Anotações - Bioquímica Aplicada

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Bioqumica o estudo qumico da clula.CarboidratosSo aldedos ou cetonas polihidroxilados. Carboidratos mais simples: Diidroxi-acetonaGliceraldedo

Oxidao do Glicerol:

Oxidao da acetona: Diidroxi-acetonaAcetona[O]

Reduo do cido actico com adio da hidroxila: OH-Acetaldedocido actico

Carboidratos ou hidratos de carbono: Cn(H2O)n.Polmeros: So macromolculas formadas por inmeras unidades que se repetem, sendo iguais ou no.Glucose = Glicose.Unidades glicosdicas so unidades de glicdios e no de glicose. Ou seja, qualquer carboidrato. GliceraldedoPossui carbono quiral (possui quatro ligantes diferentes). assimtrico. Apresenta a propriedade de isomeria ptica. Dextrgiro (desvia o plano de polarizao da luz para a direita) ou levogiro (desvia o plano de polarizao da luz para a esquerda).

-Gliceraldedod-Gliceraldedo

No se representa por letra os carboidratos. Usa-se (+) para dextrgiro e (-) para levgiro.Todos os carboidratos da famlia D- possuem a hidroxila do penltimo tomo de carbono voltada para a direita. E a L-, para a esquerda.Ismeros so substncias que apresentam mesma frmula molecular, mas diferem na estrutura devido a funo e posio.Epmeros so carboidratos que diferem um do outro pela posio de uma hidroxila. Derivados de um mesmo carboidrato so epmeros. Mas existem epmeros que no so derivados do mesmo carboidrato.Diasteroismeros so carboidratos que diferem na posio de mais de uma hidroxila.Enantimeros ou antipodas-opticos: So compostos que no se sobrepem mas so a imagem especular um do outro. Um o reflexo do outro.

Famlias: D-aldose Derivada do D-gliceraldedo (dextrgiro). L-aldose Derivada do L-gliceraldedo (levgiro).Carboidratos no possuem ligao dupla.Formas cclicasAnel com 6 membros: 5 carbonos e 1 oxignio.Forma piranosdicaPirano

Anel com 5 membros: 4 carbonos e 1 oxignio.Forma furanosdicaFurano

mais frequente nos outros carboidratos.As aldohexoses geralmente apresentam forma piranosdica.Projees de Haworth O oxignio representado para o interior.Se no estiver necessrio girar a estrutura.

Por serem carbonos primrios os radicais dos extremos do carboidrato possuem um grau de liberdade maior, possuindo assim a capacidade de girar independente dos outros carbonos. Logo, a hidroxila do ltimo carbono no possui posio definida.O carbono 1 o mais reativo por possuir uma ligao dupla. A ligao provoca o efeito mesmero.Deslocamento do eltron pelo oxignio (mais eletronegativo que o carbono).Polarizao do radical e deficincia eletrnica do carbono.

-

+

A deficincia desse carbono ser compensada pelo oxignio do carbono 5.Para no ficar eletricamente positivo, o oxignio quebra sua ligao com o hidrognio, liberando H+.Esse H+ vai para o oxignio do carbono 1 formando OH-.Essa transformao chamada de reao de hemi-acetalizao.-

Est com o eltron do hidrognio..+

Devido a liberdade do carbono 1, a hidroxila pode aparecer do lado direito ou esquerdo. Quando a hidroxila estiver do lado direito do plano. Quando a hidroxila estiver do lado esquerdo do plano.-D-Glicopiranose (+) Desvia o plano de polarizao da luz em 112.-D-Glicopiranose (+) Desvia o plano de polarizao da luz em 18,6.O carbono que estiver mais a direita o carbono 1.O carbono 5 est diretamente ligado ao carbono 1 e o 6 est fora do anel.OH- direita - OH- esquerda -

-D-Glicopiranose (+)

Quando tiver um carboidrato da famlia D-, o que estiver para fora do anel ser projetado para cima.-D-Glicopiranose (+)

Nas D-cetoses o carbono 6 que est fora do anel projetado para cima e o carbono 1 vai depender da posio da hidroxila.Nas cetoses tem isomeria cis- e nas tem isomeria trans-.Os carbonos que fecham o ciclo so o 2 e o 5.

