Vida da comunidade

Domingo 10

2º Domingo do Advento - Ano B Às 10h30: Missa da catequese Às 16h00: Concerto de Natal, na igreja, do Grupo APOSÉNIOR.

Quarta, 13 Às 21h15 -Tovim: catequese de adultos

Quinta, 14 Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santís-simo, em S. António. Oração pelas voca-ções.

Sexta, 15

Às 21h00: Preparação para o Batismo Às 21h00, no Mosteiro de Celas: Encerra-mento das celebrações do 90º aniversário do Agrupamento CIX dos Escuteiros. Às 21h00: Preparação de Batizados. Retiro Grupo de Jovens “Grão a grão” na Casa S. Francisco ((Sexta - Domingo)

Sábado, 16

Horário normal da catequese. Escuteiros: Acantonamentos de Natal (por Secções)

Domingo

17

3º Domingo do Advento - Ano B Celebração do Batismo

Segunda

18

Às 21h00, em Santo António: Celebração Penitencial

As estrelas

Na escolinha, as crianças tinham acabado de desenhar numa folha as estrelas.

A professora aproximou-se ao André e perguntou-lhe: “Com que material estão feitas as estrelas?”

André respondeu logo, sem pensar: “De luz!” A professora insistiu: “E porquê?”.

Na sala houve um momento de silêncio; mas André disse sem hesitação: “Porque a Ter-ra está cheia de escuridão!”

UMA

MENSAGEM

PARA TI

BERÇO… DA SOLIDARIEDADE

Propomos para cada Domingo do Advento trazer à igreja (berço) alimentos de longa duração e outros produtos para as pessoas mais necessitadas da comunidade paroquial. É mais uma estrela de luz…!

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 santoantonioolivais@gmail.com https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 14 - 09 Dezembro 2017

PREPARAI O CAMINHO!

Num mundo que, neste tempo de Advento - Natal, se prepara para exibir uma facha-da de luz, de brilho e de falsa riqueza, cresce cada vez mais o número dos pobres, dos refugiados, dos migrantes, dos excluídos da sociedade do bem estar.

“Preparai os caminhos!”, grita o profeta. O significado deste convite é permitir a Jesus de vir ao encontro do homem, destruindo aquelas tortuosidades que abrandam e obstaculizam o encontro. Não se trata de um simples ato ritual, mas de um gesto existencial que manifesta a determinação de uma nova orientação de vida.

O “princípio” do Evangelho de Marcos começa aqui: é preciso mudar, é preciso reajustar métodos e comportamentos, é preciso uma nova justiça e um novo rela-cionamento entre as pessoas e a criação.

É o profeta João Batista que se encarrega de “gritar” esta necessidade. A sua figura é para nós um conforto, devido à missão comum.

Nós, também, temos de anunciar o cami-nho do Senhor; para isso, não precisamos de títulos de estudo nem de cursos de atualização, mas só de amor verdadeiro, manifestado com coragem, convicção e coerência. E sem medo, porque já experi-mentamos a grandeza desse amor.

Coloquemos uma passadeira

para o pobre, retiremos as

pedras do seu caminho!

Se a paciência é a mãe da espera,

é a própria espera a trazer nova

alegria às nossas vidas. Jesus nos

fez entrever não só os nossos

sofrimentos, mas, também, o que

vai além deles: “Vós, agora, estai

na tristeza, mas verei novamente

e o vosso coração ficará cheia de

alegria”.

Um homem e uma mulher que não

alimentam a esperança no futuro,

não estão em condições de viver

com criatividade o presente” .

(H. Nouwen)

Palavra do Senhor 2º Domingo do Advento - Ano B

Is 40,1-5.9-11 Salmo 84 (85)

2 Pedro 3,8-14 Mc 1, 1 - 8

A ORAÇÃO DO DOMINGO

Tu vens ao nosso encontro, Jesus… e continuas a vir atra-vés de tantas ocasiões, aconteci-mentos, pequenos e grandes, encontros imprevistos, que nos permitem encontrar um bocado daquela luz e sabedoria, de que Tu és fonte inesgotável.

Mas, nós somos teimosamente capazes de acrescentar mil obstá-culos ao caminho que Tu percor-res para nos alcançar. E a razão é sempre a mesma: temos medo de ter que mudar, temos medo de largar os cómodos lugares já atin-gidos, temos medo de abandonar comportamento já consolidados.

Desta forma, afundamos nas nos-sas suspeitas, invejas, ciúmes e orgulho; não aceitamos que Tu te revelas, de forma humilde e singe-la, por meio dos profetas do nosso tempo.

