Anno XIII Rio de Janeiro. Quarta-feira. 17 de Abril de...

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fi Anno XIII Rio de Janeiro. Quarta-feira. 17 de Abril de 1918, . N, 654 quert_S^_SS£5f ''eZ^^h m°rfce arffr°ntosa *>'or *** *l-° patriota, por ter s^^_f^^Í^â^^&ZÍ1;X^^3 °)tempo fe*-me justiça, o a forca, onde fui s gppncis.do é. 2_o_e .Um sol que. illumina uma Fatria livre. Redaceão e Administração: RUA OO OUVIDOR, 164—Rio de .anelr o Numero avulso. SOO réis Numero inra.z_.do, íi*M> réis

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quert_S^_SS£5f ''eZ^^h m°rfce arffr°ntosa *>'or *** *l-° patriota, por ter

s^^_f^^Í^â^^&ZÍ1;X^^3 °)tempo fe*-me justiça, o a forca, onde fuis gppncis.do é. 2_o_e .Um sol que. illumina uma Fatria livre.Redaceão e Administração:

RUA OO OUVIDOR, 164—Rio de .anelr oNumero avulso. SOO réis

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UM AVIADOR ENGENHOSO mn.

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Chico Voador resolveu dar um passeio pelos ares e depois de muito voar, aterrou junto á uma floresta escura, ondeexistia uma formidável tribu de índios.

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Engenhoso como ninguém, tratou logo de construiruma casa, para se vêr livre de qualquer insecto, animalferoz ou dos taes indios.

E o aeroplano ? Não ha duvida, Chico Voador é bomconstructor c não se esqueceu, por certo, de um andartérreo para a sua machina maravilhosa.

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Mas... sempre o mas... lá pelas tantas da noite, vem o diabo da tribu de cacete em punho, dar cabo do nossogrande aviador ! Tempo perdido, porque Chico Voador...

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...ao perceber a marosca, deu corda no seu aereoplano e quando os indios menos esperavam, lá se ia pelos areso Chico Voador dentro de sua original habitação.

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O que diz o Dr. Fournier sobre as pessoas fracas, nervosas e doentias

\ L a w/ ,i^_P%^tu!K

Olha para aquelle |>ar de me._-_.eas ; porque iiSotomarão COMPOSTO ISIItOI I para ganhar forcas,v t lalidi.de e energias ?

«A maior parte da? doenças dã humanidade.disseo Dr. Fournier. grande clinico francez,-são devidasá deficiência-gastrico-assimilante dos órgãos diges-tiyos. De cada dez pessoas ha pelo menos oito quenão tiram dos alimentos que ingerem a nutrição queseu organismo requer. E assim se explica, prosègueo reputado clinico, como-existem tantas pessoas Tra-cas, débeis e doentias embora muito bem alimentadas.Araz|oé\simplés;oa alimentos que estas pessoas to-mam passam pelo seu organismo como um liquidopor um tamis, deixando anenas a nutrição indispen-savel para conservar a vida, embora não a saúdePara taes pessoas aconselho o COMPOSTO RI BOTT(phosphato-feiTuginoso-organico), que é o tônico as-similativo e anti-dyspeptico mais efficaz de que dís-Poea theurapeutica moderna. O COMPOSTO RI-BOTT é umproduetoa basede ferro orgânico phos-phatado.que sendo o ferro mais assimilável conhe-cido contribue poderosamente para augmentar a f< rçade resistência e energias do paciente e fortificar o sys-tema a medida que vae sa enriquecendo o sangue etonificando o systema nervoso. O phosphoro queentra no COMPOSTO RIBOTTéo melhor que ascien-cia conhece para nutrir, dar vigore tonificar os nervos.Também entra no COMPOSTO RIBOTTo ext denoz yomica, cuja acção de grande tônico estomacale anti-dyspeptico nao é necessário descrever Acon-c dlul"uJsH£P|-1c>J nao e necessário descrever A"on

^VÍrERoW3* &das as P2?soas fracas, nervosas e dyspepticas, tomarem por algum tempo com as refeições oCOMPOSTO RI BOTT, cie cujos resultados estou certo ficarão satisfeitas». ieieiçoes o

a a ^ COMPOSTO RIBOTT a que allude o Dr. Fournier, acha-se já á venda em todas as boas pharmaciase drogarias do Brazil. O depositário remetterá amostra grátis a quem solicitar preços e remetta /_00 rs emsenos ae correio para pagar o porte, etc. Único depositário : B. Nieva, Caixa postal, 979, Rio de Janeiro'

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mi

Ascrcan-Mm Ças- PelG)ÍO OX -estorçoe

energiadespen-

}didos naesc ola,perdem o

appetite.cançam o ce-rebro, lutando commil diíliculdades paradecorar e aproveitaras horas de estudo aque são obrigadas,em geral dão a estesítinocentes prepara-ções alcoólicas (vi-nhos e elixires) o re-

sultado é• semprenegativo,o únicoremédio

que aproyeita ás creanças são os tônicosphosphatados. sem álcool, verdadeirosalimentos para o cérebro : entre estes omelhor é o

DYNftMOGENOLPHI III AO Curam em poucos dias a

IkUUHO moléstia do estômago, figa-do ou intestino. Estas pílulas

i além de tônicas, são indica-[iWliym das nas dyspepsias, prisões

!•_____§ V de ventre, moléstias do fígado,bexiga, rins, náuseas, flatu-

lencias. máu estar, etc. São um poderoso digestivoe regularizador das secreções gastro-intestinaes.A'venda em todas as pharmacias.-

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Feridas escrofulosas no pescoço -¦- Emuma moça de 16 annos — Pallidez efalta de fome — Fraqueza em extremo.

Tenho o prazer de certificar publicamenteque minha filha, Célia Machado Guimarães,ficou completamente bôa das feridas escro-fulosas que tinha no pescoço, desde a edadede 12 annos, assim como de grande fraque-za, pallidez e falta de appetite, que a /edu-ziram a tal magreza.que muitas vezes teme-mos por sua vida, usando exclusivamente o

«IODOItlflO DE ORH»Antes de usar este remédio, experimentei

outros inclusive o Óleo de Bacalhau, pou-co ou nada conseguindo ella continuavaemmagrecer, ter tosse, arrepios de irio,desmaios, dõr de cabeea, tinha horror acomida, mesmo leite custava a tomar.Pelo exposto se vé o estado grave em queestava minha filha e se corapfehendc a mi-nha gratidão ao flODOLINO D__ OUU», re-médio que fortalecendo, animando, fazendovoltar as cores, a fome e a aiegria, restituiuem pouco tempo a saúde de minha (ilha.

Thomaz Machado Guintarães, proprietário,residente á rua Coronel Carnajro de Cam-pos, n. O (Firma reconhecida).

Em todas as pharmacias e Drogarias.Agentes: Silva (.omc. & C.-S. Pedro, 4a—RJo.

de Janeiro

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•« mezes6-

A_r Lj^ca_VtJV_

rjedasçãc e administração — t?üí_ DO OUVIDO!?, 164 — P»io da Janeiro«_&-r__-S_S_r*~*S^^^

ção contra o captiveiro politico do Bra-zil e costra o regimen monarchico, na-quelles tempos insupportavel para ho-mens livres; o braço forte da conjura-ção mineira,meus netinhos, era o hu-milde Tiradentes, o ardoros0 alferes,que se encarregava do mais difficil pa-ra a execução desse plano.

Era elle que se incumbia de arranjar com ° nome do glorioso martyr, e que,dia de Festa _._ei- homens e armas para a revolução. Co- "aquelle tempo, se chamava campo deonal, isto é, um dia mo fosse necessário a coadjuvação, °* Domingos,em que a Republi- auxilio dos fluminenses, foi elle que L ^oi um dia de grandes festas, de " fes.

TIRADENTESMeus netinhosO próximo do-

niingo é também

fazia recahir sobre si, corajosamente,a "mancha" de culpado único da con-juração !

A execução de Tiradentes, meus ne-tinhas, foi feita, no Rio de Janeiro, pre-cisamente no dia 21 de Abril de 1792,ha, portando, 126 annos, no logar emque hoje existe uma escola municipal

ca Brazileira com- veiu duas vezes, de Ouro Preto ao Rio taf escandalosas", como diz um histiori-memora uma de de Janeiro, para conseguir esse fim ad°r-««suas grandes da- comprar armas e munições.' O governador da então capitai dotas : .0 2i de Abril Imaginem vocês meus netinhos, que f^^íífí ?ar£ S" a*raTdavel *.*.d%1,792. fflissãa^arrojada e perigosa, num tempo doSi l£?Zl^

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* ~? í"'' ° dla d0 7'- em

que as viagens se faziam a car. alto ~ " * 6SSe 3Ct° a ma,S feSt,Va

rHâentes, nome popular por que ficouconhecido Joaquim José da Silva Xa- °Vlc\mt> a pe ! >vier, alferes do regimento de dragões, T«?«*"* ?orém> na° era tomemda então capitania e hoje Estadb dé ^«.tremer, e cego pel0_ seu pátrio-Minas. tlC0 luea' "e bb.rdade, nao via peri-

Antigamente, 110 tempo da monarchia ?os> e tratava ^'e realisar os nobresio se festejava essa data, porque ,elíâ fln. da Inconfidência Mineiranao se testejava essa data, porque ,eit_

recordava um act0 máu, um acto feroz,praticado por essa instituição

Estava elle aqui no Rio de Janeirodesempenhando a sua arriscada tarefa

solemnidade : Tiradentes subiu á forca,depois de transitar pelas ruas enfeita-das do itinerário, e seguido de um cor-teje onde reinava a- mais selvagemalegria...

Subiu, e, sempre com a mais ínabala-vel coragem, entregou-se ao sinistrocarrasco, levando no seu espirito a ca.r_teza de que mais tarde se lhe faria a

j E' que, meus netinhos, o alferes Joa- revolucionaria, quando, a 15 de Março verdadeira justiçaquito José da Silva Xavier, foi uma vi- d« 1789, o visconde de Barbacena, go- E fez-se, meus netinhos ! Tiradentesçtima, foi um martyr de suas idéas pro- vernador- da capitania de Minas rece-gressistas oontra o regimen colonial do beu a denuncia da conspiração' dadaBrazil e contra a instituição que não pelo infame coronel Joaquim Sílvet-ir.içao queadmittia o governo do povo pelo povo

Elle sonhara tornar o Brazil indepen-dente de Portugal e fundar aqui a Re-publica.

Para iss0 alliou-sc a um grupo de ho-í__ns seus conterrâneos, mineiros, entreos quaes se notavam o coronel IgnacioJosé de Alvarenga Peixoto, poeta denomeada e ex-ouvidor —juiz —; CIau-dio Manoel da Costa, advogado e grau

ertodos Reis. Infame, sim, meus netinhosporque esse homem era também ura dosconspiradores! Infame, sim, aindamais infame do que Judas, porque tra-hiu os seus companheiros e não se ar-rependeu. e não se enforcou !

Presos em Minas os conspiradores que

é hoje um symbolo d_ gloria do Brazilnas lutas pela liberdade. Precursor danossa Independência e da nossa Repu-blica, é elle o primeiro martyr dYssesdous grandes ideaes. Seu nome nãodesperta mais o sorriso da tyrannianem a piedade hypocrita de seus vassa-los. Seu nome desperta orgulho. Seunome de martyr da liberdade-d0 Brazilestá escripto no coração de todos os

alli se achavam c aqui no Rio de Janei. llomen,s civilisados que habita—, o imin

ro p Dr. Maciel e o alferes Tiradentes,foi" oontra elles instaurado um rigoroso

de poeta; Thomaz Antônio Gonzaga, processo, que, tendo começado em 1790também famoso poeta, desembargador e só terminou a 18 de Abril de 1792 pela

: ouvidor em Villa Rica — hoje Ouro terrível sentença' de morte contra os.Preto—; e

"ainda o Dr. José Alves Ma- mais notáveis con jurados,'.iel, recentemente chegado da Europa. . Ç'audi0 Manuel da Costa .mouque-

Esses e outros conjurados reuniam- cera e morrera ha prisão, e ura acto

do : é um dos pharóes que assignalaruo progresso da humanidade.

Honra eterna a Tiradentesi meus ne*tinhos 1

Vovô

se em casa de Cláudio Manoel da Cos-j,ta, em Ouro Preto, e alli tramavam ummovimento revolucionário de que re-Multasse a independência do Brazil e a{'instituição da Republica. Discutiam-setodos os assumptos relativos a esse

prévio da rainha D. Maria I commu-tara em degredo a pena de norte con-tra Alvarenga Peixoto, Dr. José Al-ves Maciel, Thomaz Antônio Gonzagae outros.

Só o pobre e humilde alferes, só Joa-grandioso mas arriscado projecto, sen- quim José da Silva Xavier — o Tira-do Alvarenga Peixoto encarregado deredigir as leis e decretos que deviamser logo promulgados; e havia já abandeira da nova Republica, toda bran-ca. com um triângulo vermelho ao ceu-tro, e tendo por divisa as celebres pala-iras latinas ''Libertas quoe será- tamen"(Liberdade ainda que tarde).

Mas o braço direito dessa coaspira-

dentes — pagou com a vida o "desa-foro" de ser patriota, de querer a li-herdade para o Brazil! Emquanto osseus mais notáveis companheiros par-tiatn para o desterro, na África, e ellesubia á forca, leal, heróico e sublime,como sempre o fora durante as phaseseelebr_s do processo, quando procura-va desculpar os outros conjurados e

A natureza, também tem seus âmt iralegria

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GALERIA D» «O TICO-TICO»

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Lúcida, Ccüa e Weber, ires sympalhicos c inteligentes amigos d'"O Tico-Tico", residentes em Ribeirão Preto e filhos do Sr. Alberto Serra, dis-tine to' funce lanaria do Gymnasio do Estado.

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_. ciênciaCabeludo

livre e va escrevendo o dictado. De-pois, confronte o que escreveu com ooriginal, afim de emendar os erros quec.mm.ette.

Deixe lá a "negrinha" com o ca-bello encarapinhado c trate não de oespichar, mas- de não se "espichar"tanto.¦ Luidla — Natureza um tanto conge-lada para os casos em que o coraçãodomina. Isso, apezar de grandes ten-dencias fantasistas, talvez para as ar-tes. E se tenho duvidas sobre isto, éporque vejo signaes de grande pes-'simistno — preoecupação que pôde ab- _sorver todas as outras.

No mais, espirito meticuloso, sub-til, forrado de apparente modéstia.

Carmen Rocha — i" —Os melho-res... é difficil dizer de prompto. Vouindagar. 2* — Dr. Sharp, rua da As-sembléa. 3' — Antipyo; mas deve con-sulíar um bom dentista. 4* — Cara-cter incerto, com francos traços de bon-dade nata. Signaes, porém, de pródi-galidade contrariam um pouco esta ul-tima revelação. Bastante idealidade,sublinhada por muita finura de es-pirito.

Cyr0 Trcvise — 1* — Todos de JuüoDiniz; alguns de Bernardo Guimarães. .Serve também George Ohnet, £* a pe?-soa não tem grandes fumaças... 2*—Use o aconselhado a M. C. S. S.,que aproveita ao seu caso interno e ex-terno. 3* — Revela uma natureza fran-ca, orgulhosa, mas com pouca obstina-ção nos desejos. Os instinetos etftre-cortadamente sensuaes, denunciam umaIucta entre o idealismo e o materialis-mo, vencendo este quasi sempre.

