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Realização Apoio “Imil na Sala de Aula” ”O cenário econômico de 2015 a ser enfrentado pelo novo Governo eleito” com Julio Hegedus Netto Economista-chefe Lopes Filho Apresenta:

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Realização Apoio

“Imil na Sala de Aula”

”O cenário econômico de 2015 a

ser enfrentado pelo novo Governo

eleito”

com Julio Hegedus Netto Economista-chefe Lopes Filho

Apresenta:

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Brasil: em busca do rumo perdido

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INTRODUÇÃO

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Mercado e agentes econômicos se guiando pelas pesquisas eleitorais.

Disputa acirrada entre Dilma e Marina.

Economia com indicadores frágeis.

Cenários alternativos com probabilidades de (re) eleição de Dilma Rousseff e Marina Silva.

Economia global crescendo 2,5/3,0% liderada pelos países desenvolvidos, com destaque para os EUA.

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CENÁRIO POLÍTICO ELEITORAL

PESQUISAS ELEITORAIS DITANDO OS RUMOS DO MERCADO E DA ECONOMIA

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CENÁRIO POLÍTICO ELEITORAL

Bipolarização entre Dilma e Marina no segundo turno. Disputa acirrada, com Marina ainda em pequena vantagem. Eleitores do PSDB devem apoiar a candidatura PSB, mas o partido é possível que se mantenha neutro (repetindo o que Marina fez em 2010).

Marina mostra resiliência, mesmo atacada, de forma

agressiva, por Dilma e Aécio. Dilma apresenta viés de queda e Aécio reage. No entanto, será difícil reverter tendência de segundo turno.

Escândalo da Petrobras. Expectativa é saber se irá prejudicar a candidatura Dilma. Pela baixa “politização” do eleitor da presidente, não acreditamos em grandes mudanças. Pode ocorrer alguma queda na margem, mas não na intensidade necessária para mudar o cenário que se desenha de disputa entre Marina e Dilma. Este parece cristalizado.

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CENÁRIO POLÍTICO ELEITORAL

Como deve se comportar o PSDB depois das eleições? Aécio afirma que será oposição, caso Dilma ou Marina sejam eleitas. Em segundo turno eleitores, na maior parte, devem desembarcar na candidatura do PSB (voto útil).

Rejeição alta e Mudanças já. Forte rejeição ao governo Dilma e necessidade de mudanças no próximo presidente eleito. Um ajuste forte se faz urgente para 2015, independente de quem seja eleito.

Economia como fator decisivo. Fraco desempenho da economia terá papel decisivo nestas eleições, azedando (ou não) o humor dos eleitores. A inflação mais comportada por estas semanas, joga a favor da candidata governista, mas caso a economia continue parada, em recessão e aparecendo o desemprego, Marina Silva deve ser beneficiar.

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DATAFOLHA

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CENÁRIO POLÍTICO ELEITORAL

Candidatura Dilma Rousseff

Pontos favoráveis. Tempo de rádio e TV (12 minutos) em primeiro turno; “máquina pública” favorável; capilaridade nacional pelo arco de alianças com o PMDB e outros partidos; política de transferência de renda, com destaque para o Nordeste; alguns programas de governo, voltados para baixa renda e Educação (Prouni, Pronatec, Ciência sem Fronteira); Lula como importante “cabo eleitoral”.

Pontos desfavoráveis. Desgaste de uma política econômica

fracassada - baixo crescimento, inflação no teto da meta e juro elevado; dogmatismo na análise da economia e nas políticas a serem empregadas; centralismo e falta de diálogo com setores da sociedade; governo marcado pelo excesso de fisiologismo; casos de corrupção (Petrobras, com Passadena e Abreu e Lima, Mensalão, etc).

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CENÁRIO POLÍTICO ELEITORAL Candidatura Marina Silva

Pontos favoráveis. Algo “novo” na cena política; pode representar a “terceira via” no cenário político; ter vida pregressa limpa e princípios fortes; programa de governo mais amigável aos agentes econômicos; pode formar boa equipe de governo; defesa de um crescimento sustentável e fontes energéticas alternativas;

Pontos desfavoráveis. Pouca experiência; frágil base de

apoio no Congresso; muitos a consideram uma incógnita, uma aventura; contradições no discurso do passado com o atual; terá que moldar o seu discurso ambientalista a setores empresariais mais desconfiados, como o agronegócio.

