Apostila
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Apresentao Por meio de atividades sistematizadas e de roteiros com base na
tecnologia das construes, pretende tambm ajud-lo a compreender o
funcionamento e fazer o melhor para por em prtica o servio com total
qualidade.
A proposta deste material foi idealizada para voc profissional ou
estudante na rea de Edificaes, sintonizado com os ltimos lanamentos de
tcnicas e produtos do mercado que, dinmico e interessado, deseja, por meio
das Tecnologias das Construes, des cobrir, criar, relacionar, pesquisar,
transformar, viver intensa e plenamente no mundo do conhecimento.
Um abrao,
Os Autores.
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Introduo Nesta apostila se tem a inteno de apresentar informaes atravs de seu
contedo, podendo ser utilizado como material de pesquisa ou at mesmo
na consulta para realizaes de trabalhos na rea da Construo Civil.
Com base no contedo adquirido, este projeto de concluso de mdulo,
aborda todo e total material dado ao decorrer das aulas previsto em questo.
Todavia, foi inteiramente desenvolvido com fins bastante especificados, e de
total confeco por alunos no formados que seguem a concluso.
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ndice Captulo 1: Servios Preliminares de Construo ............................. pgina 8 Fora e Luz pra cima ......................................................................... pgina 8 Verificao da disponibilidade de instalaes provisrias ................. pgina 8 Fora e luz ........................................................................................... pgina 8 Instalaes Hidrulicas (Hidro-sanitrias) ................................................ pgina 9 Servios de demolio ......................................................................................... pgina 10 Plataforma ................................................................................................... pgina 11 Servios de Movimentos de terra ................................................................ pgina 12 Sondagem do terreno .................................................................................. pgina 12 Cota de fundo da escavao ...................................................................... pgina 13 Concepo da sequncia executiva do edifcio ............................................ pgina 13 Nveis da vizinhana ................................................................................... pgina 14 Obras hidrulicas: drenagem e esgotamento de lenis aqferos .................. pgina 14 Tipos e formas de drenagem ...................................................................... pgina 14 Obras em terrenos fortemente aqferos ...................................................... pgina 15 Tipos de movimento de terra ..................................................................... pgina 15 Equipamentos usados em escavaes ........................................................... pgina 16 Dimensionamento dos servios ................................................................. pgina 16 Controle do servio ........................................................................................ pgina 16
Captulo 2: Mecnica dos solos ................................................................. pgina 17 Conceitos de solos .................................................................................... pgina 17 Origem e formao dos solos ................................................................. pgina 17 Emprego do solo na engenharia civil ....................................................... pgina 18 Intemperismo ............................................................................................. pgina 18 Influncia do Intemperismo no tipo de solo ............................................... pgina 18 Classificao dos solos quanto origem e formao .............................. pgina 19 Estado das areias - compacidade .......................................................... pgina 20 Estado das argilas - consistncia .......................................................... pgina 20 Classificao do solo ............................................................................. pgina 20 Textura e estrutura dos solos ................................................................. pgina 21 Sondagem percusso .......................................................................... pgina 21 Execuo da sondagem .......................................................................... pgina 21
Captulo 3: Logstica em Canteiros de Obras .............................................. pgina 22 Administrao ............................................................................................ pgina 22 Abastecimento de gua ............................................................................ pgina 23
Captulo 4: Fundaes .............................................................................. pgina 24 Parmetros para a escolha da fundao .................................................... pgina 25 Fundao superficial .................................................................................. pgina 26 Fundao profunda ................................................................................... pgina 26 Estacas pr-moldadas ............................................................................... pgina 27 Estacas moldadas in loco com tubo de revestimento ............................ pgina 27 Estacas moldadas in loco escavadas mecanicamente ............................. pgina 28 Tubulo ..................................................................................................... pgina 29 Sapata corrida .......................................................................................... pgina 29 Confeco de uma boa sapata ............................................................... pgina 29
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O alicerce ................................................................................................. pgina 30 Confeco de um bom alicerce ............................................................. pgina 30 Declividade do terreno ........................................................................... pgina 31 Definies de Sapatas ........................................................................... pgina 33 Confeco de uma Sapata Isolada ........................................................ pgina 33 Sapatas Associadas ................................................................................ pgina 33 Sapatas Alavancadas .............................................................................. pgina 34 Controle de Execuo ............................................................................ pgina 34 Radier ...................................................................................................... pgina 34 Controle de Execuo ............................................................................ pgina 34
Saiba mais: Strauss ................................................................................ pgina 34 Saiba mais: Histria do Ferro ................................................................. pgina 35 Saiba mais: Bloco de Concreto Celular Autoclavado ............................ pgina 37
Captulo 5: Alvenaria Estrutural ................................................................ pgina 39 Importncia da Viso das empresas: Importncia Econmica ............... pgina 39 Alvenaria Racionalizada ........................................................................... pgina 40 Planejamento e Etapas de Execuo ..................................................... pgina 40 Programao do servio ......................................................................... pgina 40 Principais causas da falta de produtividade .......................................... pgina 41 Saiba mais: Drywall ............................................................................... pgina 43 Saiba mais: Fachadas de vidro ........................................................... pgina 44
Captulo 6: Estruturas de Concreto ...................................................... pgina 46 Fundamentos do concreto ................................................................... pgina 46 Vantagens do concreto, restries e providncias ............................ pgina 47 Vantagens do concreto armado .......................................................... pgina 48 Restries do concreto ........................................................................ pgina 48 Estruturas de edifcios ......................................................................... pgina 49 Edifcios de pequeno porte ............................................................... pgina 50
Captulo 7: Esquadrias .......................................................................... pgina 51 Esquadrias de madeira (carpintaria) ...................................................... pgina 51 Portas ..................................................................................................... pgina 52 Batente ................................................................................................. pgina 52 Folha ....................................................................................................... pgina 53 Janelas .................................................................................................. pgina 54 Esquadrias de metal (serralheria) ....................................................... pgina 54
Captulo 8: Telhado ............................................................................ pgina 55 Estrutura de Madeira ............................................................................ pgina 56 Peas utilizadas nas estruturas de telhado ........................................ pgina 57 Estruturas com Peas metlicas .......................................................... pgina 57 Teras .................................................................................................... pgina 58 Caibros .................................................................................................. pgina 58 Ripas .................................................................................................. pgina 59 Para determinar a galga mdia devemos ........................................ pgina 59 Emendas ............................................................................................... pgina 59
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Recomendaes ..................................................................................... pgina 60 Telhas para cobertura ........................................................................... pgina 60 Telhado colonial .................................................................................... pgina 60
Captulo 9: Instalaes Hidrulicas........................................................ pgina 63 Instalador Hidrulico .............................................................................. pgina 63 Ferramentas de um bombeiro hidrulico ............................................. pgina 63 Utilidade pblica .................................................................................... pgina 64 gua fria soldvel ............................................................................ pgina 64 Tubos roscveis .................................................................................... pgina 66 Projetos de Hidrulica .......................................................................... pgina 66 Dimensionamento das Tubulaes de gua Fria ............................... pgina 70
Captulo 10: Assentador de Placas Cermicas ................................ pgina 73 Equipamentos e ferramentas ............................................................... pgina 74 Acessrios ............................................................................................ pgina 75 Materiais ................................................................................................ pgina 75 Juntas ................................................................................................... pgina 77 Aplicao do Emboo ....................................................................... pgina 78 Aplicando a Argamassa ..................................................................... pgina 79 Patologia ............................................................................................... pgina 80 Descolamento localizado ...................................................................... pgina 80 Fungos e eflorescncia ...................................................................... pgina 80
Captulo 11: Pintura .......................................................................... pgina 82 Tintas ................................................................................................... pgina 82 Composio das tintas ..................................................................... pgina 83 Aplicao ............................................................................................. pgina 83 Tintas mais usadas .......................................................................... pgina 83 Fundos ................................................................................................ pgina 84 Massas ................................................................................................ pgina 84 Vernizes ............................................................................................... pgina 84 Questionrios dos captulos ............................................................. pgina 87 Gabarito dos Questionrios ............................................................... pgina 97
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Captulo 1:
Servios Preliminares de Construo Introduo: A obra de construo de edifcios tem seu incio propriamente
dito, com a implantao do canteiro de obra. Esta implantao requer um
projeto especfico, que deve ser cuidadosamente elaborado a partir das
necessidades da obra e das condies do local de implantao.
Porm, antes mesmo do inicio da implantao do canteiro, algumas
atividades previas, comumente necessrias, podem estar a cargo do
disponibilidade de instalaes provisrias; As demolies, quando existem
construes remanescentes no local e que ser construdo edifcio a retirada
do entulho e tambm o movimento de terra necessrio para a obteno do
nvel de terreno desejado para o edifico.
Verificao da disponibilidade de instalaes provisrias.
Para o incio e desenvolvimento das atividades de obra necessrio que o canteiro
seja provido de instalaes hidrulicas (hidro-sanitria) e instalaes eltricas (de fora e
luz).
Fora e luz
So muitos os equipamentos necessrios para o desenvolvimento das atividades de
obra, como por exemplo, betoneiras, serras eltricas, guincho para funcionamento do
elevador de obra, gruas e entre outros.
A soma das potencias dos equipamentos utilizados no canteiro, aliada a um fator
de demanda possibilita conhecer a potncia necessria para a rede de energia.
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Potncia e sistema de alimentao dos equipamentos mais comuns em obras
de edifcios
Equipamento Potencia hp Sistema
Guincho 7.5 _ 75 trifsico
Betoneira 3 trifsico
Bombas d'gua 3 trifsico
Serra eltrica 2 trifsico
Mquina de corte 2 trifsico
Vibrador 3 trifsico
Alm desses equipamentos mais comuns, em funo do tipo de empreendimento,
pode se tiver a necessidade de equipamentos de maior porte, como por exemplo, as gruas,
que elevam sensivelmente a demanda por energia.