O. B. F.- (Rio) — Iniciaes por as-signatura de carta para retrat* gra-phologico é uma cousa inadmissível.

Tenho declarado isso muitas vezes.Ahi está, pois, o motivo da falta deresposta.

Lopes Santa Fé (Rio) — Tirar a

Paulista (S. Paulo)— Diz o amigo queaccertei em tudo.mas

deseja saber ainda "paria que tem maispropensão: se ao estudo, comniercio,industria, etc; e também de amor".

Acho que é levar muito longe a exí-gencia, e admiro isso, porque, se euacertei com dois cc — como o amigoescreveu — acertei de mais...

Quanto á propensão para o estudo,acho que a tem mais para as artes. Ea respeito de amor deve ser um volu-vel de marc3... talvez por ser diffi-cil de contentar.

D'ahi, o lado máu do seu ide.como também quer saber.

Leodegario Braulio (Maceió) —

mentos celtas, estes principalmente pre-dominantes na ingleza.

Uma campineira .(Joaquim Egydio)— 1* — Qualquer formicida ou, então, pevide, passar em seguida cinza com

limão e pôr as aves na horta, ou lo-gar favorável á alimentação natural e

perseguição tenaz e constante a fogoou água a ferver. 2* — Limpeza co_-tante e Pó da Pérsia. 3" — Confor-me o resultado da grande batalha quese está ferindo. 4" — E' um methodoque permitte saber-se em que datacabem os dias da semanli e as chama-das "festas moveis" de todos os an-nos. 5* — Fortes instinetos sensuaes,adoçados por uma natureza terna. Mui-ta decisão de espirito e força de von-tade. Simplicidade de modos e rectidãode actos.

/. F. L. (Rio) — Natureza ternae apaixonada, não obstante a modapparente. Temperamento forte c_:.tr.ia adversidade, em qualquer terrmesmo no do amor.

Inclinações para excellente mãi de

de insectos. Untc-se também a linguacom glyccrina.

Com este tratamento póde-se curartambém a gosma.

Quanto ás boubas, solução de creo-lina Pçarson a 20 por cento, para appir-cações externas, tendo o cuidado paraque as aves não bebam a solução.

Sanchcz (S. Paulo) — O que temde orgulhoso desapparcce pelo que pos-eue de bondade. Não é um erótico, po-rém está mais longe de ser um casto.Mas se o é, então seus instinetos sen-suaes reílectem-se no prazer da meza.Caprichoso e autoritário a valer.

José Felicio Gonçalves (9anta Epbrgenia de Caratinga) —«» Não temos en-

Frhncez. Pronuncia-se Ponsôn familia, desde que encontre um coração cadernado. O Bazar Francez, no lardm Tcrrailhc, 2° — O melhor remédiodfpende de... melhor indicação. Hamuitas espécies de rheumatismo. Emlodo caso — Urodonal. 3' — Ambosse originam do baixo latim com eit-

que a comprehenda bem.Maria dos "angos"' (Nictheròy) —

Ora, menina! Veja se acha melhormeio de passar q tempo... Indico-lheum: peça a _lgueni que lhe leia um

go da Carioca. O Bazar Hollandez, naMarechal Floriano.'

— Muito obrigado pela boa noticiafitai.,

Maria Laura S. Ramos (Recife) ¦—¦

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ECHOS DO CRttfiRVRLt

Ahygara c Clclia, galantes filhinhas do Sr. Romeu' Bormann, estimado chefe da estação tclcgraphiSade Cascadura, c apreciadoras do Çhiquinho" c do"Tico-Tico".

EFFEITO DE ÓPTICA* Ahi têm os nossos amiguinhos, e ainiguinhas, tam-

bem, um effeito de óptica curiosissimo. E custa poucoobteí-o ; basta apenas observar as indicações seguintes:

Fig. i — Calçar e recortar as figuras i e 2, collo-cando-as depois, uma á outra, cositas com costas ;

p\gm 2 — Amarrar em um pedacinho de cordãoem cada das duas figuras assim coitadas e scgural-ás

como indica a fig. 3 — torcer taes pedacinhos de cor-dão entre os dedos, de maneira a imprimir aos desenhosum rápido movimento de rotação, podendo-se vêr,deste modo o pássaro voar, dentro de »tia gaiola.

Sjfí3Bs^mm^MÊImT£mmW&RtlS3SB!Sm H"*^"*fi*rj

1 OBQRfégL II curatosse I

Estes trez meninos, tendolido annuncios do Bromilno "Tico-Tico", tomaramo poderoso xarope e eu-r aram-se: o 1° de bron-chite, o 2o de coqueluche

I e o 3° de tosse.

BROMILê o mais efficaz dos xaropes

DAUDT & OLIVEIRA(Successorei de DAUDT & I. AÍ1CN W.I.A) I

RIO DE JANEIRO

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Isso pode ?er symptotna d e anemiaprofunda. Tônicos, banhos de mar enada dc exercícios violentos. Caso nãoceda, terá de recorrer a outros meios.Nos tônicos é indispensável 0 ferro.

B. C. de A. (Olinda) — Como oresultado do novo exame não lhe pôdeser mais favorável, acho melhor ficarno antigo.

Collinha (Mogy-Mirim) — Tudoque disse é exiacto? Não tem que agra-decer. Eu é que folgo muito com isso .e agradeço a sua amabilidade. Como ébonito ser assim !...

L. R. (Rio) — Se os quatro dentessão postiços e as gengivas estão in-chadas, é cas0 para ir ao dentista quelhe fez o trabalho, pedir-lhe o reme-dio.

Entretanto, faça uns bochechos decozimento de malvas com um pouco defacido borico.

P. Ribeiro (Capital) — i* — Dez-eseis annos. 2* — A melhor possivel,menos quanto a sentimentos affectivos.Imagino-a clara e loura. 3a — Um pou-co de glycerina ingleza, ou então, sub-Stituir tudo pela Lugolina, usada con-forme ia indicação impressa. 4* — OSegredo da Floresta. 5* — Prosa ouverso? Se prosa, que espécie de littera-tura?

Arnaldo de Ulhôa Cintra, JorgeBarros de Ulhôa Cintra e Haroldo Bar-vos Cardoso — O primeiro parece serlim bom menino, principalmente parasi. No mais, ainda cheio de ingênuasíantasias.

O segundo e o terceiro não têm ainda"feições" definidas para retratos d'es-ta natureza..

Clotilde Vieira (Friburgo) — Sim,não é máu. Ha, porém, cousa melhor:é o "Creme Infantil", da CompanhiaAmideria Paulista. Tem a mesma for-Ça nutritiva mas é muito mais diges-tivo — cousa essencial para o estorna-èo delicado das creanças. Além d'issotem um paladar agradabilissimo, semser enjoativo.

Lourdes Aí. F. — Santo Deus!Com essa edade e já com esse amorpróprio, com esãa vaidade?... O quevale é que é bôasinha a valer, emboraSujeita a rasgos dc grande energia,ás vezes difficil de supportar.

José Alves Paiva (S. Paulo) —Qual-quer drogaria d'aqui, a que remetterem vale os cinco mil réis, pôde mandar-ho o remédio e talvez algum tnoco.

Iracy (Rio) — "Examinar o cara-cter da. minha letra" — escreve a anil-guinha. E eu, para lhe ser agradável,direi pramptamente: A sua letra temum caracter quasi másculo..

Aurora F. Carvalho (Rio) — Podiater 40 kilos, que não fazia mal: pelocontrario.

DR. SABE TUDO

mPBjL_al/rS___PR_.lI 1 í* ""^ í —

G. Araújo (?) — Recebemos donosso collaborador Oswaldo C. Sil-veira uma carta em que diz ter vocêplagiado o conto "trez figos". Quediz a isto ?

Jorge Faria Lacerda( ? ) —¦ Poisnão, aqui estamos a" se u dispor. Nãoprecisa ser assignante.

Carmen Portinho (Rio) — As queenviou presentemente, terá seu. nome.

Nos outros, então, poremos o pseu-donymo.

Hermantina Serra do Amaral

m

L

Não esperes por amanhã, para te dis.fazeres de relações dc que possas des-Smbaraçar-tc hoie.

Affonso Vergueiro Lobo, nosso inteiii.gente apreciador c fàho do Dr. Ray-mundo Mergulhão Lobot estimadopromotor publico cm S. Carlos do Pi-nhal, Estado de S. Paulo.

(Joaquim Egydio) — Opportuna-mente chamaremos a ordem o in-fractor do nosso regulamento.

Legião Amazonense dc Escoteiros(Manaus) — Gratos por nos ter ob-sequiado com o magnífico regulamen-to.

Ricard Alves Brazil (Rio) —¦ Nãoé pouca vontade, depende apenas deopportunidade.

Orlando Brandão Fidalgo (?) —E' provável que seja publicado mui-to breve. Aguarde, pois, a oceasião,

Aldo Frey (?) — E' porque suavez ainda não chegou. Espere um

pouco mais e verá cm breve satisfei-to o seu desejo.

Antonia Maria da Conceição e Lui-za Dias da Rocha (Meyeri) — Comoquerem receber o prêmio se não fo-ram sorteadas ?

'Não depende de nós e sim dasorte.

José Conde (Rio) — Agora é tar-de e não podemos dizer ao certo, seveiu ou não assignado.

Não seria possivel enviar-nos outrodevidamente assignado ?

Laura de Souza (S. Paulo) —¦Não ha que agradecer.

RECEBEMOS E VÃO SERSUBMETTIDOS A EXAME OSSEGUINTES TRABALHOS :

Composições, contos e descripções:"Campo de Sant'Auna", por DonBatuta; "Diccionario de fantazia",por Ermengarda Carpentier; "A Pa-itria", de Electra Frey; "A bandeirainimiga", por Antonio Nilo dos San-tos; "Problema", de Mario Guazelli;"Orgulho abatido", por Edlasio Es-tanisláu Baptista Nogueira; "Era unianjo", por Gloria;. "O heroísmo deGuilherme" e "Arthur, o Patriota",por Edlasio B. Nogueira; "Dicciona-

rio de fantazia", por Álvaro Armai 1-do; "O desejo de Julinho",

"Licção

e "Um bom menino", por Poilu; "O

dia de Natal" e "A esperança", porJudex de Mello; "Muita informa-ção" e "Arthur e o Coelho", de E.Carpentier; "O anãozinho", de AnnaCoutinho; "Melancolia", por Mar-cello de Miranda; "Versos e aneedo-(tas" de Ada Mury Netto; "Os dousrecrutas", de Poilu' e "A vida", porMaria de Vasconcellos.

Perguntas de : Antonio AzevedoGomes, Serena Carpentier, Mario L.da Gloria. Accacio Severiano de Ma-cedo, Aldo Frey, José da Silva Gui-marães, Hilda H. Leite, Antonio Ni-Io dos Santos, Luiz Freitas Guima-rães, José Venino Vieira, IvonncMonte-Mór, Arthur Dreys, AdelinaFerrari, Erico Lopes, Ada MuryNetto, Abigail Gonçalves de Souza,Agostinho de Siqueira, FioravànteS., Aldo de Souza e Manuel A. dcCarvalho.

Desenhos dc : José Aíguelles, F.Britto, Jacques Giraud, Antonio Nilodos Santos, Ermengarda Carpcnticri,Durval de Freitas, Mario Bastos.Leodegario Braulio Amaraute, SMioAlves de Souza Fiora, e Aldo Lima.

AVISOOs desenhos feitos a lápis não dão

reproducção, não podendo, po_t_.nto,serem publicados no Tico-Tico. De-vem ser feitos a tinta nankin oubem vermelha. .

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ca ca k Modas infantis ______Temos que mais lindos modelos

não encontrarão nossos amiguinhos eamiguinhas, para suas roupas. Sãorealmente lindas as que reproduzimosaqui, sendo as seguintes explicaçõesnecessárias respectivas, para cadaqual, da esquerda para a direita doleitorsinho ou leitorzinha :

Primeiro, vemos um vestido origi-nal de tricotine beije. Os lados, comgregas, são «talhados de uma únicapeça com o encabeçamento. Os mo-tivos bordados no baixo /Io corpo e

A veste é guarnecida com encabe-çamento pespontado e aboíoado. Agola voltada possue pequenas bandaspespontadas, fechandrj com -botõesde corozo. O cinto tem fivela de con-ro, sendo as algibeiras aboitoadas. Ocalção é curto e arregaçado.

O outro é um bellissimo vestidopara mocinha de 14 a 16 annos,4,m. 30 em 120 de jérsey, tricotinee crépe da China. Guarnece o cor-po, no pescoço pelle skungs. O baixodo blusão na frente, é enfeitado com

branca, com ercadura de galão.. Osbotões são de corozo e as mangas têmo punho pespontado. O calção deveser curto e arregaçado.

Por ukimo, ofíerecemos um en-cantador vestido, para mocinha de8 ânnos, em crépe da China rosadesmaia»Ja. E' armado com pontoaberto num encabeçamento de char-mêuse côr de rosa com contas borda-das.e boftões nos hombros». Os üadosabrem sobre uni crevé de tulle bor-dado. sendo retidos por bolas de te-

^r^ i *"A

nos cantos da gola devem ser em na-tier e beije. A saia é franzina dos la-dos, com algibeiras grandes ornadassob uma prega. Façam-as com pu-nhos afunilados. Observadas estasindicações deve de ser a seguinte ametragem para tão lindo vestido para)0 annos : jm.6o Çm 140.

E' r.gora um fato para menino, de11 a 13 annos, em mescla, gênero ingkz,bastando esta metragem _ 210,40 em130.

cercadura de soutache ou com umgalão, que continua sobre a túnica,terminando* com duas bodas de se A..Armadas no hombro, as mangas têmos franzidos retidos num punho afu-nilado. A túnica tem cabeça de fran-zidos na cintura. A saia cae direita.

Temos, depois, um costume de che-viote, covercoat, velhido de lã, etc.K' para uma menina de 8 a 10 anno-.Gasta-se nelle _m. 20 em 110. Agola á niaruja deve ser em casen.ira

ei Jo ligadas com galões. As 1são curtas, em tulle bordado, , 1bainha larga em liso, pegada d fotir.O cinto deve ser altado. O baixo dovestido é enfeitado com uma tira

harmèuse, lindamente recor, 1lambem e pegada á jóur. Ao L .rosa de seda. Afinal, é a seguinte ametragem respectiva : crè-pc da Chi-: . - metros em no; tulle boi I ..Om. 60 em 80.

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Sports d'0 TIGO-TIGOi ooritti.i.

CAMPEONATO DO RIO DE JA-NE1RO.4 abertura Ja temporada

Iniciou-se domingo a temporadade 1918 de foot-ball, dando o seguin-ie resultado os matches realizados :Andarahy ivetfus* fluminense

Primeiros teams: Fluminense, 4»3. Segundos teams: Fluminense,5 a 3. Terce ro teams: Fluminense,4 a 1. .Flamengo «versus» Villa Isabel

Primeiros teams : Flamengo, 4 a 1-"Segundos teams : Flamengo, 3 a 1.Terceiros teams : O Villa Isabel en-tregou os pontos.

cBangú *versus» America^ Primeiros teams : America 6 a 0.Segundos teams : America, 2 a i.