O carbono anomrico o carbono carbonlico (C1 das aldoses e C2 das cetoses) que pode ter sua hidroxila voltada para baixo ou para cima sem modificar a natureza do composto.A estrutura do composto modifica suas funes e propriedades.Nas -D- ao longo do tempo o desvio da luz vai diminuindo e se estabiliza em 56,8 (+).Nas -D- ao longo do tempo o desvio da luz vai aumentando e se estabiliza em 56,8 (-).A passagem espontnea da forma para e vice-versa quando o carboidrato colocado em soluo chamada de mutarrotao. O carboidrato possui carbono anomrico livre.DissacardiosOs dissacareos so formados por duas molculas de acares simples, com retirada de gua e ligao entre elas.Ligao glicosdica Ligao entre glicdios.Quando possui ligao glicosdica, tem que ser informado a posio do carbono anomrico.Os carboidratos esto diretamente ligados energia.A energia produzida a partir de um combustvel. A principal fonte de energia para os seres-vivos a glicose. A glicose produz energia no sistema biolgico (clula).Na ligao glicosdica aparece ao menos um carbono anomrico.Nas ligaes glicosdicas o tipo de ligao mais frequente a 1,4.As ligaes glicosdicas so as que formam polmeros de carboidratos.A ligao glicosdica formada por desidratao intermolecular apresentando ligao tipo ster.A maltose um acar que no sintetizado diretamente . derivada da degradao do amido. A clula vegetal no produz maltose, e sim, amido.Glicose + Glicose Maltose (derivado do amido) Ligao: -1,4A celobiose no sintetizada diretamente. derivada da degradao da celulose.Glicose + Glicose Celobiose (derivado da celulose) Ligao: -1,4O glicognio tambm pode originar maltose por sua degradao, s que o glicognio animal. Normalmente o glicognio libera glicose e no maltose. As enzimas quebram o glicognio liberando glicose.Amido e celulose so carboidratos de origem vegetal.Os animais no so capazes de degradar o amido e a celulose, s microrganismos realizam essa funo.Nosso organismo s absorve monossacardeos.Ns quebramos a maltose com a ao da enzima maltase. Mas no possumos celobiase, para degradar a celobiose.Os herbvoros possuem microrganismos que quebram a celulose.A molcula se comporta como se estivesse em soluo, visto que, a clula aquosa.A lactose o acar do leite. sintetizado. De um modo geral digestiva. Os indivduos que no sintetizam lactase possuem intolerncia a lactose.Galactose + Glicose Lactose Ligao: -1,4Na quebra da lactose, o organismo tanto absorve glicose como galactose. A glicose produz energia e reserva de glicognio e a galactose, lipdios.As enzimas hidrolases quebram os dissacardeos com adio de gua.A sacarose sintetizada em uma grande variedade de frutos, mas principalmente na cana-de-acar e na beterraba.Glicose + Frutose Sacarose Ligao: , -1,2A cana-de-acar e a beterraba branca so as duas principais fontes de sacarose do mundo.A frutose tem a funo de ser intermediria no metabolismo dos carboidratos. Sem a frutose no h energia.A trealose o acar das hemolinfas dos insetos. sintetizado.Glicose + Glicose Trealose Ligao: , -1,1Sacarose:,-1,2

A enzima que dregada a sacarose a sacarase.Derivados dos carboidratosDerivados fosforiladosA formao da Glicose-6-P a primeira reao sofrida pela Glicose ao entrar na clula. Ou produz glicognio com a formao da Glicose-1-fosfato.

Frutose-6-fosfatoGlicose-6-fosfatoEnzimase

Os derivados fosforilados esto associados produo de energia. So intermedirios na produo de energia.Aminados N-acetil-Glicosamina (Derivado da Glicosamina)2-Manosamina2-Glicosamina (2 Posio do grupo amina)

Oxidao (aldohexoses)-cido glicurnico;Oxida apenas o grupo alcolico primrio. Forma cidos urnicos.

cido glicrico ou glicossacrico;Oxidao forte (HNO3);Oxida as duas extremidades, forma cidos aldricos ou sacricos.

cido glicnico;Oxidao branda (NaClO);Oxida apenas a carbonila, forma cidos aldnicos.

Enzima

PolissacardeosTem a funo de armazenar combustvel (energia) na forma de glicose. Compem a estrutura animal ou vegetal (proteo). Tem ao higroscpica (absorvem gua). So agentes gelificantes (formam colides), gelificantes (provm de gel), emulsificantes e espessantes.Alividade da gua:Quanto maior esse nmero, maior a concentrao de gua no alimento.

Os polissacardeos diminuem essa atividade da gua.As pectinas constituem a estrutura vegetal, so fibras (no digerimos), elas facilitam o fluxo de substnicias nos vegetais. Tem como principal constituinte o cido galacturnico.Forma steres diferentes, dependendo do meio onde estiver.

A hemicelulose diferencia-se da celulose por apresentar uma cadeia menor e por ser amorfa. formada principalmente por Xilose. fibra e constitui a estrutura dos vegetais.Os polissacardeos animais constituem o lquido sinuvial que lubrifica as articulaes. So o cido hialurnico e o Sulfato de condroitina, possuem estrutura muito organizada.A quitina formada por N-acetil-glicosamina. Tem funo estrutural, forma o exoesqueleto dos invertebrados.Polissacardeos da glicose: Amido, glicognio e celulose.O amido tem funo de reserva energtica nos vegetais, tem estrutura granular. O tamanho e a forma desses gros variam conforme a origem desse amido. pouco solvel. A cadeia cresce de dentro para fora, e por no possuir membrana, absorve gua. As cadeias do amido so amilose (ligao -1,4 no ramificada) e amilopectina (-1,6 ramificada). O amido digestivo.O Iodo forma um complexo com a cadeia da amilose, adquirindo, dessa forma, uma colorao azul intenso, quase negro. Ao aquecer, o complexo se desfaz e a soluo fica incolor. Se esfriar, volta a ficar azul e assim por diante at um certo limite, j que o Iodo vai evaporando com o aquecimento.Para identificar o tipo de amido, coloca-o em uma luz monocromtica (polarizada) e fotografa-o. observado zonas de reflexo que so caractersticas de cada tipo de amido. Essa propriedade chamada de birefrigncia.O glicognio tem funo de reserva. O glicognio diferencia-se da amilopectina por ser mais ramificado e ter origem animal.A celulose o polissacardeo mais abundante na natureza. Forma fibra, feixes. Tem funo estrutural nos vegetais.LpidiosLipdio ou gordura tudo aquilo que no solvel em gua. Porm, solvel em solventes orgnicos.Glicerol:

O lipdio est associado a produo de energia ou possuem funo estrutural.cidos graxosSo cidos orgnicos, monocarboxlicos, possuem, geralmente, cadeia grande entre 10C 20C, onde os mais abundantes na natureza possuem entre 16C 18C. As ceras possuem cidos graxos com cadeias maiores que 24C. Apresentam nmero par de tomos de carbono.Metabolismo o conjunto de reaes qumicas necessrias a vida. Metabolismo catablico (catabolismo) Sequncia de reaes onde h a degradao do composto inicial; Metabolismo anablico (anabolismo) Sequncia de reaes onde h a formao de um novo composto.Nosso metabolismo regido por enzimas. Elas utilizam o cido actico para sintetizar cidos graxos. Por isso, os cidos graxos naturais possuem nmero par de carbono. +

No so ramificados e so lineares.As insaturaes podem ser cis ou trans, mas, geralmente, so cis.So anfipticos (molculas que possuem uma frao polar e outra apolar).A ligao cis quebra a linearidade da molcula.SaturadosInsaturados

C2Actico EtanicoC16 9Palmitoleico

C4ButricoButanoicoC18 9Oleico

C6CaproicoHaxanoicoC18 9, 12Linoleico -6

C8CaprlicoOctanoicoC18 9, 12, 15Linolnico -3

C10CpricoDodecanoicoC20 5, 8, 11, 14Araquidnico

C12LuricoDecanoico

C14MirsticoTetradecanoico

C16PalmticoHexadecanoico

C18EsterioOctadecanoico

C20AraqudicoEicosanoico

= InsaturaoOs cidos caproico, cprico e caprlico so encontrados na gordura de caprinos.O cido araqudico est presente em araquindios.A insaturao determinada por uma contagem a partir da carboxila.Os cidos linoleico, linolnico e araquidnico no so sintetizados nos animais. Os animais devem ter esses cidos em sua dieta, e alguns peixes armazenam em suas gorduras. Esses cidos so chamados de cidos graxos essenciais.Os cidos graxos saturados compem a gordura saturada, gordura animal. J a vegetal insaturada. -linolnico: 9, 12, 15; -linolnico: 6, 9, 12.A gordura animal slida e a vegetal lquida.Para se diferir os cidos por sua insaturao, faz-se a conta dos carbonos de trs para frente e acrescenta-se a letra graga .O -linolnico o -3, enquanto o -linolnico o -6.O cido araquidnico no essencial desde que em sua dieta contenha os cidos linoleco ou linolnico.Os cidos -3 e -6 so encontrados principalmente em peixes e legumes (principalmente gros e vegetais verdes ou de cor escura).Os cidos benico e lignocrico compem a estrutura das ceras.Os cidos interconvertem entre si.A clula animal converte cido linoleico e linolnico em cido araquidnico.

Os cidos graxos so usados como combustveis.O crebro e o corao vivem quase que exclusivamente de glicose.Quando se est em dieta, os lipdios liberam cidos graxos que sero consumidos para produo de energia. As clulas queimam esse cido graxo produzindo acetilcoenzima-A. Eles se acumulam e sero transformados em glicose (o excesso transformado) o que ainda sobra jogado na corrente sangunea (corpos cetnicos) que tambm so utilizados pelo crebro.Tromboxanas Vem de trombos. Trombos so cogulos que circulam que em um dado momento obstruem ramos da corrente sangunea. As tromboxanas esto relacionadas com a coagulao sangunea, facilita a coagulao. O rompimento dos vazos chamado chamado de trombose. Reparao dos tecidos.Leucotrienos No so agregadores plaqueticos, no promovem a coagulao do sangue. anti-coagulante. Age contrariamente prostaglandina, prostaciclina e tromboxana.As tromboxanas, prostaglandinas e prostaciclinas tem a mesma funo.Reao de hidrogenao ou reduoGeralmente em leos vegetais.Quanto menos insaturada, melhor para a sade. Ou seja, quanto mais hidrogenada, melhor.Quanto mais hidrogenada (saturada), maior o ponto de fuso.A hidrogenao est relacionada ao endurecimento. Quanto mais hidrogenada, mais dura fica.A insaturao aumenta o espao entre as molculas por provocar uma curvatura nessa molcula.SaponificaoApolarPolar

/\/\/\/\/\/\/\/\/COOH + NaOH /\/\/\/\/\/\/\/\/COO-Na+ + H2O

Micela

Os sais de cidos graxos (sabes) so muito polares, mais, que os prprios cidos graxos, visto que, os cidos orgnicos so pouco ionizveis. Tem a funo de detergencia.A icela um corpsculo que se distribui por toda a soluo e mantm o interior sem gua.A funo detergente depende da formao das micelas.O sal do cido graxo possui molcula anfiptica (uma parte polar e outra apolar).As micelas no so formadas apenas por cidos graxos. Algumas so formadas por cidos graxos e outras substncias a parte, que do maior estabilidade a essas micelas.As micelas provocam um abaixamento na tenso superficial da gua.Em solventes orgnicos a parte polar fica para dentro e as apolares ficam para fora.A parte polar entra em contato com a gua e a apolar com a gordura.Bolha de sabo:Dupla camada

