APOSTILA

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ÍNDICE I. CONCEITOS GERAIS DE LIDERANÇA 1 A LIDERANÇA PRODUZ SOCIABILIDADE 1 QUALIDADES DE UM BOM LÍDER Qualidades de um Líder 6 REFLEXOS DO BOM VIVER 7 QUANDO VOCÊ DIRIGE .......................................... 8 O VERDADEIRO LÍDER 10 RELAÇÕES HUMANAS - COMPORTAMENTO ÉTICO 11 RELAÇÕES HUMANAS X EMPRESA 12 CONHEÇA A EMPRESA 12 CONHEÇA SEUS CHEFES 13 CONHEÇA A SI MESMO 13 REGRAS BÁSICAS PARA REALIZAR UM BOM ATENDIMENTO 13 ATENTE PARA ESTAS OBSERVAÇÕES 14 RELAÇÕES INTERPESSOAIS 16 IMPORTÂNCIA DO "FEEDBACK" NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 18 ALGUNS PRINCÍPIOS IMPORTANTES PARA DESENVOLVER O TRABALHO EM EQUIPE ....................................................... 20 COMO DESENVOLVER BONS HÁBITOS EM ESCUTAR 21 PREPARANDO NOVOS LÍDERES 22 Como Treinar Um Novo Líder 23

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Page 1: APOSTILA

ÍNDICE

I. CONCEITOS GERAIS DE LIDERANÇA 1

A LIDERANÇA PRODUZ SOCIABILIDADE 1

QUALIDADES DE UM BOM LÍDER Qualidades de um Líder 6

REFLEXOS DO BOM VIVER 7

QUANDO VOCÊ DIRIGE ..........................................

8

O VERDADEIRO LÍDER 10

RELAÇÕES HUMANAS - COMPORTAMENTO ÉTICO 11

RELAÇÕES HUMANAS X EMPRESA 12

CONHEÇA A EMPRESA 12

CONHEÇA SEUS CHEFES 13

CONHEÇA A SI MESMO 13

REGRAS BÁSICAS PARA REALIZAR UM BOM ATENDIMENTO 13

ATENTE PARA ESTAS OBSERVAÇÕES 14

RELAÇÕES INTERPESSOAIS 16

IMPORTÂNCIA DO "FEEDBACK" NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 18

ALGUNS PRINCÍPIOS IMPORTANTES PARA DESENVOLVER O TRABALHO EM

EQUIPE .......................................................

20

COMO DESENVOLVER BONS HÁBITOS EM ESCUTAR 21

PREPARANDO NOVOS LÍDERES 22

Como Treinar Um Novo Líder 23

REUNIÃO DE ANCIÃOS 24

II. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PASTORAL

FALHAS PASTORAIS E COMO CORRIGÍ-LAS............... 30

COMO OBTER RESULTADOS ATRAVÉS DE OUTROS 30

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UM ANCIÃO É... 32

RESULTADO DE UM DEBATE SOBRE AS QUALIDADES DE UM ANCIÃO......

33

ORAÇÃO DE UM LÍDER 36

UM HOMEM CERTO PARA LUGARES CERTOS 38

O ANCIÃO E A IGREJA 39

ATRIBUIÇÕES E IMPEDIMENTOS 40

COMO TRATAR OS QUE ERRAM 41

"O ANCIÃO É LÍDER" 45

"ANCIÃO E O CULTO" 46

PLANO DE AÇÃO IGREJA LOCAL AVALIAÇÃO 49

ÁREAS CRÍTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PASTORAL 52

DIMENSÕES DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA DO PASTOR 56

FALHAS NA ADMINISTRAÇÃO PASTORAL E COMO CORRIGÍ-LAS 58

ÉTICA MINISTERIAL 60

PRINCÍPIOS DE SUCESSO 64

O SUCESSO ADMINISTRATIVO DEPENDE DA FLEXIBILIDADE 66

DIMENSÕES DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA DO PASTOR 66

O HOMEM MAIS PROCURADO 68

OS DEZ MANDAMENTOS DO LÍDER 69

III. O PASTOR E OS LÍDERES DA IGREJA:

ORIENTAÇÕES E TREINAMENTO.................... 70

DIALOGANDO COM OS LÍDERES 70

DIALOGANDO COM OS ANCIÃOS DA IGREJA 71

DIALOGANDO COM OS DIÁCONOS E DIACONISAS 73

DIALOGANDO COM O SECRETÁRIO DA IGREJA 74

DIALOGANDO COM OS TESOUREIROS 75

DIALOGANDO COM OS LÍDERES DA MORDOMIA 76

DIALOGANDO COM OS LÍDERES DA ESCOLA SABATINA 78

DIALOGANDO COM OS PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA 81

Page 3: APOSTILA

RAZÃO PARA TER CLASSES PEQUENAS NA ESCOLA SABATINA 83

POR QUE É INDISPENSÁVEL A PRESENÇA DO PROFESSOR

NA REUNIÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA? .......... 83

REUNIÃO DOS PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA 84

DIALOGANDO COM OS LÍDERES DAS UNIDADES EVANGELIZADORAS

85

ESCOLAS FILIAIS 88

A Unidade Evangelizando seu Bairro por Meio das

Escolas Sabatina Filiais.................... 89

QUE É UMA ESCOLA SABATINA FILIAL? 89

QUAIS SÃO OS MATERIAIS A USAR 89

ONDE PODEMOS REALIZAR FILIAIS? 90

COM QUANTAS PESSOAS PODE SE REALIZAR UMA FILIAL? 91

10 BENÇÃOS 92

DIALOGANDO COMO OS LÍDERES DA AÇÃO MISSIONÁRIA 93

DIALOGANDO COM AS LÍDERES DA SOCIEDADE DE DORCAS 96

DIALOGANDO COM OS LÍDERES DOS JOVENS ADVENTISTAS 98

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I. CONCEITOS GERAIS DE LIDERANÇA

A LIDERANÇA PRODUZ SOCIABILIDADE

"Dirigir a mocidade é uma elevada e nobre tarefa" (Educação,

p.19). Produz satisfação e compensação que poucos outros ramos de

atividade oferecem. Seus privilégios são igualados apenas por suas

responsabilidades.

Uma das mais finas definições de liderança foi dada há muitos anos

por John R. Mott que sugeriu ser um líder "aquele que conhece o cainho,

pode manter-se adiante, e atraia outros a segui-lo". Compreensivo, não

é?

Muitas vezes nossa maior tarefa é manter outros nos seguindo, e

não muito atrás de nós, mas imediatamente. Talvez isto possa ser melhor

compreendido pela exemplificação em nossa vida das coisas que desejamos

que outros façam. "Quem quer que queira animar outros, deve ele mesmo

ser entusiasta". Igualmente, nossas instruções e normas para os outros

devem ser claras, compreensivas. O apóstolo Paulo diz: "Se a trombeta

der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?" I Cor.14:8.

Entusiasmo ou paixão por nossa obra influenciará muito aos outros.

Uma pessoa pode ser entusiástica por trinta minutos. Outros por trinta

dias. Mas são necessários 365 dias de entusiasmo no ano para que

consigamos os resultados necessários ao sucesso. Como líder, não devemos

querer fazer tudo quanto pensamos, planejamos ou dirigimos. Por outro

lado, devemos treinar, ajudar e coordenar a ação. Devemos desenvolver o

espírito de equipe. Distribuir com outros as funções da liderança. A

clara distinção entre líderes e seus seguidores está desaparecendo.

lembrai-vos, a melhor maneira de liderar produz sempre sociabilidade.

Planejai regulares reuniões da Comissão Executiva, e mantende um

plano geral para o ano todo. Quais são os vossos objetivos ? Que quereis

realizar ? Se não desejais nada, nada conseguis.

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Erro! Indicador não definido.

Mantende uma supervisão dos talentos e valores da sociedade.

Descobri os talentos e capacidade individuais de cada membro. Há lugar

para o menos capacitado, para o tímido, e o menos ativo.

Os seguintes alvos pessoais devem ser de auxílio:

1- Nunca vos ponhais a dirigir sem aceitar a guia de Jesus;

2- Procurai inspirar confiança nos membros da sociedade;

3- Mostrai interesse em cada professor, cada funcionário, cada aluno;

4- Ouvi atentamente e com interesse os conselhos dos outros;

5- Não vos deixeis influenciar pelos sentimentos. Sede tão objetivos

quanto possível;

6- Procurai sempre compreender as ações dos outros. Os líderes necessi-

tam saber porque as pessoas agem e como agem;

7- Continuai buscando novos e melhores métodos de dirigir.

Qualidades de um líder:

Ordway Tead indica dez qualidades desejáveis no líder:

1- Energia física e nervosa - A efetividade do líder depende em primeiro

lugar de uma constituição saudável e robusta.

2- Sentido, objetivo e direção - o líder sabe o que faz e para onde ir.

3- Entusiasmo - Os grandes líderes são possuídos por uma causa, ou por

um poder.

4- Cordialidade e afeição - A afeição é extremamente importante para

predispor as pessoas a serem influenciadas. O líder que receia afeiçoar-

se não deve ser líder.

5- Integridade - "Podemos confiar nele"; "Ele é um homem que cumpre o

que promete". O líder deve ser e agir de acordo com o que o grupo espera

dele.

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Erro! Indicador não definido.

6- Competência técnica - Em qualquer situação o líder tem que estar à

altura de orientar os esforços de seu subordinados.

7- Poder de decisão - Substituir indecisão por decisão, mudar a

indiferença para o entusiasmo, transformar dúvidas em ação, constituem

prerrogativas do líder.

8- Inteligência - Nenhum líder pode subir mais alto do que a sua

mentalidade permite. O conceito de inteligência está muito ligado a

versatilidade, imaginação e senso de humor.

9- Habilidade de ensinar - Todo líder ajuda seus homens ensinando-os.

10- Fé - Mais do que ninguém, o líder tem que acreditar que o seu

trabalho é importante. Se alguém perguntar em que o líder precisa ter

fé, a reposta é uma só: nas pessoas.

(TEAD, O., The Art of Leadership)

Ralph Stogdill selecionou a seguintes qualidades para o líder:

1- Originalidade (sua maneira de fazer as coisas);

2- Popularidade;

3- Sociabilidade;

4- Bom senso (equilíbrio nas avaliações);

5- Agressividade (continuar para frente apesar dos obstáculos);

6- Desejo de sobressair (o líder não se satisfaz com as coisas tal como

se lhe apresentam, quer melhorá-las);

7- Bom humor;

8- Cooperação;

9- Vivacidade (faz com que os subordinados o sintam presente);

10- Esportividade;

11- Inteligência;

12- Confiança própria (inspira confiança nos outros);

13- Facilidade de expressão (saber comunicar-se com os liderados).

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(STOGDILL, R.M.- Personal Factors Associated with Leadership)

Qualidades da Liderança Cristã:

Ellen White provê as seguintes diretrizes para qualidades de um

líder cristão:

1- O líder deve estar ligado a DEUS;

2- Deve ser um homem de oração;

3- Deve olhar para Jesus;

4- O líder cristão deve ser bondoso;

5- Mostrar lealdade;

6- Deve ser fiel;

7- Humilde;

8- Integridade;

9- Habilidade;

(LALL, Bernard - Dynamic Leadership)

R. Curis Barger mencionou dez traços para um líder cristão:

1- Genuíno interesse e compreensão;

2- Auto-controle;

3- Um senso de missão;

4- Conhecimento do seu dever;

5- Entusiasmo

6- Saúde e energia;

7- Decisões maduras, julgamento maduro;

8- Originalidade e iniciativa;

9- Autenticidade e consciência;

10- Lealdade.

(BARGER, R. Curtis - Tomorrow In Your Hand)

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Nido R. Queeben:

1- Deve ser entusiasta;

2- Deve ter uma atitude positiva para com a vida;

3- Comunicar com eficiência;

4- Deve ser uma pessoa amável;

5- Deve ter coragem e integridade;

6- Deve ser cortês;

7- Deve ser agradecido;

8- Deve ser dedicado

9- Deve ser cooperador;

10- Deve ser organizado.

Keith Davis reduz a quatro as qualidades indispensáveis ao líder,

a saber:

1- Inteligência; 3- Motivação;

2- Maturidade; 4- Conhecimento de relações humanas;

(DAVIS, K.- Human Relation in Business)

Marechal Montgomery:

1- Prudência (inclui sabedoria e a imparcialidade, o tato);

2- Justiça (hábito de dar o que é devido);

3- Temperança (inclui pureza, humildade e paciência);

4- fortaleza (suporta e triunfa as provas e tentações da vida, inclui

coragem moral, diligência e auto-disciplina).

(MONTGOMERY, Field Marshal - The Path to Leadership)

Frederick J. Macarow indica 8 qualidades fundamentais para o líder

moderno:

1- Inspirar confiança nos subordinados;

2- Persistência e impulso em direção ao objetivo;

3- Habilidade para comunicar-se sem ser mal interpretado;

4- Disposição para ouvir com atenção;

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5- Sincero interesse pelos outros;

6- Compreender as pessoas e as suas reações;

7- Objetividade;

8- Retidão e sinceridade.

(MACAROW, F.G.- Leadership on the Job)

Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica Brasileira:

1-Desprendimento 8- Lealdade 15- Sentimento do dever

2-Bom humor 9- Simpatia 16- Tenacidade

3-Iniciativa 10- Tato 17- Entusiasmo

4-Integridade 11- Atividade 18- Energia

5-Inteligência 12- Boa apresentação 19- Modéstia

6-Senso de julgamento 13- Coragem física e moral

7-Sentimento de justiça 14- Espírito de decisão

(GOMES PENNA,A.- Manual de Psicologia Aplicada às Forças Armadas)

Ralph Stogdill, depois de uma pesquisa de literatura, conclui que

o seguinte constitui a veia de todo os traços de liderança encontrada em

muitos líderes de êxito:

1. Capacidade - inclui inteligência, facilidade verbal, originalidade e

julgamento;

2. Realizações - escolaridade, conhecimento e realizações atléticas;

3. Responsabilidade - dependabilidade, iniciativa, persistência,

agressividade, auto-confiança, desejo de fazer o melhor.

4- Participação - atividades, sociabilidade, cooperação, adaptabilidade

e humor;

5- Status - posição sócio-econômica e popularidade.

Frases Construtivas:

- Gosto disso!

- Podemos fazer muito com esta idéia;

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- Grande! Como podemos fazer isto ?

- Onde estaríamos sem você ?

- Sei que isto vai funcionar!

- Será divertido.

- Gosto de desafios como este!

- Seria interessante tentar.

- Estou satisfeito por você ter criado isto.

Frases Destrutivas:

- O problema com esta idéia é...

- Não é má idéia, mas...

- Nunca fizemos isto antes!

- Você não levou em conta...

- Temos muitos projetos agora!

- Isto não está no programa!

- Discutiremos isto em outra ocasião.

- Já sei que isto não funciona.

- Sejamos práticos!

Pensamento:

"Querido Senhor, ajuda-me a exercer a direção mais por exemplo que

por preceito. Ajuda-me a não atuar ou julgar apressadamente e a recordar

que as melhores decisões são tomadas uma atmosfera de reflexão e

oração". Robert Pierson.

QUALIDADES DE UM BOM LÍDER

1. Amar a DEUS acima de tudo. Só líderes cristãos podem produzir homens

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e mulheres cristãos.

2. Amar sinceramente os jovens e crianças. O único motivo satisfatório

para servir os jovens e as Escolas Adventistas, é amar os jovens,

meninos e meninas em crescimento. Tal amor se expressará mais em atos

que em palavras.

3. Servir com entusiasmo. Uma personalidade alegre e agradável é de

grande ajuda aos dirigentes dos jovens e os professores seguem depressa

a liderança otimista. O líder de êxito salienta o lado positivo e apóia

o programa com energia e desenvoltura.

4. Possuir estabilidade emocional. O verdadeiro líder é senhor de suas

emoções. Isso se alcança pela disciplina própria, por uma vida sóbria,

pela fé e confiança em DEUS e o senso de responsabilidade. Qualquer

explosão do mal gênio ou depressão destruirá a devida imagem do líder

que o professor e os alunos devem possuir.

5. Apreciar o ar livre. Aceitar toda a oportunidade de fazer novas

experiências nas montanhas, nos vales, nos prados, à beira de lagos e

regatos, aumentando assim seus conhecimentos das obras das mãos de DEUS.

6. Conhecer características essenciais dos jovens e juvenis. É necessá-

rio que o líder de êxito compreenda os fatores e pressões que afetam os

jovens e os juvenis e os característicos comuns do grupo desta idade.

7. Aprender várias habilidades. toda habilidade dominada pelo líder é

uma chave adicional que pode ser usada para abrir alguns corações

fechados. É de desejar que o líder vá muito além das atividades em que

lidera.

8. Desenvolver a capacidade de organizar e delegar. O organizador

estabelece alvo, depois avalia todos os fatores que possa convocar ara

alcançar esse alvo: Delega responsabilidades aos capazes e coordena até

alcançar o objetivo.

9. Manter relações agradáveis com seus cooperadores. O segredo é o amor

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fraternal, preferir outras pessoas a si mesmo. Deve o líder incentivar

boas relações com seus superiores.

10. Irradiar tão forte dignidade de presença que assegura a ordem. Deve

o líder ter um porte tão atraente que inspire confiança e crie amizade.

A indumentária é importante.

11. Senso de humor. Todo líder que lida com jovens, meninos e meninas

deve ter um acurado senso de humor.

12. Ter recursos e espírito criativo. é indispensável que o líder seja

capaz de alcançar seus objetivos mesmo que haja obstáculos e dificulda-

des no caminho. O líder é um homem que acha ou abre caminho.

REFLEXOS DO BOM VIVER

Um grupo de jovens trouxe esta lista com interessantes sugestões.

A lista é em primeiro lugar designada aos pais, porém nós, como líderes

de jovens e juvenis, podemos achá-la muito útil também.

1. Não me dê tudo o que eu pedir. Algumas vezes, eu apenas testo você

para ver o quanto posso conseguir.

2. Não fique sempre dando ordens. Se você sugerir algo em vez de mandar,

eu o farei rapidamente.

3. Não fique mudando de idéia sobre o que você quer que eu faça. Tome

sua decisão e a mantenha. Se prometer uma recompensa, certifique-se de

que você a dará para mim. Se prometer uma punição, certifique-se também,

de que a receba.

4. Não me compare com ninguém, especialmente com um irmão ou irmã. Se

você me fizer entender que sou o melhor e o mais inteligente, alguém

sairá machucado. Se me fizer entender que sou o pior e menos inteligen-

te, então eu sairei machucado.

5. Deixe-me fazer o quanto puder por mim mesmo. É assim que aprendo. Se

você fizer tudo por mim, eu nunca estarei apto para fazer algo por mim

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mesmo.

6. Não corrija meus erros na presença de outras pessoas. Diga-me quando

melhorar quando ninguém está por perto.

7. Não grite comigo. Isto faz com que eu grite de volta, e eu não quero

ser mal educado.

8. Não conte mentiras na minha frente ou peça que eu conte mentiras para

socorrê-lo. Isto faz com que me sinta inferiorizado, mesmo que

supostamente esteja fazendo um favor.

9. Quando fizer algo errado, não me force a falar porque fiz isto.

Algumas vezes não sei o porquê.

10. Não dê demasiada atenção quando digo que estou com dor de estômago.

Fingir estar doente pode ser uma ótima maneira para escapar de fazer

coisas que não quero fazer ou ir a lugares que não quero ir.

11. Quando estiver errado em alguma coisa, admita. Será mais fácil para

mim admitir quando estiver errado.

12. Trate-me como trata seus amigos. Então serei seu amigo e você será o

meu. Só porque as pessoas são parentes, não quer dizer que eles não

possam ser educados uns com os outros.

Nido R. Quebein

QUANDO VOCÊ DIRIGE

Ser dirigente é uma responsabilidade. Quando você tem sobre os

ombros qualquer segmento de programa da escola, seus seguidores o olham

como um exemplo e como um guia. Esperam que você tenha um programa em

marcha e que marque o passo a ser seguido.

Naturalmente você não buscou o cargo. Contudo, é bom ter uma

atitude voluntária e ser como Benjamim Franklin, que disse: "nunca

pedirei um cargo, nunca o recusarei e nem o renunciarei". Uma vez que um

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cargo lhe é designado, considere-o como um chamado de DEUS e dedique à

tarefa tudo o que você possui. O sábio Salomão disse: "Tudo o que te

vier a mão para fazer, faze-o segundo tuas forças". Ecl.9:10.

Você já perguntou a si mesmo porque alguns dirigentes são calmos e

senhores de si mesmos, enquanto outros parecem estar em permanente

agitação ? As pessoas têm diferentes graus de capacidade, mas todas têm

a mesma quantidade de tempo. A utilização máxima de temo é o fator que,

em muitos casos, permite que uma pessoa realize mais que outra. Há

certos ladrões do tempo contra os quais deve precaver-se o dirigente de

êxito:

1. Demora na iniciação do trabalho - Um dos maiores ladrões de tempo é a

demora. O temo que o indivíduo gasta entre o momento em que conhece uma

tarefa e o momento em que começa a fazê-la, pode ser muito grande. O

período de espera geralmente acarreta frustração.

2. Desorganização - A desorganização requer o dobro do tempo (...) o

planejamento que conduz à organização, resulta num êxito sem frustra-

ções.

3. Fantasia - O sonhar com grandes realizações sem concretizar esses

sonhos em realidade, é outro ladrão do tempo. Sonhar é vantajoso apenas

quando tentamos levar a efeito nossos sonhos.

4. Queixar-se - Queixar-se porque se tem muito por fazer, ou porque

alguém não cumpriu sua palavra, ou por qualquer outra razão, é outro

modo de roubar o tempo e as energias. A razão pela qual o queixoso

necessita mais tempo para fazer seu trabalho, é que as queixas impedem

que ele se concentre plenamente.

5. Distração - Distrair-se enquanto se está executando uma tarefa, pode

custar um elevado número de horas. Muitas vezes alguém ocasiona

voluntariamente uma situação na qual um amigo ou interesse qualquer, lhe

roubam tempo que não poderia perder.

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6. Conversação ociosa - Repetir a mesma conversa com as mesmas pessoas,

meramente para passar o tempo, é uma maneira de roubar o tempo e a

integridade. Um perigo que existe na repetição de um bate-papo ocioso, é

o enfraquecimento de sua personalidade.

7. Temer o fracasso - Uma das coisas que mais consomem tempo é a

preocupação diante daquilo que se deve realizar. A preocupação, real ou

imaginária, apenas causa desvanecimento.

Os dirigentes de êxito estabelecem prioridades. Incluem tempo para

orar, para estudar e para planejar. Ao identificar e eliminar os ladrões

do tempo em sua vida, você poderá ter tempo para tudo aquilo que for

essencial.

"Querido Senhor: Ajuda-me a ser um homem de oração e um homem de

palavra. Ajuda-me para que faça sempre de Cristo o primeiro, o último e

o melhor em todas as coisas". Robert Pierson

O VERDADEIRO LÍDER

O mais desejado de todos os mortais é o líder, esse valoroso homem

que, por seu entusiasmo, perseverança e fé, é capaz de por em marcha

homens, idéias e ideais; transformar sonhos em realidades; e fazer do

fracasso de hoje uma escola para o triunfo de amanhã.

O líder jamais vive no anonimato. Ainda que resida no centro de um

bosque ou na terra de ninguém, o mundo e os homens que deles necessitam,

o descobrirão.

O líder não pertence a si mesmo. O clamor e o interesse universal

por sua pessoa e qualidades, fazem dele um patrimônio da sociedade.

O líder não tem preço. Ele é o valor mais cotado da Terra, por

causa de crescente e constante aumento de sua procura. Sua presença em

qualquer ramo de atividade humana é garantida de que haverá:

Mais Menos

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Erro! Indicador não definido.

ação palavras

inspiração desânimo

confiança temor

zelo desinteresse

lutas conflitos

vitórias derrotas

O líder é um depósito e uma fonte. Recebe e deposita para dar. Não

crê no impossível, pois crê em Deus, nos homens e em si mesmo.

O líder deve conhecer-se de maneira intensa e com perfeição; deve

igualmente conhecer o seu trabalho e a todos os que sob sua direção.

Sobretudo, deve saber que sua ocupação não é de domínio particular, mas

de intercâmbio cooperativo.

O líder não é um ser perfeito. Pode errar ou fracassar, mas nem

sempre. Para ele a derrota de hoje se transforma em uma escola para o

triunfo de amanhã. Por essa razão, ele acaba vencendo, pois "aquele que

aprende da derrota não é derrotado".

Ser líder não é encontrar uma atividade para as mãos, trabalho

para oito horas diárias, compensações pelos serviços de um mês ou

envaidecimento constante para a alma. Ser líder é encontrar um sentido

superior para a existência tornando a vida preciosa aos homens é útil a

Deus.