2- DIVISÃOS. C. -Brazil tversus» Catlele

Primeiros teams : Caltete, 4 a 1.Segundos teams : OCattete entregou•os pontos.

CAMPEONATO INFANTILO 'Botafogo empata com o Villa

Isabel por 2 a 2Com a rea!isaçãod'este importante

match, no campo do Botafogo, teve "inicio domingo o 3- Campeonato In- .fantil do Rio de Janeiro.O embate, que foi bastante emoci-onante, resultou num lindo empatefie 2 a 2.

Marcaram goals: do Villa, Cama-rinha eZico;e do Bota fogo, CasimiroSanta Maria 2.

O 2- ponto do Botafogo foi con-quistado de penalty.O 1 tempo terminou por 1 a 0 fa-voravel ao club dos raios negros —o campeão de 1917.,N° Jogo do9 segundos teams, ovilla viu as suas cores triumphantesPor 1 a l, sendo os goals conquista-àosy Grilio, (2), Adriano, (1) e Zé-

Casimiro Santa ?víaria jogou nannna, no l- team do Botafogo, e aelle deve o club o empate. "

OS IIATCIIIÍS DÊ DOMrXGO

í" DIVISÃOMangueira "vcrsus" America

(Campo <lo Flamengo).Carioca "vcrsus" Flamengo

(Campo da Estrada D. Castorina).Villa Isabel "vcrsus" S. Chrislovão(Campo do Jardiirí Zoológico).

Bangu' "verstts" Fluminense(Campo da F.. <lo Bangu').

2" DIVISÃONa 2° divisão será procedida a re-

visão da tabeliã e assim só no proxi-mo numero poderemos dar a relaçãodos matches.

3* DIVISÃOBrasileiro "versas" Esperança

(Campo do Esperança).CAMPEONATO INFANTIL

OS MATCHES DE DOMINGO

Flamengo "vcrsus" S. Christovão(Campo do Flamengo).

Botafogo "versus" Palmeiras(Campo do Botafogo).Estes matches serão realisados pelamanhã

itonuuCONCURSOS AQUÁTICOS

Foi o seguinte o resultado g^raldos Concursos Aquáticos realizadosdomingo na enseada de Botafogo sobos auspícios da Federação dò Remo-P prova—ÍOO metros—l- ícar AI-varo Fernandes Ribeiro, do" In ter-nacional; 2- loyar.Max cie Barros Fr-hart, da A. A. S. Paulo.2- prova—100 metros—1- io»ar Ma-no Nogueira, do S. Christovão'- 2-logar, Arlindo Alves Camillo, do'lrí-ternacional

3- prova-COO metros—1- logar Adhe-mar Galvão, do S. Christovão • =>¦logar, César Veiga da Silva,do Inter--nacional; 3- logar, Roberto Aspinalldo Icarahy. '" 4- prova—200 metros—1- loo-ar Or-lando Amendoia, cio BoqueTrãò- ¦>¦logar, Salvador Ferranti.do S CTiVistovao. °

5- prova-1.500 metros - r- loo-arAbra.lão Saliture, Federação Bra-zileira das Sociedades do Remo ¦-«•logar, Felippe Barroso Porto Fede-ração Paraense dos Sports Náuticos-3- logar.Gabriel Magalhães Menezes'Federação Brazileira das Sociedidesdo Remo.

6 prova—81 metros—1- logar tur-ma do Club de Regatas de IcarahyHugo Figueiredo, Oswaldo Maciele Rubem Lopes; 2; logar, turma doClub de Regatas Guanabara, Was-hington Ache, Adalberto Serpa eJosé Bevilacqua.

7- prova — 1* logar, Ângelo Ber-nardelli, da Associação Athletica deS. Paulo; 2- logar, Raul Wellisch, doClub de Regatas Guanabara.8 prova—100 metros—1- loganwalk

over) Clubde Regatas Boqueirão doPasseio Carlos Castello Branco, Ci-cero Palmer, Antônio de Souza eOr-lando Amendoia.

9- prova — 300 metros.— 1- logar,Associação Athletica de São Paulo!Mario Gaiardi. Max Je Barros Eharte Renato B. Enail; 2* logar, Clubde Regatas Guanabara, Sylvio Scrpa,Rubem Martins e Deodoro Pessoa.

10- prova—Water-polo—Vencedor:Marinheiros, 3 a 2.

11- prova — «Taça Waier-Polo In-fantil—Vencedor: icarahv, 2 a 1. Oua,dro do vencedor: Oswaldo Nunes-

Rubem Lopes e Oswaldo Maciel; Hugo Figueiredo, Mario Oliveira, JoãoRuch e Antônio Negreiros,

12' prova—Vencedor: Combinado3 a 1. Combinado da F.T3. S. R.Luciano Gobilta, João Saliture e Ce-sar Veiga, Armando Marinho, Adhe-mar Serpa, Orlando Amendoia e Ar-mando Macedo.

Abrahão Saliture obteve assim pelí13* vez, distanciado 3."í0 metros, o ti-tufo de Campeão Brazileirò de Na-tação.

O ANNIVERSARIO DO CLUB DEREGATAS BOQUEIRÃO DO

PASSEIO

A directoria deste importante cen-tro sportivo está preparando para opróximo dia 21 do corrente uma festaintima em commemoração ao 21o anni-versario dessa sociedade.

Salvo possíveis modificações, o pro-grainma será o seguinte :

A's 7 horas da manhã, regata inti-ma com varias provas de natação, sen-do uma em honra á data de 21 de abrilde 1897.

A\s 15 horas, -sessão solemne, segui-da da entrega de medalhas de anti-guidade aos sócios que completam cin-co e dez annos no quadro social; en-trega das medalhas conquistadas pelosremadores nas regatas de junho, agos-to e outubro do anno passado; entre-ga de uma rica medalha ao vencedordo concurso de propostas, e de me-dalha de ouro ao vencedor do pa-reo de honra dos últimos concur-sos aquáticos dà Federação, assim co-mo dos prêmios *âos vencedores dasregatas intimas e festas terrestres ul-timamente realizadas, inclusive osprêmios da festa náutica de 21 do cor-rente.

Terminada esta parte, terá logar umchá dansante dedicado aos sócios eExmas. famílias, cujo galope final se-rá ás 18 horas.

Estas festas terão caracter intimo,não havendo distribuição de convitese o ingresso dos Srs. associados eExmas. famílias será com o recibo domez de Abril, sem excepção de pes-sóa alguma.

A directoria receberá em sua secre-taria as visitas das sociedades que lheforem levar felicitações pela passagemdo anniversario.

A parte desportiva obedecerá ao se-guinte programma :''1*

pareô — "Carlos Villas Boas" —Natação t— 200 metros — Turma for-te — Medalhas de prata e de bronzeaos 1° e 2" collocados.

2" parco —"Cândido José de Arau-jo" — Natação — 100 metros — Me-ninos até 15 annos e 1.50 c|m <le altu-

ALMANACH È1 - "

Ainda se encontram á venda alauns exemplares. d'este querido livro annuafda infância

Preço, T>$000 Pelo correio, íi$íiOOPedidos á Sociedade Anonyma «0 Malho»

Rua do Ouvidor 164— Rio de Janeiro

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ra. — Prêmios: medalhas de prata ebronze ao í" e 2' collocados.

3" pareô — "Alberto Teixeira" —Natação — 2C0 metros — Turma fra-ca — Medalhas de prata e de bronzeao Io e 2" collocados.

4° parco— "-'i de Abril de 1897''—Honra — Natação — 600 metros —

juniors e seniors — Medalha de 011-ro ao 1" e de bronze ao 2" collocados.

5° pareô — "Antônio C. CarneiroJunior" — Natação — 100 metros—F.streautes — Medalha de prata e debronze ao 1" e 2" collocados.

6" pareô — "Urbino A. Pires" —Natação de costas \— 50 metros —Medalhas de prata e de bronze ao 1" e2" collocados.

7" parco ¦— ''Sócios líenemcritos"—Natação — Braçada dupla — 100 me-tios — Qualquer turma — Medalhasde prata ao 1° è de bronze ao 2° collo-cados.

A REGATA INTIMA DO VASCODA GAMA

Como estava annunciado, realizou -se no domingo, na praia de Santa Lu-zia, a regata intima "promovida '

poreste sympathico club. Accedeudo aogentil convite da sua directoria. de-mandamos Santa Luzia para assis-tinnos á essa encantadora festa, quebem gratas recordações nos deixou.

Ao transpormos a garage vascaina,notámos logo um movimento desusado,pareci ndo-pos que se tratava mais deuma regata official do que de uma sin-gela, mas significativa festa. A rapa-ziada entregava-se aos últimos reto-quês dos seus barcos, escolhiam-sepalamentas, e os abnegados e incansa-veis vascainos Carneiro Dias e Albanoda Fonseca, actuaes directores de regatas, num constante vai-vem. trau-smittiam as suas ordens aquella ra-'paziada toda confiante na victoriaque em breve ihes sorriria.

Kra chegada a hora de correr o pri-meiro parco: dirigimo-nos á Avenida,onde fomos encontrar um numerosogrupo. de encantadoras torcedoras daCruz de Malta, sendo nós ahi rece-bidos carinhosamente pela sua esfor-

entrou em pri-desclassificado

cada e bemquista directoria. A ordemda regata, que foi á ultima hora mo-di ficada por alguns corredores teremde tomar parte no jogo com o ClubMackenzie, começou pela ordem se-guinte:

1" pareô—"Virgílio Lopes" — Ca-nôa a 4 remos—Junior—"Odalisca" e"Asteria".

1° logar: "Asteria".2" pareô—"Marcilio Telles"—Yole a

4, estreantes —. "Albatroz", "JúlioFurtado" e "Damão".

1" logar: "Albatroz".2"logar: "Damão"."Júlio Furtado arvorou nos 500

metros.3" pareô — "Annibal Peixoto" —

Yoles a 2—Juniors—"Abibe", "lvo","Guarany", "Vasco" e"Tapir".

1" logar:"Tapir".2" logar: "Abibc".Neste parco "lvo"

meiro logar, ficandopor ter entrado fora das balizas.

4" parco—"Antônio G. Moreira"—Canoas a 2 remos — Estreantes —"Aura" e "Águia".

1"—"Aura que pulou de ponta, ga-Miliaiido por uma differença de trêsbarcos.

5" parco — "Alberto CarvalhoSilva"—Vole.s a 8 remos— junior.-—."Pereira Passos" c "Cyclope".

1" logar: "Pereira Passo»?."Cyclope" arvorou aos 500 metros.d" pareô—"Dr. Antunes de Figqei-

redo"—Yoles a 8 reinos—Estreantes—"Pereira Passos" , "Meteoro" c "Cy-clope".

1" logar: "Meteoro".2" logar: "Pereira Passos'.Foi este 11111 dos mais bellos pareôs,

muito cavado, devido ao grande trai-ning das suas guarnições. ganhando"Meteoro" por bico de proa dos com-petidores.

7" pareô— "Francisco de CarvalhoSilva"— Canoa a 2 remos—"Aura"--"Xadir" e "Águia".

l" logar: "Águia".2" logar: "Aura"."Nadir arvorou aos 500 nielrps.

Serviram de juizesde partida. Anniba! Peixoto, SerarihiiaRibeiro e J . L. Costa.

Cliroiionietristii-Agostinho José Vaz.

Juizes de chegadaFrancisco de Carvalho e Silva, An-

toniMo Costa e José Carvalho Maga-lhães. -.-• '

Juizes de raiaClaudionor Provezano, Eduardo

Soares e Alipio A. Teixeira Bastos.Coiniuissão de recepção

Carlos A. Teixeira e NorbertoGuimarães.

Director geral da regata 1Francisco Marques da Silva.Terminada a regata, dirigiram-se

sócios e convidados para a sede emSanta Luzia, onde a directoria vascai-na, num requinte de gentileza, fez ser-vir aos sócios e gentis "torcedoras"um saboroso chocolate e doces finos.

Foi uma bella festa, onde nada fal-tou. sendo a incansável directoria daCruz de Malta muito elogiada pelobrilhante festival que proporcionouaos seus consocios e "torcedoras".

P o s i t i v a m e n l e.nao ha como a gen-te saber das cousas.Se não conhecessea casa Braz Launa.á rua GonçalvesDias 28, quê vendea seus innumerosf regu ez es os ulü-mos figurinos e os;ornaes e revistasde todos os paizes,nao teria adquiridoesta preciosa revis-

ta illustrada, chegada hontem da'Kuropa.

1 ¦ '¦¦ ¦¦¦'

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FRICASSON E O RADJAH

i Saira-Oussapura, o poderojo radjah deMenmeic, não estando contente com seumordomo Zizilezomar, simplesmente o pozpela porta afora, sem querer ouvir-lhe umaso explicação. E como elle era amigo...

^- -^^ ----- : ¦ ¦¦-—

2) ...dos costumes oceidentaes, resolveufazer o interior do palácio á européa, con-tractando para esse serviço um certo AlcideFricasson, de nacionalidade franceza e que'lhe fora apresentado de uma maneira...

3) ...original, por isso que Saira-Oussapura,admirador de todas as novidades, não hesitouum momento em encarregal-o de lazer todasas reformas que Fricasson julgasse necessa-rias em palácio. E eu devo dizer que Alcide...

4) ...Fricasson, caractcristicamente vestido, entrouqa posse de suas altas funeções. Reformou tanto quantopoude. Primeiro, os criados; depois, os guardas. O novomordomo julgava que o unitorme da guarda, muito...

5) ...faustoso, era pouco militar.Fricasson uniformisou-a como quiz.Quanto ao capitão, o mordomo deu-lhe o ar marcial devido, tirando...

6; ...a ridícula armadura, que era asua e a de sua montaria. O radjah, sa-tisfeito, condecorou o substituto deZizilezomar.

7) Depois, o mordomo foi se oc-cupar com as caças d.e Sairá Ossa-pura e ficou atrapalhado, num certomomento. Os radjahs. na índia, ca-cam sobre tudo o tigre.

8) Assim Alcide foi encontrar, num dos jardins dosenhor de Mélimélo, um ferocissimo tigre que oapavorou verdadeiramente.

9) Era preciso, porém, reformar as caça-das de Saira-OussapLra. Veiu-lhe á idéia.Fallou ao radjah que organizara em suahonra, uma caçada maravilhosa, á modade França.

Ip) Fricasson disse áo radjah que fizera vir de seupaiz natal uma caça rara, a qual soltara no parque. Sairá-Uussapura. encantado, montou no seu melhor elephante,a.ingindo-se para o parque. Mas, oh I a caca não àpparc-cia. u radjah cerrou as sobrancelhas. Fricasson...

ii).. .porém, fel-o descer do elephante. Emostrando-lhe um caracol qüe se arrasta-va tranquillamentc, disse :—E' o caracolde Borgonha. E' bem melhor para comerque o tigre. E Sairá, o todo poderoso deMélimélo...