Obs. Importante salientar que em segundo turno Dilma e Marina terão o mesmo tempo de rádio e TV.

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CENÁRIO POLÍTICO ELEITORAL Com esta eleição, tracemos dois cenários. O primeiro com a candidata Dilma

Rousseff reeleita, o segundo com a candidata Marina Silva vencendo. PROBABILIDADE DE REELEIÇÃO de Dilma Rousseff é de 45%. Deve continuar

o que já começou. Segundo governo é de continuidade. Ajustes mais moderados na economia, refratários ao mercado. Reajustes tarifários graduais, postergação de despesas e busca de novas fontes de receita, com destaque para as extras, como dividendos, parcelamento da dívida do Refis ou alguma nova alíquota (ou imposto). Meta fiscal deve ser elevada, de 1,9% do PIB para 2,5%. Reformas estruturais fatiadas, talvez voltando a ser debatidas em 2015; Mudança de equipe econômica não deve representar o mesmo para a política econômica.

PROBABILIDADE DE ELEIÇÃO de Marina Silva é de 55%. Ajustes mais rigorosos, visando a reversão das expectativas (negativas para favoráveis). Isto pode significar retração da economia no curto prazo, mas possível retomada no médio prazo. Com políticas críveis, agentes econômicos devem retomar os investimentos, dada a maior confiança nas ações de um possível vencedor da oposição que implemente reformas.

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CENÁRIO DILMA ROUSSEFF

Eleição sustentada pelo voto de grande parte dos eleitores de

baixa renda (zero a cinco salários mínimos), satisfeitos com os vários benefícios na área social (abono, seguro-desemprego, Bolsa Família, “combo” na área educacional – ProUni, PRONATEC, FIES – Minha Casa, Minha Vida, Mais médicos). Só entre os que recebem Bolsa Família e seus parentes próximos teríamos cerca de 35 milhões de eleitores. Daí a dificuldade da candidata Dilma baixar abaixo de 34%.

Neste cenário, a taxa de juros deve ir a 12%, o câmbio se

depreciar ainda mais, indo a R$ 2,50 por dólar, e a inflação ultrapassar 8% ao ano. A economia continuaria empacada na “armadilha do baixo crescimento”, com os fundamentos ainda deteriorados. Vários programas sociais (e outros) serão aprofundados.

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CENÁRIO DILMA ROUSSEFF

Certa leniência sobre a necessidade de reformas e ajustes mais duros podem levar as agências de classificação de rating a rebaixar o Brasil no início de 2015, causando, num primeiro momento, “encarecimento” das captações externas e saída de investidores institucionais.

Na formação da equipe econômica do governo Dilma, dentre as opções é possível o retorno de Nelson Barbosa (ex-secretário de Política Econômica), fortalecimento de Marcio Holland e surgimento de Otaviano Cannuto e de Henrique Meirelles como opções.

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CENÁRIO MARINA SILVA

Marina pode ser eleita pela grande massa de eleitores cansados de ter o PT no poder. A classe média das grandes cidades, com maior poder aquisitivo, melhor escolaridade, mais politizada. SP, MG e RJ são decisivos nesta disputa.

Neste segundo cenário haveria um “freio de arrumação” mais forte na economia no médio prazo, com a taxa de juros elevada a 12%, mas com câmbio se apreciando a R$ 2,10 e a inflação recuando, depois de um breve repique.

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CENÁRIO MARINA SILVA

Marina deve assumir o governo, herdando um quadro social e econômico complicado, com frágil base de apoio no Congresso lhe garantindo governabilidade. Sua equipe acredita que conseguirá governar com acordos de lideranças, tratando de propostas concretas de governo. Sua herança econômica, no entanto, será bem pesada, citando alguns exemplos: Congelamento de preços e tarifas públicas (gasolina,

energia elétrica e transporte público); situação complicada na oferta de energia, ainda mais por fatores climáticos, como a seca nos reservatórios da região Sudeste; déficit público se descolando das metas firmadas; aparecimento de esqueletos fiscais; crescimento baixo e gastos com custeio elevados; mercado de trabalho piorando; bancos públicos em situação delicada.