Nem todos os homens nascem líderes. Existem os que se tornam

dirigentes inspirados pela grandeza de um chamado, desafio, causa ou

ideal.

Amigo e companheiro de MAGISTÉRIO JA com essa inspiração. Sim,

nossos alunos esperança do futuro, esperam que você seja para eles um

líder autêntico, capaz de dar solução a seus problemas, inspiração aos

seus sonhos, oportunidades a seus talentos, ocupação e suas energias; e

um coração que os compreenda e os ame!

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Erro! Indicador não definido.

Dirigindo sua vida neste sentido você será digno do MAGISTÉRIO JA

e receberá com justiça o título de: Líder Verdadeiro.

RELAÇÕES HUMANAS - COMPORTAMENTO ÉTICO

Onde houver DUAS pessoas existem relações humanas. São efetuadas

na família:

- na família;

- no lazer;

- no trabalho;

Em um processo de relacionamento, nós percebemos os fatos e

transmitimos O QUE e COMO percebemos. De nada adiantaria colocarmo-nos

em um grupo, perceber pessoas e objetos, se não pudéssemos transmitir o

que pensamos.

Para isso existe a COMUNICAÇÃO.

Quando comunicamos com alguém, pretendemos levar a esse alguém as

nossas informações e opiniões.

Você se comunica transmitindo:

- Suas intenções

- Seus desejos

- Seus sentimentos e experiência

Para isso usa a PALAVRA

A linguagem é a arma mais poderosa e eficiente que o homem possui.

Com a palavra você pode:

- agradar

- estimular

- convencer

- instruir

- criticar

- ferir

Page 18: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

- entristecer

- aborrecer, etc.

Aprender a se servir da linguagem consiste também em saber calar

quando necessário.

Calar necessita de capacidade de controle de si mesmo, capacidade

esta que devemos procurar desenvolver.

A falta de comunicação é tão grave quanto uma comunicação

imperfeita. Ela não nos leva a nada.

É preciso lembrar que o que pode ser errado para nós, pode ser

certo para outro.

RELAÇÕES HUMANAS X EMPRESA

No trabalho convive com pessoas que não escolheu:

- Procure manter um comportamento homogêneo tanto para aquele

"simpático" ou aquele "chato".

- Olhe sempre nos olhos das pessoas a quem for atender.

- Saiba cativar as pessoas.

Acredite sempre na sua mensagem, transmitindo-a corretamente pela:

- postura

- seriedade

- confiança

- voz

- olhar

A primeira impressão é a que fica, principalmente para o cliente.

CONHEÇA A EMPRESA

Se todos conhecessem as normas da organização em que trabalham,

muitos casos desagradáveis poderiam ser evitados.

Além das normas devemos conhecer as funções de cada empregado e o

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Erro! Indicador não definido.

grau de autoridade que exerce.

CONHEÇA SEUS CHEFES

Existem chefes de toda natureza:

Uns se revelam:

- meigos

- pacientes

- compreensivos

- humanos

Outros no entanto se revelam:

- nervosos

- coléricos e impacientes, mas em muitos casos são boas pessoas.

Outros chefes são extremamente reservados, não se dirigindo com

freqüência a seus auxiliares, exceto quando as necessidades do trabalho

o exigem.

CONHEÇA A SI MESMO

Antes de culparmos os outros por uma situação conflitiva, é

recomendável que se faça uma análise cuidadosa, a fim de verificar se a

causa do atrito não provém de nosso próprio temperamento ou da nossa

formação.

PROCURE CONHECER:

- A si mesmo, suas aspirações e seus pontos fortes, para utilizá-

los bem e aprimorá-los.

- Seus pontos fracos, para transformá-los em aspectos sadios.

Questione sempre para evitar problemas para si mesmo e para os outros.

REGRAS BÁSICAS PARA REALIZAR UM BOM ATENDIMENTO

- Organização do material de trabalho;

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Erro! Indicador não definido.

- Rapidez e eficiência;

- Conhecimento do serviço;

- Manter sigilo profissional;

- Compreender o cliente, considerando as diferenças individuais de cada

um;

- Demonstrar interesse pelo cliente;

- Saber ouví-lo;

- Usar a linguagem adequada a cada cliente;

- Tratá-lo com cortesia;

- Perguntar e ouvir orientações dos colegas mais experientes e superio-

res.

E lembre-se:

VOCÊ PODE SER EDUCADO E SINCERO, MESMO QUANDO AS CONDIÇÕES SÃO

DESFAVORÁVEIS.

Ao demonstrar interesse e atenção pelo cliente, devemos:

- Estimulá-lo a falar;

- Obter melhores informações para identificarmo-nos com suas necessida-

des;

- Prevenimo-nos de mal entendidos;

- Economizarmos tempo.

Em nosso relacionamento com os colegas e os clientes devemos

sempre lembrar de usar alguma palavras "mágicas" como: "por favor",

"obrigado(a)", "aguarde um momento", etc., facilitam e agradam as

pessoas.

ATENTE PARA ESTAS OBSERVAÇÕES

APARÊNCIA:

Page 21: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

- O vestir (roupa adequada para o trabalho);

- O andar;

- O sentar (postura correta);

ASPECTO HIGIÊNICO:

- Cabelo;

- Pele;

- Vestuário;

- Odor;

ASPECTO FÍSICO:

- os gestos;

- a voz;

- o olhar;

ASPECTO MORAL:

- conduta;

- linguagem;

- compromissos financeiros;

ASPECTO SOCIAL:

- o tratamento correto;

- convivência;

- respeito ao chefe;

- a hierarquia no trabalho;

- respeito aos clientes;

ASPECTO CULTURAL:

- ter conhecimento e domínio do serviço que faz;

- cuidado com o vocabulário;

INTERESSE PELA EMPRESA

- conhecer;

- divulgar a imagem;

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Erro! Indicador não definido.

- defender a empresa positivamente;

- ser pontual;

- ser assíduo no trabalho;

- ter responsabilidade no cumprimento do trabalho;

- zelar dos instrumentos de trabalho;

RELACIONAMENTO HARMONIOSO:

- harmonia;

- educação;

- respeito;

- interesse;

- boa vontade;

INTERESSE PARA COM OS CLIENTES

- tratamento adequado;

- respeito, presteza, educação;

- deixar marca positiva em cada contato que faz;

RESPEITO ÀS NORMAS:

- sigilo;

- discrição;

- cheque sem fundo;

VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E EMPRESA

Perspectivas futuras quanto a uma seleção e contrato, portanto

atente para:

- nível de escolaridade;

- datilografia;

- caligrafia e ortografia;

- leitura;

- informações sobre conduta e desempenho;

Interesse em valorizar e aprimorar as atividades que executa,

procurar aprender o máximo possível (com qualidade)

Page 23: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

- Vida Sexual - procurar orientação e informações a respeito;

- Drogas - consequências;

- Bebidas alcoólicas;

- Grupos.

RELAÇÕES INTERPESSOAIS

(W.C. SCHUTZ)

Existem três necessidades básicas interpessoais. Para muitas

pessoas, a fonte primordial de prazer são os outros. Mas isso implica a

possibilidade de sofrimento. Se o "inferno são os outros", eles também

são o céu. A teoria localiza os opostos de prazer e sofrimento como as

áreas de necessidades interpessoais intituladas inclusão, controle e

afeição.

INCLUSÃO: Diz respeito à associação entre pessoas, a ser excluído

ou incluído. A necessidade de ser incluído manifestar-se como o desejo

de merecer consideração e de atrair atenção e interesse. O endiabrado

aluno que atira bolinha de papel, em geral está reagindo à falta de

atenção. Mesmo se lhe derem um sentimento negativo de afeto ficará

satisfeito, pois pelo menos alguém lhe prestou atenção.

Ser uma pessoa distinta constitui um aspecto essencial da

necessidade de inclusão. Ser reconhecido e receber atenção são parte

integrantes da distinção que o indivíduo faz entre ele próprio e os

outros. O extremo dessa identificação é ser compreendido. Ser compreen-

dido implica em que alguém reconhece sua individualidade.

Uma dificuldade que surge dessa necessidade é a do comprometi-

mento. Outra é o medo de não ser aceita. Em conseqüência, as pessoas

costumam se mostrar gradualmente, como que experimentando se os outros

estão interessados nelas.

O gosto pela inclusão caracteriza-se pela busca de interação com

Page 24: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

as pessoas, o desejo de atenção, de reconhecimento, de preeminência,

apreciação e prestígio; assim como pela busca de interação com a própria

identidade e individualidade. Difere da afeição por não envolver fortes

ligações emocionais com as pessoas. difere do controle porque busca

preeminência e não preponderância.

CONTROLE: Diz respeito ao processo de tomada de decisão entre

indivíduos, poder, influência e autoridade. A necessidade de controle

varia desde o desejo de poder, autoridade sobre os outros, até a

necessidade de ser controlado, tirar a responsabilidade de seus ombros.

Numa discussão, aquele que busca inclusão deseja ser um participante,

aquele que busca controle deseja ser o vencedor.

Expressões de independência exemplificam a falta de desejo de ser

controlado, ao passo que a docilidade, submissão e acatamento de ordens

indicam vários graus de aceitação do controle de outrem. Um mesmo

indivíduo pode apresentar necessidade de controlar e de ser controlado.

O sargento dominador, por exemplo, aceita com prazer ordens do coronel.

O "piadista" exemplifica uma elevada necessidade de inclusão e

baixa necessidade de controle. O comportamento controlador difere do

afetivo porque diz respeito à poder e não emoção. As freqüentes

dificuldades entre os que querem "levar a sério o trabalho" e os que

desejam "conhecer um ao outro" ilustram uma situação em que o comporta-

mento controlador é mais importante para uns e o afetivo para outros.

AFEIÇÃO: Refere-se aos íntimos sentimentos emocionais entre duas

pessoas, especialmente amor e ódio em seus vários graus. A afeição é uma

relação dual, enquanto a relação de inclusão pode ocorrer entre uma

pessoa e um grupo.

Em grupos, a afetividade caracteriza-se por demonstrações de

amizade e diferenciação entre os membros. Um métodos de evitar laços

afetivos é mostrar-se igualmente amistosos com todos. A "popularidade",

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Erro! Indicador não definido.

pode, portanto, não envolver qualquer afeição. É muitas vezes um

comportamento inclusivo.

A inclusão diz respeito ao problema de estar dentro ou fora; o

controle relaciona-se com estar por cima ou por baixo; a afeição, com

estar próximo ou afastado.

As dificuldades específicas que se apresentam em cada área,

necessitam ser vencidas a fim de se alcançar o pleno potencial de

relacionamento.

- Adaptado do capítulo Relações Interpessoais do PRAZER; W.C.

Schutz.

IMPORTÂNCIA DO "FEEDBACK" NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

"Feedback" é um processo de ajuda para mudança de comportamento; é

comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de fornecer-lhe

informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas.

Para tornar-se um processo útil, o "feedback" precisa ser tanto

quanto possível:

- Descritivo ao invés de avaliativo - quando não há julgamento,

apenas o relato de um evento, reduz-se a necessidade de reagir defensi-

vamente. A pessoa pode ouvir e sentir-se à vontade para utilizar aquele

dado como julgar conveniente.

- Específico ao invés de geral - quando se diz a alguém que ele é

"dominador" isto tem menos significado do que indicar seu comportamento

numa determinada ocasião: "Nesta reunião você fez o que costuma fazer

outras vezes, você não ouviu a opinião das demais e fomos forçados a

aceitar sua decisão para não receber suas críticas exaltadas."

- Compatível com as necessidades (motivações) de ambos, ao

comunicador e receptor - pode ser destrutivo quando satisfaz somente às

necessidades do comunicador sem levar em conta as necessidades do

Page 26: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

receptor.

- Solicito ao invés de imposto - será mais útil quando o receptor

tiver formulado perguntas que os que o observam podem responder.

- Oportuno em geral, o feedback é mais útil o mais próximo

possível após o comportamento em questão, dependendo, naturalmente de

prontidão da pessoa para ouví-lo, apoio dos outros e clima emocional do

grupo.

- Esclarecido para assegurar comunicação precisa - um modo de

proceder é fazer com que o receptor repita o "feedback" recebido para

ver se corresponde ao que o comunicador quis dizer. Quando o "feedback"

ocorre num grupo de treinamento ambos têm oportunidade de verificar com

os outros membros a extensão do "feedback"; é uma impressão individual

ou compartilhada por outros?

Tanto processo de dar "feedback" quanto o de receber "feedback" é

bastante difícil.

É difícil aceitar nossas dificuldades e ainda mais admití-las para

os outros publicamente.

Podemos também recear o que a outra pessoa pensa a nosso respeito,

especialmente em situações de trabalho ou outras que podem afetar nosso

"status" ou imagem. Podemos sentir que nossa independência está sendo ou

que o apoio que esperávamos nos esteja sendo negado.

Quando percebemos que estamos contribuindo para manter o problema

e que precisaremos mudar para resolvê-lo, podemos reagir,

defensivamente: paramos de ouvir (desligamos), negamos a validade do

"feedback", agredimos o comunicador, apontando-lhe também seus erros. Às

vezes, a resolução de um problema pode significar descobrir e reconhecer

algumas facetas de nossa personalidade que temos evitado ou desejado

evitar até de pensar.

Por outro lado, dar "feedback" também é difícil. Gostamos de dar

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Erro! Indicador não definido.

conselhos e com isso sentimo-nos competentes e importantes. Daí o perigo

de pensar no "feedback" como forma de demonstrar nossa inteligência e

habilidade ao invés de pensar na sua utilidade para o receptor e seus

objetivos. Podemos reagir somente a um aspecto do que vemos no

comportamento do outro dependendo de nossas próprias motivações e com

isso tornamo-nos parciais e avalitativos, servindo o processo de

"feedback" como desabafo nosso (alívio de tensão).

Podemos temer as reações do outro - sua mágoa, sua agressão, isto

é, que o "feedback" seja mal interpretado, pois em nossa cultura

"feedback" ainda é percebido como crítica e tem implicações emocionais

(afetivas) e sociais muito fortes, em termos de amizade (ou sua

negação), status, competência e reconhecimento social. Se o receptor se

torna defensivo, podemos tentar argumentar mais para convencê-lo. Assim,

reagimos a resistência com mais pressão e com isso aumentamos a

resistência. Isto acontece freqüentemente em polêmicas que se radicali-

zam.

Muitas vezes, a pessoa não está preparada, psicologicamente, para

receber feedback ou não deseja nem sente sua necessidade. É preciso

atentar para estes aspectos de prontidão perceptiva, que constituem

verdadeiros bloqueios à comunicação interpessoal.

Todos nós precisamos de feedback, tanto do positivo quanto do

negativo.

Os dados subjetivos referentes a sentimentos e emoções são

importantes no processo de feedback. Por exemplo: "Quando você fez

aquilo, senti-me numa situação muito desagradável".

Isto não tem por objetivo invalidar os motivos da outra pessoa,

apenas indicar como a sua ação repercutiu em nós. Não sabemos porque

agiu assim, sabemos, porém, como o seu comportamento nos fez sentir.

O grupo também tem necessidade de receber informações sobre o seu

Page 28: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

desenvolvimento. Pode-se verificar se a atmosfera é defensiva, se há

muita rigidez nos procedimentos, se está havendo subutilização de

pessoas e de recursos, qual o grau de confiança no coordenar e outras

informações sobre o seu nível de maturidade como grupo.

ALGUNS PRINCÍPIOS IMPORTANTES PARA

DESENVOLVER O TRABALHO EM EQUIPE

O importante é sentir que trabalhar em equipe não é fazer tudo

sozinho, mas junto com outros.

Para atingir esse ideal vejamos alguns segredos que devem ser

seguidos:

1. Necessitamos de visões ou perspectivas diferentes a respeito do mesmo

problema.

A realidade de cada problema é complexa, e é difícil uma pessoa

abrangê-la em sua totalidade. Cada pessoa tem sua ótica do todo e quando

damos oportunidade para cada uma se expor torna-se mais fácil a solução.

Prov.11:14.

2. Precisamos manter uma atitude receptiva para com as idéias novas e

opiniões divergentes. Muitos não gostam que as suas idéias de outros, e

isto demonstra falta de base emocional e espiritual, por isso muitos

rechaçam ou evitam qualquer outra idéia que não seja a sua.

3. Precisamos aprender a discordar das idéias sem rejeitar a pessoa que

a formulou - muitos passam a marginalizar a pessoa porque não concordam

com o que ela pensa ou diz. As relações pessoais devem ser mantidas

independentemente das idéias das pessoas.

4. Precisamos aprender o caráter de nossas opiniões e formulações.

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Erro! Indicador não definido.

Tudo é passível de aperfeiçoamento, isto dá à nossa vida um

sentido de aventura, de busca, de dinamismo.

5.Precisamos ser humildes e dar o primeiro passo para a reconciliação

com o nosso irmãos. Prov.3:7.

Há um provérbio que afirma: "Orgulho não é grandeza, mas

inchação". A pessoa inchada pode parecer grande, mas não está sã.

Somente a humildade pode manter as relações interpesoais em alto nível,

criando um espírito aberto e perdoador para como o nosso irmão.

6. Precisamos reconhecer o valor dos outros. No trabalho em equipe ou

junto às nossas igrejas sempre temos a tendência de acharmos que temos a

solução. No entanto, se aprendermos a parar para ouvir as idéias e

opiniões do grupo, descobriremos lições que enriquecerão o grupo.

7. Precisamos desenvolver o sentido de trabalho cooperativo de equipe.

Somos parte do grupo, somos interdependentes. O que cada um faz, afeta a

todos.

A visão cooperativa evita o isolamento e fortalece a união em

grupo. Cabe ao líder desenvolver no seu grupo esse espírito de equipe

para o fortalecimento individual de cada participante.

COMO DESENVOLVER BONS HÁBITOS EM ESCUTAR

1. Não faça excursões mentais enquanto a pessoa está falando - não

divague os pensamentos.

a. Tente antecipar mentalmente para onde a pessoa quer chegar.

b. Analisar o que a pessoa está falando.

c. Pense se há evidência ou veracidade nas coisas que a pessoa

está falando.

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Erro! Indicador não definido.

d. Saiba ler nas entrelinha (faça deduções).

2. Cuidado com o que você vai falar.

Ex.: Eu entendo, estou entendendo, mas não demonstre nem com a

expressão facial que você concorda ou discorda com o que está sendo

dito.

3. Desenvolva surdez emocional.

Não se emocionar com os sentimentos da pessoa, você ainda não

ouviu o outro lado e não sabe quem está com a razão.

4. Desenvolver ouvido sensitivo.

5. Evite explicações difíceis. Não se comprometa.

6. Nunca mude a conversa prematuramente. Deixe a pessoa desabafar.

7. Não pretenda estar atento quando você não está.

8. Evite distrações. Ex.: televisão ligada, pessoas andando, etc.

9. Nunca use papel e lápis.

10. Nunca se esquive a ouvir a pessoa que está falando.

Lembre-se: Jesus dava atenção a todos.

PREPARANDO NOVOS LÍDERES

Há um velho adágio que diz: "ninguém fica para semente". Em todo o

setor tem a sua hora de transição. É quando o líder deixa o seu lugar

para outro. Isto ocorre por duas maneiras:

a) Livre iniciativa ou

b) Livre pressão.

Preparar pessoas para nos sucederem é uma tarefa de suma

importância para as nossas igrejas. Se você é um oficial da igreja de

Cristo também é responsável por aquele que vai deixar no seu lugar para

continuar a tarefa.

Um exemplo claro de um homem que preparou o seu sucessor foi

Page 31: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

Moisés. Vejamos os passos que ele deu para prepará-lo.

1. Instruiu Josué - Deut.31:1-8

2. Reconheceu suas limitações - Um líder nessas condições pouco pode

fazer pela igreja. Quantos se encontram nessa situação e não passam o

cargo alegando que não há ninguém para substituí-lo. Falhou em não

preparar alguém.

3. Moisés sentiu que a missão que havia recebido de DEUS tinha finali-

zado (v.1).

No momento de passar para Josué o cargo ele procura estimulá-lo

com mensagens positivas.

Quais os tempos que devem ser observados na escolha de um líder?

Temos que ter cuidado para não colocarmos pessoas imaturas, sem

capacidade e despreparadas para ocupar posições importantes na igreja.

Devemos observar as seguintes características nas pessoas que

serão escolhidas.

1. Se tem potencial de liderança.

- Nas comissões esta pessoa assume posições inteligentes e sensatas ?

- É uma pessoa pronta para ajudar ?

- Os outros grupos respeitam e ouvem as suas opiniões ?

2. Se é de fácil relacionamento.

- Não basta ter disposição para ajudar, precisa saber se comunicar com

os demais membros.

- Suas opiniões devem ser maduras.

3. Se é equilibrado emocionalmente.

4. Se é de padrão elevado.

- Não basta ser conhecedora da Bíblia. É necessário que tenha uma vida

moral intocável.

5. Se é madura na fé cristã.

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Erro! Indicador não definido.

- Não basta ser culta. É necessário que tenha vivência na igreja.

6. Se é um cristão firme nas doutrinas.

- O líder precisa ter convicção naquilo que crê.

7. Se é uma pessoa dependente de DEUS.

Como Treinar Um Novo Líder

Não basta as pessoas terem estas qualidades que mencionamos. É

necessário treiná-las.

T ire tempo para conversar com o novo oficial sobre os objetivos da

igreja.

R ecuse paulatinamente dependência de suas idéias, deixe o novo líder

assumir as decisões dele.

E ncha-o de todas as informações possíveis sobre estrutura e funciona

mento da igreja.

I ncentive-o a ler mais.

N ão o desanime. Fale sobre as dificuldades de forma positiva.

A me-o, apesar de saber que ele o substituirá.

R esponsabilize-o por dirigir um período enquanto você observa e depois

conversem sobre como aconteceu.

Cuidado com os favoritismos pessoais - isto poderá condicioná-lo a

ver as qualidades somente na pessoa de quem você gosta.

Além de tudo, ore. Ore antes e durante os momentos em que as

pessoas estão sendo escolhidas para ocupar cargos da igreja.

REUNIÃO DE ANCIÃOS

Você Pode Suportar Críticas ?

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Erro! Indicador não definido.

"Não julgueis para que não sejais julgados; porque com a medida

com julgardes sereis julgados, e com a medida com tiverdes medido, vos

hão de medir a vós". (Mat.7:1-3).

Se você é um líder de valor, prepare-se para ser criticado. Você

não pode agradar a todos durante todo o tempo. Algumas críticas serão

diretas, faladas em um espírito de bondade. Este tipo vos ajuda.

Freqüentemente, contudo, observações desagradáveis serão ditas pelas

nossas costas e possivelmente serão prejudiciais.

"Nada é mais fácil do que criticar destrutivamente, disse um autor

desconhecido. "Não se necessita talento, nem abnegação, nem

inteligência, nem caráter para se dedicar aos negócios dos murmurado-

res".

Jesus, que é o homem-DEUS também foi alvo do severo criticismo.

"veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem

comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores" (Mat.11:19).

O testemunho de Cristo sobre João Batista foi: "Entre os que de

mulher nasceram, não apareceu alguém maior do que João Batista"

(Mat.11:11). Todos que entraram em contato com João Batista falaram de

sua vida virtuosa? Certamente que não. "Tem demônio" (Mat.11:18),

escarneciam alguns críticos. Agora, se o perfeito Jesus e o quase

perfeito João Batista tiveram que suportar a crítica, você e eu não

podemos nunca escapar.Portanto, como líderes cristãos, devemos saber

como enfrentar a crítica. Enfrentemo-la. Mas, como?

Lembremo-nos que um pouco de crítica é bom para nós. você conhece

que espécie. Por exemplo, quando nossa esposa nos diz que pregamos

demais ou em voz demasiado alta, ou muito baixa, ou a mensagem não está

adequada, fazemos bem em ouvir tais sugestões.

Não a Descarte Tão Apressadamente

Page 34: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

Algumas vezes a crítica se originou de uma fonte amável. Pode

originar-se com indivíduos que não nos querem bem. Que fazer então?

Ouvir mais! Não a descarte. Pergunte-se a si mesmo com franqueza: "Há

alguma verdade no que esta pessoa está dizendo ? Pode uma experiência

desagradável ensinar-me uma lição?".

Anos atrás ouvi este condensado sermão de um pregador desconhe-

cido: "você será sábio se fizer com que seus críticos sejam guardadores

de sua alma".

Por vários anos tenho copiado esta declaração à vista no meu

pequeno diário da Pacific Press. Este conselho tem me ajudado muitas

vezes. Isto equivale a dizer: "Não descarte a crítica tão apressadamen-

te".

Não se Deixe Perturbar

George Moor certa vez disse que o pastor deveria ter a "paciência

de um burro, a mansidão de um cordeiro, e a pele de um rinoceronte". Uma

elevada ordem! O salmista diz a mesma coisa numa linguagem mais bonita:

"Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço"

(Sal.119:165)

A crítica ofende. A crítica irrita.