Conhecidas as necessidades de energia deve se verificar como obt-la, sendo possvel
ocorrer 3 situaes:
1 no existir rede no local;
2 existi rede monofsica;
3 existe rede trifsica;
Obs.: No primeiro e no segundo caso ser necessrio a solicitao da ligao a
concessionria de uma rede trifsica para a alimentao de todo o equipamento, em caso
de pressa no empreendimento solicitar a locao.
Instalaes Hidrulicas (Hidro-sanitrias)
So relativos as instalaes de gua fria e esgoto. A gua alm de ser necessria
para a higiene pessoal dos operrios a matria-prima para alguns materiais como
concretos e argamassas. Assim, necessrio que se tenha quantidade suficiente e que a
mesma apresente qualidade compatvel com as necessidades. Tanto para higiene pessoal
quanto para produo no canteiro, recomenda-se uso de gua da rede pblica, a qual
apresenta qualidade garantida.
No caso de inexistncia, deve-se verificar a possibilidade de expanso da rede
junto a concessionria, no existindo rede publica a alternativa perfurao de poos no
local da obra ou ainda a compra d'gua que comumente entregue atravs de caminhes.
As possibilidades de estocagem na obra so muitas, e todas devem ser
cuidadosamente estudadas. comum utilizar-se estoques em tambores, caixas d'guas
provisrias e at mesmo no poo dos elevadores.
Quanto rede de coleta de esgoto, sua existncia no critica na fase de obra,
pois a quantidade de esgoto gerado considerada pequena, porm, vo ocorrer
dificuldades quando o edifcio estiver pronto, no havendo existncia da rede pblica de
coleta, ser necessrio a construo de fossas spticas ou sumidouros para atender a
demanda do edifcio em utilizao.
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Servios de demolio
Quando existir construes antigas no local do empreendimento, pode-se ter a
possibilidade de aproveitamento de parte ou de todas as edificaes existentes como
instalaes provisrias para escritrio, almoxarifado ou mesmo alojamento dos operrios.
Neste caso, cabe um estudo de implantao do canteiro buscando utilizar tais construes
durante o desenvolvimento da obra, deixando da demolio para o final. Nem sempre,
tcnica ou economicamente vivel a utilizao dessas construes sendo necessria sua
completa remoo antes mesmo da implantao do canteiro caracterizando uma tapa de
servios de demolio.
A demolio um servio perigoso na obra
recomendado que a demolio ocorra, sempre que possvel, na ordem inversa da
construo respeitando a caracterstica da edificao a se demolir.
Observe que a responsabilidade pela segurana sempre da construtora, ainda que
tenha contratado uma empresa especializada para fazer o servio de demolio; a ainda
necessidade de fiscalizao dos procedimentos recomendado pela [NBR 5682]
ontratao, execuo e superviso de demolies [ABNT, 1977], fixa algumas
condies exigeis para a contratao e licenciamento de trabalhos de demolio,
providncias e precaues a serem tomadas antes, durante e aps os trabalhos e mtodos
de execuo.
Os cuidados para a realizao da demolio requer alguns cuidados como:
Toda a equipe deve trabalhar em um nico pavimento; Garantir a iluminao adequada de todo local de trabalho; Usar roupas adequadas (que no enrosquem); Evitar acumulo de carga (sobre cargas) em pontos localizados, principalmente em
lajes de forro pequeno;
Escorregar em vez de arremessar materiais e peas demolidas; No demolir a pea em que est trabalhando; Usar equipamento de segurana, tais como botas, luvas, capacete, etc... Os locais de trabalho devem ser periodicamente aspergidos com gua para reduzir
a quantidade de poeira.
Alm dos cuidados pessoais anteriormente colocados existem outros que antecedem o
trabalho, que deve ser supervisionado pela equipe de trabalho, dentre os quais se
destacam:
Verificar as reais condies do imvel a ser demolido; Verificar a existncia de depsitos de materiais inflamveis; Verificar a condio dos imveis vizinhos, tanto a qualidade, como os nveis de
localizao e as interferncias com a demolio;
Desativar instalaes existentes antes do inicio do trabalho; Revestir qualquer superfcie de construo vizinha que fique exposta pelo trabalho
de demolio;
Adotar dutos de descarga para o material originado a demolio, evitando seu espalhamento pelo pavimento;
Prever a retirada de entulho empregando equipamentos adequados, evitando
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espalhar lixo pela vizinhana;
Prever a proteo das pessoas que forem passar, seja atravs de tapumes com altura adequada, seja atravs da construo ou de galerias.
Plataforma
A plataforma de proteo entendida como sendo anteparo protetor de largura
mnima de 1,50 m, com borda externa fechada por meio de cerca de tbua ou tela metlica
de 90 cm de altura com inclinao de 45, que so instaladas ao longo de paredes externas
de edifcios de quatro ou mais pavimentos em que se executam operaes de demolio e
construo.
A galeria de proteo entendida como anteparo protetor constitudo de tapume
cobertura sobre o passeio, construdo quando se executa demolies de edifcios de mais
de dois pavimentos ou de altura equivalente, que tem menos de trs metros dos
alinhamentos do terreno com o passeio.
Sequncia de operaes a ser seguida para demolir vigas de estruturas lineares de
concreto deve ser cortado nas extremidades, expondo a armao. Esta deve ser cortada de
Sequncia de operaes
1) Certifique-se que todas as sobre cagas foram removidas;
2) Juntar um cabo a uma das extremidades da viga;
3) Corte o concreto expondo as armaes nas extremidades;
4)Corte a armao em sequncia nas posies;
Posio 1, 2, 3 e 4;
5) Desa a viga lentamente ao cho;
6) Ate o cabo a extremidade 4 e baixe lentamente ao sol.
Aps a demolio ocorrem os servios de retirada do entulho que muitas vezes, na
sequncia, a retirada da vegetao existente e da camada superficial do solo, tambm
considerados servios preliminares. Tais servios so chamados de movimento de terra.
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Servios de Movimentos de terra
o conjunto de operaes de escavao, carga, transporte, descarga,
compactao e acabamentos executados a fim de passar-se de um terreno no estado
natural para uma nova conformao topogrfica desejada.
A importncia do movimento de terra nas obras de edifcios.
A importncia desta atividade no contexto da execuo de edifcios convencionais
decorre principalmente do volume de recursos humanos, tecnolgico e econmico
envolvido, sendo uma das primeiras etapas que comumente ocorre na obra; vejamos um
fluxo grama das atividades de servios preliminares de obra de edifcios.
Observe que a etapa de movimento de terra pode se estender desde a retirada de
entulho, envolvendo ainda o desmatamento e o destocamento, at a limpeza do terreno
retirando a camada superficial, dando condies para as atividades de movimento de
terra.
Mediante o fluxograma proposto, o momento da obra em q ocorre o movimento de
terra pode ser varivel. Quando se trata de fundaes de grande porte, aconselhado q
realize-as antes do movimento de terra, pois se trabalham com grandes equipamentos; Ao
contrrio quando se trata de fundaes feitas manualmente, como sapatas ou tubules a
cu abertos ( conveniente q se faa o movimento de terra antes, para facilitar a execuo
desses tipos de fundao.
Sondagem do terreno
A sondagem proporciona valiosos subsdios sobre a natureza do terreno q ir
receber a edificao, como: caractersticas do solo, espessura das camadas, posio do
nvel da gua, alm de prover informaes sobre o tipo de equipamento a ser utilizado
para a escavao e retirada do solo, bem como ajuda a definir qual o tipo de fundao
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que melhor se adaptar ao terreno; Atravs dos dados da sondagem possvel identificar,
o tipo de conteno mais adequado, que poder ser desde um simples talude, at mesmo a
execuo de uma parede diafragma, o tipo de sondagem a ser utilizado escolhido em
funo do vulto e das caractersticas da edificao.
As sondagens comumente utilizadas na construo de edifcios so as sondagens de
reconhecimento que podem ser feitas utilizando o mtodo de percusso com circulao de
gua ou standard penetration, sendo este o mais amplamente usado, pois um mtodo
rpido, econmico e aplicvel a maioria dos solos (exceto pedregulho).
O nmero de sondagens a serem realizadas em um terreno definida na NBR-
12/79 NBR (8036).
Obs.: Na hiptese de ocorrncia de fundaes complexas, ser obrigatria a
execuo de um nmero de sondagens nas reas mais crticas. Bem como a
retirada de amostras significativas para ensaio de laboratrio.
Os resultados dos servios de sondagem so acompanhados de relatrio com as seguintes
informaes:
Planta de situao dos furos;
Perfil de cada sondagem com cotas de onde foram retiradas amostras;
Classificao das diversas camadas e os ensaios que as permitiro classificar;
Nveis do terreno e dos diversos lenis de gua indicando as respectivas;
Presses;
Resistncia a penetrao do barrilhete amostrador.
Cota de fundo da escavao
um parmetro de projeto que define em que momento deve-se parar a escavao
do terreno. Para isto, preciso conhecer: a cota do movimento mais baixo; o tipo de
fundao a ser utilizada; e as caractersticas das estruturas de transmisso de cargas do
edifcio para as fundaes, tais como os blocos e as vigas de baldrame.
Concepo da sequncia executiva do edifcio
Para que se possam definir as frentes de trabalho para a realizao das escavaes e para
a execuo das contenes.
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Nveis da vizinhana
Esta informao, aliada a sondagem do terreno, permite identificar o nvel de
interferncia do movimento de terra com as construes vizinhas e ainda as possveis
contenes a serem utilizadas.
Os principais tipos de contenes utilizadas em edifcios so:
Taludes
Perfis metlicos + pranches de madeira (Diafragma)
Misto (taludes associados a perfis metlicos + pranches)
Paredes diafragmas
Obras hidrulicas: drenagem e esgotamento de lenis aqferos.
