Apometria (Instituição Kardecista Alvorecer da Esperança).pdf

87
Apometria

Transcript of Apometria (Instituição Kardecista Alvorecer da Esperança).pdf

  • Apometria

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 1

    Instituio Kardecista Alvorecer da EsperanaRua Antnio Garcia Moya, 12 Vila Praia

    So Paulo / SP CEP: 05749-250

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 2

    ndice1 Introduo......................................................................................................62 O Incio ..........................................................................................................73 Apometria ......................................................................................................84 Atendimento...................................................................................................95 Classificao Didtica dos Distrbios Espirituais Modelo Lacerda ...........105.1 Induo Espiritual .................................................................................115.2 Obsesso Espiritual..............................................................................125.3 Pseudo-Obsesso ................................................................................135.4 Simbiose...............................................................................................155.5 Parasitismo...........................................................................................155.6 Vampirismo...........................................................................................165.7 Estigmas Crmicos no Obsessivos: Fsicos e Psquicos....................175.8 Sndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral ............................185.9 Sndrome da Mediunidade Reprimida ..................................................205.10 Arquepadias (magia originada em passado remoto) ............................215.11 Gocia (magia negra) ...........................................................................215.12 Sndrome da Ressonncia Vibratria com o Passado .........................235.13 Correntes Mentais Parasitas Auto-Induzidas........................................24

    6 As Leis da Apometria...................................................................................257 Tcnicas Apomtricas .................................................................................287.1 Apometria .............................................................................................287.2 Acoplamento do Esprito Desdobrado ..................................................287.3 Dialimetria - Eteriatria ...........................................................................297.4 Pneumiatria ..........................................................................................30

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 3

    7.5 Despolarizao dos Estmulos da Memria..........................................317.6 Tcnicas de Impregnao Magntica Mental com Imagens Positivas .327.7 Tcnicas de Sintonia Psquica com os Espritos ..................................337.8 Incorporao entre Vivos......................................................................337.9 Dissociao do Espao-Tempo ............................................................347.10 Regresso no Espao e no Tempo ......................................................357.11 Tcnica de Revitalizao dos Mdiuns ................................................357.12 Teurgia .................................................................................................367.13 Tratamentos Especiais para Magos Negros.........................................367.14 Tratamento de Espritos em Templos do Passado...............................377.15 Utilizao dos Espritos da Natureza ....................................................387.16 Esterilizao Espiritual do Ambiente de Trabalho ................................397.17 Tcnica de Conduo dos Espritos Encarnados, Desdobrados, paraHospitais do Astral ..........................................................................................407.18 Diagnsticos Psquicos - Telemnese....................................................407.19 Imposio das Mos - Magnetizao Curativa ....................................41

    8 Cura das Leses no Corpo Astral dos Espritos Desencarnados ................428.1 Cirurgias Astrais ...................................................................................438.2 Tcnica de Destruio de Bases Astrais Malficas ..............................438.3 Tcnica de Inverso dos "Spins" dos Eltrons do Corpo Astral deDesencarnados ...............................................................................................448.4 Cromoterapia no Plano Astral...............................................................448.5 Campos de Fora: Tetradricos, Gravitacionais...................................468.6 Arquecriptognosia.................................................................................488.7 Diatetesterapia - Micro-Organizadores Florais .....................................49

    9 Fsica Quntica Aplicada Apometria .........................................................51

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 4

    9.1 Fsica Quntica.....................................................................................519.1.1.............................................................................................................519.1.2 Conceito de Fsica.........................................................................519.1.3 Diviso da Fsica ...........................................................................519.1.4 Fenmenos Fsicos .......................................................................519.1.5 Ramos da Fsica............................................................................529.1.6 Fsica Atmica e Nuclear...............................................................529.1.7 Fsica Quntica .............................................................................53

    9.2 Fsica Quntica Aplicada Apometria..................................................579.2.1 Mais um Pouco de Teoria..............................................................579.2.2 Aplicao na Apometria.................................................................58

    9.3 Concluindo............................................................................................6110 Aos Grupos Iniciantes ..............................................................................6210.1 Regras de Ouro da Apometria..............................................................6310.2 Recomendaes do Godinho ...............................................................6310.2.1 Estudos .........................................................................................6310.2.2 Atendimentos no Incio ..................................................................6410.2.3 Como Atender ...............................................................................6410.2.4 O Mdium que No Incorpora .......................................................6410.2.5 A tica ...........................................................................................6410.2.6 O Grupo Medinico Certo e a Doutrina Esprita ............................6510.2.7 A Mesa Medinica .........................................................................6610.2.8 Grupos que No Progridem...........................................................66

    11 Roteiro para Trabalhos com Apometria ...................................................6711.2 Consideraes......................................................................................67

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 5

    11.3 Abertura dos Trabalhos ........................................................................6811.4 Procedimentos para atendimento de um paciente ...............................7011.5 Procedimentos para encerramento dos trabalhos ................................71

    12 Anlise Estatstica Casos Apomtricos .................................................7212.1 Apometria .............................................................................................7512.2 Depresso ............................................................................................7612.3 Nosso Trabalho ....................................................................................7712.4 Casustica.............................................................................................78

    13 Bibliografia ...............................................................................................8413.1 Outros livros: ........................................................................................86

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 6

    1 IntroduoO presente texto foi totalmente compilado da pgina de Apometria mantida naInternet no endereo: http://www.geocities.com/Vienna/Strasse/5774/. A referidapgina manida por Roberto Hoshino, [email protected] objetivo com o texto facilitar o estudo da Apometria pelos componentesde nossa e de outras casas espritas que no tenham acesso Internet.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 7

    2 O IncioO Dr. Jos Lacerda de Azevedo, carinhosamente qualificado por seus pares dePreceptor de Medicina Espiritual, mdico da turma de 1950. Desde cedo nalida com a Doutrina Esprita.Durante o ano de 1965, esteve em Porto Alegre, um psiquista porto-riquenhochamado Luiz Rodrigues. Realizou palestra no Hospital Esprita de Porto Alegre,demonstrando uma tcnica que vinha empregando nos enfermos em geral,obtendo resultados satisfatrios. Denominada Hipnometria, essa tcnica foidefendida no VI Congresso Esprita Pan-americano, em 1963, na cidade deBuenos Aires. Essa tcnica consistia na aplicao de pulsos magnticosconcentrados e progressivos no corpo astral do paciente, ao mesmo tempo que,por sugesto, comandava o seu afastamento.O Sr. Luiz Rodrigues era um investigador, no era esprita e tampouco mdicomas trouxe possibilidades novas e um imenso campo para experimentao seconduzidas com mtodos objetivos e sistemticos.Imediatamente, o Dr. Jos Lacerda testou a metodologia com Dona Yolanda,sua esposa e mdium de grande sensibilidade. Utilizando a sua criteriosametodologia, a sua slida formao doutrinria, a observao constante dosfenmenos, aprimorou solidamente a tcnica inicial. Identificou-se na poca, umgrande complexo hospitalar na dimenso espiritual, denominado Hospital Amore Caridade, de onde partiam o auxlio e a cobertura aos trabalhos assistenciais,dirigidos por ele.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 8

    3 ApometriaO termo Apometria vem do grego Ap - preposio que significa alm de, forade, e Metron - relativo a medida. Representa o clssico desdobramento entre ocorpo fsico e os corpos espirituais do ser humano. No propriamentemediunismo, apenas uma tcnica de separao desses componentes.A Apometria uma tcnica de desdobramento que pode ser aplicada em todasas criaturas, no importando a sade, a idade, o estado de sanidade mental e aresistncia oferecida. um mtodo geral, fcil de ser utilizado por pessoasdevidamente habilitadas e dirigentes capazes. Apresenta sempre resultadoeficaz em todos os pacientes, mesmo nos oligofrnicos profundos sem nenhumapossibilidade de compreenso.O xito da Apometria reside na utilizao da faculdade medinica paraentrarmos em contato com o mundo espiritual da maneira mais fcil e objetiva,sempre que quisermos. Embora no sendo propriamente uma tcnicamedinica, pode ser aplicada como tal, toda vez quedesejarmos entrar emcontato com o mundo espiritual.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 9

    4 AtendimentoNo atendimento aos enfermos, utilizada a seguinte prtica: Coloca-seinicialmente, por desdobramento, os mdiuns em contato com as entidadesmdicas do astral. Uma vez firmado o contato, faz-se o mesmo com o doente,possibilitando dessa forma o atendimento do corpo espiritual do enfermo pelosmdicos desencarnados, assistidos pelos espritos dos mdiuns que entorelatam todos os fatos que ocorrem durante o atendimento, tais como: osdiagnsticos, as cirurgias astrais, as orientaes prticas para a vida, assimcomo a descrio da problemtica espiritual que o paciente apresenta e suasorigens.Torna-se necessrio ainda, que se faa proteo vibratria, atravs de preces eformao de campos de fora e barreiras magnticas ao redor dos mdiuns. Otratamento dos obsessores constitui um captulo parte, tal a facilidade eeficincia com que os espritos sofredores so atendidos. Em virtude de seencontrarem no mesmo universo dimensional, os espritos protetores agem commuito mais profundidade e rapidez. Os diagnsticos so muito mais precisos edetalhados; as operaes astrais so executadas com alta tcnica e com oemprego de aparelhagem sofisticada em hospitais muito bem montados emregies elevadas do astral superior. Esse um dos grandes segredos dotratamento espiritual e ser provavelmente um marco fundamental para a futuraMedicina do Esprito.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 10

    5 Classificao Didtica dos Distrbios Espirituais Modelo Lacerda

    Diante dessa classificao, impe-se o conhecimento em profundidade dosmecanismos ntimos de cada uma das entidades nosogrficas (nosografia -descrio metdica das doenas) citadas, lembrando que o diagnstico decerteza depender sempre das condies de desenvolvimento e harmonia dogrupo medinico, do perfeito domnio da tcnica apomtrica e da imprescindvelcobertura da Espiritualidade Superior.