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Cenário Marina Silva

Marina terá um prazo para anunciar as medidas e começar a negociar com o Congresso sua aprovação. Será importante anunciar uma agenda de reformas estruturais, com a tributária como uma das mais urgentes.

Nesta segunda opção, os indicadores de atividade já devem começar a se recuperar no segundo semestre de 2015 e no ano seguinte (2016), assim como os ajustes devem resultar numa melhoria dos resultados fiscal e externo neste período.

A economia deve crescer pouco em 2015, mas ingressar num ciclo virtuoso de crescimento a partir de 2016, com os fundamentos em melhor situação e

Na gestão Marina a assessoria seria de Giannetti da Fonseca, André Lara Resende, Maurício Rands, entre outros. Um nome ventilado no mercado seria Roberto Setubal, presidente do ITAU-UNIBANCO para a Fazenda.

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CENÁRIO POLÍTICO ELEITORAL

COMO SE COMPORTA A ECONOMIA

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AMBIENTE ECONÔMICO

Atividade econômica de lado; confiança em patamar baixo; contas externas deficitárias, próximas a US$ 80 bilhões, e gestão fiscal leniente, com o uso de “maquiagens fiscais”.

Inflação, pelo IPCA, se acomodando em patamar próximo a 6,2% neste ano. Dúvida é saber como deve se comportar em 2015, dado o realinhamento tarifário e a possível depreciação cambial, com as ações do FED;

Taxa de juros mantida em 11% neste ano e podendo ser elevada a 12% em 2105;

Taxa de câmbio pressionada com a volatilidade eleitoral e a política monetária do Fed.

Gestão fiscal deteriorada, sendo um dos principais focos de ajuste do novo governo eleito. Meta de 1,9% do PIB neste ano não será cumprida. Contas externas deterioradas, devendo se recuperar lentamente em 2015, com o maior crescimento da economia mundial e a depreciação cambial.

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CONFIANÇA EM BAIXA: ÍNDICES DE SERVIÇOS, ICS; CONSUMIDOR, ICC; E INDÚSTRIA, ICI

Perda de confiança dos agentes

é uma realidade dada a

deterioração das expectativas e o

baixo crescimento da economia.

Agentes econômicos estão

cansados, sendo forte a demanda

por mudanças.

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

105,0

110,0

115,0

120,0

125,0

ICS ICC ICI

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MODELO DE CRESCIMENTO BASEADO NO CONSUMO

“Modelo baseado no consumo” se esgotou. Reduziu a poupança interna, esvaziou os investimentos e pressionou o déficit em conta corrente (poupança externa).

% PIB 2010 2011 2012 2013 1º tri/14

Poupança Interna 17,5 17,2 14,8 15,5 12,7

Déficit em conta corrente 2,7 2,5 2,9 3,7 3,7

Investimento 20,2 19,7 17,7 18,3 17,7Fonte: Bacen

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TAXA DE INVESTIMENTO E POUPANÇA PRUTA (% PIB)

16,8

17,0

15,3

15,9

16,4

17,4

19,1 19,5

19,3

18,2

17,7

16,5

14,0

13,5

14,7

18,5

17,3

15,9

17,5

17,2

14,6

13,7

12,7

14,1

12,0

13,0

14,0

15,0

16,0

17,0

18,0

19,0

20,0

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

mar

/14

jun

/14

Taxa de Investimento Taxa de Poupança Bruta% do PIB

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COMPORTAMENTO DO IPCA, TAXA SELIC E SINAIS DA ECONOMIA

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

ago/9

8

fev/9

9

ago/9

9

fev/0

0

ago/0

0

fev/0

1

ago/0

1

fev/0

2

ago/0

2

fev/0

3

ago/0

3

fev/0

4

ago/0

4

fev/0

5

ago/0

5

fev/0

6

ago/0

6

fev/0

7

ago/0

7

fev/0

8

ago/0

8

fev/0

9

ago/0

9

fev/1

0

ago/1

0

fev/1

1

ago/1

1

fev/1

2

ago/1

2

fev/1

3

ago/1

3

fev/1

4

ago/1

4

Tx Selic IPCA US$ (Ptax)Em % R$

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CENÁRIO POLÍTICO ELEITORAL

POLÍTICAS ECONÔMICAS EM 2015

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POLÍTICA MONETÁRIA

Gestão Dilma: BACEN mantendo a mesma

estratégia, perseguindo o centro da meta no

longo prazo (2016/17).

