Anexo_2.2.2.1_1_PDDT_Rel_Executivo

download Anexo_2.2.2.1_1_PDDT_Rel_Executivo

of 170

description

ANEXO EXECUTIVO PORTO SÃO SEBASTIÃO.

Transcript of Anexo_2.2.2.1_1_PDDT_Rel_Executivo

  • PDDT Vivo 2000/2020

    SECRETARIA DOS TRANSPORTES

    PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES

    PDDT Vivo 2000/2020

    RELATRIO EXECUTIVO

  • PDDT Vivo 2000/2020

    SECRETARIA DOS TRANSPORTES

    Mario Covas Governador

    Geraldo Alckmin Vice-Governador

    Michael Paul Zeitlin Secretrio dos Transportes

    Luiz Carlos Frayze David Secretrio-Adjunto

    Sergio Luiz Gon alves Pereira Diretor-Presidente

    Dersa Desenvolvimento Rodovirio S.A.

    Pedro Blassioli Superintendente

    Departamento de Estradas de Rodagem

    Dario Rais Lopes Superintendente

    Departamento Aerovirio de So Paulo

    Oswaldo F. Rossetto Filho Diretor

    Departamento Hidrovirio

    Jos Vitor Soalheiro Couto Coordenador Geral

    Comisso de Concesses

  • PDDT Vivo 2000/2020 INTRODUO

    O PRESENTE RELATRIO APRESENTA AS CONCLUSES E RECOMENDAES DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES PDDT, ELABORADO NO MBITO DA SECRETARIA DOS TRANSPORTES. CONTM TAMBM UMA DESCRIO SUCINTA DAS PRINCIPAIS ETAPAS DO PROCESSO DE ELABORAO DO REFERIDO PLANO.

    Em sntese, o PDDT, embora reconhecendo que a funo transporte responde a uma demanda derivada demanda de outras atividades primrias como produo, trabalho, estudo, lazer, etc., constata a necessidade de polticas pblicas setoriais transformadoras, capazes de resolver uma patologia histrica de alocao inqua dos custos sociais totais de transportes, desbalanceamento da matriz modal de transportes e falta de integrao.

    Em outras palavras, trata-se de atender s demandas atuais e futuras, entre 2000 e 2020, com estratgias que mudem paradigmas para constituir um sistema de transportes moderno e eficiente em So Paulo. Esses qualificativos, sob forma de objetivos da poltica de transportes, e o peso de cada um no processo de tomada de decises esto caracterizados com preciso no presente trabalho.

    A implementao das propostas do PDDT, aprimoradas aps a exposio do contedo deste relatrio crtica e s sugestes de rgos pblicos e entidades privadas interessadas, ressaltar a misso articuladora da ST, para conjugar as foras do mercado de transportes ao objetivo governamental de distribuir com eqidade os benefcios do desenvolvimento, em favor de toda a populao paulista.

    amacollao3

  • PDDT Vivo 2000/2020

    HISTRICO 5 CONCEITO DO PLANO 12 CENRIOS E DEMANDAS 18 ESTRATGIAS 36

    Formulao 37 Testes e seleo da alternativa preferida 96

    O PLANO ESTRATGICO SNTESE EXECUTIVA 103

    Componentes e Investimentos 106 Implementao 142 Benefcios 155

    amacollao4

    amacollao4

  • PDDT Vivo 2000/2020

    HISTRICO

    amacollao5

  • PDDT Vivo 2000/2020 PLANEJAMENTO NA SECRETARIA DOS TRANSPORTES

    Planejento Estratgico da ST

    Consolidao da Poltica de Transportes do Estado eDesenvolvimento das Aes Para a sua Implementao

    Qualidad

    e

    Acessibilidade

    Efic

    inc

    iaEc

    onm

    ica Segura

    na

    Cortes

    iaAtualid

    adeRegularidade

    Competitividade

    Alcance RegionalReduo de Preos

    Escoamento da Produo

    Integrao

    D

    esenvolvimento Su stentado

    Eqidade

    Social Gerao de Empregos PreservaoAmbiental

    Patrimnio Protegido

    Factib

    ilidade

    Viabilid

    adePol

    tico

    Instituc

    ional

    Desempen

    ho Financ

    eiro

    Objetivos da Poltica de Transportes

    Missoda ST

    Cenrios

    ObjetivosEstratgicos

    Metas

    Direcio-nadores

    Planejamento contnuo deTransportes (Pddt Vivo)

    Regulamentao e Fiscalizaodos Servios Concedidos

    Participao e Transparnciapara a Sociedade

    Prioridade Para a Malha Capilar

    Justia Alocativa

    Governo estadual participa da gestoda Infraestrutura Federal no Estado

    Competitividade Econmicado Estado

    Planejamento de Transportes do Estado de So Paulo

    PLANO TTICOE ESTRATGICO

    SeminriosInternos da ST

    Investimentos jProgramados

    Plataforma de Governo2.o Semestre - 1998

    PDDT

    eEn

    erg

    tica

    Facili

    dade

    de

    Finan

    ciame

    nto

    amacollao6

  • PDDT Vivo 2000/2020 DIRETRIZES

    O PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES INTEGRA AS ESTRATGIAS DA SECRETARIA DOS TRANSPORTES.

    A gesto do sistema estadual de transportes, de responsabilidade da Secretaria dos Transportes, baseia-se nas estratgias corporativas estabelecidas no incio de 1998 e na plataforma de governo apresentada populao no segundo semestre desse ano.

    Tais diretrizes orientam as aes da Secretaria ao definir os contornos futuros da organizao, capacitando-a a explicitar seus objetivos, desenvolver estratgias para atend-los e avaliar os resultados. Sumariamente envolvem: Diagnstico das questes mais importantes frente da organizao; Estabelecimento da viso e da misso; Articulao dos seus objetivos bsicos; Desenvolvimento de uma estratgia para realizar a viso e; Elaborao de um calendrio de execuo (metas) e mensurao dos resultados.

    O planejamento de transportes faz parte desse contexto, a ele se integrando harmoniosamente, como resposta s diretrizes que determinavam a implementao de: Uma sistemtica de planejamento contnuo (PDDT Vivo) e; Um processo com visibilidade e credibilidade.

    O planejamento foi conduzido em duas fases principais, a saber: Identificao de gargalos; Elaborao do Plano Estratgico.

    amacollao7

  • PDDT Vivo 2000/2020 IDENTIFICAO DE GARGALOS

    FORAM INICIALMENTE IDENTIFICADOS OS GARGALOS LOGSTICOS MAIS CRTICOS, DE FORMA A PERMITIR INCIO IMEDIATO DAS AES PARA REMOV-LOS.

    A primeira providncia constituiu-se da criao do Grupo de Planejamento dos Transportes GPT, embrio da Diretoria de Planejamento que viria a ser posteriormente instituda. O GPT desenvolveu uma srie de trabalhos que culminaram com a realizao de um amplo Seminrio com agentes do setor.

    O objetivo do seminrio foi efetuar uma prospeco dos principais pontos crticos ou gargalos do sistema de transportes, de forma que j naquele momento fossem caracterizadas as aes prioritrias, enquanto o Plano de Transportes fosse sendo desenvolvido.

    Cerca de 70 gargalos foram identificados e classificados segundo a sua natureza - fsica, operacional e institucional - tendo sido ainda estabelecidas as prioridades de ao para super-los.

    TAIS AES FORAM INICIADAS LOGO EM SEGUIDA, RESSALTANDO-SE AQUELAS DESTINADAS A MELHORAR A FLUIDEZ DOS COMBOIOS FERROVIRIOS E CAMINHES NA REA DO PORTO DE SANTOS, A IMPLANTAO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E A REESTRUTURAO DA SECRETARIA DOS TRANSPORTES.

    amacollao8

  • PDDT Vivo 2000/2020 O CICLO DE PLANEJAMENTO

    Objetivos dPoltica de Transporte

    de

    Estrutura de

    Avaliao

    Objetivos da Poltica de Transportes

    Formulao Ode Estratgias

    Plano Estratgico

    Execuo das Aes

    Novo Sistema de Transporte

    Monitoramento

    Estrutura de

    Avaliao

    Plano Ttico

    Determinao das Demandas

    PLANEJAMENTO / IMPLANTAO / MONITORAMENTO / REVISO DO PLANEJAMENTO SO AS GRANDES ETAPAS DO PROCESSO PERMANENTE DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES. O PRESENTE RELATRIO COBRE AS ETAPAS DE DEFINIO DAS POLTICAS DE TRANSPORTES, DETERMINAO DAS DEMANDAS, FORMULAO E TESTE DE ESTRATGIAS E SELEO DA ESTRATGIA PREFERIDA, QUE O PLANO ESTRATGICO.

    amacollao9

  • PDDT Vivo 2000/2020 ELABORAO DO PLANO DE TRANSPORTES

    COM A CRIAO DA DIRETORIA DE PLANEJAMENTO INICIA-SE O ESTUDO DO PLANO DE TRANSPORTES.

    O planejamento comeou pela definio dos objetivos da poltica de transportes coerentes com os objetivos e estratgias corporativas e produziu um plano de ao de alcance estratgico, com horizonte de 20 anos. A agenda de medidas a serem empreendidas nos primeiros 5 anos constitui o plano ttico.

    As principais etapas de formulao desses planos foram as seguintes:

    Definio dos objetivos da poltica de transportes e da estrutura de avaliao de estratgias; Estabelecimento de cenrios e determinao das demandas; Implantao de modelo analtico computadorizado de transportes; Formulao e teste (avaliao) de propostas (estratgias); Seleo da estratgia preferida = plano estratgico de transportes.

    Todas essas etapas foram completadas, passando-se agora fase de aprovao e discusso do

    plano com os agentes do setor.

    amacollao10

  • PDDT Vivo 2000/2020 A PRXIMA ETAPA

    O PROGRAMA PARA OS ANOS DE 2000/2001 CONTEMPLA A DISCUSSO DO PLANO COM OS VRIOS SEGMENTOS DA SOCIEDADE.

    O presente Relatrio Executivo sintetiza a 1. verso do Plano Estratgico. Pretende-se expor o plano dentro da esfera governamental, discuti-lo com concessionrias e outros

    agentes setoriais e apresent-lo em seminrios a serem realizados em regies selecionadas do Estado.

    Alguns projetos estratgicos ou de interesse regional esto sendo detalhados, destacando-se entre eles: A oferta necessria de infra-estrutura para atender demanda prevista nas ligaes Planalto -

    Baixada Santista nos prximos 20 anos; O detalhamento do Plano Ttico para o segmento rodovirio que envolve as aes de curto e

    mdio prazo para este segmento (at 2005); A definio tcnica das prioridades para a seleo de estradas vicinais a serem implantadas; O desenvolvimento de um Sistema de Informaes de suporte ao programa de segurana

    rodoviria; O desenvolvimento de um Sistema de Informaes onde apresentada de forma detalhada toda a

    infra-estrutura do sistema de transporte do Estado de So Paulo. Este sistema ser disponibilizado para consulta ao meio tcnico e sociedade em geral.

    amacollao11

  • PDDT Vivo 2000/2020

    CONCEITO DO PLANO

    amacollao12

  • PDDT Vivo 2000/2020 DINMICA DO PLANEJAMENTO

    O PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES UM PROCESSO PERMANENTE E ABERTO AOS INTERESSADOS.

    O Planejamento de Transportes passa a ser conduzido como um processo em carter permanente,

    da a sua designao: PDDT Vivo. A implementao das aes monitorada e os resultados so avaliados, originando-se dessa forma novas propostas de interveno no sistema de transportes, seja em sua infra-estrutura, seja em matria operacional ou institucional.

    A primeira verso do PDDT 2000-2020, consubstanciada neste volume, foi elaborada com apoio em

    estudos tcnicos e em seminrios setoriais realizados nos anos de 1998 e 1999. Ela ser colocada disposio dos vrios rgos da ST e de outras secretarias, dos agentes do setor e de entidades regionais, para colher crticas e sugestes.

    Novas verses do PDDT 2000/2020 incorporaro essas contribuies, as quais focalizaro tanto a

    perspectiva setorial oriunda de tomadores de deciso e tcnicos do Estado e dos segmentos da comunidade (transportadores, embarcadores de cargas e entidades representativas da sociedade relacionadas com a questo dos transportes) como o impacto dos transportes nas questes regionais.

    amacollao13

  • PDDT Vivo 2000/2020 O PLANO COMO INSTRUMENTO DA POLTICA SETORIAL

    O PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES FUNDAMENTA-SE EM ESTRATGIA DE ARTICULAO ORGNICA DOS TRANSPORTES NO ESPAO ECONMICO, DE MODO A ATENDER COM EFICINCIA S DEMANDAS DOMSTICA E INTERNACIONAL.

    Em um cenrio de descentralizao e de maior participao do setor privado na operao e nos

    investimentos, o plano de transportes sintetiza a atuao do Estado como formulador de polticas e como regulador, e deve demonstrar a sua capacidade para articular esses objetivos com as expectativas dos vrios agentes interessados.