Aqufero: toda formao geolgica em que a gua pode ser armazenada e que
possua permeabilidade suficiente para permitir que esta se movimente. V-se, portanto,
que para ser um aqufero uma rocha ou sedimento, tem que ter porosidade suficiente para
armazenar gua, e que estes poros ou espaos vazios tenham dimenses suficientes para
permitir que a gua possa passar de um lugar a outro, sob a ao de um diferencial de
presso hidrosttica.
Tipos de drenagem
O curso do rio define seu tipo de drenagem:
- Endorrica: O rido corre para dentro do continente.
- Exorrica: O rio corre para fora do continente.
- Arrica: O rio no possui uma direo certa, simplesmente desaparece por evaporao
ou por infiltrao.
- Criptorrica: Caracterizao por rios subterrneos, como em reas calcrias (grutas).
Forma de drenagem
Drenagem por Electro-Osmose
Sistema de Poos Filtrantes
Bombas de Profundidade
Sistema a Vcuo
Reduo do Lenol de gua Subterrnea por Bombeamento
Obs.: Esgotamento dos lenis freticos vem ocorrendo por causa das urbanizaes no
planejadas, devido impermeabilizao do solo com asfalto edificaes, torna a
Pesquisa sugestiva
Que tal nos aprofundar mais sobre as
formas de drenagem?!
Utilize o seu meio de pesquisa favorito e
leia mais sobre cada uma das formas.
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infiltrao da gua da chuva no solo impossvel, no tendo como os lenis freticos se
alimentar acabam secando.
Obras em terrenos fortemente aqferos
Quando as fundaes de uma construo so estabelecidas sobre um subsolo
impermevel, que por isso retm naturalmente as guas, preciso proceder a certos
trabalhos para evitar a penetrao da gua na obra.
Existem diferentes mtodos para solucionar o problema, dependendo a utilizao
deste nvel a que podem chegar s guas.
Nos casos em que as guas em que as guas subterrneas se apresentem
ocasionalmente e no sejam em volumes importantes, podem-se evacuar atravs do
mtodo descrito anterior, sendo as guas recolhidas pela drenagem e evacuadas para
sistemas de esgotos, fossas, para outros fins mais benficos. No caso de ser invivel a
evacuao das guas atravs da drenagem, casos em que se encontra saturado, esta num
nvel superior, ou o volume de gua elevado, necessrio construir-se uma espcie de
caixo fechado pelas suas paredes e pela estacaria de fundo e sobre o mesmo edificar a
construo. Esta uma soluo que se adapta nos casos em que as fundaes esto abaixo
.
Tipos de movimento de terra
Ao ser necessrio o movimento de terra possvel que se tenha uma das seguintes situaes:
1) Corte
2) Aterro
3) Corte e aterro
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1 situao: Geralmente mais, desejvel uma vez que os possveis problemas de recalque
que o edifcio possa vir a sofrer.
2 situao: Nos casos em que seja necessria a execuo de aterros, deve-se tomar
cuidado com a compactao do terreno.
3situao: Quando o nvel de exigncia da compactao baixo possvel utilizar-se
pequenos equipamentos, tais como, pois "sapos mecnicos", os soquetes manuais, ou
ainda, os prprios equipamentos de escavao "devido seu peso Quando o nvel de
exigncia maior deve-se procurar equipamentos especficos de compactao, tais como
os rolos compactadores lisos e p de carneiro.
Equipamentos usados em escavaes
Pode-se empregar equipamentos manuais ou mecnicos.
Os manuais, constitudos sobre tudo pelas ps, inchada e picaretas, so
empregados quando se tem pequeno volume de solo a ser movimentado (at 100m de solo
a ser removido). Para volumes superiores, so utilizados equipamentos mecnicos que
permitem maior produtividade, dentre os quais se destacam para uso em escavaes de
edifcios.
*P carregadeira (sobre pneu, sobre esteiras)
- Escavadeiras
- Escavo carregadeira
- Retro escavadeira
- Clam-shell
- Bob-cat (p carregadeira de pequeno poste)
Para a retirada do solo do local da obra so utilizadas as unidades de transportes
comumente os caminhes basculantes (sendo mais comuns as de 5 a 7m).
Dimensionamento dos servios.
O dimensionamento do nmero de maquinas a serem empregadas para a execuo
dos servios em funo do espao disponvel no terreno, em terrenos com at 1500m, no
a espao para mais de uma mquina de escavao.
O dimensionamento da frota de caminhes por sua vez, depende:
- Do nmero de mquinas trabalhando
- Da produtividade da mquina
- Do tempo de ciclo do caminho "bota fora", do horrio de realizao do servio
principalmente em cidade de grande movimento, e do trfego existente.
O nmero ideal de caminhes tal que a mquina de escavao no permanea
parada, e tambm, de modo que no haja caminhes esperando na fila.
Controle do servio
Deve ser controlada as seguintes atividades:
- Cota do fundo da escavao, que pode ser feita atravs de teodolito ou mangueira, com
auxilio de estacas ou piquetes;
- Inclinao dos taludes, feita atravs de gabaritos.
OBS: para termos uma boa compreenso sobre o movimento de terras, e o tipo de
estruturas recomendadas devemos entender a mecnica dos solos.
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Captulo 2:
Mecnica dos solos
Introduo: A mecnica dos solos estuda as caractersticas fsicas dos solos e as
suas propriedades mecnicas (equilbrio e deformao) quando submetidos a
acrscimo ou alvio de tenses;
Do ponto de vista da engenharia, o solo a denominao que se da a todo
material de construo ou minerao da crosta terrestre escavvel por meio de p,
picareta, escavadeira, etc, sem necessidade de explosivos.
Conceitos de solos
O solo constitudo por um conjunto de partculas slidas, de origem inorgnica
ou orgnica, formando entre si poros, que podero estar totalmente ou parcialmente
preenchidos por gua. ento, um disperso formado por 3 fases: slidas, liquida e
gasosa.A mecnica dos solos a cincia tcnica que tem por finalidade o estudo do
comportamento dos solos com aplicaes. Na engenharia civil e de fundaes, e das obras
de terra, na construo de barragens, viadutos, tneis, aeroportos, etc.
Constitui requisito prvio para o projeto de qualquer obra, sobretudo as de vulto,
(barragens, tneis, cortes, aterros.) o conhecimento. Da formao geolgica local, estudo
das rochas, solos, minerais que os compem, bem como a influencia da superfcie da
crosta.
Atravs da investigao e do conhecimento das caractersticas do solo, o
engenheiro estrutural pode tomar a deciso de projetar determinada obra em ao ou
concreto, ou de fazer a fundao rasa. Em suas diversas variedades ou profunda.
Sabemos que na natureza cada tipo de solo pode se apresentar nos estados mais
heterogneos possveis, muito duros ou moles, compactos ou fofos, exibindo
comportamentos extremamente diferentes. Devem-se investigar as condies do solo, que
por meio de ensaios de laboratrio sobre amostras intactas, que por meio de ensaios de
campo.
Origem e formao dos solos
Os solos so materiais que resultam no intermperismo das rochas, por
desintegrao mecnica ou decomposio qumica. Por desintegrao mecnica, atravs
de seus agentes, formando-se os pedregulhos e areias (solos de partculas grossas) e at
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mesmo os siltes (partculas intermediarias), e somente em condies especiais, as
argilas (partculas finas).
Num solo, s parte do volume total ocupado pelas partculas solidas que se
acomodam formando uma de vazios, embora seja ocupado por gua ou ar. Deve-se
reconhecer que o solo constitudo de 3 fases: partculas slidas, gua e ar.
Emprego do solo na engenharia civil
- Solo como material de construo: aterros, barragens de terra, base e sub base de
pavimentos, etc.
- Solo como suporte de fundao: valas, sapatas, blocos, estacas, tubules, subleito, etc.
Intemperismo
o conjunto de processos fsicos, qumicos e biolgicos que ocasionam a
desintegrao e decomposio das rochas e dos minerais, formando os solos.
Intemperismo fsico
coloidal, congelamento da gua, alvio de presses.
Intemperismo Qumicos o de decomposio da rocha onde os vrios processos
qumicos alteram as caractersticas das rochas transformando-a em solo.
Os tipos mais comuns so hidrlise, hidratao, oxidao e carbonatao.
o mais importante pois leva a destruio dos silicatos.
penetrao da gua nos minerais atravs de fissuras. A hidratao
ocasiona nos granitos e gnaisses a transformao em feldspato
o carbonato de clcio em contato com gua carregada de cido
carbnico se transforma em bicarbonato de sdio.
mudana que sofre um mineral em decorrncia da penetrao de oxignio na
rocha.
Intemperismo biolgico
esforos mecnicos produzidos por vegetais atravs de razes, escavao de roedores, etc.
Influncia do Intemperismo no tipo de solo.
Os vrios tipos de intemperismo e a intensidade que atuam no processo de
formao dos solos, do origem diferentes tipo de solo.
Saiba mais....
A mecnica dos solos nasceu em 1925 e foi batizada em 1936, durante a realizao
do primeiro congresso internacional de mecnica dos solos.
Em meados de 1938, foi instalado o primeiro laboratrio de mecnica dos solos e
concreto em So Paulo (Inspetoria Nacional de obras contra seca).
Os solos so formados pela deteriorao das rochas atravs do intemperismo. Rocha -> agregado de um ou mais minerais, que impossvel de escavar manualmente.
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Classificao dos solos quanto origem e formao
Os solos classificam-se quanto a origem em solos residuais e sedimentados
Solos residuais: so os solos que permanecem no local de decomposio, rocha que lhes
deu origem. Para sua ocorrncia necessrio que a velocidade de remoo do solo seja
menor que a velocidade de decomposio da rocha.
A rocha que mantm as caractersticas originais, ou seja, a rocha s a que ocorre
em profundidade. Quanto mais prximo da superfcie do terreno, maior o efeito do
intemperismo. Sobre a rocha s encontra-se a rocha alterada, em geral muito fraturada e
permitindo grande fluxo de gua atravs das descontinuidades. A rocha alterada
sobreposta pelo solo residual jovem, ou saprlito, que um material arenoso.
