Ano XII - Nº 104 - Março de 2017

SENAR BRASIL I n f o r m a

SENAR Administração Central - SGAN 601 - MÓDULO K - 1º ANDAR - Fone (61) 2109 1300 - acesse: www.senar.org.br

Coleção SENAR em Campo virou aplicativo

Vencedores do CNA Jovem desbravam a Nova Zelândia

A coleção SENAR em Campo, da Assis-tência Técnica e Gerencial, virou aplica-tivo já podem ser acessados no celular e no tablet. O aplicativo está disponí-vel nas plataformas iOS e Android. Para instalá-lo, basta baixar a ferramenta na AppStore ou no Google Play.

Com a nova ferramenta, técnicos de campo, instrutores, produtores e traba-lhadores rurais terão o acesso facilita-do a técnicas, inovações e tecnologias. Hoje, a lista já conta com 10 temas, que podem ser assistidos, também, no site do SENAR e no YouTube: Cuidados na ordenha de vacas leiteiras; Cuidados na vacinação de bovinos; Cura do umbigo;

A elevada mecanização, a gestão efi-ciente e o processo de sucessão fa-miliar nas propriedades da Nova Ze-lândia marcaram os vencedores do Programa CNA Jovem que visitaram o país. Durante 10 dias, Izaura Freire Sales, Jaoquim Lima Neto e Morgan-na Miranda percorreram fazendas, centros de treinamentos e empresas, onde puderam aprender um pouco sobre o sistema produtivo da Nova Zelândia, principalmente na pecuária leiteira e na ovinocultura.

Controle natural de pragas; Controle de berne, Carrapato e mosca dos chifres; Gestão de Empresas Rurais; Cadastro Ambiental Rural; Como combater a mos-

O grupo, que foi acompanhado pela chefe do DEPPS, Andréa Barbosa, visi-tou a ilha de Waiheke, sede de muitos vinhedos e conhecida como a “Ilha do Vinho”. Passaram por Waikato, o coração da produção leiteira da Nova Zelândia, onde conheceram o Institu-to de Tecnologia de Waikato (Wintec) – entidade que oferece cursos na área agropecuária –, o Livestock Improve-ment Corporation –empresa de co-mercialização de sêmen bovino – e vi-sitaram fazendas que trabalham com pecuária de leite, ovinos e caprinos.

ca da fruta; Como realizar a biometria e classificação na piscicultura e Como realizar o povoamento na piscicultura.

Na parte sul do país, as atrações fo-ram a National Trade Academy – um dos maiores centros de treinamento agropecuário da Nova Zelândia – e uma propriedade de turismo rural e criação de ovinos que pertence a mesma família há 100 anos, além de

uma fazenda de gado de leite admi-nistrada por um agrônomo argentino.

A comitiva do CNA Jovem também te-ve a oportunidade de conhecer uma propriedade de leite onde dois bra-sileiros trabalham e visitaram o maior centro de treinamento agrícola da Nova Zelândia, o Taratahi Agricultural Training Centre, localizado próximo a capital Wellington.

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Produtoras têm primeiro contato com novidades do Com Licença Vou à Luta

Mulher empreendedora

SENAR no 12º Congresso da Contag

As turmas-piloto para validar as atu-alizações do programa Com Licença Vou à Luta já estão acontecendo em Santa Catarina e na Bahia. As asses-soras técnicas do Departamento de Educação Profissional e Promoção So-cial (DEPPS), Patrícia Machado e Thais Carrazza, estão acompanhando sema-nalmente os módulos da capacitação nos dois estados.

Além da atualização do conteúdo, o Com Licença vai ganhar um manual da facilitadora, que será um guia para as instrutoras que ministram a capacita-ção nos estados. “A ideia do manual é dar uniformidade ao programa em todo o País. Ele vai conter o mínimo necessário para capacitar a produto-ra rural, já que algumas informações

Falando em Com Licença Vou à Luta, a história da pro-dutora catari-nense Marli de Oliveira Alves ilustrou a ma-téria especial

do SENAR em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Ela passou programa do SENAR. Segundo ela, o Com Licença foi um divisor de águas na sua vida. “Iniciei o curso apenas

O SENAR montou um estande para divulgar seu trabalho durante o 12º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agriculto-res e Agricultoras Familiares (Contag). Quem passou pelo espaço pôde co-nhecer os programas, projetos da en-tidade e contar suas histórias.