    O novo modelo de relacionamento entre os setores pblico e privado melhora o foco no usurio do

    servio, habilita as organizaes estatais para servirem a populao e enseja o aproveitamento da oportunidade empresarial pelo mercado.

    O PLANO DE TRANSPORTES NO UM PLANO-LIVRO. PRETENDE-SE QUE SEJA UM ROTEIRO FLEXVEL E DINMICO PARA INSTRUMENTALIZAR A ATUAO DA SECRETARIA DOS TRANSPORTES, HABILITANDO-A A IDENTIFICAR AS AES PRIORITRIAS E A ARTICULAR A SUA IMPLEMENTAO COM OS DIVERSOS SEGMENTOS GOVERNAMENTAIS E PRIVADOS DO SETOR.

    amacollao14

  • PDDT Vivo 2000/2020 OS OBJETIVOS

    O PLANO DE TRANSPORTES UMA DECISO SOBRE ALOCAO DE RECURSOS E DIRETRIZES DE GESTO, BASEADA EM CRITRIOS QUE PROCURAM INTERPRETAR AS ASPIRAES DA COMUNIDADE.

    Transporte uma atividade meio. O transporte de bens ou pessoas responde a uma demanda derivada, que surge para atender a outras necessidades de indivduos, coletividades ou organizaes. Para desempenhar com propriedade as suas funes, o transporte deve ser planejado de forma a satisfazer a objetivos coerentes com essas demandas sociais.

    Em considerao a esse pressuposto foram identificados, a partir das estratgias da Secretaria dos

    Transportes, da plataforma de governo (1998) e dos subsdios colhidos em seminrio com agentes do setor, os Objetivos da Poltica de Transportes.

    Os grandes objetivos so:

    ALCANAR UM SERVIO DE QUALIDADE, PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO, COLABORAR PARA A COMPETITIVIDADE REGIONAL E ASSEGURAR A FACTIBILIDADE DE IMPLANTAO DAS AES PROPOSTAS NO PLANO.

    O detalhamento desses objetivos apresentado no Captulo seguinte deste relatrio.

    amacollao15

  • PDDT Vivo 2000/2020 A FORMULAO DO PLANO

    O PLANO ESTRATGICO UM CONJUNTO DE AES INSTITUCIONAIS E OPERACIONAIS, SOMADA A UM PORTFLIO DE INVESTIMENTOS NA INFRA-ESTRUTURA FSICA DE TRANSPORTES. ESSAS INICIATIVAS DEVEM CRIAR UM SISTEMA DE TRANSPORTES CAPAZ DE ATENDER S DEMANDAS FUTURAS DE TRANSPORTES COM O MELHOR DESEMPENHO POSSVEL,EM FACE DOS OBJETIVOS ESTABELECIDOS.

    A elaborao do plano estratgico obedeceu aos passos abaixo discriminados: Definidos os objetivos, foram estudados os cenrios de desenvolvimento do Estado de So Paulo

    e, a partir da, determinadas as demandas futuras de transporte; A seguir, foram formuladas estratgias alternativas capazes de atender s referidas demandas.

    Essas estratgias eram constitudas por propostas de interveno na infra-estrutura fsica de transportes, por medidas de gesto ou por polticas de preos. Tais estratgias, inicialmente isoladas e depois em conjuntos integrados, foram ento testadas com o auxlio de uma estrutura de avaliao formada por um conjunto de indicadores que representavam os objetivos;

    A estratgia preferida foi aquela com melhor desempenho,em face da estrutura de avaliao, ou seja, foi a que produziu os melhores resultados, em relao aos objetivos visados. Ela dever, assim, poder conduzir o sistema de transporte do Estado na direo desejada nos prximos 20 anos. A estratgia preferida constitui o Plano Estratgico.

    Na prxima pgina apresenta-se um resumo do Plano Estratgico. No Captulo seguinte deste relatrio encontram-se informaes sobre as etapas acima e mais detalhes sobre o contedo do Plano.

    amacollao16

  • PDDT Vivo 2000/2020 O CONTEDO DO PLANO

    O PLANO ESTRATGICO FORMADO POR UM CONJUNTO INTEGRADO DE AES E INVESTIMENTOS, ORIENTADOS PARA CONSTITUIR UM ARCABOUO DE TRANSPORTE INTERMODAL NO ESTADO DE SO PAULO.

    INVESTIMENTOS PREVISTOS NA INFRA-ESTRUTURA

    MODO R$ MILHES POLTICAS DE PREO POLTICAS DE GESTO

    Rodovirio Ferrovirio CLIs* Hidrovirio Dutovirio Aerovirio Porturio

    22.753 4.970

    600 92

    810 2.322 3.075

    TOTAL 34.622

    Os preos cobrados pelos servios de infrae-strutura e operao de transporte devem ser igualados aos custos de oportunidade de produzi-los.

    A implementao do Plano deve ser suportada por aes nos campos jurdico, administrativo e operacional capazes de promover o reforo institucional da rea de transportes e o aprimoramento da gesto pblica setorial.

    * CLI Centro Logstico Integrado

    amacollao17

  • PDDT Vivo 2000/2020

    CENRIOS E DEMANDAS

    amacollao18

  • PDDT Vivo 2000/2020 A DEMANDA ATUAL DE TRANSPORTE MOVIMENTAO GLOBAL DE CARGAS

    A DEMANDA DE TRANSPORTE NO ESTADO DE SO PAULO REFLETE O PERFIL DA ATIVIDADE ECONMICA DA REGIO: FORTEMENTE CONCENTRADA EM PRODUTOS CLASSIFICADOS COMO CARGA GERAL, COM CERCA DE 80% DA MOVIMENTAO TOTAL EM TONELADAS.

    A movimentao global de cargas no Estado estimada em aproximadamente 700 milhes de toneladas/ano.

    Entre os produtos considerados como carga geral h uma predominncia de produtos e insumos do setor industrial, mas tambm produtos alimentcios in natura , como os hortifrutigranjeiros, via de regra produzidos nas proximidades das grandes cidades, alm dos laticnios e produtos refrigerados de origem animal.

    A movimentao de derivados de petrleo e lcool, produtos aqui classificados como energticos, representa cerca de 10% da demanda total e inclui a movimentao por todos os modos, quais sejam, rodovia, ferrovia e dutovia.

    DEMANDA ATUAL - 2000

    PRODUTOS VOLUME (106 t) % Carga Geral 530 82,3 Minerais 35 5,4 Agrcolas 32 5,0 Energticos 28 4,3 Agroindustriais 19 3,0

    TOTAL 644 100,0 FONTE: Matriz O/D gerada a parttir de contagens de fluxos DER ( srie histrica atualizada e contagens de praas de pedgio 2000), Pesquisa O/D Dersa(1998),,DER (!992) e Pesquisa de Produtos Relevantes feita pela equipe PDDT em 1998. Detalhes no Relatrio de Trabalho

    amacollao19

  • PDDT Vivo 2000/2020 A DEMANDA ATUAL DE TRANSPORTE COMPOSIO DA CARGA

    OS GRANDES AGREGADOS DO MERCADO DE CARGA.

    GRUPO DE PRODUTOS PRODUTO FATORES-CHAVE DETERMINANTES

    DEMANDA (106 t/ano)

    GROS E PELLETS Soja Farelo de Soja, Pellets Ctricos

    Soja: Expanso da fronteira agrcola MT/RO:Ferronortemaior volume Santos; Trigo: Importao via Santos.Tendncia de importao da farinha de trigo; Ctricos: Potencial ferrovirio no desenvolvido para pellets e suco; Arroz: Importao sul e tendncia de aumento da importao do MT para SP; Milho: Importao PR e GO para SP;

    42

    MINERAIS/METLICOS Matrias Primas Produtos Acabados Crescimento natural Aumento da demanda interna do Estado Suprimento de outros Estados para SP

    30

    ENERGTICOS leo Diesel,Gasolina lcool leo Combustvel

    Reduo do modo rodovirio, expanso dutovia ,maior competio ferrovia Incerteza quanto poltica setorial Crescimento natural

    28

    CONTINER Continer Aumento acentuado devido utilizao interna (cabotagem) e comrcio exterior 16 FERTILIZANTES E CORRETIVOS

    Matrias primas Fertilizantes

    Crescimento acentuado devido ao aumento da produo. Potencial ferrovirio Aumento da produo paulista para atendimento do Centro-Oeste (MT) 14

    CIMENTO, CALCRIO Matrias Primas Cimento Crescimento natural Aumento da Importao de outros Estados, sobretudo de MG, RJ e PR. 12

    ACAR Aumento da participao ferroviria e concentrao no Porto de Santos 9

    OUTROS Produtos Qumicos Papel, Celulose(Mad.) Potencial de aumento de transporte pela cabotagem e pela ferrovia Crescimento Natural 19

    CARGA GERAL RODOVIRIA

    Grande concentrao na regio da Macrometrple (quadriltero formado por Sorocaba, Campinas, Santos e So Jos dos Campos) 474

    amacollao20

  • PDDT Vivo 2000/2020 A DEMANDA ATUAL DE TRANSPORTE COMRCIO EXTERIOR

    O COMRCIO INTERNACIONAL UM IMPORTANTE COMPONENTE DA DINMICA ECONMICA DO ESTADO DE SO PAULO, ATINGINDO UM MONTANTE DA ORDEM DE US$ 41 BILHES/ANO, O QUE CORRESPONDE A 42% DO COMRCIO EXTERIOR BRASILEIRO.

    Sua base econmica do Estado de So Paulo contribui, anualmente, com cerca de US$ 200 bilhes para o PIB, gera cerca de 7,7 milhes de postos de empregos, dos quais 2,4 so na manufatura.

    Com uma renda per capita atual de US$ 5.700, superior brasileira ( US$ 3.400 ) a da frica do Sul (US$ 3.250), Chile (US$ 4.820), Malsia (US$ 4.530), Mxico (US$3.700) e Polnia (US$3.590).

    Arrecadam-se cerca de US$ 15 bilhes de impostos estaduais e cerca de US$ 38 bilhes de impostos e taxas federais, o que corresponde a 45% da arrecadao da Unio.

    Refletindo o perfil do setor produtivo do Estado, o valor das exportaes paulistas representa, em mdia, cerca de US$1.000 / tonelada, comparativamente aos US$ 220 / t da mdia nacional, se includo minrio de ferro, ou US$ 640 / t se excludo este item.

    Enquanto os fluxos de comrcio para outros Estados e outros pases so importantes, eles so secundrios se comparados movimentao intra-estadual de bens. Em 1999 cerca de 75% de toda a movimentao de bens com origem no Estado de So Paulo ocorreu para destinos dentro do Estado.

    amacollao21

  • PDDT Vivo 2000/2020 A DEMANDA ATUAL DE TRANSPORTE INTERCMBIO REGIONAL

    A DEMANDA DE TRANSPORTE DERIVADA DO COMRCIO DE SO PAULO COM OS DEMAIS ESTADOS BRASILEIROS CARACTERIZA-SE PELO PREDOMNIO DA EXPORTAO COMPARATIVAMENTE IMPORTAO, APESAR DE IMPORTAR GRANDES VOLUMES DE INSUMOS INDUSTRIAIS.

    Em termos inter-regionais So Paulo importa produtos de menor valor agregado e exporta produtos do setor industrial: Produz 7 e consome 12 milhes de toneladas de cimento, Produz 4 e consome 10 milhes de toneladas de produtos siderrgicos, Importa todo o volume de que precisa de rocha fosftica para a indstria de fertilizantes, de carvo

    mineral para a indstria de cimento e de minrio de ferro para a sua nica siderrgica de grande porte.

    A produo paulista de gros (soja, milho, trigo e arroz) est estabilizada e aparentemente sem perspectiva de crescimento. O suprimento de soja para suas indstrias, cerca de 1,4 milhes de toneladas, feito pela produo do Centro-Oeste.

    A ENTRADA EM OPERAO DA FERRONORTE DEVE INTRODUZIR ALTERAES SIGNIFICATIVAS NOS FLUXOS ENTRE A REGIO CENTRO-OESTE E SO PAULO. FLUXOS DE SOJA E FARELO, ANTES ESCOADOS PELO PORTO DE PARANAGU, DEVEM SE TRANSFERIR PARA O PORTO DE SANTOS. CONTRARIAMENTE, O SUPRIMENTO DE FERTILIZANTES DO MATO GROSSO, ANTES FEITO PELO PARAN, DEVE SE TRANSFERIR PARA SO PAULO, SENDO TRANSPORTADOS PARA O MATO GROSSO COMO CARGA DE RETORNO.

    amacollao22

  • 50%

    12%

    26%

    6%TrfegoPassagem

    OutrosEstados

    Estado

    Macrometrpole

    1%Comrcio ExteriorOutros Estados

    2%Comrcio ExteriorEstado

    3%Comrcio ExteriorMacrometrpole

    PDDT Vivo 2000/2020 A DEMANDA ATUAL DE TRANSPORTE POLARIZAO NA MACROMETRPOLE

    amacollao23

  • PDDT Vivo 2000/2020 A DEMANDA ATUAL DE TRANSPORTE POLARIZAO NA MACROMETRPOLE

    EMBORA OS FLUXOS DE COMRCIO INTER-REGIONAL E INTERNACIONAL DE SO PAULO SEJAM IMPORTANTES, O MAIOR VOLUME DE TRFEGO OCORRE INTERNAMENTE AO ESTADO DE SO PAULO.