Oxidao (Rancificao)O2O2O2__

/\/\/\/\/\__/\/\/\COOH /\/\/\/\/\__/\/\/\COOH /\/\/\/\/\__/\/\/\COOH /\/\/\/COH + /\/\/\/COOH./\O\ /OOH

A reao de saponificao uma reao de neutralizao entre um cido graxo e uma base.A oxidao ocorre tanto em cidos graxos saturados com em insaturados. Nos insaturados, a reao mais rpida devido a insaturao. Ocorre por esposio ao ar ou a luz.Na primeira etapa da oxidao formam-se perxidos e radicais livres.Na etapa seguinte formam-se epxidos. Eles possuem cor.Com a oxidao, a gordura adiquire aspecto ranoso.Na formao dos epxidos a gordura apresenta pontos escuros.Na ltima etapa, formam-se aldedos e cidos graxos de cadeia curta que apresentam odor desagradvel.Na produo de manteiga e margarina adiciona-se antioxidantes, geralmente vitamina E.Na indstria de tintas provoca-se a oxidao com agentes polimerizantes que formam uma pelcula.Prostaglandinas

Prostaglandina E1 (PG-E1)

Prostaglandina F1 (PG-F1)As prostaglandinas, por derivarem do cido araquidnico monocarboxlico, possuem 20 carbonos. Possuem anel do ciclopentano. Os carbonos 9, 1 e 15 so oxigenados e o carbono 13 possui insaturao trans.As prostaglandinas so apenas E e F. ABC e D so tromboxanas e as prostaciclinas. G e H so leucotrienos.O nmero indica o nmero de ligaes duplas e o indica a posio da OH-.E2 = Trans no C13 e cis no C5.E3 + = Cis no C17.F2 = Trans no C13 e cis no C5.F3 + = Cis no C17.O s existe nas F, pois nas E o oxignio est no nvel do anel. S ocorre quando houver duas OH-.As prostaglandinas foram encontradas primeiramente no smem do carneiro. Descobriu-se que as fmeas tambm possuam essa substncia. E mesmo apresentando caractersticas de hormnio, no era um. Est relacionada com a fertilidade. Descobriu-se que no er formada nas gnodas.Nos machos: Aumenta a mobilidade dos espermas.Nas fmeas: Abrevia o cio.As prostaglandinas so sintetizadas na maioria dos tecidos.Possuem funes antagnicas.Elas agem no local do trauma.As prostaglandinas E provocam broncodilatao e vasodilatao.As prostaglandias F provocam broncoconstrico e vasoconstrico.As prostaglandinas inibem a liberao do suco gstrico. Elas estimulam a liberao dos sucos digestivos intestinais (panquetrico, secreo da bile, entrico). Com exceo da bile, os outros sucos so aquosos. Aumentam o peristaltismo. Provoca proliferao das infeces (elas diminuem a sntese de clulas macrfagas, dificultano o metabolismo). Causa induo de parto.Acilglicerois ou acilglicerdeosFormado por cidos graxos e glicerol, na hidrlise eles se separam.Esto presente no tecido adiposo. Constituem a gordura animal ou vegetal.Servem de reserva energtica.Eles so mobilizados quando se faz dieta, jejum ou quando possui infeces.Eles ficam armazenados e s servem quando precisa-se de enrgia.Indiretamente servem como isolantes trmicos e como proteo.So chamados, tambm, de gordura neutra.Glicerofosfolipdios ou fosfoacilgliceris ou fosfoglicerdeosBase cido L-fosfatdico+cido L-fosfattico

Colina: HOCH2-CH2-N(CH3)3Fosfatidil-colina: Por esterificao.Serina: HOCH2-CH-COOHNH2-

Fosfatidil-serina: Por esterificao.Etanolamina: HOCH2-CH2-NH2Fosfatidil-etanolamina: Por esterificao.Inositol - Mio-inositol: est nos msculos.Fosfatidil-inositol: Por esterificao.O fosfatidil-colina, fosfatidil-serina e fosfatidil-etanolamina compem as membranas. Nos msculos, alm desse, encontra-se o fosfatidil-inositol.O fosfatidil-colina chamado, tembm, de lecitina. O fosfatidil-serina e fosfatidil-etanolamina so as cefalinas.EsfingolipdiosA esterificao ocorre no grupo amina.Esfingosina

Esfingomielina

So chamados de lipdios do tecido nervoso. Constituem a membrana das clulas de Schwan.Neurnio:Bainha de mielinaAxnioDendritos

As clulas de Schwan so ricas em esfingomielina que constituem a bainha de mielina.A bainha de mielina protege o neurnio.O impulso vai passando pelo neurnio por despolarizao e no final, liberado um neurotransmissor, geralmente acetil-colina.CerebrosdeoGalactose

GangliosdeoOligossacardeo

So os lipdios que constituem o tecido cerebral.TerpenosSo substncias formadas por isopreno. Dois isoprenos ligados formam um terpeno.Isopreno (as duas duplas so cis)