    Em virtude da maioria, talvez, 80% das doenas se iniciarem no corpo astral,pode-se deduzir que nas eras vindouras a Medicina ser integral, isto , umgrupo de mdicos terrenos atender as mazelas patolgicas fsicas, trabalhandoao lado de outro grupo de mdicos desencarnados, que se encarregaro docorpo espiritual. Os distrbios so:

    Induo Espiritual Obsesso Espiritual Pseudo-Obsesso Simbiose Parasitismo Vampirismo Estigmas Crmicos no Obsessivos: Fsicos e Psquicos Sndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral Sndrome da Mediunidade Reprimida Arquepadias (magia originada em passado remoto) Gocia (magia negra) Sndrome da Ressonncia Vibratria com o Passado Correntes Mentais Parasitas Auto-Induzidas

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 11

    5.1 Induo EspiritualA induo espiritual de desencarnado para encarnado se faz espontaneamente,na maioria das vezes de modo casual, sem premeditao ou maldade alguma. Oesprito v o paciente, sente-lhe a benfica aura vital que o atrai, porque lhe dsensao de bem estar. Encontrando-se enfermo, porm, ou em sofrimento,transmite ao encarnado suas angstias e dores, a ponto de desarmoniz-lo - namedida da intensidade da energia desarmnica de que est carregado e dotempo de atuao sobre o encarnado. Em sensitivos sem educao medinica, comum chegarem em casa esgotados, angustiados ou se queixando deprofundo mal-estar. Por ressonncia vibratria, o desencarnado recebe um certoalvio, uma espcie de calor benfico que se irradia do corpo vital mas causa noencarnado, o mal-estar de que este se queixa.Hbitos perniciosos ou vcios, uma cerveja na padaria, um cigarro a mais, umpasseio no motel, um porno-filme da locadora de vdeo, defender ardorosamenteo time de futebol, manifestao violenta da sua prpria opinio pessoal, atraemtais tipos de companhia espiritual, algumas brincadeiras tais como as do copo,ou pndulo, podem atrair espritos brincalhes, a princpio, que podem gostardos participantes e permanecerem por uma longa estadia. De qualquer maneira,o encarnado sempre o maior prejudicado, por culpa da sua prpria invigilncia- "orai e vigiai" so as palavras chaves e o agir conscientemente, a resposta. Ainfluncia exercida pelos desencarnados, em todas as esferas da atividadehumana poder ser feita de maneira sutil e imperceptvel, por exemplo,sugerindo uma nica palavra escrita ou falada que deturpe o significado damensagem do encarnado de modo a coloc-lo em situao delicada.A induo espiritual, embora aparente uma certa simplicidade, pode evoluir demaneira drstica, ocasionando repercusses mentais bem mais graves,simulando at mesmo, uma subjugao espiritual por vingana.Durante o estado de induo espiritual, existe a transferncia da energiadesarmnica do desencarnado para o encarnado, este fato poder agravaroutros fatos precedentes, como a ressonncia vibratria com o passadoangustioso que trazem a desarmonia psquica para a vida presente, atravs de"flashes" ideoplsticos (ideo- do grego ida = "aparncia"; princpio, idia. +plast- (icos) do grego plsso ou platto = "modelar"; moldar. Ou ainda "plasmar",no conceito esprita.). Em outras palavras: um fato qualquer na vida presente,poder ativar uma faixa angustiosa de vida passada, tal vibrao, gera a sintoniavibracional que permite a aproximao de um esprito desencarnado emdesarmonia. Esses dois fatos juntos podem gerar situaes de esquizofrenia navida atual do paciente.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 12

    5.2 Obsesso Espiritual"A obsesso a ao persistente que um esprito mau exerce sobre umindivduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influnciamoral, sem perceptveis sinais exteriores, at a perturbao completa doorganismo e das faculdades mentais." (Allan Kardec)" a ao nefasta e continuada de um esprito sobre outro, independentementedo estado de encarnado ou desencarnado em que se encontrem"(Dr. JosLacerda).A obsesso implica sempre ao consciente e volitiva, com objetivo bem ntido,visando fins e efeitos muito definidos, pelo obsessor que sabe muito bem o queest fazendo. Esta ao premeditada, planejada e posta em execuo, porvezes, com esmero e sofisticao, constitui a grande causa das enfermidadespsquicas.Quando a obsesso se processa por imantao mental, a causa est, sempreem alguma imperfeio moral da vtima (na encarnao presente ou nasanteriores), imperfeio que permite a ao influenciadora de espritosmalfazejos.A obsesso a enfermidade do sculo. To grande o nmero de casosrotulados como disfuno cerebral ou psquica (nos quais, na verdade, ela estpresente) que podemos afirmar: fora as doenas causadas por distrbios denatureza orgnica, como traumatismo craniano, infeco, arteriosclerose ealguns raros casos de ressonncia com o Passado (desta vida), TODAS asenfermidades mentais so de natureza espiritual.A maioria dos casos de desencarnados atuando sobre mortais. A etiologia dasobsesses, todavia, to complexa quanto profunda, vinculando-se sdolorosas conseqncias de desvios morais em que encarnado e desencarnadotrilharam caminhos da criminalidade franca ou dissimulada; ambos, portanto,devendo contas mais ou menos pesadas, por transgresses grande Lei daHarmonia Csmica Passam a se encontrar, por isso, na condio de obsidiado eobsessor, desarmonizados, antagnicos, sofrendo mutuamente os camposvibratrios adversos que eles prprios criaram.A maioria das aes perniciosas de espritos sobre encarnados implica todo umextenso processo a se desenrolar no Tempo e no Espao, em que a atuaoodiosa e pertinaz (causa da doena) nada mais do que um contnuo fluxo decobrana de mtuas dvidas, perpetuando o sofrimento de ambos os envolvidos.Perseguidores de ontem so vtimas hoje, em ajuste de contas interminvel,mais trevoso do que dramtico. Ambos, perseguidor e vtima atuais, estoatrasados na evoluo espiritual. Tendo transgredido a Lei da HarmoniaCsmica e no compreendendo os desgnios da Justia Divina, avocam a si, nosatos de vingana, poder e responsabilidade que so de Deus.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 13

    As obsesses podem ser classificadas em simples (mono ou poli-obsesses -por um obsessor ou por vrios obsessores), ou complexa, quando houver aode magia negra, implantao de aparelhos parasitas, uso de campos-de-foradissociativos ou magnticos de ao contnua, provocadores de desarmoniastissulares que do origem a processos cancerosos. Assim, os obsessores agemisoladamente, em grupos ou em grandes hordas, conforme o grau de imantaoque tem com o paciente, sua periculosidade, os meios astrais de que dispem, ainteligncia de que so portadores, e sua potencialidade mental. De todos osmodos so terrveis e somente com muito amor e vontade de servir Obra doSenhor, faz com que nos envolvamos com eles.Os tipos de ao obsessivas podem acontecer em desencarnado atuando sobredesencarnado, desencarnado sobre encarnado, encarnado sobre desencarnado,encarnado sobre encarnado ou ainda obsesso recproca, esses dois ltimos,estudados sob o ttulo de Pseudo-Obsesso.

    5.3 Pseudo-Obsesso a atuao do encarnado sobre o encarnado ou a obsesso recproca. Todosns conhecemos criaturas dominadoras, prepotentes e egostas, que comandamtoda uma famlia, obrigando todos a fazerem exclusivamente o que elas querem.To pertinaz (e ao mesmo tempo descabida) pode se tornar esta ao, que,sucedendo a morte do dspota, todas as vtimas de sua convivncia s vezeschegam a respirar , aliviadas. No entanto, o processo obsessivo h de continuar,pois a perda do corpo fsico no transforma o obsessor.Este tipo de ao nefasta mais comum entre encarnados, embora possahaver pseudo-obsesso entre desencarnados e encarnados. Trata-se de aoperturbadora em que o esprito agente no deseja deliberadamente, prejudicar oser visado. conseqncia da ao egosta de uma criatura que faz de outra oobjeto dos seus cuidados e a deseja ardentemente para si prpria comopropriedade sua. Exige que a outra obedea cegamente s suas ordensdesejando proteg-la, gui-la e, com tais coeres, impede-a de se relacionarsaudvel e normalmente com seus semelhantes.Acreditamos que o fenmeno no deve ser considerado obsesso propriamentedita. O agente no tem intuito de prejudicar o paciente. Acontece que, emboraos motivos possam at ser nobres, a atuao resulta prejudicial; com o tempo,poder transformar-se em verdadeira obsesso.A pseudo-obsesso muito comum em pessoas de personalidade forte,egostas, dominadoras, que muitas vezes, sujeitam a famlia sua vontadetirnica. Ela aparece nas relaes de casais, quando um dos cnjuges tentaexercer domnio absoluto sobre o outro. Caso clssico, por exemplo, o dociumento que cerceia de tal modo a liberdade do ser amado que, cego a tudo,

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 14

    termina por prejudic-lo seriamente. Nesses casos, conforme a intensidade econtinuidade do processo, pode se instalar a obsesso simples (obsesso deencarnado sobre encarnado).O que dizer do filho mimado que chora, bate o p, joga-se ao cho, at queconsegue que o pai ou a me lhe d o que quer ou lhe "sente a mo". Qualquerdas duas reaes fazem com que o pequeno e "inocente" vampiro, absorva asenergias do oponente. O que pensar do chefe dspota, no escritrio? E dosdesaforos: "eu fao a comida, mas eu cuspo dentro". E que tal a mulher dengosaque consegue tudo o que quer? Quais so os limites provveis?Enquanto o relacionamento entre encarnados aparenta ter momentos de trguaenquanto dormem, o elemento dominador pode desprender-se do corpo e sugaras energias vitais do corpo fsico do outro. Aps o desencarne, o elementodominador poder continuar a "proteger" as suas relaes, a agravante agora que o assdio torna-se maior ainda pois o desencarnado no necessita cuidardas obrigaes bsicas que tem como encarnado, tais como: comer, dormir,trabalhar, etc.O obsidiado poder reagir as aes do obsessor criando condies para aobsesso recproca. Quando a vtima tem condies mentais, esboa defesaativa: procura agredir o agressor na mesma proporo em que agredida.Estabelece-se, assim, crculo vicioso de imantao por dio mtuo, difcil de seranulado.Em menor ou maior intensidade, essas agresses recprocas aparecem emquase todos os tipos de obsesso; so eventuais (sem caractersticas que astornem perenes), surgindo conforme circunstncias e fases existenciais,podendo ser concomitantes a determinados acontecimentos. Apesar deapresentarem, s vezes, intensa imantao negativa, esses processos de mtuainfluenciao constituem obsesso simples, tendo um nico obsessor. Quando aobsesso recproca acontece entre desencarnado e encarnado porque oencarnado tem personalidade muito forte, grande fora mental e muita coragem,pois enfrenta o esprito em condies de igualdade. No estado de viglia, apessoa viva normalmente no sabe o drama que esta vivendo. durante o sono e desdobrada que passa a ter condies de enfrentar e agredir o contendor.Em concluso a esses tipos de relacionamentos interpessoais, aparenta-me queo ser humano deixou de absorver as energias csmicas ou divinas, por seuprprio erro, desligando-se do Divino e busca desde ento, exercer o "poder"sobre o seu semelhante para assim, vampirizar e absorver as suas energiasvitais.De que maneira podemos nos "religar" e absorver as energias divinas, depois detantas vidas procedendo erroneamente? Talvez a resposta esteja no "ORAI EVIGIAI", de maneira constante e persistente, sem descanso, sem trguas,buscando o equilbrio de aes, pensamentos e plena conscincia dos seus atos

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 15

    pois talvez ainda, o maior culpado deste errneo proceder seja de quem sedeixa dominar, vampirizar ou chantagear.

