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Paulo Lima2015/16 TeSP - Projeto de Moldes , Desenho Técnico

Desenho Técnico


Docente:

Paulo Lima

[email protected]

Gabinete 7


Programa da disciplina

O Desenho GeométricoNormas de Desenho TécnicoProjeçõesCotagemCortesPerspetivasLeitura de Desenhos Técnicos

Método de AvaliaçãoAvaliação Discreta: 2 provas escritas ( 60%) +Trabalhos (40%)


Bibliografia

Desenho Técnico Básico , nº 3, Simões Morais,PORTO EDITORA

Desenho Técnico ModernoArlindo Silva, Carlos Ribeiro, João Dias Luis Sousa,Editora LIDEL

Desenho Técnico Básico , nº 1, Simões Morais,PORTO EDITORA


Material de trabalho

Folhas A3 – (existem na secretaria folhas com a esquadria e legenda)

Conjunto Régua / Aristo/ Esquadro

Compasso

Lápis de minas ( 0,3 )

Lápis de minas ( 0,7 )

Borracha

Fita cola

Dossier arquivo A4


O Desenho Técnico

Referências:Desenho Técnico Básico , nº 3, Simões Morais,PORTO EDITORA

Desenho Técnico ModernoArlindo Silva, Carlos Ribeiro, João Dias Luis Sousa,Editora LIDEL

7Paulo Lima2015/16 TeSP- Projeto de Moldes , Desenho Técnico

Desenho = Forma de comunicação gráfica de ideias

remonta a 12.000 a.c.

– A comunicação usando desenhos precede a comunicação usando a escrita– A escrita antiga faz uso de desenhos

8Paulo Lima2015/16 TeSP - Projeto de Moldes , Desenho Técnico

DESENHO

TÉCNICOARTÍSTICO


O desenho no projecto

• Fase 1– Identificação do problema

• Fase 2– Desenvolvimento de conceitos

• Fase 3– Compromissos

• Fase 4– Modelos/Protótipos

• Fase 5– Produção


Esboços típicos da Fase 2


DESENHOS FINAIS


Projecções Ortogonais

OBJECTIVOS

Distinguir os vários tipos de projecções existentes; Decidir sobre o número de vistas necessárias e suficientes para a

correcta representação de uma peça e escolher a melhor vista para alçado principal;

Escolher os tipos de representação convencional que melhor se aplicam à peça em questão;

Efectuar a sua representação gráfica numa folha de papel usando projecções ortogonais.


A representação de uma peça é feita através da projeção dosseus contornos num plano de trabalho.

Essa projeção é realizada tendo em consideração a:

-posição do desenhador relativamente ao plano de trabalho

-posição do objeto.


• Projeção central • Projeção paralela

Linhas de projeção concorrentes num ponto e oblíquas ao plano de projeção

Linhas de projeção paralelas entre si e perpendiculares ao plano de projeção


• Tipos de projecções geométricas planas


MODOS DE REPRESENTAÇÃO

• EM PERSPETIVA • EM VISTAS MÚLTIPLAS


• Projeção central no métodoamericano (ou do 3º diedro)

• Projeção central no método europeu (ou do 1ºdiedro)


Diferenças fundamentaisentre alguns tipos de projeção


• Introdução às projeções ortogonais

– Projeção num plano– Projeção em dois planos– Projeção de sólidos geométricos– Representação de vistas


• Projeção num plano– Projeção de pontos e de linhas


• Projeção em dois planos

Para definir convenientemente a forma dos objectos simples, torna-se necessáriousar dois planos de projeção

Plano VerticalPlano Horizontal

Planos perpendiculares com interseção segundo uma linha reta – Linha de Terra

Chamamos vistas às projeções do objeto nos planos de projeção

Vista de frente – projeção sobre o plano verticalVista de cima – projeção sobre o plano horizontal


• Posições particulares do plano

• Plano de perfil e sua projeção

• Plano de frente e sua projeção• Plano de nível e sua projeção


• Posições particulares do plano

• Plano de topo e sua projeção• Plano vertical oblíquo e sua projeção

•Plano de rampa e sua projeção


• Posições particulares da reta

• Retas verticais • Retas de topo • Retas frente-horizontais


• Posições particulares da reta

• Reta de frente e sua projeção• Reta de nível e sua projeção


• Posições particulares da recta

• Reta de perfil e sua projeção


• Regras Gerais

– Uma reta paralela a um plano projeta-se nele em verdadeira grandeza

– Uma reta perpendicular a um plano projeta-se nele segundo um ponto

– Uma reta oblíqua a um plano projeta-se nele com comprimento reduzido


Vista de frente – circunferênciaVista de cima – segmento de recta

Vista de frente – circunferênciaVista de cima – rectângulo

Vista de frente – circunferênciaVista de cima – circunferência

projeção de um círculo, de uma esfera e deum cilindro, de eixos perpendiculares aoplano de projeção, assumem a mesmaforma projetada.