Monoterpeno

Esqualeno (unio de trs terpenos) Precursor do colesterol. Esqualeno 30C Colesterol 27C. um triterpeno.-caroteno (unio de quatro terpenos) um tetraterpeno. um pigmento encontrado em vegetais coloridos, principalmente verdes escuros. D origem a duas molculas de vitamina A. Precursor do retinol (vitamina A).-caroteno um tetraterpeno. Diferencia-se do -caroteno pela posio da dupla em um dos anis. D origem a uma molcula de retinol e outra que no retinol. Essa outra metade descartada.Retinol No a forma ativa da vitamina A, a forma como entra no organismo. O retinol transformado em retinal (aldedo) e a dupla do C10 para para o C11, modificando a estrutura, formando 11-cis-retinal (forma ativa da vitamina A). utilizada na viso e manuteno de tecido epitelial.Na retina as clulas em bastonete (viso colorida) encontrada uma protena chamada opsina onde combinada com 11-cis-retinal formando rodopsina, que ao entrar a luz ela quebra e a energia liberada ativa o nervo ptico. A deficincia de rodopsina chamada de cegueira noturna.Na auxncia de vitamina A, o leo que lubrifica a pele no formado e a pele reseca e assim, outros problemas. chamada de demartite. Provoca, tambm, o resecamento da conjuntiva provocando conjutivite. Com um tempo tem-se a queratinizao da retina, chamada xeroftalmia (tipo de cegueira).-tocoferol (vitamina E) Antioxidante.Filoquinona (vitamina K) Agente anti-hemorrgico. No nterrompe uma hemorragia j estabelecida, mas um potente agente coagulante.Essas vitaminas encontradas em leos e gros so vitaminas lipossolveis.EsteridesApresentam ciclopentanoperidrofenantreno.Para classific-los observa-se as ramificaes do C17.8C Colesterol Vitamina D3.O colesterol se deposita na parede das artrias. Acumulam na derme.No existe diferena no colesterol. O que diferencia o mesmo em bom ou ruim a protena que o transporta. A protena que transpora o colesterol bom segura-o at o local determinado, j a protena que transporta o colesterol ruim libera o colesterol ao decorrer do caminho, em qualquer local.A vitamina D age nos intestinos. O clcio s entra no organismo na presena dessa vitamina. O Ca2+ fundamental para a formao e manuteno dos ossos e age na coagulao e contrao muscular. A vitamina D age absorvendo o Ca2+ do intestino. A deficincia provoca raquitismo, fraquesa ssea e osteoporose. O rim retm Ca2+ e libera fosfato, causando falta de energia. Alm de provocar anorexia.O colesterol de origem animal, o de origem vegetal chamado de ergosterol (9C no C17 e uma dupla a mais). chamado de vitamina D2.cidos biliaresEmulsifica as gorduras da dieta.5C cidos biliares.2C em C17 Progesterona: hormnio sexual feminino. Faz parte da ovulao e digesto. LH = hormnio luteinizante. Endomtrio membrana que cobre o tero prende o vulo.Corticosteride So produzidos nas glndulas supra-renais.0C em C17 Testosterona e estradiol.AminocidosSo cidos carboxlicos aminados.Os aminocidos podem apresentar mais de uma carboxila.Tem como principal funo, formar protenas. Porm, esta funo no a nica. Existem outras funes especficas. So combustveis.Os aminocidos que formam protenas so o grosso dos que so encontrados na clula.Uma caracterstica dos que formam protenas possuir o grupo amina no C2 ( aminados). Por possuir carbono quiral, apresentam isomeria ptica. Os aminocidos naturais so levgiros.

R-CH-COOH-NH2

Os aminocidos proteicos diferem um do outro pela cadeia lateral.Todos os aminocidos so polares.R-CH-COOH R-CH-COO-+NH3--NH2

Todos so solveis em gua.A classificao dos aminocidos feita com base na cadeia lateral.Um grupo de 24 aminocidos compem as protenas.Os aminocidos podem produzir energia antes de entrar no ciclo de Krebs.Abaixo de 50 aminocidos peptdeo, acima deste valor, protena.Os peptdios so pequenos, enquanto as protenas so grandes. A classificao o tamanho.Os aminocidos essenciais diferem um pouco de espcie para espcie. Os nossos 10 aminocidos essenciais so: Arginina; Fenilalamina; Histidina; Isoleucina; Leucina; Lisina; Metionina; Treonina; Triptfano; Valina

Por no serem sintetizados, devem estar em nossa dieta.Os aminocidos so renovados. Quando envelhecem, so eliminados (queimados) para a produo de energia.A boa fonte de protenas a animal.Por mais que a protena vegetal seja boa, elas no possuem um balano equilibrado de aminocidos. Quando se alcana a quantidade ideal de um aminocido limitante, a concentrao dos outros est muto elevada.Essa protena no necessria de carne, mas tambm, de outros derivados animais (ovos, queijo...).Os aminocidos podem apresentar mais de um grupo amina.A glicina no possui cadeia lateral.Os sem carga apresentam grupos OH- e SH-.Histidina:

A prolina presenta um grupo amina secundrio.Hidrxi-prolina:

A arginina no essencial. Faz parte do ciclo da uria produzindo uria e ornitina. A ornitina -aminado, mas no proteico, faz parte apenas do ciclo.A asparagina derivada do cido asprtico. A asparagina a amida do cido asprtico.A glutamina derivada do cido glutmico. A glutamina a amida do cido glutmico.

pKa -log da constante de ionizao cida;pKb -log da constante de ionizao bsica.