O filho de Deus - o líder cristão - tem acesso a uma Fonte de

fortaleza que suaviza a dor, ameniza a ofensa, acalma a ira, e impede

as úlceras. Essa fonte é Cristo. Amor a Ele e à Sua lei pode manter-nos

em perfeita paz mesmo debaixo do mais acérrimo criticismo.

Jesus é o nosso exemplo. "Se Ele, que penetrava nos corações,

suportava quem bem sabia que O havia de trair, com que paciência não

deveríamos nós suportar os que estão em falta? (A CIÊNCIA DO BOM VIVER

p. 493).

"O homem mais forte é aquele que, embora sensível ao abuso,

Page 35: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

refreará a paixão e perdoará seus inimigos. Tais homens são verdadeiros

heróis" (TESTIMONIES, Vol. 4, p. 656).

Quando a crítica vem, como inevitavelmente acontece, não se deixe

perturbar. Seja um dos heróis de Deus.

Receba-a Com Bondade

Alguns anos atrás um famoso educador pronunciou palavras duras

contra um clérigo que era célebre com ele. Os jornalistas, pressentindo

uma boa notícia, correram para o escritório do pastor. Estavam certos de

que sua língua inteligente daria réplica à altura. Ficaram desapontados.

"Professor Blank é um eminente homem", declara o clérigo após

ouvir o que o contemporâneo erudito havia dito acerca dele. "Respeito

seu julgamento. Talvez eu devesse examinar a minha mensagem e meus

métodos; e se encontrar algum erro, farei o melhor para corrígi-lo".

Os repórteres ficaram assombrados. Vieram para presenciar uma

batalha. Em vez disso encontraram um homem sereno de fala bondosa para

com os seus críticos.

Esta é a maneira como a Bíblia enfrenta o criticismo. Não advertiu

o apóstolo Paulo aos romanos a que agissem com bondade para com os

acusadores - "fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça?"

E não os aconselhou mais ainda para "vencer o mal com o bem? (Romanos

12:19,20).

A bondade, mais que qualquer outra coisa, calará a língua de

crítico.

Por que não tentar na próxima vez que tiver oportunidade?

Fale Bem do Seu Crítico

Aconselhar um líder a falar bem do seu crítico à primeira vista

parece como absoluto contra-senso. Mas, pense sobre isto uma segunda

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Erro! Indicador não definido.

vez. Isto foi o que Jesus ensinou e fez. "Ora pelos que vos perseguem"

(Mat. 5:44), disse o Salvador no Sermão do Monte.

Que crítico não ficará surpreso com estas palavras da bondade?

"Cultivai o hábito de falar bem do próximo", aconselha a

mensageira do Senhor. "Detende-vos sobre as boas qualidade daqueles com

quem estais associados, e olhai o menos possível para seus erros e

fraquezas.

Quando dois tentados a queixar-vos do que alguém disse ou fez,

louvai alguma coisa na vida ou caráter dessa pessoa" (A CIÊNCIA DO BOM

VIVER, p. 491).

"Não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados" (Tiago

5:9), relembra-nos o apóstolo Tiago.

Por que não surpreender e silenciar os críticos falando bem

deles?

Ore por Aqueles que o Criticam

Jesus sabia qual era o método eficaz para tratar com seus

perseguidores. Orava por eles (Luc. 23:34). Aconselha-nos a fazer o

mesmo (Mat. 5:44). O poder de Deus tem transformado mais de um crítico

em sólido defensor.

Na próxima vez que for criticado pelas pessoas, lembre-se de orar

por elas.

Deixe que o Detenha

Grande filósofo alemão Goethe, uma vez disse: "uma pessoa não se

pode proteger nem defender da crítica. deve continuar agindo a despeito

dela, a crítica desaparecerá gradualmente".

Bom conselho, não é? Deve agir a despeito dela!

Depois que um líder ouviu a crítica, depois que ele a pesou

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Erro! Indicador não definido.

cuidadosamente, considerou a sua fonte, e está claro que a censura é sem

base, ele deve seguir em frente. Não deve retirar-se abatido. deve

seguir fazendo o seu melhor possível apesar da crítica.

Escreveu um colunista de reputação nacional: "Aquele que deseja

êxito não deve temer a crítica. O medo à crítica é o beijo da morte no

romance da realização" ("dear Abbey" Asheville (N.C.) Citizem, Sept.

11,1964).

Não deixe que a crítica o detenha. Os líderes têm que agir a

despeito dos conselhos espinhosos que vêm ao seu encontro.

Esqueça-a

Dirigíamos por uma estrada poeirenta por formosas montanhas na

Ruanda. Quando passávamos por uma rua de lojas africanas, veio latindo

após nossa veraneio um cão meio grande. Por alguns metros nos acompanhou

atacando, latindo ferozmente. O que fizemos? Paramos e ralhamos com

ele? Nada disto! Continuamos nossa viagem. Finalmente ele foi se

cansando e foi deixado para trás na poeira de nosso desdém.

Esta é a melhor maneira para um líder tratar com a maioria das

críticas ignorá-las. Se parar para ficar discutindo com toda crítica que

late em suas rodas do carro, não fará nenhuma coisa mais.

Foi Abrahham Lincoln que disse uma vez: "Se tentara ler, quanto

mais contestar, todo o criticismo feito e todos os ataques dirigidos

contra mim este gabinete estaria fechado para todos os demais negócios."

Este grande presidente americano continuou a descrever como

enfrentar a crítica. Vale a pena para qualquer líder ler com freqüência

as suas palavras. "Eu faço o melhor que sei, o melhor que posso.

Continuarei fazendo assim até o fim. Se o mostrar-me que estava errado,

mesmo que dez anjos jurassem que eu estava certo nada vai fazer

diferença. Se o fim mostrar-me que tudo estava correto, então, o que

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Erro! Indicador não definido.

agora se diz contra mim não significará nada."

Quando nós, como líderes, fizemos o nosso melhor, o melhor que

podemos, então nada mais resta para fazer. Agora podemos esquecer as

críticas e prosseguir fazendo o nosso melhor.

Entregue-se nas Mãos é Deus

Depois de tudo "Deus julgará" (Rom. 2:16). Naturalmente, como um

líder cristão devo preocupar-me com as atitudes daqueles que me cercam;

mas enfim, como disse Paulo: "Pois quem me julga é o Senhor" (I Cor.

4:4). A nossa mais cobiçada recompensa deveria ser: "Muito bem, servo

bom e fiel, entra no gozo do teu Senhor" (Mat. 25:21). Quando

honestamente e com oração temos feito o nosso melhor, podemos deixar o

resto com Deus. Falando de Deus como juiz, estou lembrando que Ele trata

eficazmente com os nossos críticos. Ou estas palavras inspiradas: "Todo

aquele que se tem sentido na liberdade de condenar ou levar outros ao

desânimo, será em sua própria vida, levado a passar pela experiência

por que fez outros passarem; sentará aquilo que eles sofreram devido a

sua falta de compassiva compreendo e ternura" (O MAIOR DISCURSO DE

CRISTO, p. 117).

Tenho visto, vocês também, homens que não têm respeitado a seus

irmãos. Eles têm criticado duramente. Logo Deus intervém, e eles foram

colocados no mesmo caminho cruel em que fizeram outros andar. Aprenderam

demasiadamente tarde o que significa esfregar sal em feridas abertas.

Não se deixe sair na armadilha

"Olhai para seu irmão", escreve Bolton Hall, "com o microscópio da

crítica, e disse: Quão áspero é meu irmão'. Olhei-o com o telescópio do

desprezo, e disse: "Quão pequeno é meu irmão!' Então olhei no espelho da

e disse: 'Como parece comigo o meu irmão!".

Page 39: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

Enquanto procuramos enfrentar com êxito a crítica não vamos cair

nós mesmos na armadilha do diabo e criticarmos os que estão ao nosso

redor.

"Não vos queixeis uns dos outros" (Tiago 5:9), disse o apóstolo

Tiago. "Irmãos, não faleis mal uns dos outros" (Tiago 4:11).

Escreve a mensageira do Senhor: "Os trabalhadores ativos não têm

tempo de se ocupar com as faltas do próximo. As cascas das faltas e

fraquezas dos outros não fornecem alimento para a nossa vida" (A CIÊNCIA

DO BOM VIVER, p. 492).

Líderes cristãos "não podem debilitar sua própria influência e

posição mais do que quando tentam enfraquecer um ao outro" (E.G. White,

Carta 16, 1886).

Um líder é forte somente quando pode aceitar a crítica sabiamente

e quando, através da graça de Deus, exerce domínio de si mesmo e resiste

a toda tentação para criticar.

Autor: Robert H. Pierson

Page 40: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

II. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PASTORAL

FALHAS PASTORAIS E COMO CORRIGÍ-LAS

COMO OBTER RESULTADOS ATRAVÉS DE OUTROS

A obra pastoral é uma administração de pessoas. A nossa função, em

última análise é fazer, fazerem. Consiste em unir as pessoas e dirigir

suas inteligências e energias para a realização das metas e ideais da

igreja e do distrito.

1. Como saber Delegar

Uma das falhas que mais nos impede de conseguir resultados através

das pessoas é: NÃO SABER DELEGAR.

Existem certos pastores que têm uma atitude açambarcadora, eles

Page 41: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

querem saber de tudo nos mínimos detalhes. E, por menor que seja a

decisão, seus oficiais tem que, primeiro consultá-los.

Essa atitude faz com que eles fiquem atocados em centenas de

tarefas, e inibem o crescimento dos seus oficiais, que acabam cada vez

mais dependentes. Para você delegar satisfatoriamente, atente para o

seguinte:

Delegar - faça as pessoas pensarem.

- evite a super proteção.

Quando falamos de delegação, vale muito aquele provérbio popular

que diz: "O importante é ensinar a pescar e não dar o peixe para

pessoa".

2. Não Saber Escutar

Você pode resolver grandes problemas escutando seus oficiais e

membros e fazendo com que participem das soluções.

Para isso dê aos seus oficiais: OPORTUNIDADE DE PARTICIPAR NA

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS.

As pessoas não gostam de se sentir como meras executoras de

tarefas. Elas precisam se sentir como co-participantes dos problemas e

das soluções.

AS PESSOAS NÃO ENTRAM SIMPLESMENTE PARA UMA IGREJA: PARTICIPAM DA

REALIZAÇÃO DE UM OBJETIVO.

Todo o membro precisa se sentir construtivo e útil. Daí a

necessidade de acatar as sugestões e de uma série de outras iniciativas

que fazem com que os membros e oficiais se sintam valorizados.

A melhor forma de se implantar um projeto dentro da igreja é fazer

com que o maior número possível de membros participe do projeto.

3. Problemas de Ação Administrativa

Devemos estar alertas a dois grandes obstáculos à eficácia

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Erro! Indicador não definido.

pastoral.

a) FALTA DE OBJETIVIDADE E SIMPLIFICAÇÃO

b) DIFICULDADES NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

A primeira solução é óbvia, ou seja, simplifique, mas como

normalmente é sempre o óbvio que possa despercebido, é bom lembrá-lo.

Complicar, é fácil. isso muita gente faz. O difícil é simplificar.

A regra é: entre duas idéias que lhe forem apresentadas, escolha sempre

a mais simples; e a sua chance de acertar será sempre muito maior.

A solução do outro problema está muito ligada ao desenvolvimento

de uma atitude adulta e amadurecida dentro da igreja.

O que importa não é quem está certo ou quem está errado. Mas, o

que é certo, o que é errado.

Uma das falhas que mais prejudica o relacionamento com seus

oficiais é: DESCONTROLE EMOCIONAL.

Tem líderes, que tem mais ou menos esse comportamento: um dia,

estão bem humorados, felizes, receptivos, mas, no outro dia, cuidado com

o homem: carrancudos, fechados, horríveis, e não querem falar com

ninguém.

Esse comportamento atrasa tudo dentro da igreja. Porque todos têm

que esperar o dia em que o líder está de bom humor para lhe apresentar

alguma idéia, plano ou projeto.

Os líderes deveriam ser os últimos a perder o controle dentro da

igreja, pois, afinal de contas, são eles que comandam, são eles que

motivam o seu pessoal e o seu exemplo é indispensável. Todo líder tinha

que manter uma certa fleugma, um certo equilíbrio emocional.

Para desenvolvermos uma atitude amadurecida, não podemos esquecer

de que: É IMPORTANTE NÃO JULGAR A PERSONALIDADE DAS PESSOAS, MAS O

DESEMPENHO DELAS.

Por exemplo: se você recebeu um relatório mal feito, limite-se a

Page 43: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

tecer comentários ou críticas sobre o relatório e exija-se de seu

oficial que ele melhore a sua performance, ao invés de ficar fazendo

críticas sobre a sua pessoa, pois isso só gera ressentimentos.

Desenvolve um clima de aprovação, um ambiente de assentimento que

propiciem uma melhor interação com os seus membros.

Faça com que seus oficiais e membros se sintam à vontade na sua

presença. Demonstre a eles que você está aberto para falar sobre os

problemas que eles têm no trabalho. E você constatará que nesse clima as

coisas se realizem com muito maior facilidade.

Mas, a pergunta importante é como ter: CONTROLE EMOCIONAL.

Algumas recomendações podem ser muito úteis. Primeiro: tenha

responsabilidade mas, não se leve à sério demais, porque senão a vida

perde a graça. Segundo: não faça "tempestade em copo d'água", ou seja,

não aumente os problemas. Concentre-se na direção da solução dos mesmos.

Terceiro: nunca se aborreça com as pequenas coisas. Diz o provérbio: "a

pessoa que se aborrece com as pequenas coisas está, inadvertidamente,

dando uma idéia ao mundo do seu próprio tamanho." Quarto: receba as

críticas com a mente aberta, e até com um sentimento de gratidão, para

com aquele que as formulou, pois elas podem ser muito úteis, se você

corrigir os erros que lhe forem apontados. Quinto: cuide da sua

alimentação, respiração, exercitação.

Pratique o relaxamento físico e mental, pois, muitas vezes a

causa do nosso mal humor é orgânica, coloque em prática essas recomen-

dações e você vai verificar que o seu ambiente de trabalho muda para

melhor, e principalmente, você vai sentir muito mais facilidade em

otimizar resultados.

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Erro! Indicador não definido.

UM ANCIÃO É...

(Baseado em I Tim. 3:1,7 e Tito 1:5-10)

01. Irrepreensível

02. Esposo de uma só mulher

03. Temperante

04. Sóbrio

05. Modesto

06. Hospitaleiro

07. Apto para ensinar

08. Não dado ao vinho

09. Não arrogante

10. Não irascível

11. Não violento

12. Inimigo de contendas

13. Cordato

14. Não avarento

15. Que governe bem a sua casa

16. Bom testemunho aos de fora

17. Amigo do Rei

18. Justo

19. Piedoso

20. Não neófito

RESULTADO DE UM DEBATE SOBRE AS QUALIDADES

DE UM ANCIÃO

Damos a seguir o resultado desta discussão citada no Livro:

"A medida de um homem Espiritual". de gene A. Getz.

* É um sujeito amável.

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Erro! Indicador não definido.

* É honesto, eu posso lhe confiar a minha conta bancária.

* É uma pessoa sensível.

* Ele irradia a pessoa de Cristo.

* É um bom Pai.

* Ele ama as pessoas - sua esposa, sua família, todos.

* Ele se dedica ao trabalho.

* Naturalmente é uma pessoa humilde.

* Ele cumpre a Palavra.

* Ele não é ego-centralizado ou convencido.

* Ele faz a gente se sentir bem.

* Posso recomendá-lo para qualquer tipo de trabalho.

* Ele não desaponta a gente.

* Ele não se aproveita de ninguém.

* não é oportunista.

* Não usa as pessoas para atingir os seus fins.

* Ele sabe o que faz: Planeja tudo com antecedência.

* Ele é atencioso e cordial.

* Ele é imparcial.

* É bom mordomo do tempo e do trabalho.

* Ele não perde a calma.

* É consistente.

* Reconhece e respeita a autoridade.

* Ele persiste e persevera.

* Admite quando está errado.

* Ele aceita orientação.

* Não tem complexo de mártir.

* A gente sabe o que ele pensa.

Quando os cargos de liderança ficaram muito pesados para Moisés,

setenta anciãos foram escolhidos, separados, e lhes foi concedido uma

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Erro! Indicador não definido.

porção do Espírito de Deus (Núm. 11:13 a 30). Deste dia em diante o

cargo de ancião se tornou um fato permanente na vida judaica.

Nas histórias antigas dos gregos e também dos egípcios, achamos os

anciãos assumindo a liderança nas suas comunidades.

Estes anciãos eram responsáveis na conduta de assuntos públicos.

A igreja do Novo Testamento não era diferente. Paulo ordenou

anciãos onde ele passou. Nenhuma igreja foi deixada sem ancião ordenado

para continuar o trabalho (Atos 14:23). Tito, segundo as Escrituras nos

informam, permaneceu em Creta para ordenar anciãos em cada cidade (Tito

1:5). Mas, o dia chegou, quando a obra tinha crescido tanto que diáconos

foram apontados para auxiliar na missão de Deus. O papel dos anciãos era

para consagrarem-se "a oração e ao ministério da Palavra", (Atos 6:4) e

deixar os diáconos a servir as mesas (Atos 6:2).

A palavra "ancião" significa "mais velho". Este termo significa

mais do que meramente idade cronológica. O termo se refere mais

amadurecimento e sabedoria. E isto é o que um ancião deve ser: um

cristão maduro, com muita sabedoria de Deus.

Quando um homem é ordenado para ser um ancião, ele assume o cargo

religioso mais antigo do mundo. O ancião é incumbido de alimentar

espiritualmente, as ovelhas. esta declaração inclui também a família do

ancião.

A família do ancião deve ser a primeira a receber orientações

espirituais. O papel da família ancionata é indispensável ao ser exemplo

perante a congregação. Cultos familiares, o estudo da Bíblia e dos

livros do Espírito de profecia deverão ser feitos diariamente. Haverá

mais oportunidades quando a esposa do ancião poderá auxiliá-lo no

ministério da consagração. Este é o privilégio que ela deverá acariciar.

Em outras ocasiões, a esposa ministrará repartindo o seu marido com

outros.

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Erro! Indicador não definido.

A esposa de um ancião não deveria desprezar o seu papel de cuidado

da família, enquanto que o esposo esteja desempenhando o cargo

de ancião. O Espírito de Profecia informa que "os que cozinham e fazem

outros trabalhos domésticos estão tão verdadeiramente empenhados no

serviço de Deus como os que fazem a obra bíblica." Evangelismo, 468.

QUANDO PREGAR...

(Revista Homilética A. Lara)

01. Suba à plataforma bem preparado.

02. Comece com calma.

03. Prossiga de modo modesto.

04. Não se desfaça em gritos.

05. Não trema.

06. Fale com clareza sem declamar.

07. Não levante demais a voz.

08. Empregue frases curtas e bem claras.

09. Evite a monotonia.

10. Seja sempre senhor da situação.

11. Não empregue sarcasmo, nem expressões maliciosas.

12. Não ataque hostilmente.

13. Ande com a devida dignidade.

14. Não provoque risadas, tornando-se palhaço.

15. Não se elogie a si mesmo.

16. Não ilustre com narrações longas.

17. Não canse os ouvintes com discursos extensos.

18. Não se afaste do texto e do tema.

19. Procure suscitar o interesse.

20. Fale com autoridade, mas não com tom de mando.

21. Fixe o olhar nos ouvintes.

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Erro! Indicador não definido.

22. Não crave os olhos nem no chão nem no teto.

23. Não fixe o olhar em algum ouvinte particular.

24. Adapte o gesto às palavras.

25. Não seja teso e rígido como uma estátua.

26. Não faça gestos ridículos.

27. Não ande sobre a plataforma com passos gigantescos nem de gatinhas.

28. Não ponha as mãos nos lados, nem nos bolsos da calça.

29. Não brinque com algum botão do paletó.

30. Não comece cada frase tossindo.

31. Evite o vestuário janota, porém use colarinho limpo.

32. Não digas repetidas vezes: "Logo vou terminar", mas digas o que

tiver de dizer e o assunto estará concluído.

ORAÇÃO DE UM LÍDER

(Pr. Robert H. Pierson)

Senhor Meu:

- Ajuda-me a ser eu próprio o que desejo que os outros sejam - um homem

nascido de novo, cristão praticante. A reputação de um dirigente e tem

de estar à altura deste mais elevado de todos os chamados.

- Ajuda-me a exercitar o maior tato, ser cortês e amável como era Jesus

com aqueles com quem lidava. Ajuda-me para que eu nunca seja rude,

jamais proferir desnecessariamente uma palavra severa, jamais causar

desnecessária dor a uma alma sensível.

- Ajuda-me a se destemido, animado, o possuído de santo entusiasmo para

o meu trabalho.

- Dá-me uma consciência que sinta profundamente o pecado da inatividade,

e habilita-me a abrir as portas de oportunidades nos muros que me

separam do mundo.

- Que eu jamais pergunte: "Isto é seguro?" "É político?" "É popular?",

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mas sempre indague: "Isto é correto?".

- Ajuda-me a ampliar os valores de todos os homens ao meu derredor.

- Ajuda-me a ser suficientemente superior para passar por alto os

defeitos sejam ou não intencionais, a perdoar e esquecer as ofensas.

- Dá-me a graça de nunca vingar-me ou pretender desforra e acima de

tudo, Senhor, permita-me que jamais use minha influência ou minha

posição para prejudicar a quem quer que seja, mesmo alguém que se tenha

oposto a mim ou me tenha magoado.

- Ajuda-me a jamais criar desnecessariamente casos ou ter questões com

meus co-obreiros.

- Que eu evite a mesquinhez. Que eu esteja disposto a ceder em pontos

que não envolvam princípios.

- Ajuda-me a jamais passar a culpa a outros mas aceitar minha responsa-

bilidade quando as coisas vão mal.

- Ajuda-me a nunca pedir aos outros para fazer o que posso fazer, mas

fazê-lo eu mesmo de boa vontade. Permita-me exercer a liderança mais por

exemplo do que por preceitos.

- Ajuda-me a regozijar-me plenamente com o êxito de um irmão, mesmo que

isto se tenha dado à minha custa.

- Proíbe que eu me sacie com as cascas das folhas e loucuras de outros

homens. Se nada tenho de bom a dizer acerca de um irmão, Senhor, ajuda-

me a manter a boca fechada.

- Faze-me lembrar freqüentemente todos os dias que "o que guarda a sua

boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturba-

ção." - Prov. 13:3.

- Dá-me paciência debaixo da provocação, lembrando-me das palavras do

sábio: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a

ira." prov. 15:1.

- Ajuda-me a ceder sempre delicadamente quando meus irmãos não vêm luz

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Erro! Indicador não definido.

em meus planos e propósitos. Somente quando estão em jogo princípios,

permita-me permanecer firme pelo que é reto, ainda que caiam os céus."

Educação, p. 57.

- Ajuda-me a não agir sob impulso ou julgar de afogadilho. Possa eu

sempre lembrar que as emergências requerem e devem receber imediata

atenção a ação, mas a maioria das decisões são melhores tomadas numa

atmosfera de meditação e oração.

- Ao tratar com os que erram, que eu possa agir com amor, misericórdia e

verdadeira justiça no mesmo espírito com que eu desejaria ser tratado

lembrando-me sempre que eu também estou sujeito ao erro e à tentação.

- Que eu saiba empregar sabiamente os fundo do Senhor eles não me

pertencem mas a Ti e muitas moedinhas dos humildes e pobrezinhos vieram

do tesouro da Causa através de longas horas de luta e abnegação.

- Que eu jamais fique tão absorto com o funcionamento de minha adminis-

tração de modo a perder de vista meu elevado chamado: a conquista de

almas. lembra-me freqüentemente que, nesta vida, estou exclusivamente

para preparar-me e preparar os outros para a vida futura.

- Ajuda-me a ser homem de oração e o homem da Palavra de deus e jamais

permitas o estimular eu a outros a seguirem estes dois importantíssimos

requisitos para o êxito espiritual, o faça por mero preceito. Que eu

inicie e termine cada dia contigo, Senhor.

Que eu jamais creia ser possível qualquer tarefa tendo o auxílio divino.

- Ajuda-me para que dê a Ti, a Tua obra sempre o melhor. "Boa medida,

recalcada, transbordante."

- Que eu faça de Cristo o primeiro, o último e melhor em tudo.