12) . ..ficou de tal maneira sa-tisfeito com seu mordomo, depoisde ter comido os gasteropodos,que Fricasson mandara preparar,que o nomeou primeiro conse-lheiro dos seus Estados.

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|2IM 2HNM0R! IÍfou mantak ^^

JTA flEÜiOK 2ALXI-/:i^g ALLE.MoHç>

6tn- MINHA MUí-r\Er^MANp/\ pizER pARí\

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QUALIDADE.! J

A VANTAGEM DO COMNIETRCIO NEUTROT^ COM A BRECA

í UM FORrlIDAVE-LoÜLL-DOQ^h^L-

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rrv yff—I,

MAXIMIUAKO DALUSMANIIA

ORREU nu anno 1519a Celebre Imperador

dWllemauha Maxi.miliano I, casado

com uma filha deCarlos o Temerário.Um áos íactos maisaotãvcis aa S» vida foi a vontade queteve gc ser papa.; a este respeito es.creven á sua filha : " Amanhã parte-para Roma o bispo Gurce ; vai, por mi-nha ordem, procurar o Papa afim dever se é possivel eiiteiidermo-uos para

que me tome por¦ coadjuf.r; poderiaMsún, depois da sua moru-, «levar-mea autoridade pontificia, c ate chegar aser santo, o que faria «nu- vás me in-vucasscis depois da minha morte; seriafcSQ grande gloria para mim."

Apezar de não haver Jtiüo II anmiidohos seus desejos, nem i»or is^o deixouMaxuuiliano de tomar 0 titulo de So-berano Pontífice que aos Césares forasempre couimun com 0 de imperador.

•Vagando, emfim, a cadeira apostólica,*or morie d'aquel!e papa, quiz 0 impeirador que o elegesse para c!le. e obíe-ve. com effeito,, os votos de certo nu-nieru de cardtaes ; foi porem, sirpplan-tado por Ltã0 X. Depois da sua morteabriram-se dous cofres immcmes quetrazia sempre comsigo. em todas as via-çens_ que fazia, e achou-se dentro uãicaixão de defunto, o uma pedra de mar-more, em que havia «andado gravar o*«i epitapaío.

O grande Carlos V foi neto do impe-rador Majtimjiiaoo.

rLOQUFNCI.\

Sr. X. ê umAg ro n o m o dis-tineto, a quem odepartamento . doLoire deve o ha-

ver alli introduzi-do, e feito prospe-rar, certa riça de

* p o r c os, brancos epretos, pequenos, que depouco se nutrem, eagor-dam sem trabalho, ecuja carne é deliciosa.

t. uics porquinhos de grandepet aquelles s:;;;-s » eoati-

nuamente esta recebendo o homem car-tas em que lh'os pedem.

Um lavrador dos arredores escreveu-die ha dias uma que principiava assim :"Sr. X. — Fui honíe-n á feira, e In

nf^'-\W-mW <fj^Vaia»^^

vi bastantes porcos da sua espécie ; maso que mais me admirou foi não ver avoceirecê no meio de tanto animai."

PQLVORA BRANCA

ESCOBRIU um in-glez, h.a annos umasubstancia para ex-plosõcs, a que deu onome de "pólvorau-anca", e que pa-

rece ter 10 vezes aforça da pólvora or-dinaria. Compõe-se

na maneira seguinte: um quarto de prus-siatos amarello de potassa, bem pisado,um quarto de assucar em pó, e donsquartos de chlorurcto de potassa.UMA BRINCAI HÍ1RA QUE CUS-

TOU CARO

/ry I alguns dos nossos leitores já' M«v visitou a Bretanha, forçosa-.ÀJj/ mente viu os alinhamentos de

+~* Carnac, pedras mommientaesque o viajante, admira pelas . costasbretãs. v

Estas pedras têm fôrmas e partícula-ridades interessantes. Assim ha umadellas, conhecida rx-io nome de "pedraque dansa", e que se move ao menor

¦ÉmMT^A*^ MM^àmS

MrWA m

Gozai,reputai;;

contado da mão. l'ma lenua breíã diziaque, apezar de >e mover, a pedra nuncaBahiria daqueHc logar, por não haverforças humanas que a retirassem dalli.Um dia um official de um nav'n da m.v

rinhs ingleza une fazia estação em Cor-nouailles, entendeu de desmentir a leadaájae ouvira e, com mais j; marinheiros,cvrseguiu tirar a pedra do logar ondeestava.

Tal brincadeira não agradou á popu-lação cie Cornouailies, que foi pedir umcastigo para o official gaiato ao almurante commandante do navio de guerra.

O almirante inglez chamou o joven

official e ordenou-lhe que puzesse a pe-dra no seu primitivo logar. Este traha.lho custou ao joven offíeia! de marinhamuitos contos de réis, pois para maiade 500 homens foram occnpados no mis-ter de repor cm seu logar a "pedra qiiadansa." Também o moço marinheiranunca mais se esqueceu de que umabrincadeira irreflcctida pode ter conse»quencias enormissimas.

COLUMNAS DT1ERCULES

II I MA continua corrente atravessa\^}- o estreito de Giibraltar, e leva

a agua do Oceano para o Me-diterraueo; ,está, porém, hoje provadoque outra, & grande profundidade, cor-re do Mediterrâneo para o Oceano,sendo a-s duas encontradas correntes se-paradas entre si por uma câmarad'agua neutra, resultante da fricção deambas, e que não entra nem sahe.

Segundo os antigos, não existiu pri,mitivamente e.sse Estreito; e conformea fábula, foi liercules que deu passa-gem ás águas do Oceano, cortando pelomeio uma enorme montanha; uma da»metades, a de Gibraltar, chama-seCalpc; a outra, a da África, chama-saAbyla estas duas na-ontnnha's situadasuma cm frente á outra, no lado direitoe D3 lado esquerdo do Estreito; fie:;-ram chamando as Columnas d'flei-cules.

Pensava-se que ahi acabava o nimro), e por isso se dizia que eram onec plus ultra: todavia, um genovezcelebre, Christovão Colombo, foi, mui-tos séculos depois, descobrir um novocontinente, 1.500 léguas mais além.

MTSKRTA DK TORO U A TO TASSO

UEM diria que o famosoautor da Jerusalém liber-iada. e um dos mais ceie-bres poetas que tèm exi-rtido, aos 26 annos de eda-de, «e já depois de apre-

senlai/j.nu corte de Caríôs IX, se veriaobrigado, para não morrer de fome,como o nosso Camões, a empenhar aespada com que seu pae se havia illus.trado co serviço do duque de Mo;rturo, c de que o próprio poeta, poste-riorme.ntc, e com a mesma gíori:í seservira !

Cinco annos depois, publicava elle oseu immortal poema; fora em seguidaeh.miado a Roma pelo papa Clemente\TI, para ser coroado, no Capitólio;quem sabe se ainda a essas horas seacharão empenhados os objeetos sobreos quaes lhe cmprestára a quantia mo-dica um vil usurario de Ferrara !

E' este o recibo'que aos 2 de Març<-de 1570, passou o immortal poeta e queha pouco se achou.

"Eu, abaixo àssignado, declaro terrecebido do Sr. Abrauam Lèví 25 li-l»ras, dcixando-lhe em penhor d'esraqua.ntia a espada de meu pai, seis ca-.misas, qu;itro lençóes, e duas toalhas.Em 2 do mez de Março de 1570. *mTorquaio Tasso.*'

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J\/I l^j/ I\I i_ ^L^t~S... .-aCNL L-J -iNLs—• -*r\_ í não está no jardim, ella foi ao mercada" , — o, e^lífiJS <• ¦¦»-" ¦> comprar maçãs para saborearmos de-

COMEDIA EM 1 ÂCTO )/ Po«* OACQUES z\zx—Queres saber defuma «ousar' E' melhor que as aconselhemos nã->

Fará. ;er reprecc-iitcsda' per creanças briguem mais: hoje temos compa-nhia de cavàliinhos cá na terra c ma-

PERSONAGENS quero; não gesto de conversas com - já (li,,e ()He fmcni br:gar nr(0 va; _

c< gente mentirosa... I.uuxiia — Oual aconselhar! Ellas(so' mexiaasj XtN-f; (colérica) — Eu me zango ^ briguem, nós iremos sós, com ma-

NÉNE . •¦ .... O annos ÇOmtigo, ouvjsíe? mãi.

hfLÍ ,„ Lu." (approxiimndo-sc <¦ <\,.i) — lu Zizi Tolinha ! Nã0 sabes que si

yjyi jf " o que és é" atrevida, entendes tiins ll;-0 forem comnosco mamai não

LUI INliv" i2 ¦ Nenê — Cala.-te, ouvisie vaj c n0j umbem ficamos a vêr navios?

ENGRAC1 V." . .' " '

(Mamai) ,*,u — N:'° nlc calíírei. :tSoni ,,ei (1c Lulinha — Tens razão. Vamos en-grilar como uma possçssa,-até que ma- ta0 aconselhal-as emquanto é tempo.

A SCiíka passa-.si; i:m casa nr, En- mãi ouça... ames.que mamai chegue...orui\ Nenê~ Eu te taparei a bocea Zizi — Eu vou chair.a.-as. (.Vie

choraMo F-)Uma tala ác jantar; ao centro, uma f> -1 v

mesa pesta : pratos, talheres, copos .-_. ' »ClviNA IV

gwrdLpas etc.- fi' próxima'a Urc Zui í Lüum, «/«tò _

& «mter. n . . • LmtNHA, (Só) - Bomro modo oeSCFNA Zizt — Que e isso castigar aos que erram : as duas bru

l.ii.iNiiA — Ouo foi gani e as QVítro não vão ao circo !Niwü E I ii Liu — Esta mentirosa disse que eu

minto SCENA VNexê isentado defronte de IAi, j-un- NENÊ — E mentes mesmo !

íq á mesa)—Ouvfste, Lili, a mamai, di- ;?m — Ora, dá-se Nk\f. (entrando li. B.) — Mamai nãozer que nunca se deve mentir I.iuniia — E^taes sempre a brl- está no jardim! Aquella estouvada cm-

Liui (muito cheia <lcsi)—<Du\\. sim, „ar i #> burrou e...minlia boa irmã. E a mamai tem muita l

])tl — Mas... cem rr.zfm; eu não I.n.ixiiA — Mas... porque briga-vazão, não achas ?. __ sou uma mentirosa.,. ram ?

Nexé — Ache, como não ? A gente Xkxí: — E teimas a mentir. Nenê — Porque ella é uma grandenão deve mentir, nem que seja para ga- z,zr _j:-jja naG inchtíu, estás a meu- mentirosa e mamai sempre diz : "men.

nhar um presente.... tir que ella mentiu, Nenê tir..- nunca !"Ln.i — De certo ! Que cousa mais J.vuxua — E eu sou uma prova, I.ii.ixua — Qual foi a mentira quefeia... Nenê. ella te pregou ?

Nexê — Feia, tu dizes, e no emtan- / HI __ Cóhlícces agora ? Vês que Nexê — Ella disse que nunca menfu.to tu nieiites a toda a hora, a todo o tenho razão ou não I.ri.ixiiA — Hom'essa !momento... Nenê — Vóá todas sois umas menti- Nexê — líom'essa, não senhora;

Ln.i — Tu é que estás a mentir ago- rosaS) ;sso sj,„ < (chorando) Eu vou isso não é então uma mentira r-ra, em dizeres que eu minto... ao jardiu, queixar-mc á mamai ! (Eu- Lui.ixiia —Ah ! De certo . Mentir

NENÊ — Não mintas que nfliica camiiihando.se paru a porta do fundo), que nãa mente e uma mentira como ou-mentisté; ainda ha pouco, ainda agora f ,, , (tfem) — Eu também vou! tra qualquer !mesmo tu estás a mentir (Saliciu pisando forte). Venk

—Elia mentio que não mentiaLili (tmcslerisada)— De vagjir, ou- nunca e outro d.;a quando eüa quçl

viste ? Tu o que és ê uma gratiíh: men- SCENA III 0 jarro...t.irosa em dizeres que eu minfo ,„„„.., /.,-.-) I.ii.im:A-Mc-m.u que foste tu ?

Ni^nk (revantanda-se) - Não tem /a/a '" Ll "->"A ("»> Nenk - Não, que foi 0 gaio.mais prosa, comprehendes /-izi — Que tolices! Tanto uma co- I.ii.i.viia — h mamai acreditou :

l.ii.i (idem) — Isso mesmo é que eu mo a outra são umas çreançolas Nenê — Se acreditou !

ÜOS PERCALÇOS DA ENTOMOLOGIA

!CO

Niiuia: belia manhã de verão, o cuío- ' ... pára uma enorme e colorida bor- .. ha eollecçlo! —d htinuavamoiogista Bicodocc fazia o ceu Habitual boleta. — Um specimen raro!—excla- Bicodoce — mas como apanhal-a,passeio pelo campo.-quando sua atten- mo-.i Bicadoce. — liei de apr.nhal-o, machucar tão lindas azas, se não tenho

ção foi desviad?... cinte o que custar. \'^e ser a pciola... aqui um sncoí apropriado ?!

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Lui.inita — E depois ?Nf.nk — Tive pena do gato.Lur,rNHA —Agüentou com o repuxo

não ?Nicnê—Não "agüentou porque poz-se a pannos pela janella !

SCENA VIZizi (cntraiidc) — Lili está toda

embuxada.Luliniia t, Nünê — Onde está elia ?Zizi —No fundo (k> jardim, sentada

riò banco de pedra.Lui.iniia — E' bom chamai-a já;niamãi. não tarda a chegar e... olha

rpie temos companhia de cavallinhos...Zm — Eu vou chamaLa ! (sahe á

correr).SCENA VII •

NíNÊ i LüWNHA ?

Lui.iniia — E' preciso que faças aspazes com ella antes que mamai chegue.

Níkê — Tens vazão- Vamos nosportar cemo gente grande, não achas ?

Luuniia — Gente grande e que nãomente.

Nf.nê — Porque assim iremos hojeao circo, não acha ?

Lui.iniia — Eu fallei a mamai paranos levar.

SCENA VIII

Zizi (entra puxando pelo braço al.ih) — Uff ! Estava séria como uma' gallinha choca. .-." i ¦¦,

Lttij (chorando) — Vós todas sois.mas mentirosas e níc chamaes tle men-

-rirosa, eu vou contar a mamai l

SCENA IX.

Engracia, (escutando'aa porta) —Já tivemos briga ! Creanças !

Luliniia—Não chores ! Olha, hoje anamãi prometteu de nos levar ao cir-co. uma vez que nos portemos bem.

I.II.T—Mas eu não sou mentirosa !•Viü !!! (citara).

Zizi — Não chores, tolinha, a mamai>íão tarda a chegar.. .

Není:—Não te chamo mais dc mem-liròsà, não chores '

Zizi.-—façaes ias pazeí minhas boasinuanzinhas ; a companhia de cavalli-nhos que ahi está é bôa...

Lili.—Não quero saber d'isso ! Euvou contar a mamai !

Lui.iniia, Zizi e Nenê, (abordem-do.a) — Não vês a mamai alli á porta ?

Calla-te -senão babâtt o esuectaculode boje.

SCENA X

Engracia, (entrando) — Ouvi tudo,minhas filhas, ouvi tudo !