Solos sedimentares: so aqueles que foram levados de seu local de origem por algum
agente de transporte e l depositados, so eles:
vento (solos elicos); guas (aluvionares); guas dos oceanos e mares (solos marinhos); guas dos rios ( solos fluviais); gua das chuvas (solos pluviais); geleiras (solos glaciais); gravidade (solos coluvionares).
Solos elicos: transporte pelo vento. Devido ao atrito os gros dos solos transportados
possuem forma arredondada. A ao do vento se restringe ao caso das areias e dos siltes.
So exemplos de solos elicos as DUNAS e os solos LOSSICOS.
Dunas- Barreiras. Lossicos- Vegetais
Solos aluvionares: o agente de transporte a gua, os solos sedimentares. A sua textura
depende da velocidade de transporte da gua. Podem ser classificados como origem
PLUVIAL, FLUVIAL ou DELTAICO.
Caractersticas:
Gros de diversos tamanhos Mais grossos que os elicos; Sem sesso.
- Solos Glaciais: formados pelas geleiras. So formados de maneia anloga aos fluviais.
- Solos coluvionares: formados pela ao da gravidade, grande variedade de tamanhos.
Dentre os solos podemos destacar o tlus, que solo formado pelo deslizamento de solo
do topo das encostas.
- Solos orgnicos: impregnao do solo por sedimentos orgnicos pr existentes, em geral
misturados de restos vegetais e animais (de cor escura e cheiro forte).
As turfas so solos que incorporam florestas soterradas em estado avanado de
decomposio.
- Solos tropicais vermelhos (Latersticos): so os solos de evoluo pedognica (sofre no seu local de formao ou deposio uma srie de transformaes fsico-qumicas);
formandos por uma alternncia de saturao de secagem do solo original.
-
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Estado das areias - compacidade
O estado em que se encontra uma areia pode ser expresso pelo seu ndice de
vazios. Se uma areia pura, no estado seco, for colocada cuidadosamente em um recipiente,
vertida atravs de funil com pequena altura de queda, por exemplo, ela ficar no seu
estado mais fofo possvel. Pode-se ento determinar seu peso especfico e dele determinar
seu indicie de vazios mximo.
Vibrando-se uma areia dentro de um molde, ela ficar no seu estado mais
compacto possvel.
O estado de uma areia, ou sua compacidade, pode ser expresso pelo indicie de
vazios que ela se encontra, em relao a estes extremos pelo indicie de compacidade
relativa. Em geral, as areias compactadas apresentam maior resistncia e menor de
formabilidade. Estas caractersticas dependem tambm de outros fatores, como a
franulometria (mede o tamanho do gro) e o formato.
Estado das argilas - consistncia
O comportamento de uma argila pode variar muito em funo de seu teor de unidade.
Uma argila extremamente seca no moldvel, se, entretanto, for adicionado pequenas
quantidades de gua, ela vai se tornando mais suscetvel formao. A partir de certo
teor de unidade, o material torna-se plstico, permitindo a moldagem sob formas diversas,
sem variao de volume. Se continuar a adicionar gua, o corpo vai se tornando cada vez
mais mole at atingir um determinado teor de umidade, passar a atuar como liquido
viscoso.
Classificao do solo
Solos grossos: Solos com dimetro maior ou igual 0,074 mm e suas partculas tem forma arredondada polidrica e angulosa, so os pedregulhos e as areias.
Solos finos: so os siltes e as argilas. Solos com dimetro maior ou igual 0,074mm.
OBS: Segundo a ABNT os limites das fraes de solo pelo tamanho so os da tabela
abaixo:
Tabela 1
Frao Limites (ABNT)
Mataco De 25 cm a 1m
Pedra De 7,6cm a 25cm
Pedregulho De 4,8mm a 7,6cm
Areia grossa De 2,0mm a 4,8mm
Areia mdia De 0,42mm a 2,0mm
Areia fina De 0,05 a 0,42mm
Silte De 0,005mm a 0,05m
Argila Inferior 0,005
-
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Textura e estrutura dos solos
A textura de um solo o tamanho reativo e a distribuio das partculas slidas
que a formam. O estudo da textura dos solos realizado por intermdio do ensaio de
granulomtrica.
Sondagem percusso
Sondagem: sempre aconselhvel a execuo de
sondagem no sentido de reconhecer o sub-solo e
escolher a fundao adequada, fazendo com isso o
barateamento das mesmas, As sondagens representam
em mdia, apenas de 0,5 a 0,2 do custo total da obra.
Os requisitos tcnicos a serem preenchidos pela
sondagem do sub-solo so:
- determinao dos tipos de solo que ocorrem no sub-
solo at a profundidade de interesse do projeto;
- determinao das condies de capacidade (areias) ou
consistncia (argilas) em que ocorrem os diversos tipos
de solo;
- informao completa sobre a ocorrncia da gua no
sub-solo.
Execuo da sondagem
A sondagem realizada contando-se o nmero de golpes necessrios cravao de parte
de um amostrador no solo realizada pela queda livre de um martelo de massa e altura de
queda padronizadas, a resistncia penetrao, a dinmica no solo medida denominada
S.P.T. ( Standard Penetration Test), a execuo de uma sondagem um processo repetitivo
que consiste na abertura de um furo com um comprimento de 55cm, e o restante dos 45 cm
para a realizao do ensaio de penetrao.
As fases de ensaio e de penetrao so realizadas simultaneamente, utilizando-se um trip,
um martelo de 65kg, uma maste e o amostrador.
-
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Captulo 3:
Logstica em Canteiros de Obras
Introduo: A logstica aplicada construo civil entendida como sendo o
processo multidisciplinar aplicado a uma determinada obra, de planejar,
implementar e controlar, de maneira eficiente e eficaz, o fluxo e armazenamento de
bens, servios e respectivas informaes, do ponto de origem ao ponto de consumo,
com o propsito de atender plenamente s necessidades dos clientes. Ela visa
garantir o abastecimento, a armazenagem, o processamento e a disponibilizao
dos recursos materiais nas frentes de trabalho, bem como o dimensionamento das
equipes de produo e a gesto dos fluxos fsicos de produo.
Tal processo tem como principal suporte o fluxo de informaes, sendo que as
atividades nelas envolvidas podem se passar tanto antes do incio da execuo em
si, quanto ao longo dela.
Administrao
A disposio e distribuio das salas do escritrio da administrao da proponente
encontram-se no desenho com o layout.
Ptio da Carpintaria: Deve se procurar dimensionar a Central de Carpintaria para tender a 2 linhas de produo de formas com instalao de 6 equipamentos de bancada e
2 mesas de confeco, cuja rea coberta de 240m suficiente. Seu depsito comporta um
armazenamento superior a 250m de madeira bruta empilhada. No dimensionamento da
carpintaria adota-se o uso da forma por 3 (trs) vezes e sua reforma prxima as frentes de
servio.
Ptio de Armao: A quantidade do ao a ser beneficiado pode exigir a instalao de 2 linhas de corte, dobra e pr-montagem das armaes, que sero instaladas em 220m
-
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de rea coberta. Acima de 340 toneladas de Ao Bruto podero ser depositadas em suas
baias, ou cerca de 25 dias da produo mdia.
Depsito: Ser previsto ainda um depsito de cimento em sacos e cal para uso durante os servios de acabamento e injeo (rea de aproximadamente 70 m com
capacidade para estocagem de cimento e cal exclusivamente).
Alimentao eltrica da obra: A energia da eltrica necessria para a alimentao dos equipamentos e iluminao geral do canteiro ser obtida da rede da Concessionria
em alta tenso. Aps rebaixada ser distribuda em condutores areos em posteamento de
concreto at os diversos pontos de utilizao ou quadros de distribuio.
As potncias instaladas devem ser a seguinte:
Item discriminao potncia adotada (HP) total (W)
1. Central de Concreto 1 x 21 = 15.400 2. Betoneira 500 l 2 x 7,5 = 5.500 3. Bombas Esgotamento 10 x 5,0 = 36.800 4. Sistema Poos Ejetores 10 x 5,0 = 36.800 5. Sistema Rebaixamento 3 x 12,5 = 27.600 6. Guinchos 2 x 10,0 = 14.700 7. Vibradores 12 x 2,0 = 17.600 8. Equipamentos Carpintaria 5 x 5,0 = 22.100 9. Mquinas de Corte-Dobra 4 x 10,0 = 29.400 10. Mquinas de Solda 2 x 18,0 = 26.500 11. Oficina de Manuteno 4 x 5,0 = 14.700 12. Escritrio / Almoxarifado 20.000 13. Iluminao Interna 25.000 14. Iluminao Ptios 25.000 15. Diversos 25.000 16. Sobrecarga Adicional (?) 75.000
Total: 417.100 W
Abastecimento de gua
Para obteno de gua a ser consumida nos servios e nas instalaes sanitrias
ser solicitada a ligao a rede da concessionria. Deste ponto a gua ser canaliza e
distribuda aos reservatrios e frentes de servios, conforme o layout.
O uso a gua intensivo para preparar materiais do canteiro. Ela serve tambm para a
higienizao dos trabalhadores e deve estar disponvel em abundncia. Se a obra no
contar com a rede pblica de abastecimento, que exigir a instalao de um cavalete de
entrada com registro, preciso providenciar um poo, prevendo-se uma bomba ou somente
um sarilho para retirar a gua. Lembrar ainda que o uso sanitrio da gua gera esgotos.
Se no houver coleta de rede pblica, ser necessria uma fossa e sumidouro.
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Captulo 4:
Fundaes
O sistema de fundaes formado pelo elemento estrutural do edifcio que fica
abaixo do solo (podendo ser constitudo por bloco, estaca ou tubulo, por exemplo) e o
macio de solo envolvente sob a base e ao longo do fuste.