UM HOMEM CERTO PARA LUGARES CERTOS

O pastor Robert H. Pierson, no seu livro em referência, conta o

caso de um garoto que foi eleito para presidente do clube de meninos do

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Erro! Indicador não definido.

bairro e, ao voltar para casa, contou isto aos pais, com muita alegria e

satisfação. Porém os pais admiraram-se de que isto tivesse acontecido,

porque não viam no filho aptidões e qualidades para ser presidente deste

clube de crianças. Mas o menino explicou-lhes o que acontecera na

eleição. Foi assim, ele disse:

Eles queriam que eu fosse o secretário mas como não sei ler,

então logo me indicaram para tesoureiro; mas aí eu lhes disse que eu não

sabia contar: foi então que me puseram para presidente.

'Colocar homens ou mulheres adequados em posições chaves,

constitui um problema de maior importância de conduzir eficazmente uma

organização, seja esta uma igreja ou uma Associação".

Para usted que quiere ser Dirigente, p. 3.

"Não se devem eleger e ordenar dirigentes que não se provarem

aptos para essa obra de responsabilidade e que primeiro precisam ser

convertidos, educados e enobrecidos, a fim de poderem servir à causa de

Deus em qualquer ramo." Test. Seletos, Vol. II, p. 261.

"É muito melhor provar o homem antes de receber o cargo do que

depois; é preferível orar e tomar conselhos antes de sua investidura a

esfalfar-se depois em esforços para reparar um ato imprudente.'

"Aprendemos desses passos das Escrituras (referia-se a irmã White

a Exo. 18:13-26 e Atos 1:21-26), que o Senhor tem certos homens para

ocupar determinados cargos. Deus ensinará seu povo a proceder com

cautela e a escolher judiciosamente os homens que não traiam os sagrados

encargos. Se nos dias de Cristo foi necessário que os crentes usassem

de prudência para a escolha de homens para os cargos de

responsabilidade, nós que vivemos neste tempo certamente precisamos usar

grandes discrição. Devemos apresentar a Deus cada caso, e, com oração

fervorosa, pedir-lhe que escolha por nós. Tes. Seletos, Vol. III, p.

412.

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Erro! Indicador não definido.

"Procurei minha alma, mas não pude ver. Procurei meu Deus, mas o

meu Deus não consegui alcançar. procurei meu irmão, e todos os três

achei." - Francis Thompson.

O ANCIÃO E A IGREJA

a) "O ancião como todos os demais dirigentes da igreja, é

escolhido por um ano; este é o seu período de serviço habitualmente, não

é aconselhável que um homem sirva indefinidamente, mas pode ser reeleito

para sucessivos períodos. A igreja não tem, entretanto, obrigação alguma

de reelegê-lo, mas pode escolher outro para o ancionato sempre que uma

mudança lhe pareça apropriada." Manual da Igreja, p.80.

b) "Quem havia sido ordenado para ancião e, mais tarde, seja

eleito para diácono, não precisa de nova ordenação, pois a que teve como

ancião, qualifica-o para um cargo inferior." Idem, p.81. O mesmo não se

aplica no caso de um diácono que, mais adiante, seja eleito para

ancião.. Neste caso, como foi escolhido para cargo superior, precisa de

nova ordenação.

c) "A obra do ancião limita-se à igreja que o elege". Ibidem. O

mesmo se pode dizer com respeito aos diáconos. A referência a estes dois

cargos é devido à sua natureza, devido à consagração que recebem e, por

isso, aos serviços especiais que lhe são atribuídos.

d) "O ancião deve trabalhar em estreita relação com o tesoureiro

da igreja e ver que todos os fundos da Associação ou Missão sejam

remetidos mensalmente ao tesoureiro da Associação ou Missão no fim de

cada mês."

e) Sobre a exclusão de membros do rol da igreja, por pecado

cometido, o manual adverte: "Convém consultar um pastor ordenado antes

de a igreja tomar essa medida, quando se pretende dar esse passo." Idem,

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Erro! Indicador não definido.

p.233. Portanto, não deve o ancião, mesmo que esteja eventualmente na

presidência da comissão da igreja, proceder diferente.

f) "A Palavra de DEUS não dá licença a que um homem ponha suas

opiniões contrariamente às dela. Caso houvesse disciplina e governo

eclesiástico, a igreja se esfacelaria; não poderia manter-se unida como

um povo.

Estas observações são de grande importância com relação à

administração da igreja. Ancião e diácono tem posições privilegiadas na

igreja que, exercidas como devem ser, destinam-se a ser uma bênção.

Muita contrariedade, senões graves e afastamento de membros seriam

evitados se cada um ficasse nos limites de suas atribuições, sem

exageros de apreciação e excessos de zelo. apesar dos cargos que

possuam, sempre são leigos e, como tal, não devem assumir atitudes sem o

conhecimento e o conselho do pastor.

"Foi-me mostrado que nenhum homem deve render-se ao juízo de

qualquer outro homem. Mas quando é exercido o juízo da Associação Geral,

que é a mais alta autoridade de DEUS sobre a Terra, a independência e o

juízo individuais não devem ser mantidos, mas renunciados." Idem, p.48.

Nisso se inclui também o que se refere a normas e praxes. Nenhuma

igreja pode tê-la em separado, divergentes da maioria e contrárias ao

que a Associação ou Missão determinam. Como já foi dito acima, a

Associação Geral é a mais alta autoridade que DEUS tem sobre a Terra e a

ela cabe disciplinar o que se fizer mister; e isto as igrejas o saberão

por meio da Associação ou Missão.

g) O pastor é responsável pela igreja e deve "ser considerado a

autoridade máxima". Idem p.82. Anciãos e diáconos deverão dar ao pastor

mão forte e decidido apoio, com seus auxiliares imediatos. O pastor

obedece ordens da Associação ou Missão e tem seu programa de trabalho

elaborado segundo instruções que recebe; devem anciãos e diáconos, pela

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Erro! Indicador não definido.

sua posição junto ao pastor, dar todo o apoio à linha de trabalho, bem

como ampla cooperação aos empreendimentos que são levados à igreja por

meio dos Secretários dos Departamentos da Associação ou Missão.

ATRIBUIÇÕES E IMPEDIMENTOS

1- AO ANCIÃO CONSAGRADO É PERMITIDO:

a) Dirigir cultos na ausência do pastor

b) Auxiliar o pastor na Santa Ceia ou ministrá-la se para tanto foi

instruído e autorizado pelo pastor.

c) Dirigir a comissão da igreja, na ausência do pastor e segunda a

linha de trabalho por ele traçada.

d) Substituir o pastor em seus empedimentos, nos limites do que lhe é

permitido, orientando os trabalhos da Igreja e dando atenção ao

prosseguimento normal das reuniões e trabalho missionário. Deve no

entanto, estar atento para que essas eventuais ocasiões não sirvam de

tentação, por acréscimo de responsabilidade.

e) Fazer apresentação de bebês e sobre eles pedir a bênção.

2. O ANCIÃO NÃO DEVE:

a) Celebrar batismos e casamentos. A exceção quando a batizar é

determinada pela Associação ou Missão, por ordem expressar do Pastor

Geral e para cada caso específico. Não há exceção alguma quanto a

casamento. nem um simples culto deve o ancião celebrar perante os

noivos, mesmo que seja em casa, sob pretexto algum e em quaisquer

circunstâncias.

b) Convocar a comissão da Igreja sem a autorização sem a autorização

do pastor.

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Erro! Indicador não definido.

c) Assumir responsabilidade em nome da Igreja.

d) Recusar apoio aos planos, promoções e propagandas da Associação ou

Missão.

e) Tomar atitudes ostensivas contrárias ao programa de trabalho do

pastor.

f) Criticar ou menosprezar o trabalho do pastor.

g) Em sermões à igreja, deve ter o cuidado de não tomar atitudes que

sejam mais próprias do pastor. Sermões e estudos espirituais são

mais produtivos, que as críticas ou repreensões.

COMO TRATAR OS QUE ERRAM

Introdução:

a) Alguns vivem a procura de defeitos nos outros e julgam que é seu

dever reformar o mundo sozinhos.

b) Outros vêem o erro, o pecado, mas optam pelo cômodo da omissão. Não

querem se envolver.

c) Outros não querendo se incomodar, mas sentindo na consciência a

responsabilidade de fazer alguma coisa, contam sobre o pecado alheio a

terceiros.

d) Outros são por formação complacentes, sem espinha dorsal, deixam

simplesmente o pecado proliferar e almas perecerem.

e) Outros interferem zelozamente mas com pouco tato, devido a severidade

excessiva acabam magoando mais ainda o que errou.

1. II Tim. 4:2 "...corrige, repreende, exorta. "Aborrecer e reprovar o

pecado, e ao mesmo tempo mostrar piedade e ternura para com o pecador,

eis coisa difícil de realizar." O.E. 30.

- Ninguém gosta de ser corrigido.

- Duas posições:

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Erro! Indicador não definido.

a) Excesso de zelo em corrigir; com severidade.

b) Tolerar o pecado, condescender com o mal - contemporizar.

2. Atos 20:31 - " ...não cessei de admoestar, com lágrimas."

3. Tratar o pecador com compaixão

"Deus ordenou que edifiquemos os homens e não que os quebrantemos e

trituremos." H. Pierson - Para Usted que Quiere ser Dirigente. p. 9.

"Não apagar o pavio que fumega". Isa. 42:3

"Precisamos de nos guardar contra uma indevida severidade para com o

que procede mal; mas ao mesmo tempo necessitamos de cuidar em não perder

de vista a inexcedível culpabilidade do pecado." O.E. 31.

4. Odiar o pecado " Porque ele é:"

- é destrutivo

- é maligno

- é horrendo.

5. Tratar prontamente - "Deve-se tratar prontamente com o pecado e os

pecadores na igreja, para que outros não sejam contaminados. A verdade

e a pureza exigem que façamos uma obra completa para purificar o

acampamento de Acãs. Que os que ocupam posições de responsabilidade não

sofram pecado num irmão. Mostrai-lhe que ele, ou tira o seu pecado, ou é

separado da igreja."

6. Tratar com o pecador com amor e compreensão, mas o pecado com

firmeza. Gal. 6:1.

7. Finalidades da Disciplina

a) Advertência ao pecador para tirá-lo do mau caminho.

b) Salvaguardar o bom nome da igreja.

c) Servir de exemplo a outros - para que não enveredem no caminho do

mal.

8. Mat. 18:15-18 Visitar antes

a) Em particular - Prov. 25:8-9

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Erro! Indicador não definido.

b) Evitar propalar o mal feito do irmão.

c) "Falatório"

d) Evitar que se torne público.

Há os que se comprazem em dissecar, comentar e espalhar o mal

feito alheio. Falta de caridade cristã.

e) Corrigir o erro é dever de todo o cristão.

- Quem viu o mal feito deve falar com bondade ao faltoso.

- Muitos temem fabricar inimigos.

- Ganhar primeiro a confiança.

9. O ideal é que a disciplina seja compreendida e aceita. Não impingida.

- O pecador deve sentir que não é para magoá-lo, ferí-lo, diminuí-

lo. É para o seu bem.

- Deve ser persuadido, convencido a aceitá-lo.

10. Quando a comissão estudar - Um Ministro ordenado deve ser ouvido.

11. O Faltoso deve ser avisado.

a) Após a resolução da comissão.

b) Após a decisão da assembléia - verbalmente ou por carta.

12. Tem o direito de comparecer diante da comissão.

13. O arrependido deve ter outra oportunidade.

- Há casos que mesmo havendo arrependido deve haver disciplina para

salvaguardar o bom nome da Igreja.

14. O membro disciplinado que se arrependeu e se corrigiu e se reconci-

liou; nenhum preconceito deve ser alimentado a seu respeito.

- Não é membro de segunda classe

- Não deve ser preterido para nada.

Exceção de cargos que requerem imposição de mãos - Ancião e

diácono - em caso de quebra do 7º mandamento.

Os que Erram

"Aquele que erra é sempre e antes de mais nada um ser humano, e em

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Erro! Indicador não definido.

qualquer circunstância, conserva a sua dignidade de pessoa humana e deve

ser sempre considerado e tratado de acordo com essa alta dignidade."

Papa João XXIII

Encíclica sobre a Paz Mundial

Citado em:

Cristianismo e Marxismo, p. 52

Ed. Paz e Terra.

"Em cada ser humano, apesar de decaído, contemplava um filho de

Deus, ou alguém que poderia ser restaurado aos privilégios de seu

parentesco divino". Educação, p. 79 - 1903

Os que Erram - Cristo repreendia com amor.

"Cristo mesmo nunca suprimiu uma palavra da verdade, mas sempre a

proferiu com amor. Exercia o máximo tato e cuidadosa, benévola atenção

em Seu trato com o povo. Nunca foi rude, nunca proferiu

desnecessariamente uma palavra severa, não ocasionou nunca sem motivo

uma dor a uma alma sensível. Não censurava a fraqueza humana. Denunciava

sem temor a hipocrisia, a incredulidade e a iniquidade, mas tinha

lágrimas na voz quando emitia Suas esmagadoras repreensões. Chorou sobre

Jerusalém, a cidade amada, que O recusava receber a Ele, o Caminho, a

Verdade e a Vida. Rejeitaram-no Ele, o Salvador, mas olhava-os com

piedade ternura. Toda alma era preciosa aos Seus olhos. Conquanto se

portasse sempre em divina dignidade, inclinava-se com a mais terna

consideração para todo membro da família de Deus. Via em todos os homens

almas caídas que era Sua missão salvar." DTN, p. 261.

Os que Erram - Tato Sensibilidade

"Não exponhas a vergonha, contando sua falta aos outros, nem

desonres a Cristo tornando público o pecado ou o erro de uma pessoa que

lhe usa o nome. Muitas vezes, a verdade deve ser francamente dita ao que

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Erro! Indicador não definido.

está em erro. Ele deve ser levado a ver esse erro, para que se emende.

Mas não te compete julgar nem condenar... Sejam todos os teus esforços

no sentido de o restabelecer. Exige o mais delicado tato, a mais fina

sensibilidade das feridas da alma." DTN, p. 331.

Os que Erram - Crítica

"Mas é ao que procede mal mesmo que nos cumpre apresentar o erro.

Não devemos fazer disso assunto de comentários e críticas entre nós; nem

mesmo depois de isso haver sido comunicado à igreja, achamo-nos na

liberdade de o repetir a outros.

O conhecimento da falta dos cristãos, só servirá de pedra de

tropeço para o mundo incrédulo; e, demorando-nos sobre essas coisas, só

nos fazemos mal, pois é pela contemplação que somos transformados. Ao

procurarmos corrigir os erros de um irmão, o Espírito de Cristo nos

levará a resguardá-lo quanto possível até da crítica dos próprios

irmãos, quanto mais da censura do mundo incrédulo. Nós mesmos somos

falíveis e necessitamos da piedade e do perdão de Cristo, e da mesma

maneira que desejamos que nos trate pede-nos que nos tratemos uns aos

outros." DTN, p. 332.

Os que Erram - Preconceito

"Quando supomos que alguém está em erro o pecado, não nos devemos

apartar dele.

Não devemos por nenhuma indiferente separação, deixá-lo presa da

tentação, ou empurrá-lo para o terreno de Satanás." DNT, p. 491.

Os Que Erram - Perdão e Restauração

"Jesus conhece as circunstâncias de toda alma. Podeis dizer: Sou

pecador, muito pecador. Talvez o sejais; mas quanto pior fordes, tanto

mais necessitais de Jesus.

Ele não repele nenhuma criatura que chora, contrita. Não diz a

ninguém tudo quanto poderia revelar, mas manda a toda alma tremente que

Page 60: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

tenha ânimo.

Perdoará abundantemente todos quantos a Ele forem em busca de

perdão e restauração." DTN, p. 423. Pr. Jorge Burlandy

"O ANCIÃO É LÍDER"

A Administração da Igreja é igual a administrar qualquer outra

organização, deve-se ter objetivos. Os mesmos devem manter-se completa-

mente em mente, para que assuntos de menos importância venham a eclipsar

completamente.

Uma organização sem objetivos, uma liderança sem objetivos é igual

a um motor sem correia e sem polia, ele funciona suavemente mas não

produz nada.

O verdadeiro Líder tem seus propósitos e objetivos e buscará

alcançá-los mediante a cooperação e participação de todos.

A- Líder na Evangelização:

II Tim. 2:2; 4:5

Rom. 10:15

Semana Santa

Escolas Sabatinas Filiais

Grupos Familiares

Seminários do Apocalipse

Conferências Públicas

B- Líder na pregação de candidatos para o Batismo.

Prov. 11:30

C- Líder no Culto Divino

II Tim. 4:1-2

Ter sempre uma escala de pregadores

Estar sempre presente nos cultos

Ter sempre um sermão para pregar

Page 61: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

Não permitir que pessoas totalmente estranhas tome parte no culto

D- Líder na Visitação dos membros

I São Pedro 5:2

Programa de visitação constante

Padrinho espiritual aos novos conversos

E- Líder na Administração da Igreja

Tito 1:5

Administrar - Dirigir, proteger, zelar

Somos chamados para administrar e não criticar a Igreja

F- Líder no Aconselhamento

Gal. 6:1; Tiago 5:19-20

Ser o exemplo

Ser equilíbrio

Manter sigilo

Demonstrar confiança

G- Líder na Capacitação de membros na obra Missionária

I Tim. 3:2

Método multiplicação espiritual.

"ANCIÃO E O CULTO"

Segundo a manual da Igreja, o ancião e responsável pelos cultos da

Igreja.

"Subordinado ao pastor em sua ausência, o ancião e responsável

pelos cultos da Igreja. deve dirigi-lo ou encarregar alguém de faze-

lo.""

Visando ajuda-los no desempenho das funções, daremos algumas

dicas sobre o serviço do culto.

Page 62: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

A- Forma de Culto

1- Preludio do órgão ou piano

2- Anúncios

3- Entrada do coral e ministros

4- Doxologia

5- Invocação

6- Leitura Bíblica

7- Hino de Louvor

8- Oração

9- Musica Especial

10- Oferta

11- Hino de Consagração

12- Sermão

13- Hino

14- Oração despedida

15- Preludio e saída da plataforma

"Nossas reuniões devem tornar-se grandemente interessantes...

Devem ser impregnadas com a própria atmosfera do céu. Que não haja

longos e áridos discursos e orações formais meramente para preencher o

tempo." R.H. 30/11/1886.

B- Temas dos Cultos

"Deveria ser um prazer orar ao Senhor. Cristo e Ele Crucificado

deveria ser o tema de... nossas mais alegres emoções." C.C. p. 103

"O púlpito Sagrado deve ser reservado para a pregação das verdades

Sagradas da palavra divina e para a apresentação de planos e normas

denominacionais para o progresso da obra de Deus." M.I. p. 217.

"nenhum ministro, ancião de Igreja ou outra pessoa tem o direito

de fazer do púlpito um for para defender pontos controvertidos de

doutrinas ou de procedimentos". M.I. p. 214.

Page 63: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

C- Hinos

"Aqueles que fazem do culto uma parte do culto divino devem

selecionar hinos com músicas apropriadas para a ocasião, não notas

funerais, mas alegres, cantado solenes melodias." Evang. p. 505.

Os hinos devem ser bem escolhidos

Usualmente evite pequenos cânticos. São pobres em sua letra.

O 1º hino deve ser um hino de louvor.

O hino antes do sermão, pode ser sobre o tema geral mas nunca

sobre o tema específico. Anteciparia o discurso.

"Vi que todos devem cantar com espírito e também com entendi-

mento." I.T. 146.

D- Oração

"Satanás se alegra quando a oração é quase inaudível." 6.T. 382

"Assuntos de família não devem ser apresentados em orações

públicas." I.T. 145.

"Orações muito longas em público indicam curtas orações

particulares." 2.T. 578.

"A oração deve ser honesta e cheia de fé."

"geralmente a oração deve ser de teor cortês, amável, simples e

curta."

"Nunca se ajoelhe sobre a Bíblia ou hinário."

"Evite termos desconhecidos ou chavões".

"Não traga problemas pessoais ao público."

"Não ore com voz fraca. Fale alto que todos possam dizer amém no

final."

"Use frases curtas e claras."

"lembre-se que é possível que você esteja ajoelhado num tapete e

sua congregação num piso de cimento."

"Deve expressar a necessidade de todo o povo."

Page 64: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

"A pessoa que vai orar deve ser avisado com dias de antecedência,

para preparar a sua oração, escrita ou mental."

"Na oração não usar pronome pessoal" "Eu" e sim o "Nós"

OBS: Estudar o cap. oração pública. O.E. p. 175-179.

E- Oferta

"Na oração de invocação já se pede a benção sobre a oferta."

Após é lido o pensamento sobre as dádivas."

"Os diáconos recolhem com fundo musical."

"Ao voltarem o estando em pé de frente para o púlpito e cantado o

hino. 577."

F- Sermão

"Todas as outras partes têm a finalidade de preparar os adoradores

para o sermão".

"Ao pregar temos que ter em vista decisões".

"O principal objetivo do sermão é persuadir a vontade. O ato de

persuadir envolve o ser todo".

"Deve ter a Cristo como centro". II Cor.4:5-7.

"O sacrifício de Cristo como expiação pelo pecado é a grande

verdade em torno da qual giram todas as outras." Evang. p.190.

"Não deve ser muito longo".

"Que a mensagem para este tempo não seja apresentada em discursos

longos e elaborados, mas em práticas breves e incisivas, isto é, que vão

diretamente ao ponto. Sermões prolongados fatigam a resistência do

orador e a paciência dos ouvintes." O.E., p.168.

"Mas os discursos compridos são exaustivos para o orador e

exaustivos para os ouvintes que têm de ficar sentado tanto tempo." T.M.,

p.256.

G- Comportamento na Plataforma

"Ao chegar no púlpito, deve inclinar-se em silenciosa oração."

Page 65: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

"A atitude indiferente dos crentes na casa de DEUS, é um dos

grandes motivos porque o ministério não acusa maiores resultados".

"Quando a palavra é exposta, deveis lembrar-vos, irmãos, de que é

a grande voz de DEUS que vos está falando por meio dos Seus servos".

"Não ficar conversando com o companheiro na plataforma".

"Um ministro que conversa com o outro no púlpito diante da

congregação, rindo e parecendo não ter nenhum peso da obra, ou a falta

de solene senso do seu chamado sagrado, desonra a verdade, e rebaixa o

que é sagrado ao nível do profano. 2T, pp. 612,613.

"Ao testar o microfone não fique assoprando ou batendo com a mão,

mas apenas toque de leve com a unha e saberá se está funcionando."

"Vigie a sua postura ao estar na plataforma.

PLANO DE AÇÃO IGREJA LOCAL

AVALIAÇÃO

I. ATUAÇÃO PASTORAL

1.1. Em todos os níveis (distrito, igrejas e congregações) foi o plano

da Missão Global avaliado - (10 pontos) ( )

1.2. Quanto as prioridades, foram executadas no tempo e no lugar

determinado de acordo com o plano estabelecido - (50 pontos para cada

prioridade) ( )

1.3. Para o ano em curso, está o programa montado conforme o plano

geral. (10 pontos) ( )

1.4. Todas as famílias do seu distrito foram visitadas e atendidas

durante o ano. (30 pontos) ( )

1.5. Todas as igrejas e congregações receberam santa ceia de três em

três meses.(40 pontos) ( )

Page 66: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

1.6. Todas as igrejas tiveram pelo menos uma semana de oração durante o

ano. (25 pontos) ( )

1.7. Ocorreu o encontro mensal com os seus anciãos. (20 pontos) ( )

1.8. Foi feito para cada igreja e congregação o alvo individual de

batismo. (30 pontos) ( )

TOTAL DE PONTOS ( )

2. PLANO BÍBLIAS ABERTAS

2.l. Conforme recomendado, foi o plano de Bíblias Abertas, lançado nos

três primeiros meses do ano-base. (20 pontos). ( )

2.2. As reuniões periódicas de orientação, auxílio e avaliação com as

pessoas que receberam as bíblias e se engajaram no programa, foram

realizadas. PAI, p. 6, ítem 7.2 (20 pontos) ( )

2.3. Os formulários contendo os nomes e endereços completos foram

enviados ao campo dentro do prazo estipulado. (30 pontos) ( )

TOTAL PONTOS ( )

3. PLANO CLASSES BÍBLICAS PERMANENTES

3.1. Conforme a recomendação, em todas as áreas da igreja onde for

possível (dorcas, clubes, escola sabatina, juvenis), as classes bíblicas

estão funcionando. (30 pontos) ( )

4. PLANO CURSOS DE TREINAMENTO

4.1. Para cada área da igreja, no ano-base, foi administrado cursos de

treinamento, tendo em vista preparar os seus oficiais para desempenharem

melhor suas funções. (20 pontos) ( )

5. ITINERÁRIO E RELATÓRIOS

Page 67: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

5.1. Tem procurado promover a visita dos pastores da Missão no seu

distrito conforme itinerário para as suas principais igrejas e procurado

cumprir a risca o mesmo. (15 pontos) ( )

5.2 Os relatórios, financeiros e de trabalho, foram enviados dentro do

prazo estipulado. (20 pontos) ( )

TOTAL PONTOS ( )

II. SECRETARIA

1 - De acordo com o plano estabelecido de conservação, estão em pleno

funcionamento as classes pós-batismais. (10 pontos) ( )

2 - Quanto ao Plano de Resgate, foi montado algum programa em seu

distrito no sentido de trazer de volta os adventistas afastados. (20

pontos) ( )

3 - Quanto a secretaria da igreja, tem havido uma atualização constante.