pKa o nmero que indica o pH em que o grupo analisado dissocia ou associa prtons. Acima deste nmero se dissocia.pKb tem a mesma definio. Abaixo deste nmero se associa.Em extremo de pH cido todos os aminocidos so positivos. Em extremo de pH alcalino todos os aminocidos so negativos.Nesse intervalo de pH vai existir um em que ele vai estar na forma de um on dipolar ou anftero, pode ser chamado de Zwitterion (origem anglossaxnica).O Zwitterion o pH onde os aminocidos vo apresentar equivalncia entre as cargas positivas e negativas. Esse ponto varia entre os aminocidos.R-CH-COOH a forma menos provvel de se encontrar um aminocido.NH2-

Cromatografia um processo de separao e identficao de substncias em um suporte qumico ou gel. A substncia migra com a ao de uma substncia eluente.A nihidrina usada como revelador na cromatografia.Existem outros reveladores.A energia produzida quando se tem NADH ou FADH na mitocndria. A mitocndria produz seu prprio NADH.NADH FADH ATPCadeia de transporte de eltrons1/2O2 2H+ + O- = H2O

As enzimas que fazem parte da reao de descarboxilao so descarboxilases. Elas retiram CO2. Essa reao produz aminas biognicas. Remove a carboxila .-alamina faz parte da estrutura de vitaminas, compe as coenzimas-A (importante na produo de energia) e forma o cido tetrahidroflico.cido -amino-butrico (GABA) um importante ativador cerebral e usado como neurotransmissor junto com a gkutamina e age na regio da memria.Histamina um potente agente vaso-dilatador. Em excesso causa edemas.DOPA e dopamina so excitantes cerebrais. Diferencia-se dos ativadores porque os mesmos agem a longo prazo.Noradrenalina e adrenalina mesmo sendo hormnios diferentes, possuem a mesma funo.Serotonina a substnicia do humor. Em falta, causa os sintomas da depresso.Na desaminao produz -cetocidos. Ocorre com ao de enzimas, as desaminases.O CO interrompe a CTE e impede a respirao celular.Na mitocndria, o piruvato sofre descarboxilao e transforma-se em acetil-CoA. Fora, ele produz cido actico, cido ltico, etc.NADH NADT

Piruvato LactatoA glutamatodesidrogenase faz parte da reao de desaminao do cido glutmico. Libera NH3, NADH e H+.

HOOC-(CH2)2-CO-COOHCH3-CH(NH2)-COOHAlamina-cetoglutarato

TransaminasesGDH

HOOC-(CH2)2-CH(NH2)-COOHCH3-CO-COOH Ciclo de KrebsNH3 Ciclo da uria (NH2)2CO

PiruvatoGlutamatoATP

Na reao de transaminao no libera-se NH3. -cetocido interagindo com um aminocidos, liberando um novo -cetocidoe um novo aminocido. um processo contnuo de formao de -cetocidos que sero oxidados no ciclo de Krebs.Pode-se usar o -oxalactico.PeptdiosPeptdios so polmeros de aminocidos.Reage-se o grupo carboxlico de um ao grupo amina do outro, com liberao de gua (resduos de aminocidos).Nos peptdios no se tem aminocidos ntegros, e sim, resduos de aminocidos.Na forma cis os dois radicais laterais esto do mesmo lado, na trans, elas esto de lados opostos. A dupla ligao do oxignio pode sofrer ressonncia (ir e vir).Na espinha dorsal as ligaes no se repetir: NH-CH-CO. Em uma extremidade se tem grupo amina livre e na outra, grupo carbox livre. Possuem radicais ligados.Todo peptdio vai apresentar um resduo de aminocido que N ou amino-terminal e um resduo do aminocido que C ou carbox-terminal.Os peptdios so conhecidos por nomes prprios.Toda cadeia peptdica numerada do resduo N-terminal dando a terminao de radical at o ltimo aminocido.Alanil-glutamil-lisina:

O aspartame um dipeptdio formado por cido asprtico, sinttico, metilado, um ster, possui fenilalamina. um adoante artificial.Hoje utilizado, com mais frequncia , como adoante artificial a sucralose, que um derivado da sacarose. metilado. Ele no quebrado no organismo e no traz efeitos colaterais.Glutation um tripeptdio, que trabalha nas reaes redox. Funciona doando e recebendo hidrognio, a ligao peptdica feita com a carboxila . O mais comum ser feito com a . Age contra radicais livres e com a insulina.A vasopressina um vaso-constrictor, um ati-diurtico.Glucagon um hormnio peptdico que tem a funo contrria insulina. um hipergliciniante. Promove a sada do acar dos tecidos para o sangue. A insulina hipogliciniante, transfere a glicose do sangue para o tecido. uma funo necessria. O glucagon formado nas clulas das ilhotas de Langerhans no pncreas, enquanto a insulina produzida nas .ProtenasSo peptdios grandes.Nutricionalmente, no importa se a protena est ativa ou desativada. Mas, para ser considerada uma protena ela deve estar ativa, se estiver desativada ser apenas uma cadeia de aminocidos. um polipeptdio que apresenta funes vitais aos sistemas biolgicos.Tem funes de transporte, estrutural, cataltica, etc.As protenas que desempenham funo cataltica so as enzimas. So elas que acompanham as reaes que ocorrem na clula.A hemoglobina apresenta grupo heme.Desnaturar perder a conformao estrutural da protena.Quando o ovo aquecido suas protenas desnaturam e precipitam, perdendo suas funes, mas no seu valor nutricional. O ovo mais saudvel o pasteurizado, depois o cozido e por ltimo, o frito. O cru pouco aconselhvel pois apresenta toxinas que provocam reaes alrgicas e apresenta microrganismos.Nucleoprotenas = Estonas + cidos nuclicos.As ferroprotenas no esto dentro das metaloprotenas porque elas formam um grupo muito grande, e, por isso, so consideradas parte.Cromforo um grupo que possui cor.A estrutura primria a primeira fase da organizao molecular, depois vem a secundria, terciria e quaternria.A estrutura primria a sequncia de aminocidos que compe a protena. Sequncia a ordem e composio a quantificao. A sequncia mantida pelas ligaes peptdicas.A estrutura secundria a ligao entre as estruturas que formam a protena, no seu eixo. Pode ser -hlice (helicoidal) que apresenta sempre o mesmo passo (50nm 3,6 resduos de aminocidos), no importando se a hlice formada para direita ou esquerda, ou a protena que possui essa etrutura. Ocorre no eixo da cadeia polipeptdica. A hlice mantida pelas pontes de hidrognio formadas em seu interior (no eixo).H aminocidos que impedem a formao da hlice. Como exemplo a prolina.Outra estrutura secundria a -folha pregueada. formada pela ligao de duas dobras que so ligadas por pontes de hidrognio.Estrutura terciria a que d a conformao. So estabilizadas por quatro tipos de ligaes: ligaes inicas, ponte de dissulfeto, pontes de hidrognio (entre as cadeias laterais) e ligaes hidrofbicas (tende pro interior da cadeia, onde tem menos gua).A maioria das protenas possuem estrutura primria, secundria e terciria (monomricas), mas algumas apresentam estruturas mais complexas, formadas pelas junes desses monmeros (oligomricas). Esses monmeros so ligados por pontes de hidrognio. Se os monmeros estiverem isolados, no possuem atividade. As ligaes entre monmeros so chamadas de protmeros. Os monmeros ligam-se aos pares. Protmeros so os monmeros ligados dentro da cadeia protica.Hb Tetrmero.

A estrutura quaternria caracterizada pela presena de sub-unidades.Sub-unidades: Monmeros (isolados); Protmeros (conjugados).Cooperatividade uma modificao provocada em toda a molcula quando um agente est ligado a ela.A entrada de uma molcula de O2 na hemoglobina facilita a entrada de outras molculas.Desnaturao protica a perda da atividade pela perda da conformao espacial.Em cada protmero da protena existe um stio (rea) que liga-se a molcula de O2. Quando se liga, esse protmero gira (gastando energia) e faz com que os outros girem, facilitando as outras ligaes entre protmero e O2.EnzimasToda enzima uma protena. So protenas com funo de catalisador. Modifica o caminho energtico da reao, acelerando a mesma.O catalisador forma complexos com os reagentes, onde esses complexos possuem uma energia mais baixa que o estado excitado do reagente.A grande maioria das reaes no ocorreriam sem a presena das enzimas, pois, termodinamicamente, essas reaes seriam improvveis de acontecer nas condies do nosso corpo, onde a temperatura est entre 36 37C e 1atm de presso.As enzimas so especficas.As enzimas podem ser controladas.O RNA que tem a funo cataltica chamado de ribozimas.O reagente de uma reao enzimtica chamado substrato. a substncia que vai ser modificada pela ao da enzima.Normalmente existe 1 substrato para cada enzima.Co-fator qualquer componente de uma reao enzimtica que no enzima nem substrato.Coenzima uma substncia que auxilia a catlise enzimtica. Ela deve ser apta a receber grupos qumicos liberados na catlise ou doar para que a reao ocorra.A enzima to especfica para o substrato quanto para a coenzima.A hexoquinase atua na glicose na presena de ATP e a glicose-6-fosfato fosfatase atua na glicose-6-fosfato na presena de ADP.As coenzimas ~so tambm chamadas de co-substratos porque sofrem modificao.Coenzimas so substncias especficas. Existem grupos que desempenham essa funo: vitaminas hidrossolveis e derivados e nucleotdeos.As coenzimas recebem e doam grupos, enquanto os ativadores e inibidores, no.Os ons participam da reao criando um ambiente eletrosttico, que, normalmente, facilita a reao. Criam uma condio que facilite isso.A coenzima realiza sua funo e sai. Outras, porm, realizam suas funes e continuam ligados e se modificam outra vez.A enzimas podem ser especficas para uma substncia ou grupo de substncias.Cada enzima possui um stio ativo.Stios alostricos so muitos. So regies onde se ligam os cofatores.S os inibidores competitivos se ligam ao stio ativo.Os no-competitivos se ligam aos stios alostricos.Os incompetitivos so um semi-irreversvel.Cintica enzimticaFoi desenvolvida por dois cientistas: Michaglis e Menten.Se divide em: clssica desenvolvida por Michaglis e Menten, onde apenas se conhecia as enzimas monomricas. E uma mais moderna em relao clssica, mas que foi baseada nela.K2K1

Modelo mais simples de reao enzimtica: E + S ES E + PK3

K1 CTE de velocidade.