    12% representam os fluxos de comrcio inter-regional de So Paulo com os demais Estados. 76% constituem o volume de cargas com origem e destino dentro do Estado:

    desse volume, 2/3 tem origem e/ou destino na Macrometrpole, 1/3 tem origem e destino no interior do Estado.

    6% constituem cargas de passagem pelo Estado. Os 6% restantes constituem o comrcio exterior.

    OU SEJA, A MOVIMENTAO BASTANTE CONCENTRADA NA REGIO CONHECIDA COMO MACROMETRPOLE, CONSTITUDA PELA REGIO METROPOLITANA DE SO PAULO E PELO ESPAO GEOECONMICO QUE A ENVOLVE, DELIMITADO PELO QUADRILTERO SOROCABA, CAMPINAS, SO JOS DOS CAMPOS E SANTOS.

    amacollao24

  • PDDT Vivo 2000/2020 TENDNCIAS CENRIOS TAXAS DE CRESCIMENTO

    PARA ESTUDAR AS DEMANDAS FUTURAS, PARTINDO DOS FLUXOS ATUAIS, NECESSRIO CARACTERIZAR OS CENRIOS ECONMICOS QUE SERVIRO DE BASE PARA AS PROJEES. TAIS CENRIOS FORAM CONSTRUDOS COM BASE EM TAXAS DE CRESCIMENTO QUE ENCONTRAM REFERNCIAIS NO DESEMPENHO HISTRICO DA ECONOMIA BRASILEIRA.

    TAXAS MDIAS ANUAIS DE CRESCIMENTO DO PIB (1997-2020) CENRIOS

    TAXAS PESSIMISTA PROVVEL OTIMISTA

    Brasil 2,4 % 3,6 % 5,3 % So Paulo 2,2 % 3,4 % 5,1 %

    HISTRICA BRASIL 2,4 % entre 80/98 3,4 % entre 94/98 5,3 % entre 51/98

    A taxa de 2,4%, adotada para o cenrio pessimista, corresponde taxa mdia entre os anos de 1990 e 1998, considerada de baixo crescimento.

    O cenrio provvel corresponde ao desempenho aproximado do perodo de 1994 a 1998. O cenrio otimista considera uma taxa mdia de crescimento semelhante mdia do perodo 1951 a

    1998, isto , 5,3% ao ano.

    amacollao25

  • PDDT Vivo 2000/2020 TENDNCIAS CENRIOS

    EVOLUO DO PIB DO ESTADOUS$ bilhes (PIB a c.f.)

    -

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    1980 1990 2000 2010 2020

    AGROPECURIO INDUSTRIA SERVIOSFONTE: PDDT

    PARTICIPAO RELATIVA DOS SETORES DA ECONOMIA NA FORMAO DO PIB DO ESTADO

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    1980 1990 2000 2010 2020

    AGROPECURIO INDUSTRIA SERVIOSFONTE: PDDT

    amacollao26

  • PDDT Vivo 2000/2020 TENDNCIAS CENRIOS ANLISE INTER-REGIONAL

    AS PROJEES REGIONAIS DE CRESCIMENTO INDICAM QUE EST OCORRENDO UMA DESCONCENTRAO INDUSTRIAL: ALGUNS SEGMENTOS ESPECFICOS DO SETOR INDUSTRIAL TM SE DESLOCADO DA REGIO CENTRO-SUL PARA O NORDESTE E CENTRO-OESTE NO NVEL INTER-REGIONAL E, NO NVEL REGIONAL (ESTADO DE SO PAULO), DA RMSP PARA AS REGIES PRXIMAS.

    Pelas projees, as atividades industriais mais modernas, de maior potencial de expanso, esto se irradiando das Regies Metropolitanas para cidades mdias de seu entorno. Este fenmeno denominou-se desconcentrao concentrada.

    No nvel inter-regional o Estado do Paran, que apresentou no perodo 1990/95 um crescimento do PIB industrial superior ao do Estado de So Paulo, detm a maior parcela do percentual de crescimento, neste perodo, das atividades industriais do pas. Estes dois Estados explicaram 90% do crescimento do PIB industrial nacional neste perodo.

    O setor agropecurio do Estado de So Paulo, em todas as Regies Administrativas (RAs), vem perdendo participao relativa na formao do valor adicionado fiscal, sinalizando taxas de crescimento inferiores ao do agregado.

    H ainda uma forte concentrao das atividades econmicas na RMSP, com 51% do total, no obstante venha perdendo posio relativa. Em 1980 a participao dessa regio no total do Estado chegou a 60%.

    Por outro lado, o avano das RAs de Campinas, j com 18% do total, So Jos dos Campos, 7% e Sorocaba, 5% acompanham a importncia cada vez maior do setor industrial dessas regies.

    amacollao27

  • PDDT Vivo 2000/2020 TENDNCIAS CENRIOS

    TAXAS PROJETADAS DE CRESCIMENTO - 2000 - 2020COMPORTAMENTO EM RELAO MDIA DO ESTADO

    -20%

    -15%

    -10%

    -5%

    0%

    5%

    10%

    15%

    20%

    A

    r

    a

    a

    t

    u

    b

    a

    M

    a

    r

    l

    i

    a

    R

    i

    b

    e

    i

    r

    o

    P

    r

    e

    t

    o

    R

    M

    S

    P

    S

    .

    J

    .

    d

    o

    R

    i

    o

    P

    r

    e

    t

    o

    R

    e

    g

    i

    s

    t

    r

    o

    B

    a

    u

    r

    u

    S

    a

    n

    t

    o

    s

    P

    r

    e

    s

    .

    P

    r

    u

    d

    e

    n

    t

    e

    B

    a

    r

    r

    e

    t

    o

    s

    C

    e

    n

    t

    r

    a

    l

    C

    a

    m

    p

    i

    n

    a

    s

    F

    r

    a

    n

    c

    a

    S

    .

    J

    o

    s

    d

    o

    s

    C

    a

    m

    p

    o

    s

    S

    o

    r

    o

    c

    a

    b

    a

    FONTE: PDDT

    amacollao28

  • PDDT Vivo 2000/2020 TENDNCIAS CENRIOS AS TRANSFORMAES NA ESTRUTURA PRODUTIVA

    O PROCESSO SUBJACENTE AO CRESCIMENTO INDUSTRIAL COSTUMA SER ROTULADO COMO DE DESCONCENTRAO CONCENTRADA. AS TRS REGIES DO ESTADO DE SO PAULO ANTES CITADAS, JUNTAMENTE COM A RMSP, SEDIAVAM EM 1995 87% DO PIB INDUSTRIAL DO ESTADO. SE FOREM CONSIDERADAS AS REGIES DE SANTOS E DE RIBEIRO PRETO, ESSE VALOR ASCENDE PARA 92%. O ESTADO COM O MAIOR POTENCIAL DE ATRAO DE INVESTIMENTOS, EM ESPECIAL NO CONTEXTO DA GLOBALIZAO, O DE SO PAULO, QUE DETINHA EM 1995 CERCA DE 42% DO PIB INDUSTRIAL NACIONAL.

    As inovaes mais rpidas e ciclos de produto mais curtos estimulam maior proximidade espacial entre as atividades de Pesquisa e Desenvolvimento e as atividades manufatureiras.

    A economia de mo-de-obra nos sistemas de produo flexvel faz com que os custos de salrios passem a ser um fator de menor interesse nas decises de alocao/realocao produtiva, que antes privilegiavam as reas de mo-de-obra barata.

    A mo-de-obra multiqualificada e com experincia (polivalente) tende a estar concentrada nas zonas industriais dos centros mais desenvolvidos; e

    A mais estreita vinculao de produtores e setores sub-contratados tambm estimula a reconcentrao espacial para assegurar: a continuidade da produo just-in-time (JIT/TQC) com estoques mnimos; a proximidade dos servios especializados de manuteno, dada a maior vulnerabilidade das falhas

    em equipamentos.

    amacollao29

  • PDDT Vivo 2000/2020 TENDNCIAS CENRIOS O PAPEL DO ESTADO NO DESENVOLVIMENTO

    A TENDNCIA DE DESCONCENTRAO CONCENTRADA FAVORECE O FORTALECIMENTO DA MACROMETRPOLE EM TORNO DA RMSP, TRAZENDO AMEAAS E OPORTUNIDADES.

    A adoo de polticas pblicas que: no se contraponham concentrao, mas evitem que a mesma se faa de forma descapitalizada,

    com desnveis de renda acentuados entre segmentos sociais, e estabeleam os necessrios controles para garantir qualidade de vida e apropriada gesto

    ambiental em um macro-aglomerado, matria que transcende o setor de transportes.

    O cenrio considerado admite que tais polticas equilibradas sero empreendidas, de forma a garantir a competitividade do Estado de So Paulo e a sua capacidade de continuar sediando o desenvolvimento brasileiro.

    De todo modo, as projees baseadas nos cenrios discutidos devero ser periodicamente verificadas

    nos vrios ciclos do planejamento permanente, examinando-se inclusive os efeitos das polticas agropecurias e do agro-negcio estimuladas pelo Estado, que incentivam mudanas na estrutura produtiva e melhoramentos tecnolgicos e podem levar a uma mais ampla disperso do desenvolvimento pelo territrio estadual.

    amacollao30

  • PDDT Vivo 2000/2020 TENDNCIAS CENRIOS A EVOLUO DA ECONOMIA ESTADUAL

    PREV-SE CRESCIMENTO E PROSPERIDADE. ENTRETANTO, ESSE CRESCIMENTO DEPENDE DA OFERTA DE UM ADEQUADO SERVIO DE TRANSPORTE, TANTO PARA A MOVIMENTAO EFICIENTE DE BENS E PESSOAS, COMO PARA A PRODUO DE NOVOS SERVIOS E FACILIDADES PBLICAS.

    No perodo correspondente aos prximos 20 anos (2000-2020) as projees indicam que a populao do Estado crescer 20%, elevando-se a 43 milhes de pessoas. Sua indstria, agroindstria e a infraestrutura de transportes contribuiro atravs de suas relaes comerciais com cerca de US$ 400 bilhes do Produto Nacional Bruto Anual.

    A renda per capita do Estado estar entre US$9.000 e US$13.000, contra uma mdia nacional que dever situar-se entre US$5.900 e US$8.300. A renda per capita paulista ser, aproximadamente, igual s atuais da Grcia (US$11.600), Taiwan (US$12.000) e Espanha (US$14.500), e prxima s da Nova Zelndia e Israel (US$16.000).

    O consumo de mercadorias, a produo e o volume de bens movimentados crescero mais de 70%. Enquanto o montante de mercadorias manufaturadas dever aumentar, o setor fabril dever declinar sua participao percentual na economia. Em relao a hoje, reduzir-se- a dimenso mdia dos produtos manufaturados e crescer o valor das cargas por unidade de peso. Essa tendncia dever estimular uma mudana na maneira como as mercadorias so movimentadas.

    A PARTIR DOS CENRIOS, PODEM-SE ESTIMAR AS DEMANDAS FUTURAS DE TRANSPORTES.

    amacollao31

  • PDDT Vivo 2000/2020 DEMANDA FUTURA DE TRANSPORTE A TAXA DE CRESCIMENTO

    ESTIMA-SE QUE A DEMANDA DE TRANSPORTE DE CARGA CRESA CERCA DE 3,3% AO ANO, TAXA UM POUCO INFERIOR DE AUMENTO MDIO DO PIB ESTADUAL. ESTE DESEMPENHO PODE SER EXPLICADO PELA TENDNCIA DE ESPECIALIZAO DA ECONOMIA ESTADUAL NA PRODUO DE SERVIOS E BENS DE MAIOR VALOR AGREGADO.

    A produo de soja poder apresentar pequeno aumento de produtividade mas no dever haver aumento significativo da rea cultivada. O atendimento da demanda industrial dever ser feito pela produo do Centro-Oeste. Novas indstrias esmagadoras de gros e expanso de capacidade de plantas j existentes, no devem ocorrer no Estado mas nas zonas de fronteira agrcola.

    A demanda de arroz deve ser atendida pela produo do Rio Grande do Sul como j ocorre atualmente, mas a partir de agora parte significativa do suprimento poder vir do Mato Grosso. A produo de trigo no deve apresentar, tambm, aumentos importantes. Dados os nveis de custos mdios e a qualidade da produo domstica do produto, o suprimento da demanda interna deve ser mais intensamente feito pelo mercado externo, especialmente pela produo Argentina.