(30 pontos) ( )

4 - Quanto a dinamização e execução do plano JOB, tem recebido uma

atenção especial no seu distrito. (20 pontos) ( )

5 - De acordo com o plano estabelecido de batismos mensais e semanais, o

seu distrito tem se engajado no plano. (30 pontos) ( )

TOTAL PONTOS ( )

III. TESOURARIA

1 - As remessas de fundos das igrejas e grupos estão sendo enviados

sistematicamente à Missão. (40 pontos) ( )

IV. DEPARTAMENTO DOS MINISTÉRIOS DA IGREJA

1 - Estão as igrejas e congregações sendo atendidas em cursos de

treinamentos permanentes, em todas as áreas dos Ministérios da Igreja.

(30 pontos) ( )

2 - O plano da Missão Global de estabelecer uma nova congregação por ano

Page 68: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

para cada igreja organizada, é uma realidade no seu dinheiro. (50

pontos) ( )

3 - Quanto ao plano de Recolta, além de lançá-la em todas as igrejas e

congregações do seu distrito, você participou diretamente recoltado. (30

pontos). ( )

4 - Os projetos VIP, VIDA, APOLO, ALFA e AMIGO, receberam toda a atenção

necessária. Foram e estão sendo implantados conforme as recomendações.

(30 pontos) ( )

5 - O ano bíblico, o clube do livro e devoção matinal, receberam toda a

atenção no sentido de fortalecer a vida espiritual dos nossos jovens.

(30 pontos) ( )

6 - As orientações e recomendações com referências a não entrega de

comprovantes de dízimos e demais mentais, durante as reuniões, foram e

estão sendo seguidas. (15 pontos) ( )

7 - As quatro áreas da Mordomia Cristã foram e estão sendo pregadas,

implantadas, dinamizadas e ensinadas conforme as recomendações estabe-

lecidas. (40 pontos) ( )

8 - Os dez Minutos no primeiro sábado de cada mês doi e está sendo

dinamizado de maneira permanente. (10 pontos) ( )

9 - Cursos pré-matrimoniais, seminários Lar e Família, foram e estão

sendo dinamizados e realizados de acordo com o plano estabelecido. (30

pontos). ( )

TOTAL PONTOS ( )

V. COMUNICAÇÃO

1. Foram colocadas placas, painéis, para identificar as igrejas de seu

distrito. (25 pontos) ( )

2. Tem procurado estabelecer em nível de distrito um programa da Voz da

Profecia na rádio local. (30 pontos) ( )

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Erro! Indicador não definido.

TOTAL DE PONTOS ( )

ÁREAS CRÍTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PASTORAL

Vamos analisar as áreas críticas da administração onde as falhas

são muito freqüentes.

1. Motivação do Pessoal

O que ficou demonstrado ;e que uma pessoa pode saber o que é certo

e não fazer. O que nós precisamos, é despertar em cada um o querer

fazer. Uma pesquisa científica revelou que a maior parte dos

trabalhadores, consegue se manter na folha de pagamento usando de 20 a

25% do seu potencial. Atualmente, universidades do mundo inteiro,

cientistas do comportamento, têm feito um grande esforço na tentativa de

evitar esse grande desperdício, que é considerado o maior de todos os

desperdícios. A pergunta importante é: como motivar as pessoas ?

Primeiro, temos que compreender o que é básico e fundamental no

comportamento do ser humano. As pessoas só agem para satisfazer suas

necessidades, seus interesses. Por isso, se você quer motivar alguém,

você tem que mostrar a essa pessoa, o que ela ganha em fazendo aquilo

que você quer. Você precisa identificar a necessidade mais forte da

pessoa num dado momento e, em seguida, mostrar como ela pode satisfazê-

la, levando em consideração, naturalmente, as possibilidades da

situação, pois nem tudo pode ser negociado, dependendo da sua capacidade

de fazê-lo.

O fator motivacional de maior importância é a valorização do

próprio membro.

Portanto dê a cada um dos seus oficiais: CHANCE DE CRESCIMENTO

PESSOAL E PROFISSIONAL.

Faça com que as pessoas se sintam aceitas e reconhecidas, dando

Page 70: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

OPORTUNIDADE PARA ASSUMIR NOVAS RESPONSABILIDADES.

Fazendo assim, você vai despertar o "QUERER FAZER" E O ESPÍRITO DE

EQUIPE.

Se você não acreditar em cooperação, imagine um trem que perdeu

uma de suas rodas.

2. Relações Humanas

Esta, sem dúvida, é a segunda área crítica.

O sucesso global de uma igreja pode ser avaliado da seguinte

maneira - 25% apenas, diz respeito à parte técnica, secretaria,

tesouraria, sermões, mas, 75% do sucesso global de uma pessoa se refere

à sua habilidade para obter a colaboração harmônica das outras pessoas.

O fator "X" das relações humanas consiste na compreensão de uma das

maiores necessidades do ser humano, que é a ânsia de ser apreciado,

sentir-se importante e valorizado. As pessoas recorrem a todos os

expedientes para obterem tudo isso e, se não conseguem por bem, o fazem

por mal. Daí um grande problema quando as pessoas não são capazes de

fazer as coisas positivas, acabam fazendo coisas notórias para chamar a

atenção.

Esse problema é representado pela idéia:

C E L E B R I D A D E

X

N O T O R I E D A D E

É o caso daquele membro que se sente desprezado dentro da igreja e

acaba fazendo coisas erradas para chamar a atenção. E isso pode

acontecer até de forma inconsciente. Por isso, precisamos das a nossos

membros, apoio psico-emocional, desenvolver um genuíno interesse pelas

pessoas, nos aproximar mais dos nossos membros ou oficiais, para que

eles se sintam fortalecidos.

Page 71: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

Outro problema nas relações humanas é apresentado pela questão:

A J U S T E S X C O N F L I T O S

Precisamos evitar os conflitos, pois nos conflitos as pessoas se

separam, enquanto que no ajustamento elas se unem. Procure evitar as

partes dissidentes. Tenha uma conversa adulta e faça com que analisem o

problema sem envolvimento emocional. Conscientize os seus membros da

necessidade de uma visão sistêmica da Igreja, mostrando que é a soma de

todos os esforços que permite o êxito da organização.

3. Comunicação

Uma pesquisa revelou que de cada 10 horas de trabalho de um

executivo, ele passa 7 horas lendo, escrevendo, falando e ouvindo, ou

seja, comunicando. A função do pastor é idêntica ao do executivo. O

nosso negócio é comunicar. Nós somos comunicadores profissionais. A

maior dificuldade dentro da comunicação é se fazer entender. Quantas

vezes você dá uma ordem para um oficial fazer alguma coisa e ele faz

outra completamente diferente! Para evitar isso, utilize aquela técnica

de pedir ao oficial que repita a ordem que você acaba de lhe dar. É

provável que você fique surpreso com o que ele vai lhe dizer. Mas,

muitas vezes, isso acontece porque nós é que não conseguimos transmitir

a mensagem na linguagem dele. Leve em consideração as diferenças sociais

e culturais de cada um. Outras vezes, nós conseguimos transmitir

perfeitamente a mensagem e, mesmo assim, o trabalho não sai. Por quê ? O

oficial entendeu a mensagem, mas ele não estava convencido de que

deveria executá-la.

Na comunicação o mais importante é a PERSUASÃO.

Não basta você dizer as pessoas o que você quer que elas façam.

Você precisa convencê-las. Você tem que ser bom na arte de negociar.

Está bem a caminho do triunfo aquele que tem da vida uma concepção

tão inteligente, a ponto de nunca construir um plano que exija da outra

Page 72: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

pessoa uma cooperação que não lhe traga compensação.

4. Liderança é outra área crítica.

A liderança é essa extraordinária capacidade que nós temos de

influenciar as outras pessoas com as nossas idéias, com as nossas ações

e levá-las à realização das metas que nos propomos alcançar. O mais

importante dentro da liderança é o exemplo que você dá aos seus oficiais

e membros, pois eles se espelham em você.

O seu sucesso como líder depende de compreender e lidar com pelo

menos 4 variantes:

- Os indivíduos;

- Os grupos;

- As situações;

- Nós mesmos.

Porque cada indivíduo é cada indivíduo, e nós precisamos ter uma

forma especial de tratá-lo.

Na liderança o mais importante é o bom senso, pois na prática, não

existe um método ou estilo melhor para liderar. O que nós precisamos é

desenvolver a sensibilidade, a percepção, para identificarmos, não

apenas as diferenças individuais, como também, a diferença dos diversos

grupos dentro da igreja. Identificamos também as situações que nunca são

idênticas e até mesmo as nossas próprias diferenças, porque nem mesmo

nós somos iguais em todos os momentos. Daí a mais importante qualidade

do líder ser a flexibilidade, que consiste, muitas vezes, em ser rígido

em alguns momentos, maleável em outros e, também, muitas vezes, nem uma

coisa nem outra, dependendo da situação.

5. Eficácia é a quinta e última área crítica que queremos

analisar.

Eficácia é a arte de obter resultados positivos. Como expressa um

sábio dito popular: "eficácia é fazer acontecer".

Page 73: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

Agora, fazer acontecer, o que tem que acontecer, e não fazer

acontecer o que não tem que acontecer. Podemos dizer que o pastor é

eficaz quando consegue integrar duas grandes estruturas dentro da

igreja: uma, a que nós chamamos de formal, representada pelos números,

pela liturgia, organização, horário e tudo aquilo que podemos exigir

perfeição na igreja. Por isso, chamamos essa estrutura, também, de

estrutura das exatas. A outra estrutura chamamos de informal. é

representada pelas pessoas, pelos comportamentos, atitudes e relaciona-

mentos interpessoais. Dessa estrutura nós podemos exigir perfeição.

Pois, pela sua própria natureza que é responsável pelo desenvolvimento

da organização, porque são as pessoas que fazem a liturgia, a organi-

zação, os números e tudo mais acontecer dentro da igreja. é essa

estrutura humana que determina o destino da igreja.

Portanto, valorizar os recursos humanos, desenvolver as pessoas

para que elas unidas e integradas tenham condições de alcançar a auto-

realização e a consecução vitoriosa das metas da igreja. E esse é o

maior objetivo da eficácia do pastor da igreja.

DIMENSÕES DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA DO PASTOR

Em virtude da complexidade do mundo moderno, as funções

administrativas do pastor vão muito além do planejamento, organização,

comando, coordenação e controle. Para acompanharmos a velocidade das

mudanças precisamos estar atentos a muitos outros aspectos que determi-

nam o sucesso da liderança pastoral.

Vejamos alguns problemas que o pastor enfrenta na administração de

suas igrejas.

1. Desarmonia

Um dos grandes problemas nas igrejas é a falta de interdependência

Page 74: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

humana e departamental, ou seja, a falta de união dos membros e oficiais

em torno dos objetivos da igreja. O fator "X" de qualquer organização é

chamado o princípio da harmonia e se expressa através de uma estranha

matemática:

Desarmonia - 1 + 1 = 0 Harmonia - 1 + 1 = 3

Quando duas pessoas estão unidas desarmonicamente o resultado é

igual a zero. Mas, quando duas pessoas estão unidas harmonicamente, o

resultado já não é igual a dois. É igual a três, porque nasce uma

terceira força, uma força maior, que é o espírito de equipe.

2. Conflito das gerações

Este é um outro sério problema que como pastores deparamos em

nossas igrejas. Acontece mais ou menos assim:

Os mais antigos afirmam: esses jovens são uns "cabeças de bagre".

Os mais jovens, do outro lado, afirmam: esses velhos "já morreram e

esqueceram de deitar". Conta-se que certa vez um senhor trabalhou muitos

anos em uma estrada de ferro, e estava prestes a se aposentar. Um jovem

entrou para substituí-lo. O seu trabalho era muito simples. Quando o

trem chegava, com um martelo, ele batia na roda do trem. O jovem, no

segundo dia de trabalho perguntou ao velho: "Por que é que eu tenho que

bater na roda do trem ?" O senhor respondeu: "Há tantos anos eu faço a

mesma coisa e não sei. Você no segundo dia quer saber?" O que nós

queremos dizer é que tempo de igreja nem sempre significa sabedoria. Às

vezes, a pessoa está há muito tempo na igreja, mas faz as coisas apenas

mecanicamente. Não procura melhorar, inovar, criar, está bitolada,

condicionada, nós precisamos dinamizar a nossa administração. E os mais

jovens devem compreender, devem estar colados nos mais antigos, porque

eles têm a sabedoria da sua vivência. Uma idéia diz que é inteligente a

pessoa capaz de tirar proveito de suas próprias experiências, dos seus

próprios fracassos. Mas, podemos afirmar: "É muito mais inteligente,

Page 75: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

muito mais esperta, a pessoa capaz de aprender com a experiência dos

outros, com o fracasso dos outros".

3. Pensar que os oficiais já nascem sabendo

Esta é uma falha que não podemos cometer. Porque, se há uma função

que o pastor não pode eximir de suas responsabilidades, é a formação de

pessoas. O pastor que acredita que vai encontrar oficiais feitos,

fracassará, porque oficiais feitos não existem.

A eficácia administrativa pastoral também é medida pela capacidade

em formar substitutos. Muitos oficiais não ensinam o chamado "pulo do

gato" de funções aos auxiliares, por temerem perder seus cargos e, o que

acontece ? não desenvolvem os seus suborndinados, nem a si mesmos e suas

igrejas ficam "marcando passo".

4. Exigir dos oficiais e membros perfeição

Devemos tomar cuidado para não exigir dos nossos oficiais e

membros perfeição, quando isso acontece, eles perdem a criatividade,

estancam por temerem errar. É bom que nos lembremos do seguinte: só

existe um oficial que nunca erra, aquele que nunca faz nada. Nós

aprendemos pelo método das tentativas, cometendo erros, caindo e

levantando. Mas, o que precisamos estar atentos é para que não haja

reincidência.

FRACASSOU MUITAS VEZES ? QUE SORTE! DEVE SABER, JÁ AGORA, ALGUMAS

DAS COISAS QUE NÃO DEVE FAZER.

5. Não perceber que as pessoas mudam

Muitos oficiais não são melhor aproveitados, porque seus chefes,

ao longo dos anos, não acompanharam o quanto eles cresceram e estão

preparados para ocupar novos cargos. É o caso do rapaz que entrou como

"office-boy" na empresa, há muitos anos atrás. Estudou contabilidade,

depois fez um curso de administração e durante todo esse tempo adquiriu

uma vasta experiência de todos os setores da empresa. E apesar de tudo

Page 76: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

isso, o seu chefe ainda o trata como se ele fosse um "office-boy", não

lhe dando novas oportunidades. Para evitar esse problema é fundamental

acompanhar o desempenho dos nossos oficiais. Isso possibilita avaliar

performances e o nível de adequação que cada oficial tem em relação a

seu cargo.

"A MENTE HUMANA QUE SE ALARGA PARA UMA NOVA IDÉIA JAMAIS RETORNA

ÀS SUAS ANTIGAS DIMENSÕES".

6. Não definir claramente cargos e responsabilidades

Costumamos exigir dos nossos oficiais um bom desempenho. Mas, a

pergunta importante é: será que já dissemos aos nossos oficiais o que

queremos como um bom desempenho ? Precisamos definir claramente a

dimensão do cargo e responsabilidade de cada um, para que eles saibam o

que nós esperamos deles a nível de resultados. Isso evita certas

injustiças na administração das tarefas. Quantas vezes encontramos

oficiais sobrecarregados "até à cabeça" de trabalho, enquanto outros

estão sem fazer nada, gerando assim, um clima de insatisfação dentro da

igreja. é indispensável que todos saibam o que têm de fazer e o que nós

esperamos deles.

FALHAS NA ADMINISTRAÇÃO PASTORAL E COMO CORRIGÍ-LAS

Princípio Básico

As igrejas se desenvolvem sobre as pessoas. Nunca são maiores nem

mais firmes do que as pessoas que as administram.

1. Vejamos quatro falhas básicas na administração:

1.1. Organização do Tempo

Muitas vezes ouvimos um pastor, ou um líder falar mais ou menos

Page 77: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

assim: "Hoje eu tenho tanta coisa para fazer, que eu não sei nem por

onde começar"; ou "o dia precisa ter quarenta e oito horas", ou coisas

como: "eu trabalhei feito um desgraçado hoje e não fiz nada".

Tudo isso apresenta falhas na organização d tempo. De todas as

formas para administrar o tempo a mais simples é saber separar o urgente

do importante.

Ex.

URGENTE IMPORTANTE

_______________

_______________

_______________

_______________

_______________

_______________

_______________

_______________

Tudo o que nós temos que fazer é importante. Mas o que nós temos

que definir a cada dia é o que é urgente. Urgente são aquelas coisas que

você precisa fazer hoje e não pode deixar de fazer hoje, porque se você

não fizer, vai dar problema. E importante ? Importante são aquelas

coisas que você deveria fazer hoje, mas se você não fizer hoje, você

poderá fazer amanhã, ou outro dia. Logo de manhã cedo, coloque em cima

da sua mesa o formulário: URGENTE e IMPORTANTE e em seguida, comece a

estabelecer as prioridades. Como se faz ? Relacione primeiro as

urgentes, depois as importantes e em seguida, numere. Numere em ordem de

importância, qual é a mais urgente das urgentes ? Faça isso também com

as importantes. Feito isso, concentre-se no número um das urgentes e

leve até o fim.

Page 78: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

1.2. Não Saber Elogiar

Como é difícil tirar um elogio da boca de um pastor. Esta é uma

das queixas entre os oficiais de nossas igrejas. Muitos afirmam: "não

adianta a gente se esforçar, não adianta a gente dar duro; nós nunca

somos reconhecidos".

O segredo está em elogiar e desafiar.

1.3. Não Saber Corrigir ou Repreender

Quando necessário, repreenda os seus liderados imediatamente após

o erro para que esse não se enraíze, mas só em particular e através da

fórmula que estudamos sobre o título de P.N.P..

P ositivo

N egativo

P ositivo

Primeiro você começa positivo, falando do desempenho positivo

anterior do seu oficial, porque na vida nós acertamos muitas vezes, 99

vezes e ninguém fala nada. Aí, nós erramos uma vez e cai todo mundo em

cima da gente. Bem, é indispensável falar do desempenho global do

oficial. Feito isso, o lado negativo. Procure se inteirar do fato, do

porquê de ele estar errando. Em seguida, mostre como ele pode corrigir-

se, e consiga dele o compromisso de que ele vai fazer. Depois, então,

termine positivo. Dê um reforço. Mostre o quanto você crê na capacidade

dele, no seu desempenho.

1.4. O Achismo

Achismo é quando você não tem certeza de nada dentro das igrejas e

congregações, você não tem as informações precisas e isso impede de

tomar decisões acertadas.

Procure obter dos seus oficiais informações corretas.

Outra sugestão é cooperação X coordenação.

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Erro! Indicador não definido.

Muitos confundem ação com agitação.

Para obtermos resultados positivos, precisamos coordenar

inteligentemente os esforços dos nossos membros na direção das metas que

pretendemos alcança, sem o qual, corremos o risco de não conseguirmos

nada.

Controle da Aferição

Relação das idéias

mais importantes

Registre os resultados

ÉTICA MINISTERIAL

I. Ética para com os colegas

A- Nunca criticar um predecessor perante os membros da igreja (e

em nenhum lugar). Criticando baixamos o padrão do ministério e em

primeiro lugar a nós mesmos. Esta prática contendo toda a reputação do

ministério.

B- Ao fazermos mudanças em relação ao predecessor, não as façamos

às brutas, como se as práticas e os métodos do nosso antecessor fossem

pecados mortais. Devemos proceder com extremo empreendimento, como o sol

que vai subindo devagar. Sobe devagar, mas ao meio-dia brilha com toda

sua intensidade.

C- Não levamos à Associação/Missão os problemas de nosso

antecessor, não os interpretamos, juízo investigativo é pecado. Pensamos

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Erro! Indicador não definido.

o melhor dele, provamos a sua imagem de ministro. Porém as fatos nos

obrigaram procuraremos em primeiro lugar a ele, em amor e conveniência.

D- Não permitamos que os membros critiquem os pastores que já

passaram por aí antes de nós. Todo pastor tem seus inimigos, você também

os tem.

E- Não nos referimos ao que acontece de negativo na organiza-

ção. Não mimemos a fé de nossos membros nos planos e métodos da

Organização. Se não temos algo de positivo a dizermos da Obra (e sempre

o teremos), mudemos o assunto para algo construtivo.

F- Quando estivermos para deixar o direito preparemos o terreno

para que nosso sucessor tenha ainda êxito que nós. O êxito dele abrevia-

rá nossa ida para o céu.

G- Quando nos mudarmos de distrito, mudemos-nos de fato. Nenhuma

participação mais nos negócios daquele distrito, remetamos tudo ao nosso

sucessor.

H- Lembremo-nos que temos sobre nós a responsabilidade de sucesso

de todos. devemos lutar para que todos sejam bem sucedidos é como se o

sucesso de cada um dependesse apenas de você (de mim).

II. Ética para com a Organização

A- Não termos side-lines (bicos)

B- Não nos ausentarmos do distrito sem autorização do campo.

C- Devemos apoiar a Organização perante os membros. Temos igrejas

que estão contra a Associação/Missão porque ministros infiéis as fizeram

ficar assim.

D- Devemos apoiar todo programa da Organização: recolta,

Evangelismo, Educação, Mordomia, etc. com todo os seus livros.

E- Devemos acatar os obreiros da Associação/Missão, União, etc...

São nossos companheiros para nos ajudar a alcançarmos nossos objetivos.

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Erro! Indicador não definido.

F- Devemos ir a todas as reuniões convocadas pelo Campo.

G- Relate com precisão o seu trabalho à Organização. Esteja certo

de que os outros relatórios da igreja para a Associação/Missão também

indo precisos e pontuais.

H- É um dever do ministro salvaguardar as finanças do Campo.

I- Cuidemos bem de nosso comportamento financeiro. Há duas

maneiras do ministro ir bem rápido para o inferno:

a) Fazer tolice com mulheres;

b) Fazer tolice com dinheiro.

III. Ética para com a Congregação

A- O ministro deve orientar a eleição, ou colocar nos cargos da

igreja pessoas, porque são capazes, nunca por simpatia ou parcialidade .

B- Não devemos usar o púlpito para difamar nossos inimigos. Nunca

substituir a Cristo pela exposição dos erros dos outros, de pessoas,

grupos, sociedades, sistemas políticos, outras denominações, etc...

Nunca tirar vantagem de nossos inimigos.

C- Não ministrar parcialmente a justiça. Se ainda não a podemos

aplicar igualmente a todos, não a apliquemos por enquanto a ninguém.

Todavia, situações diferentes, serão tratadas diferentemente, mesmo

quando a diferença for tênue.

D- Devemos manter a congregação informada acerca das finanças.

Devemos processar regularmente reuniões de negócios.

E- Devemos ministrar regular e freqüentemente a Ceia do Senhor, ao

menos uma vez por trimestre, a toda igreja, grupo e pessoa impossi-

bilitada de ir ao local da Ceia em cerimônia coletiva.

F- Não devemos revelar assuntos confidenciais a ninguém, nem à

esposa. A outra pessoa, mesmo a esposa, não foi treinada para pastor.

Poderá ser afetada pelo problema, e mesmo será uma pessoa a mais a saber

daquilo que deverá ficar sepultado na mente e no coração do pastor

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Erro! Indicador não definido.

unicamente.

G- Devemos zelar pela reputação do membro, por maior que seja a

sua falta. Devemos devolvê-lo à sociedade melhor de caráter e melhor de

reputação do que o encontramos.

H- O ministro não deve ser um ditador, nem um caçador de heresias,

mas um pastor de almas, zelando por cada uma, pois de cada uma dará

conta no dia do juízo.

I- O ministro não deve cobrar nenhum de seus serviços, nem aceitar

gratificações por eles (casamentos, cerimônias fúnebres, viagens, etc.).

IV. Ética para com a Comunidade

A- O ministro deve se congregar com as reuniões solenes de sua

comunidade (aniversário da cidade, posse de prefeitos, de governadores,

funerais de destaque, etc.), a não ser aquelas que esteja abertamente

contra os princípios bíblicos.

B- Ao chegar numa cidade, o ministro deve apresentar-se às

principais autoridades e colocar-se a disposição delas.

C- O ministro deve participar das atividades humanitárias da

cidade. O evangelho do Senhor é espiritual e também social.