Nr.NÊ, (<í paru-) — Si eu pudessementir agora...

Lui.tniia, (ao ouvido dc Arcnê) --,Diga que erà uma brincadeira de escolaçntre nós.

Zizi, (pafa as diuis) — Apoiadas !Engracia (paraj as trez) — Que é

que estais a dizer ahi ?Todas, (maios lati) ¦— Que teve

graça a brincadeira ! Nós estávamosbrincando de escola...

Lui.iniia, (quando Lui vad a fallar,põe o dedo indicador cm signal dc si-lencio c diz-lhe baixinho) — E' precisodizer que era uma brincadeira, senãoo espectaculo-..' Lili — Mamai : no outro dia eu que-brei o jarro e Simon foi quem pagouo pato... porque eu menti de medo....agora que me chamam de mentirosa,essas mentirosas, eu narro esta verdade

c digo mais : é mentira que brincava-iríos de escola : ellas estão a mentirporque querem ir ao circo, hoje...

Engracia — Pois não irei ; dous sãoos crimes que comniettesteis : õ de bri-

gar e o dc mentir, portanto...L11.1 — Nem eu a senhora leva ao

circo ?Engracia — Tu tambem tens a tua

culpa.-, quebraste o jarro e culpasteao gato !

Lui.iniía, Zizi e Nenê — Ora ma-ínãisinha ! leve-nos ao circo !

LiLi — Leve-nos, mamãisinha ! Nóspromettemos que... mentir... nunca!(ohraçam-n'a).

Engracia — Leva!-as-ia de bom gds-to ao circo mas.-, hoje não ha especta-mio, a companhia despediu-se hontem.

Liti, (cone á janella do fundo. apa~nha um programmà que acabam de dei'lar e desce) — Olhe, mamai, tambem asenhora... Olhe, aqui esta o progranmiade hoje 1

Engracia, (á parte, para cilas) —Safa ! luii apanhada ! Tçns razão.Mentir... nunca ! E.-. como prêmioao protesto de mentir..; nunca ! Vouleval-as ao circo !

Todas — Viva a maitiai !Engracta — Obrigada. Gostei da

comedia. Canteis agora a nossa -queri-da cançoneta r "Mentir... nunca 1"

Todas — Cantemos.

SOLGi

Oh ! Mentir.-, nunca !-Mamai nos diz,Porque quem menteNão é feliz.

Da inimènsidadeVai pelas ondasQuem não imitaO Epaininondas !

CÔBO 1

Porém mentiiQual» fez agoraNossa mamai,Que é uma senhora.

E' uma virtude . •Bem manifesta...Que economiasNos privam festa i

(CAE O PANNO)

O conselheiro Zacharias é íntei-ramçnfe calvo e indo visitar os pãesdo Zézinho, este lhe pergunta:

Ç>8 ratos não roem sua cabeça,conselheiro ?

—- Não; Zézinho. Porque haviamde rocl-a ?

Porque papai disse que'sua ca-heça era um queijo !...

OS PRECALÇOS DA ENTOMOLOGIA (Fim)

-1~L,t.' - —

—^ 1

— Oh ! felicidade ! Está pousada e — Um, dou?... trez !!!! Eo insectu, ...inundo, emquanto o enterr.-a minha cartola vae substitu'r o sacco, encontrando sabida pelo fundo da car- ta lastimava a perda do seu chapéu, queque não possuo então !!l tola de Bicodoce. voou pelo espaço... tinha apenat; uns seis annos de u*o 1

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C^^^ ^c^^^^^^>H. fICUElflR

Em tempos que já vão teuge,, haviano sertão brazileiro. um velho cabo-

cio do Maranhão, que residia ha Riaitona povoação dc W— e que rinha rc-cebido por herança ama befia chácara.

O velho tra avarento comei ninguéme querendo aproveitar o tempo, plantoudiversas arvores e entro ellas nina íi-

gueira.Residia perto da chácara um hand» de

rapazes astuciosos e malandros, e c-u-quanto o velho dormia numa rede soba figueira, uai dos rapazes propoz oseguinte:

Esse velho tão malandro...Quanto você — disse outro .rapaz

mais moderado nas astueias.Não me interrompa —¦ disse o pri-

meiro dos rapazes, e deixe-me prose-guir. O velha, segur/o mit*.ias obaefvaçoet, é muito medroso, e M a-ssus-lassemos elle vestindo «andOes capotesbrancos c pintando o rosto com alvavt-de, poderíamos conter os figos. Queacham ?

Bella Meia, você c um talentoMentira...

>— Mentira não; elle é mu talento. •-.Apoiado — gritaram todos; va-

mos vestir ¦>- capotes !..."W.y vicll, very good" — vis-

tam os cap;,tes ! — disse o inventor dafaçanha.

E meia hora depois todos estavampromptos, inclusive o chefe, que nafrente cia fila agitava um badalo. -

O velho, aa sua ride, nem suspeita-v.-i o qne faziam os estudantes, e mum-dte sob tona enorme algazarra, sinos l>a-tendo, gritaria ijifernil, o velho 'levan-

oi(--f e deparou com uma fd.-t de ca-iaveres: rostos branco;, vestido-; comuma espécie tl< mortalha branca, tremeutodo: os c.-ibc-iles eriçaranrse quaodaelíe viu o primeiro une tocava um sa»dizer com ufna voz íauhosa:

Qnando en era vivo, comia estesfigos, :!..--!-;: r;iie sou iiorto, reza p'rameu corpo...

E imiik ir;:i;iiiictite outra voz mais fa-shosa declarou:

A ahna tiv. deanteira deve agarraro velho da figueira ^

O que estava na frente da fila (poiseram os rapazes) rui cantou-se, mas o vclho descambem mau corrida louca ctatiMuleu-sc cm casa.

©s estudanti puzeranrse a comer osfruefos, porém, quando iam se aporoxi-mar õt figueira, surgiu um cão que es-tava a'!i

Todos fugiram com medo doa ámtstsdo ciio. e i >tc ficou com os fij^-rj^ quetinham cabido no chão.

Assim, caros leitores,. quatuV. haqualquer roubo ou boincintira aufioo*

ra, cm que a victima não pode tazernada, a justiça soecorre-a, s"mpre fi-caiulo com a nieâior parte.

Si?,R'".io Barri-to Júnior

O TORRÃO fíRTAU

«esta iinmcnsa região, neste vastoTVazil, é que eu nasci. Sou brazileiro.Ma», tenho por torrão natal, o estadoem que nasci, que é o meu amado e puroR:0'dc Janeiro.

Amo '» terra de meus pais, o estadoem que elles nasceram; mas, primeiroamo a terra

'em que eu nasci, o meu tor-

rão natal, tão cha'o de riquezas e de fe-ctindidadc.

Aqui ao Rio dc Janeiro foi que eutive o meu berço, onde fui embalado pormiuha mãe que. para eu dormir cantavaas canções brazileiras, cheias de umapureza inexplicável.

Pcrtanto, aqui eu quero ter o meufinal repouso, num cemitério d'aqui.

Nasci aqui, como um lcuco amo aminha terra que me dú tudo. E eu aria tudo dou.

Quando eu morrer, sendo enterradoem qualquer cemitério daqui, quero qnea minha sepultura seja ornada por fio-res colhidas nas HBOMBÉas maltas domeu puro Kw de Janeiro.

Conto eu te amo. ó meu berço deamor, ó tmiha íerra.

Terra ! Terra minha, .santa e hd-laJ... Seis o men coração, sois tudo oque palpita no -meu corpo, corp.) de fi-lho f ifrnnnrai e dedicado.

O' minha tetra !"jsí: di' Sot'.r.\ Reis

* TEMPESTADE

O céu de um arozeado, foi-se tornan-do escuro. Ctrcimiv ;gavam agora 03nimbjs, a nuvem proveniente da CBtt«a.

0 eeit carregado não muito longe ou-via-se o ruído rouco do trovão.

Os relâmpagos, cerravam de vez emquando o espaço, ecoand , naquelletenebroso manto dc luto.

Uepcntinameiilc, eomo >e houvessemaliertn u.n grande chuveiro, desabouuma tortencial carga cTagoa.

O tufão juntamente com a chuva,arrancava dos telhados c das cercai, astelhas e as folhas de zinco.-

Cada vez qire « fuzil brilhava nosares, eram mementos dc angustia paraipiem o receiasse.

Seguia-se logo o barulho aterrador datrovoada. *

Foi uma ri ite pavorosa aquella !Pela manhã quando levantei-me, eus-

tava-se a acreditar que na véspera ti-vesse havido uma tempestade tão asstis-tadora.

Ourmutxà PerEi^ Buw,amaoui

©OR BEJW F^ZER, BEM HAVER

Luiza vivia feliz no seio dc sua fa*milia. Seu pai era um "honesto traba-lhador, cumpridor dos •6*8 deveres, esua mãi era econômica c trabalhadora, demodo que viviam felizes, pois semprereinou a maior harmonia naquella mo-desta habitação. Não tardou, porém, quea infelicidade estendesse o seu véu negrosobrt aquella casa.

Um dia, o trabalhador foi victima deum desastre, morrendo instantaneamen-te. Luiza resolveu livrar sua casa damiséria, qne iá alli existiai.

Pedia á sua mãi que a deixasse partirpara uma cidade próxima, a vêr se con-seguia algum meio de ganhar a vida. •

Obtido o consentimento dc sua mãi.Luiza partiu a pé resolvida a fazer lodoo possível para tirar sua família da pe-ntiria em que estava.

Tendo vencido todas as difficuldade?do caminho, Luiza chegou á cidade.

Passando perto dc um rio, viu um me-nino que estava prestes a afogar-se.

Nadando corajosamente, conseguiu sal-val-o.

A família da creança, que era- rica.tomou-a sob sua -protecção.

Luiza manc'ott chamar sua mãi e desdeesse dia nunca mais conheceram * i«fe-licidade.

Francisco i>e Assts Gonçalves

A ESCOUft

A esoola é a fonte da luz e da salt*-daria; é o logür onde vamos-a» ins-truir arrancando-nos assim da ignoran-cia, companheira inseparável dos atra-zados.

Ella «os leva em demanda do caminhodá seiencia, cusinando-nes a sermos obc-riientes. honestos e patriotas. Aquelleque não ama a escola não amará tambéma sua pátria, porque é na -escola qnenasce o sentimento, que é de todos umdos mais nobres — o patriotismo.

Tiifcliineiite, porém, no Brazil ha 11111!-ta falta de escolas, sendo assim muitoelevado o uumero\dos analphabetos, oque atrapalha o progresso da nossa que-rida pátria.

E' mister, pois. caros compatriotas,expurgar (Teste berço, qne tanto ama-mos e adoramo-., este' veneno terrívelque corrompe a' humanidade e que sechama — ignorância.

Instrnamo-nos, brazikiros, paia tjaecm breve possamos vêr a . rugsa pátriaforte c instruída, figurando assim o sennome entre as mais importantes naçõesdo mundo,

Et>i-:AROO Martins da Costa C*i-2

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(GoVi-to de Y^ASHIHGTOH IRYIHG)(Versão de HERMAN LIMA.»

Apenas terminou, rugíu o seio da ter-ra, o solo tremeu, o chão fcndeu-se esurdiu uma escada. Trêmulos de assom-hro, os dois desceranuna e acharam-senuma sala extensa e lobrega, onde haviaum cofre de sete faces de aço, rodeadopor sete mouros immoveis como blo-cos; deante avultavam grandes talhasde prata lavrada.

- Per-egü e o companheiro quedaramextasiados. Cobrando animo avançarame mergulharam os braços nos vasos pre-ciosos, retirando punhados de bracele-tes, collar.es do Oriente e moedas mou-riscas; e como julgassem ouvir um ru-mor em cima precipitaram-se pela es-caaitiha, transpuzeram as galerias, apa-garam a vela e, emquanto o solo se en-cerrava com o reboar do trovão, corre-ram até verem as estreitas pestanejan-do por entre os claros das arvores. Pa-raram. Sentados na relva dividiram asjóias e, se apartaram, dispostos a re».gressarem no outro dia.

Entrando em casa, Peregil encontroul mulher a bordar.

Sim, senhor — disse ella, ao vel.o.;^—Que boas horas de se chegar em cã~sa.E felizmente que não trazes outro mou-ro. — Torceu as mãos, arrepelou os ca-bellos e soluçou. —Pobre de mim ! Quefuturo me está'reservado ! Minha mo-Tada pilhada pelos homens da lei; meumarido, um pobre diabo que não pôdetrazer pães paira os filhos, passeia noi-te e dia com os mouros infiéis. O' meusfdhos, meus filhos! que sorte vós es-pera ! ?

O aguadeiro não se conteve, e atirouuma mancheia de moedas e ornamentosdo ouro no collo da esposa.

Virgem Santa, protegei-me ! —gritou ella. Que fizeste, Peregil ? Com-metteste um roubo ? E apenas conceberaessa suspeita, julgando-a verdadeira, amulher, entrevendo na imaginação o ca-labouço, um patibulo no horizonte e Pe-regil atarracado a se balouçar na for-ca, suecumbiu e rolou meio desmaiada.Para acai!mal-a, o marido não teve.ou-tro remédio senão .narrar-lhe a proce-dencia das riquezas. FeLot, porém, apósobrigal-a, sob juramento solemne, a nãorevelar seu segredo a pessoa alguma.

Quasi morreu de alegria; e emquantoPeregil se entregava a um somno pro-fundo ficou a contar e recordar as moe-

CONCLUSÃO

das e a experimentar os coílares, ehsai-ando o papel que iria representar: nomundo.,

IV

A mulher do aguadeiro manteve suapromessa com uma fidelidade surpre-hendente. Durante dia e meio foi e veiucom ares de mysterio, escusando-se áscompanheiras de se achar maltrapilha eajuntando que" mandaria fazer uma ja-queta .nova', toda guarneaida de broca-

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Mm^—Imi Ia

Pedri.Uo Perdugo dirigiln-se á casa do.alcaide..,

dos de ouro e de rendas finas; insinuoualgumas palavras sobre a intenção quetinha o marido de abandonar seu officioque o estava molestando; e disse quetencionava passar o verão no campo,onde as crianças gosariam o bom ar puroe livre, quando não ha quem possa re-sistir á cidade.

Uma tarde, emtanto, não se con-tendo mais, ajustou ao pescoço um 9>

berbo coKar e se adornou com três bra-celetes mouriscos e um diadema de dia-mantes. Correu o quarto em todos oasentidos, regaçou as vestes esfarrapa-das e cedendo a um impulso de ingênua,vaidade chegou á janella, para ver o-effeito que produzia sobre os transeurutes.

Por desgraça, nesse momento, Pe-drillo Perdugo estava ocioso em sualoja.-Sempre alerta notou os reflexosdos diamantes e emquanto o d'abo es-frega um olho foi á trapeira, fez uminventario exacto dos ornamentos quea transformavam n'uma belleza orien-tal e atirou-se á toda a pressa para acasa do alcaide.

Poucos segundos decorreram, • O at-guazil famélico poz-se novamente emcampo e antes da fim do dia o ittventu-roso aguadejiro era levado outrajjvez ipresença do magistrado.