    5.4 SimbiosePor simbiose se entende a duradoura associao biolgica de seres vivos,harmnica e s vezes necessria, com benefcios recprocos. A simbioseespiritual obedece ao mesmo princpio. Na Biologia, o carter harmnico enecessrio deriva das necessidades complementares que possuem as espciesque realizam tais associaes que primitivamente foi parasitismo. Com o tempo,a relao evoluiu e se disciplinou biologicamente: o parasitado, tambm ele,comeou a tirar proveito da relao. Existe simbiose entre espritos como entreencarnados e desencarnados. comum se ver associaes de espritos junto amdiuns, atendendo aos seus menores chamados. Em troca, porm recebem domdium as energias vitais de que carecem. Embora os mdiuns s vezes nemsuspeitem, seus "associados" espirituais so espritos inferiores que se juntamaos homens para parasit-los ou fazer simbiose com eles.A maioria dos "ledores da sorte", sem dotes profticos individuais, s tem xitona leitura das cartas porque so intudos pelos desencarnados que os rodeiam.Em troca, os espritos recebem do mdium (no transe parcial deste), energiasvitais que sorvem de imediato e sofregamente...Narra Andr Luiz (em "LIBERTAO", Cap. "Valiosa Experincia"), "Depois devisivelmente satisfeito no acordo financeiro estabelecido, colocou-se o videnteem profunda concentrao e notei o fluxo de energias a emanarem dele, atravsde todos os poros, mas muito particularmente da boca, das narinas, dos ouvidose do peito. Aquela fora, semelhante a vapor fino e sutil, como que povoava oambiente acanhado e reparei que as individualidades de ordem primria ouretardadas, que coadjuvavam o mdium em suas incurses em nosso plano,sorviam-na a longos haustos, sustentando-se dela, quanto se nutre o homemcomum de protena, carboidratos e vitaminas.".

    5.5 ParasitismoEm Biologia, "parasitismo o fenmeno pelo qual um ser vivo extrai direta enecessariamente de outro ser vivo (denominado hospedeiro) os materiaisindispensveis para a formao e construo de seu prprio protoplasma.". Ohospedeiro sofre as conseqncias do parasitismo em graus variveis, podendoat morrer. Haja visto o caso da figueira, que cresce como uma planta parasita,e medida que cresce, sufoca completamente a planta hospedeira a ponto deseca-la completamente.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 16

    Parasitismo espiritual implica - sempre - viciao do parasita. O fenmeno noencontra respaldo ou origem nas tendncias naturais da Espcie humana. Pelocontrrio, cada indivduo sempre tem condies de viver por suas prpriasforas. No h compulso natural suco de energias alheias. a viciaoque faz com que muitos humanos, habituados durante muito tempo a viver daexplorao, exacerbem esta condio anmala, quando desencarnados.Tanto quanto o parasitismo entre seres vivos, o espiritual vcio muitssimodifundido. Casos h em que o parasita no tem conscincia do que faz; svezes, nem sabe que j desencarnou. Outros espritos, vivendo vida apenasvegetativa, parasitam um mortal sem que tenham a mnima noo do que fazem;no tem idias, so enfermos desencarnados em dolorosas situaes. Nesteparasitismo inconsciente se enquadra a maioria dos casos.H tambm os parasitas que so colocados por obsessores para enfraqueceremos encarnados. Casos que aparecem em obsesses complexas, sobretudosquando o paciente se apresenta anormalmente debilitado.O primeiro passo do tratamento consiste na separao do parasita dohospedeiro. Cuida-se do esprito, tratando-o, elementos valiosos podem surgir,facilitando a cura do paciente encarnado. Por fim, trata-se de energizar ohospedeiro, indicando-lhe condies e procedimentos profilticos.

    5.6 VampirismoA diferena entre o vampirismo e o parasitismo est na intensidade da aonefasta do vampirismo, determinada pela conscincia e crueldade com que praticada, tem portanto, a inteno, vampirizam porque querem e sabem o quequerem. Andr Luiz nos informa: "Sem nos referirmos aos morcegos sugadores,o vampiro, entre os homens o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro,alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. No sei quem o autor desemelhante definio, mas, no fundo, no est errada. Apenas, cumpreconsiderar que, entre ns, vampiro toda entidade ociosa que se vale,indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros quevisitam os encarnados, necessrio reconhecer que eles atendem aos sinistrospropsitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carnedos homens." (" Missionrios da Luz", Cap. "Vampirismo"). H todo um leque devampiros, em que se encontram criaturas encarnadas e desencarnadas. Todosos espritos inferiores, ociosos e primrios, podem vampirizar ou parasitarmortos e vivos. Um paciente, pela descrio, era portador de distrofia musculardegenerativa, estava de tal modo ligado ao esprito vampirizante que se fundiamtotalmente, os cordes dos corpos astrais estavam emaranhados, o espritotinha tanto amor pelo paciente que acabou por odi-lo profundamente,desejando a sua morte, e assim sugava suas energias.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 17

    5.7 Estigmas Crmicos no Obsessivos: Fsicos e PsquicosComo exemplos, citamos as deficincias fsicas congnitas de um modo geral:ausncia de membros, cardiopatias congnitas, surdez, cegueira, etc., alm detodos os casos de manifestaes mentais patolgicas, entre elas, aesquizofrenia, grave enfermidade responsvel pela restrio da atividadeconsciencial da criatura, a comprometer por toda uma existncia a sua vida derelao. Podemos enquadrar aqui tambm, os casos de Sndrome de Down eAutismo.Por outro lado, os neurologistas defrontam-se seguidamente com alguns casosdesconcertantes de estigmas retificadores - as epilepsias essenciais -, assimdenominadas por conta dos acessos convulsivos na ausncia de alteraeseletroencefalogrficas. So quadros sofridos, difceis e nem sempre bemcontrolados com os anti-convulsivantes especficos. Boa parte desses enfermoscostuma evoluir para a cronicidade sem que a Medicina atine com asverdadeiras causas do mal. Diz o Dr. Eliezer Mendes, em seus livros, que socasos de mdiuns altamente sensitivos tratados e internados em hospitaispsiquitricos e que mais lhes prejudica no seu caminho evolutivo.A reencarnao, a oportunidade que temos de reaprender, de acertar, parapodermos evoluir. Apesar dos bons propsitos e da vontade de progredir,assumidos contratualmente no Ministrio da Reencarnao, nem sempre oesprito no decorrer de uma reencarnao atinge a totalidade dos objetivosmoralizantes. As imperfeies milenares que o aprisionam s manifestaesegosticas, impedem-no de ascender verticalmente com a rapidez desejada e,por vezes, enreda-se nas malhas de seus mltiplos defeitos, retardandodeliberadamente a caminhada terrena em busca da luz.Na vivncia das paixes descontroladas, o indivduo menos vigilante atentacontra as Leis Morais da Vida e deixando-se arrastar por mpetos de violncia,termina por prejudicar, de forma contundente, um ou vrios companheiros dejornada evolutiva.Todo procedimento anti-tico, que redunda no mal, produz complexadesarmonia psquica, que reflete energias densificadas que se enrazam noperisprito s se exteriorizando mais tarde sob a forma de deficincias ouenfermidades complexas no transcorrer das reencarnaes sucessivas. Apresena de estigma crmico reflete a extenso e o valor de uma dvida moral,indicando a necessidade de ressarcimento e trabalho reconstrutivo no campo dobem, em benefcio do prprio reequilibrio espiritual.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 18

    Os estigmas crmicos, quando analisados pelo prisma esprita, podem serconsiderados recursos do mais elevado valor teraputico, requeridos peloesprito moralmente enfermo, visando o reajuste perante a sua prpriaconscincia culpada.

    5.8 Sndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo AstralO paciente caminha lentamente, com passos lerdos, como se fosse um robot,estava rodeado por cinco entidades obsessoras de muito baixo padrovibratrio. Suas reaes eram apenas vegetativas com demonstraespsquicas mnimas. s vezes ouvia vozes estranhas que o induziam a atitudesde autodestruio, ou faziam comentrios de seus atos. Tais vozes procuravamdesmoraliz-lo sempre.Ao ser submetido, em desdobramento, a exame no Hospital Amor e Caridade,do plano espiritual, verificaram que o enfermo era portador de um aparelhoestranho fortemente fixado por meio de parafusos no osso occipital comfilamentos muito finos distribudos na intimidade do crebro e algumas reas dacrtex frontal..Explicaram os mdicos desencarnados que se tratava de um aparelho eletrnicocolocado com o interesse de prejudicar o paciente por inteligncia poderosa ealtamente tcnica e que os cinco espritos obsessores que o assistiam eramapenas "guardas" incapazes de dominarem tcnica to sofisticada. Zelavamapenas pela permanncia do aparelho no doente.Foram atendidos em primeiro lugar os espritos negativos que o assistiam edevidamente encaminhados ao Hospital. Em virtude de se tratar de um obsessordotado de alto nvel de inteligncia, a espiritualidade determinou que oatendimento desse paciente fosse feito algumas horas mais tarde, em sessoespecial. hora aprazada, o enfermo foi desdobrado pela Apometria econduzido ao Hospital para exame, em seguida trouxemos o esprito doobsessor para ser atendido no ambiente de trabalho.Explicaram os amigos espirituais que bastaria tentar desaparafusar o aparelhopara que o mesmo emitisse um sinal eletrnico para a base alertando ocomando das trevas. Tocaram no parafuso que tinha "rosca esquerda"esperando assim atrair o responsvel. Estimavam det-lo de qualquer forma,para isso tomando precaues pela distribuio de forte guarnioestrategicamente situada.Ao final do trabalho, a entidade retirou o aparelho parasita com toda delicadezapossvel visando no lesar o enfermo. Disse tambm que j havia instalado maisde 900 instrumentos de vrios tipos no crebro de seres humanos e que em