Sua funo suportar com segurana as cargas provenientes do edifcio.
Convencionalmente, o projetista estrutural repassa ao projetista de fundao as
cargas que sero transmitidas aos elementos de fundao. Confrontando essas
informaes com as caractersticas do solo onde ser edificado, o projetista de fundaes
calcula o deslocamento desses elementos e compara com os recalques admissveis da
estrutura, ou seja, primeiro elabora-se o projeto estrutural e depois o projeto de fundao.
Quando o projeto estrutural elaborado em separado do projeto de fundao,
considera-se, durante o dimensionamento das estruturas, que a fundao ter um
comportamento rgido, indeslocvel. Na realidade, tais apoios so deslocveis e esse fator
tem uma grande contribuio para uma redistribuio de esforos nos elementos da
estrutura.
Essa redistribuio ou nova configurao de esforos nos elementos estruturais,
em especial nos pilares, provoca uma transferncia das cargas dos pilares mais
carregados para os pilares menos carregados. Geralmente, os pilares centrais so os mais
carregados que os da periferia. Ao considerarmos a interao solo-estrutura no
dimensionamento da fundao, os pilares que esto mais prximos do centro tero uma
carga menor do que a calculada, havendo uma redistribuio das tenses.
Dessa forma, possvel estimar os efeitos da redistribuio dos esforos na
estrutura do edifcio, bem como a intensidade e a forma dos recalques diferenciais.
Conseqentemente, teremos um projeto otimizado, podendo-se obter uma economia que
pode chegar a at 50% no custo de uma fundao.
-
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Torna-se clara a importncia da unio entre o projeto estrutural e o projeto de
fundaes em um nico grande projeto, uma vez que os dois esto totalmente interligados
e mudanas em um provocam reaes imediatas no outro.
Parmetros para a escolha da fundao
So diversas as variveis a serem consideradas para a escolha do tipo de
fundao. Numa primeira etapa, preciso analisar os critrios tcnicos que condicionam
a escolha por um tipo ou outro de fundao. Os principais itens a serem considerados so:
Topografia da rea:
-
-
- eroses, ocorrncia de solos moles na superfcie;
- sena de obstculos, como aterros com lixo ou mataces.
Caractersticas do macio de solo:
- variabilidade das camadas e a profundidade de cada uma delas;
- existncia de camadas resistentes ou adensveis;
- compressibilidade e resistncia dos solos;
- a posio do nvel dgua.
Dados da estrutura:
-
torre ou ponte, se h subsolo e ainda as cargas atuantes.
Realizado esse estudo, descartamos as fundaes que oferecem limitaes de
emprego para a obra em que se est realizando a anlise. Teremos, ainda assim, uma
gama de solues que podero ser adotadas.
Alguns projetistas de fundao elaboram projetos com diversas solues, para que
o construtor escolha o tipo mais adequado de acordo com o custo, disponibilidade
financeira e o prazo desejado.
Dessa forma, numa segunda etapa, consideram-se os seguintes fatores:
Dados sobre as construes vizinhas:
- o tipo de estrutura e das fundaes vizinhas;
- subsolo;
-
-
-
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Aspectos econmicos:
- deve-se considerar o prazo de
execuo. H situaes em que uma soluo mais custosa oferece um prazo de execuo
menor, tornando-se mais atrativa.
Podemos perceber que, para realizar a escolha adequada do tipo de fundao,
importante que a pessoa responsvel pela contratao tenha o conhecimento dos tipos de
fundao disponveis no mercado e de suas caractersticas.
Somente com esse conhecimento que ser possvel escolher a soluo que atenda
s caractersticas tcnicas e ao mesmo tempo se adeque realidade da obra.
Fundao superficial
Tambm chamada de fundao rasa ou direta, transmite a carga do edifcio ao
terreno atravs das presses distribudas sob a base da fundao. As fundaes
superficiais esto assentadas a uma profundidade de at duas vezes a sua menor dimenso
em planta.
Os principais tipos de fundao superficial so:
Bloco o elemento de fundao de concreto simples, dimensionado de
maneira que as tenses de trao nele produzidas possam ser
resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura.
Sapata um elemento de fundao de concreto armado, de altura
menor que o bloco, utilizando armadura para resistir a esforos de
trao.
Viga de fundao um elemento que recebe pilares alinhados,
geralmente de concreto armado; pode ter seo transversal tipo bloco,
sem armadura transversal, sendo chamada de baldrame.
Grelha elemento de fundao constitudo por um conjunto de vigas
que se cruzam nos pilares.
Radier elemento de fundao que recebe todos os pilares da obra.
Fundao profunda
So aquelas em que a carga transmitida ao terreno atravs de sua base
(resistncia de ponta) e/ou superfcie lateral (resistncia de atrito). As fundaes
profundas esto assentadas a uma profundidade maior que duas vezes a sua menor
-
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dimenso em planta.
Os principais tipos de fundao profunda so:
Estaca: elemento de fundao executado com auxlio de ferramentas ou equipamentos,
execuo esta que pode ser por cravao a percusso, prensagem, vibrao ou por
escavao.
Os principais tipos de estaca so:
Estacas pr-moldadas
Caracterizam-se por serem cravadas no terreno, podendo-se utilizar os seguintes mtodos:
- o mtodo de cravao mais empregado, o qual utiliza-se piles de queda
livre ou automticos. Um dos principais inconvenientes desse sistema o barulho
produzido.
- prensagem: empregada onde h a necessidade de evitar barulhos e vibraes, utiliza
macacos hidrulicos que reagem contra uma plataforma com sobrecarga ou contra a
prpria estrutura.
- vibrao: sistema que emprega um martelo dotado de garras (para fixar a estaca), com
massas excntricas que giram com alta rotao, produzindo uma vibrao de alta
freqncia estaca. Pode ser empregada tanto para cravao como para remoo de
estacas, tendo o inconveniente de transmitir vibraes para os arredores. Podem ser
fabricadas com diversos materiais, sendo as estacas de concreto e metlicas as mais
usuais.
Concreto: As estacas de concreto so comercializadas com diferentes formatos
geomtricos. A capacidade de carga bastante abrangente, podendo ser simplesmente
armadas, protendidas, produzidas por vibrao ou centrifugao.
Metlicas: So encontradas na forma de trilhos ou perfis. No h possibilidade de quebra
e, caso seja necessrio realizar emendas, essas devem ser soldadas, no devendo permitir
o uso de luvas ou anis. Um problema que ocorre com relativa freqncia em estacas
cravadas por percusso atravs de espessas camadas de argila mole o drapejamento,
isto , encurvamento das estacas, mesmo quando se tomam cuidados com o prumo durante
a cravao. Tal fato, no entanto, raramente detectado. O tratamento terico deste
fenmeno s vem sendo realizado muito recentemente, no havendo, ainda, meios de
quantific-lo na fase de projeto. Por esse motivo a eficincia das estacas e principalmente
das emendas s pode ser comprovada aps experincia acumulada em vrias cravaes e
provas de cargas nestas formaes de argilas moles.
Estacas moldadas in loco com tubo de revestimento
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Estacas Tipo Franki: Estaca de concreto armado moldada in loco que emprega um tubo
de revestimento com ponta fechada, de modo que no h limitao de profundidade devido
presena de gua do subsolo. Para a cravao da estaca, lana-se areia e brita no
interior do tubo, materiais esses que so compactados atravs de golpes de um pilo.
Realizada a cravao, executa-se o alargamento da base, a armao e, finalmente, a
concretagem. A cravao de estacas tipo Franki pode provocar o levantamento das
estacas j instaladas devido ao empolamento do solo circundante que se desloca lateral e
verticalmente. A estaca danificada pode ter sua capacidade de carga prejudicada ou
perdida devido a uma ruptura do fuste ou pela perda de contato da base com o solo de
apoio.
Quando a estaca Franki moldada em espessas camadas submersas de turfa,
argila orgnica e areias fofas, pode ocorrer estrangulamento do fuste devido invaso de
gua e/ou lama dentro do tubo e o encurtamento da armao ocasionado por insuficincia
de seo de ao.
Estacas Tipo Strauss: Elemento de fundao escavado mecanicamente, com o emprego de
uma camisa metlica recupervel, que define o dimetro das estacas. O equipamento
utilizado leve e de pequeno porte, facilitando a locomoo dentro da obra e
possibilitando a montagem do equipamento em terrenos de pequenas dimenses A
perfurao feita atravs da queda livre da piteira com a utilizao de gua. O furo
geralmente revestido. Atingida a profundidade de projeto, o furo limpo e concretado.
Durante a concretagem, o apiloamento do concreto e a retirada cuidadosa do revestimento
devem ser observados, para que no haja interrupo do fuste.
Estacas moldadas in loco escavadas mecanicamente
Hlice Contnua: Estaca de concreto moldada in loco, executada atravs de um
equipamento que possui um trado helicoidal contnuo, que retira o solo conforme se
realiza a escavao, e injeta o concreto simultaneamente, utilizando a haste central desse
mesmo trado. um sistema que proporciona uma boa produtividade e, por esse motivo,
recomendvel que haja uma central de concreto nas proximidades do local de trabalho.
Alm disso, as reas de trabalho devem ser planas e de fcil movimentao.
O sistema pode ser empregado na maioria dos tipos de solos, exceto em locais onde
h a presena de mataces e rochas. Estacas muito curtas, ou que atravessam materiais
extremamente moles tambm devem ter sua utilizao analisada cuidadosamente.
Estacas-Raiz: Estacas escavadas com perfuratriz, executadas com equipamento de
rotao ou rotopercusso com circulao de gua, lama bentontica ou ar comprimido.
recomendado para obras com dificuldade de acesso para o equipamento de cravao, pois
emprega equipamento com pequenas dimenses (altura de aproximadamente 2m). Pode
atravessar terrenos de qualquer natureza,sendo indicado tambm quando o solo possui
mataces e rocha, por exemplo. Pode ser executada de forma inclinada, resistindo a
esforos horizontais.
