APOSTILA
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ÍNDICE
I. CONCEITOS GERAIS DE LIDERANÇA 1
A LIDERANÇA PRODUZ SOCIABILIDADE 1
QUALIDADES DE UM BOM LÍDER Qualidades de um Líder 6
REFLEXOS DO BOM VIVER 7
QUANDO VOCÊ DIRIGE ..........................................
8
O VERDADEIRO LÍDER 10
RELAÇÕES HUMANAS - COMPORTAMENTO ÉTICO 11
RELAÇÕES HUMANAS X EMPRESA 12
CONHEÇA A EMPRESA 12
CONHEÇA SEUS CHEFES 13
CONHEÇA A SI MESMO 13
REGRAS BÁSICAS PARA REALIZAR UM BOM ATENDIMENTO 13
ATENTE PARA ESTAS OBSERVAÇÕES 14
RELAÇÕES INTERPESSOAIS 16
IMPORTÂNCIA DO "FEEDBACK" NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 18
ALGUNS PRINCÍPIOS IMPORTANTES PARA DESENVOLVER O TRABALHO EM
EQUIPE .......................................................
20
COMO DESENVOLVER BONS HÁBITOS EM ESCUTAR 21
PREPARANDO NOVOS LÍDERES 22
Como Treinar Um Novo Líder 23
REUNIÃO DE ANCIÃOS 24
II. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PASTORAL
FALHAS PASTORAIS E COMO CORRIGÍ-LAS............... 30
COMO OBTER RESULTADOS ATRAVÉS DE OUTROS 30
UM ANCIÃO É... 32
RESULTADO DE UM DEBATE SOBRE AS QUALIDADES DE UM ANCIÃO......
33
ORAÇÃO DE UM LÍDER 36
UM HOMEM CERTO PARA LUGARES CERTOS 38
O ANCIÃO E A IGREJA 39
ATRIBUIÇÕES E IMPEDIMENTOS 40
COMO TRATAR OS QUE ERRAM 41
"O ANCIÃO É LÍDER" 45
"ANCIÃO E O CULTO" 46
PLANO DE AÇÃO IGREJA LOCAL AVALIAÇÃO 49
ÁREAS CRÍTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PASTORAL 52
DIMENSÕES DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA DO PASTOR 56
FALHAS NA ADMINISTRAÇÃO PASTORAL E COMO CORRIGÍ-LAS 58
ÉTICA MINISTERIAL 60
PRINCÍPIOS DE SUCESSO 64
O SUCESSO ADMINISTRATIVO DEPENDE DA FLEXIBILIDADE 66
DIMENSÕES DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA DO PASTOR 66
O HOMEM MAIS PROCURADO 68
OS DEZ MANDAMENTOS DO LÍDER 69
III. O PASTOR E OS LÍDERES DA IGREJA:
ORIENTAÇÕES E TREINAMENTO.................... 70
DIALOGANDO COM OS LÍDERES 70
DIALOGANDO COM OS ANCIÃOS DA IGREJA 71
DIALOGANDO COM OS DIÁCONOS E DIACONISAS 73
DIALOGANDO COM O SECRETÁRIO DA IGREJA 74
DIALOGANDO COM OS TESOUREIROS 75
DIALOGANDO COM OS LÍDERES DA MORDOMIA 76
DIALOGANDO COM OS LÍDERES DA ESCOLA SABATINA 78
DIALOGANDO COM OS PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA 81
RAZÃO PARA TER CLASSES PEQUENAS NA ESCOLA SABATINA 83
POR QUE É INDISPENSÁVEL A PRESENÇA DO PROFESSOR
NA REUNIÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA? .......... 83
REUNIÃO DOS PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA 84
DIALOGANDO COM OS LÍDERES DAS UNIDADES EVANGELIZADORAS
85
ESCOLAS FILIAIS 88
A Unidade Evangelizando seu Bairro por Meio das
Escolas Sabatina Filiais.................... 89
QUE É UMA ESCOLA SABATINA FILIAL? 89
QUAIS SÃO OS MATERIAIS A USAR 89
ONDE PODEMOS REALIZAR FILIAIS? 90
COM QUANTAS PESSOAS PODE SE REALIZAR UMA FILIAL? 91
10 BENÇÃOS 92
DIALOGANDO COMO OS LÍDERES DA AÇÃO MISSIONÁRIA 93
DIALOGANDO COM AS LÍDERES DA SOCIEDADE DE DORCAS 96
DIALOGANDO COM OS LÍDERES DOS JOVENS ADVENTISTAS 98
I. CONCEITOS GERAIS DE LIDERANÇA
A LIDERANÇA PRODUZ SOCIABILIDADE
"Dirigir a mocidade é uma elevada e nobre tarefa" (Educação,
p.19). Produz satisfação e compensação que poucos outros ramos de
atividade oferecem. Seus privilégios são igualados apenas por suas
responsabilidades.
Uma das mais finas definições de liderança foi dada há muitos anos
por John R. Mott que sugeriu ser um líder "aquele que conhece o cainho,
pode manter-se adiante, e atraia outros a segui-lo". Compreensivo, não
é?
Muitas vezes nossa maior tarefa é manter outros nos seguindo, e
não muito atrás de nós, mas imediatamente. Talvez isto possa ser melhor
compreendido pela exemplificação em nossa vida das coisas que desejamos
que outros façam. "Quem quer que queira animar outros, deve ele mesmo
ser entusiasta". Igualmente, nossas instruções e normas para os outros
devem ser claras, compreensivas. O apóstolo Paulo diz: "Se a trombeta
der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?" I Cor.14:8.
Entusiasmo ou paixão por nossa obra influenciará muito aos outros.
Uma pessoa pode ser entusiástica por trinta minutos. Outros por trinta
dias. Mas são necessários 365 dias de entusiasmo no ano para que
consigamos os resultados necessários ao sucesso. Como líder, não devemos
querer fazer tudo quanto pensamos, planejamos ou dirigimos. Por outro
lado, devemos treinar, ajudar e coordenar a ação. Devemos desenvolver o
espírito de equipe. Distribuir com outros as funções da liderança. A
clara distinção entre líderes e seus seguidores está desaparecendo.
lembrai-vos, a melhor maneira de liderar produz sempre sociabilidade.
Planejai regulares reuniões da Comissão Executiva, e mantende um
plano geral para o ano todo. Quais são os vossos objetivos ? Que quereis
realizar ? Se não desejais nada, nada conseguis.
Erro! Indicador não definido.
Mantende uma supervisão dos talentos e valores da sociedade.
Descobri os talentos e capacidade individuais de cada membro. Há lugar
para o menos capacitado, para o tímido, e o menos ativo.
Os seguintes alvos pessoais devem ser de auxílio:
1- Nunca vos ponhais a dirigir sem aceitar a guia de Jesus;
2- Procurai inspirar confiança nos membros da sociedade;
3- Mostrai interesse em cada professor, cada funcionário, cada aluno;
4- Ouvi atentamente e com interesse os conselhos dos outros;
5- Não vos deixeis influenciar pelos sentimentos. Sede tão objetivos
quanto possível;
6- Procurai sempre compreender as ações dos outros. Os líderes necessi-
tam saber porque as pessoas agem e como agem;
7- Continuai buscando novos e melhores métodos de dirigir.
Qualidades de um líder:
Ordway Tead indica dez qualidades desejáveis no líder:
1- Energia física e nervosa - A efetividade do líder depende em primeiro
lugar de uma constituição saudável e robusta.
2- Sentido, objetivo e direção - o líder sabe o que faz e para onde ir.
3- Entusiasmo - Os grandes líderes são possuídos por uma causa, ou por
um poder.
4- Cordialidade e afeição - A afeição é extremamente importante para
predispor as pessoas a serem influenciadas. O líder que receia afeiçoar-
se não deve ser líder.
5- Integridade - "Podemos confiar nele"; "Ele é um homem que cumpre o
que promete". O líder deve ser e agir de acordo com o que o grupo espera
dele.
Erro! Indicador não definido.
6- Competência técnica - Em qualquer situação o líder tem que estar à
altura de orientar os esforços de seu subordinados.
7- Poder de decisão - Substituir indecisão por decisão, mudar a
indiferença para o entusiasmo, transformar dúvidas em ação, constituem
prerrogativas do líder.
8- Inteligência - Nenhum líder pode subir mais alto do que a sua
mentalidade permite. O conceito de inteligência está muito ligado a
versatilidade, imaginação e senso de humor.
9- Habilidade de ensinar - Todo líder ajuda seus homens ensinando-os.
10- Fé - Mais do que ninguém, o líder tem que acreditar que o seu
trabalho é importante. Se alguém perguntar em que o líder precisa ter
fé, a reposta é uma só: nas pessoas.
(TEAD, O., The Art of Leadership)
Ralph Stogdill selecionou a seguintes qualidades para o líder:
1- Originalidade (sua maneira de fazer as coisas);
2- Popularidade;
3- Sociabilidade;
4- Bom senso (equilíbrio nas avaliações);
5- Agressividade (continuar para frente apesar dos obstáculos);
6- Desejo de sobressair (o líder não se satisfaz com as coisas tal como
se lhe apresentam, quer melhorá-las);
7- Bom humor;
8- Cooperação;
9- Vivacidade (faz com que os subordinados o sintam presente);
10- Esportividade;
11- Inteligência;
12- Confiança própria (inspira confiança nos outros);
13- Facilidade de expressão (saber comunicar-se com os liderados).
Erro! Indicador não definido.
(STOGDILL, R.M.- Personal Factors Associated with Leadership)
Qualidades da Liderança Cristã:
Ellen White provê as seguintes diretrizes para qualidades de um
líder cristão:
1- O líder deve estar ligado a DEUS;
2- Deve ser um homem de oração;
3- Deve olhar para Jesus;
4- O líder cristão deve ser bondoso;
5- Mostrar lealdade;
6- Deve ser fiel;
7- Humilde;
8- Integridade;
9- Habilidade;
(LALL, Bernard - Dynamic Leadership)
R. Curis Barger mencionou dez traços para um líder cristão:
1- Genuíno interesse e compreensão;
2- Auto-controle;
3- Um senso de missão;
4- Conhecimento do seu dever;
5- Entusiasmo
6- Saúde e energia;
7- Decisões maduras, julgamento maduro;
8- Originalidade e iniciativa;
9- Autenticidade e consciência;
10- Lealdade.
(BARGER, R. Curtis - Tomorrow In Your Hand)
Erro! Indicador não definido.
Nido R. Queeben:
1- Deve ser entusiasta;
2- Deve ter uma atitude positiva para com a vida;
3- Comunicar com eficiência;
4- Deve ser uma pessoa amável;
5- Deve ter coragem e integridade;
6- Deve ser cortês;
7- Deve ser agradecido;
8- Deve ser dedicado
9- Deve ser cooperador;
10- Deve ser organizado.