    A produo estadual de milho no dever crescer de forma expressiva devendo o dficit da demanda estadual ser suprido atravs da produo paranaense e goiana. A produo da suinocultura, da avicultura e da indstria de produtos alimentcios dever expandir-se mais na Regio Centro-Oeste.

    EM SO PAULO, DEVER EXPANDIR-SE A TAXAS MAIORES DO QUE A MDIA DO ESTADO, A MOVIMENTAO DE CONTINERES, A PRODUO DE FERTILIZANTES, A DEMANDA DE PRODUTOS SIDERRGICOS E A PRODUO AGROINDUSTRIAL.

    amacollao32

  • PDDT Vivo 2000/2020 DEMANDA FUTURA DE TRANSPORTE AS PARTICIPAES

    AS PROJEES DA DEMANDA PARA O HORIZONTE DE 20 ANOS INDICAM A MANUTENO DA PARTICIPAO RELATIVA DO VOLUME DE PRODUTOS DA AGROINDSTRIA, MINERAIS E GROS, COM UM AUMENTO DA MOVIMENTAO DE CARGAS GERAL

    Uma reduo em termos relativos da movimentao de Energticos corresponde a uma reduo da oferta de lcool no Estado de So Paulo, derivada da indefinio das polticas para o setor.

    Portanto, de acordo com os cenrios e as

    projees efetuadas, o setor industrial com maior potencial de expanso no Estado tem natureza e localizao conhecidas: Segmento industrial: telecomunicaes,

    informtica ,microeletrnica e montagens. Localizao: A regio que serpenteia o

    quadriltero da Macrometrpole.

    PARTE SUBSTANCIAL DO AUMENTO DA DEMANDA DE TRANSPORTE DE CARGA GERAL EST ASSOCIADA AOS FLUXOS DE COMRCIO EXTERIOR. A MOVIMENTAO DESSA CARGA NO PORTO DE SANTOS PODE CHEGAR A TRIPLICAR NO PERODO.

    DEMANDA FUTURA - 2020

    PRODUTOS VOLUME (106 t) % Carga Geral 1.047 83,3 Minerais 67 5,3 Agrcolas 60 4,8 Energticos 45 3,6 Agroindustriais 38 3,0

    TOTAL 1.257 100,0 FONTE: PDDT

    amacollao33

  • PDDT Vivo 2000/2020 MOVIMENTAO DE CARGA: TIPO DE ACONDICIONAMENTO X MODO DE TRANSPORTE

    QUANTO AO TIPO DE ACONDICIONAMENTO QUANTO AO MODO DE TRANSPORTE

    Ferrovirio

    Granel Continer Carga Geral Rodovirio Convencional Expresso Hidrovirio Cabotagem Dutovirio Aerovirio

    GRANIS LEVES

    SLIDOS GRANIS PESADOS LQUIDOS

    UNITIZADA

    TIPOS DE

    CARGA CARGA GERAL FRACIONADA

    Granis Leves: Soja in natura, milho, trigo, arroz, pellet de soja, pellet ctrico. Granis Pesados: Minrio de ferro, mangans, calcrio, bauxita, carvo mineral. Granis Lquidos: Gasolina, desel, leo combustvel, lcool.

    amacollao34

  • PDDT Vivo 2000/2020 DEMANDA FUTURA DE TRANSPORTE PRINCIPAIS PRODUTOS

    O INCREMENTO DA CARGA GERAL A TAXAS SUPERIORES MDIA REFLETE O PERFIL DE EXPANSO DA ECONOMIA PAULISTA, COM CRESCIMENTO DAS ATIVIDADES NOS SETORES DE MAIOR CONTEDO TECNOLGICO.

    O crescimento estimado de carga associado ao setor industrial carga geral, continer, papel e celulose respondem por cerca de 78% da demanda futura de transporte.

    Este perfil de crescimento tem impacto relevante nos tipos de acondicionamento, transbordo e transporte, com reflexos no sistema logstico:

    Estimula o uso de contineres e,

    A automao nos transbordos.

    DEMANDA TOTAL - 2020

    PRODUTO (106t) Taxa Anual de Cresc. PARTICIPAO

    NO CRESCIMENTO

    Fertilizantes 27,0 4,9 % 2,7 % Metlicos 20,4 3,9 % 1,8 % Continer 32,6 3,7 % 2,8 % Papel, Madeira e Celulose 15,3 3,7 % 1,3 % Agroindustriais 18,6 3,5 % 1,5 % Calcrio Agrcola 7,0 3,4 % 0,6 % Carga Geral Rodoviria 926,4 3,4 % 73,9 % Gros e Pellets 78,9 3,2 % 6,1 % Cimento, Calcrio e Clnquer 23,5 3,2 % 1,8 % Minerais 56,8 3,2 % 4,3 % Produtos Qumicos 4,7 3,2 % 0,4 % Derivados Claros 33,2 2,9 % 2,4 % lcool 4,5 1,4 % 0,2 % leo Combustvel 6,8 1,4 % 0,3 %

    TOTAL 1.257 3,4% 100,0%

    amacollao35

  • PDDT Vivo 2000/2020

    ESTRATGIAS

    amacollao36

  • PDDT Vivo 2000/2020

    ESTRATGIAS

    Formulao

    amacollao37

  • PDDT Vivo 2000/2020 CONTEXTO E DIRETRIZES PREMISSAS

    O PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES - PDDT OBEDECE AS SEGUINTES PREMISSAS METODOLGICAS:

    As propostas do PDDT Vivo cobriro trs horizontes cronolgicos:

    nvel estratgico (at 20 anos, com cortes em 10 e 5 anos); nvel ttico (at 5 anos, com corte em 1 ano); integrao com o oramento estadual (ano a ano).

    As medidas e investimentos j decididos, mas ainda no implementados, no so considerados

    propostas ou estratgias a serem examinadas (testadas), no sendo portanto, objeto de investigao. So compostos de: Infraestrutura e arcabouo jurdico-institucional pr-existentes; Investimentos e iniciativas adicionais, j decididos. Para efeito de planejamento este conjunto considerado como integrante da Situao Base. Dentre os empreendimentos considerados como decididos destacam-se o Rodoanel (completo) e

    os investimentos previstos nos contratos de concesses j firmados.

    amacollao38

  • PDDT Vivo 2000/2020

    RELAO ENTRE OBJETIVOS E INDICADORES OBJETIVO

    AGREGADO OBJETIVO

    ESPECFICO DEFINIO MEDIDAS / INDICADORES

    Mobilidade e Acessibilidade

    Alcanar os destinos desejados com relativa facilidade, dentro de tempos, custos e escolhas razoveis .

    Tempos de viagem / Demoras Dispndio por parte do Usurio

    Eficincia Econmica e Energtica

    Maximizar os benefcios correntes e futuros dos investimentos pblicos e privados em transporte.

    Taxa B/C (econmico) Consumo de Combustvel QUALIDADE

    Satisfao e Segurana Minimizao de riscos de morte, danos, ou perda de propriedade. Prover escolhas de transporte que sejam seguras, convenientes, e

    atendam s necessidades dos consumidores.

    Nmero de Acidentes (atropelamentos, com vtimas fatais, com vtimas no fatais)

    Reduo de Desigualdades Sociais Influir em uma melhor distribuio de benefcios

    Reduo de custos para regies com baixa atividade econmica

    Gerao de Empregos Prover novos postos de trabalho ligados ao empreendimento e a melhorias macro-econmicas Nmero de empregos diretos e indiretos Uso de modais mais eficientes Induo a formas mais eficientes de transporte

    Demanda total associada a modos de transporte de alto desempenho

    DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO

    Qualidade Ambiental Ajudar a manter e aumentar a qualidade do ambiente natural e humano. Padres Nacional e do Estado Integrao Contribuir para a Integrao dos Modos de Transporte Total de Transferncias nos Terminais Reduo de Preos Diminuir o custo do transporte no preo final do produto/servio. Total de dispndio por parte do usurio Escoamento da Produo Agrcola Contribuir para a diminuio dos custos de transporte

    Custo de regies com grande atividade agrcola

    COMPETITIVIDADE

    Alcance Geogrfico Aumentar a possibilidade de trocas com outros estados e com o exterior (cargas de exportao) Custo de transporte para regies externas

    ao Estado

    FACTIBILIDADE Factibilidade Poltico Institucional e de Financiamento

    Viabilidade Poltico-Institucional e Financeira Avaliao Qualitativa de financiamento

    amacollao39

  • PDDT Vivo 2000/2020 CONTEXTO E DIRETRIZES DETALHAMENTO DOS OBJETIVOS

    OS OBJETIVOS DOS SERVIOS DE TRANSPORTE FORAM ESTABELECIDOS EM CONJUNTO PELA SECRETARIA DE TRANSPORTES E PELOS AGENTES DO SETOR.

    Promover Servio de QUALIDADE, garantindo a sua adequao (com destaque para a segurana e a eficincia econmica/energtica), a fluidez e a acessibilidade.

    Promover o DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO, contribuindo para a reduo da desigualdade social, a gerao de empregos e a valorizao da qualidade ambiental.

    Aumentar a COMPETITIVIDADE regional e favorecer a integrao, via reforo da intermodalidade, reduo de preos de transportes e diminuio de perdas agrcolas.

    Adotar propostas FACTVEIS, tanto do ponto de vista poltico-institucional como da perspectiva financeira.

    A cada objetivo foi associado um indicador, como indicado na tabela acima. A partir desses indicadores ser montada uma estrutura de avaliao. Nas pginas seguintes deste captulo so expostas as etapas do ciclo de planejamento que englobam a Formulao das Estratgias, o Teste das mesmas (para verificar, com auxlio da estrutura de avaliao, o desempenho de cada uma face aos objetivos) e a Seleo da Estratgia Preferida, a qual constitui o plano estratgico.

    amacollao40

  • PDDT Vivo 2000/2020 CONTEXTO E DIRETRIZES NATUREZA DAS PROPOSTAS

    AS ESTRATGIAS ALTERNATIVAS SO PROPOSTAS QUE PROCURAM ATENDER AS DEMANDAS ATUAIS E FUTURAS DE TRANSPORTES. TAIS PROPOSTAS AGRUPAM-SE EM TRS CATEGORIAS:

    Implantao de Infra-estrutura, envolvendo melhoramentos ou expanso de linhas e rede de

    transporte, terminais, plos logsticos, centros de controle, introduo de novas tecnologias, etc.

    Medidas de Gesto, que englobam regulamentao ou desregulamentao, simplificao administrativa, coordenao entre agentes do setor, racionalizao institucional, reforma do aparato jurdico, aprimoramento dos recursos humanos, etc.

    Polticas de Preos, que compreendem alquotas sobre combustveis, tarifas de pedgios, incentivos

    ou desincentivos fiscais e outros. AS ALTERNATIVAS SERO TESTADAS, COMO DITO ANTERIORMENTE, FRENTE A ESTRUTURA DE AVALIAO ESTABELECIDA, PARA SELECIONAR AS QUE ATENDAM AS DEMANDAS DE TRANSPORTE COM OS MELHORES DESEMPENHOS FACE AOS OBJETIVOS DA POLTICA DE TRANSPORTE.

    amacollao41

  • PDDT Vivo 2000/2020 A INTERMODALIDADE QUESTES CHAVE

    DUAS QUESTES CHAVE ESTABELECEM O CONTEXTO PARA A FORMULAO DAS ESTRATGIAS: DE UM LADO O PREDOMNIO DA CARGA GERAL QUE, COMO DITO ANTERIORMENTE, DECORRE DA VOCAO DO SISTEMA PRODUTIVO DE SO PAULO; DE OUTRO, A TECNOLOGIA DA CARGA UNITIZADA, COM DESTAQUE PARA O CONTINER, COMO INSTRUMENTO MAIS EFICIENTE PARA VEICULAR CARGA GERAL PELOS DIFERENTES MODOS DE TRANSPORTE.

    A melhoria e possvel otimizao do fluxo de carga geral, que poder atingir cerca de 1 bilho de toneladas em 2020, so questes fundamentais do plano estratgico de transportes de So Paulo.

    Essa corrente de trfego ser veiculada em distncias mdias comparativamente curtas. No obstante, a cadeia logstica da qual ela faz parte deve apresentar flexibilidade suficiente para poder, alm do transporte propriamente dito, atender com eficincia operacional e econmica as necessidades de estocagem, agregao de valor e distribuio.

    Ademais, as facilidades de transporte em So Paulo devem ensejar o preparo ou recebimento e embarque/desembarque de apreciveis e crescentes volumes de carga geral para transporte internacional, como visto anteriormente.

    O continer a tecnologia por excelncia do transporte de carga geral, permitindo que as transferncias inter ou intramodais sejam feitas com prazos e custos menores.