Que significa ,isso, patife ? —trovejou o juiz.—Juraste que o mouroque morreu em teu domicilio deixou só-mente uma caixa vasia. Como expli-cas agora que tua mulher se revista dadiamantes da cabeça aos pés ? Mísera.-vel ! entrega-me os despojos de teu cri-me e prepara-te para morrer.

Perigil cahiu de joeilhos e narrou aorigem de sua sorte. O alcaide, o bar-beiro e p alguazil escutaram-no ávida-mente ; e mal terminara o esbirro sahiuá procttra do musuknano e trouxe-opouco após, meio arisco por se acharentre as harpias da lei.

Sua versão coincidia inteiramente comá do aguadeiro. O alcaide, porém, fin-gindo-sie descrente, repetiu aluas' mer-riveis ameaças de prisão e de buscas ri-gorosas.

Docemente, senhor juiz — disseo infiel. Não gastemos os favores dafortuna a disputal-os inutilmente. Nin-guem,_ salvo nós, sabe uma palavra detudo isso. Guardemos nosso segredo.Ha no subterrâneo bastantes riquezas.Promettei dividiLas egualrrrente e esta-remos promptos a obedecer-vos. Recu-sae e o thesouro ficará intangivel.

O alcaide consultou o alguazil.Fazei o que elles quizerem — ai-vitrou a velha raposa. Quando as ri-que-zas estiveram sob vossas mãos, fácilser-vos-á arrebatal-as; e se os doisreclamarem vós os haveis de ameaçarde queimal-os viv09 como bruxos * '«vfrete»

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O magistrado acceitou a proposta ecom a face expandida voitou-se para osoutros :

E' uma historia singular — disse—Não duvido dc sua veracidade, mas,quero ter uma prova. Esta noite vocês.repetirão seu encantamento cm minhapresença; et por emquanto ficam meusprisioneiros.

Os deis concordaram.V

Noite alta, o alcaide, o alguazü e osarbeiro puzeram-sc a. caminho, arma-dos até os dentes, escoltando o água-deiro e o mouro e a levarem o burrico_a Pcregil. Chegaram á torre sem obs-tacula. Prenderam o animal a uma fi-gucira e desceram até o quarto subter-raneo. Accenderam a vela preciosa c oniusulmano leu o pcigaminho.

A terra tremeu como da primeiravoz. O chão abriu-se. e a escada appare-ctu.

O alcaide e os dois companheiros, mu-dos de estupor, não tinham coragem dedescer. Peregil e o mouro entraram nosubterrâneo e trouxeram duas talhas.Vendo-bs com o tal carregamento, ojuiz, extasiado, sciente do que ainda fi-cara, bradou :

—Quero esse thesouro a todo o eus-to !

Eu lá não volto! mais — disse o mu-sulmano resolutamente.

Nem eu — afíirniou o aguadciro.i— Já me basta o que tenho aqui.

Ordens, supplicas, ameaças, tudo foibaldado. Então o alcaide virado para osacolytos pediu :

Ajude-me a transportar esse cofree dividiremos seu conteúdo por nóstrez. E desceu, seguido pelos doÍ9, tre-mulo. e hesitantes.

Apenas os viu no subterrâneo, o mou-

ro apagou o cirío. Eteharam-se _s mu-ralhas formidáveis com seu estardalha-ço costumado e cs dois fugiram.

Quando se viram íóra da torre, Pe-regi'1 murmurou, offegante :

Que fizeste ? O alcaide e os ou-a. Vtros fecaram presos no subterrâneo.Assim o quiz Allah.E não os irás soltar ?

—¦ Allah me defenda, fez o rhosulma-no devotamente, acariciando a'barba.—Está escrtpto no livro do destino queelles ficarão encantado., até que algumfuturo aventureiro venha libertal-os.Que a vontade de Alah seja cumprida.

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f-tÍÊmáÉÉÊÊWÈfSS"JW I!i' :\\Wr

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O mouro regressou a Tanger, sna ei-dade natal, e o aguadeiro, com a fatuiUlia e o burrico, tomou o caminho dePortugal. Devido aos conselhos da es-posa, aprendeu a usar impeccavelmenteum traje vistoso', uma pluma no chapéuuma espada ao lado; c deixando seu no-me vulgar de Pcregil adoptou o maissonoro de D. Pero Gil.

Seus filhos levaram uma vida prosperae descuidada, mas ficaram sempre pe-queninos c atarracados. E a senhoraGil, coberta de fitas e de bordados, osdedos pesados de anneis coruscantes,deu o tom, foi o arbitro da moda, dodesperdício e do mau gosto, na terra lu-svtana.

O mouro

E atirou o coto de vela aos espinhei.ros da estrada.

* * *Após dividirem seus thesouros leal-

mente, os dois amj:gos fizeram suas des-pedidas.

As primeiras armas de fogo appare-ecram nos exércitos sob Felippe de Va-lois, em 1330. Ellas se multiplicaram,porém, com grande rapidez. Um se-culo depois já eram empregados noscercos uns trezentos ou quatrocentos,canhões e cerca dc quatro mil espinigardas. *

ALMANACH D'"0 TICO-TICO" PARA 1918

Em resposta ás innumcrus con-p. ilIas qnc temos recebido «Io lute-rior dos Kstados, prevenimos queainda turno» o 11.111\_< II D' OllliO lltO ,|iua 1918, podendo,pois, todus os pedidos, acompanha-dos d» importância cm carta re-gistiada on vale postai, ser envia*dos á Sociedade Anonyma O .111-I-IIO», á rua do Ouvidor, n. 14» 1,Capital Federal.

®®©®®«»@®Í2H§H^

COLLABORAÇÃO — Miss II hile ..?.'_ bem acompanhada. (Des. de O lavo).Raul). — O palhaça de feira. (De:, de Flora).

Idéias de um leitor. (Des. de

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3w^q3^è»-©in_Sôfpiiw

Kl 11 IFÍr^AÍResultado do Concurso ti. 1.271Estornos sinceramente satisfeitos'com

o resultado do presente concurso de ar-mar, pois, leitores amigos, não tem conta

numero de soluções que chegaram ásnossas mãos.

vÂriSL ABAIX0 A LISTA DOSSOÍUÇOI :9UE N0S ENVIARAM

tonííalrS |fh 0*B A°-To*é Ai,-,., ví ' • ; th F- de Oliveira,íl.LÍL /°gUoeira Junior. GuilhermeAíalaqmas dos Santos Junior Armindo

í^>^Êf\f J ___r^ _^^ * *\

-4 solução exãcla do concurso n. 1.271

Ferreira Aquino. Clovis Newton de Le.mos Regininha

' de Queiroz. Elvira P.

Ignacio, Dlnah Nobre Rosa, HcrnamSantos Moacyr Peixoto René? Passos.RaiMovno de Miranda Juéítíã Henriqueta

Mathias, Alvar0 Sarlo. Dcolinda A. Gucr.ra. Yárà Nolding, Miguel Ferreira Bran-dão. Achilles Natalino Barbosa, MarcilioCanierino Mindello. Alice Sindalle. Nairde OliVeir;. Vianna.' Àisa Poggi, SamuelPinheiro Guimarães Junior. Eunice Du-arte de Mattos, Maria Elisa MonteiroIda Sá, Mary Stella Monteiro, JoséHermogènes Tolentsno de Carvalho. Ly-gb Gomes da .Silva., Lúcia Ribeiro, NairPinto José da Silva. Guimarães. Bene.dlcto

'Felippe da Silva, Orlando C. Mou.

ra de Ley Herctámo Craveiro Junior.Acyr Lyriò Peixoto, Eduvirgem Mariadia Nascimento, Moacyr Costa Ferreira,.M/guel Romano Amalita Alencar Vas-conceitos juracy Callad0 Rodrigues,Margarida Coutinho, Themcstoles Bitten-court Fernando Pauperio Junior, Nar-cizo

'Teixeira Marti, Heitor e Haydéa.Nahyde Cravo Francisco M. Real. Vi-ctor Otto Schmidt. José de Almeida San.tos Mania da Gloriiai Pereira., Delcio Gou.laTt Ani:!clet0 Donati'. José Guimarães deA. Albuquerque, Nair Monte Mór, DalilaMalhado GorJinbo, Maria, Isabel Pereira.Lourdes Soares. Célia, Leãçs, Zdda Wil.ken de Carvalho. Robson Vianna, Enedinoda Silva Ahy Corrêa, Olivia Santos Nu-nes Júlio Aymoré Mouna., Ildéfomso IvoIlha Nieclina Bispo. Anna Coutinho Ro-meu" Motta de Pontes. Adtelia Olga Muller,Nilo A. C-stro e Silva. Mercedes Go-mes d_ Süvai AIxe de Oliveira, e Silva,Jandyra V-rella, Elviia.Paizzji Soares, Os-waldo Dias da Costa. Leodegairto Bram_l'lo AmaTante. Aitel Fn-mbach, Rosa P.Loureiro, Maria de Freitas Braga., DacyrPinto Penna, Flora Silva1, Luiza PrestesMenezes Hilda Cabral, João Ferreira Mi-gowski

'Lufiz Mouiw, Aracy Delduque,Raul JBlondet Lakmé Ferreira Netto,Waldemar Soares de Pinho, Virgílio Titode Lemos Maria Lufrza, Dor:_ Bittencourt.Adelírta. Cerf, José Passos Carvalho, Ava-'-y r. Vidal Izolina Monteiro. JeronymoBerctfo da Silva. Rosedette da. Silva N»_nes Américo cTOliveiflai Costa, Ruy RegoPires Maria do Carmo Saraiva, AluizioVtalBrbosa, Edith O. Guimarães, Bene-dieta C".°tano Olavo Paiva, Octavio Xa-vier Ferreira" Odiion Fonseca. CelinaPereira, de Souza. Carlos Ávila Pacca.Manuel Dionysio Americano. .SerniramisAmericana. L. F; Guimarães Anati «bLins Marinho. Adhcmar P. de Pinho.Aloysio de Sá. Nathaniel Carneiro Filho

José de Riba.Mór Perez Lima. DurvalJs

a 4-tonio Gomes, Antônio Souza.Anna' Soares. Cecilia Sarmento Teixeira,Maria de Lourdes Carvalho Çastor. Ze.lia de Souza Bastos. Carlos Alberto deAlmeida Arome Prandato. Luiz Gonzaga

de Athayde" Trindade. Libta de CerqueiraLeite, Ninetje Uma Rego. WaMemarAderúe de Sá. Mahel Monteiro d s Carva.lho Maria de Souza Alves, MartinhoBorges Nogueira. Rachel Barreiros Ta-vares Arcyria de Castro Sócrates. Ma.ria José Capella, Sylv:c- Mendes.Alvaren.

ga. Benedict0 Villaça, Jorge José AlmeLda Junior, Maria Drummond Fernandes,Edla Castello. Malaquias Castello, HeliòCastello, Maria Inayá Jordão. Alina Coe-lho, Usmano Avilla de Macedo, Hugo deSouza Monteiro, Manasinha Fernandes daCosta Mattos, Affonso Alvim. SalvadorBenevides. Marina Benevides, Jorge Be_nevides. Ootacili0 Mendes de Freitas.Marietta Kraemer. Maria Marina dosSantos Pinto. Newton Ferreira Villela,Niéves de N. Queiroz, Ruth Moraes,Moacyr Carneiro de Magalhães. AustenMonteiro Gonçalves Vianna. René dáSilva Porto. Eurico Barreiros, AlcidesiCotia. Luiza dos Santos Gama. HelenaG. Melgaço, Cyro' Campos Valente. Ma_ria de Lourdes Sarmento. Hélio Carva-lho Netto. Laura Machado. Abigail Ri-beiro Vaz. Ophelia Menozi. Paulinho deLacerda, Maria Paula Schnenus, LyciaPessoa, Lygia Pessoa. Maria Clément,José Nunes Ribeiro. Maria de Moraes,Bento Samartin, João Gluck. Maria Lo_bo Arruda, Paulo Arruda, Carlos DantasBittencourt, Maria das Dores, Alzira Sá,Iwaldo Dias Braga. Maria Carolina d'oAlmeida. Maria José Forjaz de Arlauja5_-_S___-_S_S-_-__--_-S__B_-_-_2_aS_5

L.EVTUR» OBKjIGi-TORIÍ-

O maior prazer do Bciçoja e outfir Ocapitão Bigodaço ler as empolganteshistorias infantis que se encontramn'uO Tico-Tico".

(Desenho de R. M. Salgncira),

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O-A-X/E-RI-S.. r>*«o TICO-^ICO»

b igp4EÉÈ______^ H i"

tfoSsa galanUe assignante Elpa Soares, re~ .... __sidcnte em Rio. Pr\êlo. no seu elegante Maria das Dores Duque, nossa robustavtiifornte collcgM. amiguinha de 3 annos de wdade

Acosta, Diocleciano Portella. Arnhído Tos-cano, Arlinda Poixoto, Marcuel Bernardi-no Viei-rti Cavalcanti. Antônio Leite Dor.