Keith Davis reduz a quatro as qualidades indispensáveis ao líder,
a saber:
1- Inteligência; 3- Motivação;
2- Maturidade; 4- Conhecimento de relações humanas;
(DAVIS, K.- Human Relation in Business)
Marechal Montgomery:
1- Prudência (inclui sabedoria e a imparcialidade, o tato);
2- Justiça (hábito de dar o que é devido);
3- Temperança (inclui pureza, humildade e paciência);
4- fortaleza (suporta e triunfa as provas e tentações da vida, inclui
coragem moral, diligência e auto-disciplina).
(MONTGOMERY, Field Marshal - The Path to Leadership)
Frederick J. Macarow indica 8 qualidades fundamentais para o líder
moderno:
1- Inspirar confiança nos subordinados;
2- Persistência e impulso em direção ao objetivo;
3- Habilidade para comunicar-se sem ser mal interpretado;
4- Disposição para ouvir com atenção;
Erro! Indicador não definido.
5- Sincero interesse pelos outros;
6- Compreender as pessoas e as suas reações;
7- Objetividade;
8- Retidão e sinceridade.
(MACAROW, F.G.- Leadership on the Job)
Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica Brasileira:
1-Desprendimento 8- Lealdade 15- Sentimento do dever
2-Bom humor 9- Simpatia 16- Tenacidade
3-Iniciativa 10- Tato 17- Entusiasmo
4-Integridade 11- Atividade 18- Energia
5-Inteligência 12- Boa apresentação 19- Modéstia
6-Senso de julgamento 13- Coragem física e moral
7-Sentimento de justiça 14- Espírito de decisão
(GOMES PENNA,A.- Manual de Psicologia Aplicada às Forças Armadas)
Ralph Stogdill, depois de uma pesquisa de literatura, conclui que
o seguinte constitui a veia de todo os traços de liderança encontrada em
muitos líderes de êxito:
1. Capacidade - inclui inteligência, facilidade verbal, originalidade e
julgamento;
2. Realizações - escolaridade, conhecimento e realizações atléticas;
3. Responsabilidade - dependabilidade, iniciativa, persistência,
agressividade, auto-confiança, desejo de fazer o melhor.
4- Participação - atividades, sociabilidade, cooperação, adaptabilidade
e humor;
5- Status - posição sócio-econômica e popularidade.
Frases Construtivas:
- Gosto disso!
- Podemos fazer muito com esta idéia;
Erro! Indicador não definido.
- Grande! Como podemos fazer isto ?
- Onde estaríamos sem você ?
- Sei que isto vai funcionar!
- Será divertido.
- Gosto de desafios como este!
- Seria interessante tentar.
- Estou satisfeito por você ter criado isto.
Frases Destrutivas:
- O problema com esta idéia é...
- Não é má idéia, mas...
- Nunca fizemos isto antes!
- Você não levou em conta...
- Temos muitos projetos agora!
- Isto não está no programa!
- Discutiremos isto em outra ocasião.
- Já sei que isto não funciona.
- Sejamos práticos!
Pensamento:
"Querido Senhor, ajuda-me a exercer a direção mais por exemplo que
por preceito. Ajuda-me a não atuar ou julgar apressadamente e a recordar
que as melhores decisões são tomadas uma atmosfera de reflexão e
oração". Robert Pierson.
QUALIDADES DE UM BOM LÍDER
1. Amar a DEUS acima de tudo. Só líderes cristãos podem produzir homens
Erro! Indicador não definido.
e mulheres cristãos.
2. Amar sinceramente os jovens e crianças. O único motivo satisfatório
para servir os jovens e as Escolas Adventistas, é amar os jovens,
meninos e meninas em crescimento. Tal amor se expressará mais em atos
que em palavras.
3. Servir com entusiasmo. Uma personalidade alegre e agradável é de
grande ajuda aos dirigentes dos jovens e os professores seguem depressa
a liderança otimista. O líder de êxito salienta o lado positivo e apóia
o programa com energia e desenvoltura.
4. Possuir estabilidade emocional. O verdadeiro líder é senhor de suas
emoções. Isso se alcança pela disciplina própria, por uma vida sóbria,
pela fé e confiança em DEUS e o senso de responsabilidade. Qualquer
explosão do mal gênio ou depressão destruirá a devida imagem do líder
que o professor e os alunos devem possuir.
5. Apreciar o ar livre. Aceitar toda a oportunidade de fazer novas
experiências nas montanhas, nos vales, nos prados, à beira de lagos e
regatos, aumentando assim seus conhecimentos das obras das mãos de DEUS.
6. Conhecer características essenciais dos jovens e juvenis. É necessá-
rio que o líder de êxito compreenda os fatores e pressões que afetam os
jovens e os juvenis e os característicos comuns do grupo desta idade.
7. Aprender várias habilidades. toda habilidade dominada pelo líder é
uma chave adicional que pode ser usada para abrir alguns corações
fechados. É de desejar que o líder vá muito além das atividades em que
lidera.
8. Desenvolver a capacidade de organizar e delegar. O organizador
estabelece alvo, depois avalia todos os fatores que possa convocar ara
alcançar esse alvo: Delega responsabilidades aos capazes e coordena até
alcançar o objetivo.
9. Manter relações agradáveis com seus cooperadores. O segredo é o amor
Erro! Indicador não definido.
fraternal, preferir outras pessoas a si mesmo. Deve o líder incentivar
boas relações com seus superiores.
10. Irradiar tão forte dignidade de presença que assegura a ordem. Deve
o líder ter um porte tão atraente que inspire confiança e crie amizade.
A indumentária é importante.
11. Senso de humor. Todo líder que lida com jovens, meninos e meninas
deve ter um acurado senso de humor.
12. Ter recursos e espírito criativo. é indispensável que o líder seja
capaz de alcançar seus objetivos mesmo que haja obstáculos e dificulda-
des no caminho. O líder é um homem que acha ou abre caminho.
REFLEXOS DO BOM VIVER
Um grupo de jovens trouxe esta lista com interessantes sugestões.
A lista é em primeiro lugar designada aos pais, porém nós, como líderes
de jovens e juvenis, podemos achá-la muito útil também.
1. Não me dê tudo o que eu pedir. Algumas vezes, eu apenas testo você
para ver o quanto posso conseguir.
2. Não fique sempre dando ordens. Se você sugerir algo em vez de mandar,
eu o farei rapidamente.
3. Não fique mudando de idéia sobre o que você quer que eu faça. Tome
sua decisão e a mantenha. Se prometer uma recompensa, certifique-se de
que você a dará para mim. Se prometer uma punição, certifique-se também,
de que a receba.
4. Não me compare com ninguém, especialmente com um irmão ou irmã. Se
você me fizer entender que sou o melhor e o mais inteligente, alguém
sairá machucado. Se me fizer entender que sou o pior e menos inteligen-
te, então eu sairei machucado.
5. Deixe-me fazer o quanto puder por mim mesmo. É assim que aprendo. Se
você fizer tudo por mim, eu nunca estarei apto para fazer algo por mim
Erro! Indicador não definido.
mesmo.
6. Não corrija meus erros na presença de outras pessoas. Diga-me quando
melhorar quando ninguém está por perto.
7. Não grite comigo. Isto faz com que eu grite de volta, e eu não quero
ser mal educado.
8. Não conte mentiras na minha frente ou peça que eu conte mentiras para
socorrê-lo. Isto faz com que me sinta inferiorizado, mesmo que
supostamente esteja fazendo um favor.
9. Quando fizer algo errado, não me force a falar porque fiz isto.
Algumas vezes não sei o porquê.
10. Não dê demasiada atenção quando digo que estou com dor de estômago.
Fingir estar doente pode ser uma ótima maneira para escapar de fazer
coisas que não quero fazer ou ir a lugares que não quero ir.
11. Quando estiver errado em alguma coisa, admita. Será mais fácil para
mim admitir quando estiver errado.
12. Trate-me como trata seus amigos. Então serei seu amigo e você será o
meu. Só porque as pessoas são parentes, não quer dizer que eles não
possam ser educados uns com os outros.
Nido R. Quebein
QUANDO VOCÊ DIRIGE
Ser dirigente é uma responsabilidade. Quando você tem sobre os
ombros qualquer segmento de programa da escola, seus seguidores o olham
como um exemplo e como um guia. Esperam que você tenha um programa em
marcha e que marque o passo a ser seguido.
Naturalmente você não buscou o cargo. Contudo, é bom ter uma
atitude voluntária e ser como Benjamim Franklin, que disse: "nunca
pedirei um cargo, nunca o recusarei e nem o renunciarei". Uma vez que um
Erro! Indicador não definido.
cargo lhe é designado, considere-o como um chamado de DEUS e dedique à
tarefa tudo o que você possui. O sábio Salomão disse: "Tudo o que te
vier a mão para fazer, faze-o segundo tuas forças". Ecl.9:10.
Você já perguntou a si mesmo porque alguns dirigentes são calmos e
senhores de si mesmos, enquanto outros parecem estar em permanente
agitação ? As pessoas têm diferentes graus de capacidade, mas todas têm
a mesma quantidade de tempo. A utilização máxima de temo é o fator que,
em muitos casos, permite que uma pessoa realize mais que outra. Há
certos ladrões do tempo contra os quais deve precaver-se o dirigente de
êxito:
1. Demora na iniciação do trabalho - Um dos maiores ladrões de tempo é a
demora. O temo que o indivíduo gasta entre o momento em que conhece uma
tarefa e o momento em que começa a fazê-la, pode ser muito grande. O
período de espera geralmente acarreta frustração.
2. Desorganização - A desorganização requer o dobro do tempo (...) o
planejamento que conduz à organização, resulta num êxito sem frustra-
ções.
3. Fantasia - O sonhar com grandes realizações sem concretizar esses
sonhos em realidade, é outro ladrão do tempo. Sonhar é vantajoso apenas
quando tentamos levar a efeito nossos sonhos.
4. Queixar-se - Queixar-se porque se tem muito por fazer, ou porque
alguém não cumpriu sua palavra, ou por qualquer outra razão, é outro
modo de roubar o tempo e as energias. A razão pela qual o queixoso
necessita mais tempo para fazer seu trabalho, é que as queixas impedem
que ele se concentre plenamente.
5. Distração - Distrair-se enquanto se está executando uma tarefa, pode
custar um elevado número de horas. Muitas vezes alguém ocasiona
voluntariamente uma situação na qual um amigo ou interesse qualquer, lhe
roubam tempo que não poderia perder.
Erro! Indicador não definido.