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 19

    alguns indivduos o resultado era nulo porque havia como uma imunidade paratais engenhos; que outros o recebiam com muita facilidade, tornando-seautmatos; e que outros, uns poucos, morreram.O funcionamento do aparelho era o seguinte; o aparelho recebia uma ondaeletromagntica de rdio freqncia, em faixa de baixa freqncia, de maneiraconstante, porm sem atingir os nveis da conscincia. Tinha por finalidadeesgotar seu sistema nervoso. Em momentos marcados, emitia sinal moduladocom vozes de comando, ordens, comentrios, etc. O prprio enfermo forneceenergia para o funcionamento do engenho parasita, um filamento estar ligado aum tronco nervoso ou a um msculo com o objetivo de captar a energia emitida.A recuperao manifestou-se em 48 horas. A primeira reviso aconteceu umms aps. O paciente prosseguiu nos estudos. Cinco anos depois encontra-sebem.Aparelhos mais ou menos sofisticados que o descrito no relato acima, socolocados com muita preciso e cuidado, no Sistema Nervoso Central dospacientes. Em geral os portadores de tais aparelhos eram obsidiados de longadata e que aparentemente sofriam muito com esses mecanismos parasitas. Afinalidade desse engenhos eletrnicos causar perturbao nervosa na rea dasensibilidade ou em centros nervosos determinados. Alguns mais perfeitos ecomplexos, atingem tambm ''reas motoras especficas causando respostasneurolgicas correspondentes, tais como paralisias progressivas, atrofias,hemiplegias, sndromes dolorosas, etc.. O objetivo sempre desarmonizar afisiologia nervosa do paciente e faze-lo sofrer. A interferncia constante nosistema nervoso causa perturbaes de vulto, no s da fisiologia normal, mas,sobretudo no vasto domnio da mente, com reflexos imediatos para a devidaapreciao dos valores da personalidade e suas respostas na conduta doindivduo.Tudo isso se passa no mundo espiritual, no corpo astral. Somente emdesdobramento possvel retirar esses artefatos parasitas, o que explica aineficincia dos "passes" neste tipo de enfermidade. O obsessor pode ser dedois tipos: ou o inimigo contratou mediante barganha em troca do trabalho, ainstalao com algum mago das sombras, verdadeiro tcnico em tais misteres,ou o obsessor o prprio tcnico que pessoalmente colocou o aparelho e zelapelo funcionamento do mesmo, tornando o quadro mais sombrio.A finalidade desses engenhos eletrnicos (eletrnicos, sim; e sofisticados) causar perturbaes funcionais em reas como as da sensibilidade, percepesou motoras, e outros centros nervosos, como ncleos da base cerebral e da vidavegetativa. Mais perfeitos e complexos, alguns afetam reas mltiplas e zonasmotoras especficas, com as correspondentes respostas neurolgicas: paralisiasprogressivas, atrofias, hemiplegias, sndromes dolorosas etc., paralelamente sperturbaes psquicas.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 20

    Como se v, o objetivo sempre diablico: desarmonizar a fisiologia nervosa efazer a vtima sofrer. A presena dos aparelhos parasitas j indica o tipo deobsessores que tero de ser enfrentados: Em geral pertencem a dois grandes"ramos":

    1. O inimigo da vtima, contrata, mediante barganha, um mago das Trevas,especializado na confeco e instalao dos aparelhos.

    2. O obsessor o prprio tcnico, que confecciona, instala o aparelho e,como se no bastasse, tambm zela pelo ininterrupto funcionamento, oque torna o quadro sobremaneira sombrio.

    comum obsessores colocarem objetos envenenados em incises operatrias,durante cirurgias, para causar nos enfermos o maior mal-estar possvel, j quecom isso impedem a cicatrizao ou ensejam a formao de fstulas rebeldes,perigosas (em vsceras ocas, por exemplo). Usam para tanto, cunhas demadeira embebidas em sumos vegetais venenosos - tudo isso no mundo astral,mas com pronta repercusso no corpo fsico: dores, prurido intenso,desagradvel calor local, inflamao etc.Vide tambm: Diatetesterapia e Micro Organizadores Florais.

    5.9 Sndrome da Mediunidade ReprimidaMediunidade a faculdade psquica que permite a investigao de planosinvisveis (isto , os ambientes onde vivem os espritos), pela sintonizao com ouniverso dimensional deles. Mdium portanto, o intermedirio, ou quem servede mediador entre o humano e o espiritual, entre o visvel e o invisvel. mdium todo aquele que percebe a vida e a atividade do mundo invisvel, ouquem l penetra, consciente ou inconscientemente, desdobrado de seu corpofsico.Todo mdium agente de captao. Mas tambm transmite ondas de naturezaradiante, correntes de pensamento do espao csmico que circunda nossoPlaneta ("noures" de UBALDI). Sabe-se, no entanto, que este sentido especial,quando no disciplinado, pode causar grandes perturbaes psquicas (condutaanormal, sensibilidade exagerada, tremores, angstias, mania de perseguio,etc.) podendo levar desorganizao completa da personalidade,caracterizando quadros clssicos de psicose.Esse perigo tem explicao. O mdium , antes de tudo, um sensitivo: indivduoapto a captar energias radiantes de diversos padres vibratrios, do mundo

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 21

    psquico que nos cerca. Se no se desligar dessas emisses em sua vidanormal, acabar por sofrer sucessivos choques e desgastes energticos queesgotaro seu sistema nervoso, com graves conseqncias para seu equilbriopsquico. O consciente desligamento da dimenso imaterial obtida pelaeducao da mediunidade, indispensvel a todo mdium. A sintonia s deveracontecer quando ele estiver em trabalho til e em situao adequada, a serviode ambos os planos da Vida. Um mdium instrumento de servio.

    5.10Arquepadias (magia originada em passado remoto)Arquepadia (do grego "pados" magia e "archaios" antigo) a sndromepsicopatolgica que resulta de magia originada em passado remoto, masatuando ainda no presente.Freqentemente os enfermos apresentam quadros mrbidos estranhos,subjetivos, sem causa mdica conhecida e sem leso somtica evidente. Solevados na conta de neurticos incurveis. Queixam-se de cefalias, sensaode abafamento, ou crises de falta de ar sem serem asmticos. Outros tem ntidaimpresso de que esto amarrados, pois chegam a sentir as cordas; algunssomente sentem-se mal em determinadas pocas do ano ou em situaesespeciais.Os doentes sofrem no corpo astral situaes de encarnaes anteriores. Algunsforam sacerdotes de cultos estranhos e assumiram com entidadesrepresentando deuses, selados s vezes com sangue, formando dessa formafortes laos de imantao que ainda no foram desfeitos. Outros, emencarnaes no Egito sofreram processos de mumificao especial,apresentando ainda em seu corpo astral as faixas de conservao cadavrica eos respectivos amuletos fortementemagnetizados. Alguns sofreram punies e maldies que se imantaram emseus perispritos e continuam atuando at hoje.Sempre necessrio um tratamento especial em seu corpo astral para haver aliberao total do paciente.

    5.11Gocia (magia negra)Em todas as civilizaes, e desde a mais remota antigidade, a magia estevepresente. Comeou provavelmente, com o homem das cavernas. Sabemos deseus rituais propiciatrios para atrair animais com que se alimentavam, de rituaismgicos em cavernas sepulcrais, de invocaes s foras da Natureza paradefesa da tribo contra animais e inimigos. Essa magia natural teve suas

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 22

    finalidades distorcidas, tornando-se arma mortfera nas mos de magosrenegados. Encantamentos eram usados para fins escusos. E para agredir,prejudicar e confundir, tanto indivduos como exrcitos e Estados. A ambio e oegosmo usaram as foras da Natureza para o Mal; espritos dos diversos reinosforam e ainda so escravizados por magos negros, que no poupam o prprioHomem. A distoro e o uso errado da magia fez com que casse em rpida eprogressiva decadncia.No mais das vezes, a magia a utilizao das foras da Natureza, dos seuselementos e dos seres espirituais que os coordenam. A Natureza a obra deDeus na sua forma pura, no boa, nem ruim, ela ! Ns, os seres humanos, nonosso agir errado que utilizamos maldosamente essas energias, e ao longo donosso aprendizado, nos tornamos magos negros, nos distanciamos da Lei doCriador, deixando o orgulho e a vaidade, assumir espao em nossos coraes.Desaprendemos como receber a energia divina e aprendemos a ganhar "poder"sobre os nossos companheiros e assim sugar as suas minguadas energias.Ao longo das nossas encarnaes, fomos nos tornando seres devedores da Lei,e nesse errneo caminhar, Deus se apieda e permite que paguemos com oAmor, as dvidas que contramos. Esta a finalidade das nossas vidas, "Amar aDeus sobre todas as coisas e ao prximo como a ns mesmos."O pior tipo de obsesso, contudo, por todos os motivos complexa, sem dvidao que envolve a superlativamente nefasta magia negra. Ao nos depararmos comtais casos, de antemo sabemos: ser necessrio ministrar tratamentocriterioso, etapa por etapa, para retirar os obsessores (que costumam sermuitos). Procedemos desativao dos campos magnticos que, sem estaprovidncia, ficariam atuando indefinidamente sobre a vtima. Isto muitoimportante. Alertamos: a ao magntica s desaparece se desativada por aoexterna em relao pessoa, ou se o enfermo conseguir elevar seu padrovibratrio a um ponto tal que lhe permita livrar-se, por si prprio, da prisomagntica.Assim como um dia utilizamos as foras da Natureza de maneira errada,podemos contar tambm com a Natureza para que a utilizemos da maneiracerta, pelo menos, desta vez. Entidades da Natureza sempre estaro presentese dispostas a nos auxiliarem.Os magos das trevas tm atuao bastante conhecida. Astuciosa.Dissimuladora. Diablica. Apresentam-se s vezes com mansido. Soaparncias, ciladas, camuflagens, despistamentos e ardis. Somente peladialtica, pouco ser conseguido.Para enfrent-los, o operador deve ter conhecimento e suficiente experincia detcnicas de conteno, alm do poder e proteo espiritual bastante paraenfrent-los. Nunca se poder esquecer de que, ao longo de sculos, eles vm

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 23

    se preparando - e muito bem - para neutralizar as aes contra eles, e, sepossvel, revert-las contra quem tentar neutraliz-los.

    5.12Sndrome da Ressonncia Vibratria com o PassadoLembranas sugestivas de uma outra encarnao, seguramente, fluem de umarquivo de memria que no o existente no crebro material, sugerem aevidncia de arquivos perenes situados em campos multi-dimensionais dacomplexidade humana, portanto, estruturas que preexistem ao bero esobrevivem ao tmulo. O esprito eterno que nos habita, guarda todas as cenasvividas nas encarnaes anteriores. Tudo, sensaes, emoes e pensamentos,com todo seu colorido.Ressonncia vibratria com o passado, so vislumbres fugazes de fatosvivenciados em uma outra equao de tempo e que, em certas circunstncias,na encarnao atual, emergem do psiquismo de profundidade atravs de flashesideoplsticos de situaes vividas em encarnaes anteriores. A pessoaencarnada no se recorda de vidas passadas porque o crebro fsico no viveuaquelas situaes e, logicamente, delas no tem registro. Nosso crebro estapto a tratar de fenmenos que fazem parte da existncia atual, e no de outras.Se a ressonncia de carter positivo, expressando a recordao de um eventoagradvel, no desperta maiores atenes, confundindo-se com experinciasprazeirosas do cotidiano. Porm, no caso de uma ressonncia negativa, ocorremlembranas de certas atitudes infelizes do homem terreno, a exemplo, desuicdios, crimes, desiluses amorosas e prejuzos infligidos aos outros, podemgerar conflitos espirituais duradouros. So contingncias marcantes,responsveis por profundas cicatrizes psicolgicas que permanecemindelevelmente gravadas na memria espiritual. Nas reencarnaes seguintes,essas reminiscncias podem emergir espontaneamente sob a forma de "flashesideoplsticos" e o sujeito passa a manifestar queixas de mal-estar generalizadocom sensaes de angstia, desespero ou remorso sem causas aparentes,alicerando um grupo de manifestaes neurticas, bem caracterizadas doponto de vista mdico-esprita e denominadas - Ressonncias Patolgicas -como bem as descreveu o Dr. Lacerda.Uma determinada situao da vida presente, uma pessoa, um olhar, uma jia,uma paisagem, uma casa, um mvel, um detalhe qualquer pode ser o detonadorque traz a sintonia vibratria. Quando a situao de passado foi angustiosa, estepassado sobrepe-se ao presente. A angstia, ocorrendo inmeras vezes, criaum estado de neurose que com o tempo degenera em psicopatia. Estadosvibracionais como estes podem atrair parasitas espirituais que agravam oquadro.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 24

    Durante um atendimento, incorporou o esprito de uma criana. O pai destacriana, foi convocado para a guerra e disse a ela que ele voltaria para busc-la.O pai morreu em uma batalha. A aldeia em que moravam foi bombardeada, acriana desencarnou junto com outros. O doutrinador, naquela encarnao foi opai da criana. O nvel do corpo mental da criana ficou preso a situao depassado pela promessa do pai e os outros habitantes da aldeia ficarammagnetizados a aquela situao. Todos foram atendidos. O fatordesencadeante: a criana, em sua atual encarnao dentista e tendo odoutrinador como paciente.