Jesus: não permitas que fechemos a porta do nosso coração. Tu vens até nós com o poder do Espírito que transforma a nossa frágil exis-tência. (R. Laurita)

A liturgia do segundo domingo de Advento constitui um veemente apelo ao reencontro do homem com Deus, à conversão. Por sua parte, Deus está sempre disposto a oferecer ao homem um mundo novo de liberdade, de justiça e de paz; mas esse mundo só se tornará uma realidade quando o homem aceitar reformar o seu coração, abrindo-o aos valores de Deus.

Na primeira leitura, o profeta garante aos exi-lados a fidelidade de Deus e a sua vontade de conduzir o Povo, por um caminho fácil e direito, em direção à terra da liberdade e da paz. Ao Povo, por sua vez, é pedido que dispa os seus hábitos de comodismo, de egoísmo e de autos-suficiência e aceite, outra vez, confrontar-se com os desafios de Deus.

No Evangelho, João Baptista convida a acolher o Messias libertador. A missão do Messias – diz João – será oferecer a todos os homens esse Espírito de Deus que gera vida nova e permite ao homem viver numa dinâmica de amor e de liberdade. No entanto, só poderá estar aberto à proposta do Messias quem tiver percorrido um autêntico caminho de conversão, de transforma-ção, de mudança de vida e de mentalidade.

A segunda leitura aponta para a parusia, a segunda vinda de Jesus. Convida-nos à vigilân-cia, isto é, a vivermos dia a dia de acordo com os ensinamentos de Jesus, empenhando-nos na transformação do mundo e na construção do Reino. Se os crentes pautarem a sua vida por esta dinâmica de contínua conversão, encontra-rão no final da sua caminhada terrena “os novos céus e a nova terra onde habita a justiça”.

Salmo: 84 (85)

Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia.

Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade, abraçaram-se a paz e a justiça. A fidelidade vai germinar da terra e a justiça descerá do Céu.

O APELO DO PAPA FRANCISCO PARA JERUSALÉM No final da audiência semanal, o Papa falou com palavras muito claras acerca da controvérsia sobre a transferência anunciada da embaixada dos EUA em Israel, de Tel Aviv para Jerusalém, que aparece ao mundo como uma legitima-ção das reivindicações de exclusividade da cidade de Jerusalém por parte de Israel, em detrimento das propostas palestinianas e do projeto de Jerusalém como capital de dois estados. Eis o texto completo do apelo do Papa. "O meu pensamento vai agora para Jerusalém. Não posso deixar de expres-sar a minha profunda preocupação com a situação que se criou nestes últimos dias e, ao mesmo tempo, dirigir um ape-lo singelo para que todas as partes este-jam empenhadas em respeitar o ‘status quo’ da cidade, de acordo com as Reso-luções das Nações Unidas. Jerusalém é uma cidade única, sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, que veneram os lugares sagrados de suas respetivas religiões e tem uma vocação especial para a paz. Rezo ao Senhor que esta identidade seja preservada e fortalecida em benefício da Terra Santa, do Médio Oriente e do mundo inteiro e que a sabedoria e a prudência prevaleçam, para evitar a acrescento de novos ele-mentos de tensão num mundo já pertur-bado e marcado por muitos e cruéis con-flitos ".

CATOLICOS E LUTERANOS A CAMINHO DA UNIDADE

Papa Francisco recebeu os delegados da Federação Mundial Luterana e indi-cou a oração como "o combustível da jornada" para a plena unidade.

Para chegar à plena união entre católi-cos e luteranos e para abandonar velhos preconceitos e contrastes, é necessário acolher com confiança a riqueza das diferentes tradições con-fessionais e aceitá-las como um patri-mônio comum. A oração purifica, forta-lece, ilumina e faz avançar o caminho.

A partir da oração, "a alma da renova-ção ecumênica", e da "caridade que nos aproxima", brota a paciência da espera e a força para avançar juntos.

Somos “irmãos e não "adversários" ou "rivais". Este é o ponto a partir do qual começar e começar sempre de novo.

Em vez de olhar para as diferenças e as feridas do passado, é necessário olhar para a realidade comum, funda-mental e permanente do nosso Batis-mo. Deus nos criou como seus filhos e irmãos entre nós.

Portanto, nunca podemos ver-nos como adversários ou rivais. E se o pas-sado não pode ser mudado, o futuro nos desafia: não podemos agora desis-tir de buscar e promover uma maior comunhão no amor e na fé.

Nesta missão, os mártires iluminam o caminho com o seu exemplo. "Ainda são muitos – afirma o Papa – os que, nos nossos dias, sofrem pelo testemu-nho de Jesus: o seu heroísmo suave e pacífico é para nós um desfio para uma comunhão cada vez mais concreta.