6. Conversação ociosa - Repetir a mesma conversa com as mesmas pessoas,
meramente para passar o tempo, é uma maneira de roubar o tempo e a
integridade. Um perigo que existe na repetição de um bate-papo ocioso, é
o enfraquecimento de sua personalidade.
7. Temer o fracasso - Uma das coisas que mais consomem tempo é a
preocupação diante daquilo que se deve realizar. A preocupação, real ou
imaginária, apenas causa desvanecimento.
Os dirigentes de êxito estabelecem prioridades. Incluem tempo para
orar, para estudar e para planejar. Ao identificar e eliminar os ladrões
do tempo em sua vida, você poderá ter tempo para tudo aquilo que for
essencial.
"Querido Senhor: Ajuda-me a ser um homem de oração e um homem de
palavra. Ajuda-me para que faça sempre de Cristo o primeiro, o último e
o melhor em todas as coisas". Robert Pierson
O VERDADEIRO LÍDER
O mais desejado de todos os mortais é o líder, esse valoroso homem
que, por seu entusiasmo, perseverança e fé, é capaz de por em marcha
homens, idéias e ideais; transformar sonhos em realidades; e fazer do
fracasso de hoje uma escola para o triunfo de amanhã.
O líder jamais vive no anonimato. Ainda que resida no centro de um
bosque ou na terra de ninguém, o mundo e os homens que deles necessitam,
o descobrirão.
O líder não pertence a si mesmo. O clamor e o interesse universal
por sua pessoa e qualidades, fazem dele um patrimônio da sociedade.
O líder não tem preço. Ele é o valor mais cotado da Terra, por
causa de crescente e constante aumento de sua procura. Sua presença em
qualquer ramo de atividade humana é garantida de que haverá:
Mais Menos
Erro! Indicador não definido.
ação palavras
inspiração desânimo
confiança temor
zelo desinteresse
lutas conflitos
vitórias derrotas
O líder é um depósito e uma fonte. Recebe e deposita para dar. Não
crê no impossível, pois crê em Deus, nos homens e em si mesmo.
O líder deve conhecer-se de maneira intensa e com perfeição; deve
igualmente conhecer o seu trabalho e a todos os que sob sua direção.
Sobretudo, deve saber que sua ocupação não é de domínio particular, mas
de intercâmbio cooperativo.
O líder não é um ser perfeito. Pode errar ou fracassar, mas nem
sempre. Para ele a derrota de hoje se transforma em uma escola para o
triunfo de amanhã. Por essa razão, ele acaba vencendo, pois "aquele que
aprende da derrota não é derrotado".
Ser líder não é encontrar uma atividade para as mãos, trabalho
para oito horas diárias, compensações pelos serviços de um mês ou
envaidecimento constante para a alma. Ser líder é encontrar um sentido
superior para a existência tornando a vida preciosa aos homens é útil a
Deus.
Nem todos os homens nascem líderes. Existem os que se tornam
dirigentes inspirados pela grandeza de um chamado, desafio, causa ou
ideal.
Amigo e companheiro de MAGISTÉRIO JA com essa inspiração. Sim,
nossos alunos esperança do futuro, esperam que você seja para eles um
líder autêntico, capaz de dar solução a seus problemas, inspiração aos
seus sonhos, oportunidades a seus talentos, ocupação e suas energias; e
um coração que os compreenda e os ame!
Erro! Indicador não definido.
Dirigindo sua vida neste sentido você será digno do MAGISTÉRIO JA
e receberá com justiça o título de: Líder Verdadeiro.
RELAÇÕES HUMANAS - COMPORTAMENTO ÉTICO
Onde houver DUAS pessoas existem relações humanas. São efetuadas
na família:
- na família;
- no lazer;
- no trabalho;
Em um processo de relacionamento, nós percebemos os fatos e
transmitimos O QUE e COMO percebemos. De nada adiantaria colocarmo-nos
em um grupo, perceber pessoas e objetos, se não pudéssemos transmitir o
que pensamos.
Para isso existe a COMUNICAÇÃO.
Quando comunicamos com alguém, pretendemos levar a esse alguém as
nossas informações e opiniões.
Você se comunica transmitindo:
- Suas intenções
- Seus desejos
- Seus sentimentos e experiência
Para isso usa a PALAVRA
A linguagem é a arma mais poderosa e eficiente que o homem possui.
Com a palavra você pode:
- agradar
- estimular
- convencer
- instruir
- criticar
- ferir
Erro! Indicador não definido.
- entristecer
- aborrecer, etc.
Aprender a se servir da linguagem consiste também em saber calar
quando necessário.
Calar necessita de capacidade de controle de si mesmo, capacidade
esta que devemos procurar desenvolver.
A falta de comunicação é tão grave quanto uma comunicação
imperfeita. Ela não nos leva a nada.
É preciso lembrar que o que pode ser errado para nós, pode ser
certo para outro.
RELAÇÕES HUMANAS X EMPRESA
No trabalho convive com pessoas que não escolheu:
- Procure manter um comportamento homogêneo tanto para aquele
"simpático" ou aquele "chato".
- Olhe sempre nos olhos das pessoas a quem for atender.
- Saiba cativar as pessoas.
Acredite sempre na sua mensagem, transmitindo-a corretamente pela:
- postura
- seriedade
- confiança
- voz
- olhar
A primeira impressão é a que fica, principalmente para o cliente.
CONHEÇA A EMPRESA
Se todos conhecessem as normas da organização em que trabalham,
muitos casos desagradáveis poderiam ser evitados.
Além das normas devemos conhecer as funções de cada empregado e o
Erro! Indicador não definido.
grau de autoridade que exerce.
CONHEÇA SEUS CHEFES
Existem chefes de toda natureza:
Uns se revelam:
- meigos
- pacientes
- compreensivos
- humanos
Outros no entanto se revelam:
- nervosos
- coléricos e impacientes, mas em muitos casos são boas pessoas.
Outros chefes são extremamente reservados, não se dirigindo com
freqüência a seus auxiliares, exceto quando as necessidades do trabalho
o exigem.
CONHEÇA A SI MESMO
Antes de culparmos os outros por uma situação conflitiva, é
recomendável que se faça uma análise cuidadosa, a fim de verificar se a
causa do atrito não provém de nosso próprio temperamento ou da nossa
formação.
PROCURE CONHECER:
- A si mesmo, suas aspirações e seus pontos fortes, para utilizá-
los bem e aprimorá-los.
- Seus pontos fracos, para transformá-los em aspectos sadios.
Questione sempre para evitar problemas para si mesmo e para os outros.
REGRAS BÁSICAS PARA REALIZAR UM BOM ATENDIMENTO
- Organização do material de trabalho;
Erro! Indicador não definido.
- Rapidez e eficiência;
- Conhecimento do serviço;
- Manter sigilo profissional;
- Compreender o cliente, considerando as diferenças individuais de cada
um;
- Demonstrar interesse pelo cliente;
- Saber ouví-lo;
- Usar a linguagem adequada a cada cliente;
- Tratá-lo com cortesia;
- Perguntar e ouvir orientações dos colegas mais experientes e superio-
res.
E lembre-se:
VOCÊ PODE SER EDUCADO E SINCERO, MESMO QUANDO AS CONDIÇÕES SÃO
DESFAVORÁVEIS.
Ao demonstrar interesse e atenção pelo cliente, devemos:
- Estimulá-lo a falar;
- Obter melhores informações para identificarmo-nos com suas necessida-
des;
- Prevenimo-nos de mal entendidos;
- Economizarmos tempo.
Em nosso relacionamento com os colegas e os clientes devemos
sempre lembrar de usar alguma palavras "mágicas" como: "por favor",
"obrigado(a)", "aguarde um momento", etc., facilitam e agradam as
pessoas.
ATENTE PARA ESTAS OBSERVAÇÕES
APARÊNCIA:
Erro! Indicador não definido.
- O vestir (roupa adequada para o trabalho);
- O andar;
- O sentar (postura correta);
ASPECTO HIGIÊNICO:
- Cabelo;
- Pele;
- Vestuário;
- Odor;
ASPECTO FÍSICO:
- os gestos;
- a voz;
- o olhar;
ASPECTO MORAL:
- conduta;
- linguagem;
- compromissos financeiros;
ASPECTO SOCIAL:
- o tratamento correto;
- convivência;
- respeito ao chefe;
- a hierarquia no trabalho;
- respeito aos clientes;
ASPECTO CULTURAL:
- ter conhecimento e domínio do serviço que faz;
- cuidado com o vocabulário;
INTERESSE PELA EMPRESA
- conhecer;
- divulgar a imagem;
Erro! Indicador não definido.
- defender a empresa positivamente;
- ser pontual;
- ser assíduo no trabalho;
- ter responsabilidade no cumprimento do trabalho;
- zelar dos instrumentos de trabalho;
RELACIONAMENTO HARMONIOSO:
- harmonia;
- educação;
- respeito;
- interesse;
- boa vontade;
INTERESSE PARA COM OS CLIENTES
- tratamento adequado;
- respeito, presteza, educação;
- deixar marca positiva em cada contato que faz;
RESPEITO ÀS NORMAS:
- sigilo;
- discrição;
- cheque sem fundo;
VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E EMPRESA
Perspectivas futuras quanto a uma seleção e contrato, portanto
atente para:
- nível de escolaridade;
- datilografia;
- caligrafia e ortografia;
- leitura;
- informações sobre conduta e desempenho;
Interesse em valorizar e aprimorar as atividades que executa,
procurar aprender o máximo possível (com qualidade)
Erro! Indicador não definido.
- Vida Sexual - procurar orientação e informações a respeito;
- Drogas - consequências;
- Bebidas alcoólicas;
- Grupos.
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
(W.C. SCHUTZ)
Existem três necessidades básicas interpessoais. Para muitas
pessoas, a fonte primordial de prazer são os outros. Mas isso implica a
possibilidade de sofrimento. Se o "inferno são os outros", eles também
são o céu. A teoria localiza os opostos de prazer e sofrimento como as
áreas de necessidades interpessoais intituladas inclusão, controle e
afeição.
INCLUSÃO: Diz respeito à associação entre pessoas, a ser excluído
ou incluído. A necessidade de ser incluído manifestar-se como o desejo
de merecer consideração e de atrair atenção e interesse. O endiabrado
aluno que atira bolinha de papel, em geral está reagindo à falta de
atenção. Mesmo se lhe derem um sentimento negativo de afeto ficará
satisfeito, pois pelo menos alguém lhe prestou atenção.
Ser uma pessoa distinta constitui um aspecto essencial da
necessidade de inclusão. Ser reconhecido e receber atenção são parte
integrantes da distinção que o indivíduo faz entre ele próprio e os
outros. O extremo dessa identificação é ser compreendido. Ser compreen-
dido implica em que alguém reconhece sua individualidade.