    5.13Correntes Mentais Parasitas Auto-InduzidasCertos indivduos mais sensveis ou impressionveis manifestam um verdadeirotemor s aflies corriqueiras da vida. A causa de tudo o medo patolgico quealimentam. Com o passar dos tempos, esse medo indefinido e generalizadoconverte-se numa verdadeira expresso de pavor, desestruturando por completoo psiquismo da criatura e alimentando, conseqentemente, os mais variadosdistrbios neurolgicos, nos quais as fobias, angstias e pnicos terminam poremoldurarem as conhecidas sndromes psicopatolgicas persistentes e de difcilresposta aos procedimentos teraputicos em voga.Esse grupo de auto-obsidiados faz da preocupao exagerada e do medopatolgico a sua rotina de vida. E em meio desgastante angstiaexperimentada, alimenta, de uma forma desequilibrada, o receio de doenasimaginrias, o receio infundado com o bem-estar dos filhos ou a idia de que, aqualquer momento, perdero os seus bens materiais. Formam o imensocontingente de neurticos crnicos, infelizes e sofredores por antecipao.Tal eventualidade, alm de identificada e bem avaliada pela equipe Apomtrica,deve motivar o prprio enfermo a uma anlise judiciosa de seu comportamentoinadequado diante das solicitaes da vida. bem verdade que a sujeio a uma terapia espiritual globalizante, terapia queinclua desde os mais eficientes procedimentos desobsessivos at o empregodos mtodos sugestivos da psicopedagogia evanglica, serve para aliviar, emuito, a sintomatologia desgastante de qualquer patologia anmica, e ao mesmotempo, estimular o indivduo na busca incessante do reequilbrio necessrio aoseu bem-estar fsico e espiritual.O esforo individual na busca da to sonhada vivncia evanglica aos poucossubstituir os comportamentos inadequados e as atitudes infelizes por novospadres mais salutares e otimistas de comportamento.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 25

    6 As Leis da Apometria

    1a Lei: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUALToda vez que, em situao experimental ou normal, dermos uma ordem decomando a qualquer criatura humana, visando separao de seu corpoespiritual - corpo astral - de seu corpo fsico, e, ao mesmo tempo, projetarmossobre ela pulsos energticos atravs de uma contagem lenta, dar-se- odesdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua conscincia.

    2a Lei: LEI DO ACOPLAMENTO FSICOToda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo fsico oesprito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhandodecontagem progressiva), dar-se- imediato e completo acoplamento no corpofsico.

    3a Lei: LEI DA AO DISTANCIA, PELO ESPRITO DESDOBRADOToda vez que se ordenar ao esprito desdobrado do mdium uma visita a lugardistante, fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energticosatravs de contagem pausada, o esprito desdobrado obedecer ordem,conservando sua conscincia e tendo percepo clara e completa do ambiente(espiritual ou no) para onde foi enviado. (Nota importante: esta Lei aplicada,de ordinrio, em sensitivos que conservam a vidncia, quando desdobrados.).

    4a Lei: LEI DA FORMAO DOS CAMPOS-DE-FORAToda vez que mentalizarmos a formao de uma barreira magntica, por meiode impulsos energticos atravs de contagem, formar-se-o campos-de-fora denatureza magntica, circunscrevendo a regio espacial visada na forma que ooperador imaginou.

    5a Lei: LEI DA REVITALIZAO DOS MDIUNSToda vez que tocarmos o corpo do mdium (cabea, mos), mentalizando atransferncia de nossa fora vital, acompanhando-a de contagem de pulsos,

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 26

    essa energia ser transferida. O mdium comear a receb-la, sentindo-serevitalizado.

    6a Lei: LEI DA CONDUO DO ESPRITO DESDOBRADO, DE PACIENTEENCARNADO, PARA OS PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRALEspritos desdobrados de pacientes encarnados somente podero subir a planossuperiores dos astral se estiverem livres de peias magnticas.

    7a Lei: LEI DA AO DOS ESPRITOS DESENCARNADOS SOCORRISTASSOBRE OS PACIENTES DESDOBRADOS.Espritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos seestes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, dessa forma, se encontramna mesma dimenso espacial.

    8a Lei: LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATRIA DOS ESPRITOSDESENCARNADOS COM O MDIUM OU COM OUTROS ESPRITOSDESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DA SINTONIA DESTES COM OAMBIENTE PARA ONDE,MOMENTANEAMENTE, FOREM ENVIADOS.Pode-se fazer a ligao vibratria de espritos desencarnados com mdiuns ouentre espritos desencarnados, bem como sintonizar esses espritos com o meioonde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situaovibratria desses ambientes.

    9a Lei: LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPRITO NO ESPAO E NOTEMPO.Se ordenarmos a um esprito incorporado a volta a determinada poca doPassado, acompanhando-a de emisso de pulsos energticos atravs decontagem, o esprito retorna no Tempo poca do Passado que lhe foideterminada.

    10a Lei: LEI DA DISSOCIAO DO ESPAO-TEMPO.Se, por acelerao do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espritoincorporado, sob comando de pulsos energticos, ele sofre um saltoquntico,

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 27

    caindo em regio astral compatvel com seu campo vibratrio e peso especficocrmico (Km) negativo - ficando imediatamentesob a ao de toda a energia Kmde que portador.

    11a Lei: LEI DA AO TELRICA SOBRE OS ESPRITOS DESENCARNADOSQUE EVITAM A REENCARNAO.Toda vez que um esprito desencarnado possuidor de mente e intelignciabastante fortes consegue resistir Lei da Reencarnao, sustandoa aplicaodela nele prprio, por largos perodos de tempo (para atender a interessesmesquinhos de poder e domnio de seres desencarnados e encarnados),comea a sofrer a atrao da massa magntica planetria, sintonizando-se, emprocesso lento mas progressivo, com o Planeta. Sofre apoucamento do padrovibratrio, porque o Planeta exerce sobre ele uma ao destrutiva, deformante,que deteriora a forma do esprito e de tudo o que o cerca, em degradao lentae inexorvel.

    12a Lei: LEI DO CHOQUE DO TEMPO.Toda vez que levarmos ao Passado esprito desencarnado e incorporado emmdium, fica ele sujeito a outra equao de Tempo. Nessa situao, cessa odesenrolar da seqncia do Tempo tal como o conhecemos, ficando o fenmenotemporal atual (presente) sobreposto ao Passado.

    13a Lei: LEI DA INFLUNCIA DOS ESPRITOS DESENCARNADOS, EMSOFRIMENTO, VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOSDOENTES OBSIDIADOS.Enquanto houver espritos em sofrimento no Passado de um obsidiado,tratamentos de desobsesso no alcanaro pleno xito, continuando o enfermoencarnado com perodos de melhora, seguidos por outros de profundadepresso ou de agitao psicomotora.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 28

    7 Tcnicas ApomtricasA Apometria tem consolidado e aperfeioado vrias tcnicas de tratamentoespiritual ao longo do tempo, o objetivo deste trabalho conceituar e listaralgumas das vrias tcnicas e tratamentos aplicados aos corpos espirituais, noimportando se encarnados ou desencarnados. Com o passar do tempo, ostratamentos tem se modificado medida que a espiritualidade passa maioresconhecimentos aos vrios grupos de pesquisa.Reafirmando, o objetivo aqui, no o de congelar ou esgotar o conhecimento eassumir como definitivo e sim, o de levar um mnimo de informaes aos quebuscam.

    7.1 Apometria a aplicao da Primeira Lei da Apometria, a Lei do Desdobramento Espiritual,a tcnica simples. Com o comando, emitem-se pulsos energticos atravs decontagem em voz alta - tantos (e tantos nmeros) quantos forem necessrios.De modo geral, bastam sete - ou seja, contagem de 1 a 7.Com essa tcnica, obteremos a separao do corpo espiritual (corpo astral), dequalquer criatura humana, de seu corpo fsico, podemos ento, assistir osdesencarnados na erraticidade, com vantagens inestimveis tanto para elescomo para os encarnados que lhes sofrem as obsesses.Com o auxlio desta tcnica, os corpos espirituais de encarnados tambmpodem ser incorporados em mdiuns, de modo a serem tratados espiritualmenteinclusive serem enviados a hospitais astrais para tratamento.

    7.2 Acoplamento do Esprito Desdobrado aplicao da Segunda Lei da Apometria, a Lei do Acoplamento Fsico. Se oesprito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-seprimeiramente a sua volta para perto do corpo fsico. Em seguida projetam-seimpulsos ( ou pulsos) energticos atravs de contagem, ao mesmo tempo quese comanda a reintegrao no corpo fsico.Bastam sete a dez impulsos de energia (contagem de 1 a 7 ou 10) para que seopere a reintegrao.Caso no seja completada a reintegrao, a pessoa sente tonturas, mal-estar ousensao de vazio que pode durar algumas horas. Via de regra, h reintegrao

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 29

    espontnea em poucos minutos (mesmo sem comando); no existe o perigo dealgum permanecer desdobrado, pois o corpo fsico exerce atrao automticasobre o corpo astral. Apesar disso no se deve deixar uma pessoa desdobrada,ou, mesmo, mal acoplada, para evitar ocorrncia de indisposies de qualquernatureza, ainda que passageiras. Assim, ao menor sintoma de que oacoplamento no tenha sido perfeito, ou mesmo que se suspeite disso, convmrepetir o comando de acoplamento e fazer nova contagem.