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Estaca barrete: Estacas escavadas com uso de lama bentontica, executadas com
equipamentos de grande porte, como o - baixo do nve
dgua, at a profundidade de projeto.
Na execuo, a escavao preenchida pela lama simultaneamente retirada do
solo escavado.
Tubulo
Elemento de forma cilndrica, em que, pelo menos na sua fase final de execuo, h
a descida do operrio por dentro deste. Pode ser feito a cu aberto ou sob ar comprimido
(pneumtico).
Tubulo a cu aberto: Escavada manualmente, no pode ser executado abaixo do nvel
dgua. Dispensa escoramento em terreno coesivo, mostrando-se uma alternativa
econmica para altas cargas solicitadas, superior a 250 Tf.
Tubulo a ar comprimido: Utilizado em terrenos que apresentam dificuldade de empregar
escavao mecnica ou cravao de estacas, como em reas com alta densidade de
mataces, lenis dgua elevados ou cotas insuficiente entre o terreno e o apoio da
fundao. Nesse tipo de fundao, pode-se utilizar uma camisa metlica, de concreto ou
de concreto moldado in loco, sendo empregada uma presso mxima de 3,4 atm,
limitando, dessa forma, a profundidade do tubulo a 34 m abaixo do nvel dgua.
Sapata corrida
A sapata corrida contnua, isto , percorre todo o comprimento da parede.
A vantagem da sapata corrida que ela pode ser confeccionada em alvenaria e
no necessita de vigas e pilares para a sustentao do peso da parede e do telhado.
Veja quanto uma sapata corrida aguenta em funo do tipo de solo
A sapata simples pontual, isto , localiza-se em pontos determinados da parede. A
desvantagem da sapata simples que ela necessita de vigas e pilares para fazer a
distribuio e a concentrao do peso da parede e do telhado.
Confeco de uma boa sapata
1 - Calcule o peso da sua casa. para ver o peso de cada parte da casa.
2 - Verifique se o terreno onde vai ser construda a casa possui um Solo de Argila DURA
ou um Solo de Argila RIJA. A resposta pode ser sim ou no. para ver os tipos mais comuns
de solos segundo a Norma Brasileira.
2.1 - A resposta SIM, isto , o terreno alto, firme e seco:
1 - A fundao pode ser em Sapata Corrida:
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2 - para escolher o tipo de Sapata Corrida.
2.2 - A resposta NO, isto , o terreno no seco mas no chega a empossar gua.
1 - A fundao pode ser em Sapata Simples:
2 - Chame um Engenheiro Civil para calcular a Sapata ou prefira a fundao sobre
Estacas.
ATENO! A escolha do tipo de fundao deve ser feita sob a assistncia de um
Profissional do ramo de fundaes como um Tcnico de Edificaes, Engenheiro Civil ou
Gelogo.
O alicerce
O alicerce a base da casa. O alicerce que sustenta a casa, d solidez e transmite
para o terreno toda carga (peso) da casa (paredes, lajes, telhados,etc.). Um alicerce bem
feito evita o surgimento de trincas nas paredes, evita o surgimento de umidade na parte de
baixo das paredes.
Confeco de um bom alicerce
1 - Os alicerces em alvenaria s podem ser empregados para casas trreas e em terreno
firme. Se o terreno no for muito firme, isto , for formado por barro muito mido ou
argila mole ou solos com presena de gua, o alicerce deve ser feito com vigas baldrames
de concreto armado.
2 - No trabalhe em dias chuvosos. A fundao vai ficar uma porcaria e vai trazer
problemas de trincas e infiltrao de umidade para o resto da vida.
-
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3 - Abrir uma vala da largura um pouco maior que a largura do alicerce.As paredes
internas da casa sero de 1/2 tijolo. Ento o alicerce deve ter pelo menos 1 tijolo de
largura. Se o terreno no for bem firme, o alicerce deve ser mais largo, isto , ter 1 e 1/2
tijolo de largura. As paredes externas da cas sero de 1 tijolo. Ento o alicerce deve ter 1
e 1/2 tijolo de largura. Se o terreno no for bem firme, o alicerce deve ser mais largo, isto
, ter 2 tijolos de largura.
4 - A vala no pode ter menos que 40 centmetros de profundidade. Normalmente, os
terrenos naturais apresentam, na camada superficial, muitas razes de plantas e de
rvores. Esta camada no serve para assentar o alicerce. Aprofundar at encontrar
terreno firme sem razes. Em terrenos aterrados no possvel o emprego de fundao
direta.
5 - Em terrenos inclinados, o alicerce segura a casa, no deixando ela "escorregar".
Aprofundar a vala at encontrar terreno bem firme. Em terrenos bastante inclinados,
empregar estacas na fundao. Aprenda medir a DECLIVIDADE do terreno:
Declividade do terreno
1 - Escolher 2 pontos quaisquer no terreno, por
exemplo pontos A e B da figura acima.
2 - No ponto mais baixo, cravar um pontalete. Se
no tiver pontalete, serve caibro, sarrafo ou outro
material que seja firme.
3 - Com o auxlio de uma mangueira de gua,
transportar o nvel do ponto B para o ponto A,
fazendo uma marca no pontalete.
4 - Medir a distncia horizontal entre A e B. No caso do exemplo acima, a distncia
horizontal medida foi de L = 13,40 metros.
5 - Medir a distncia vertical entre o cho e a marca feita no pontalete. No caso do
exemplo acima, a distncia vertical medida foi de 74 centmetros ou 0,74 metros.
6 - Dividir a distncia vertical pela horizontal e multiplicar o resultado por 100:
D = V / H * 100 = 0,74 / 13,40 * 100 = 5,52 %.
A declividade do terreno do exemplo acima de 5,52%.
6 - At 10% de declividade e sendo o terreno bem firme, voc pode pensar em fundao
direta.
7 - Para terrenos com mais de 10% de declividade, a fundao no pode ser direta mas
sim profunda e ainda sobre estacas. Algumas das estacas devero ser inclinadas para
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segurar a casa contra o escorregamento. A profundidade das estacas deve ser tal que
atinja a camada firme do terreno.
8 - Para terrenos com mais de 20% de declividade h risco de escorregamento entre as
camadas geolgicas do subsolo. Nestes casos no h nada que consiga segurar a casa
contra o escorregamento, pois o prprio terreno tem a tendncia de escorregar. Veja mais
detalhes sobre o que acontece no subsolo consultando o site sobre percolao.
9 - Examinar o fundo da vala. A terra deve apresentar-se firme, sem manchas e
homognea. Caso haja ninhos de formiga, remover e aprofundar um pouco mais a vala.
10 - Apiloar o fundo da vala com um soquete.Voc mesmo poder confeccionar um
soquete, usando uma lata de tinta, tipo galo, cheia de concreto e com um cabo de
vassoura infincada.
11 - Aplicar uma camada de concreto magro de cerca de 5 centmetros. O concreto magro
feito de cimento, areia, brita e gua. No vai ferro, s o concreto.
12 - Levantar a alvenaria do alicerce at a cota final. A cota do piso interno deve sempre
ser mais alta que a cota do piso externo. O ideal em torno de 17 centmetros (1 degrau
de altura).
13 - Fazer a impermeabilizao do alicerce conforme figura acima, aplicando uma
camada de massa impermeabilizante em cima e nas laterais do alicerce. Esperar secar
bem. essa camada de impermeabilizante que vai impedir a subida da umidade do solo
pelas paredes.
14 - Depois que a camada de impermeabilizao secou bem, aplicar duas demos de
impermeabilizante betuminoso. (Exemplo: o produto chamado NEUTROL fabricado pela
Otto Baumgart). Aplicar seguindo as recomendaes do fabricante do produto. Esperar
secar bem.
15 - Fazer o reaterro do terreno, no lado de dentro e no lado de fora.
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16 - Confeccionar o aterro interno. Usar terra de boa qualidade, sem mato e madeira.
Entre uma terra fina e uma grossa, prefira a terra grossa. Se possvel, misture um pouco de
areia grossa, pedrisco, brica ou seixo rolado. Nivele na altura da camada de
impermeabilizao do alicerce. Soque tudo muito bem.
17 - Confeccionar a alvenaria da parede da casa. Nas duas primeiras fiadas da alvenaria
da parede, empregar argamassa de assentamento com adio de impermeabilizante.
(Exemplo: produto chamado VEDACIT da Otto Baumgart). Essas camadas de
impermeabilizante que vo impedir a subida da umidade pelas paredes. Em dias de
chuva comum os respingos da chuva encontrarem uma fresta para se infiltrar na parede.
18 - Depois de cobrir a casa voc pode confeccionar o contra piso interno da casa. Veja
no desenho acima, a posio exata do contra piso. No faa como muitos que colocam o
contra piso na mesma altura que a camada de impermeabilizao.
Definies de Sapatas
Ao contrrio dos blocos, as sapatas no trabalham apenas a compresso mas
tambm a flexo, devendo nesse caso serem executadas incluindo material resistente a
trao so aquelas que transmitem para o solo a carga de um pilar ou um conjunto de
pilares.
Confeco de uma Sapata Isolada
1. Forma para o rodap com folga de 5 cm em relao ao buraco
2. Posicionamento das formas de acordo com a marcao executada no gabarito de
locao.
3. Preparo da superfcie de apoio, colocao da armadura.
4. Posicionamento do pilar em relao a caixa com armadura.
5. Colocao das guias de arame para acompanhamento do alinhamento e da declividade
das superfcies do completo.
6. Concretagem A base deve estar limpa, isenta de lama.
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Sapatas Associadas
um projeto econmico, deve ser feito com o maior nmero possvel de sapatas
isoladas. No caso em que a proximidade em que as sapatas seja tal que a carga ser
distribuda igualmente.