Uma dificuldade que surge dessa necessidade é a do comprometi-
mento. Outra é o medo de não ser aceita. Em conseqüência, as pessoas
costumam se mostrar gradualmente, como que experimentando se os outros
estão interessados nelas.
O gosto pela inclusão caracteriza-se pela busca de interação com
Erro! Indicador não definido.
as pessoas, o desejo de atenção, de reconhecimento, de preeminência,
apreciação e prestígio; assim como pela busca de interação com a própria
identidade e individualidade. Difere da afeição por não envolver fortes
ligações emocionais com as pessoas. difere do controle porque busca
preeminência e não preponderância.
CONTROLE: Diz respeito ao processo de tomada de decisão entre
indivíduos, poder, influência e autoridade. A necessidade de controle
varia desde o desejo de poder, autoridade sobre os outros, até a
necessidade de ser controlado, tirar a responsabilidade de seus ombros.
Numa discussão, aquele que busca inclusão deseja ser um participante,
aquele que busca controle deseja ser o vencedor.
Expressões de independência exemplificam a falta de desejo de ser
controlado, ao passo que a docilidade, submissão e acatamento de ordens
indicam vários graus de aceitação do controle de outrem. Um mesmo
indivíduo pode apresentar necessidade de controlar e de ser controlado.
O sargento dominador, por exemplo, aceita com prazer ordens do coronel.
O "piadista" exemplifica uma elevada necessidade de inclusão e
baixa necessidade de controle. O comportamento controlador difere do
afetivo porque diz respeito à poder e não emoção. As freqüentes
dificuldades entre os que querem "levar a sério o trabalho" e os que
desejam "conhecer um ao outro" ilustram uma situação em que o comporta-
mento controlador é mais importante para uns e o afetivo para outros.
AFEIÇÃO: Refere-se aos íntimos sentimentos emocionais entre duas
pessoas, especialmente amor e ódio em seus vários graus. A afeição é uma
relação dual, enquanto a relação de inclusão pode ocorrer entre uma
pessoa e um grupo.
Em grupos, a afetividade caracteriza-se por demonstrações de
amizade e diferenciação entre os membros. Um métodos de evitar laços
afetivos é mostrar-se igualmente amistosos com todos. A "popularidade",
Erro! Indicador não definido.
pode, portanto, não envolver qualquer afeição. É muitas vezes um
comportamento inclusivo.
A inclusão diz respeito ao problema de estar dentro ou fora; o
controle relaciona-se com estar por cima ou por baixo; a afeição, com
estar próximo ou afastado.
As dificuldades específicas que se apresentam em cada área,
necessitam ser vencidas a fim de se alcançar o pleno potencial de
relacionamento.
- Adaptado do capítulo Relações Interpessoais do PRAZER; W.C.
Schutz.
IMPORTÂNCIA DO "FEEDBACK" NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
"Feedback" é um processo de ajuda para mudança de comportamento; é
comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de fornecer-lhe
informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas.
Para tornar-se um processo útil, o "feedback" precisa ser tanto
quanto possível:
- Descritivo ao invés de avaliativo - quando não há julgamento,
apenas o relato de um evento, reduz-se a necessidade de reagir defensi-
vamente. A pessoa pode ouvir e sentir-se à vontade para utilizar aquele
dado como julgar conveniente.
- Específico ao invés de geral - quando se diz a alguém que ele é
"dominador" isto tem menos significado do que indicar seu comportamento
numa determinada ocasião: "Nesta reunião você fez o que costuma fazer
outras vezes, você não ouviu a opinião das demais e fomos forçados a
aceitar sua decisão para não receber suas críticas exaltadas."
- Compatível com as necessidades (motivações) de ambos, ao
comunicador e receptor - pode ser destrutivo quando satisfaz somente às
necessidades do comunicador sem levar em conta as necessidades do
Erro! Indicador não definido.
receptor.
- Solicito ao invés de imposto - será mais útil quando o receptor
tiver formulado perguntas que os que o observam podem responder.
- Oportuno em geral, o feedback é mais útil o mais próximo
possível após o comportamento em questão, dependendo, naturalmente de
prontidão da pessoa para ouví-lo, apoio dos outros e clima emocional do
grupo.
- Esclarecido para assegurar comunicação precisa - um modo de
proceder é fazer com que o receptor repita o "feedback" recebido para
ver se corresponde ao que o comunicador quis dizer. Quando o "feedback"
ocorre num grupo de treinamento ambos têm oportunidade de verificar com
os outros membros a extensão do "feedback"; é uma impressão individual
ou compartilhada por outros?
Tanto processo de dar "feedback" quanto o de receber "feedback" é
bastante difícil.
É difícil aceitar nossas dificuldades e ainda mais admití-las para
os outros publicamente.
Podemos também recear o que a outra pessoa pensa a nosso respeito,
especialmente em situações de trabalho ou outras que podem afetar nosso
"status" ou imagem. Podemos sentir que nossa independência está sendo ou
que o apoio que esperávamos nos esteja sendo negado.
Quando percebemos que estamos contribuindo para manter o problema
e que precisaremos mudar para resolvê-lo, podemos reagir,
defensivamente: paramos de ouvir (desligamos), negamos a validade do
"feedback", agredimos o comunicador, apontando-lhe também seus erros. Às
vezes, a resolução de um problema pode significar descobrir e reconhecer
algumas facetas de nossa personalidade que temos evitado ou desejado
evitar até de pensar.
Por outro lado, dar "feedback" também é difícil. Gostamos de dar
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conselhos e com isso sentimo-nos competentes e importantes. Daí o perigo
de pensar no "feedback" como forma de demonstrar nossa inteligência e
habilidade ao invés de pensar na sua utilidade para o receptor e seus
objetivos. Podemos reagir somente a um aspecto do que vemos no
comportamento do outro dependendo de nossas próprias motivações e com
isso tornamo-nos parciais e avalitativos, servindo o processo de
"feedback" como desabafo nosso (alívio de tensão).
Podemos temer as reações do outro - sua mágoa, sua agressão, isto
é, que o "feedback" seja mal interpretado, pois em nossa cultura
"feedback" ainda é percebido como crítica e tem implicações emocionais
(afetivas) e sociais muito fortes, em termos de amizade (ou sua
negação), status, competência e reconhecimento social. Se o receptor se
torna defensivo, podemos tentar argumentar mais para convencê-lo. Assim,
reagimos a resistência com mais pressão e com isso aumentamos a
resistência. Isto acontece freqüentemente em polêmicas que se radicali-
zam.
Muitas vezes, a pessoa não está preparada, psicologicamente, para
receber feedback ou não deseja nem sente sua necessidade. É preciso
atentar para estes aspectos de prontidão perceptiva, que constituem
verdadeiros bloqueios à comunicação interpessoal.
Todos nós precisamos de feedback, tanto do positivo quanto do
negativo.
Os dados subjetivos referentes a sentimentos e emoções são
importantes no processo de feedback. Por exemplo: "Quando você fez
aquilo, senti-me numa situação muito desagradável".
Isto não tem por objetivo invalidar os motivos da outra pessoa,
apenas indicar como a sua ação repercutiu em nós. Não sabemos porque
agiu assim, sabemos, porém, como o seu comportamento nos fez sentir.
O grupo também tem necessidade de receber informações sobre o seu
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desenvolvimento. Pode-se verificar se a atmosfera é defensiva, se há
muita rigidez nos procedimentos, se está havendo subutilização de
pessoas e de recursos, qual o grau de confiança no coordenar e outras
informações sobre o seu nível de maturidade como grupo.
ALGUNS PRINCÍPIOS IMPORTANTES PARA
DESENVOLVER O TRABALHO EM EQUIPE
O importante é sentir que trabalhar em equipe não é fazer tudo
sozinho, mas junto com outros.
Para atingir esse ideal vejamos alguns segredos que devem ser
seguidos:
1. Necessitamos de visões ou perspectivas diferentes a respeito do mesmo
problema.
A realidade de cada problema é complexa, e é difícil uma pessoa
abrangê-la em sua totalidade. Cada pessoa tem sua ótica do todo e quando
damos oportunidade para cada uma se expor torna-se mais fácil a solução.
Prov.11:14.
2. Precisamos manter uma atitude receptiva para com as idéias novas e
opiniões divergentes. Muitos não gostam que as suas idéias de outros, e
isto demonstra falta de base emocional e espiritual, por isso muitos
rechaçam ou evitam qualquer outra idéia que não seja a sua.
3. Precisamos aprender a discordar das idéias sem rejeitar a pessoa que
a formulou - muitos passam a marginalizar a pessoa porque não concordam
com o que ela pensa ou diz. As relações pessoais devem ser mantidas
independentemente das idéias das pessoas.
4. Precisamos aprender o caráter de nossas opiniões e formulações.
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Tudo é passível de aperfeiçoamento, isto dá à nossa vida um
sentido de aventura, de busca, de dinamismo.
5.Precisamos ser humildes e dar o primeiro passo para a reconciliação
com o nosso irmãos. Prov.3:7.
Há um provérbio que afirma: "Orgulho não é grandeza, mas
inchação". A pessoa inchada pode parecer grande, mas não está sã.
Somente a humildade pode manter as relações interpesoais em alto nível,
criando um espírito aberto e perdoador para como o nosso irmão.
6. Precisamos reconhecer o valor dos outros. No trabalho em equipe ou
junto às nossas igrejas sempre temos a tendência de acharmos que temos a
solução. No entanto, se aprendermos a parar para ouvir as idéias e
opiniões do grupo, descobriremos lições que enriquecerão o grupo.
7. Precisamos desenvolver o sentido de trabalho cooperativo de equipe.
Somos parte do grupo, somos interdependentes. O que cada um faz, afeta a
todos.
A visão cooperativa evita o isolamento e fortalece a união em
grupo. Cabe ao líder desenvolver no seu grupo esse espírito de equipe
para o fortalecimento individual de cada participante.
COMO DESENVOLVER BONS HÁBITOS EM ESCUTAR
1. Não faça excursões mentais enquanto a pessoa está falando - não
divague os pensamentos.
a. Tente antecipar mentalmente para onde a pessoa quer chegar.
b. Analisar o que a pessoa está falando.
c. Pense se há evidência ou veracidade nas coisas que a pessoa
está falando.
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d. Saiba ler nas entrelinha (faça deduções).
2. Cuidado com o que você vai falar.
Ex.: Eu entendo, estou entendendo, mas não demonstre nem com a
expressão facial que você concorda ou discorda com o que está sendo
dito.