“O SENAR sempre foi parceiro do sindi-cato rural do meu município, Itaueira. Já fizemos muitos treinamentos para

dependem das características de cada região. Por isso, a instrutora terá liber-dade de expandir o aprendizado das participantes trazendo conteúdos que enriqueçam o que foi proposto pelo SENAR”, esclarece Thais Carrazza.

como mais um do Clube de Mães do Sindicato Rural de Forquilhinha e pen-sei que fosse aprender algo simples. Mas depois que conheci o programa e aprendi tudo que sei hoje, me senti mais gente, forte, uma mulher empre-endedora. Mudei a forma como eu me via e como as pessoas me conheciam também. Antes eu era a Marli do Antô-nio, hoje sou conhecida como a Marli empreendedora.”

Leia aqui a matéria completa: http://bit.ly/2n7aQVJ

A área de Formação Inicial e Continua-da (FIC) do SENAR promoveu no dia 17 uma videoconferência com as Adminis-trações Regionais para trabalhar o con-ceito de itinerários formativos. Cursos e treinamentos oferecidos de forma inte-grada, planejada e permanente, em um percurso de formação baseado em um perfil profissional definido por grupo constituído para apontar quais as atri-buições de um posto/função em deter-minada cadeia produtiva.

Portfólio inteligente

a comunidade através dessa parceria. Eu mesmo já fiz vários cursos como criação de galinhas, Negócio Certo Ru-ral e Programa Empreendedor Rural, entre outros. Nasci e cresci no cam-po e foi onde aprendi a ser apicultor. Porém, graças ao SENAR, aperfeiçoei minha técnica e hoje minha produção melhorou.” José dos Santos, apicultor no Piauí.

As turmas serão concluídas em meados de abril e a previsão do SENAR é come-çar em seguida a atualização de 75 ins-trutoras e a formação de outras 33.

Durante a videoconferência as Regio-nais de Minas Gerais, Bahia e Paraná apresentaram as experiências com o tema. “Os itinerários formativos aten-dem à legislação educacional por pro-piciar a oferta de cursos adequada às demandas do mercado de trabalho, permitir ao aluno visualizar suas pos-sibilidades de formação profissional e oportunizar a validação de compe-tências já desenvolvidas. Isto significa que o participante ingressa em uma formação modularizada, aproveitando as competências adquiridas em curso anterior e vislumbrando os comple-mentos de seu interesse”, explica a co-ordenadora da Área FIC, Fabiana Márcia de Rezende Yehia. “Acredito que ofere-cer cursos por itinerário informativo é uma tendência e as Regionais vão ter que se organizar para oferecer cursos mais longos que estejam sequenciados de uma forma inteligente”, completa.

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SENAR terá papel decisivo para a expansão da iLPF no Brasil

A área com Integração Lavoura-Pe-cuária-Floresta (iLPF) vem crescendo no Brasil nos últimos 10 anos e, atu-almente, o País conta com, aproxima-damente, 11,5 milhões de hectares destinados a tecnologia. O número foi divulgado durante um evento promo-vido pela Rede de Fomento iLPF, em Caldas Novas e Ipameri (GO). A pro-gramação, que reuniu especialistas, pesquisadores e estudantes de todo o País, contou com uma reunião técnica e um Dia de Campo na Fazenda Santa Brígida.

Costa, José Luiz Rocha Andrade e Mar-celo de Sousa Nunes.

Segundo o coordenador do ABC Cerra-do, Mateus Tavares, os produtores que participam das capacitações do proje-to relatam que a decisão de adotar a iLPF é “uma grande virada de mesa”.

Especialistas na tecnologia reconhe-cem o importante trabalho que já vem sendo desenvolvido junto ao setor rural e apostam no papel decisivo do

SENAR na formação de recursos hu-manos para atuarem em sistemas in-tegrados de produção.

“A formação de recursos humanos, o treinamento, a qualificação de mão de obra é essencial e o SENAR tem sido um pioneiro, uma liderança ex-

O SENAR, que incentiva a adoção da tecnologia com o Projeto ABC Cerra-do, foi representado no encontro pelo coordenador do projeto ABC Cerrado, Mateus Tavares, e os assessores técni-cos do DEPPS, Rafael Nascimento da

pressiva no País, nesse aspecto”, des-taca o pesquisador Ladislau Martin Neto, da Embrapa.

“Tudo passa por um sistema de qua-lidade total e de gestão de sistemas operacionais e eu espero que o SENAR seja o nosso grande braço para poder disseminar e qualificar a implemen-tação do iLPF Brasil afora”, concorda Paulo Herrmann, presidente da Rede de Fomento iLPF.