Sapatas Alavancadas
No caso de sapatas de pilares de divisa ou prximos a obstculos onde no seja
possvel fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida com o centro de carga do
pilar, cria-se uma viga alavanca ligada entre duas sapatas de modo que um pilar absorva
o momento resultante e acentricidade da posio de outros pilares.
Controle de Execuo
Locao do centro da sapata e do eixo do pilar; Cota do fundo da vala; Limpeza do fundo da vala; Nivelamento do fundo da vala; Convenes da forma Dimenses da armadura da sapata e do arranque do pilar.
Radier
A utilizao de sapatas corridas adequada e economicamente enquanto sua rea
em relao a da edificao no ultrapasse 50 %, mais vantajoso reunir todas as sapatas
em um s elemento de fundao denominada radier. Este executado em concreto armado,
uma vez que alm de esforos de compresso devem resistir tambm os pilares
diferencialmente carregados, e ocasionalmente as presses dos lenis freticos por isso a
necessidade das armaduras mediante as cargas a serem distribudas. O fato do radier ser
uma pea interia pode lhe conferir uma alta rigidez que muitas das vezes evita grandes
recalques diferenciais, outra vantagem que sua execuo cria plataforma de trabalho
para os servios posteriores, porm em contrapartida, impem a execuo precoce de
todos servios enterrados na rea do radier (instalaes sanitrias, etc.).
Controle de Execuo
1. Locao dos eixos dos pilares; 2. Cota do fundo da escavao; 3. Colocao dos componentes das escavaes e passagens enterradas.
Saiba mais: Strauss O que Strauss?
Fabricao e montagens de estruturas metlicas com tesouras e treliados.
Galpes, estacionamentos, ginsios, quadras poliesportivas, vagas de garagens, postos de
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gasolina, mata-burro, porteiras, torres, estruturas para ordenharia, coberturas com lona e
fabricao de pontes. Subcobertura, mezaninos, telhas de todos os tipos e ao
galvanizado.
Saiba mais: Histria do Ferro Tem-se indcios do uso de ferro, seguramente procedente de meteoritos, quatro
milnios a.C. pelos sumrios e egpcios. Cada vez mais objetos de ferro, datados entre o
segundo e terceiro milnio antes de Cristo, foram encontrados (estes se distinguem do
ferro proveniente dos meteoritos pela ausncia de nquel) na Mesopotmia, Anatlia e
Egito. Entretanto, seu uso provvel destinou-se a fins cerimoniais, por ter sido um metal
muito caro, mais do que o ouro na poca. Algumas fontes sugerem que talvez o ferro fosse
obtido como subproduto da obteno do cobre. Entre 1600 e 1200 a.C observou-se um
aumento de seu uso no Oriente Mdio, porm no como substituto ao bronze.
Entre os sculos XII e X antes de Cristo, ocorreu uma rpida transio no Oriente Mdio
na substituio das armas de bronze para as de ferro. Esta rpida transio talvez tenha ocorrido
devido a uma escassez de estanho, e devido a uma melhoria na tecnologia em trabalhar com o
ferro. Este perodo, que ocorreu em diferentes ocasies segundo o lugar, denominou-se Idade do
ferro, substituindo a Idade do bronze. Na Grcia iniciou-se por volta do ano 1000 a.C., e no
chegou Europa ocidental antes do sculo VII a.C.. A substituio do bronze pelo ferro foi
paulatina, pois era difcil produzir peas de ferro: localizar o mineral, extra-lo, proceder a sua
fundio a temperaturas altas e depois forj-lo.
Na Europa central, surgiu no sculo IX a.C. a "cultura de Hallstatt" substituindo a
"cultura dos campos de urnas", que se denominou "Primeira Idade do Ferro", pois coincide com a
introduo do uso deste metal. Aproximando-se do ano 450 a.C., ocorreu o desenvolvimento da
"cultura da Tne", tambm denominada "Segunda Idade do Ferro". O ferro era usado em
ferramentas, armas e joias, embora segue-se encontrando objetos de bronze. Junto com esta
transio de bronze ao ferro descobriu-se o processo de "carburao", que consiste em adicionar
carbono ao ferro. O ferro era obtido misturado com a escria contendo carbono ou carbetos, e era
forjado retirando-se a escria e oxidando o carbono, criando-se assim o produto j com uma
forma. Este ferro continha uma quantidade de carbono muito baixa, no sendo possvel endurec-
lo com facilidade ao esfri-lo em gua. Observou-se que se podia obter um produto muito mais
resistente aquecendo a pea de ferro forjado num leito de carvo vegetal, para ento submergi-lo
na gua ou leo. O produto resultante, apresentando uma camada superficial de ao, era menos
duro e mais frgil que o bronze.
Na China, o primeiro ferro utilizado tambm era proveniente dos meteoritos. Foram
encontrados objetos de ferro forjado no noroeste, perto de Xinjiang, do sculo VIII a.C.. O
procedimento utilizado no era o mesmo que o usado no Oriente Mdio e na Europa.
Nos ltimos anos da Dinastia Zhou (550 a.C.), na China, se conseguiu obter um produto
resultante da fuso do ferro (ferro fundido). O mineral encontrado ali apresentava um alto
contedo de fsforo, com o qual era fundido em temperaturas menores que as aplicadas na Europa
e outros lugares. Todavia, durante muito tempo, at a Dinastia Qing (aos 221 a.C.), o processo
teve uma grande repercusso.
O ferro fundido levou mais tempo para ser obtido na Europa, pois no se conseguia a
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temperatura necessria. Algumas das primeiras amostras foram encontradas na Sucia, em
Lapphyttan e Vinarhyttan, de 1150 a 1350 d.C.
Na Idade Mdia, e at finais do sculo XIX, muitos pases europeus empregavam como mtodo
siderrgico a "farga catalana". Obtinha-se ferro e ao de baixo carbono empregando-se carvo
vegetal e o minrio de ferro. Este sistema j estava implantado no sculo XV, conseguindo-se obter
temperaturas de at 1200 C. Este procedimento foi substitudo pelo emprego de altos fornos.
No princpio se usava carvo vegetal para a obteno de ferro como fonte de calor e como
agente redutor. No sculo XVIII, na Inglaterra, o carvo vegetal comeou a escassear e tornar-se
caro, iniciando-se a utilizao do coque, um combustvel fssil, como alternativa. Foi utilizado
pela primeira vez por Abraham Darby, no incio do sculo XVIII, construindo em Coalbrookdale
um "alto forno". Mesmo assim, o coque s foi empregado como fonte de energia na Revoluo
industrial. Neste perodo a procura foi se tornando cada vez maior devido a sua utilizao, como
por exemplo, em estradas de ferro.
O alto forno foi evoluindo ao longo dos anos. Henry Cort, em 1784, aplicou novas tcnicas
que melhoraram a produo. Em 1826 o alemo Friedrich Harkot construiu um alto forno sin
mampostera para humos.
Em finais do sculo XVIII e incio do sculo XIX comeou-se a empregar amplamente o
ferro como elemento estrutural em pontes, edifcios e outros. Entre 1776 e 1779 se construiu a
primeira ponte de ferro fundido por John Wilkinson e Abraham Darby. Na Inglaterra foi
empregado pela primeira vez o ferro na construo de edifcios por Mathew Boulton e James Watt,
no princpio do sculo XIX. Tambm so conhecidas outras obras deste sculo, como por exemplo,
o "Palcio de Cristal" construdo para a Exposio Universal de 1851 em Londres, do arquiteto
Joseph Paxton, que tem uma armao de ferro, ou a Torre Eiffel, em Paris, construda em 1889
para a Exposio Universal, onde foram utilizadas milhares de toneladas de ferro.
O Ferro um metal malevel, tenaz, de colorao cinza prateado apresentando propriedades
magnticas; ferromagntica a temperatura ambiente, assim como o Nquel e o Cobalto.
encontrado na natureza fazendo parte da composio de diversos minerais, entre eles muitos
xidos, como o Fe O (xido de ferro II, ou xido ferroso) ou como Fe2O3 (xido de ferro III, ou
xido frrico). Os nmeros que acompanham o on ferro dizem respeito aos estados de oxidao
apresentados pelo ferro, que so +2 e +3, e raramente encontrado livre. Para obter-se ferro no
estado elementar, os xidos so reduzidos com carbono, e imediatamente so submetidos a um
processo de refinao para retirar as impurezas presentes.
o elemento mais pesado que se produz exotermicamente por fuso, e o mais leve
produzido por fisso, devido ao fato de seu ncleo ter a mais alta energia de ligao por ncleon,
que a energia necessria para separar do ncleo um nutron ou um prton. Portanto, o ncleo
mais estvel o do ferro-56.
O ferro o metal mais usado, com 95% em peso da produo mundial de metal.
indispensvel devido ao seu baixo preo e dureza, especialmente empregado em automveis,
barcos e componentes estruturais de edifcios.
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Saiba mais: Bloco de Concreto Celular Autoclavado Os Blocos de Concreto Celular Autoclavado (BCCA)
so produzidos a partir de uma mistura de cimento,
cal, areia, gua e agentes expanses (p de
alumnio). Devido s suas caractersticas tcnicas os
Blocos de CCA. considerado produto nico na
construo civil no Brasil e em toda a Europa, EUA,
Amrica, Oriente Mdio e Austrlia.
Vantagens: Leve, fcil de manusear, fabricado em grandes dimenses, garante alta
produtividade na obra pesando 20% do peso de do concreto armado convencional, permite
baixo custo de transporte horizontal, vertical e alvio de cargas gerando economia de ao
e concreto na estrutura e fundao da edificao.
Os Blocos so fabricados com materiais totalmente inorgnicos e incombustveis
de elevado ponto de fuso e baixo coeficiente de dilatao trmica, podendo ser utilizado
em diversas aplicaes que necessitam de proteo contra fogo. Seu ponto de fuso
encontra-se na faixa de 1.200 C. Os Blocos de CCA possuem boa durabilidade e
resistncia : umidade, formao de fungos, ataque de insetos e ao de elementos
qumicos.