    Essas razes determinam que o arcabouo de um sistema intermodal, suporte de uma cadeia logstica mais ampla, constitua elemento comum a qualquer estratgia a ser testada no plano de transportes do Estado So Paulo.

    amacollao42

  • PDDT Vivo 2000/2020 A INTERMODALIDADE - OS DESAFIOS

    A IMPLEMENTAO DE UM SISTEMA INTERMODAL, DE DIMENSO REGIONAL, COM AS INDISPENSVEIS CONEXES INTERNACIONAIS, APRESENTA INEGVEIS BENEFCIOS PBLICOS, MAS ENFRENTA DESAFIOS NO DESPREZVEIS

    A implementao do Sistema Intermodal exige coordenao e, s vezes, consenso entre os

    operadores de um setor que por natureza fragmentado, complexo e altamente competitivo. Esses agentes tm suas prprias culturas, filosofias empresariais e bases geogrficas de operao.

    Um Sistema Intermodal moderno requer uma arquitetura de sistemas de informao de alto nvel e a harmonizao das prticas negociais que possam afetar a cadeia logstica.

    Um Sistema Intermodal eficiente depende de contnua cooperao entre os setores pblico e privado por longos perodos, independentemente das transies de governo, para que sejam criadas sinergias entre seus investimentos complementares.

    No Brasil, o longo predomnio unimodal do caminho dificulta a percepo das vantagens do intermodalismo e coloca obstculos transformao do sistema de transportes no sentido da eficincia. importante registrar que o modo rodovirio responde hoje por 93% da diviso modal do transporte de cargas no Estado de So Paulo.

    Em resumo, um sistema intermodal, para ser eficiente, requer: Infraestrutura adequada, Coordenao, informao e flexibilidade operacionais, Aparato regulatrio descomplicado, Financiamento, Atmosfera institucional favorvel.

    amacollao43

  • PDDT Vivo 2000/2020 A INTERMODALIDADE - OS DESAFIOS .... cont.

    AS QUESTES APONTADAS COLOCAM-SE EM UM PANORAMA SETORIAL ONDE A DESESTATIZAO DAS FERROVIAS ABRE PERSPECTIVAS, MAS TAMBM TRAZ DIFICULDADES.

    O contexto do quadro regulatrio (e dos reguladores), a pulverizao de acionistas nas sociedades que se formaram, a heterogeneidade dos atores, as estruturas societrias instveis e a existncia de acordos societrios no transparentes podem construir um ambiente no favorvel mudana espontnea do foco comercial no sentido de intermodalidade.

    A ausncia de um completo e amadurecido sistema regulatrio constitui fator inibidor do aumento dos

    investimentos.

    A falta de regras claras, estveis e harmnicas com as melhores prticas internacionais aumenta a incerteza e afasta o investidor, especialmente em segmentos: de infraestrutura bsica, intensivos em capital, com elevados custos irrecuperveis e, que requerem comprometimento de longo prazo e forte dependncia das polticas governamentais.

    COMO O CASO DE PARCELA SIGNIFICATIVA DOS INVESTIMENTOS PREVISTOS NO PRESENTE PLANO ESTRATGICO.

    amacollao44

  • PDDT Vivo 2000/2020 O ARCABOUO INTERMODAL

    UMA VEZ QUE ESSAS QUESTES SEJAM ENCAMINHADAS, PODE-SE CONCEBER A ESTRUTURA BSICA DE UM SISTEMA INTERMODAL NO ESTADO DE SO PAULO, QUE MOBILIZAR VRIOS MODOS DE TRANSPORTES, TERMINAIS E EQUIPAMENTOS.

    Na infraestrutura do Sistema Intermodal desempenha importante papel o Porto de Santos, complementado pelo So Sebastio, e sua projeo pelo interior de So Paulo, estados e pases vizinhos.

    Uma rede de terminais intermodais no Estado, conectando as redes de transporte terrestre, hidrovirio e areo, estrategicamente localizados, dever ensejar as operaes de transferncia, estocagem, processamento industrial, servios e distribuio.

    A configurao desses terminais dever ser concebida tendo em mente que um terminal no apenas um determinado arranjo de ptios, equipamentos e armazns, mas precipuamente uma organizao de servios logsticos que atendam aos objetivos empresariais dos usurios.

    Isto significa que os aspectos regulatrios, as questes operacionais e a interao entre modos e agentes so fatores to ou mais importantes do que o projeto fsico dos terminais.

    amacollao45

  • PDDT Vivo 2000/2020 O AVANO DA FERROVIA

    A CONCESSO DO SERVIO FERROVIRIO, DESDE QUE ADEQUADAMENTE MONITORADA PELO ESTADO MEDIANTE ACORDO COM O GOVERNO FEDERAL, ABRE OPORTUNIDADE PARA ESTIMULAR O AUMENTO DE PARTICIPAO DA FERROVIA NO TRANSPORTE DE GRANIS E NO TRANSPORTE INTERMODAL.

    Esta diretriz enseja: Estimular o aproveitamento da maior flexibilidade empresarial e agressividade comercial

    possibilitadas pela operao privada do sistema ferrovirio para obter uma captao ampliada das demandas de carga tpicas desse modo granis leves e pesados, produtos metlicos, ensacados;

    Que parte dos grandes fluxos de carga geral, hoje cativa do caminho, possa tambm ser captada pela ferrovia se um esforo sem precedentes, mobilizando os trs grupos de medidas antes citados (infraestrutura, gesto e preos), for empreendido e mantido ao longo dos anos para viabilizar a intermodalidade. (A MRS e a Ferroban j colocam a captao desses mercados entre as suas prioridades).

    A competitividade da ferrovia dever crescer tambm com a consolidao do conceito de pagamento

    dos custos totais de transporte inclusive infraestrutura e externalidades pelos usurios do transporte rodovirio, medida necessria para evitar tanto a ineficincia econmica como as transferncias de renda socialmente indesejveis (v. adiante, Polticas de Preos).

    amacollao46

  • PDDT Vivo 2000/2020 O BINMIO CAMINHO-TREM

    O CRESCIMENTO DO TRFEGO INTERMODAL CAMINHO-TREM ACIMA DA MDIA DO SETOR UMA REALIDADE INTERNACIONAL.

    Atualmente, pases da sia e os EUA operam plantas industriais abastecidas com suprimentos de vrias partes do mundo fluindo em regime tipo just-in-time em sistemas intermodais.

    Na combinao rodo-ferro os fluxos intermodais tm crescido a taxas anuais superiores a 7%. No Canad, por exemplo, cerca de 20% das receitas de frete ferrovirio so provenientes do trfego intermodal.

    Este crescimento se deve modernizao do substrato institucional-legal e introduo de novas tecnologias de transporte, particularmente os trens de contineres com empilhamento duplo e trailers especiais tipo road-railer, e melhoria contnua dos servios operacionais e dos servios acessrios, principalmente dos sistemas de informao aos usurios.

    Um dos bices uma expanso ainda maior do transporte intermodal continua sendo a operao nos terminais de integrao, onde os carregamentos so transferidos entre os modos (ou submodos) de transporte.

    No obstante, apreciveis progressos tm sido alcanados no aperfeioamento e aplicao de tecnologias voltadas para essas transferncias, com reflexos na reduo da distncia economicamente vivel do transporte ferrovirio. A dcada de 90 presenciou a reduo notvel dessa extenso, podendo-se citar como exemplo o shuttle ferrovirio Anturpia-Roterdam, institudo em 1993, que captou um fluxo equivalente cerca de 250 mil viagens de caminho por ano.

    amacollao47

  • PDDT Vivo 2000/2020 INFRAESTRUTURA INTERMODAL EM SO PAULO

    FORAM EXAMINADOS OS POSSVEIS ELEMENTOS FSICOS DE UMA REDE INTERMODAL NO ESTADO DE SO PAULO, COMO SEGUE:

    Um conjunto de terminais rodo-ferrovirios e, onde couber, tambm hidrovirios e/ou areos no interior do Estado, em pontos estratgicos, para veicular as demandas regionais at 2020. Um desses terminais estar na regio de Campinas, conectado ao Aeroporto de Viracopos.

    3 a 4 grandes terminais inter/intramodais em torno da RMSP, funcionando tambm como plataformas logsticas de concentrao/distribuio, apoiados nos anis rodovirio e ferrovirio.

    Os terminais mencionados acima, sero chamados de Centros Logsticos Integrados CLIs. Melhoramentos no Porto de Santos e criao das infraestruturas complementares no de So

    Sebastio. Melhoramentos das conexes ferrovirias entre os terminais do interior do Estado e os demais, com a

    introduo, onde for o caso, de servios ferrovirios especiais, shuttles, e novas tecnologias que favoream a operao intermodal.

    PARA CONSTITUIR UM SISTEMA INTERMODAL A REDE FSICA DEVER SER SUPORTADA POR:

    Modernizao do arcabouo institucional-legal. Melhoria da coordenao e intensificao das relaes do governo com os agentes do setor.

    amacollao48

  • PDDT Vivo 2000/2020 DESENVOLVIMENTO DAS ESTRATGIAS A TESTAR ALTERNATIVAS EM JOGO

    SOB A HIPTESE DESSE ARCABOUO INTERMODAL FORAM FORMULADAS E TESTADAS AS ESTRATGIAS COM MELHOR POTENCIAL PARA ATENDER AOS OBJETIVOS DA POLTICA DE TRANSPORTES, A SABER:

    Alternativas Modais: Estas alternativas foram formuladas com o objetivo de analisar os espaos de capacidade ociosa da infraestrutura existente, alm de subsidiar as anlises acerca da contribuio individual de uma alternativa frente a esta mesma alternativa associada a uma alternativa integrada.

    Alternativas Integradas: As alternativas integradas visaram medir sinergias atravs de combinaes de alternativas modais de forma a incrementar benefcios lquidos na busca dos objetivos determinados.

    Polticas de Preos e Medidas de Gesto: Correspondem s variaes de preos aplicadas ao modo rodovirio dentro das alternativas integradas. Estas polticas examinaram basicamente a hiptese de que todos os custos, inclusive os da infraestrutura, dos riscos e de externalidades fossem cobertos na formao de preos (tarifas) daquele modo.

    amacollao49

  • PDDT Vivo 2000/2020 DESENVOLVIMENTO DAS ESTRATGIAS A TESTAR DIAGNSTICO SETORIAL

    O DIAGNSTICO SETORIAL, BASEADO EM EXPERINCIA PROFISSIONAL E DE GESTO, NO USO DE MODERNAS TCNICAS DE PLANEJAMENTO E DE BANCOS DE DADOS GEO-REFERENCIADOS PERMITIU TRAAR O CONTEXTO PARA A FORMULAO DAS ESTRATGIAS.

    A matriz de transporte extremamente desbalanceada, concentrando-se no modo rodovirio que movimenta parcela superior a 90% do transporte total do Estado com todos os custos econmico-financeiros e ambientais decorrentes.

    H possibilidade de mobilizar com maior efetividade o potencial das polticas de gesto e de preos.

    Deve ser ampliada a atuao articuladora do Estado sobre o sistema de transportes como um todo.

    Vrias insuficincias se combinam:

    a inexistncia de articulao operacional entre os vrios subsistemas de transporte, a inoperncia do trfego mtuo entre ferrovias, as restries de acesso ferrovirio ao Porto de Santos, a extrema departamentalizao das atividades porturias, operao ferroviria, carga/descarga,

    fiscalizao sanitria e segurana, alfandegria e as restries para transposio rodo-ferroviria da RMSP.

    amacollao50

  • PDDT Vivo 2000/2020 DESENVOLVIMENTO DAS ESTRATGIAS A TESTAR GARGALOS 1 PRIORIDADE

    I

    n

    s

    t

    i

    t

    u

    c

    i

    o

    n

    a

    i

    s

    Novo Modelo de Atuao do DER e DERSA

    Reviso do Sistema de Aeronavegao do Terminal So Paulo

    Comunicao com o Meio Externo-Clientes

    Regulamentao e Controle do Transporte de Passageiros

    Harmonizao Operacional de Atividades de Fiscalizao

    Melhorar a comunicaes entre rgos vinculados ST

    Implantao da Agncia de Fiscalizao - ARTESP

    Implantao da rea de Planejamento de Transportes

    Logstica Terrestre da Baixada Santista

    Modelo de financiamento do Sistema de Transportes

    Comboios Ferrovirios Integrao Operacional: Alfndega-Fiscais Federais

    Implantao de Sistemas de Informaes Realizao da Pesquisa O/D Anlise de Impacto Ambiental

    Caminhes

    F

    s

    i

    c

    o

    s

    Logstica Terrestre da Baixada Santista

    Integrao Intermodal Ferro/Hidro/Rodoviria: - Terminais de Conchas, Anhemb e Araatuba

    Obras para Melhoria da Navegabilidade na Hidrovia Tiet-Paran

    Recuperao da Pavimentao na Malha do DER

    Aumento da Capacidade de Trechos Saturados da Malha do DER

    Transposio Ferroviria da RMSP Pontos Crticos da Malha Rodoviria em reas Urbanas

    Melhoria dos Acessos aos Aeroportos Federais e Estaduais

    Insuficincia da Infra-Estrutura dos Aeroportos

    Navegao Hidroviria at Artmis Aumento da Capacidade do Acesso Rodovirio ao Porto de So Sebastio Insuficiencia da Malha Paulista para atender a Ferronorte Integrao de Vicinais de Passagem Rede Estadual

    Horrio de Funcionamento Segurana

    Estacionamento de Caminhes Acesso Ferrovirio

    O

    p

    e

    r

    a

    c

    i

    o

    n

    a

    i

    s

    Implantao da gesto de operao em toda a malha rodoviria

    Fiscalizao do Servio de Transportes de Passageiros

    amacollao51

  • PDDT Vivo 2000/2020 DESENVOLVIMENTO DAS ESTRATGIAS A TESTAR DIAGNSTICO SETORIAL

    O DIAGNSTICO CONSIDEROU TAMBM OS GARGALOS DO SISTEMA DE TRANSPORTES IDENTIFICADOS NO INCIO DE 1998.