    7.3 Dialimetria - EteriatriaDialimetria uma forma de tratamento mdico que conjuga energia magnticade origem mental (talvez em forma de "fora vital") com energia de altafreqncia vibratria proveniente da imensido csmica, convenientementemoduladas e projetadas pela mente do operador sobre o paciente.Para bem compreender em que consiste a dialimetria, basta considerar osestados da matria. Em estado natural, por exemplo, a gua lquida: molculasafastadas umas das outras e permitindo extrema mutabilidade de forma. Secongelada, solidifica-se: molculas justapostas. Mas, evaporada por ao docalor, transforma-se em gs; as molculas se afastaram tanto que a guaperdeu a forma.Assim o corpo ou a rea visada se tornar plstico e malevel por algunsminutos, as molculas afastadas umas das outras na medida da intensidade daenergia que lhes foi projetada. O processo inicia no corpo etrico e, seempregada suficiente energia radiante, se refletir no corpo fsico.Eteriatria a tcnica de tratamento do corpo etrico ou a Medicina do corpoetrico, sua constituio, propriedades, fisiologia e inter-relaes com o corpofsico e astral. Assim como a Medicina Clssica trata do corpo fsico, a Eteriatriatrata da dimenso energtica (corpo etrico).Mentaliza-se fortemente o corpo do enfermo, desejando fixamente a diminuiode sua coeso molecular, para receber tratamento energtico adequado."Coeso" definida genericamente, como a propriedade que tm os corpos demanter estvel a sua forma, desde que no sujeitos ao de forasdeformantes. Resulta das foras atrativas entre molculas, tomos ou ons queconstituem a matria. Faz-se contagem firme, em que os pulsos sejampausados, porm carregados de energia. Repete-se a contagem duas, trsvezes.O corpo fsico no acusa a menor mudana de forma, nem de textura. Mas ocorpo etrico se torna mole, menos denso, pronto a receber tratamento.Sensitivos videntes logo registram o fenmeno, assim como os mdicosdesencarnados que esto tratando o doente. (Os mdicos imediatamente se

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 30

    valem da nova situao para intervir mais profunda e facilmente no corpo astrale mesmo no etrico, tratando-os).Ao mesmo tempo que interferimos, assim, na coeso molecular do corpo fsico eetrico, projetamos energia para dissoluo das compactas massas de energiade baixa freqncia vibratria - quase sempre de colorao escura - sobre ocorpo etrico, energias estas que esto, muitas vezes, na raiz da enfermidade.Em seguida, aplicamos nas reas lesadas energias vitalizantes, fazendo-ascircular atravs dos tecidos por meio de passes magnticos localizados, depequena extenso. Nos processos mrbidos a circulao da vitalidade ao longodo corpo fica comprometida, de modo mais ou menos semelhante ao do estadoinflamatrio dos tecidos - em que a linfa e a prpria circulao sangnea seestagnam, provocando dores, edemas e ingurgitamentos dos tecidos afetados.Uma vez dissociadas essas energias estagnantes (que aos videntes aparecemcomo ndoas escuras), os tecidos ficam mais permeveis s energiasvitalizadoras, que aceleram o processo da cura.

    7.4 PneumiatriaAssim como a Psiquiatria trata da dimenso astral (alma), a Pneumiatria trata dadimenso do Esprito, a cura pelo prprio Esprito (em grego, pneuma).Consiste na tcnica de guiar, o esprito em tratamento, na busca do caminhonele prprio, fazendo com que procure - e encontre - o Cristo que reside nele. Apneumiatria no pode, entretanto, ser usada em todos os desencarnados, poiss a partir de certo grau de harmonizao, que ser possvel a sintonia com oEu csmico. Dever ser aplicada somente naqueles que, no sendo vingativos,perversos, perseguidores contumazes ou magos negros, estejam j desligadosde interesses materiais e possuam um pouco, pelo menos, de boa vontade.Uma vez preparado o desencarnado e constatada sua disposio favorvel,projetamos sobre ele um campo muito intenso de energias luminosas, sobretudosobre a cabea, fazendo contagem pausada e mais prolongada (at 21 ou 33),em que empregamos toda a energia de nossa vontade para que ele sejaarrebatado aos planos crsticos dentro dele prprio. Com uma ou duastentativas, conseguiremos. O esprito costuma cair em xtase, no querendo sairmais dessa situao luminosamente pura, de paz e bem-estar jamais sonhados(e que s haveria de experimentar, normal e definitivamente, depois de longoprocesso evolutivo). Neste estado de absoluta e indizvel felicidade, podeacontecer que chore de alegria ou caia de joelhos, dando graas ao Senhor peloque sente e v.Aproveitamos esses momentos para doutrin-lo. O que, alis, agora fcil: aspalavras tornam-se vivas, indelveis, de significao espiritualmente iluminada.Fazemos, em seguida com que o esprito retorne ao seu estado vibratrionormal. O xtase, haver de ser, doravante, uma perene saudade nele.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 31

    Vislumbre da meta, Luz inesquecvel impressa em sua lembrana, h de firm-loa persistir no rumo da Luz.Como se v, a tcnica consiste em elevar momentnea e artificialmente oestado vibratrio do esprito, levando-o a nveis crsticos por ao de poderososcampos energticos disparados pela mente do operador e, evidentemente,potencializados pelo Mundo Maior. Como se trata de situao artificial, com finsde instruo e esclarecimento, s durar enquanto atuar a energia sustentadora;o esprito h de voltar ao seu estado natural mesmo sem interferncia dooperador.

    7.5 Despolarizao dos Estmulos da MemriaEnunciado: Toda vez que aplicarmos energias especficas de naturezamagntica, na rea cerebral de esprito encarnado ou desencarnado, com afinalidade de anularmos estmulos eletromagnticos registrados nos "bancos damemria", os estmulos sero apagados por efeito de despolarizao magnticaneuronal, e o paciente esquecer o evento relativo aos estmulos.Arma poderosa no tratamento de inmeros focos de neuroses e psicoses. Emencarnados, observou-se que o evento perturbador no completamenteapagado, mas o paciente j no o sente mais como antes: o matiz emocionaldesapareceu. Despolarizada a mente, a criatura passa a no se importar maiscom o acontecimento que tanto a mortificava. Acredita-se que isso aconteceporque a imagem fica fortemente gravada no crebro fsico, cujo campomagntico remanente muito forte, por demais intenso para que possa servencido em uma nica aplicao. J a emoo, que fica registrada no crebroastral, esta facilmente removida.Na aplicao a desencarnados incorporados, a despolarizao faz com que sesalte para a encarnao anterior, um fenmeno estranho, mas constante.Parece ser efeito do potente campo magntico do operador, que, por ser denatureza isotrpica, abrange de uma s vez a presente encarnao e a memriade outras, gravadas, de algum modo desconhecido em alguma dimenso docrebro.Colocadas as mos espalmadas, com os braos paralelos, sobre o crnio domdium, ao longo dos hemisfrios cerebrais, comandamos um forte pulsoenergtico, contando: UM! Em seguida trocamos a posio das mos, de modoque fiquem nos hemisfrios opostos aos de antes, cruzando os braos na alturados antebraos, e projetamos outro pulso magntico, contando: DOIS! Voltamos posio anterior e contamos: TRS! E assim por diante, sempre trocando aposio das mos, at 7 pulsos. A troca da posio das mos necessria.Cada mo representa um polo magntico, que deve ser invertido.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 32

    Despolarizado o esprito e trazido de volta ao presente, devemos encaminh-lo aum hospital no astral, para que complete sua recuperao e possa se reintegrar,o mais rpido possvel, em seus rumos evolutivos.Esta tcnica poder no surtir resultado em espritos mentalmente muito fortes,como os magos negros. Estes, tendo recebido iniciaes em templos dopassado, possuem, ainda , campos magnticos que os tornam poderosos. Paraesses, o procedimento outro.Vide tambm as Tcnicas de Impregnao Magntica Mental com ImagensPositivas.

    7.6 Tcnicas de Impregnao Magntica Mental com ImagensPositivas

    A tcnica da despolarizao dos estmulos de memria d resultadosextraordinrios. J nos acostumamos a ver espritos obsessores, espumantes dedio contra sua vtima, desejando por todos os meios destru-la e faze-la sofrer,retornarem de uma despolarizao totalmente calmos, e at negando,formalmente, conhecer a criatura que, antes, tanto demonstravam odiar. Todoum drama vivido, s vezes, durante sculos, se apaga por completo da memriado esprito.Antes de trazer o despolarizado de volta da encarnao em que se situou,costumamos impregnar seu crebro, magneticamente, com idias amorveis,altrusticas, fraternas, etc., usando a mesma tcnica - s que agora visando apolarizao. Para tanto, basta ter o cuidado de no trocar a posio das mos:estamos polarizando o crebro. Faz-se a contagem lentamente, expressandoem voz alta a idia a ser impressa na mente do desencarnado. Por exemplo:Meu amigo, de agora em diante tu sers um homem muito bom, amigo de todos... UM! ... muito bom ... DOIS! ... amigo ... TRS! ... amigo ... QUATRO! ... bom... CINCO! ... muito bom ... SEIS! ... sempre amigo e bom ... SETE! Em outroexemplo:Meu caro, de agora em diante tu sers muito trabalhador ...UM! ... muitotrabalhador ... DOIS! ... responsvel ... TRS! ... cumpridor de tuas obrigaes ...QUATRO! ... trabalhador ... CINCO! ...muito trabalhador ... SEIS! ... SETE! Econforme o caso, se poder imprimir:... gostars muito de tua famlia ..., ... sers feliz, muito feliz ..., ... sers umapessoa alegre ..., etc.O tratamento de encarnados e desencarnados, poder ser seguida da seguintetcnica: procuramos encontrar a encarnao em que desfrutaram de mais

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 33

    alegria, paz, felicidade, a fim de que, voltando, fiquem com recordao maispositiva possvel. Se, submetidos a um tratamento que muitas vezes dramtico, eles carem em encarnao cheia de tropeos dolorosos, fazemosnova despolarizao at encontrarmos uma melhor. E, s ento, trazemo-los devolta ao presente.

    7.7 Tcnicas de Sintonia Psquica com os EspritosA tcnica, ditada pela Oitava Lei da Apometria. Quando se quiser entrar emcontato com desencarnado de nvel vibratrio compatvel com nosso estadoevolutivo, presente no ambiente, projeta-se energia em forma de pulsos rtmicos,ao mesmo tempo que se comanda a ligao psquica.Por esta tcnica se estabelece a sintonia vibratria entre sensitivo edesencarnado, facilitando grandemente a comunicao. Ela abre canal sintnicoentre a freqncia fundamental do mdium e do esprito. Emitidos por contagem,os pulsos energticos fazem variar a freqncia do sensitivo do mesmo modocomo acontece nos receptores de rdio, quando giramos o dial (do capacitorvarivel), at estabelecer ressonncia com a estao (fonte oscilante) que sedeseja.Se o esprito visitante tiver padro vibratrio muito baixo ou se estiver sofrendomuito, o mdium baixa sua tnica vibratria ao nvel da entidade, e fica nessasituao at que ela se retire. To logo acontea a desincorporao, devemoselevar o padro vibratrio do mdium. Se isso no for feito, o sensitivo ficarainda por algum tempo, sofrendo as limitaes que o esprito tinha,manifestando sensaes de angstia, opresso, mal-estar, etc., em tudosemelhante as da entidade manifestada.