3. Desenvolva surdez emocional.
Não se emocionar com os sentimentos da pessoa, você ainda não
ouviu o outro lado e não sabe quem está com a razão.
4. Desenvolver ouvido sensitivo.
5. Evite explicações difíceis. Não se comprometa.
6. Nunca mude a conversa prematuramente. Deixe a pessoa desabafar.
7. Não pretenda estar atento quando você não está.
8. Evite distrações. Ex.: televisão ligada, pessoas andando, etc.
9. Nunca use papel e lápis.
10. Nunca se esquive a ouvir a pessoa que está falando.
Lembre-se: Jesus dava atenção a todos.
PREPARANDO NOVOS LÍDERES
Há um velho adágio que diz: "ninguém fica para semente". Em todo o
setor tem a sua hora de transição. É quando o líder deixa o seu lugar
para outro. Isto ocorre por duas maneiras:
a) Livre iniciativa ou
b) Livre pressão.
Preparar pessoas para nos sucederem é uma tarefa de suma
importância para as nossas igrejas. Se você é um oficial da igreja de
Cristo também é responsável por aquele que vai deixar no seu lugar para
continuar a tarefa.
Um exemplo claro de um homem que preparou o seu sucessor foi
Erro! Indicador não definido.
Moisés. Vejamos os passos que ele deu para prepará-lo.
1. Instruiu Josué - Deut.31:1-8
2. Reconheceu suas limitações - Um líder nessas condições pouco pode
fazer pela igreja. Quantos se encontram nessa situação e não passam o
cargo alegando que não há ninguém para substituí-lo. Falhou em não
preparar alguém.
3. Moisés sentiu que a missão que havia recebido de DEUS tinha finali-
zado (v.1).
No momento de passar para Josué o cargo ele procura estimulá-lo
com mensagens positivas.
Quais os tempos que devem ser observados na escolha de um líder?
Temos que ter cuidado para não colocarmos pessoas imaturas, sem
capacidade e despreparadas para ocupar posições importantes na igreja.
Devemos observar as seguintes características nas pessoas que
serão escolhidas.
1. Se tem potencial de liderança.
- Nas comissões esta pessoa assume posições inteligentes e sensatas ?
- É uma pessoa pronta para ajudar ?
- Os outros grupos respeitam e ouvem as suas opiniões ?
2. Se é de fácil relacionamento.
- Não basta ter disposição para ajudar, precisa saber se comunicar com
os demais membros.
- Suas opiniões devem ser maduras.
3. Se é equilibrado emocionalmente.
4. Se é de padrão elevado.
- Não basta ser conhecedora da Bíblia. É necessário que tenha uma vida
moral intocável.
5. Se é madura na fé cristã.
Erro! Indicador não definido.
- Não basta ser culta. É necessário que tenha vivência na igreja.
6. Se é um cristão firme nas doutrinas.
- O líder precisa ter convicção naquilo que crê.
7. Se é uma pessoa dependente de DEUS.
Como Treinar Um Novo Líder
Não basta as pessoas terem estas qualidades que mencionamos. É
necessário treiná-las.
T ire tempo para conversar com o novo oficial sobre os objetivos da
igreja.
R ecuse paulatinamente dependência de suas idéias, deixe o novo líder
assumir as decisões dele.
E ncha-o de todas as informações possíveis sobre estrutura e funciona
mento da igreja.
I ncentive-o a ler mais.
N ão o desanime. Fale sobre as dificuldades de forma positiva.
A me-o, apesar de saber que ele o substituirá.
R esponsabilize-o por dirigir um período enquanto você observa e depois
conversem sobre como aconteceu.
Cuidado com os favoritismos pessoais - isto poderá condicioná-lo a
ver as qualidades somente na pessoa de quem você gosta.
Além de tudo, ore. Ore antes e durante os momentos em que as
pessoas estão sendo escolhidas para ocupar cargos da igreja.
REUNIÃO DE ANCIÃOS
Você Pode Suportar Críticas ?
Erro! Indicador não definido.
"Não julgueis para que não sejais julgados; porque com a medida
com julgardes sereis julgados, e com a medida com tiverdes medido, vos
hão de medir a vós". (Mat.7:1-3).
Se você é um líder de valor, prepare-se para ser criticado. Você
não pode agradar a todos durante todo o tempo. Algumas críticas serão
diretas, faladas em um espírito de bondade. Este tipo vos ajuda.
Freqüentemente, contudo, observações desagradáveis serão ditas pelas
nossas costas e possivelmente serão prejudiciais.
"Nada é mais fácil do que criticar destrutivamente, disse um autor
desconhecido. "Não se necessita talento, nem abnegação, nem
inteligência, nem caráter para se dedicar aos negócios dos murmurado-
res".
Jesus, que é o homem-DEUS também foi alvo do severo criticismo.
"veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem
comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores" (Mat.11:19).
O testemunho de Cristo sobre João Batista foi: "Entre os que de
mulher nasceram, não apareceu alguém maior do que João Batista"
(Mat.11:11). Todos que entraram em contato com João Batista falaram de
sua vida virtuosa? Certamente que não. "Tem demônio" (Mat.11:18),
escarneciam alguns críticos. Agora, se o perfeito Jesus e o quase
perfeito João Batista tiveram que suportar a crítica, você e eu não
podemos nunca escapar.Portanto, como líderes cristãos, devemos saber
como enfrentar a crítica. Enfrentemo-la. Mas, como?
Lembremo-nos que um pouco de crítica é bom para nós. você conhece
que espécie. Por exemplo, quando nossa esposa nos diz que pregamos
demais ou em voz demasiado alta, ou muito baixa, ou a mensagem não está
adequada, fazemos bem em ouvir tais sugestões.
Não a Descarte Tão Apressadamente
Erro! Indicador não definido.
Algumas vezes a crítica se originou de uma fonte amável. Pode
originar-se com indivíduos que não nos querem bem. Que fazer então?
Ouvir mais! Não a descarte. Pergunte-se a si mesmo com franqueza: "Há
alguma verdade no que esta pessoa está dizendo ? Pode uma experiência
desagradável ensinar-me uma lição?".
Anos atrás ouvi este condensado sermão de um pregador desconhe-
cido: "você será sábio se fizer com que seus críticos sejam guardadores
de sua alma".
Por vários anos tenho copiado esta declaração à vista no meu
pequeno diário da Pacific Press. Este conselho tem me ajudado muitas
vezes. Isto equivale a dizer: "Não descarte a crítica tão apressadamen-
te".
Não se Deixe Perturbar
George Moor certa vez disse que o pastor deveria ter a "paciência
de um burro, a mansidão de um cordeiro, e a pele de um rinoceronte". Uma
elevada ordem! O salmista diz a mesma coisa numa linguagem mais bonita:
"Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço"
(Sal.119:165)
A crítica ofende. A crítica irrita.
O filho de Deus - o líder cristão - tem acesso a uma Fonte de
fortaleza que suaviza a dor, ameniza a ofensa, acalma a ira, e impede
as úlceras. Essa fonte é Cristo. Amor a Ele e à Sua lei pode manter-nos
em perfeita paz mesmo debaixo do mais acérrimo criticismo.
Jesus é o nosso exemplo. "Se Ele, que penetrava nos corações,
suportava quem bem sabia que O havia de trair, com que paciência não
deveríamos nós suportar os que estão em falta? (A CIÊNCIA DO BOM VIVER
p. 493).
"O homem mais forte é aquele que, embora sensível ao abuso,
Erro! Indicador não definido.
refreará a paixão e perdoará seus inimigos. Tais homens são verdadeiros
heróis" (TESTIMONIES, Vol. 4, p. 656).
Quando a crítica vem, como inevitavelmente acontece, não se deixe
perturbar. Seja um dos heróis de Deus.
Receba-a Com Bondade
Alguns anos atrás um famoso educador pronunciou palavras duras
contra um clérigo que era célebre com ele. Os jornalistas, pressentindo
uma boa notícia, correram para o escritório do pastor. Estavam certos de
que sua língua inteligente daria réplica à altura. Ficaram desapontados.
"Professor Blank é um eminente homem", declara o clérigo após
ouvir o que o contemporâneo erudito havia dito acerca dele. "Respeito
seu julgamento. Talvez eu devesse examinar a minha mensagem e meus
métodos; e se encontrar algum erro, farei o melhor para corrígi-lo".
Os repórteres ficaram assombrados. Vieram para presenciar uma
batalha. Em vez disso encontraram um homem sereno de fala bondosa para
com os seus críticos.
Esta é a maneira como a Bíblia enfrenta o criticismo. Não advertiu
o apóstolo Paulo aos romanos a que agissem com bondade para com os
acusadores - "fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça?"
E não os aconselhou mais ainda para "vencer o mal com o bem? (Romanos
12:19,20).
A bondade, mais que qualquer outra coisa, calará a língua de
crítico.
Por que não tentar na próxima vez que tiver oportunidade?
Fale Bem do Seu Crítico
Aconselhar um líder a falar bem do seu crítico à primeira vista
parece como absoluto contra-senso. Mas, pense sobre isto uma segunda
Erro! Indicador não definido.
vez. Isto foi o que Jesus ensinou e fez. "Ora pelos que vos perseguem"
(Mat. 5:44), disse o Salvador no Sermão do Monte.
Que crítico não ficará surpreso com estas palavras da bondade?
"Cultivai o hábito de falar bem do próximo", aconselha a
mensageira do Senhor. "Detende-vos sobre as boas qualidade daqueles com
quem estais associados, e olhai o menos possível para seus erros e
fraquezas.
Quando dois tentados a queixar-vos do que alguém disse ou fez,
louvai alguma coisa na vida ou caráter dessa pessoa" (A CIÊNCIA DO BOM
VIVER, p. 491).
"Não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados" (Tiago
5:9), relembra-nos o apóstolo Tiago.
Por que não surpreender e silenciar os críticos falando bem
deles?
Ore por Aqueles que o Criticam
Jesus sabia qual era o método eficaz para tratar com seus
perseguidores. Orava por eles (Luc. 23:34). Aconselha-nos a fazer o
mesmo (Mat. 5:44). O poder de Deus tem transformado mais de um crítico
em sólido defensor.
Na próxima vez que for criticado pelas pessoas, lembre-se de orar
por elas.
Deixe que o Detenha
Grande filósofo alemão Goethe, uma vez disse: "uma pessoa não se
pode proteger nem defender da crítica. deve continuar agindo a despeito
dela, a crítica desaparecerá gradualmente".
Bom conselho, não é? Deve agir a despeito dela!
Depois que um líder ouviu a crítica, depois que ele a pesou
Erro! Indicador não definido.
cuidadosamente, considerou a sua fonte, e está claro que a censura é sem
base, ele deve seguir em frente. Não deve retirar-se abatido. deve
seguir fazendo o seu melhor possível apesar da crítica.