Gestão Marina. Pode haver alteração na

meta de inflação em 2015. Alguns no PSB

defendem uma meta mais alta, próxima a

5,5% para depois ser reduzida em 2016/18 a

4,5% e depois a 3%. Outros defendem uma

meta mais baixa. Debate em aberto.

6,51

11,0

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

11,00

12,00

13,00

nov/0

9

fev/1

0

mai/

10

ago/1

0

nov/1

0

fev/1

1

mai/

11

ago/1

1

nov/1

1

fev/1

2

mai/

12

ago/1

2

nov/1

2

fev/1

3

mai/

13

ago/1

3

nov/1

3

fev/1

4

mai/

14

ago/1

4

IPCA SELICEm %

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EVOLUÇÃO DA TAXA DE JURO REAL (IPCA PARA OS PRÓXIMOS DOZE MESES)

4,54

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

jun/0

7

ago/0

7

out/

07

dez/0

7

fev/0

8

abr/

08

jun/0

8

ago/0

8

out/

08

dez/0

8

fev/0

9

abr/

09

jun/0

9

ago/0

9

out/

09

dez/0

9

fev/1

0

abr/

10

jun/1

0

ago/1

0

out/

10

dez/1

0

fev/1

1

abr/

11

jun/1

1

ago/1

1

out/

11

dez/1

1

fev/1

2

abr/

12

jun/1

2

ago/1

2

out/

12

dez/1

2

fev/1

3

abr/

13

jun/1

3

ago/1

3

out/

13

dez/1

3

fev/1

4

abr/

14

jun/1

4

ago/1

4

Em % a.a.

Taxa Básica

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POLÍTICA CAMBIAL

Gestão Dilma: BACEN

deve manter mesma

estratégia, de venda no

futuro (swap)

Gestão Marina. Deve

estimular uma política

cambial mais focada em

ajustes graduais.

1,95

2,00

2,05

2,10

2,15

2,20

2,25

2,30

2,35

2,40

2,45

13/f

ev

27/f

ev

13/m

ar

27/m

ar

10/a

br

24/a

br

08/m

ai

22/m

ai

05/j

un

19/j

un

03/j

ul

17/j

ul

31/j

ul

14/a

go

28/a

go

11/s

et

25/s

et

09/o

ut

23/o

ut

06/n

ov

20/n

ov

04/d

ez

18/d

ez

01/j

an

15/j

an

29/j

an

12/f

ev

26/f

ev

12/m

ar

26/m

ar

09/a

br

23/a

br

07/m

ai

21/m

ai

04/j

un

18/j

un

02/j

ul

16/j

ul

30/j

ul

13/a

go

27/a

go

10/s

et

Em

R$

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DÉFICIT EXTERNO, INVESTIMENTOS E NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO EXTERNO, % PIB

-100

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

IED TC NFEUS$ bilhões

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POLÍTICA FISCAL Dilma Rousseff. Promete elevar o superávit primário lentamente a

2,0/2,5% do PIB entre 2015 e 2016, embora em 2014 não deva passar de 1,3/1,4%. Nos 12 meses encerrados em julho, estava em apenas 1,22% do PIB. Para Nelson Barbosa, “o saldo primário tem que ir a um nível de 2,0% do PIB num prazo de 2 anos; no mínimo dois anos, talvez até mais”. Para ele, o mais importante nessa tarefa é melhorar a previsibilidade da política macroeconômica. Por enquanto, a meta de superávit para 2015 é de R$ 114,7 bilhões, 2,0% do PIB, já considerando o abatimento de R$ 28,7 bilhões em gastos com investimento.

Marina Silva. Um dos alicerces da nova política econômica será o

forte ajuste fiscal. A necessidade de reversão de expectativas deve gerar um ajuste mais forte em 2015 e 2016. Em 2017, com a economia mais organizada e o ajuste fiscal em curso, deverá haver mais espaço para o corte da taxa de juros. É preciso uma redução no crescimento das despesas, menor do que a trajetória do PIB, e a recuperação da arrecadação, só possível com a economia crescendo mais.