    7.8 Incorporao entre VivosAtravs da tcnica de desdobramento espiritual, os corpos espirituais dopaciente encarnado podero ser incorporados em mdiuns de incorporao,comanda-se o desdobramento do paciente e a abertura da freqncia em 360graus do paciente e estabelecendo a sintonia vibratria dos mdiuns. Videtambm Desdobramento Mltiplo.As experincias realizadas mostram que os corpos espirituais possveis deserem incorporados so: o corpo etrico, o corpo astral, os corpos mentalinferior e superior. O corpo etrico tem a particularidade de no poder afastar-seem demasia do corpo fsico, podendo permanecer no mximo 5 a 6 metros dedistncia portanto, o paciente dever estar presente ao atendimento. Quando oatendimento realizado distncia, normalmente o corpo mental superior

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 34

    atendido, porm, o corpo mais necessitado de ajuda ser encaminhado pelaEspiritualidade Superior para atendimento e incorporao.

    7.9 Dissociao do Espao-TempoEm trabalhos de desobsesso, as circunstncias muitas vezes fazem com queseja necessrio levar espritos rebeldes a confrontar-se com situaesconstrangedoras do Passado ou Futuro, de modo a esclarec-los. Estes nossosirmos revoltados costumam no aceitar esse constrangimento, talvez porqueno queiram se reconhecer como personagens dos dramas escabrosos que lhesso mostrados - avessos que so s admoestaes, ainda que amorveis.Nesses casos, procuramos fazer com que sintam o ambiente, isto , entrem emressonncia com as vibraes opressivas que desencadearam no Passado,para que possam compreender a desarmonia que geraram e suasconseqncias.A Dcima Lei da Apometria, A Lei do Dissociao do Espao-Tempo. Todosns, temos uma carga krmica a resgatar, uma massa malfica desarmnicaque normalmente, seria distribuda ao longo do tempo.

    Observamos que um esprito, ao ser dissociado do espao em que se encontra,atravs da acelerao do fator Tempo, d um verdadeiro salto quntico at queconsegue instalar-se num espao do futuro hostil (Espao freqentementeocupado por seres horrendos, compatveis com a freqncia vibratria dorecm-chegado viajante). A carga krmica a resgatar fica acumulada, toda ela ede uma s vez, sobre o esprito. Isto causa uma sensao de horrvel opresso,de que comea a se queixar. Deste incmodo mas momentneo mal-estarpodemos nos servir, apresentando-as como provas das conseqncias dos seusatos e de sua repercusso negativa na harmonia csmica.A tcnica muito simples: projetamos energias magnticas por pulsos rtmicos eatravs de contagem, sobre o esprito incorporado, ao mesmo tempo que se lhed ordem de saltar para o Futuro. (Esta tcnica s deve ser usada em espritosdesencarnados, visando esclarec-los.)Devemos ter muito cuidado com o esprito, durante este encontro. Se odesligarmos do mdium de repente, sem preparao, ser literalmenteesmagado pelo campo energtico acumulado. Seu corpo sofrer destruio,transformando-se em "ovide". Para desligar o esprito do mdium, devemosfaze-lo, antes, retornar lentamente para a poca presente.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 35

    7.10Regresso no Espao e no TempoA Nona Lei da Apometria, a Lei do Deslocamento de um Esprito no Espao e noTempo. Costumamos fazer o esprito regressar ao Passado para mostrar-lhesuas vivncias, suas vtimas, sua conduta cruel e outros eventos anteriores existncia atual, no objetivo de esclarec-lo sobre as Leis da Vida. H ocasiesem que temos de lhe mostrar as injunes divinas que o obrigam a viver emcompanhia de desafetos para que acontea a harmonizao com eles, alm deoutras conseqncias benficas sua evoluo. O conhecimento, aqui ou noplano espiritual, Luz. To logo se esclarece, sentindo, sobre o funcionamentoda Lei do Karma, qualquer sofredor desencarnado d um passo decisivo em suaevoluo, pois se elucidam suas dolorosas vivncias passadas com todo ocortejo dos no menos dolorosos efeitos.Tambm usamos essa tcnica, e com grande proveito, para conduzir magosnegros ao Passado, a fim de anular os campos energticos que receberam emcerimnias de iniciaes em templos.To logo projetamos energias em forma de pulsos, por contagem, a sintonia seestabelece. E haver de permanecer at que o campo vibratrio se desfaa, porordem do operador, com a volta da entidade ao Presente. Quando isso ocorrer,nosso irmo revoltado se pacificar, completamente esclarecido. No poderiaser de outra forma: a transformao espiritual automtica quando ele v ascenas e as sente, revivendo-as. A viso do encadeamento krmico implicailuminao instantnea.

    7.11Tcnica de Revitalizao dos MdiunsTrata-se da Quinta Lei da Apometria, a Lei da Revitalizao dos Mdiuns.Pensamos fortemente na transferncia de energia vital de nosso corpo fsicopara o organismo fsico do mdium. Em seguida tomamos as mos do mdiumou colocamos nossas mos sobre sua cabea, fazendo uma contagem lenta.A cada nmero pronunciado, massa de energia vital - oriunda de nosso prpriometabolismo - transferida de nosso corpo para o mdium. Usamos essatcnica habitualmente, depois dos passes magnticos em pacientes muitodesvitalizados. Ela nos permite trabalhar durante quatro ou cinco horasconsecutivas, sem desgaste aprecivel. De trinta em trinta minutos costumamostransferir energias vitais para os mdiuns, que desse modo podem trabalhar semdispndio de foras.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 36

    7.12TeurgiaVide Pneumiatria.Do grego theourga, pelo lat. theurgia. S.f. 1. Espcie de magia baseada emrelaes com os espritos celestes. 2. Arte de fazer milagres. 3. Filosofia - Noneoplatonismo, arte de fazer descer Deus alma para criar um estado dextase.Apesar de no haver meno desta tcnica nos livros do Dr. Lacerda,entendemos que possvel realizarmos um encontro csmico entre o paciente eos seres angelicais, tais como o seu Anjo da Guarda. Esta tcnica dever sermelhor descrita.

    7.13Tratamentos Especiais para Magos NegrosNo atendimento s vtimas de magia negra, cuidado especial dever ser dadoaos campos negativos ligados a objetos fsicos: cadveres de animais ou dehomens, bonecos de cera, pano ou qualquer outro material usado paravesturio, roupas, travesseiros e toda a sorte de materiais imantados. Essescampos devem ser desfeitos.H duas maneiras de fazer o "desmancho" desses campos de fora adversos:

    1. Pela DESTRUIO FSICA DOS OBJETOS a que esto ligados:queimando-os, por exemplo.

    2. Atravs do "LEVANTAMENTO" DESSES CAMPOS, NO ASTRAL,retirando-os dos objetos a que esto ligados. Este processo pode ser feito distncia.

    prtica nossa, bastante comum, atirar o objeto enfeitiado (quando o temos) emgua corrente. Um rio, riacho, etc. ou o mar.No "desmancho" distncia, costumamos projetar poderosos camposenergticos, em forma de jatos de alta freqncia. Estes jatos desintegram,como se fossem de fogo, os campos de fora negativos que imantam os objetosmagiados.

    Quanto s oraes de encantamentos, bastante usadas pelos feiticeiros detodos os tempos, no preciso preocupar-se muito com elas. Com a destruiodos campos magnticos astrais dos amuletos e objetos usados no trabalho demagia negra, todos os encantamentos, frmulas mgicas e oraes sedesativam automaticamente, ainda mais que so afastados os agentes e

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 37

    guardies do malefcio. Para anulao dos efeitos vibratrios de alta freqncia.Eles envolvem o paciente e o protegem contra quaisquer resqucios da baixafreqncia de formas-pensamento emitidas pelo feiticeiro.A coroao do desmancho, no entanto, a melhor vacina contra assdios eagresses trevosas, levar a vtima de magia negra prtica do Evangelho(principalmente no lar) e a uma vida moralmente sadia e espiritualizada. Aprtica do amor e da caridade tornar a pessoa cada vez mais imunizada eprotegida.Os EXUS. Espritos inferiores, de criaturas humanas que muito se degradaramespiritualmente, os exus geralmente so seres de aparncia horrvel, bastantedeformada. Peludos e hirsutos, desgrenhados, unas grandes e sujas, vestemmolambos imundos; quase sempre aparecem como guardies de malefcios.Sempre que detectamos a presena de um deles, tratamos logo de coloc-lo emum campo magntico de conteno, face s conseqncias de sua agressivamalignidade, manifestada j no primeiro contato.Os trabalhadores espirituais sem experincia, desconhecendo como so feitos emantidos os trabalhos de magia negra, querem de imediato capturar os exus.Ora, esses pobres seres so,via de regra, escravos de magos negros ou rgulosdas Trevas. So obrigados a agir contra os encarnados, para no sofrer castigosimpiedosos. Podemos afirmar que 60% deles desejam sair do estado em que seencontram. Uma vez elevada sua freqncia vibratria e feita a limpeza de seuscorpos astrais, respiram aliviados. Embora temerosos dos castigos de seuschefes, acabam passando para o nosso lado, contribuindo ativamente para o"desmancho" do "trabalho" ou feitio.J os outros 40%, empedernidos no mal, no so fceis de conquistar. Estesdesejam efetivamente continuar na prtica do mal, porque em encarnaesanteriores sofreram violncias fsicas e morais que no esqueceram. Pretendeminfligir em outros, mesmo em criaturas inocentes, todos os agravos por quepassaram - em vingana ilgica e dementada. Devem ser contidos de pronto, elogo conduzidos a estncias de recuperao.

    7.14Tratamento de Espritos em Templos do PassadoOs conhecimentos eram transmitidos aos candidatos em templos iniciticos, osgrandes mestres, transmitiam alm do conhecimento, a tica e a moral, orespeito, o amor e a caridade. Que vergonha maior, seria, encarar o mestre,depois de tanto errar.Assim somos ns, com a distncia dos mestres, fomos distorcendo os princpiosaprendidos. Agindo em funo do orgulho e da vaidade, torcemos o que haviade mais sagrado, condescendendo s um pouquinho de cada vez nas regras de

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 38

    conduta, aceitando uma lisonja, um agrado, e mais tarde exigindo e ordenando,perdemos cada vez mais, e como, resolvemos adotar a regra: "perdido por um,perdido por mil", na nossa distoro, afundamos cada vez mais, conhecendo olado mais negro e fundo do abismo.Que ato maior poderia o mestre fazer, do que olhar os nossos olhos, com tantoamor e piedade que nos reduziramos a simples vermes, sabendo o quanto nosdesviamos do caminho.E assim, os templos iniciticos da Atlntida, do Egito, da ndia, dos Drudas, etc.,podem ser invocados para que o mago seja levado at a presena do seumestre inicitico, edependendo do estado do mago, necessrio desmagnetiz-lo das iniciaesque recebeu.