Escreveu um colunista de reputação nacional: "Aquele que deseja
êxito não deve temer a crítica. O medo à crítica é o beijo da morte no
romance da realização" ("dear Abbey" Asheville (N.C.) Citizem, Sept.
11,1964).
Não deixe que a crítica o detenha. Os líderes têm que agir a
despeito dos conselhos espinhosos que vêm ao seu encontro.
Esqueça-a
Dirigíamos por uma estrada poeirenta por formosas montanhas na
Ruanda. Quando passávamos por uma rua de lojas africanas, veio latindo
após nossa veraneio um cão meio grande. Por alguns metros nos acompanhou
atacando, latindo ferozmente. O que fizemos? Paramos e ralhamos com
ele? Nada disto! Continuamos nossa viagem. Finalmente ele foi se
cansando e foi deixado para trás na poeira de nosso desdém.
Esta é a melhor maneira para um líder tratar com a maioria das
críticas ignorá-las. Se parar para ficar discutindo com toda crítica que
late em suas rodas do carro, não fará nenhuma coisa mais.
Foi Abrahham Lincoln que disse uma vez: "Se tentara ler, quanto
mais contestar, todo o criticismo feito e todos os ataques dirigidos
contra mim este gabinete estaria fechado para todos os demais negócios."
Este grande presidente americano continuou a descrever como
enfrentar a crítica. Vale a pena para qualquer líder ler com freqüência
as suas palavras. "Eu faço o melhor que sei, o melhor que posso.
Continuarei fazendo assim até o fim. Se o mostrar-me que estava errado,
mesmo que dez anjos jurassem que eu estava certo nada vai fazer
diferença. Se o fim mostrar-me que tudo estava correto, então, o que
Erro! Indicador não definido.
agora se diz contra mim não significará nada."
Quando nós, como líderes, fizemos o nosso melhor, o melhor que
podemos, então nada mais resta para fazer. Agora podemos esquecer as
críticas e prosseguir fazendo o nosso melhor.
Entregue-se nas Mãos é Deus
Depois de tudo "Deus julgará" (Rom. 2:16). Naturalmente, como um
líder cristão devo preocupar-me com as atitudes daqueles que me cercam;
mas enfim, como disse Paulo: "Pois quem me julga é o Senhor" (I Cor.
4:4). A nossa mais cobiçada recompensa deveria ser: "Muito bem, servo
bom e fiel, entra no gozo do teu Senhor" (Mat. 25:21). Quando
honestamente e com oração temos feito o nosso melhor, podemos deixar o
resto com Deus. Falando de Deus como juiz, estou lembrando que Ele trata
eficazmente com os nossos críticos. Ou estas palavras inspiradas: "Todo
aquele que se tem sentido na liberdade de condenar ou levar outros ao
desânimo, será em sua própria vida, levado a passar pela experiência
por que fez outros passarem; sentará aquilo que eles sofreram devido a
sua falta de compassiva compreendo e ternura" (O MAIOR DISCURSO DE
CRISTO, p. 117).
Tenho visto, vocês também, homens que não têm respeitado a seus
irmãos. Eles têm criticado duramente. Logo Deus intervém, e eles foram
colocados no mesmo caminho cruel em que fizeram outros andar. Aprenderam
demasiadamente tarde o que significa esfregar sal em feridas abertas.
Não se deixe sair na armadilha
"Olhai para seu irmão", escreve Bolton Hall, "com o microscópio da
crítica, e disse: Quão áspero é meu irmão'. Olhei-o com o telescópio do
desprezo, e disse: "Quão pequeno é meu irmão!' Então olhei no espelho da
e disse: 'Como parece comigo o meu irmão!".
Erro! Indicador não definido.
Enquanto procuramos enfrentar com êxito a crítica não vamos cair
nós mesmos na armadilha do diabo e criticarmos os que estão ao nosso
redor.
"Não vos queixeis uns dos outros" (Tiago 5:9), disse o apóstolo
Tiago. "Irmãos, não faleis mal uns dos outros" (Tiago 4:11).
Escreve a mensageira do Senhor: "Os trabalhadores ativos não têm
tempo de se ocupar com as faltas do próximo. As cascas das faltas e
fraquezas dos outros não fornecem alimento para a nossa vida" (A CIÊNCIA
DO BOM VIVER, p. 492).
Líderes cristãos "não podem debilitar sua própria influência e
posição mais do que quando tentam enfraquecer um ao outro" (E.G. White,
Carta 16, 1886).
Um líder é forte somente quando pode aceitar a crítica sabiamente
e quando, através da graça de Deus, exerce domínio de si mesmo e resiste
a toda tentação para criticar.
Autor: Robert H. Pierson
Erro! Indicador não definido.
II. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PASTORAL
FALHAS PASTORAIS E COMO CORRIGÍ-LAS
COMO OBTER RESULTADOS ATRAVÉS DE OUTROS
A obra pastoral é uma administração de pessoas. A nossa função, em
última análise é fazer, fazerem. Consiste em unir as pessoas e dirigir
suas inteligências e energias para a realização das metas e ideais da
igreja e do distrito.
1. Como saber Delegar
Uma das falhas que mais nos impede de conseguir resultados através
das pessoas é: NÃO SABER DELEGAR.
Existem certos pastores que têm uma atitude açambarcadora, eles
Erro! Indicador não definido.
querem saber de tudo nos mínimos detalhes. E, por menor que seja a
decisão, seus oficiais tem que, primeiro consultá-los.
Essa atitude faz com que eles fiquem atocados em centenas de
tarefas, e inibem o crescimento dos seus oficiais, que acabam cada vez
mais dependentes. Para você delegar satisfatoriamente, atente para o
seguinte:
Delegar - faça as pessoas pensarem.
- evite a super proteção.
Quando falamos de delegação, vale muito aquele provérbio popular
que diz: "O importante é ensinar a pescar e não dar o peixe para
pessoa".
2. Não Saber Escutar
Você pode resolver grandes problemas escutando seus oficiais e
membros e fazendo com que participem das soluções.
Para isso dê aos seus oficiais: OPORTUNIDADE DE PARTICIPAR NA
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS.
As pessoas não gostam de se sentir como meras executoras de
tarefas. Elas precisam se sentir como co-participantes dos problemas e
das soluções.
AS PESSOAS NÃO ENTRAM SIMPLESMENTE PARA UMA IGREJA: PARTICIPAM DA
REALIZAÇÃO DE UM OBJETIVO.
Todo o membro precisa se sentir construtivo e útil. Daí a
necessidade de acatar as sugestões e de uma série de outras iniciativas
que fazem com que os membros e oficiais se sintam valorizados.
A melhor forma de se implantar um projeto dentro da igreja é fazer
com que o maior número possível de membros participe do projeto.
3. Problemas de Ação Administrativa
Devemos estar alertas a dois grandes obstáculos à eficácia
Erro! Indicador não definido.
pastoral.
a) FALTA DE OBJETIVIDADE E SIMPLIFICAÇÃO
b) DIFICULDADES NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
A primeira solução é óbvia, ou seja, simplifique, mas como
normalmente é sempre o óbvio que possa despercebido, é bom lembrá-lo.
Complicar, é fácil. isso muita gente faz. O difícil é simplificar.
A regra é: entre duas idéias que lhe forem apresentadas, escolha sempre
a mais simples; e a sua chance de acertar será sempre muito maior.
A solução do outro problema está muito ligada ao desenvolvimento
de uma atitude adulta e amadurecida dentro da igreja.
O que importa não é quem está certo ou quem está errado. Mas, o
que é certo, o que é errado.
Uma das falhas que mais prejudica o relacionamento com seus
oficiais é: DESCONTROLE EMOCIONAL.
Tem líderes, que tem mais ou menos esse comportamento: um dia,
estão bem humorados, felizes, receptivos, mas, no outro dia, cuidado com
o homem: carrancudos, fechados, horríveis, e não querem falar com
ninguém.
Esse comportamento atrasa tudo dentro da igreja. Porque todos têm
que esperar o dia em que o líder está de bom humor para lhe apresentar
alguma idéia, plano ou projeto.
Os líderes deveriam ser os últimos a perder o controle dentro da
igreja, pois, afinal de contas, são eles que comandam, são eles que
motivam o seu pessoal e o seu exemplo é indispensável. Todo líder tinha
que manter uma certa fleugma, um certo equilíbrio emocional.
Para desenvolvermos uma atitude amadurecida, não podemos esquecer
de que: É IMPORTANTE NÃO JULGAR A PERSONALIDADE DAS PESSOAS, MAS O
DESEMPENHO DELAS.
Por exemplo: se você recebeu um relatório mal feito, limite-se a
Erro! Indicador não definido.
tecer comentários ou críticas sobre o relatório e exija-se de seu
oficial que ele melhore a sua performance, ao invés de ficar fazendo
críticas sobre a sua pessoa, pois isso só gera ressentimentos.
Desenvolve um clima de aprovação, um ambiente de assentimento que
propiciem uma melhor interação com os seus membros.
Faça com que seus oficiais e membros se sintam à vontade na sua
presença. Demonstre a eles que você está aberto para falar sobre os
problemas que eles têm no trabalho. E você constatará que nesse clima as
coisas se realizem com muito maior facilidade.
Mas, a pergunta importante é como ter: CONTROLE EMOCIONAL.
Algumas recomendações podem ser muito úteis. Primeiro: tenha
responsabilidade mas, não se leve à sério demais, porque senão a vida
perde a graça. Segundo: não faça "tempestade em copo d'água", ou seja,
não aumente os problemas. Concentre-se na direção da solução dos mesmos.
Terceiro: nunca se aborreça com as pequenas coisas. Diz o provérbio: "a
pessoa que se aborrece com as pequenas coisas está, inadvertidamente,
dando uma idéia ao mundo do seu próprio tamanho." Quarto: receba as
críticas com a mente aberta, e até com um sentimento de gratidão, para
com aquele que as formulou, pois elas podem ser muito úteis, se você
corrigir os erros que lhe forem apontados. Quinto: cuide da sua
alimentação, respiração, exercitação.
Pratique o relaxamento físico e mental, pois, muitas vezes a
causa do nosso mal humor é orgânica, coloque em prática essas recomen-
dações e você vai verificar que o seu ambiente de trabalho muda para
melhor, e principalmente, você vai sentir muito mais facilidade em
otimizar resultados.
Erro! Indicador não definido.
UM ANCIÃO É...