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GESTÃO FISCAL DOMÉSTICA, % DO PIB

1,85

2,35

2,85

3,35

3,85

4,35

4,85

nov/0

9

jan/1

0

mar/

10

mai/

10

jul/

10

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3

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4

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14

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14

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14

0,95

1,45

1,95

2,45

2,95

3,45

3,95

4,45

Saldo Primário Saldo Nominal

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CENÁRIO EXTERNO

COMO ESTÁ A ECONOMIA GLOBAL?

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CENÁRIO EXTERNO

Nos Estados Unidos, processo de estímulos monetários (QE) termina

agora em outubro. A partir daí, expectativa deve ser saber o timing para o início do ciclo de ajuste da taxa de juros, entre o final deste ano e o início do próximo. Ocorrendo isto, haverá um readequamento da liquidez mundial. FMI revisou sua projeção de crescimento para este ano para 1,7%, depois do recuo no primeiro trimestre de 2,1%. Emprego reage lentamente, assim como mercado imobiliário. Já o consumo e os investimentos reagem em bom ritmo.

Zona do Euro acusa retomada lenta, com deflação como ameaça. Crescimento neste ano deve ficar em torno de 0,5%, acelerando a 1% em 2015. BCE deve seguir a estratégia de compra de ativos com o Fed visando estimular o crédito e retomar o crescimento, assim como sair da deflação.

Política de austeridade, ociosidade da indústria e o desemprego levam os países membros a mergulharem num ritmo de crescimento fraco. A deflação é um risco neste contexto, visto que os governos fizeram os ajustes pelo lado dos salários e não pelos preços (câmbio-inflação). Isto se explica pela Unidade Monetária Europeia não permitindo o uso de políticas cambiais corretivas. Medidas recentes de estímulo ao crédito podem ser encaradas como promissoras.

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CENÁRIO EXTERNO

Preocupam as tensões geopolíticas na Ucrânia. OTAN apoia o governo

ucraniano, com os russos dando suporte aos separatistas do Leste. Risco é de recrudescimento, com a intervenção direta das duas potências da guerra fria, EUA e Rússia.

Emergentes seguem “ rateando” pelos seus problemas internos e

impacto da política do Fed (tapering).

Na China, a mudança de regime econômico, antes focado em exportações e investimentos, e agora em consumo, leva o país a crescer menos nos próximos anos. Endividamento privado também preocupa. Será um processo de soft ou de hard landing?

Neste ano, país deve crescer 7,4%, mas no ano que vem deve crescer menos, em torno de 7,0%.

Na América Latina temos claramente dois blocos de países, aqueles que fizeram o seu dever de casa, como Chile, Peru, Colômbia e México e os que optaram por políticas populistas, com medidas paliativas de curto prazo. Neste bloco, estariam Argentina, Venezuela, Equador e Bolívia. O Brasil estaria no meio do caminho entre ambos os blocos.

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CENÁRIO

PROJEÇÕES 2014-15

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CENÁRIO BÁSICO Economia Brasileira 2012 2013 2014 2015

Taxa básica - SELIC (em dezembro - % a.a.) 7,25 10,0 11,0 12,0

Dólar em 31/dezembro R$ 2,04 R$ 2,34 R$ 2,35 R$ 2,50

IPCA (%) 5,84 5,91 6,10 5,80

IGP-M (%) 7,82 5,51 3,77 6,07

Risco - Brasil (Spread over Treasury) 140 227 250 290

Saldo da Balança Comercial (US$ bilhões) 19,4 2,6 1,0 6,0

Saldo em Transações Correntes (% do PIB) -2,4 -3,7 -3,5 -3,2

Investimento Externo Direto (US$ bilhões) 63,0 60,0 64,0 63,5

Reservas Internacionais - Liquidez (US$ bilhões) 378,6 375,8 382,0 378,0

Resultado Primário do Setor Público (% do PIB) 2,38 1,9 1,2 2,5

Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 35,3 33,8 35,0 35,0

Taxa média de desemprego, % PEA (média anual) 5,5 5,4 5,0 5,5

Taxa de Crescimento do PIB (% a.a.) 1,0 2,5 0,6 1,0

Economia Americana

Taxa dos Fed Funds (%a.a) (em dezembro) 0,25 0,25 0,25 1,25

Taxa de Crescimento do PIB (% a.a.) 2,8 1,9 1,7 2,5