D- O ministro deve deixar bem claro que somos absolutamente

apolíticos enquanto mantemos todo respeito e honra devidos aos que nela

estão envolvidos, indistintamente.

V. Ética para com a Esposa

A- A maior cortesia em público. Assim também deve ser em

particular. O pastor deve ajudar a esposa a sair do carro, encontrar

para ela um lugar nos bancos da igreja, etc...

Numa igreja de perto de 1.000 membros notava-se uma cena

impressionante. Quando o pastor deixava a plataforma, saía pelo corredor

central, parava na ala de cadeiras na qual encontrava-se a sua esposa,

aguardava até que ela se levantasse, e ambos saíam do templo para juntos

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Erro! Indicador não definido.

despedirem os membros à porta da saída. A primeira mão que os membros

apertavam era a da esposa do pastor.

B- Não dar aos membros bom tratamento em detrimento do que deve

ser dado à esposa e filhos.

C- Ao estar fora durante o dia, o ministro deve dar a sua esposa o

roteiro que ele vai seguir, a fim de que ela o possa localizar em alguma

eventualidade.

D- Jamais discutir com a esposa, falar-lhe asperamente ou

descuidadamente.

É possível que o ministro esteja tão sobrecarregado de uma

multidão de tarefas, que tenha tanta conexão com o ministério, que não

tenha tempo para uma vida espiritual e ministerial bem disciplinada e de

abundância de frutos para a eternidade.

PRINCÍPIOS DE SUCESSO

Vamos estudar alguns princípios de sucesso que, colocados em

prática, representam a grande diferença entre o sucesso e o fracasso das

pessoas e das organizações.

1. Princípio de fazer mais do que aquilo que é exigido

Normalmente as pessoas fazem menos do que aquilo que lhes é

exigido, ou quando muito, fazem exatamente o que corresponde com aquilo

que lhes é exigido. Com essa atitude, as pessoas ferem uma lei básica do

sucesso, que se constatou com todos que venceram na vida. Essa lei

determina que toda a pessoa que faz mais do aquilo que lhe é exigido,

recebe na vida muito mais do que aquilo que fez. Constate a veracidade

deste princípio ainda hoje. "Dobre uma curva a mais" em busca dos seus

objetivos. Faça um pouquinho melhor o seu trabalho e você constatará,

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Erro! Indicador não definido.

com surpresa, que oportunidades jamais lhe faltarão.

2. O princípio de fazer as coisas difíceis de serem feitas

Para que você esteja preparado para as oportunidades, procure

colocar em prática esse princípio.

É difícil para você organizar a sua mesa de trabalho, princi-

palmente aquela segunda gaveta cheia de pendências ? Pois faça isso

ainda hoje. É difícil você manter a calma, quando o seu oficial ou

membro de sua igreja, pela terceira vez, já cometeu o mesmo erro ? Pois

então, relaxe. Chame o seu oficial ou membro de sua igreja e paciente-

mente converse com ele. É difícil para você reconhecer os seus próprios

erros ? Peça a seus membros que façam críticas à sua atuação. Está você

tentando melhorar a qualidade do seu trabalho, bem como, o atendimento à

igreja e aos seus membros ? É difícil para você conciliar a sua vida

pessoal e profissional ? é difícil controlar seus impulsos para você não

tomar medidas precipitadas ? Ou, por outro lado, tomar as iniciativas

necessárias, ao invés de postergá-las ? É difícil para você nas crises,

continuar agindo construtivamente quando todos à sua volta estão

inertes, mergulhados no pessimismo ? Pois então, comece ainda hoje a

fazer as coisas difíceis de serem feitas.

"Qualquer pessoa pode começar; mas somente os ousados terminarão".

3. O princípio dos dois preguinhos

Este é um princípio simples, mas muito transgredido.

Conta-se que um senhor, ao montar o seu pequeno negócio, pregou

atrás da porta do seu estabelecimento dois preguinhos. Num, ele espetava

as contas a receber. Noutro, as contas a pagar. E ele nunca permitia que

no preguinho de contas apagar tivessem espetadas mais notas do que no

preguinho de contas a receber. Depois de alguns anos, seguindo esse

princípio, seu negócio prosperou, cresceu e, até hoje, apesar da

sofisticação da sua contabilidade computadorizada, quando ele conversa

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Erro! Indicador não definido.

com os seus administradores, antes de mais nada ele pergunta: como estão

os "dois preguinhos?" O segredo é simples: não gaste mais do que você

ganha e você evitará grandes problemas na sua vida.

4. O Princípio de Praticar Saltos Curtos

Depois que você estabeleceu o planejamento global a longo prazo, a

pergunta importante é: o que você tem que fazer hoje? Estabeleça planos

diários e alcance as suas metas "passo a passo".

O Homem Educado é aquele que aprende a conseguir tudo o que

necessita, sem violar os direitos de seus semelhantes; a educação vem

de dentro, conseguida por meio de luta, do esforço e do pensamento.

5. O Princípio da Pequena Diferença

Na vida prática acontece a mesma coisa em todos os setores. As

pessoas de sucesso não trabalham cinco vezes mais, nem são cinco vezes

mais inteligentes, do que as pessoas que fracassam, mas elas têm a seu

crédito uma pequena diferença. E o que isso significa?

O homem é grande não porque faça grandes coisas mas porque faz

coisas pequeninas extraordinariamente bem feitas, exemplificando: a

diferença entre dois líderes, um eficaz, outro medíocre, não está no

fato deles fazerem coisas muito diferentes. O líder eficaz tem o

controle de pequenos detalhes, pequenas falhas que passam despercebidas

ao outro, medíocre, por negligenciá-las. O homem não tropeça em monta-

nhas, mas é nelas que ele não dá importância, mas é nelas que ele se

arrebenta. Portanto, o controle do detalhe constitui a grande diferença

nos resultados finais.

Daqui para frente faça tudo o que você tem quer fazer um pouquinho

melhor e você terá em relação às outras pessoas uma grande diferença.

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Erro! Indicador não definido.

O SUCESSO ADMINISTRATIVO DEPENDE

DA FLEXIBILIDADE

- Antevisão

- Adaptação

- Participação

Podemos dizer que o sucesso pastoral está ligado em primeiro lugar

à flexibilidade, a esse "jogo de cintura" que temos que desenvolver para

enfrentarmos os desafios que se nos apresentam a cada instante. A

flexibilidade está ligada a três aspectos fundamentais: antevisão,

adaptação e participação. Considerando que hoje os fatos ocorrem em alta

velocidade devido à aceleração dos processos de mudança, podemos dizer

que a maior falha da liderança é a incapacidade de olhar o futuro, isso

significa que hoje, mais do que nunca, se confirma um velho provérbio:

"precisamos cavar um poço antes de sentir sede", e não fazer uma

administração de "apagar incêndios", de "tapar buracos". No pastorado

precisamos de pessoas capazes de antever do problemas um pouco antes de

acontecerem, preparando soluções corretivas para evitá-los. Daí a

importância de uma administração planificada. Quanto à adaptação, o que

precisamos é interpretar as necessidades dos nossos membros. Mas, de

nada adianta antevermos o futuro, nos adaptarmos às mudanças, se não

conseguirmos a participação dos nossos membros num espírito de equipe e

harmonia.

"Quando deixares de ser melhor, deixarás de ser bom".

DIMENSÕES DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA DO PASTOR

Na nossa função como pastor às vezes ficamos em dúvidas do que é

melhor.

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Erro! Indicador não definido.

1- Ser Querido X Ser Respeitado

O ideal é que fôssemos queridos e respeitados ao mesmo tempo. Mas,

na prática, não é bem assim. Numa pesquisa com 2000 gerentes de sucesso,

perguntaram: quais os chefes, dos que eles se lembravam, de quem

guardavam maior apreço, consideração e carinho. E eles responderam: "os

chefes de quem nos lembramos hoje com certa saudade, são aqueles chefes

"durões" que nós tivemos. Eles não deixavam a gente ficar de "corpo

mole". Exigiam o máximo, nos desafiavam até as últimas consequências.

Mas, foram esses chefes que nos fizeram crescer na vida".

As épocas de maior marasmo na nossa vida profissional foram as

épocas em que tivemos chefes bonzinhos, que passavam a mão pela nossa

cabeça e faziam "vista grossa" aos nossos erros. Esses chefes fazem

qualquer um "amolecer o corpo", e não desenvolvem ninguém. Portanto,

entre ser querido ou ser respeitado, procure ser respeitado. Agora,

entenda, as atitudes que nos fazem respeitados, não são aquelas de

ameaça, desqualificação, ou ficar dizendo: "cabeças vão rolar", gerando

uma grande insegurança dentro da organização. A verdadeira atitude que

nos faz respeitados é uma atitude firme, forte, severa, que desafia e

exige o melhor das pessoas, fazendo com que elas cresçam.

Contudo, não devemos nos exceder nas pressões, porque há uma

tendência no ser humano a amplificar tudo e isso nos leva a uma outra

questão importante na liderança.

Em relação às pressões, o líder deve ser:

2- Amortecedor X Amplificador

É bom dar pressão em certos momentos, em outros é um "descascador

de abacaxis", um solucionador de problemas. Ele precisa ser um

amortecedor de pressões. Tanto as que vêm "de baixo", representada pelas

reivindicações e problemas dos nossos subalternos, tanto as que vêm "de

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Erro! Indicador não definido.

cima", que são representadas, pelas ordens, exigências e "broncas" dos

nossos superiores.

Um dos instrumentos pelo qual podemos conseguir melhores

resultados é através de:

3- Reuniões

Nesse ponto podemos considerar dois tipos de reuniões: - A

informativa que visa levar informações como: planos, relatórios, e

checar resultados finais. Ela é muito importante no processo de

comunicação interna. Essas reuniões são muito freqüentes nas igrejas e

na Missão. Mas, o que precisamos ressaltar é a importância de outro tipo

de reunião, normalmente muito raro nas igrejas, que é a reunião

formativa, ela visa, principalmente, a integração dos membros e oficiais

na filosofia da igreja, busca a participação de cada um na solução dos

problemas e faz com que todos se comprometam através de uma ação efetiva

para a consecução das metas propostas. Em última análise, a reunião

formativa visa a integração, a participação e o compromisso de todos

para se conseguir a excelência.

"Podemos fazer pouco para o Homem.

Podemos fazer pouco contra o homem.

Mas, podemos fazer tudo com a ajuda do homem."

Diante dos problemas devemos nos cuidar para não cair em um dos

dois extremos:

4. Pânico e Conformismo

Ambas não resolvem problema algum. Nessas situações, antes de mais

nada, devemos primeiro identificar o problema, depois analisar as causas

e assim encontramos a solução. Essa é uma fórmula testada, pois quando

identificamos o problema, analisamos as suas causas, as soluções emergem

automaticamente.

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Erro! Indicador não definido.

Todavia, para identificarmos o problema precisamos evitar a

chamada.

5. Administração Estática

Ou seja, aquela que é feita de portas fechadas, sentado na cadeira

gostosa, recebendo informações somente através de relatórios.

Vimos que a administração se faz "andando", é algo dinâmico. Você

precisa estar presente, falando com seus liderados, presenciando os

problemas e checando os resultados.

Como diz o velho provérbio popular: "o que engorda o boi é o olho

do dono". Se Você é responsável por um distrito, tire tempo para

observar o que acontece em cada igreja e congregação particularmente.

Qualquer que seja a igreja, faça visitas periódicas em todos os seus

departamentos. Reserve um tempo para uma entrevista informal com alguns

de seus homens para saber até onde suas medidas e decisões encontram

ressonância. Visite alguns dos seus membros para identificar que tipo de

assistência eles recebem por parte dos seus oficiais. Em administração,

existe um princípio que jamais deve ser esquecido:

- "Confiar é bom... conferir é melhor".

O HOMEM MAIS PROCURADO

1. O que procura ser um exemplo para os demais em vez de conformar-se

unicamente com falar sobre isto.

2. O homem que sente a necessidade de ajudar, antes de ser ajudado.

3. O homem que está disposto a dizer: "estava enganado. desculpe-me".

4. O homem que enfrenta destemidamente a tentação e diz: não.

5. O homem que coloca os interesses de DEUS acima de todos os demais.

6. O homem que trabalha com todo entusiasmo, pela realização de um

projeto, e que logo dá crédito de seu êxito às pessoas que o ajudaram.

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Erro! Indicador não definido.

7. O homem que sorri com felicidade e que estimula aos demais.

8. O homem que leva seus filhos à igreja em vem de enviá-los.

9. O homem que é capaz de ver suas próprias falhas antes de ver os erros

dos outros.

10. O homem que dá seu dinheiro e seus talentos sem pensar em receber

recompensas.

OS DEZ MANDAMENTOS DO LÍDER

I- Respeitar o ser humano e crer nas suas possibilidades, que são

imensas.

II- Confiar no grupo, mais que em si mesmo.

III- Evitar críticas a qualquer pessoa em público, procurando sempre

elogiar, diante do grupo, os aspectos positivos de cada um.

IV- Estar sempre dando o exemplo, em vez de ficar criticando todo o

tempo.

V- Evitar dar ordens, procurando a cooperação de cada um.

VI- Dar a cada um o seu lugar, levando em consideração os seus

gostos, interesses e aptidões pessoais.

VII- Evitar tomar, mesmo de maneira provisória, a iniciativa de uma

responsabilidade que pertence a outrem, mesmo pensando que faria melhor;

no caso de chefes que lhe são subordinados, evitar "passar por cima"

deles.

VIII- Consultar os membros do grupo, antes de tomar uma resolução

importante, que envolva interesses comuns.

IX- Antes de agir, explicar aos membros do grupo o que vai fazer e

por quê.

X- Evitar tomar parte nas discussões, quando presidir uma reunião;

guardar neutralidade absoluta, fazendo registrar, imparcialmente, as

decisões do grupo.

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III. O PASTOR E OS LÍDERES DA IGREJA:

ORIENTAÇÕES E TREINAMENTO

DIALOGANDO COMO OS LÍDERES

Introdução:

A. O céu tem interesse em que a igreja tenha uma administração e que a

sua atuação seja impulsionada pelo Espírito Santo.

1. "Sob a atuação do Espírito Santo, o intelecto que se consagra

sem reservas a DEUS desenvolve-se harmoniosamente, e é fortalecido para

compreender e cumprir o que DEUS requer". DTN, 181.

2. "Nesta obra, mais do que em qualquer atividade secular, o êxito

é proporcional ao espírito de consagração e sacrifício com que fazemos o

trabalho. Os que têm responsabilidades como dirigente na obra precisam

colocar-se no lugar em que possam ser impressionados profundamente pelo

Espírito de DEUS".

3. "Trabalhai com quem vê Aquele que está a vossa mão direita,

pronto para dar-vos Sua eficiência e onipotente poder em qualquer

emergência." TM, 312.

4. "Quanto mais aproximadamente imitarmos a harmonia e a ordem da

hoste angélica, tanto maior êxito terão os esforços desses agentes

celestiais em nosso favor. Se não virmos necessidade de ação harmônica,

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e formos desordenados, indisciplinados e desorganizados em nossa maneira

de agir, os anjos, que são perfeitamente organizados e se movem em

perfeita ordem, não poderão com êxito trabalhar por nós".

B. Necessitam-se de líderes (I Tim.3:1-13).

1. Líderes que sejam:

a) "Capazes, tementes a DEUS, homens de verdade, que aborreçam a

avareza" (Êx.21).

b) "De boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria"

(Atos 6:3).

c) "Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora,

para que, não caia em afronta, e no laço do diabo". I Tim.3:7.

2. "A maior necessidade do mundo é de homens - homens que se não

comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e

honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato;

homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola é ao polo;

homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus".

Ed., 57.

3. "Na obra de DEUS não deve haver exaltação própria. Por mais que

saibamos, por maiores que sejam nossos dotes mentais, nenhum de nós se

pode jactar-se, pois o que possuímos é apenas um dom confiado, que nos é

emprestado por experiência". TM, 377.

C. "Como está o rebanho que te foi confiado?" (Jer.13:20).

1. "Olhai por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo

vos constituiu bispos para apascentardes a Igreja de DEUS, que ele

resgatou com Seu próprio sangue". Atos 20:28.

2. "Apascentai o rebanho de DEUS, que está entre vós, tendo

cuidado dele, não por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como

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tendo domínio sobre a herança de DEUS, mas servindo de exemplo ao

rebanho". I Ped.5:2,3.

DIALOGANDO COM OS ANCIÃOS DA IGREJA

1- O ancião da igreja, como sub-pastor, deve:

a) Exercer constante vigilância sobre o rebanho que lhe foi confiado:

I) Visitando os membros da igreja;

II) Atendendo a enfermos;

III) Alentando os desanimados;

b) Idealmente devem ser estabelecidos grupos de dez famílias, à frente

dos quais serão colocados anciãos como encarregados e, na medida do

possível estas famílias devem estar organizadas por proximidade

geográfica e o ancião deve viver no mesmo lugar onde estas família estão

localizadas. Também deverão ter pelo menos dois diáconos e os

professores das correspondentes unidades evangelizadoras às quais

pertencem as pessoas, que vivem nesta área. O professores e os diáconos

poderão ser as mesmas pessoas, ou seja, estas pessoas poderão ser

nomeadas para as duas funções. Isto exige muito trabalho, porém é

imprescindível que seja feito, porque é a base do atendimento pastoral e

da evangelização, ao tomar como centro básico a família, SALT.

c) Dirigir classes batismais e cuidar dos interessados;

d) Auxiliar na cerimônia de Santa Ceia ou ministrá-la, autorizado pelo

pastor.

2- Como líder religioso (Vide Manual da Igreja, pp.68 e 74).

a) Por preceito e exemplo, deve tratar de conduzir continuamente a

igreja a uma experiência cristã mais profunda e ampla.

b) Deve ser homem reconhecido pela igreja como forte diretor espiritual,

religioso e consagrado, bem como ter boa reputação "para com os que

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estão de fora";

c) Deve ser capaz de dirigir os cultos da igreja e estar preparado para

ministrar pela palavra e doutrina;

I- Não obstante, não deve ser escolhido primariamente por sua

posição no mundo nem por sua capacidade como orador, mas por motivo de

sua vida consagrada e sua capacidade como dirigente.

d) Coordenando e incentivando todos os ramos da obra missionária, o

ancião deve ser enamorado do evangelismo, sempre disposto a dizer:

"Vamos! Avancemos".

e) Ser cuidadoso em seus sermões, pregando sempre mensagens positivas,

espirituais e que sejam edificantes para a igreja. Os sermões críticos e

de repreensões duras não são produtivamente espirituais para os membros.

I) Ao pregar, o ancião deve ter o cuidado de não apresentar

mensagens ou assumir atitudes que sejam mais apropriadas para o pastor

da igreja.

3. Como administrador,

a) Deve possuir espírito de equipe e ser um eficiente colaborador do

pastor e dos demais líderes da igreja;

b) Não ser chefe, mas servo (I Ped.5:2 e 3);

"A grandeza de um dirigente reside unicamente na sua capacidade de

servir" - Pastor R.H.

c) Ser educado, de personalidade atraente e possuir bom trato com as

pessoas, linguagem adequada e adaptabilidade;

d) Deve trabalhar em estreita relação com o tesoureiro da igreja,

supervisionando todos os fundos da caixa da igreja e d Missão;

Cada departamento da igreja deve dispor de um ancião para atuar

como conselheiro;

e) O ancião não deve:

1- Convocar reunião da Comissão da Igreja sem prévio conhecimento

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Erro! Indicador não definido.

e autorização do Pastor, estando ele presente no Distrito;

2- Recusar apoio aos planos, promoções e programas da organização;

3- Tomar atitudes ostensivas e contrárias ao programa de trabalho

do Pastor.

DIALOGANDO COM OS DIÁCONOS E DIACONISAS

1. "Pois os que desempenharem bem o diaconato, alcançam para si

mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus" - I

Tim.3:13.

2. Ler Atos 6:1-8.

a) "A designação dos sete para tomarem a direção de ramos especiais da

obra mostrou-se uma bênção para a igreja. Estes oficiais tomaram em

cuidadosa consideração as necessidades individuais, bem como os

interesses financeiros gerais da igreja; e, pela sua gestão acautelada e

seu piedoso exemplo foram, para seus colegas, um auxílio importante em

conjugar os vários interesses da igreja em um todo unido". - AA, 89.

b) "O fato de terem sido estes irmãos ordenados para a obra especial de

olhar pelas necessidades dos pobres, não os excluía do dever de ensinar

a fé. Ao contrário, foram amplamente qualificados para instruir a outros

na verdade; e se empenharam na obra com grande fervor e sucesso". - AA,

90.

3. Os diáconos têm a seu cuidado a propriedade da igreja. Seu

dever é cuidar que o edifício seja mantido limpo e em bom estado de

conservação, e que o terreno em que se ache esteja limpo e seja o mais

atraente possível.

4. Diáconos e diaconisas têm excelentes oportunidades de serem

comunicativos e afáveis. Muitas visitas retornarão à igreja pelas

atenções que receberam à porta. Ou, então jamais voltarão se tiverem

impressão negativa devido ao modo como foram recebidas pelos diáconos e

Page 96: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

diaconisas. E, neste caso, quem dará contas a DEUS ?

a) Diáconos e diaconisas devem, portanto,possuir semblante amigo e

espírito acolhedor;

5. Diáconos e diaconisas devem ainda:

a) Ajudar nas ordenanças da igreja;

b) Estimular e manter a reverência na casa de DEUS;

c) Cuidar da conservação e guarda dos objetos da Santa Ceia, batas,

etc.;

d) Integrarem-se no programa de visitação às famílias da igreja,

conforme plano estabelecido;

6. Nenhum diácono ou diaconisa deve assumir atitudes que os

confundam com "fiscais":

a) O trabalho do diaconato visa proporcionar bem-estar aos membros e

visitante;

b) Diáconos e diaconisas estão mais para servir do que para serem

servidos.

DIALOGANDO COM O SECRETÁRIO DA IGREJA

1. O secretário da igreja tem um dos mais importantes de todos os

cargos da igreja, de cuja administração depende muito o eficiente

funcionamento da igreja.

a) Poucos reconhecem quanto depende da devida administração dos deveres

deste cargo.

2. "O Manual da Igreja contém instruções e informações gerais que

devem ser lidas pelo Secretário da Igreja, detendo-se em cada íten até

assimilar sua aplicação". AI, 109.

O secretário como tal em todas as reuniões administrativas da

igreja deve fazer relatório correto de todas essas reuniões.

Page 97: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

a) Se, por algum motivo, o secretário tem que estar ausente de quaisquer

reuniões, deve ele tomar providências para que o vice-secretário esteja

presente, a fim de tomar as anotações para a ata.

Estas atas devem ser registradas no Livro de Atas da Igreja,

figurando nelas a hora e data da reunião, número dos presentes e um

relatório de todas as resoluções tomadas.

b) Deve o secretário, também, fazer uma lista de quaisquer comissões

designadas em tais reuniões, fornecendo uma cópia a presidente de cada

comissão, bem como um esboço do trabalho que há de fazer.

O Livro de Atas pode ser adquirido da sociedade de Publicações, ou

da Casa Publicadora, em alguns países.

Este livro de Atas contém espaço para a lista dos membros da

igreja, com as colunas necessárias para mostrar como e quando houve

exclusões.

Esta lista deve ser mantida com exatidão e em dia. Desta maneira

ela indicará em qualquer momento, o número exato dos membros e sua

situação.

5. Relatórios a serem fornecidos pontualmente cada trimestre.

Compete ao secretário da Igreja fornecer pontualmente os

relatórios à Missão.

a) A informação requerida para esses relatórios, deve o secretário obtê-

la do Tesoureiro-Secretário de Atividades Missionárias, do diácono, do

secretário da Escola Sabatina, do secretário da Sociedade dos Jovens

Adventistas, da professora da Escola dos Primários e dos dados que ele

próprio possui como secretário.

b) Deve fornecer todo pormenor de informação exigida nos formulários.

1- Deve dedicar atenção especial à transferência dos membros e aos

membros recebidos e excluídos por diferentes causas, segundo o indica o

formulário.

Page 98: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

2- O secretário da Associação ou Missão informará trimestralmente

ao secretário da União, e este ao escritório da Divisão, e o secretário

da Divisão ao escritório da Associação Geral, acerca desses importantes

dados; de maneira que qualquer omissão ou dilação nos relatórios afeta a

obra.

3- A atenção a todos os pormenores especificados nos formulários

de relatórios ajuda grandemente a manter um registro exato de nossa obra

mundial.

6. As Atas da Igreja - o secretário da igreja cuida de suas atas.

Essas atas devem ser guardadas cuidadosamente.

a) Ao terminar o exercício de seu cargo, deve o secretário entregar ao

novo secretário eleito todas as atas.

b) Todos os livros em branco fornecidos pela igreja aos vários oficiais,

para desempenho de seus deveres, são propriedades da igreja, devendo ser

entregues ao cargo ou em qualquer tempo durante o mesmo, se a igreja os

pedir.