(Baseado em I Tim. 3:1,7 e Tito 1:5-10)
01. Irrepreensível
02. Esposo de uma só mulher
03. Temperante
04. Sóbrio
05. Modesto
06. Hospitaleiro
07. Apto para ensinar
08. Não dado ao vinho
09. Não arrogante
10. Não irascível
11. Não violento
12. Inimigo de contendas
13. Cordato
14. Não avarento
15. Que governe bem a sua casa
16. Bom testemunho aos de fora
17. Amigo do Rei
18. Justo
19. Piedoso
20. Não neófito
RESULTADO DE UM DEBATE SOBRE AS QUALIDADES
DE UM ANCIÃO
Damos a seguir o resultado desta discussão citada no Livro:
"A medida de um homem Espiritual". de gene A. Getz.
* É um sujeito amável.
Erro! Indicador não definido.
* É honesto, eu posso lhe confiar a minha conta bancária.
* É uma pessoa sensível.
* Ele irradia a pessoa de Cristo.
* É um bom Pai.
* Ele ama as pessoas - sua esposa, sua família, todos.
* Ele se dedica ao trabalho.
* Naturalmente é uma pessoa humilde.
* Ele cumpre a Palavra.
* Ele não é ego-centralizado ou convencido.
* Ele faz a gente se sentir bem.
* Posso recomendá-lo para qualquer tipo de trabalho.
* Ele não desaponta a gente.
* Ele não se aproveita de ninguém.
* não é oportunista.
* Não usa as pessoas para atingir os seus fins.
* Ele sabe o que faz: Planeja tudo com antecedência.
* Ele é atencioso e cordial.
* Ele é imparcial.
* É bom mordomo do tempo e do trabalho.
* Ele não perde a calma.
* É consistente.
* Reconhece e respeita a autoridade.
* Ele persiste e persevera.
* Admite quando está errado.
* Ele aceita orientação.
* Não tem complexo de mártir.
* A gente sabe o que ele pensa.
Quando os cargos de liderança ficaram muito pesados para Moisés,
setenta anciãos foram escolhidos, separados, e lhes foi concedido uma
Erro! Indicador não definido.
porção do Espírito de Deus (Núm. 11:13 a 30). Deste dia em diante o
cargo de ancião se tornou um fato permanente na vida judaica.
Nas histórias antigas dos gregos e também dos egípcios, achamos os
anciãos assumindo a liderança nas suas comunidades.
Estes anciãos eram responsáveis na conduta de assuntos públicos.
A igreja do Novo Testamento não era diferente. Paulo ordenou
anciãos onde ele passou. Nenhuma igreja foi deixada sem ancião ordenado
para continuar o trabalho (Atos 14:23). Tito, segundo as Escrituras nos
informam, permaneceu em Creta para ordenar anciãos em cada cidade (Tito
1:5). Mas, o dia chegou, quando a obra tinha crescido tanto que diáconos
foram apontados para auxiliar na missão de Deus. O papel dos anciãos era
para consagrarem-se "a oração e ao ministério da Palavra", (Atos 6:4) e
deixar os diáconos a servir as mesas (Atos 6:2).
A palavra "ancião" significa "mais velho". Este termo significa
mais do que meramente idade cronológica. O termo se refere mais
amadurecimento e sabedoria. E isto é o que um ancião deve ser: um
cristão maduro, com muita sabedoria de Deus.
Quando um homem é ordenado para ser um ancião, ele assume o cargo
religioso mais antigo do mundo. O ancião é incumbido de alimentar
espiritualmente, as ovelhas. esta declaração inclui também a família do
ancião.
A família do ancião deve ser a primeira a receber orientações
espirituais. O papel da família ancionata é indispensável ao ser exemplo
perante a congregação. Cultos familiares, o estudo da Bíblia e dos
livros do Espírito de profecia deverão ser feitos diariamente. Haverá
mais oportunidades quando a esposa do ancião poderá auxiliá-lo no
ministério da consagração. Este é o privilégio que ela deverá acariciar.
Em outras ocasiões, a esposa ministrará repartindo o seu marido com
outros.
Erro! Indicador não definido.
A esposa de um ancião não deveria desprezar o seu papel de cuidado
da família, enquanto que o esposo esteja desempenhando o cargo
de ancião. O Espírito de Profecia informa que "os que cozinham e fazem
outros trabalhos domésticos estão tão verdadeiramente empenhados no
serviço de Deus como os que fazem a obra bíblica." Evangelismo, 468.
QUANDO PREGAR...
(Revista Homilética A. Lara)
01. Suba à plataforma bem preparado.
02. Comece com calma.
03. Prossiga de modo modesto.
04. Não se desfaça em gritos.
05. Não trema.
06. Fale com clareza sem declamar.
07. Não levante demais a voz.
08. Empregue frases curtas e bem claras.
09. Evite a monotonia.
10. Seja sempre senhor da situação.
11. Não empregue sarcasmo, nem expressões maliciosas.
12. Não ataque hostilmente.
13. Ande com a devida dignidade.
14. Não provoque risadas, tornando-se palhaço.
15. Não se elogie a si mesmo.
16. Não ilustre com narrações longas.
17. Não canse os ouvintes com discursos extensos.
18. Não se afaste do texto e do tema.
19. Procure suscitar o interesse.
20. Fale com autoridade, mas não com tom de mando.
21. Fixe o olhar nos ouvintes.
Erro! Indicador não definido.
22. Não crave os olhos nem no chão nem no teto.
23. Não fixe o olhar em algum ouvinte particular.
24. Adapte o gesto às palavras.
25. Não seja teso e rígido como uma estátua.
26. Não faça gestos ridículos.
27. Não ande sobre a plataforma com passos gigantescos nem de gatinhas.
28. Não ponha as mãos nos lados, nem nos bolsos da calça.
29. Não brinque com algum botão do paletó.
30. Não comece cada frase tossindo.
31. Evite o vestuário janota, porém use colarinho limpo.
32. Não digas repetidas vezes: "Logo vou terminar", mas digas o que
tiver de dizer e o assunto estará concluído.
ORAÇÃO DE UM LÍDER
(Pr. Robert H. Pierson)
Senhor Meu:
- Ajuda-me a ser eu próprio o que desejo que os outros sejam - um homem
nascido de novo, cristão praticante. A reputação de um dirigente e tem
de estar à altura deste mais elevado de todos os chamados.
- Ajuda-me a exercitar o maior tato, ser cortês e amável como era Jesus
com aqueles com quem lidava. Ajuda-me para que eu nunca seja rude,
jamais proferir desnecessariamente uma palavra severa, jamais causar
desnecessária dor a uma alma sensível.
- Ajuda-me a se destemido, animado, o possuído de santo entusiasmo para
o meu trabalho.
- Dá-me uma consciência que sinta profundamente o pecado da inatividade,
e habilita-me a abrir as portas de oportunidades nos muros que me
separam do mundo.
- Que eu jamais pergunte: "Isto é seguro?" "É político?" "É popular?",
Erro! Indicador não definido.
mas sempre indague: "Isto é correto?".
- Ajuda-me a ampliar os valores de todos os homens ao meu derredor.
- Ajuda-me a ser suficientemente superior para passar por alto os
defeitos sejam ou não intencionais, a perdoar e esquecer as ofensas.
- Dá-me a graça de nunca vingar-me ou pretender desforra e acima de
tudo, Senhor, permita-me que jamais use minha influência ou minha
posição para prejudicar a quem quer que seja, mesmo alguém que se tenha
oposto a mim ou me tenha magoado.
- Ajuda-me a jamais criar desnecessariamente casos ou ter questões com
meus co-obreiros.
- Que eu evite a mesquinhez. Que eu esteja disposto a ceder em pontos
que não envolvam princípios.
- Ajuda-me a jamais passar a culpa a outros mas aceitar minha responsa-
bilidade quando as coisas vão mal.
- Ajuda-me a nunca pedir aos outros para fazer o que posso fazer, mas
fazê-lo eu mesmo de boa vontade. Permita-me exercer a liderança mais por
exemplo do que por preceitos.
- Ajuda-me a regozijar-me plenamente com o êxito de um irmão, mesmo que
isto se tenha dado à minha custa.
- Proíbe que eu me sacie com as cascas das folhas e loucuras de outros
homens. Se nada tenho de bom a dizer acerca de um irmão, Senhor, ajuda-
me a manter a boca fechada.
- Faze-me lembrar freqüentemente todos os dias que "o que guarda a sua
boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturba-
ção." - Prov. 13:3.
- Dá-me paciência debaixo da provocação, lembrando-me das palavras do
sábio: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a
ira." prov. 15:1.
- Ajuda-me a ceder sempre delicadamente quando meus irmãos não vêm luz
Erro! Indicador não definido.
em meus planos e propósitos. Somente quando estão em jogo princípios,
permita-me permanecer firme pelo que é reto, ainda que caiam os céus."
Educação, p. 57.
- Ajuda-me a não agir sob impulso ou julgar de afogadilho. Possa eu
sempre lembrar que as emergências requerem e devem receber imediata
atenção a ação, mas a maioria das decisões são melhores tomadas numa
atmosfera de meditação e oração.
- Ao tratar com os que erram, que eu possa agir com amor, misericórdia e
verdadeira justiça no mesmo espírito com que eu desejaria ser tratado
lembrando-me sempre que eu também estou sujeito ao erro e à tentação.
- Que eu saiba empregar sabiamente os fundo do Senhor eles não me
pertencem mas a Ti e muitas moedinhas dos humildes e pobrezinhos vieram
do tesouro da Causa através de longas horas de luta e abnegação.
- Que eu jamais fique tão absorto com o funcionamento de minha adminis-
tração de modo a perder de vista meu elevado chamado: a conquista de
almas. lembra-me freqüentemente que, nesta vida, estou exclusivamente
para preparar-me e preparar os outros para a vida futura.
- Ajuda-me a ser homem de oração e o homem da Palavra de deus e jamais
permitas o estimular eu a outros a seguirem estes dois importantíssimos
requisitos para o êxito espiritual, o faça por mero preceito. Que eu
inicie e termine cada dia contigo, Senhor.
Que eu jamais creia ser possível qualquer tarefa tendo o auxílio divino.
- Ajuda-me para que dê a Ti, a Tua obra sempre o melhor. "Boa medida,
recalcada, transbordante."
- Que eu faça de Cristo o primeiro, o último e melhor em tudo.
UM HOMEM CERTO PARA LUGARES CERTOS
O pastor Robert H. Pierson, no seu livro em referência, conta o
caso de um garoto que foi eleito para presidente do clube de meninos do
Erro! Indicador não definido.
bairro e, ao voltar para casa, contou isto aos pais, com muita alegria e
satisfação. Porém os pais admiraram-se de que isto tivesse acontecido,
porque não viam no filho aptidões e qualidades para ser presidente deste
clube de crianças. Mas o menino explicou-lhes o que acontecera na
eleição. Foi assim, ele disse:
Eles queriam que eu fosse o secretário mas como não sei ler,
então logo me indicaram para tesoureiro; mas aí eu lhes disse que eu não
sabia contar: foi então que me puseram para presidente.
