Anexo 2 exames de rotina
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Exames de rotina para o paciente com diabetes tipo 2Indicações e Frequência
Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde”
Ministério da Saúde
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Objetivos1. Apresentar as indicações e a frequência dos
exames ou ações de rotina realizadas em pacientes com diabetes tipo 2, que podem ser divididos em 3 grupos:
2. Rastreio de problemas associados ao aumento do risco cardiovascular (tabagismo, obesidade, sedentarismo, dislipidemia, hipertensão arterial);
3. Exames de rastreio das lesões de órgãos-alvo (desfechos macro e microvasculares);
4. Exames para o controle dos níveis glicêmicos.
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Avaliação do Risco Cardiovascular As complicações macrovasculares relacionados ao
diabetes tipo 2 são potencializadas na presença de outros fatores de risco. Por isso é importante avaliar se esses outros fatores estão presentes e discutir com o paciente como lidar com eles.
Tabagismo, obesidade, sedentarismo, hipertensão arterial, dislipidemia são fatores associados;
Algumas calculadoras de risco podem auxiliar nessa tarefa:
http://qrisk.org/http://hp2010.nhlbihin.net/atpiii/calculator.asp
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Rastreio da obesidade O rastreio da obesidade está indicado
não apenas em pacientes com diabetes, mas em toda a população adulta (USPSTF, 2012);
Os pacientes com diabetes tipo 2 podem se beneficiar da perda de peso. (Ministério da Saúde, 2013).
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Tabagismo O tabagismo, assim como a obesidade,
também deve ser abordado na população em geral (USPSTF, 2012);
As complicações micro e macrovasculares estão associadas ao tabagismo (Ministério da Saúde, 2013).
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Pressão Arterial A HAS, associada ao DM, aumenta muito o risco
cardiovascular, por isso deve ser rastreada regularmente;
Medir a P.A. anualmente nos pacientes com DM; Rever controle da PA em HAS prévios com novo
diagnóstico de DM; Mensal se > 150/90, bimestral se > 140/80, bimestral
se > 130/80 com lesão de órgão-alvo; Primeira linha de anti-hipertensivo deve ser inibidor
da enzima conversora da angiotensina (iECA), melhor se dose única diária;
NICE (2008)
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Recomenda-se a fundoscopia com foto e dilatação pupilar a cada 1 a 3 anos e análise por profissional experiente;
Pode ser realizada por médico de atenção primária, mas nesse caso mais frequentemente, ou seja em intervalos menores do que a cada 3 anos, afim de aumentar a quantidade de exames realizados pelo médico, a sua prática e, conseqüentemente, a confiabilidade do teste;
Inicia-se no momento do diagnóstico do DM2; Rastrear retinopatia diabética proliferativa e não-
proliferativa;
Lesões de órgão-alvo microvasculares: retinopatia diabética
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Sedentarismo Deve ser rastreada na população em geral; Nos pacientes com DM2 é importante abordar o
assunto nas consultas; A atividade física regular, especialmente aeróbica
(caminhada, corrida, bicicleta, natação) melhoram não apenas o controle da glicemia mas os desfechos macrovasculares;
Programas estruturados de atividade física (do centro de saúde ou de outras instituições, governamentais ou não) podem ser muito úteis.
(Ministério da Saúde, 2013).VEJA MAIS SOBRE SEDENTARISMO NO
CASO JOANA!
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Dislipidemia Deve ser rastreada apenas nos
homens acima de 35 anos, a cada 5 anos. (USPSTF, 2012);
Nos pacientes com DM, recomenda-se medir anualmente (Ministério da Saúde, 2013).
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Lesões de órgão-alvo microvasculares e neuropatia periférica
Neuropatia periférica – exame dos pés deve ser feito anualmente.
O achado mais importante é a alteração da sensibilidade. Sensibilidade vibratória com diapasão de 128 ciclos em
proeminência óssea do hálux e maléolos. Percepção com monofilamento de 10g (dedos e dorso do
pé).
(Ministério da Saúde, 2013).
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A nefropatia diabética é classificada em fases: Normoalbuminúria (<17mg/L na urina isolada ou <30mg/L
na urina de 24h) microalbuminúria ou nefropatia incipiente (entre 17 e
173mg/L na urina isolada ou entre 30 e 299 mg/L na urina de 24h)
Macroalbuminúria, nefropatia clínica ou estabelecida ou proteinúria clínica (> 173mg/L na urina isolada ou maior do que 299 mg/L na urina de 24h)O exame ideal para avaliação é o índice albumina-creatinina na primeira urina da manhã. Mas pode ser usada também a concentração de albumina (microalbuminúria). Se o exame der alterado deve ser confirmado por mais duas amostras em 3-6 meses.
Lesões de órgão-alvo microvasculares: nefropatia diabética
(Ministério da Saúde, 2013).
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Controle da glicemia O exame ideal para o controle do DM 2
em pacientes que não usam insulina é a hemoglobina glicosilada;
Deve ser realizada semestralmente nos pacientes com bom controle (hb glic < 8%);
E mais frequentemente, de 3 em 3 meses naqueles com controle ruim;
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Controle da glicemia Nos pacientes com DM 2 em uso de
insulina é necessário o seguimento com o teste glicêmico (glicofita) diário (pelo menos 3 vezes ao dia).
(Ministério da Saúde, 2013).
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REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA DESTA APRESENTAÇÃO
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus (2. ed.) Brasília, 2013 [no prelo].
The National Collaborating Centre for Chronic Conditions. Type 2 Diabetes – National clinical guideline for management in primary and secondary care (update). Royal Colleg of Physicians, Londres, 2008.
USPSTF - US Preventive Service Task Force. Screening for and management of obesity in adults. 2012. Disponível em: http://www.uspreventiveservicestaskforce.org/uspstf/uspsobes.htm
USPSTF - US Preventive Service Task Force. Counseling and Interventions to Prevent Tobacco Use and Tobacco-Caused Disease in Adults and Pregnant Women. 2007. Disponível em: http://www.uspreventiveservicestaskforce.org/uspstf/uspstbac2.htm