DIALOGANDO COM OS TESOUREIROS

1. O tesoureiro da Igreja exerce uma função espiritual e sagrada,

pois lida com bens que pertencem ao Senhor: É portanto, gerente

administrativo dos tesouros da casa de DEUS.

2. O tesoureiro zeloso e fiel pode:

a) Estimular grandemente a fidelidade dos membros da Igreja na devolução

dos dízimos e das ofertas, e incentivar o espírito de liberalidade por

parte de todos.

b) Dirigir aos vacilantes uma palavra de conselho e orientação dada no

espírito de Cristo com bondade e ternura - evitando, assim a perdição de

muitos, pelo apego excessivo ao dinheiro.

Page 99: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

3. O tesoureiro deve ser um conselheiro espiritual, paciente,

cuidadoso. Que oriente os membros da igreja sobre a importância da

liberalidade cristã, que muito tem a ver com a salvação ou perdição das

almas.

4. O tesoureiro deve ser uma pessoa séria, que saiba manter e

salvaguardar a individualidade dos membros da igreja.

a) O irmão pode se sentir ferido por comentários que surjam sobre sua

pessoa, no tocante à devolução dos seu dízimos e ofertas principalmente

se ele não for muito fiel;

b) O tesoureiro deve lembrar sempre que suas relações com os membros

individualmente são estritamente confidenciais. Deve ele ser cuidadoso

em não fazer jamais comentário quanto ao dízimo pago de algum membro,

nem sobre as entradas ou outra coisa que com isto se relacione, exceto

com os que com ele partilhem da responsabilidade da obra. - MI, p.103.

DIALOGANDO COM OS LÍDERES DA MORDOMIA

1. A Mordomia cristã é a resposta do crente ao amor de DEUS, que o

criou, preservou, redimiu e santificou - O Chamado à Mordomia, 15.

2. "O mordomo cristão é uma pessoa a quem foi confiada uma vida

redimida por Cristo. Ser mordomo é seguir aonde DEUS o dirige pelas

habilidades e força que Ele dá". Ibid.

3. Semana de Reavivamento Espiritual e de Planejamento

Evangelístico-Financeiro da igreja.

a) Acompanhar os líderes de cada departamento na planificação do

programa para o ano eclesiástico, de acordo com o organograma geral:

a.1. Em cada reunião de planificação com os líderes do departa-

mento, o pastor da igreja e o 1º ancião devem estar sempre presentes a

fim de acompanhar e orientar o planejamento a ser seguido;

Page 100: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

a.2. Cada líder do departamento deve receber uma folha guia para

nela acrescentar todos os ítens do planejamento;

a.3. Para efeito de supervisão geral, o pastor e o 1º ancião

ficarão com cópias dos programas para o ano, bem assim a Missão que

acompanhará de perto a execução dos programas propostos.

b) Após estabelecer as metas e objetivos do departamento, calcular o

custo da programação, para fins de elaboração de orçamento geral da

igreja.

c) Concluídos os trabalhos, levar o programa evangelístico-financeiro de

cada departamento para a apreciação da Comissão da Igreja e respectiva

aceitação e votação dos membros em reunião especial.

d) Em seguida, o pastor da igreja , os anciãos, os professores, diáconos

e diaconisas, visitando os membros em seus lares para incentivar e

conseguir a adesão de todos ao programa evangelístico-financeiro da

igreja.

4. A Comissão de Mordomia e os deveres de seus membros.

a) O diretor de mordomia é eleito pela Comissão de Nomeações, e trabalha

em conjunto com o pastor da igreja e os membros da Comissão de Mordomia.

b) Membros da Comissão de Mordomia:

Presidente: Diretor de Mordomia.

Tesoureiro da igreja.

Secretário da igreja.

Duas ou mais pessoas convidadas.

b.1. O pastor da igreja atuara como conselheiro principal e

participará de todas as reuniões.

b.2. O(a) tesoureiro(a) fornecerá uma relação atualizada dos

membros , organizadas por famílias, a fim de facilitar o programa de

visitação da igreja pelos anciãos, professores, diáconos e diaconisas,

conforme datas no calendário de atividades e programas (Organograma

Page 101: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

geral).

5. Atividades do Diretor de Mordomia.

a) Promover uma semana de Mordomia na igreja e realizá-la em combinação

com o pastor, na data fixada.

b) O diretor de mordomia deve consultar os Manuais à disposição, a fim

de conhecer detalhadamente como funciona um programa de mordomia cristã.

"A falta de orientação correta tem levado nossos irmãos a verem a

mordomia apenas pelo lado financeiro, traduzindo os resultados em

cifrões. Quando se planeja u programa de mordomia, logo se procura

transmitir o pensamento de que o programa virá para resolver os

problemas financeiros que envolvem a igreja. É a solução para a falta de

dinheiro. Isso tem afastado o povo de DEUS dos programas e impedido que

maiores bênçãos sejam derramadas. Muitos irmãos têm tão grande

preocupação que chegam a se afastar da Igreja nesse período. Consideram

o assunto uma "monotonia". E muitas vezes têm razão."

c) Prover-se de material educativo sobre a Mordomia Cristã para ser

distribuído à toda a igreja.

d) Incentivar os princípios da Mordomia Cristã nos minutos designados

cada 1º sábado do mês.

e) Desenvolver classes de instruções sobre a Mordomia Cristã, com a

assessoria do pastor do distrito e do Departamental da Missão.

Para essas classes, usar como livro de leitura os escritos do

Espírito de Profecia, como: conselhos sobe Mordomia, Mordomia e

Prosperidade, etc.

f) Compartilhar com a igreja as experiência sobre Mordomia. Busque

alguns membros com experiência interessantes nas quatro áreas da

mordomia cristã e as apresente à igreja. Isto despertará nos outros o

desejo de entrar também em sociedade com DEUS.

g) Transformar cada oportunidade de devolver a DEUS os dízimos e as

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Erro! Indicador não definido.

ofertas num verdadeiro ato de adoração e louvor:

- Que haja leituras apropriadas e bem feitas, música suave,

cântico e oração de louvor e de gratidão.

h) Promover a reunião administrativa trimestral da igreja no 2º sábado

de cada trimestre para prestar aos membros informações e relatórios de

todos os departamentos da igreja.

i) Familiarizar-se com os planos do departamento de Mordomia da Missão e

segui-los religiosamente.

DIALOGANDO COM OS LÍDERES DA ESCOLA SABATINA

1. A obra da Escola Sabatina é importante e todo os que se

interessas na verdade devem esforçar-se para torná-la próspera.

2. A Escola Sabatina, devidamente dirigida é um dos grandes

instrumentos divinos para levar almas ao conhecimento da verdade. CSES,

115.

3. A comissão da Escola Sabatina:

a) Presidente: O Diretor da Escola Sabatina;

b) Os membros da comissão da Escola Sabatina:

- Ancião (conselheiro)

- Diretor(es) associado(s) da Escola Sabatina

- Secretários da Escola Sabatina

- diretor missionário da igreja

- Recepcionistas da igreja

- Pianistas da Escola Sabatina

- Conselheira das divisões infantis

- Diretor da divisão de extensão

- Diretor das Escolas sabatinas filiais

- Promotor do fundo de inversão.

Page 103: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

c) Atribuições do diretor da Escola Sabatina:

- É quem convoca e preside a Comissão da Escola Sabatina.

- É o responsável por todas as divisões da Escola Sabatina e pela

reunião dos professores.

- O diretor da E.S. deve familiarizar-se com os planos do Departamento

da Escola Sabatina da Missão e segui-los religiosamente.

d) A secretária da Escola Sabatina:

- É a principal auxiliar do diretor.

- É quem cuida de todos os relatórios e cartões de registro e ofertas

das classes devidamente contadas e em ordem.

e) Observações:

- O pastor local pode convocar qualquer Comissão dos departamentos

da igreja. Portanto, não precisa ser mencionado como membro destas

comissões.

- Professores: Ocasionalmente, para a consulta e planejamento,

podem ser convidados a assistir a Reunião da Comissão.

- O Departamento da E.S. não pode atuar eficientemente sem ter a

sua Diretoria Organizada, funcionando e reunindo-se regularmente pelo

menos uma vez por mês.

4. Responsabilidade da Comissão da Escola Sabatina

a) Nomeação dos professores, inclusive das divisões infantis. As

diretoras são escolhidas pela Comissão de Nomeações.

b) Ajustamento das classes, tanto dos adultos, jovens, como das divisões

infantis.

c) Estudar os alvos: ofertas de cada sábado e 13º sábado , estudo

diários, filiais e membros, antes de iniciar o próximo trimestre e

apresentá-los na reunião de professores para sua aprovação. (Estes Alvos

não devem ser apresentados à igreja para serem votados).

IMPORTANTE: Todos esses alvos devem aparecer no Quadro Compara-

Page 104: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

tivo.

d) Distribuir os alvos de ofertas e filiais pelas Unidades Evangeliza-

doras.

e) Atentar para que não falte lições para adultos e crianças. Deve-se

estudar um plano para aquelas que não podem adquirir, por falta de

recursos financeiros.

f) Fazer anualmente as assinaturas das Apostilas que têm o material

auxiliar para os programas de cada sábado das Divisões Infantis.

Adquirir do campo os materiais para flanelógrafo para ilustrar as lições

e o tema e incentivar o estudo do verso áureo.

g) Antes de iniciar o trimestre, estudar a apostila: Orientação para

diretores da Escola Sabatina, onde encontrará planos e boas sugestões

para o programa de cada sábado.

h) Preparar com antecedência, o programa especial para o Dia das

Visitas. Este programa se realiza no 2º sábado de cada mês.

i) Promover realização de uma Escola Cristã de Férias por ano. (Solicite

o Manual de Instruções ao escritório do seu campo). Os meses de janeiro,

julho e dezembro, poderão ser aproveitados para este programa

evangelístico.

j) Autorizar (dos fundos para despesas e não das ofertas regulares), a

compra de equipamento e materiais para as atividades do Departamento

(cadeirinhas para as Divisões Infantis, Quadro Comparativo, Apostilas

para as crianças, brindes, materiais para flanelógrafos, etc).

l) Promover o evangelismo na comunidade mediante as Escolas Sabatinas

Filiais.

m) Organizar um permanente programa de "Operação Resgate" em favor dos

membros batizados que não assistem a Escola Sabatina. (Peça do seu Campo

as fichas para organizar este programa).

n) Escolher recepcionistas para a E.S.. Anotar o nome das visitas para

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Erro! Indicador não definido.

futuros contatos.

o) Estudar o livro da igreja com os cartões da E.S. para descobrir quais

os membros batizados que não são membros da E.S.

p) Organizar imediatamente um plano para que os membros da Divisão de

Extensão sejam visitados. Cada unidade deve ser responsável para atender

a estes irmãos que por motivos justos não podem via a igreja.

(Paralíticos, doentes, cegos, os que moram longe, etc).

q) Organizar programas para a reunião dos professores e promover para

que todos os oficiais da E.S. assistam.

r) Estudar com antecedência o programa do 13º sábado, especialmente a

participação das Divisões Infantis.

s) Preparar o orçamento financeiro para o ano. Ver o formulário para

preencher, do Departamento de Mordomia. Este orçamento é para atender as

necessidades dos ítens: e, f, g e h. Estudar e apresentar os planos e

necessidades ao pastor ou ancião da Igreja.

t) Estudar métodos e fazer planos para incentivar o Fundo de Inversão e

Gratidão. (Temos um lindo envelope para os aniversariantes, o qual deve

ser entregue uma semana antes de recolher a oferta).

u) Não permitir, de maneira nenhuma, que as ofertas da E.S. (oferta de

cada sábado, 13º sábado, Fundo de Inversão e Aniversário) sejam usadas

para as despesas locais da Escola Sabatina. As ofertas missionárias são

fundos da Associação Geral.

v) Organizar, pelo menos, um curso de preparo para professores, por ano.

Peça do seu campo os materiais para realização deste programa.

x) Trabalhar em estreita colaboração com o pastor do Distrito, a

comissão da Igreja e os planos do Campo.

z) Ao finalizar o semestre, enviar o relatório das atividades do

Departamento, na data indicada. O relatório semestral deve ser enviado

até o dia 10 de julho e até o dia 10 de janeiro.

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Erro! Indicador não definido.

DIALOGANDO COM OS PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA

1. "Os deveres dos professores são pesados e sagrados. A salvação

de nossos alunos é a mais alta tarefa confiada ao professor temente a

DEUS". CSES, 122.

a) O professor da E.S. não é simplesmente um passador de lição, mas um

autêntico líder, um sub-pastor, alguém que cuida de pequeno rebanho,

encaminhando-o a Cristo e ao trabalho em favor das almas.

2. Como ser um professor eficiente:

a) Ter um profundo senso de responsabilidade:

"Os professores devem sentir sua responsabilidade, aproveitando

toda oportunidade para prestar o melhor serviço, de maneira que o

resultado seja a salvação de almas". CSES, 94.

b) Ser um professor-pastor, não apenas um didata. Isto significa que o

professor deve:

- Cuidar com devido desvelo do pequeno rebanho sob sua respon-

sabilidade. Prov.27.

- Visitar cada aluno em seu lar, amando-o da mesma maneira como

Jesus o ama.

c) Na sua vida devocional, o professor deve:

- Ser estudioso da Bíblia e do Espírito de Profecia: "Cada

professor deve reconhecer que é um missionário de DEUS. Deve aproveitar

seus momentos e capacidade para obter conhecimentos da Palavra de DEUS,

a fim de poder transmitir aos alunos. Os professores que não estudam,

tornam-se incompetentes para o cargo. em seu trabalho, precisam ter

vitalidade de idéias, sábios e vigorosos planos, vida e tato. Seja apto.

- Ser um homem ou mulher de oração.

d) Como exemplo de vida dignificante, o professor deve:

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Erro! Indicador não definido.

- Ser sóbrio na conduta, maneira de falar, de vestir-se, etc.

- Ser pontual e responsável;

- Ser atencioso, cortês e cativante.

3. À frente de sua classe.

a) Cumprimentar os alunos de maneira agradável, com sorriso franco e

acolhedor.

b) Dar atenção aos visitantes, dizendo algo que lhes faça bem ao coração

e os deixe à vontade.

c) Fazer perguntas diretas e aplicações pessoais.

d) Seguir o rumo certo da lição, não divagando com ilustrações ou

pensamentos desconexos.

e) Não ser prolixo; evitar leitura longa de notas e comentários.

f) Abranger toda a lição dentro do período designado. Não ficar perdido

na pergunta de terça ou quarta-feira, deixando assim, as demais sem

comentário e aplicação.

g) Atingir o alvo da lição.

h) Fazer apelos - de coração a coração;

RAZÃO PARA TER CLASSES PEQUENAS NA ESCOLA SABATINA

1. Alcançar o principal objetivo das classes que é manter o

professor em contato com seus alunos, conhecer-lhes os problemas, porque

atrasam, porque foram para outra Escola Sabatina ou porque apostataram.

E o professor é o pastor de sua classe. A lição geral elimina todos

estes objetivos.

2. O professor pode conhecer pessoalmente a casa do aluno. Isto

faz com que seja possível aplicar com tato as lições às necessidades

individuais de seus alunos.

3. O professor pode marcar, ele mesmo, o cartão de assistência e

Page 108: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

estudo diário.

4. A lição em classes pequenas permite ao professor dialogar como

os alunos, e debater com eles, fazendo-os participar efetivamente da

lição, trocando idéias e enriquecendo a todos com variados pensamentos

sobre o assunto do dia. As perguntas do professor levam os alunos a se

prepararem melhor.

5. O professor pode falar em tons mais suaves. Torna-se mais fácil

ouvir uma voz agradável e suave do que a voz de alguém que não está

acostumado a falar em público. Quanto menor a classe, menos necessitará

o Professor levantar a voz. Não mais do que dez alunos. Diz o Espírito

de Profecia: "A formação de grupos pequenos como base do esforço cristão

foi-me apresentada por um que não pode errar". S.C., p.72.

POR QUE É INDISPENSÁVEL A PRESENÇA DO PROFESSOR

NA REUNIÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA ?

1. Porque faz parte do quadro de atividades da organização da

igreja, e nós cremos na origem divina desta organização.

2. Porque é recomendação da Pena Inspirada como fator de êxito no

programa da igreja. Tendo em vista que os que ensinam na E.S. têm uma

das mais sagradas responsabilidades, deve-se fazer o possível para

capacitá-los a realizar seus empreendimentos da melhor maneira ao seu

alcance. A reunião dos professores, visa esse fim específico e constitui

um dos auxílios mais importantes aos professores da Escola Sabatina.

DEUS nos confiou um trabalho sagrado e devemos reunir-nos para adquirir

instruções, a fim de capacitar-nos para a realização do trabalho.

Testemunhos, vol.6, p.32.

3. Porque promove mais afinidade entre o quadro de professores

como colegas e companheiros que visam realizar o maior empreendimento de

Page 109: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

DEUS neste mundo: Conduzir vidas humanas aos pés da cruz.

4. Porque a capacidade do professor é ampliada para o estudo

dirigido da Palavra de DEUS, através da Lição da Escola Sabatina.

5. Porque podemos aprender mais dos outros e compartilhar mais com

outros do conhecimento de DEUS quando discutimos os pontos altos da

lição.

6. Porque é impossível realizar sem planificar, e a reunião de

professores tem essa finalidade básica de planificar e promover a obra

de DEUS através de eficiente liderança da Unidades Evangelizadoras.

7. Porque não pode haver Unidade Evangelizadora sem reunião de

professores. É a Unidade Evangelizadora o veículo pelo qual deve ser

canalizado todo material missionário para o progresso da igreja, através

de seus professores.

8. Porque desfrutamos de um programa unificado para toda a igreja,

evitando discrepâncias e exageros que podem prejudicar a igreja como um

todo.

9. Porque temos a oportunidade de melhorar nossos métodos de

ministrar a Palavra de DEUS e de conduzir nossas Unidades à uma

autêntica ação missionária.

10. Porque temos a oportunidade de trabalhar juntos pelo êxito dos

projetos missionários da Escola Sabatina, e desfrutamos do privilégio de

nos espiritualizarmos mutuamente, com a finalidade de sermos achados

como melhores nas mãos de DEUS.

REUNIÃO DO PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA

8:00 - 8:50 horas

Quem deve assistir ? Diretores da E.S., secretárias, professores,

diretores e secretário missionário da igreja, diretor das filiais e do

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Erro! Indicador não definido.

fundo de inversão. (As diretoras das Divisões Infantis terão sua reunião

com colaboradoras em outro dia, para estudar as apostilas e o programa

para cada sábado).

08:00 - 08:05 - Hino e oração

08:05 - 08:15 - Estudo do Espírito de Profecia (Ex.: Conselhos sobre

Escola Sabatina).

08:15 - 08:35 - Destacando os pontos importantes da Lição

08:35 - 08:45 - Minutos Missionários pelo diretor Missionário da Igreja.

Entrega do material que deve estar dentro das pastas preparadas,

especialmente para cada unidade (solicite ao seu Campo).

08:45 - 08:50 - Orientações do diretor da Escola Sabatina e oração.

DIALOGANDO COM OS LÍDERES DAS UNIDADES EVANGELIZADORAS

O Que É Uma Unidade Evangelizadora ?

É a classe da E.S. de 10 a 12 membros transformada em um grupo ou

equipe para o trabalho.

Este plano está de acordo com a Bíblia e o Espírito de Profecia.

a) S. Mat.10:10 - "Tendo chamado os Seus doze discípulos, deu-lhes Jesus

autoridade sobre os espíritos imundos para os expelir, e para toda sorte

de doenças e enfermidades".

Lucas 8:1 - "Aconteceu depois disto que andava Jesus de cidade em

cidade e de aldeia em aldeia e anunciando o evangelho do reino de DEUS,

e os doze iam com Ele".

b) "A formação de grupos pequenos como base do esforço cristão foi-me

apresentada por um que não pode errar". S.C., p.72.

"Se há na igreja grande número de membros, convém que se organizem

em pequenos grupos, a fim de trabalhar, não somente pelos membros da

própria igreja, mas também pelos incrédulos". S.C., p.73.

Page 111: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

Quais são os objetivos das Unidades ?

a) Trabalhar em favor dos membros da própria igreja e conservá-los

firmes na verdade.

b) Evangelizar todo o território da igreja: "de casa em casa até a

última casa".

c) Promover as ofertas missionárias para o Evangelismo Mundial.

1. Como Organizar as Unidades Evangelizadoras ?

a) O pastor ou o ancião da igreja reunirá a Comissão da E.S., de Ação

Missionária, Secretaria da Igreja, Professores da E.S. e algum irmão que

conheça bem os membros.

b) O objetivo desta comissão é saber onde se encontra cada membro

batizado e se é membro da E.E.

c) A secretária da igreja prepara uma lista, com todos os membros

batizados em ordem alfabética.

d) A secretária da E.S. entregará nesta reunião, a cada professor, os

cartões com os membros de sua classe.

e) Ter 6 folhas de papel com os títulos que seguem mais adiante.

f) Comparando a lista ou fichário de membros da igreja com os cartões da

E.S., dividir-se-ão os alunos na seguinte ordem ou listas:

I- Membros regulares - São os irmãos matriculados e que freqüentam

regularmente. Com estes devemos organizar as classes da E.S..

II- Transferências - São os irmãos que se mudaram para outra

igreja. O secretário deve providenciar a transferência de sua carta de

membro.

III- Desaparecidos - São os irmãos cujo paradeiro é desconhecido.

O secretário deve cuidar destes casos, preparando uma lista e

consultando a igreja para saber se são conhecidos. Esta lista deve ser

enviada à Missão/Associação para que seja publicada no órgão informati-

Page 112: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

vo.

IV- Especiais - São os irmãos que não vêm com regularidade à E.S..

Devem ser visitados pelos membros da Unidade, a fim de que se tornem

alunos assíduos e regulares. (Existe uma ficha especial para este

programa).

VI- Divisão de Extensão - São irmãos fiéis que por motivos não vêm

à E.S.. Exemplo: Inválidos, doentes, velhinhos, os que moram longe e

jovens que estão no exército. (Existe um material especial). E estes

devem ser cuidados pelas respectivas Unidades.

2. Como dividir o território da igreja em áreas ?

a) Cada igreja deve ter um mapa do seu território.

b) Cada unidade deve ter um pequeno mapa de sua área de trabalho.

c) Uma vez que foi feita a triagem e temos a lista dos membros regula-

res, devemos organizar as Classes por áreas.

- Os alunos e se possível também os professores e vices, s são

agrupados por áreas ou região onde residem. Se houver muitos irmão numa

mesma área, duas ou mais classes deverão ser formadas. Cada Classe

deverá ter não mais de 10 a 12 alunos.

- Os jovens, juvenis e crianças devem ter suas respetivas

Unidades, porém, não organizadas por regiões ou áreas.

3. Como fazer para que cada Unidade trabalhe ?

a) Os alvos que as igrejas e grupos se propuseram alcançar durante o ano

deverão ser distribuídos pelas Unidades: Filiais, recolta, estudos

bíblicos, micro-séries, batismos, etc.

4. Quais os Departamentos da Igreja local responsáveis pela

implantação das Unidades Evangelizadoras ?

- A Diretoria da Escola Sabatina da igreja local é a responsável,

porém deverá contar com o apoio integral da Diretoria do Departamento de

Ação Missionária. É indispensável também o apoio da Diretoria dos

Page 113: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

Jovens, anciãos e principalmente do Pastor DISTRITAL.

5. Quando e Onde Poderão as Unidades Planejar o Seu Programa de

Ação?

a) Na Reunião dos Professores e nos 10 minutos Missionários dentro

do programa da Escola Sabatina.

b) Um bom plano e que está sendo praticado, com êxito, são as

reuniões da Unidade na área onde está organizada, na casa do professor u

de um membro da Unidade. O propósito destes encontros seria para:

I) Estudar os planos de trabalho.

II) Orar e estudar a Bíblia (Lição da Escola Sabatina) e o

espírito de Profecia.

III) Proporcionar orientação e ajudar aos membros.

IV) Como resultado haverá unidade entre os irmãos e se produzirá

o reavivamento que tanto anelamos.

6) O que Fazer para que o Plano não Tenha Problema em sua

Continuidade?

a) O Pastor, Ancião e a Comissão da Escola Sabatina deverão

reunir-se periodicamente para analisar a marcha do programa.

b) Seguir as instruções do Manual das unidades Evangelizadoras.

c) Na medida do possível, não mudar tão rápido os oficiais da

Escola Sabatina, a menos que estes não estejam cumprindo fielmente com

suas responsabilidades.

7) Quando Podemos Considerar a Classe como Uma Unidade Evange -

lizadora?