Projeção em dois planos

Projeção num plano


• Representação das duas vistas em folha de papel

– Considerando que a folha de papel corresponde a um plano vertical

– Roda-se o plano horizontal em torno da linha de terra até assentar no plano vertical –Rebatimento


Cubo de Projecção 6 vistas


Desdobramento das seis vistas de uma peça


• Posicionamento das vistas


Vistas necessárias


• Representação em três vistas

– Alçado principal– Vista direita– Planta

(Método europeu)


• Representação em três vistas

– Alçado principal– Vista direita– Planta

(Método americano)


Método Europeu Método Americano


http://www.cognifront.com/egd_Ortho_1951_hires.html


• Peças que ficam completamente representadas em duas vistas


• Por vezes, na representação em vista única, é necessário adoptar convenções


• Tipos de linhas de contorno • Arestas invisíveis


Rep

rese

ntaç

ão c

orre

ta

Rep

rese

ntaç

ão d

uvid

osa


• Escolha de alçados principais– O alçado principal

das peças deve corresponder à sua posição de serviço

– Deve conter o maior número de pormenores em arestas visíveis


• Escolha acertada de alçados principais


Capítulo 2 – Aspectos Gerais do Desenho Técnico

OBJECTIVOS

Normalização Escolher adequadamente o formato e orientação da folha de papel; Estabelecer as margens e esquadrias para a folha de desenho; Dobrar correctamente os desenhos e identificar um desenho através

da legenda respectiva; Usar adequadamente nos capítulos subsequentes os tipos e espessuras

de linhas convenientes para cada caso. Escolher adequadamente a escala do desenho;

Usar escrita normalizada na informação indicada nos desenhos.


• Normalização

O desenho técnico obedece a regras/normas específicas de representação,para que duas pessoas possam ter a mesma interpretação das especificaçõesque o desenho deve conter.

( Desenhador Fabricante )


• Normas e Organismos de normalização

– NP : Normas Portuguesas (IPQ)

– DIN: Deutsch Industrie Normen (DNA)

– ASA: American Standard Association (USASI)

– NF:Normes Françaises ( AFNOR)

– ISO: International Organization for Standardization


• Normas


• ESCRITA NORMALIZADAToda a informação inscrita num desenho, sejam algarismos ou outros caracteres, devem ser apresentados em escrita normalizada.

• Objectivos: Uniformidade, legibilidade e a reprodução de desenhos sem perda de qualidade.

Gama de alturasnormalizadas h :

2.5-3.5-5-7-10-

-14-20 mm.Característica Razão Dimensões (mm)

Altura das letras maiúsculas h (14/14) h 2.5 3.5 5 7 10 14 20

Altura das letras minúsculas c (10/14) h - 2.5 3.5 5 7 10 14

Espaçamento entre caracteres a (2/14) h 0.35 0.5 0.7 1 1.4 2 2.8

Espaço mínimo entre linhas b (20/14) h 3.5 5 7 10 14 20 28

Espaço mínimo entre palavras e (6/14) h 1.05 1.5 2.1 3 4.2 6 8.4

Espessura das linhas d (1/14) h 0.18 0.25 0.35 0.5 0.7 1 1.4

Características da letra normalizada ISO tipo A.

ISO 3098Parte I

ead

h

c

b


• TIPOS DE LINHAS

TIPO DE TRAÇO DESCRIÇÃO APLICAÇÕES

A Contínuo Grosso A1 Linhas de contorno visível A2 Arestas visíveis

B

Contínuo Fino

B1 Arestas fictícias B2 Linhas de cota B3 Linhas de chamada B4 Linhas de referência B5 Tracejado de corte B6 Contorno de secções locais B7 Linhas de eixo curtas

C Contínuo Fino à Mão Livre (*1)

C1 Limites de vistas locais ou interrompidas quando o limite não é uma linha de traço misto. Limites de cortes parciais

D Contínuo Fino em Zi-guezague (*1) D1 Mesmas aplicações de C1

E Interrompido Grosso (*2) E1 Linhas de contorno invisível E2 Arestas invisíveis

F Interrompido Fino (*2) F1 Linhas de contorno invisível F2 Arestas invisíveis

G Misto Fino G1 Linhas de eixo G2 Linhas de simetria G3 Trajectórias de peças móveis