    Aes institucionais relacionadas, visando a modernizao operacional e a difuso de prticas gerenciais lastreadas pelo conceito da intermodalidade, foram intensificadas ao longo de 2000, destacando-se:

    A reestruturao da Secretaria dos Transportes,

    Implantao da rea de Planejamento.

    ALGUNS DOS GARGALOS FORAM SUPERADOS OU ESTO SENDO ATACADOS, MAS OUTROS AINDA REQUEREM AES PARA A SUA RESOLUO.

    amacollao52

  • PDDT Vivo 2000/2020 DESENVOLVIMENTO DAS ESTRATGIAS A TESTAR PROJETOS CANDIDATOS

    DO DIAGNSTICO EMERGE UMA LISTA DE OPORTUNIDADES DE INTERVENO NOS VRIOS MODAIS, FORMANDO UMA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS POTENCIAIS NA INFRAESTRUTURA FSICA DE TRANSPORTE.

    Projetos de ampliao e recuperao da malha rodoviria: Necessidade de construo e/ou expanso de capacidade da malha rodoviria atual.

    De ampliao da malha dutoviria:

    Expanso da malha de dutos para o transporte de derivados de petrleo. De conexo de malhas ferrovirias e criao de servios especiais:

    Interligao das malhas ferrovirias existentes aumentando sua intercambiabilidade. De expanso do uso da cabotagem:

    Desobstruo dos entraves que dificultam a expanso do uso da cabotagem. De integrao da malha hidroviria:

    A integrao efetiva da hidrovia com os demais modos.

    amacollao53

  • PDDT Vivo 2000/2020 DESENVOLVIMENTO DAS ESTRATGIAS A TESTAR PROJETOS

    OS PROJETOS MODAIS ESPECFICOS ORIGINADOS DESSA LISTA SO OS SEGUINTES:

    PARA UMA PRIMEIRA TRIAGEM, ESSES PROJETOS MODAIS FORAM ANALISADOS QUANTO AO SEU DESEMPENHO ECONMICO-FINANCEIRO.

    Dutovirio

    Dutovia Paulnia Campo Grande

    Dutovia : Ribeiro Preto Araatuba

    Hidrovirio

    Navegao at Artmis

    Dutovia at Anhembi

    Navegao at Itumbiara

    Navegao no Rio Paranapanema

    Ferrovirio

    Recuperao Ferroviria

    Ferroanel Completo

    Intercmbio entre Ferrovias

    Cabotagem

    Rota Santos Nordeste / Manaus

    Rota Santos Sul Brasil / Mercosul

    Integrao Operacional : Santos S.Sebastio

    Rodovirio

    Expanso e Ampliao de Capacidade da Malha

    Recuperao da Malha Existente

    Novas Ligaes Planalto / Litoral

    Remoo de Restries em rea Urbana

    Expanso da Malha Vicinal

    Trem de Carga Expresso

    Elenco de Projetos Modais Avaliados

    Dutovirio

    Dutovia Paulnia Campo Grande

    Dutovia : Ribeiro Preto Araatuba

    Hidrovirio

    Navegao at Artmis

    Conexo com a Dutovia em Anhembi

    Navegao at Itumbiara

    Navegao no Rio Paranapanema

    Ferrovirio

    Recuperao Ferroviria

    Ferroanel Completo

    Intercmbio entre Ferrovias

    Cabotagem

    Rota Santos Nordeste / Manaus

    Rota Santos Sul Brasil / Mercosul

    Integrao Operacional : Santos S.Sebastio

    Rodovirio

    Expanso e Ampliao de Capacidade da Malha

    Recuperao da Malha Existente

    Novas Ligaes Planalto / Litoral

    Remoo de Restries em rea Urbana

    Expanso da Malha Vicinal

    Trem de Carga Expresso

    Elenco de Projetos Modais Avaliados

    amacollao54

  • PDDT Vivo 2000/2020 DESENVOLVIMENTO DAS ESTRATGIAS A TESTAR ALTERNATIVAS RODOVIRIAS

    UMA ABORDAGEM ESTRATGICA FOI UTILIZADA PARA A IDENTIFICAO DAS NECESSIDADES DE INVESTIMENTOS NA MALHA RODOVIRIA: FOI PROJETADA A DEMANDA DE TRANSPORTE DE LONGO PRAZO PARA O ESTADO ANO 2020 DEFINIDA UMA CONFIGURAO DE MALHA QUE ATENDA MAIS ADEQUADAMENTE TAL DEMANDA, SENDO EM SEGUIDA, EXAMINADOS DOIS CORTES NOS DEMAIS HORIZONTES 2010 E 2005.

    Foram inicialmente examinados os trechos saturados ou prximos de saturao, com nvel de servio (NS) superior a D, mediante a modelagem analtica de 1800 ligaes rodovirias.

    Posteriormente, aps identificadas as necessidades de investimentos olhando do futuro para o

    presente tais demandas de investimento foram cotejadas com os investimentos comprometidos olhando de hoje para o futuro.

    Os investimentos comprometidos referem-se: aos contratados pelas concessionrias rodovirias, queles em andamento pelo DER e DNER e, aos previstos no oramento de 2001.

    Esta forma de avaliao do presente para o futuro e do futuro para o presente constitui uma

    moderna tcnica de planejamento de infraestruturas, onde o estoque futuro almejado no constitui apenas uma projeo da perspectiva histrica, vale dizer, uma expanso linear da infraestrutura atual.

    amacollao55

  • PDDT Vivo 2000/2020 ESTRATGIAS RODOVIRIAS IDENTIFICAO DOS PONTOS CRTICOS

    A IDENTIFICAO DE NECESSIDADES DE INVESTIMENTO NA MALHA RODOVIRIA SEGUIU OS PROCEDIMENTOS DEFINIDOS PELO HCM HIGHWAY CAPACITY MANUAL, UTILIZADOS PELO BANCO MUNDIAL.

    A expanso e ampliao da capacidade da malha abrangem tambm potenciais novas ligaes

    Planalto/Litoral e os possveis trechos saturados como decorrncia de influncia de trfego urbano. A avaliao de tais necessidades foi feita a partir da estimativa dos nveis de servio de acordo com a

    classe da rodovia (de pista simples ou dupla). Como medida de corte, decidiu-se pela interveno (duplicao ou construo de 3 faixa) sempre que o NS D fosse ultrapassado em no mximo 50 horas/ano. Neste nvel a locomoo torna-se instvel com reflexo na velocidade e na viabilidade de execuo de manobras pelo motorista.

    A recuperao da malha refere-se atualizao da qualidade de pavimento renovando sua vida til de acordo com as qualidades de projeto.

    A expanso da malha vicinal visa atender demandas locais dando capilaridade malha principal.

    ESTRATGIAS RODOVIRIAS

    Expanso e Ampliao de Capacidade da Malha

    Novas Ligaes Planalto/Litoral

    Remoo das Restries em reas Urbanas

    Expanso da Malha Vicinal

    Recuperao da Malha Existente

    amacollao56

  • PDDT Vivo 2000/2020 ESTRATGIAS RODOVIRIAS NECESSIDADES DE NOVOS EIXOS RODOVIRIOS

    ALM DA CARACTERIZAO DOS TRECHOS SATURADOS, BUSCOU-SE IDENTIFICAR A NECESSIDADE DE CONSTRUIR NOVOS EIXOS RADIAIS PARA O ATENDIMENTO DA DEMANDA FUTURA DE TRANSPORTE. TAIS EIXOS CONSTITUIRIAM ALTERNATIVAS EXPANSO DOS J EXISTENTES. O CONJUNTO DE ALTERNATIVAS MAIS ADEQUADO PARA O SUBSISTEMA RODOVIRIO, SER PR-SELECIONADO A PARTIR DE AVALIAO DOS BENEFCIOS ECONMICO-FINANCEIROS LQUIDOS.

    A identificao de novos eixos a serem avaliados baseou-se na hiptese de que eles poderiam ser mais benficos, sob o ponto de vista econmico-financeiro, do que a expanso dos j existentes, com previso de saturao no horizonte 2000/2020.

    Os eixos candidatos a serem testados so: A ligao Parelheiros Itanham, A Rodovia do Sol, A ligao Mogi Salespolis Rodovia dos Tamoios, A ligao Mogi Salespolis So Sebastio (usando o caminho da Petrobrs), A configurao do eixo: So Paulo Salto Piracicaba Ja (como alternativa ampliao da

    capacidade do eixo Anhanguera Bandeirantes), A complementao do eixo da Castelo Branco entre Esprito Santo do Turvo e Presidente Prudente, Um novo eixo a Oeste ligando So Paulo Piedade Capo Bonito Itapeva Itarar.

    Foi testada tambm a complementao de um anel onde os trechos j existentes da D. Pedro, SP-75 e SP-79, interligaria o Vale do Paraba a Campinas, Sorocaba, Piedade, acessando o Porto de Santos pela SP-55.

    amacollao57

  • PDDT Vivo 2000/2020 ESTRATGIAS RODOVIRIAS NECESSIDADES DE NOVOS EIXOS RODOVIRIOS

    CRESCIMENTO DA POPULAO FLUTUANTE DO LITORAL

    (milhes)

    0,00,20,40,60,81,01,21,41,6

    Litoral Sul Litoral Centro-Sul Litoral Central Litoral Norte

    Populao Flutuante - 2000 Populao Flutuante - 2020

    CRESCIMENTO DA POPULAO DO ESTADO DE SO PAULO(milhes de habitantes)

    05

    101520253035404550

    1980 1990 2000 2010 2020

    EVOLUO DO NMERO DE VIAGENS PARA O LITORAL(viagens / mil habitantes)

    0

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    0,5

    0,6

    0,7

    0,8

    2000 2005 2010 2015 2020

    EVOLUO DA FROTA POR HABITANTE(veculo / habitante)

    0,00

    0,05

    0,10

    0,15

    0,20

    0,25

    0,30

    2000 2005 2010 2015 2020

    amacollao58

  • PDDT Vivo 2000/2020 DESENVOLVIMENTO DAS ESTRATGIAS A TESTAR PROJETOS RODOVIRIOS

    CABE RESSALTAR QUE A DEMANDA DE INFRAESTRUTURA RODOVIRIA PARA O LITORAL (LIGAES PLANALTO/LITORAL) DE NATUREZA DIVERSA DO RESTANTE DO ESTADO. OS MOTIVOS DE VIAGEM NESTA MALHA SO EPISDICOS, COM PERODOS DE PICO EXTREMAMENTE ACENTUADOS NO VERO E EM PERODOS DE DESCANSO PROLONGADO.

    As avaliaes das necessidades de investimento nestas ligaes levaram em conta estas particularidades da regio considerando:

    As expectativas de crescimento da populao da RMSP, origem de parcela preponderante das viagens nestas ligaes.

    As projees da taxa de motorizao, como reflexo do crescimento da renda.

    As tendncias de alterao das preferncias de praias do Litoral Sul, Centro-Sul, Centro e Norte.

    amacollao59

  • PDDT Vivo 2000/2020 DESENVOLVIMENTO DAS ESTRATGIAS A TESTAR ALTERNATIVAS FERROVIRIAS

    A MALHA FERROVIRIA DE CARGA DO ESTADO, COM CERCA DE 5.300 KM, FOI IMPLANTADA NO FINAL DO SCULO PASSADO E NO INCIO DO ATUAL E PROJETA-SE EM EIXOS RADIAIS NAS VRIAS DIREES DO TERRITRIO PAULISTA.

    O Estado de So Paulo pode ser considerado bem servido em termos de disponibilidade de eixos

    ferrovirios, exceto quanto ao atendimento dos deslocamentos perimetrais de carga e nas possibilidades de interconexo entre as vrias ferrovias.

    A estrutura radial da malha, aliada segmentao das Superintendncias Regionais da antiga

    RFFSA, que operacionalmente funcionavam como verdadeiras empresas autnomas, no contribuiu para criar uma cultura de intercmbio operacional que favorecesse o trfego mtuo entre as ferrovias.