A velocidade mxima obtida matematicamente; experimentalmente no h como existir certeza dessa velocidade.Km a concentrao do substrato na qual a velocidade a metade da velocidade mxima.O Km indica a afinidade da enzima pelo substrato.Exoquinase e glicoquinase realizam a mesma funo, s que a glicoquinase produzida no fgado. O Km quem vai indicar quem mais ativa.O Km inversamente proporcional velocidade.Equao dos inversos (Linneweaver e Burk):

Vitaminas hidrossolveisVitaminas so substncias essenciais aos organismos vivos, requeridas em baixas concentraes e deve exercer papel vital s celulas.As vitaminas hidrossolveis ou so coenzimas ou se modificam para formar coenzimas. Elas e os nucleotdios exercem essa funo.So as vitaminas do complexo B.A carncia de B12 e cido flico provoca anemia.De um modo geral, a falta de vitaminas B, no incio, provocam distrbio neurolgico, problemas de viso, nlseas, etc. E como so vrios sintomas fica difcil reconhecer qual a carncia que est ocorrendo. raro excesso dessas vitaminas, pois elas no se acumulam.Principais fontes: leite, fgado, carne magra, vegetais, cereais, ovos e levedura.Quando se fala em grupo transportado deve-se observar o metabolismo energtico. Atuando NAD (B3 Niacina) e FAD (B2 Riboflavina) atuando no transporte de 2H+ e 2e-.B2

HOOC-CH2-CH2-COOH HOOC-CH=CH-COOHcido fumricocido succnicoSuccinase desidrogenaseFAD NADH2

H2ONAD+ NADH + H+

HOOC-CH=CH-COOH COOH-CHOH-CH2-COOH HOOC-CO-CH2-COOHOxaloacetatoMalatoFumaratoGDH

B6

Piridoxal-PO4NH2Enzima

Piridoxina-PO4C=OEnzima

Possuem cor. As protenas que se associam a elas so colorida.B12Possui o grupo heme.CAge em reaes redox evitando a formao de radicais livres. No participa diretamente da produo de energia.Oxida mais rpido que a vitamina E, s que no acumula. Enquanto a E acumula, o que a torna mais eficiente.cido lipoicoAge indiretamente na memria.NomeAbreviaoCoenzimaGrupo transportadoCarnciaFontes

TiaminaB1Tiamina-pirofosforilada (TPP) e tiamina-difosforilada (TDP)C1 (aldedo COH)Bri-BriAveia, levedura, fgado, ovos, porco, batata, arroz, presunto

RiboflavinaB2FMN / FAD2H+ + 2e-Lngua negra, quilose (rachadura no canto da boca) e inflamaes na mucosa, alm de, dermatite||

NiacinaB3 ou PPNAD+ / NADP+2H+ + 2e-Pelagra||

PiridoxinaB6Piridoxal-PO4 (PALP, PAP, PLP)Amino e C1 (carbox)Queilose, inflamaes drmicas e de mucosas||

CobalaminaB12CianocobalaminaC1 (metil)Anemia||

cido flicoB9THFC1 (metil)Raquitismo em fetos||

BiotinaB7 ou HBiocitinaCO2Afeta a glicemia||

cido ascrbicoCcido ascrbico2H+ + 2e-Escorbuto||

cido pantotnicoB5Coenzima-AAcetil-||

cido lipoico-cido lipoicoAcetil-||

cidos nuclicosSo polmeros de nucleotdeos monofosforilados.Nucleotdeo: Base nitrogenada ligada pentose, e esta, ligada a fosfato.As bases so formadas a partir da pirimidina (bases pirimdicas) e da purina (bases pricas).

Essas bases ligam-se a dois acares (pentoses) (Idina)2-desoxirriboseTimina(Idina)RiboseUracilUridinaTimidina

So nucleosdeos.cidos nuclicosBasesPentose (acar)Conformao estrutural

DNAAGCTDesoxirriboseDupla fita de nucleotdeos

RNAAGCURiboseFita simples de nucleotdeos

A nica diferena entre o uracil e timina o grupo metil. Mas essa pequena diferena no permite que a timina se ligue a ribose e que o uracil se ligue a desoxirribose. 553(Osina)RiboseAdeninaAdenosina4321Guanina(d)Desoxi-guanosina2-desoxirribose(Osina)

A adenina, citosina e guanina podem ligar-se tanto ribose como 2-desoxirribose, enquanto a uracila e a timina s podem ligar-se respectivamente a ribose e 2-desoxirribose.Na ribose, onde o fosfato vai entrar para formar o nucleotdeo so no C2, C3 e C5 e na desoxirribose, C3 e C5.Adenosina-5-fosfato (AMP)

um nucleotdeo. comum o fosfato apresentar-se no C5. Caso aparea em outro carbono, deve-se mencionar.O ATP um nucleotdeo importantssimo no armazenamento de energia e um co-fator.Os nucleotdeos so co-enzimas.AMP-cclico: Adenosina-3,5-monofosfato.A enzima adenil-ciclase transforma ATP em c-AMP.ATP c-AMPppi (pirofosfato-inorgnico)

O c-AMP um segundo mensageiro. Os primeiros so os hormnios.O glicognio s formado se tiver UDP na clula.A funo dos cidos nuclicos na clula formar protenas.No DNA o emparelhamento estvel com duas ligaes de hidrognio.DNA: A=T e CG;RNA: A=U e GC.Todos os RNAs so derivados do DNA. r-RNA RNA ribossomal (se enovela, liga-se protena para formar o ribossomo); t-RNA RNA transportador (se enovela); m-RNA RNA mensageiro (linear).