H Misto Fino com Grosso nos limites da linha e nas mudanças de direc-ção

H1 Planos de corte

J Misto Grosso J1 Indicação de linhas ou superfícies às quais é aplicado um determinado requisito

K Misto Fino duplamente interrompido

K1 Contornos de peças adjacentes K2 Posições extremas de peças móveis K3 Centróides K4 Contornos inicias de peças submetidas a

processos de fabrico com deformação plás-tica

K5 Partes situadas antes dos planos de corte

A espessura do traço deveser escolhida de acordocom a dimensão do papele o tipo de desenho dentroda seguinte gama:0.18, 0.25, 0.35, 0.5, 0.7, 1.4 e 2 mm.


• TIPOS DE LINHAS (Exemplo de aplicação)


• PRECEDÊNCIA DE LINHASQuando existe sobreposição de linhas num desenho, apenas uma delas pode ser representada.

• Regras de precedência de linhas:1) Arestas e linhas de contorno visíveis (Tipo A).2) Arestas e linhas de contorno invisíveis (Tipo E ou F).3) Planos de corte (Tipo H).4) Linhas de eixo e de simetria (Tipo G).5) Linha de centróides (Tipo K).6) Linha de chamada de cotas (Tipo B).


• INTERSECÇÃO DE LINHAS CASO DESCRIÇÃO CORRECTO INCORRECTO

1

Quando uma aresta invisível termina perpendicularmente ou angularmente em relação a uma aresta visível toca a aresta visível.

2 Se existir uma aresta visível no prolongamento duma aresta invisível, então a aresta invisível não toca a aresta visível.

3 Quando duas ou mais arestas invisíveis terminam num ponto devem tocar-se.

4 Quando uma aresta invisível cruza outra aresta (visível ou invisível) não deve tocá-la.

5 Quando duas linhas de eixo se intersectam devem tocar-se.

Os programas de CAD, normalmente, não respeitam estas regras.


• FOLHAS DE DESENHO

DESIGNAÇÃO DIMENSÕES(mm) A0 841 x 1189 A1 594 x 841 A2 420 x 594 A3 297 x 420 A4 210 x 297

Formatos Normalizados de Papel da Serie A

• Outros formatos menos usados- Formatos alongados da série A.- Formatos da série B (caso dos envelopes).


• DOBRAGEM DOS DESENHOS (Exemplo ao baixo)

(125) (190)


• LEGENDASContém a informação relativa ao desenho, como a identificação dos projectistas/desenhadores, da empresa proprietária do desenho, nome do projecto, entre outros.

• Localização da legenda

Posições usuais Posições alternativas

• Conteúdo da legenda– Zona de identificação. – Zona de informação adicional.


• Tipos e conteúdo da legenda (continuação)– Zona de identificação (preenchimento obrigatório)

a - Número de registo ou de identificação do desenho b - Título do desenhoc - Nome da empresa proprietária do desenho (ou abreviatura ou logotipo)

- Zona de informação adicional (não obrigatória)1) Informação indicativa.

- O símbolo correspondente ao método de projecção usado, a escala do desenho, a unidade dimensional linear.

2) Informação técnica.- Método de indicação de estados de superfície, método de indicação de tolerâncias

geométricas, valores gerais de tolerâncias dimensionais.3) Informação administrativa

- Formato da folha de desenho usada, data da realização do desenho, assinaturas dosresponsáveis pelo projecto e pelo desenho, etc.


• MARGENS E ESQUADRIAS


• Informação obrigatória - Número de referência.- Designação.- Quantidade.- Norma/Desenho N.- Material

• LISTA DE PEÇAS – Deve obrigatoriamente acompanhar um desenho de conjunto, na própria folha

ou em folha anexa.

• Informação facultativa - Observações.- Peso.- Número do molde/matriz.- Autor.- Nome do ficheiro.- Data de criação do desenho.- Data da última modificação.- Palavras chave.- Número do documento ou do projecto.


• ESCALAS Escala: Relação entre a dimensão do objecto representado no papel e a dimensão

real ou física do mesmo.Escala de redução: Quando a dimensão do objecto no desenho é menor que a sua

dimensão real. Escala 1:X com X>1.Escala de ampliação: Quando a dimensão do objecto no desenho é maior que a sua

dimensão real. Escala X:1 com X>1.

TIPO DE ESCALA

ESCALAS RECOMENDADAS

20:1 50:1 100:1 Ampliação

2:1 5:1 10:1

Real 1:1

1:2 1:5 1:10

1:20 1:50 1:100

1:200 1:500 1:1000 Redução

1:2000 1:5000 1:10000

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