Coutinho. João Barreto de Mello, Sylviode Castro, Francisca Moles. FranciscoMnlina, tÍ3da Barroso, Algera.b Almeidh.Guilherminho Duque Estrada Milword.Zézé Corrêa, Maria de L. Vaz, Mariada Gloria Pires Rebelío. Laudro Cordoni,

néllas. Augusto Bezerra Sobrinho. Nelsonde Jesus Pimenta, Leonel Bocc, EduardoDe Wilton Morgaido, Heneáina Baiptista,

•Dulce Baptista Ferrei-la', Jayme Teixeira iMar.io Aaambuja Ayres, Boris Hugo Gra.Me-llo, Aracy Marques da Silva Nunes,Maria Ruth de Gouveia Nobre, Josias Viei-ria Leal, Justa de Oliveira, CorbeliniaAngélica da- Rocha Leão. Umberto Cesa-rio, Edith Daemon. Moacyr de L. e SilvaCpfía, Edgard Benioio, Fernando Mello,Dolores Ll-ge, Eüzabeth Muller, -Reginavios Prazeres Netto, Mario Américo deMpurt», Cyra B. Grange. Heloiza Lins,Olga R. Garcã Roque Archanjo Taborda,Almerica de Azevedo Lima, Carminda^aura Vieira Pires, Carmen Pecholt, Ma.ria. de Lourdes Giordano, L:no Duarte Be_zerna, Salomé Augusto Fernandes, Ho-mero

"Castilho Maia. Sylvro de Almeida

Ordoso, Octavio de Araiujo, Pedro Ra-poiso Lopes, Vcntur;jd'a Barcellos de Aze_vedo, Epd.Vxio Gonçalves de Albuquerque,Domingos Netto EiMio. Luiza Maria Cruz,Cufltemberg Ferrimdeis Ribeiro, Waküyrde Figueiredo, Antônio Gomes, Jader deMesquita Gonçalves, Américo MarquesCarvalhaes, Adelina Siqueira Fernandes,Álvaro Javcrt d_a Conceição, N/lo P. Ra-poso, Oswuiter Carlos de Menezc9. Os-.r_:_r do Kav-cimento, Luiz Gonzaga Ran-gel. Ernesto Luiz Greve, Fábio Alves Pe-reira, Francisco Paulo M. Tla^ares, JoséConde Junfor Demosthecics C. de Albu-querqtte. Jcão Bicara^ Zelia de Brito,VSotoríoo da Silva Muía, Paulo Leite dêRezende.Alpheu Del Corso, Murillo Faus.to M-vleira, Cicero Lenenroth Jennyd'Ot:vc:ra Maria Theodbr.na Meyer Zoé Castro, da Veiga Pinto, Carmen e Au.

nado, Alice F. Vetiasco. Jaaqaim Pinheiro Miranda., Concessa Lima da Silveira,Maria Rosalia Sa/lgado dos S., Victor daC. Mora, Mario Gazzanéo. Carlota Soares,R/goletto Pepe, EHr Moura Maia, Her-nani Y-ioira Lima, Dagmar Guimarães,Jayme R. da Fonseca Lessa, Noemia deAndrade, Antônio DanCais Lcíte, EüsabethCupertinò da Silva, Lauro Dantas Leite,Dulce de Oliveira.,

' Olga Ferreira, Alina

Maria. Farlotti, João Baptista Sandim,Edison Monteiro da Rocha, CD. Collo,Laurentino de Castro Netto, João FelippeSampaio de Lacerda, Ed5tíh Duque Estrauda, João Pedrosa, José Carlos de Cher-mont, Constembino Ferreira dh. Silva. Ma-ria Olympia de Carvalho, DJva Mesquita,SManuel Mazzi, MUria José Pereira daCunha. Nahyde Cravo, Dulce PeixeHo deCarvalho. Nadyr Paiva, Agostilio deSiqueira," Sylvio Conforsi. Maria Ruth daSilva., Alfredo José de Assumpção, Cia.éti Faria; Rozario Mansur, Orlando Deo.dato Meirai, Carlinhos Wild, Lívia Orselli,Iberina Gantt.icr da Silva. Cenyrtai Ferrei-ro. Mia ria dai Conceição Corrêa, Walde-mar d'01iveira, ClarÍ9se G. Flores,Ophir Leme Gonçalves, Dario Ribeiro Fi.lho, Luzia Viotti, Guiomar Corrêa Padic.co. Heitor Silva, Domingos G. F. daCosta, Sylvio de Souza Martins. AlbertoMarques da Silva. Ophelia de Almeida,Roii.iha da Silveira Rosemburg, Odette

Marina Cysneiro, Moacyr Ca votar»'Everton Pereira de Mello, Amador Ba-ptista. Francisco de Assis Gonçalves.Haydée Duarte, Alioe Modesto da Rocha,Cardoso. Felinto Leituga, Güda Goulart.Edith Srieber, Joã0 José de Queiroz. An-gelo Simões de Arruda. Mario Camargo,Oldacina Osório. Mania Nunes, JoaquimAlvos Momtenegro. Aurélio Costa. LuizMoreira Baptista,João Queiroz de Freitas.Qswafêío Marques Monteiro, Ary Fagun.des, Mario Costa. Sylvio de Albuquerque.Déa Moura Ferrer. Romeu de QueirozMartha de Souza, Lydia Mormanno, JoséArguelles. Milton Vieira G. Bastos. JoséOswaldo Gurgel de Mendonça, MariaAuxiliadora Monteiro, Mercedas Baptistade Castro, Orlando Caldeira, GuiomarReis, Affòns0 Jalli. Eurico Antunes. Eri-co Poni, Júlio Corrêa Souza, José Ra-mos, Laur0 Ochotorena, Ezequiel Dia»Júnior. Meisias Ferreira Freire. NellyBarros' Vasconcellos, Augusto InfantaVieira, João A. Fernandes, Cleanto Tei-xeira, Jorge de Abreu Schilling. Henri-que Linhares Moreno. Gaspar Roússouli-éres. Edesio Neves Araripe, Álvaro deMello Corrêa, Antônio Joaquim da SilvaGomes, Ita Santos Barroso. Clovis Lei-vas, Clovis da Gama, Josias Leal, JoséCartetto Maleval, Álmerinda Monteiro,Oldemar Fernandes de Oliveira. DurvalMétodos, De.1rr.t.r Telles. Jorge Teixeira.,Carlos G. Embach', Milton M. 'Siqueira.Eduardo Bracker. Sylvia Carneiro daGunha. Pedro Montenegro, Beatriz Mel-relles,'Alfredo Arguelles. Olga Triguei-ro. Alberto Moreira Baptista Fiiho, Emi_lio Cruz. Sebastião Vailladão. José O.Menezes, IdaVuit:. Rodia, Amélia Gamados Santos, Acacio Severiano de Macedo,Affons0 Torturelli. Augusta dos SantosBarros, Heitor do Nascimento, Oswaldode Moura Vallim. Zilda M. Leite. MariaAnna Naegele, Antero Coutinho de Aze.vedo, Luiz Bomfim. Heitor Lopes Ama-dor.'Raul H. Vieira, •¦ Leonor Freesz.Leiiin Simões Vieira. Oscar FranciscoDuarte, Elisa Laura Raffard, UbirajáraVianna, Mario de Vsconcello.. LaurianoVillar.

' Edith Mergulhão, Elza OhKsto,

Elio de Albuquerque Soares. Luiza Ma-ria da Conceição da Rocha, Antônio Dio-go da Silva. Yolanda Lacerda Paiva,Edmundo Azevedo, João Gomes Netto.

«O TICO-TICO» E|UI PERNAMBUCO

Quadros <íc Sá, Bcvricio Ferreira DutraDalva Costa, Luciola Castro Andrade.

Mario Velcz, Cecy Dacy Cony, Ary dêFreitas, Mfarla Eugenia R beiro, AntoiroPadilhã. Maria A. Guimarães « Souza,Walter Menezes, Ah< yro Menezes IEdmiuido Machado Sinto, Jc-dda C. 1co, Edla Dunrte Nunes. Igircb I'

gusto Ballalai, João Manoel da Fe tiNetto. Violeta Yalverde, Joaquim Car.los Sou«inho, Claudina Ferreira de Le.mos, Breno Ferreira Hehl. RicardoThompson da Cunha. Jorge Quíntanifha,Cjbelc Pinto, Yolanda Alv-c-s Pemia, Gra-ciema Barbosa, Hebe Silva, AriatogitonMalta. Abrão Badin Alberto Iasi. Zila.

£3 &mL4\^_L '_\

¦¦- \

JuKo Abreu MartiiB, Beríairdoi Ferrou hy Gonçalves, Angeü Ferreira Braga^

Nilda dc Souza, Nair Wanda do Nas-cimento c Maria de Sousa, no Car-naval d'çste anno..

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HeíciWfo Alves da Silveira. Zilah Can-«ira-Crespo, Hyldó Ferreira, MarianaCouto, Ferreira ' Sylvio de FigueiredoAlves. Armando C. da Silva. Sylvio Pin-to de Souza, Pedrito Alves," Edy de IaCerda. José' Navarro Heloísa Junqueira,Oscar Justen. Gil Horta Barbosa, Bene-dict0 Assis, Sebastião Almeida, Ivan M.do Andrade, Manoel da Costa Guimarães.Maria da Gloria Balaro, Iza Barros dèAraújo. Carmen Baptista Pinto da Silva.Nibio Foltran, Benedicto Lopes Bragan-ça, Laura Gonçalves Bastos, Nahuma.Carneiro, Jandyra Tavares. Luiz Balbi.Miguel Magalchi. Francisco . Paulo Malgaldi, Rodrigo dós Santos Capella, ZilahL. Brugger, Heloísa d'Ávila Bitancourt,Mello, Lucilia Alves Pinto. Ariadna Gon-çalves Pereira. Carlos Alberto Mesquita,Waldemar Gonçalves. Otto Pfaltzagraff.'Cenyra Avelino. Japònez Cruz, FranciscoSerra Marques, Chiquinho Dantas, JoséRangel Guimarães, Isaura Gome's daCrt-z. Yolanda Teixeira de AndradeFra.ncellina Faria. José Rubens Botelli*Isabel de Souza Carvalho; José Romanne",Izilda Serra Cabral, Oscarlina PereiraBurlamaqui, Maria Fortunata da SilvaQueiroz, José Gattode Mendonça. Othi-lia Zucco. Gabrielina Ferraz, Luiz deAraújo Cintra, M. Julia A. Leite, CarlosBejlieni Eboli, Miguel de Campos Júnior,Rogério Garcia, Álvaro de Góe's Valerialití, Alí:0 Azevedo, Whiida Ludge Lacer-da, Zuleika da Cunha Santos, MaryAbrantes Del.Vecchio, Zilka Braga Fur-tado, Moacyr Ramos, Zelindo Braga.Odette Rangel Forain, joelmir C. de Ara-ripe Macedo, Rosa Maria Fernandes deOlivara, Noel din Fontoura, Maria doQaímo Dias L0„, Homero

"Dias Leal,

Marilia Dias Leal, Rubem Dias Leal,Cyra de Oliveira Braga. Olayde G- Ro-meiro. Gilberto Magalhães, Attilio Porto,rVrmaiido Pinto Coelho, Luiza Silva, Ayr-ton Ribeiro, Al-varo Onety Figueiredo,Graziella Gomes, Balbina Cezar Ferreira,Maria Angela Scaldaferri, Ruy CoelhoPires e Paulo Noites Dias.

EIS AHI O RESULTADO DOSORTEIO :

i° premio i— io$ooo.

EDUARDO DEWILTON MORGADOde ii annos de edade, residente á ruaDr. Manoel Yictorino n. 489, estaçãoda Piedade — Rio de Janeiro.

2° premi0 — Uma assignatura annuald'0 Tico-Tico.

LEODEGARIO BRAULIO AMARANTEde 11 annos de edade, residente á ruadò Conimercio 11. 40, Maceió — Estadotíe Alagoas..

Resultado do Concurso n. 1.280SOLUÇÕES EXACTAS

i* — Feia.meia-ceia-teía_l — Porta.horta3* — Linho-minho4* — Por.to.porco.Francamente, leitores amigos, não es.

r-,ravamos que o resultado do concursoperguntas que hoje apresentamos, ob-

tivesse o suecesso que acabamos de veri-ficar. Apezar <Jí não serem muito faoeisas quatro soluções, recebemos uma quan-tidadie enorme d'klias estando quasi to-da; certas.

Tnaya F; Jordão, Affonso Pereira daSilva e Souza, João Ferreira Migowski.Alie? Meirelles, Iza Barros de Araújo,Vicentina Nolding. Orlando Branda»Fidalgo, Moacyr Lima e.Silva, Manuelda Costa Gumarães, Seraphim Abdias deOliveira e Silva, Alberto Correia Feijô,Viltorin'» da Si>íva Malia, Zilmar C. deArarip)» Macedo, Marilia Lisboa d_aCunha, Oscarlina Pereira Burlamaqui,Geraldo Jovia-no dos Santos, GeraldoBandeira de Mello, Álvaro jovert daConcídção, Antônio C. Muniz, AlfredoJosé d;e Assumpção, Paulo Leite de Re-zende, Vicente de Paulo Ferreira de An-drade, Haydée Cardoso Puga, Cacilda deSouza Brito, Hilda Soares, Carlos Fer-feira Pinto, Moacyr Soan?s Pacheco,Aocacio S. Macedo, Hélio Castello, Ma-laquias Castello. Edla Castello, Heloizade Olivíeira Paços Leme, Alcides deCarvalho Amorim, Antônio Costa, OlavoFeliciano da Silva, Albino Pereira dosSantos Galleno, Jacy Rocha Pitta, JoãoR. Quirino dos Santos Amaha Iahan,Oswaldo Praença Co;;a, Ama''a Ferrei-ra, Álvaro Brazil Carmo, Yvette ChoninPinheiro, Ernesto Luiz Greve, Ita Santos -Barroso, Luiz Duarte Bezerra, LéaAraújo, Josias Leal, Nair Pinto," LúciaFerreira Gomes, Juracy Rosa, Luiz Mo-reira Baptista, Eslther Pfaltzgraff, An.tonio die Araújo Castro, Rosa P.' Lou-riro, Edmundo Azevedo, Amélia Martinsde lOliveiira, Ovidío Marques, ReinaldoGloria, Raphael Corrêa, Annita Rava-che, Rubem Nogueira da Gama, VirmeOrs'i, Paulo L._ G. de Pinho. Jorge C.Aguirre. Eglatína do Nascimento, Jor-celyno Monteiro, Leo-nor Freiesz, HaydéaPaz de Miranda, Abigail Ribeiro Paz,.

____*_3S*_a^_*-*_*_ss_3_*_5_^- CIVISMO DA MOCIDADE F___a_IST__

EIS A LISTA DOS SOLUCIONIS-TAS:

Camien Passos de Araújo;- EglantineReis, Hilda Aukr, Ciovis Leivas, MariaRosaiia Salgado dos Santos,"-Nelson JoséBotelho, Antônio Ausgusto Franco Sobri-nho, Regina Ribeiro da Silva, Rosa P.Lourtiro, Antônio Azevedo Gomes, Car-los Luiz de Campos, Oscar Ladisláo. deAlmeida, Natalia Silva, Oudilga Tavaresde Souza, Niewton Ferreira Villela, Ali-ma M.Farotti,Regíiia dos Prazeres Netto,Carlos de O. Nascimento, Carlos TorresPires, Emma Casasanta, Benedicto Lo_ipas Bragança, Arthur Ribeiro Juaor.Ar-thur Dreys, Luiz Synesio da Silva, Joãode Lorenzo, Maria Cândida Moreno, Ma-ria Antonietlíi Ferreira, Edmurido dieMello Costa. Helena Guerra, Gino deiFiorentino; Antônio Fortunato TellesBrandão, José Alvarenga. Dulce de Oli-veira, José dos Paissos Carvalho, Phile_mont' Lopes Amador, Heitor Lopies Ama-dor, Aracy Del Dtique, José Oswãldí»Gurgiel de Mendonça, Lé0 Bomfim, DeiVegnjíri Ferreira Fontes, Zayra Aguiar,Gqnyra Ferrctrai Ary Thomaz Coelho,Nicanor Teixeira" Mcranda. Célia Mello,Lucy Martins d Mello. José Romanine,Paulo Menezes.Durval Cardoso da Silva,João Felippe Sampaio de Lacerda, NavaPeixoto de Carvalho, Ulysses José Lopes.Ignac?0 Pinto, Toão Felicíssimo, JorgeDias Cardoso, Waldemar Gonçalves, Mi-guel de Campos Júnior, José Juracy Pe-çaniha José Rangel GuEmnirães, Naóx deAraújo Lopes, Clymene de Quiroz, P.Miranda, Alice Bousquet Enorh, RubemGranado,' Elza Christo, Irene Baptista deCastro, Sylvia Baptista die Castro, An.tonio Carlos Baptista de Castro. Maria

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Trez distfticljs efficiiç* do bdlalhâd do Lycfu Corach èt Jesus, Ü< São. Pa»'*

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«O T1COTICO» EM v:l_r macuco

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Marcos Vcnicios, galante fiUw do Sr.José Olivar da Silva) director doGrupo Escolar de Macuco. e de D.Rosalina Rodrigues da Silva, profes-sora do mesmo Grupo.