    7.15Utilizao dos Espritos da NaturezaTodos os reinos da natureza so povoados por seres vivos imateriais, quevivificam e guardam essas dimenses vibratrias que constituem seu habitat.Em princpio, todos os espritos da natureza podem ser utilizados pelos homensnas mais variadas tarefas espirituais, para fins teis.Paracelso, era o pseudnimo de Theophrastus Bombastus, qumico e mdiconascido na Suia em 1493, desencarnou em 1541. Criou a denominaoclassificatria dos elementais:

    1. Elementais da Terra - GNOMOS2. Elementais da GUA - ONDINAS3. Elementais do AR - SILFOS / SLFIDES4. Elementais do FOGO- SALAMANDRAS

    E da ndia, China e Egito, complementam a lista com:1. Elementais da TERRA - DUENDES2. Elementais da GUA - SEREIAS3. Elementais do AR - FADAS / HAMADRADES

    Ainda da Umbanda, invocam-se representantes das 7 linhas dentre as quais, osCaboclos, Pretos-Velhos, ndios, Iemanj, etc. Muitos "trabalhos" de magianegra, so jogados no mar ou em rios que dificultam a sua localizao para o

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 39

    "desmanche", nesses casos, pode-se invocar esses trabalhadores para que oslocalizem e os tragam para que se possa desfazer o mal-feito.Os espritos da natureza - todos - so naturalmente puros. No se contaminamcom dvidas dissociativas, egosmo ou inveja, como acontece com os homens.Predominam, neles, inocncia e ingenuidade cristalinas. Prontos a servir,acorrem solcitos ao nosso chamamento, desejosos de executar nossas ordens.Nunca, porm, devemos utiliz-los em tarefas menos dignas, ou a servio deinteresses mesquinhos e aviltantes. Aquilo que fizerem de errado, enganadospor ns, refluir inevitavelmente em prejuzo de ns prprios (Lei do Karma).Alm disso, devemos us-los na justa medida da tarefa a executar, para queeles no se escravizem aos nossos caprichos e interesses. Nunca esqueamosde que eles so seres livres, que vivem a Natureza e nela fazem sua evoluo.Podemos convoc-los ao servio do Amor, para o Bem de nossos semelhantes -j que, com isso, lhes aceleramos a evoluo. Mas preciso respeit-los, emuito. Se os usarmos como escravos, ficaremos responsveis por seusdestinos, mesmo porque eles no mais nos abandonam, exigindo amparo eproteo como se fossem animaizinhos domsticos. Com isso, podem nosprejudicar, embora no se dem conta disso.As Leis Divinas devem ser observadas. Terminada a tarefa que lhes confiamos,cumpre liber-los imediatamente, agradecendo a colaborao e pedindo a Jesusque os abenoe.

    7.16Esterilizao Espiritual do Ambiente de TrabalhoSe o ambiente estiver magneticamente muito pesado, procura-se cortar essescampos negativos com "vento solar", a fim de cortar e fragmentar esses camposparasitas. Esse "vento solar" no um vento propriamente dito, porm aemanao proveniente do Sol, de bilhes de partculas subatmicas, tais comoPrtons, Neutrons, Eltrons e infinidades de outras partculas, animadas de altavelocidade que banham a Terra constantemente e que no hemisfrio Norte,formam as belssimas auroras boreais, na alta estratosfera. Essa emanaodinmica tem a propriedade de influir magneticamente nos campos defreqncia mais baixa, desfazendo-os.A fora do pensamento do operador treinado exerce ao poderosa sobre essaspartculas, dada a velocidade extremamente dinmica, que se aglutinam sob avontade do operador, transformando-se em poderoso fluxo energtico. Tem,dessa forma, poder de desintegrar o magnetismo parasita existente noambiente. Acompanhar de contagem, em geral de sete a dez pulsos. "Ventosolar", cortando, fragmentando e desintegrando os campos parasitas negativos.Vamos trabalhar dentro de uma pirmide de proteo. Antes porm, de iniciar ostrabalhos devemos ench-la de luz verde esterilizante, a fim de que nenhum

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 40

    microorganismo astral possa nos atacar. Contagem de sete pulsos. Por fim,fazemos outro campo em forma de anel de ao ao redor da pirmide tambm defreqncia diferente.

    7.17Tcnica de Conduo dos Espritos Encarnados,Desdobrados, para Hospitais do Astral

    a Sexta Lei da Apometria. Os espritos desdobrados de pacientes encarnadossomente podero ter acesso aos hospitais do astral se estiverem livres de peiasmagnticas. comum desdobrar-se um paciente a fim de conduzi-lo ao planoastral superior (para tratamento em hospitais) e encontr-lo, j fora do corpo,completamente envolvido em sudrios aderidos ao seu corpo astral, laos,amarras e toda sorte de peias de natureza magntica, colocadas por obsessoresinteressados em prejudic-lo.Nesses casos, necessria uma limpeza perfeita do corpo astral do paciente, oque pode ser feito, e de modo muito rpido, pelos espritos dos mdiunsdesdobrados. Se estes no puderem desfazer os ns ou no conseguirem retiraresses incmodos obstculos, o trabalho ser feito pelos socorristas que nosassistem.Com freqncia, fornecemos energias aos mdiuns desdobrados, para quepossam retirar do paciente essas peias e o material mais pesado. Lembramosque sempre atravs de contagem que se transfere qualquer forma de energia.Insistimos: a contagem at sete (ou mais) nada tem de mstico nem constitui atomgico. Acontece que, em geral, 7 ou 10 impulsos energticos so suficientes.Note-se que os passes magnticos so ineficazes nesses casos, pois o passeage apenas sobre a aura do paciente, e mais no campo vibratrio.

    7.18Diagnsticos Psquicos - TelemneseDiagnstico distncia (Tele- do grego tle = "longe", "ao longe". + mnes(e) dogrego mnomai, mai = "tipo ou condio de memria"). Para este tipo detrabalho, o mdium poder deslocar-se em desdobramento at o local deatendimento ou o esprito do paciente poder ser desdobrado, deslocado eincorporado em um mdium. Em um processo de atendimento distncia, asduas tcnicas podero ser utilizadas.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 41

    7.19Imposio das Mos - Magnetizao CurativaAdaptado de Passes e Radiaes - Mtodos Espritas de Cura, Edgard Armond,Editora AlianaPasses materiais ou magnticos, so os aplicados pelos operadoresencarnados, que a isso se dedicam.Consistem na transmisso, pelas mos ou pelo sopro, de fluido animal do corpofsico do operador para o do doente. Sendo a maior parte das molstias,desequilbrios do ritmo normal das correntes vitais do organismo, os passesmateriais tendem a normalizar esse ritmo ou despertar as energias dormentes,recolocando-as em circulao.Podem ser aplicados por qualquer pessoa e at mesmo por materialistas, desdeque possuam os conhecimentos necessrios e capacidade de doar fluidos.Obedecem a uma tcnica determinada e, feitos empiricamente, por pessoaignorante, tornam-se prejudiciais, produzindo perturbaces de vrias naturezas.Assim como sucede com toda teraputica natural, os resultados do tratamentoquase nunca so imediatos; muitas vezes s aparecem aps prolongadasaplicaes e perseverante esforo, antecedidas por crises mais ou menosintensas, e quase sempre de aspectos imprevisveis.Nessa exposio, os passes se aplicam nas ajudas materiais, durante as quais,em muitos casos, os mdiuns, sem perceber, doam tambm ectoplasma.Passes Espirituais, so os realizados pelos espritos desencarnados, atravs demdiuns, ou diretamente sobre o perisprito dos enfermos: o que se transferepara o necessitado no so mais fluidos animais de encarnados, mas outros,mais finos e mais puros do prprio Esprito operante, ou dos planos invisveis,captados no momento.Note-se que nos passes espirituais, o Esprito transmite uma combinao defluidos, inclusive emanaes de sua prpria aura e o poderoso influxo de suamente, elementos estes que, quando e Esprito de elevada categoria, possuigrande poder curativo, muito diferente e muito melhor que o que possui omagnetizador encarnado.

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorecer da Esperana 42

    8 Cura das Leses no Corpo Astral dos EspritosDesencarnados

    preciso cultivar a chama divina do Amor, atravs da prtica da Caridade. ACaridade se transforma, naturalmente, em Fraternidade Universal. E a paz virconsolidar a conscientizao do Amor e da disposio em servir. SERVIR - nopor obrigao, imposio, preceito ou convenincia, mas por puro amor egratido Vida e Luz do Mundo nela contida, servir bem-aventurada ehumildemente no s os irmos ao nosso lado mas tambm os outros, do ladode l.Os mortos tambm sofrem. Tambm tm dores, doenas que so reflexos vivosdas dores, sofrimentos e doenas fsicas que enfrentaram, quando vivos. Notendo, desencarnados, condies energticas que lhes permitam ultrapassaresse estado, no podem sair dele e de suas angstias.Mas ns podemos ajud-los, fornecendo-lhes as energias de que necessitampara que gozem tambm do alvio das dores e de paz de esprito. preciso noesquecer de que eles vivem. Vivem! E ns, na margem de c do rio da Vida,devemos lhes estender a nossa Caridade, j que podemos cur-los e consol-los quase que instantaneamente.Quando operamos no mundo de energia livre do astral, com nossa mentevibrando nessa dimenso, torna-se extremamente fcil projetar energiascurativas. Como o esprito no tem mais o corpo material, a harmonizao deseus tecidos requer menos energia. Um caudal suficientemente forte h deinund-lo em todas as suas fibras, com completo e instantneo aproveitamento.Em instantes se reconstituem membros amputados, leses graves, rgosextirpados e males mais profundos que, por vezes, vm acompanhando o irmodesencarnado h vrias encarnaes.Ao nos depararmos com um desses infelizes com sinais de grande sofrimento,projetamos sobre ele toda nossa vontade em cur-lo. Colocamo-lo no campo denosso intenso desejo de que seus males sejam curados, suas dores acalmadas,ou seus membros reconstitudos. Enquanto falamos com o esprito, vamosinsistindo em que ele vai ficar curado. Ao mesmo tempo, projetamos energiascsmicas, condensadas pela fora da nossa mente, nas reas lesadas. Isso fcil, j que, estando ele incorporado em um mdium, basta projetar as energiassobre o corpo do sensitivo, contando pausadamente at sete. Repete-se aoperao tantas vezes quantas necessrias; em mdia, com uma ou duas vezesse atinge o objetivo.Este mesmo tratamento pode ser aplicado diretamente em todos os espritospresentes s sesses, mesmo que no estejam incorporados em mdiuns.Projetadas as energias, todos ficam curados. Temos condies, assim, de tratar

  • Apometria

    Instituio Kardecista Alvorec