    As alternativas que envolvem o modo ferrovirio ressaltam a necessidade de conexes de menor

    porte na malha ferroviria, de projetos maiores de articulao/transposio da RMSP, de servio especial entre os Centros Logsticos Integrados e de outras importantes melhorias operacionais e aes de natureza institucional, tudo contribuindo para induzir uma maior participao desse modo na movimentao total.

    amacollao60

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS FERROVIRIAS .... CARACTERIZAO DAS ALTERNATIVAS

    AS ALTERNATIVAS MODAIS FERROVIRIAS ENVOLVEM INVESTIMENTOS E MUDANAS OPERACIONAIS.

    A alternativa denominada Recuperao Ferroviria pressupe que a ferrovia aumente sua participao no mercado total de transporte como decorrncia de um aumento na eficincia operacional devido gesto privada.

    As alternativas representadas pela construo do Ferroanel, atravs da construo de dois segmentos ferrovirios circulares RMSP Tramo Norte e Tramo Sul permitiro a superao do gargalo para a transposio ferroviria da metrpole pelos trens de carga e sero instrumentais na otimizao do arcabouo ferrovirio de transporte metropolitano de passageiros. Sua funo maior ser como elo chave da articulao intermodal (caminho-trem) em torno da RMSP.

    A estratgia de intercmbio entre ferrovias corresponde a uma gesto de carter operacional e institucional que viabiliza maior competio e um uso mais intenso da infraestrutura instalada.

    A alternativa com trens expressos de carga prev a atualizao tecnolgica da infra estrutura, construo de vias adicionais em alguns trechos, construo de ptios e desvios, terminais intermodais e a utilizao de sistemas avanados de comunicao.

    ESTRATGIAS FERROVIRIAS

    Recuperao Ferroviria Trem Expresso

    Ferroanel Completo

    Intercmbio Ferrovirio

    amacollao61

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS FERROVIRIAS .... RECUPERAO FERROVIRIA

    A ALTERNATIVA RECUPERAO FERROVIRIA VISA MEDIR OS GANHOS POTENCIAIS DE PRODUTIVIDADE DECORRENTES DA OPERAO EM MOLDES PRIVADOS. INVESTIMENTOS MNIMOS AVALIADOS EM R$ 1,2 BILHES E J PROGRAMADOS PELAS FERROVIAS ATUALIZARO O NVEL TCNICO E OPERACIONAL DA MALHA.

    Tais incrementos de produtividade esto associados gesto privada das ferrovias, cujos benefcios no teriam, ainda, sido percebidos pelo mercado. No foi possvel ainda, por exemplo, cumprir as metas contratadas poca das privatizaes.

    A quantificao dos ganhos de produtividade ser medida com referncia situao atual, onde as

    ferrovias operam com baixa produtividade. Comparativamente, a recuperao pressupe: O transporte ferrovirio imprimir maior confiabilidade nos servios prestados, o que significa: 9 Cumprimento de prazos contratados, 9 Segurana, 9 Minimizao de acidentes, 9 Reduo do ndice de perdas.

    amacollao62

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS FERROVIRIAS .... O FERROANEL

    amacollao63

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS FERROVIRIAS .... O FERROANEL

    OS TRAMOS NORTE E SUL DO FERROANEL TM PAPEL ESSENCIAL NO ARCABOUO INTERMODAL E FACILITAM A MOVIMENTAO REGIONAL DE CARGAS E URBANA DE PASSAGEIROS.

    O Tramo Sul interliga as linhas da FERROBAN com as da MRS ao sul da RMSP, viabilizando trfego mtuo entre as duas ferrovias, notadamente, para aqueles de passagem de Minas e Rio de Janeiro para a Regio Sul e vice-versa. Estes fluxos tm se intensificado em funo da maior demanda por produtos siderrgicos - produzidos no Rio de Janeiro e Minas Gerais - pelas indstrias automobilsticas instaladas no Paran e Rio Grande do Sul.

    Alm disso, o Tramo Sul viabiliza maior integrao de acesso ao Porto de Santos de cargas

    provenientes do Vale do Paraba e do leste da RMSP, atravs da conexo das linhas da MRS (bitola larga) com entroncamento da bitola estreita da Ferroban em Evangelista de Souza.

    O Tramo Norte permite a movimentao de cargas, principalmente de contineres, da regio de

    Campinas para o Porto de Santos via cremalheira, alm da transposio de comboios entre o Interior do Estado e o Vale do Paraba.

    amacollao64

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS FERROVIRIAS .... INTERCMBIO OPERACIONAL

    O INTERCMBIO OPERACIONAL ENTRE FERROVIAS CORRESPONDE POSSIBILIDADE DE TRFEGO MTUO ONDE UMA EMPRESA FERROVIRIA PODE CAPTAR CARGAS EM REAS SERVIDAS POR OUTRA, SENDO ESTA REMUNERADA PELO USO DA VIA.

    Esta possibilidade operacional abre espao para estimular a competitividade na explorao de mercados, que de outra forma estariam restritos ao atendimento de uma nica empresa.

    A construo do Ferroanel essencial para o intercmbio operacional entre as ferrovias, na medida

    em que aumentam os pontos de interface e a fluidez entre elas.

    O poder concedente tem um papel relevante nesta questo na medida em que a prtica de altas taxas trackage rights pode inviabilizar o intercmbio ferrovirio, mesmo que amparado por lei.

    A INTENSIFICAO DO TRFEGO MTUO ENTRE FERROVIAS ABRE ESPAO PARA A COMPETITIVIDADE DENTRO DO PRPRIO MODO FERROVIRIO.

    amacollao65

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS FERROVIRIAS .... ALTERNATIVA TREM EXPRESSO

    amacollao66

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS FERROVIRIAS .... ALTERNATIVA TREM EXPRESSO

    A ALTERNATIVA TREM EXPRESSO DE CARGA CONSIDERA A POSSIBILIDADE DO USO DE TRENS DE CARGA COM UMA DADA CONFIGURAO FSICA E OPERACIONAL QUE CAPACITA A FERROVIA, EM ALGUNS EIXOS, A CAPTAR PARCELA DO MERCADO DE CARGA GERAL (FRACIONADA), TRADICIONALMENTE MOVIMENTADA PELO MODO RODOVIRIO.

    Esta configurao fsica e operacional pressupe: A existncia de grandes terminais intermodais para alimentar o sistema; Modernos equipamentos de carga e descarga que garantam tempo reduzido de permanncia dos

    comboios nos terminais: mdia de 2h/por terminal a mais que o caminho; Operao de trens com velocidades mdias de 50 km/h (a velocidade mdia nas ferrovias

    tradicionais de 10 km/h e a de caminhes de 78 km/h em rodovia de pista dupla); A funcionalidade do sistema garanta confiabilidade dos prazos, segurana da carga; Os custos ferrovirios so similares aos rodovirios para distncias mdias em torno de 150-200

    km.

    Os locais candidatos implantao de terminais resultaro de sua aptido para veicular os volumes previstos de movimentao.

    amacollao67

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS MODAIS .... HIDROVIA

    AS ALTERNATIVAS HIDROVIRIAS A SEREM TESTADAS PRETENDEM AMPLIAR AS POSSIBILIDADES DE USO DESTE MODO NO ESTADO DE SO PAULO.

    As alternativas selecionadas para avaliao foram:

    Ampliao da navegao at Artmis, Desenvolvimento da navegao no Rio Paranaba ao norte de So Paulo at Itumbiara, Implantao da navegao hidroviria ao Sul de So Paulo no Rio Paranapanema, Recuperao das condies de projeto da hidrovia e integrao com demais modos em Anhembi.

    As alternativas hidrovirias so relevantes na integrao com outros modos para a movimentao de granis. As possibilidades de integrao modal esto, entretanto, condicionadas competio com as demais alternativas existentes em cada regio.

    Extenso Rio Paranaba

    Rio Paranapanema

    Extenso Artmis

    Recuperao Hidroviria

    ESTRATGIAS HIDROVIRIAS

    amacollao68

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS MODAIS .... HIDROVIA

    O POTENCIAL DA HIDROVIA PARA A MOVIMENTAO DE CARGAS DE LONGA DISTNCIA, PRINCIPALMENTE NO TRAMO DO RIO TIET, LIMITADO PELA PEQUENA EXTENSO DA MALHA E PELAS CARACTERSTICAS DO SEU PROJETO. A AMPLIAO DA MALHA, COMO PROPEM AS ALTERNATIVAS, AUMENTARIA O SEU POTENCIAL DE INTEGRAO MODAL.

    A Hidrovia Tiet-Paran, em seu tramo direcionado para a Regio da Macrometrpole e para o Porto de Santos, termina no meio do Estado e tem apenas cerca de 600 km, uma extenso considerada pequena para a operao hidroviria.

    O projeto da hidrovia com oito eclusas, sendo duas com dois estgios de eclusagem, com diferenas de dimenses e com uma embarcao-tipo de baixa capacidade cerca de 2.400 t dificulta a operao, impondo limitaes capacidade de movimentao e escala.

    A FRONTEIRA AGRCOLA EST SE DISTANCIANDO DA REGIO DE CAPTAO DAS CARGAS DA HIDROVIA SO SIMO.

    amacollao69

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS MODAIS .... HIDROVIA

    amacollao70

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS MODAIS .... HIDROVIA

    AS TRS ALTERNATIVAS RIO PARANABA, RIO PARANAPANEMA E NAVEGAO AT ARTMIS - VISAM AUMENTAR A EXTENSO DA MALHA HIDROVIRIA E, COMO CONSEQNCIA, AS POSSIBILIDADES DE EXPLORAO DE UM MODO DE MENOR CUSTO.

    A expanso da navegao no Tiet at Artmis aumenta em cerca de 15 km a navegao hidroviria,

    criando possibilidade de integrao com a ferrovia de bitola larga da Ferroban am Piracicaba. Esta alternativa requer investimentos: Para a conexo da ferrovia at Artemis, com cerca de 25 km de via, Adequao rodoviria e, A construo de uma barragem para represamento (sem gerao de energia).

    A expanso da navegao no Rio Paranaba at Itumbiara e no Rio Paranapanema requer obras

    de represamento e eclusas para transposio de desnvel.

    A recuperao da hidrovia para as condies de projeto envolve investimentos em sinalizao e alargamento de vos de pontes, alm da complementao de ligaes em portos para facilitar conexes intermodais.

    amacollao71

  • PDDT Vivo 2000/2020 O TRANSPORTE DE CABOTAGEM

    amacollao72

  • PDDT Vivo 2000/2020 O TRANSPORTE DE CABOTAGEM

    A NAVEGAO DE CABOTAGEM DEPENDE DO COMRCIO INTER-REGIONAL E MOVIMENTA ALGO EM TORNO DE 6,8 MILHES DE TONELADAS NO PORTO DE SANTOS, O QUE CORRESPONDE A CERCA DE 16% DA MOVIMENTAO GLOBAL DO PORTO.

    Historicamente, a navegao de cabotagem foi obstada: Pela restrio constitucional, que vedava a participao de armadores no mercado e impunha a

    aquisio de embarcaes nacionais, Pelo alto custo das operaes porturias, que tornava a modalidade pouco competitiva.

    Tais restries foram removidas em perodo recente, mas as operaes porturias ainda revelam alto grau de dependncia do comrcio exterior.

    Em mdio prazo a navegao de cabotagem ser um dos mais promissores segmentos de transporte na avaliao do mercado.

    As incertezas para a definio do ritmo de crescimento dependem, entretanto, do cronograma das medidas que fortalecero a modalidade: A racionalizao dos servios, A reduo dos custos porturios e, O aumento da credibilidade operacional da modalidade incrementando os nveis de eficincia na

    cadeia produtiva. AS PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO BASEIAM-SE, PRINCIPALMENTE, NO ATENDIMENTO REA DE BENS DE CONSUMO, ENTRE OS QUAIS DESTACAM-SE OS AUTOMVEIS E OS ELETRO-ELETRNICOS.

    amacollao73

  • PDDT Vivo 2000/2020 O TRANSPORTE DE CABOTAGEM

    AS ALTERNATIVAS A SEREM TESTADAS ENVOLVEM A AVALIAO DAS ROTAS :

    Os condicionantes que envolvem estas estratgias referem-se a uma srie de atributos que esto associados aos vrios segmentos da cadeia logstica:

    A funcionalidade da estrutura logstica, o custo total da operao (acesso terrestre+porto), as condies de acesso terrestre e martimo, a segurana da carga, a freqncia das embarcaes, a agilidade no desembarao alfandegrio e a qualidade da mo-de-obra, so preocupaes dos operadores.

    O tamanho da demanda - freqncia dos navios o patamar de tarifas, a agilidade no desembarao,

    a produtividade do porto (movimentos/hora), a existncia de operao contnua (24 horas/dia, todos os dias), a busca de alta escala para reduzir custos e a qualidade do servio oferecido constituem incertezas do mbito dos embarcadores.