Lauro Ribeiro de Macedo, Maria JoséBranco, Arnaldo Toscano, Ovidio Anto-nio dos Santos, Mary Abra.ntes DelVecchio, Waldemar Soares de Pinho,Hylda Sarmento Teixeira, Iva Marquesda Silva Nnr.es. Maria de Lourdes Ba-laro, Maria da Gloria, Bala.ro, OctavioBomfim, Dagoberto Pereira, Dora daCosta Brito, Merce_.es Corrêa BarbosaHilda H. Leite, Ruth Moraes, Clóvis'.\. jvton de Lemos, Diocleciano

'Portella,

Clotilde Antontetta de Mello, Dulce Reisd. Freitas, Maria José Carvalho Costa,Arcyria de Castro Sócrates, Maria Drum.mond Eernandes, Joaquim Guerra PintoCci-lho, Orrríezinda B. Figueira, Josie-phina Dondon, Yolanda Braga, Therezada Costa, Guilherme MalaquC-as dos San-te» Júnior, João Quc/roz de Freitas Ma.ria Gomes Braga, Odette Rangel Porain,Maria Ruth de Gouvca Nobre, Nair Cruz,Gentil 0_-_o.oren.il, Luz Augusto Leite,Edith Duque Estrada, Enedino da Silva",Jacyra Valle, Salvadora Assis, MoacyrCosta Ferreira, Almerindo Rodrigues,Sylvio Pinto de Souza, Ivan Pereira daCunha. Celeste Couto Ferreira, PauloLad-r.h Feio, Beatriz Meirelles AltivaAlt, Corbelina Leão, Milton Vieira Gon-.alves Bastos, Hilda Gomies Silviírio Pe-reira. Maria d; Souza Carvalho, t.eováda Silva, José <h O. Mienezes Jo^é Ve.nino Vieira Hi.tta Magalhã, ..' Maria da'.. na I . Bu :, », Guüherm . jeAline. _i, Clau bina Fe/rrira de LemosCarlos Augusto de Castro Guerra, Pe-dr.. D.; Paschoal, Joaquim V. Boa-' Ma-v. í Rodrigú-s Monteiro, I,uiz R.' Maehado, Azev do Mignel, Nair Amaral de.Souza, Kizza, .Duque Estrada MeyerJoão de Oliv.ira, Jacy da Costa Valia-dão, José Arguí-lles, Octavio XavierBer «ira, CMÜi n Fonseca, Francisco Bi-faro Filho, Ary Albuquerque, Oscar Jus.tem, Edith de Oliveira e Silva, Euniceda Siva, L_iz Gonzaga Athayde Tria.

HaúV, Sfcfia Metetlo. Walíjniro Silva.José G. de Almeida Albuquerque, Car-los Ávila Pacca, Léo Caldas Renault,Raul Blondet, Daniel Frontino da Cos-ta, Carrrí?n Baptista Pinto da Silva, Guio-mar Reis. Nahykl Cravo, Thereza DulceAnna, Augusta dos Santos Barros, He-!^na Ferreira, Margarida Vieira, LizinSimões Vieira, Themistocks Bitfièncourt,Américo Sant'Anna, Raphajel Basile,Etíelvina Sayão, Cândido de A.encastròReis, Justa de Oliveira, Homero FonsecaSantos, Lydia Cândida Buarque d'Armei_da, Octacilio Teixeira de Almeida, Al--fredo Arguelles, Antonina M. Garcia,Gaspar Roussouliércs, Armando Nelli,Sylvia Ferre Carpentieri, Ivone MonteMór. Lyga Ribeiro. Durval Freitas,Hamilton Pereira de Carvalho, GracePirillo, Elizabeth Mullí-r, Jorge José deAlmeida Júnior, Pedro Clémtnt, Álvaro'Lopes Bastos, Maria Antonietta dte Car-valho, Jayme Alves de Lemos, Diva. CLnira de Menezes, Maria Aurora Ferrei-xía, Mariia Nunes_ Manuel Mesquita daCruz Júnior, Washington Mariano. Ed-mundo Dardeau Vieira, Ignez d]e Castro,Lilia Coralli, Amador Baptista, Domin.gos G. F. da Costa, Álvaro Sarlo, Ga-briel B. Villela, Demosthenes C. de Al-buq_erque. Helena Almeida Marinho,Eniedina Stiebler, Mario Gomes Alves,José Pereira da Silva, Ulyssies Newton,"Maria do Carmo Dias Leal, HomeroDias Leal, Marilia Dias Leal, RubemDias Leal, Nelson Ballariny, J. Santos,Deolinda Siqueira, Armando Pinto Co?.lho, Maria Medeiros da Costa, Helena Fi-gner, Adalberto Barranjard Serra, OdetteCastro da Veiga Pinto, Sylvia de Almei-da e Albuquerque, Mariasinha Fernandesda Costa Mattos. Hercíberto Alvas daSilveira, Maria Eugenia Prestes de Me.nezes. Salvador Benevides, Clotilde Ba-ptista, Raul do Rego Barros, EdisonMignot, Ayrton Ribeiro, Julieta Rocha,Carlos Baptista Pereira de Figueiredo,Álvaro Meira de Figueiredo, Renato Cruz,Paulo Pessoa, Zelia de Almeida, MarioMartins, Lucilia Alves Pinto, Ahy Cor.rêa, Baldoino D. Miranda, Georgina Pes-sôa, Claudiné Florencio, Oscar Júlio deS , Ataliba das Neves Júnior, João Bar-bosa de Sant'Anna, Iza das Graças doAmaral, Robert Ccrt, Cauby da Silva Re.go, America de Azevedo Lima, Walde-mar Gonçalves, Nelson Sampaio de AssisMartins, Maria Angela Scalda.erri, Nel-son de Moraes, Irmã de Alencar, Rodri.go dos Santos Capella, Nicoláu NovôaCampos, José Gonçalves Caldeira, Ade-lina Ferrari, José Luiz Pereira. Luiz deMattos Lemos, José Agiuar Dias, IreneP. Coelho, Hélio Mangeon, NinetleLi-ma Rego, Samuel de Vasconcellos. Car.los Augusto de Oliveira, Ada Murv Netto,Adelino Siquein. Fernandes, É-th I)ae_«non. Moacyr de Aur.lri.làe, Hilda Alves,Ophir Leme Gonçalves, Erniilinda Mil.word Pereira da'Silva, Olga da Silva Bal-tar, Maria Bevilacqua, Amélia Zucco,Amélia Gama do- Santos e Clarisse Flores.

FOI ESTE O RESULTADO DÒSORTEIO :

2* prêmio — Uma assignatura _n-nual _'0 Tico-Tico..

IRMÃ DE ALENCARde 14 annos de edade, residente nestacapital, á rua Sergipe ir. 92 A — Mat.toso.

I prêmio ioÇooo.

CONCURSOS ATRAZADOS

Por absolutai falta de| espaço deixai,mos de publicar os nomes dos leitoresque nos enviaram soluções atrazadagdos ultemos concursos.

CONCURSO 1.288Para os leitores dos Estados,

próximos r: ivesta capital"Vergunlas:

1' —Não é grosso e a c<Jr-rente d'água, formam um ho-mem esperto?

3 syllabas.(Fioravante S.)

2-Qual é o réptil venenosoformado de um verbo e um en-leite de cabello ?

3 syballas.(José Luiz Pereira)

3* — Está no jardiiTi, a vogaie a parle do corpo humano noplural, lormam o nome de mu-lher?

3 syllabas(Moreíino Rezende)

4" — Qua! o metal que tiran*do-se as duas primeiras lettras-fica um abarismo ?

2 Syllabas(José Arguelles).

Organizado o presente con-curso de perguntas, esperamosque as respectivas soluções nossejam enviadas ate o dia 6 de-Maio, data do encerramentodeste concurso.

E' indispensável que as res-postas venham assignadaspelopunho do próprio concurrente,acompanhadas da declaraçãoda eclade e residência e aindado vale respectivo cujo nume-ro é 1.288.

Sao estes os prêmios que se-rão distribuídos em sorteio :

r Prêmio - 1082- Prêmio — Uma assigna*

tura annual d'O Tico-Tico.

ADELINA FERRARIde 12 annos de idade, residente á ruaFrancisco Gtyc.no n. 30, Itatiba (E -tado de S. Paulo).

ALE paraNo Ço/nç;__(75o I

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CONCURSO N. 1.289

T"'t?.\ OS T.VITORES DOS ESTADOS E DESIa CAPITAL

Wk. ^Ê W ^Wx^% 1 Bk. ^áf mWw 7*8'^feii d^ammm*»**~*^>^ ' ^B'*:\ ^*K WÍti ' m^W

¦Weber nao desmente a ma-nia de quasi todo menino, deandar a cavallo de páu. A to-do momento levava puxões deorelhas de papai, pois. não dei-xava socegados um só minuto,a bengala de castao de ouro ouo guarda-chuva. Felizmente, aChica, cozinheira da c*«sa, queé muito amiga do grande ca-valleiro, resolveu presentear omenino com uma vassoura yê-lha, e graças a tão genial idéia,o nosso heroe vive hoje tran-

quillamenle andando por todaa casa montado no seu bellocavallo !

E é esta scena que apresen-tamos em concurso, espe-rando que nossos leitores, nol-aenviem a esta redacção até odia 12 de Junho, data do en-cerramento d'este concurso pa-ra o qual temos, os seguintesprêmios a distribuir em s.or-teio :

1- premio — 1OS00O (moedacorrente).

2- premio — Uma assignatu-ra annual do semanário iHus-trado O Tico-Tico.

As soluções devem vir assi-gnadas pelo punho do próprioconcurrente 'e

acompanhadasda declaração da edade e resi-dencia e ainda do vale respe-ctivo que se acha n'esta secção.

PAR/1

m/iCRP l ,<!Slr

^ooiaes«KH.VERSARIO&

—Passou a 30 de Março o anniver-sario natalicio do nosso leitor residenteem Santos, Hypi-olito Ferreira Fontes,filho da Exma. viuva Ferreira Fontes.

—A distincta menina Maria de Lour-des Jordano completou a 5 de Abril oseu 8o anniversario natalicio.

—Faz annos hoje a intelligente He-loisa (na intimidade Lelcza), filha doSr. Frederico de Souza Meilo, esti-mado funccionario publico do Estadod0 Rio.

—Passa a 23 do corrente o anniver-sario natalicio' do nosso presado colla-borador Nicoláo Novoa Campos, re-«identc cm Santos.

—Fez annos no dia 6 do torrente asympathica menina Amelinha, lesiden-te em S. S. do Paraizo..NASCIMENTOS

Sul Americano Tavares vHctor, é onome. do galante filhinho do Sr. Ar-tinir Victor e D. Paquita Tavares Vi-Ctor, residentes em Belém do Pará eque veio encher dc alegrias o lar deseus pães, a 18 de Março.

--O lar do Sr. Amanzor Chaves,sub-inspector da Policia Marítima,acaba de ser enrequecid0 com o nasci-mento do menino Newton,

BAPT1SAD0S

Foi levada, ha dias, á pia baptismalda matriz do Sacramento, a galanteDiva, filha do Dr. Carlos de AraújoLeite e D. Maria Vicentina Eeite.

RECEBEMOS E AGRADECEMOSO Amiguinho.— Interessante órgão

manuscripto infantil que se publicaaos sabbadqs.

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OS COFRES DO VITRUVIO*"•¦¦'•'• 'T^ie--->'>*-r-Trri-rr'ni-T:iiif:|-T|-l i **Íãaar fiiilllf

O Vitruvio era o homem mais ava-rodo mundo. Sordidamente vestidose alimentava muito pouco. O di-nheiro para elle era o deus predile-cto...

Mas Vitruvio tremia sobretudo pe-Ia sorte de seu dinheiro, e por issotratava de escondel-o o mais possi-vel. Mas sempre o seu inimigo ap-parecia...

Mas, alguns dias mais tarde, quan-do elle desenterrou os cofres e osabriu, ficou estupefacto. Do primei-ro cofre.sahiu uma mão gigantesca-.

O seu maior prazer era o de contaras moedas, as alinhar e em seguidacollocal-as em pequenos saccos soli-damente amarrados. Infelizmentepara elle, tinha um inimigo terrível...

. ...no momento em que elle se en-tregava a esse vil trabalho. Emfim,um dia elle pensou ter descoberto-um meio infallivel. Mandou fabricarquatro cofres em aço, partilhou...

.. .que detestava os avaros e passava otempo a lhe metter medo. Elle appareciasob formas horríveis deixando o Vitru-.vio quasi louco...

... sua fortuna em quatro parteseguaes, collocou cada uma no seu cofree os enterrou em logares' differentes.D'esta vez o seu inimigo nao appareceu eVitruviu se julgou salvo.

... e lheapplicou unrtapa formida-vel. Espantado, Vitruvio correu emdirecção ao logar em que tinha en-terrado o segundo cofre. D'este...

...cofre sahiu uma serpente mons-truosa. Vitruvio desatou a correr anove pontos de velocidade. Lamen-tando-se e chorando, foi dar com...

.. .sahiu um enorme pé que deu-lhe umgolpe violento, projectando-o a váriosmetros. Cada vez mais horrorisado, diri<-giu-se para a terceira caixa. Masd'este

.. .os costados justamente onde es-tava o ultimo cofre... Mas quando oabriu, foi o próprio inimigo quemd'elle sahiu.Este não queria roubar...

... o dinheiro do Vitruvio, mas sim-plesmente lhe dar uma lição que o cor-rigisse completamente. Vitruvio actual-mente dá esmolas aos pobres 1

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s1;^^ d^tmüMb dtf totüqumM f s\°ò_-<}„_ ivS "H.OST11.I13A.DE.S

/-~ ^^^x?^ | \ lh!...mas e55e pecjueno/ / -r -^ t_TTI OS ÔiO torto!

^&===»^'^y-s;. V^ guj bicKo fçjo ?!

\S^á^^^_§

Quero "vê"

quem é quee "home" ahi ?Hein?...seus marrecos]

i) Os comimentarios ferviam, de todos os tamanhos e em todos os tons...Benjamin — «se, fallava pelas tripas de Judas. Apenas CHiquinHo mantinha-se perplexo deante do soffrimento da mãe d'esse vizinho, com muita vontadede ajudal-a a castigar o filho.

í^0

j^^^S^^^^^\^^m\ WêêêÊLJsKiIxÊÊ

2) Mas... o moleque berrou tanto, chamou tantos attenção, que o peque-no olhou lá p'ra cima e deu com elles en carapetados no sotão. Este nosso heróechama-se Xedas, e... não teve duvidas : lançou o seu cartel de desafio. De-pois, muniu-se de uma bola feita de pajnra...

3) ,. .e foi para o quinta] fingir que jogava fool-ball. D'isto o Xedas cnhece como gente grande... Não ha domingo 0u dia de semana em que ell* nãodeixe cinco ou seis camaradas avariados dos seus formidáveis shoots ou trancos. Foi assim que o Xedas metteu 0 pé na bola e...

'4)...—não lhes digo nada—foi uma iragcaMa 7 A bola... pufi /... foimeçmo em cheio na cara do moleque. Benjamin ficou com uma cara olvardeante do excellente goal marcado pelo Xedãs n0 rol das suas diatribes.

os4ap