- A Classe da Escola Sabatina transforma-se em uma Unidade

Evangelizadora ou Grupo de Missionários Voluntários em ação quando

cumpre os seguintes requisitos:

a) Possui um território definido, ou cujos limites estão

especificados em um Mapa.

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Erro! Indicador não definido.

b) A cada membro da Unidade se designou o seu Campo de traba lho.

c) Cada membro recebe cada sábado o material necessário para o seu

trabalho missionário.

d) Cada membro relata cada sábado pelo menos em um dos seguintes

trabalhos missionários; Estudos Bíblicos, Contatos Missionários, Visitas

Missionárias ou Atenção a uma Filial da Escola Sabatina.

ESCOLAS FILIAIS

OU

(MICRO-SÉRIES)

O método mais eficaz para Salvar Almas

FOCOS DE LUZ!

1. "Vi focos de luz que brilhavam das cidades e vilas para as

montanhas e planícies. A Palavra de Deus era obedecida e, como resulta-

do, em TODA CIDADE E VILA levantavam-se monumentos para Sua Glória. À

serva do Senhor viu o estabelecimento de muitas Escolas Sabatinas

Filiais." Joyas de Los Testemunios, 296, 297.

Mais Espírito Missionário!

2. "A Escola Sabatina é um campo Missionário e, nessa importante

obra, devemos manifestar muito mais espírito missionário do que se tem

manifestado até aqui". Cons. Sob. Escola Sabatina, p. 10.

3. "A Escola Sabatina não poderá desincumbir-se satisfatoriamente

de suas funções a menos que realize algum trabalho em favor dos

descrentes". Manual da esc. Sabatina, p. 141.

4. A Comissão Consultiva do Departamento da Escola Sabatina da

Conferência Geral Recomenda:

"Que cada igreja atente para o importante de sua responsabilidade

na conquista de almas nomeando além do dirigente da Escola Sabatina um

Page 115: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

diretor-auxiliar cuja responsabilidade consiste em incentivar o

evangelismo por meio das Escolas Sabatinas Filiais ou Micro-Séries."

Manual Esc. Sab. p. 141.

A Unidade Evangelizando seu Bairro por Meio das

Escolas Sabatina Filiais:

Com quem?

COM: 01. Pessoas que estudaram ou estudam "A Bíblia Fala".

02. Pessoas que visitam nossa Escola Sabatina.

03. Pessoas que findaram algum curso da Voz da profecia.

04. Pessoas que assistiram conferências públicas:

a) Evangelismo Pastoral.

b) Evangelismo Leigo (Voz da Mocidade, etc).

c) Evangelismo - Semana Santa.

05. Pais dos meninos que assistiram Escola Cristãs de Férias.

06. Amigos que queremos ganhar para a Verdade.

07. Pessoas interessadas por meio dos colportores.

08. Parentes nossos que ainda não são convertidos.

09. Nossos vizinhos.

10. Crianças moradoras no território da Unidade.

QUE É UMA ESCOLA SABATINA FILIAL?

É uma reunião sabatina com fins evangelísticos, onde usamos os

materiais de estudo da escola sabatina.

QUAIS SÃO OS MATERIAIS A USAR

01. Bíblia

02. Hinários - Adultos e Crianças

Page 116: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

03. Lição da Escola Sabatina:

Adultos, quando não traz assunto doutrinário muito pesado. Quando

se tratar de doutrinas tais como: Sábado, Temperança, etc. Substitua por

cursos - A VERDADE, BÍBLIA FALA, BÍBLIA ENSINA E AS REVELAÇÕES DO

APOCALIPSE, ETC.

04. Desenhos usados no evangelismo para as crianças.

05. Qualquer material evangelístico que a Escola Sabatina possua.

QUE É UMA ESCOLA FILIAL?

É aquela que é realizada em qualquer outro dia que não seja o

sábados, podem estas ser realizadas em outros dias, e nesse caso serão

chamadas Escolas Bíblicas. Se as Escolas Filiais forem realizadas aos

sábados, seus membros devem ser contados com os das Escola Sabatina

Matriz; se, porém celebradas em outro dia, seus membros não farão parte

do corpo de membros da Escola Sabatina". Manual da Escola Sabatina, p.

142.

COMO É O PROGRAMA?

MUITO SIMPLES:

01) Quando o interesse é desertado podemos chegar, relatar uma

pequena história e em seguida nos retiramos.

02) Pouco a pouco poderemos ensinar um corinho, assim haverá algo

para cantar.

03) Poderemos depois orar com eles, ou talvez oramos antes

ensinando o corinho logo após, dependendo do ambiente e confiança

alcançada.

04) Por fim chegar o momento quando, com nossos materiais em mãos,

nos sentamos para estudar as grandes verdades do evangelho.

Page 117: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

NOTA: Pode ser que em algum lugar possamos iniciar diretamente com

o estudo das Santas Escrituras, então podemos orar desde o princípio.

a) Aos poucos introduziremos a carta missionária, a oferta, os

hinos, os hinários, etc.

NOTA: Se quisermos estabelecer um novo grupo devemos fazer assim,

do contrário, devemos levar nossos interessados da escola Sabatina

Matriz.

ONDE PODEMOS REALIZAR FILIAIS?

01) EM NOSSO LAR

Sem sair de casa poderemos convidar nossos vizinhos e estudar com

eles em nosso próprio lar.

02) EM LUGARES PÚBLICOS:

São locais ótimos para filiais com crianças usando gravuras.

Experimente e verá como despertará interesse.

03) DEBAIXO DE UMA ÁRVORE:

Em zonas rurais, ou mesmo nas cidades, numa casa onde casa às

vezes é pequena mas o quintal é grande é com árvores.

04) EM QUALQUER LUGAR:

Casa, depósito no campo, em casa de interessados, na rua, na

esquina, onde houver uma pessoa que queira saber mais da Bíblia e que

deseja preparar-se para a Segunda Vinda. Sempre que há alguém pronto

para falar, haverá alguém disposto a ouvir.

COM QUANTAS PESSOAS PODE SE REALIZAR UMA FILIAL?

O Mínimo: Duas pessoas. O Professor e o Aluno.

É preferível o auditório de uma só pessoa...

O estudo pessoal de coração muitas vezes produz os melhores

Page 118: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

resultados. Não obstante o grupo de família deve-se considerar como uma

unidade, necessário se faz aproveitar toda a oportunidade para alcançar

a família inteira. Também acontece que o estudante deseje convidar um ou

dois amigos íntimos para que participe do estudo, e sempre se deve

conceder este privilégio.

O Máximo: Uma Cidade

"A mensagem que estou ordenada a transmitir a nosso povo neste

tempo, é: evangelizar as cidades sem demora porque o tempo é curto."

Evang. p. 218.

"Não devemos rondar as noventa e nove, mas, sair para salvar a

perdida, procurando-a nos desertos das grandes cidades e vilas".

Testemunhos para Ministros, p. 232.

"O Senhor deseja que proclamemos à mensagem ao terceiro anjo

nestas cidades, com grande poder... A medida que trabalhamos com todas

as forças que Deus nos outorga, bem como em humildade de coração,

confiando inteiramente nEle, nossos esforços não ficarão sem frutos."

Evan. p. 38.

Programa Sugestivo

Escola Sabatina Filial ou Micro Série para Adultos

01. Cânticos

02. Boas-Vindas (diretor)

03. Hino

04. Oração

05. Atividades Especiais: Música, perguntas, testemunhos.

06. Estudo da Bíblia (Lição ou Curso Bíblico).

07. Chamada (anotação) conforme cartão; à disposição no Departamento.

Nosso Alvo

Conscientes de que estamos vivendo nos últimos dias de nosso mundo

e querendo ajudar para que nossa verdade triunfe, o Departamento de

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Erro! Indicador não definido.

Escolas Sabatinas pensou em: CADA MEMBRO FUNDANDO E DIRIGINDO UMA ESCOLA

SABATINA FILIAL (MICRO-SÉRIE)!!!

Em outros países de nosso mundo já tem acontecido desta maneira, e

como resultado muitas almas vieram a ser membros da Igreja Adventista do

Sétimo Dia.

Esta é a hora para que todos os membros da Escola Sabatina

alargaram sua visão e comecem a fazer algum trabalho especial em favor

deste evangelismo.

"Amplia o lugar da tua tenda, e as cortinas das tuas habitações se

estendem; não o impeças; alonga as tuas cordas, e firma bem as tuas

estacas." Isaías 54:2

10 BENÇÃOS

Maravilhosas que o Evangelismo das Escolas Sabatinas Filiais

(Micro-Séries) trará a sua Igreja.

I- Dará trabalho para os membros das Unidades Evangelizadoras.

II- Sua igreja terá nova vida, pois os irmãos trabalhando no

Evangelho da Escola Sabatina tudo vibrará e os fuchicos desaparecerão.

III- Nossa Escola Sabatina progredirá.

IV- Nossa igreja aumentará seu número de membros.

V- Os novos membros vibrando ajudarão a fazer vibrar a Igreja.

VI- Este evangelismo dá oportunidade para que, aqueles que crêem

que não têm talentos, confirmem o contrário.

VII- Oferece uma maneira fácil de ganhar almas.

VIII- Proporciona um evangelismo (barato) demais, porém com

grandes resultados.

IX- Cumpre o plano divino do evangelismo leigo.

X- Trará bênçãos para a igreja, mas em grande proporção para os

irmãos que trabalham, integrando a igreja num só alvo: apressar a Volta

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Erro! Indicador não definido.

de Cristo.

PROGRAMA: "No planejamento reside o segredo do êxito".

"Sem ajuda de DEUS não podemos ter sucesso e com ela não

podemos fracassar". Lincoln.

DIALOGANDO COMO OS LÍDERES DA AÇÃO MISSIONÁRIA

1. "A igreja de Cristo na terra foi organizada para fins

missionários, e o Senhor deseja ver a igreja idealizando meios pelos

quais elevados e humildes, ricos e pobres, possam ouvir a mensagem da

verdade". SC, p.72.

2. A organização missionária da igreja abrange a totalidade de

seus membros. Seu propósito consiste um ramo definido de trabalho.

3. A comissão de Ação Missionária:

a) Presidente: O diretor de Ação Missionária;

b) Membros da Comissão de Ação Missionária:

- Ancião (conselheiro)

- Diretor Associado

- Diretor da Escola Sabatina

- Diretor dos jovens Adventistas

- Secretário Missionário

- Diretora de Dorcas

- Diretor de Comunicações

- Tesoureiro da igreja

- Diretor de temperança

c) Atribuições do diretor de Ação Missionária:

I- É quem convoca e preside a Comissão de Ação Missionária;

II- É o responsável por todo o programa missionário das Unidades

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Erro! Indicador não definido.

Evangelizadoras, devendo visitá-las em datas específicas a fim de

manter-lhes o entusiasmo e vigor missionários;

III- O Diretor deve familiarizar-se com os planos do Departamento

de Ação Missionária da Missão e segui-los religiosamente.

d) Observações:

I- O pastor local poderá convocar qualquer comissão dos

Departamentos da igreja. Portanto, não precisa ser mencionado especifi-

camente como membro destas comissões;

II- O Departamento de Ação Missionária não pode atuar eficien-

temente sem ter sua diretoria organizada, funcionando e reunindo-se

regularmente pelo menos uma vez no mês.

4. Responsabilidades da diretoria de Ação Missionária (MI, 135-

137).

a) Fazer os arranjos para as reuniões missionárias da igreja, e estudar

o território missionário da igreja, de maneira que possa aconselhar-se

com a comissão da igreja no tocante ao plano missionário mais aconselhá-

vel, alistando no serviço cada membro da igreja.

b) Dirigir os membros na escolha de áreas específicas do trabalho

missionário e levá-los a realizar campanhas patrocinadas pelo Departa-

mento de Atividades Leigas:

I- Distribuição de literatura e circulação de periódicos

missionários; inscrições em cursos bíblicos;

II- Serviços de saúde e bem-estar (trabalho médico-missionário);

III- Evangelismo bíblico, inclusive cruzadas evangelísticas

(estudos bíblicos, reuniões em bairros, escolas bíblicas em comunidades,

pregação leiga, reuniões e praças ou ruas);

IV- Recolta.

c) Treinar membros nas técnicas missionárias por:

- Direção de classes que ensinem como dar estudos bíblicos e que

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Erro! Indicador não definido.

também, preparem para outras áreas do trabalho missionário;

- Dar demonstrações práticas de como fazer o trabalho;

- Liderar os membros no trabalho missionário ativo.

d) Estimular o secretário missionário da igreja e os chefes de grupos, a

que relatem o trabalho feito.

e) Supervisionar as atividades do bem-estar da igreja e agir em

colaboração com a comissão da igreja como a comissão que administra o

centro de bem-estar da igreja.

f) Cooperar com o departamento de atividades leigas do campo local na

consecução de seus programas.

g) Desembolsar os fundos do trabalho missionário local.

h) Planejar e dirigir as reuniões semanais e mensais, segundo a

programação do calendário da igreja.

5. O secretário Missionário e os deveres que o cargo envolve (MI,

137-130).

a) Auxiliar na direção das atividades missionárias da igreja; estar

presente a todas as reuniões missionárias, redigindo-lhes as atas e

tratando de colaborar de toda maneira com o diretor missionário na

promoção da atividade missionária. Requer-se do secretário missionário

toda a disposição e fidelidade necessárias no cumprimento de seus

deveres, como auxiliar direto do diretor missionário.

b) Dirigirá transações da igreja em tudo quanto se relacione com a

sociedade de publicações, tal como pedir o material necessário, fazer a

contabilidade e proceder às cobranças. Cuidar de que as importâncias

recebidas de todas as fontes sejam suficientes para pagar o que for

pedido. (Ver também pp.99 e 127).

c) Prover-se de um talonário de pedidos, com duplicata. Isto é necessá-

rio para que tenha uma cópia do pedido, de maneira que possa revisar as

faturas recebidas da Sociedade de Publicações. Os pedidos nunca devem

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Erro! Indicador não definido.

ser acrescentados em cartas, pois facilmente podem ser passados por

alto. Deve ter-se cuidado de escrever com clareza os pedidos, nomes e

endereços corretos, explicando como deve ser remetidos o material

pedido, e dando outras instruções que possam ser necessários.

d) Pedir todo o material regular, tais como trimestrários da Escola

Sabatina, exemplares da devoção matinal, Meditações matinais, etc., e

todo o material de que a igreja precise para seus trabalhos missionários

em devido tempo.

e) Cuidar para que sejam colhidas ofertas nas ocasiões apropriadas para

prover folhetos e outros materiais missionários para os membros. Em

geral, retira-se uma oferta para esse propósito no primeiro sábado do

mês. Se esta oferta não oferece dinheiro suficiente, podem pode-se

recolher outras ofertas por ocasião da reunião dos minutos missionários.

A Comissão da Igreja deve dispor desses fundos missionários se esta

houver sido constituída, verificar que o dinheiro recebido de todas as

fontes seja suficiente para pagar o que é recomendado e cuidar de que a

conta da sociedade de Publicações seja liquidada cada mês.

f) Atuar como secretário da Comissão missionária, mantendo em dia as

atas dessa comissão e tomando parte ativa na realização dos planos por

ela elaborados.

g) Manter arquivo dos relatórios da atividade realizada pelos membros da

igreja, manter acurado registro de todas as reuniões, e ser pontual da

remessa, em devido tempo, de um relatório para o secretário da atividade

missionária da Associação ou Missão.

h) Chamar a atenção da igreja para as publicações disponíveis para seu

uso.

i) Manter contato direto com o diretor da atividade missionária da

Associação ou Missão, e mantê-lo informado quanto ao progresso da obra.

Uma carta trimestral que apresente os tópicos seguintes, será de auxílio

Page 124: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

para a igreja e para o diretor da atividade missionária da Associação ou

Missão:

- Um relatório da condição e do progresso da organização

missionária;

- Quaisquer boas experiências que os membros tenham tido durante o

mês;

- Estatísticas interessantes concernentes a qualquer campanha

missionária que a igreja esteja realizando, tal como a Campanha da

Recolta anual, etc.

j) apresentar à igreja um relatório das atividades leigas, em ocasiões

como reuniões missionárias mensais e reuniões de negócios.

DIALOGANDO COM AS LÍDERES DA SOCIEDADE DE DORCAS

1. Objetivos do Ministério de Saúde e Beneficência:

a) Promover o bem-estar físico, mental e espiritual dos homens de todas

as raças, credos e nacionalidades.

b) Penetrar em novos lugares através do ministério de saúde e benefi-

cência.

c) Ensinar o povo a ajudar-se a si mesmo.

"Em vez de animar os pobres a pensarem que podem receber sua

comida e bebida de graça, ou quase de graça, precisamos colocá-los em

situação de se ajudarem a si mesmos. Devemos esforçar-nos por prover-

lhes trabalho e, se necessário, ensiná-los a trabalhar. Ensinem-se os

membros de famílias pobres a cozinhar, remendar suas roupas, e cuidar

devidamente do lar. Ensine-se aos rapazes e meninas, de maneira cabal,

algum ofício ou ocupação útil. Precisamos educar os pobres a dependerem

a si mesmos. Isto será seu real auxílio. Pois não somente os faz capaz

de se manterem por si só, como os habilitará a ajudarem a outros".

Page 125: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

Beneficência Social, p.194.

d) Ajudar os necessitados a alcançar independência financeira ou, caso

isto seja impossível, ajudá-los a viverem melhor com a ajuda que recebem

de organizações oficiais de assistência social.

e) Os serviços de saúde são geralmente de educação e orientação, por

exemplo, as aulas de puericultura, higiene. Deveríamos evitar a

duplicação destes serviços, se na comunidade já existem tais facilidades

médicas.

f) Especializamo-nos em casos de emergência. Nosso alvo é de maneira

particular ajudar o povo a fazer frente à emergência que eles não podem

superar por si mesmos.

g) Buscamos infundir ânimo e prestar ajuda espiritual, obra que as

entidades oficiais beneficência, dada sua natureza, não podem dar. Não

separar a obra de beneficência e saúde, da pregação do evangelho.

h) Nossa responsabilidade primordial é cuidar de nosso próprios membros

da Igreja mas isto não exime de maneira alguma a obrigação de ajudar aos

outros.

i) Uma parte importante de nosso trabalho, consiste em acumular reservas

de roupa de cama, medicamentos, mantimentos e outras coisas ou artigos,

para serem usados em casos de emergência, e oferecer nossos serviços em

ocasiões de desastres ou calamidades públicas.

j) Colaboramos com as autoridades encarregadas de aliviar desastres,

oferecendo nossos serviços de salvamento, obra médica, alimentação e

alojamento.

2. Comissão e Responsabilidades da Assistência Social

a) Presidente: Diretora das Dorcas.

b) Membros da Comissão da ASA (Dorcas).

Ancião (conselheiro)

Diretora Associada de Dorcas

Page 126: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

Secretária

Tesoureira

Diretor Missionário da Igreja

Diretor de Comunicação

1º Diácono

1ª Diaconisa

Diretora dos grupos de Trabalhos. (Costureira, Pintura, Culinária,

Visitação, etc).

c) Atribuições da Diretora de Dorcas.

I) É quem convoca e preside a Comissão da Sociedade de Dorcas.

II) É a responsável por todo o programa do Departamento de Dorcas.

III) A Diretora deve familiarizar-se com os planos do Departamento da

ASA da Missão e seguí-los religiosamente.

3. Responsabilidades da Comissão da Asa (Dorcas)

a) Seguir Planejamento do Departamento de Dorcas para o ano.

b) Organizar junto com a Comissão de Ação Missionária o Programa

especial da ASA, conforme organograma geral.

c) Estudar e votar a aplicação dos fundos da ASA (Dorcas). Ver Manual da

Igreja, pp. 99 e 100. Não permitir que tais fundos sejam usados para

outros fins que não sejam de assistência social.

d) Organizar programa missionário para integrar os jovens e adultos em

alguma atividade.

e) Solicitar do campo todos os materiais que estão à disposição das

Dorcas para organizar as diferentes atividades.

f) Fazer planos para ter sempre em estoque: Bíblias, folhetos, lições de

cursos bíblicos, revistas, etc.

g) Trabalhar em estreita colaboração com o pastor do distrito, a

comissão da igreja e os planos do campo.

Page 127: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

h) Enviar relatório semestral à Missão.

DIALOGANDO COM OS LÍDERES DOS JOVENS ADVENTISTAS

1. "Temos hoje um exército de jovens que muito podem fazer, se

devidamente dirigidos e animados". E. White, MI, p.147.

2. "Quererão os moços e as moças que amam realmente a Jesus,

organizar-se para trabalhar não somente em favor dos que professam ser

observadores do sábado, mas em favor dos que não pertencem a nossa

crença?"

3. Objetivos do Departamento J.A.

a) Trabalhar por outros jovens.

- DEUS quer que os jovens sejam uma ajuda entre si, E. White, MI,

p.31.

b) Ajudar a igreja, e os que professam ser observadores do sábado.

c) Trabalhar em favor dos que não são de nossa fé.

4. Comissão do Departamento J.A.

a) Presidente: Diretor J.A.

b) Membros:

I- Nomeados pela igreja:

- Ancião conselheiro

- Diretor associado

- Secretário tesoureiro

- Secretário tesoureiro associado

- Diretor do coro ou da música

- Pianista ou organista

- Diretor de Desbravadores

- Dirigentes da Ação Missionária.

II- Nomeados pela Sociedade J.A.

Page 128: APOSTILA

Erro! Indicador não definido.

- Secretário de atividades Devocionais

- Secretário de atividades Educacionais

- Secretário de atividades Sociais

- Bibliotecário

- Secretário de Publicidade e Relações Públicas

- Diretor de Grupos.

c) Atribuições do Diretor J.A.

I- É quem convoca e preside a Comissão do Departamento.

II- É o responsável por todo o programa espiritual missionário e

social dos Jovens.

III- O Diretor J.A. deve familiarizar-se com os planos do

Departamental J.A. da Missão e seguí-los religiosamente.

5. Passos básicos ao se preparar um programa J.A.

a) Oração - sempre que se comece o esboço de um programa, buscar em

primeiro lugar a orientação divina.

b) Cristo como centro - fazer sempre Cristo o centro de cada programa.

c) Planejamento - Tenha um programa bem planejado. As boas reuniões não

são casuais, são produto de um bom planejamento e esse planejamento

requer esforço e tempo;

d) Esboço - Fazer o esboço do programa com uma seqüência lógica e

atraente; evitar programas monótonos, sem vida, sempre iguais toda a

semana;

e) Revista - "Ação Jovem" - Use esta revista que contém bons programas e

sugestões valiosas;

f) Ensaio - ensaie bastante o programa, a fim de que tudo corra bem e se

evite os atropelos de última hora;

g) Propaganda - Anuncie devidamente as reuniões. Os jovens podem ter um

esplêndido programa, mas se ninguém sabe, como podem esperar que os

membros assistam e desfrutem ? ANUNCIE! ANUNCIE! ANUNCIE!

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Erro! Indicador não definido.

6. Requisitos Básicos para o Êxito de Um Programa J.A.

a) Alvo definido - deve haver sempre uma razão ou um propósito, que

motive cada reunião JA, isto é, que atenda as necessidades básicas dos

jovens.

b) Pontualidade - comece a tempo e termine a tempo. Não espere que

cheguem os membros; comece e o povo aprenderá a chegar cedo;

c) Momentos de Cânticos - Tenha momentos de cânticos animados. Os jovens

gostam de cantar. Um serviço de canto pode fazer de uma reunião um êxito

ou um fracasso.

d) Participação - use os jovens. Quanto maior for o número de jovens que

participem do programa, tanto maior será o interesse que demonstrarão

por sua sociedade. Que não sejam os membros de sempre a participar e

dirigir os programas. Dê oportunidade a outros.

e) Cor, ação, surpresa, variedade - Estas são coisas que agradam os

jovens. Não deixe de usá-las.

f) Números especiais - tenha pelo menos um número especial no seu

programa, isto dará colorido à reunião.

7. Sugestões para a Diretoria JA.

a) Tenha reuniões regulares com a diretoria pelo menos uma reunião

grande cada mês e uma menor cada 15 dias. solicite a presença do pastor;

b) Mantenha-se em contato com o Departamental JA da Missão; ele deseja

saber como marcha a sua Sociedade.

c) Realize programas JA semanalmente.

d) Organize grupos missionários - o grupo deve ser unidade da Sociedade.

e) Anime os jovens e membros da igreja a lerem - Estimule a observância

da Meditação Matinal, a leitura do Ano Bíblico e o Clube de Leitura do

ano.

f) Organize uma Comissão de Recepção - isto fará de sua Sociedade

amigável.

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Erro! Indicador não definido.

g) Visite todos os membros ausentes - estenda convites especiais aos

jovens que ultimamente não tenham assistido às reuniões.

h) Planeje reuniões sociais - pelo menos uma reunião social por mês.

Jogos e brincadeiras ao ar livre ou em salões apropriados.