    ESTRATGIAS DE CABOTAGEM

    Santos Nordeste (at Manaus)

    Santos Sul do Pas Santos - Mercosul

    amacollao74

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS MODAIS ... DUTOVIA

    O QUE COMANDOU A FORMULAO DAS ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTO NO MODO DUTOVIRIO FOI A EXISTNCIA DE GRANDES VOLUMES DE DERIVADOS DE PETRLEO E LCOOL AINDA SENDO MOVIMENTADOS A GRANDES DISTNCIAS PELOS MODOS FERRO OU RODOVIRIO, COM POSSIBILIDADE DE SEREM CAPTADOS PELA DUTOVIA.

    O Estado de So Paulo movimenta anualmente cerca de 68 milhes de toneladas de derivados de petrleo e lcool (baseando-se em dados de 1998): 57% desta movimentao feita por rodovia, 34% por dutos, 5% por ferrovia e, 4% por cabotagem.

    Os fluxos dutovirios esto concentrados na Regio da Macrometrpole circunscrita por Sorocaba, Campinas, So Jos dos Campos e Santos. O poliduto Paulnia/Uberlndia/ Braslia ainda tem uma parcela relativamente pequena na movimentao global.

    Fluxos densos para a Regio Oeste do Estado e para o atendimento de centros regionais importantes em termos de consumo, como So Jos do Rio Preto e Araatuba, ainda so supridos por caminho. O mesmo acontece com os fluxos interestaduais para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde grande parte da movimentao feita por via rodoviria.

    As alternativas de investimentos que sero testadas neste modo visam verificar o desempenho financeiro da construo de dutos entre Paulnia e os centros regionais consumidores Regio Sudoeste e Noroeste do Estado e o Estado de Mato Grosso do Sul.

    amacollao75

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS MODAIS ... DUTOVIA

    amacollao76

  • PDDT Vivo 2000/2020 ALTERNATIVAS MODAIS ... DUTOVIA

    OS EIXOS DE CONSUMO AINDA NO ATENDIDOS PELO MODO DUTOVIRIO E QUE CONSTITUEM OBJETO DAS ALTERNATIVAS QUE SERO TESTADAS DESTINAM-SE AO ATENDIMENTO DE FLUXOS DE MAIOR DENSIDADE E EXTENSO.

    As linhas dutovirias propostas para teste e avaliao foram: Ligao Paulnia / Bauru / Ourinhos / Presidente Prudente / Dourados / Campo Grande e, Ribeiro Preto / So Jos do Rio Preto / Araatuba.

    O suprimento do Estado de Mato Grosso tambm feito pela Refinaria de Paulnia, com cerca de 1,7 milhes de toneladas anuais. Como o seu transporte ser feito de forma eficiente pela Ferronorte, como carga de retorno quando a ferrovia atingir Rondonpolis, esta alternativa no foi testada.

    O MODO DUTOVIRIO MAIS ADEQUADO AO TRANSPORTE E MOVIMENTAO DE PRODUTOS INFLAMVEIS, REDUZINDO O TRFEGO DE PRODUTOS PERIGOSOS NA RODOVIA.

    amacollao77

  • PDDT Vivo 2000/2020 SELEO PRELIMINAR DAS ALTERNATIVAS MODAIS

    O ELENCO DE ALTERNATIVAS MODAIS PASSOU POR UMA PRIMEIRA AVALIAO VISANDO VERIFICAR O DESEMPENHO ECONMICOFINANCEIRO DE CADA UMA DELAS INDIVIDUALMENTE. ESTA AVALIAO CONTABILIZA COMO BENEFCIOS A ECONOMIA DE CUSTOS OPERACIONAIS DERIVADOS DA INTERVENO, CONTRA OS VOLUMES DE INVESTIMENTO REQUERIDOS PARA IMPLANT-LA.

    Os parmetros utilizados na avaliao foram: Taxa Interna de Retorno TIR, Relao Benefcio/Custo B/C, Anlise de Sensibilidade para os investimentos e benefcios.

    REALIZADA A AVALIAO DOS INVESTIMENTOS MODAIS, OS QUE NO ATINGIRAM PADRES MNIMOS ESTABELECIDOS FORAM ABANDONADOS. OS QUE ATENDERAM OS CRITRIOS MNIMOS SEGUIRAM NO PROCESSO DE AVALIAO E PRIORIZAO.

    amacollao78

  • PDDT Vivo 2000/2020 ELEIO DE ALTERNATIVAS MODAIS CANDIDATAS

    UM GRUPO DE ALTERNATIVAS SELECIONADAS CONSTITUIU O CONJUNTO DE CANDIDATAS CONTINUIDADE DA AVALIAO :

    As alternativas selecionadas nesta etapa foram:

    Rodoviria: Investimentos j comprometidos:

    Obras de Concessionrias para a ampliao de capacidade; Obras em andamento e oradas para 2001 pelo DER.

    Investimentos e aes adicionais: Expanso e ampliao da malha, incluindo as novas Ligaes Planalto/Litoral, duplicao de

    trechos em reas urbanas: duplicao de 1.400 km de estradas da malha remanescente do DER e implantao de 3 faixa em cerca de 500 km de rodovias at 2005, correspondendo a um investimento total de R$ 3,2 bilhes;

    Ampliao da malha de estradas vicinais, com investimentos da ordem de R$ 1,4 bilho.

    Ferroviria: Investimentos j comprometidos:

    Recuperao do Mercado pela Ferrovia: refere-se recuperao da parcela de mercado captvel pelo modo ferrovirio. Esta alternativa requer volumes moderados de investimentos destinados a atualizar a malha existente. Os investimentos previstos que criariam as condies de captao da parcela de demanda reprimida so da ordem de R$ 1,2 bilho;

    amacollao79

  • PDDT Vivo 2000/2020 ELEIO DE ALTERNATIVAS MODAIS CANDIDATAS ... cont

    Ferroviriacont. Investimentos e aes adicionais:

    Construo de um Ferroanel na RMSP: constitudo dos Tramos Sul e Norte e destina-se a viabilizar a transposio da RMSP e o intercmbio entre ferrovias. Os volumes de investimentos atingem cerca de R$ 925 milhes;

    Operacionalizao de trens expressos de carga: esta alternativa envolve,tambm, a construo de Centros Logsticos Integrados CLI - de carga e, alm disso, a adequao fsica, gerencial e institucional da ferrovia para competir com o modo rodovirio no transporte de carga de maior valor agregado. Os investimentos para a adequao da ferrovia e construo dos CLIs so da ordem de R$ 1,6 bilho;

    Operacionalizao do trfego mtuo entre as ferrovias: esta alternativa enseja o aumento da competio nos mercados pelas vrias ferrovias e prev o trfego de comboios de uma ferrovia nas linhas de outra, mediante o pagamento de uma taxa pelo uso da via (trackageright) como j previsto nos contratos de concesso.

    Hidroviria: Investimentos e aes adicionais:

    Recuperao da hidrovia: consiste da efetivao do potencial de transporte da hidrovia de acordo com as condies de projeto. Envolve investimentos em sinalizao e adequao da via, totalizando cerca de R$ 80 milhes.

    amacollao80

  • PDDT Vivo 2000/2020 ELEIO DE ALTERNATIVAS MODAIS CANDIDATAS ... cont

    Dutoviria: Investimentos e aes adicionais:

    Expanso da malha dutoviria no Estado de So Paulo: construo de dutos interligando Paulnia a Ourinhos, P. Prudente e Campo Grande e de Ribeiro Preto a Araatuba. Os investimentos estimados so da ordem de R$ 810 milhes.

    Cabotagem:

    Investimentos e aes adicionais: Expanso da Cabotagem: adequao gerencial e da infra-estrutura porturia para garantir

    competitividade a esta modalidade de transporte nos fluxos inter-regionais. Os investimentos considerados so de pequena monta, tendo em vista que a infra-estrutura j existe.

    amacollao81

  • PDDT Vivo 2000/2020 DESENVOLVIMENTO DE ALTERNATIVAS INTEGRADAS .... CONCEITOS

    EM PRINCPIO, TODOS OS PROJETOS E ESTRATGIAS DE UM SETOR COMO O DE TRANSPORTES APRESENTAM UM CERTO NVEL DE INTERDEPENDNCIA E, PORTANTO, DEVEM SER REUNIDOS EM AGRUPAMENTOS (BUNDLES) E NOVAMENTE ANALISADOS, AGORA EM CONJUNTO. A ESSE PROCEDIMENTO SE DEU O NOME DE TESTE DE ALTERNATIVA INTEGRADA.

    A anlise integrada de projetos feita com apoio na estrutura de avaliao construda a partir dos indicadores que medem o atendimento aos objetivos da poltica de transportes e serve para mesclar investimentos lderes do ponto de vista da sua capacidade de gerar benefcios, e para ancorar neles projetos de menor porte, explorando sinergias.

    Mais especificamente, a anlise integrada de projetos possibilita: Agregar projetos funcionalmente dependentes de forma a assegurar sua eficincia operacional

    mtua, como a utilizao de terminais de cargas associados integrao intermodal rodoferroviria e ao uso da intermodalidade de maneira geral;

    O agrupamento de investimentos visa tambm ampliar as possibilidades de explorar os benefcios de parcerias entre as iniciativas pblica e privada. Assim torna-se possvel alavancar a viabilidade e/ou rentabilidade dos projetos,visto que a parceria permite flexibilidade no trato de uma extensa gama de variveis de interesse de ambos os parceiros, tais como: fontes de financiamento, responsabilidade financeira pela construo e operaes, propriedade, riscos - de projeto, construo e operacionais - estrutura financeira, cronograma de implantao, entre outros.

    amacollao82

  • PDDT Vivo 2000/2020 DESENVOLVIMENTO DE ALTERNATIVAS INTEGRADAS

    AS ESTRATGIAS INTEGRADAS DE INVESTIMENTO QUE SERO TESTADAS ENVOLVERO COMBINAES QUE REPRESENTAM AGREGAES LGICAS DE SUBSISTEMAS.

    A recuperao do mercado ferrovirio e a intermodalidade, associadas s possibilidades de intercmbio entre as ferrovias, foram consideradas como bsicas para todas as demais estratgias. As demais foram: 1. Duplicao de trechos de vias existentes, construo de novas vias e de 3as faixas na malha

    rodoviria 2. Alternativa 1 + Trem Expresso 3. Alternativa 1 + Ferroanel + Trem Expresso 4. Alternativa 1 + Ferroanel + Trem Expresso + Cabotagem 5. Alternativa 1 + Ferroanel + Trem Expresso + Cabotagem + Dutos

    A ESTAS ALTERNATIVAS INTEGRADAS FORAM ASSOCIADAS ESTRATGIAS DE NATUREZA DIVERSA DAS ANTERIORES QUE PODEM REPRESENTAR PODEROSOS INSTRUMENTOS DIRECIONADORES DE MERCADO, DE FORMA A ATENDER S POLTICAS DE TRANSPORTE PR-DEFINIDAS.

    So as Polticas de Preo e as, Polticas de Gesto.

    amacollao83

  • PDDT Vivo 2000/2020 POLTICAS DE PREOS - CONCEITO

    IDEALMENTE, O PREO DO TRANSPORTE DEVE SER IGUAL AO CUSTO MARGINAL, ISTO , CADA USURIO DEVE PAGAR O CUSTO SOCIAL MARGINAL TOTAL DO DESLOCAMENTO POR ELE PROVOCADO, SEJA NA MOVIMENTAO DE PESSOAS, SEJA NA DE CARGAS.

    Esse princpio a base da eficincia econmica de um sistema de transportes, uma vez que o usurio toma as suas decises de produzir ou consumir em funo do custo percebido, ou seja, do preo que paga. Se os custos forem alocados corretamente e assim refletidos nos preos, a procura da opo de transporte pelo passageiro ou embarcador de cargas levar a uma competio no distorcida e escolha do menor preo. Se todos os deslocamentos forem feitos dessa maneira, a produo dos transportes no Estado como um todo se far ao menor custo global, ou seja, ser alcanada a eficincia econmica do complexo estadual de transportes, em benefcio da sociedade.

    Quando esse princpio no observado, sem controles, vrios desequilbrios se introduzem, especialmente se os preos forem menores do que os custos: Em geral, a deciso de usar um meio de transporte no se far necessariamente em funo dos

    menores custos, logo, no ser obtida a eficincia econmica do sistema de transportes; Quando um deslocamento feito a um preo subsidiado, o subsdio est sendo pago por outro

    agente econmico, causando portanto uma transferncia de renda. Essas transferncias freqentemente ocorrem em direo socialmente indesejvel, agravando os serissimos desbalanceamentos sociais brasileiros;

    Se um modo de transporte mais subsidiado do que o outro, estabelece-se uma competio desigual e o modo mais beneficiado pode "sufocar" o menos aquinhoado; as histrias da rodovia e da ferrovia no Brasil so emblemticas, ilustrando os efeitos dessa distoro.

    amacollao84

  • PDDT Vivo