As paredes construdas de BCCA apresentam bom isolamento acstico tanto em
relao aos rudos internos quanto aos rudos produzidos no exterior. O BCCA, devido a
sua estrutura interna porosa, apresenta capacidade de reduo da energia das ondas
sonoras por deformao, o que significa maior conforto, em conseqncia da menor
reverberao.
A argamassa de assentamento e revestimento de Concreto Celular Auto clavado
uma argamassa industrializada, fabricada com matrias- primas selecionadas.
Indicaes de uso: Indicada para assentamento e revestimento de blocos de Concreto
Celular Autoclavado e somente para revestimento de painis de Concreto Celular
Autoclavado, em reas internas e externas, bastando apenas adicionar gua.
Composio: Cimento Portland, agregados minerais selecionados, filer carbontico e
aditivos qumicos no txicos.
Especificao: Atende s especificaes da NBR 13281.
Caractersticas Fsicas: Cor Cinza.
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Revestimento: aproximadamente 15 kg/m para cada centmetro de espessura.
Validade: 180 dias a partir da data de fabricao impressa na embalagem, se respeitadas
as condies de Estocagem.
Estocagem: O produto deve ser estocado sobre estrados de madeira, em local seco e
protegido. Empilhamento mximo: 15 sacos.
Preparo
Para cada saco de 20 kg, adicione aproximadamente 4,6 L de gua.
Misture bem at que se obtenha perfeita homogeneizao.
Verifique se voc est com todas as ferramentas de trabalho e se a base j est
preparada.
Promova a mistura num recipiente estanque e limpo, protegido de sol, vento e chuva.
Aps o preparo, utilize o produto em at 2 horas e 30 minutos, contadas a partir do
incio da mistura.
Aplicao: A Argamassa Assentamento Concreto Celular Auto clavado Precon deve ser
aplicada sempre sobre superfcie firme, limpa, isenta de poeira, graxa, tinta ou de
qualquer outra substncia que impea a aderncia da argamassa sobre a base. A base
deve ser umedecida antes da aplicao.
Precaues
Utilize equipamentos de proteo (EPIs), como culos, luvas de borracha e mscara de
p.
Em caso de contato com a pele, lave com gua e sabo.
Em caso de contato com os olhos, lave imediatamente com gua em abundncia e
procure orientao mdica.
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Captulo 5:
Alvenaria Estrutural
A utilizao da alvenaria como principal material de construo tem acompanhado
o homem durante toda a sua histria. Na antiguidade tem-se notcia da utilizao de
tijolos secados ao sol, nas construes persas e assrias, j a partir de 10 mil anos a.C. e
de tijolos queimados em fornos a 3 mil anos a.C., dentre os quais podemos citar a
Muralha da China, Coliseu em Roma, o Farol de Alexandria.
Em 1867, instalou-se em Campinas a primeira olaria mecanizada e com grande
produtividade mensal. A partir de 1886 construram-se edifcios pblicos os quais os
arquitetos se esmeram por mostrar toda a potencialidade da alvenaria.
O domnio tecnolgico da produo das alvenarias e revestimentos. At esta poca
era dos mestres de obra, a responsabilidade do andamento e qualidade da execuo do
servio. As tcnicas eram repassadas informalmente de gerao para gerao de
profissionais. Com a crescente desqualificao e desvalorizao da mo de obra que
ocorreu a partir da dcada de 50 a boa tcnica de construir foi perdida. Ningum mais
tinha o domnio sobre a tcnica de produo da alvenaria vertical. A vedao vertical, por
outro lado ocupa posio estratgica entre os servios da construo de edifcios.
A vedao vertical possui interfaces com vrios outros subsistemas do edifcio,
como a estrutura, as instalaes, as vedaes horizontais, entre outros. Apesar da
incidncia do custo da produo dos vedos no oramento do edifcio, quando se considera
conjuntamente toda a vedao vertical e as interfaces que faz com os demais subsistemas
do edifcio, a racionalizao da construo do edifcio tradicional passa necessariamente
pela racionalizao dos servios de vedao vertical.
Importncia da Viso das empresas: Importncia Econmica
Representa 4% a 6% do custo da obra no considerando os fastos adicionais oriundos da
interface com vrios subsistemas e o mau desempenho do subsistema alvenaria.
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Alvenaria Racionalizada
A racionalizao construtiva pode ser entendida como a aplicao mais eficiente
dos recursos em todas as atividades desenvolvidas para a construo do edifcio: a
seleo da tecnologia e interao com os demais subsistemas (Coordenao de projetos),
a definio e projeto (Compatibilizao dos subsistemas), contratao e implantao no
canteiro (Treinamento, prottipo e replanejamento).
Execuo em canteiro
Qual a importncia de uma alvenaria bem executada?
A resposta desta pergunta vem a partir da simplificao das tcnicas de execuo,
maior velocidade de execuo e reduo da mo-de-obra, assim causando maior
economia na aplicao dos revestimentos.
Planejamento e Etapas de Execuo
Muitos fatores interferem na qualidade final da parede acabada, tais como a regularidade
geomtrica da estrutura, a escolha dos blocos de vedao, as argamassas utilizadas para
assentamento dos blocos e revestimento, alm da mo-de-obra para a execuo dos
servios, a elaborao de um plano de execuo do servio contemplando a distribuio
racional da equipe, dos componentes, ferramentas e equipamentos.
Programao do servio
Para iniciar o trabalho deve-se cumprir a etapa de programao do servio que
compreende:
- Verificao do abastecimento dos componentes
- Segurana Individual -
- Segurana Coletiva -
- Pavimento em condies de executar o servio
- Ferramentas
- Escantilho
- Gabaritos
- Nvel
- Rgua Tcnica
- Carregador de Blocos
- Andaime Regulvel
- Caixote para Argamassa com suporte regulvel
No processo de execuo necessrio um projeto de Produo, seguir as devidas
etapas, os detalhes Construtivos, planejamento e controle.
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Nas etapas: Marcao e Preparao
- Locao precisa de todas as paredes;
- Abrir frente para grande produtividade;
- Preparar uma ligao adequada com a estrutura;
- Correo de erros de nivelamento das lajes;
- Decidir como corrigir possveis erros de execuo da estrutura;
- Verificar a estrutura e decidir as intervenes;
- Transferncia dos eixos para o pavimento;
- Levantar desvios em relao as referncias: faces externas das vigas, pilares de
periferia ;
- Marcao da direo das paredes;
- Produo da Argamassa;
- Aplicao da Argamassa;
- Uso da Palheta.
Principais causas da falta de produtividade
Indisponibilidade de equipamentos e ferramentas para incremento das
produtividades;
- carrinhos
- caixa de argamassa
- escantilho
- andaimes
- ferramentas adequadas
Falta de treinamento da mo-de-obra;
- A mo-de-obra no precisa ser requalificada, apenas treinada;
- A mo-de-obra deve estar motivada para a execuo dos servios;
Incentivos e premiao
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Reconhecimento
Condies de canteiro (limpeza, higiene, etc)
Segurana do trabalho
Desorganizao e falta de logstica de distribuio no canteiro;
- Tempo de espera (improdutivo) muito grande;;
- Movimentao indevida de materiais e componentes;
- Interferncia entre servios;
- Equipe de apoio (ajudantes) insuficiente, mal orientados ou mal distribudos;
Falta de projeto de produo da alvenaria;
- Tempo de espera (no produtivo) aguardando saber como fazer;
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- Retrabalhos constantes;
- Retificao de trabalhos mal executados;
Itens importantes do planejamento
- Pedido de materiais e equipamentos com antecedncia adequada;
- Montagem das equipes de trabalho;
- Montagem das centrais de produo;
- Definio da logstica de recebimento dos materiais, estocagem, transporte e
distribuio (principalmente dos blocos);
- Definio da seqncia de execuo dos servios.
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Saiba mais: Drywall Drywall o termo utilizado para um mtodo comum de construo de paredes e
tetos interiores, realizadas utilizando-se de painis de gesso prensado entre duas folhas de
papel acartonado e, em seguida, secas em estufa.
A construo em Drywall utilizada mundialmente na interiorizao de ambientes.
Construir com Drywall tornou-se uma alternativa rpida para acabamento interior
contrastando com as antigas tcnicas tradicionais de aplicao de gesso, que envolvia
muita mo-de-obra onerosa para aplicar todas as camadas necessrias.
Drywall, pelo contrrio, exige muito menos mo-de-obra. Este novo processo de
construo necessita de menos tempo de trabalho e secagem, fazendo jus ao seu nome
para os painis utilizados na montagem.
O isolamento termo-acstico conquistado quando se adiciona l mineral nesse
sanduche. Em alguns casos, para aperfeioar o isolamento do som os instaladores
recomendam parafusar varias chapas de drywall. verdade que essa soluo resulta em
uma parede mais grossa. Mas isso nem chega a representar um problema, uma vez que as
paredes de drywall tm espessura mdia de 95 milmetros! (as paredes de alvenaria
tradicional tm 15 centmetros de espessura, em mdia).
possvel instalar as paredes de drywall em qualquer ambiente da casa. At
mesmo na fachada e no lugar de paredes estruturais. "Para sustentar lajes e telhados,
utiliza-se um perfil metlico especfico.
Em banheiros e reas molhadas, as placas de gesso recebem um tipo de gesso
diferente, que tem em sua composio alguns componentes qumicos hidrofugantes que
repelem a gua. Essas chapas especiais tm a cor verde e podem receber pintura e
acabamento como qualquer outra parede de drywall.
Em cozinhas, salas de lazer e churrasqueiras, recomenda-se a instalao das
placas rosa, que a exemplo das verdes, tm composio diferenciada com elementos
qumicos que as tornam mais resistentes e capazes de suportar a exposio a altas
temperaturas. Alm de parede, o drywall tambm pode se