'Colocar homens ou mulheres adequados em posições chaves,
constitui um problema de maior importância de conduzir eficazmente uma
organização, seja esta uma igreja ou uma Associação".
Para usted que quiere ser Dirigente, p. 3.
"Não se devem eleger e ordenar dirigentes que não se provarem
aptos para essa obra de responsabilidade e que primeiro precisam ser
convertidos, educados e enobrecidos, a fim de poderem servir à causa de
Deus em qualquer ramo." Test. Seletos, Vol. II, p. 261.
"É muito melhor provar o homem antes de receber o cargo do que
depois; é preferível orar e tomar conselhos antes de sua investidura a
esfalfar-se depois em esforços para reparar um ato imprudente.'
"Aprendemos desses passos das Escrituras (referia-se a irmã White
a Exo. 18:13-26 e Atos 1:21-26), que o Senhor tem certos homens para
ocupar determinados cargos. Deus ensinará seu povo a proceder com
cautela e a escolher judiciosamente os homens que não traiam os sagrados
encargos. Se nos dias de Cristo foi necessário que os crentes usassem
de prudência para a escolha de homens para os cargos de
responsabilidade, nós que vivemos neste tempo certamente precisamos usar
grandes discrição. Devemos apresentar a Deus cada caso, e, com oração
fervorosa, pedir-lhe que escolha por nós. Tes. Seletos, Vol. III, p.
412.
Erro! Indicador não definido.
"Procurei minha alma, mas não pude ver. Procurei meu Deus, mas o
meu Deus não consegui alcançar. procurei meu irmão, e todos os três
achei." - Francis Thompson.
O ANCIÃO E A IGREJA
a) "O ancião como todos os demais dirigentes da igreja, é
escolhido por um ano; este é o seu período de serviço habitualmente, não
é aconselhável que um homem sirva indefinidamente, mas pode ser reeleito
para sucessivos períodos. A igreja não tem, entretanto, obrigação alguma
de reelegê-lo, mas pode escolher outro para o ancionato sempre que uma
mudança lhe pareça apropriada." Manual da Igreja, p.80.
b) "Quem havia sido ordenado para ancião e, mais tarde, seja
eleito para diácono, não precisa de nova ordenação, pois a que teve como
ancião, qualifica-o para um cargo inferior." Idem, p.81. O mesmo não se
aplica no caso de um diácono que, mais adiante, seja eleito para
ancião.. Neste caso, como foi escolhido para cargo superior, precisa de
nova ordenação.
c) "A obra do ancião limita-se à igreja que o elege". Ibidem. O
mesmo se pode dizer com respeito aos diáconos. A referência a estes dois
cargos é devido à sua natureza, devido à consagração que recebem e, por
isso, aos serviços especiais que lhe são atribuídos.
d) "O ancião deve trabalhar em estreita relação com o tesoureiro
da igreja e ver que todos os fundos da Associação ou Missão sejam
remetidos mensalmente ao tesoureiro da Associação ou Missão no fim de
cada mês."
e) Sobre a exclusão de membros do rol da igreja, por pecado
cometido, o manual adverte: "Convém consultar um pastor ordenado antes
de a igreja tomar essa medida, quando se pretende dar esse passo." Idem,
Erro! Indicador não definido.
p.233. Portanto, não deve o ancião, mesmo que esteja eventualmente na
presidência da comissão da igreja, proceder diferente.
f) "A Palavra de DEUS não dá licença a que um homem ponha suas
opiniões contrariamente às dela. Caso houvesse disciplina e governo
eclesiástico, a igreja se esfacelaria; não poderia manter-se unida como
um povo.
Estas observações são de grande importância com relação à
administração da igreja. Ancião e diácono tem posições privilegiadas na
igreja que, exercidas como devem ser, destinam-se a ser uma bênção.
Muita contrariedade, senões graves e afastamento de membros seriam
evitados se cada um ficasse nos limites de suas atribuições, sem
exageros de apreciação e excessos de zelo. apesar dos cargos que
possuam, sempre são leigos e, como tal, não devem assumir atitudes sem o
conhecimento e o conselho do pastor.
"Foi-me mostrado que nenhum homem deve render-se ao juízo de
qualquer outro homem. Mas quando é exercido o juízo da Associação Geral,
que é a mais alta autoridade de DEUS sobre a Terra, a independência e o
juízo individuais não devem ser mantidos, mas renunciados." Idem, p.48.
Nisso se inclui também o que se refere a normas e praxes. Nenhuma
igreja pode tê-la em separado, divergentes da maioria e contrárias ao
que a Associação ou Missão determinam. Como já foi dito acima, a
Associação Geral é a mais alta autoridade que DEUS tem sobre a Terra e a
ela cabe disciplinar o que se fizer mister; e isto as igrejas o saberão
por meio da Associação ou Missão.
g) O pastor é responsável pela igreja e deve "ser considerado a
autoridade máxima". Idem p.82. Anciãos e diáconos deverão dar ao pastor
mão forte e decidido apoio, com seus auxiliares imediatos. O pastor
obedece ordens da Associação ou Missão e tem seu programa de trabalho
elaborado segundo instruções que recebe; devem anciãos e diáconos, pela
Erro! Indicador não definido.
sua posição junto ao pastor, dar todo o apoio à linha de trabalho, bem
como ampla cooperação aos empreendimentos que são levados à igreja por
meio dos Secretários dos Departamentos da Associação ou Missão.
ATRIBUIÇÕES E IMPEDIMENTOS
1- AO ANCIÃO CONSAGRADO É PERMITIDO:
a) Dirigir cultos na ausência do pastor
b) Auxiliar o pastor na Santa Ceia ou ministrá-la se para tanto foi
instruído e autorizado pelo pastor.
c) Dirigir a comissão da igreja, na ausência do pastor e segunda a
linha de trabalho por ele traçada.
d) Substituir o pastor em seus empedimentos, nos limites do que lhe é
permitido, orientando os trabalhos da Igreja e dando atenção ao
prosseguimento normal das reuniões e trabalho missionário. Deve no
entanto, estar atento para que essas eventuais ocasiões não sirvam de
tentação, por acréscimo de responsabilidade.
e) Fazer apresentação de bebês e sobre eles pedir a bênção.
2. O ANCIÃO NÃO DEVE:
a) Celebrar batismos e casamentos. A exceção quando a batizar é
determinada pela Associação ou Missão, por ordem expressar do Pastor
Geral e para cada caso específico. Não há exceção alguma quanto a
casamento. nem um simples culto deve o ancião celebrar perante os
noivos, mesmo que seja em casa, sob pretexto algum e em quaisquer
circunstâncias.
b) Convocar a comissão da Igreja sem a autorização sem a autorização
do pastor.
Erro! Indicador não definido.
c) Assumir responsabilidade em nome da Igreja.
d) Recusar apoio aos planos, promoções e propagandas da Associação ou
Missão.
e) Tomar atitudes ostensivas contrárias ao programa de trabalho do
pastor.
f) Criticar ou menosprezar o trabalho do pastor.
g) Em sermões à igreja, deve ter o cuidado de não tomar atitudes que
sejam mais próprias do pastor. Sermões e estudos espirituais são
mais produtivos, que as críticas ou repreensões.
COMO TRATAR OS QUE ERRAM
Introdução:
a) Alguns vivem a procura de defeitos nos outros e julgam que é seu
dever reformar o mundo sozinhos.
b) Outros vêem o erro, o pecado, mas optam pelo cômodo da omissão. Não
querem se envolver.
c) Outros não querendo se incomodar, mas sentindo na consciência a
responsabilidade de fazer alguma coisa, contam sobre o pecado alheio a
terceiros.
d) Outros são por formação complacentes, sem espinha dorsal, deixam
simplesmente o pecado proliferar e almas perecerem.
e) Outros interferem zelozamente mas com pouco tato, devido a severidade
excessiva acabam magoando mais ainda o que errou.
1. II Tim. 4:2 "...corrige, repreende, exorta. "Aborrecer e reprovar o
pecado, e ao mesmo tempo mostrar piedade e ternura para com o pecador,
eis coisa difícil de realizar." O.E. 30.
- Ninguém gosta de ser corrigido.
- Duas posições:
Erro! Indicador não definido.
a) Excesso de zelo em corrigir; com severidade.
b) Tolerar o pecado, condescender com o mal - contemporizar.
2. Atos 20:31 - " ...não cessei de admoestar, com lágrimas."
3. Tratar o pecador com compaixão
"Deus ordenou que edifiquemos os homens e não que os quebrantemos e
trituremos." H. Pierson - Para Usted que Quiere ser Dirigente. p. 9.
"Não apagar o pavio que fumega". Isa. 42:3
"Precisamos de nos guardar contra uma indevida severidade para com o
que procede mal; mas ao mesmo tempo necessitamos de cuidar em não perder
de vista a inexcedível culpabilidade do pecado." O.E. 31.
4. Odiar o pecado " Porque ele é:"
- é destrutivo
- é maligno
- é horrendo.
5. Tratar prontamente - "Deve-se tratar prontamente com o pecado e os
pecadores na igreja, para que outros não sejam contaminados. A verdade
e a pureza exigem que façamos uma obra completa para purificar o
acampamento de Acãs. Que os que ocupam posições de responsabilidade não
sofram pecado num irmão. Mostrai-lhe que ele, ou tira o seu pecado, ou é
separado da igreja."
6. Tratar com o pecador com amor e compreensão, mas o pecado com
firmeza. Gal. 6:1.
7. Finalidades da Disciplina
a) Advertência ao pecador para tirá-lo do mau caminho.
b) Salvaguardar o bom nome da igreja.
c) Servir de exemplo a outros - para que não enveredem no caminho do
mal.
8. Mat. 18:15-18 Visitar antes
a) Em particular - Prov. 25:8-9
Erro! Indicador não definido.
b) Evitar propalar o mal feito do irmão.
c) "Falatório"
d) Evitar que se torne público.
Há os que se comprazem em dissecar, comentar e espalhar o mal
feito alheio. Falta de caridade cristã.
e) Corrigir o erro é dever de todo o cristão.
- Quem viu o mal feito deve falar com bondade ao faltoso.
- Muitos temem fabricar inimigos.
- Ganhar primeiro a confiança.
9. O ideal é que a disciplina seja compreendida e aceita. Não impingida.
- O pecador deve sentir que não é para magoá-lo, ferí-lo, diminuí-
lo. É para o seu bem.
- Deve ser persuadido, convencido a aceitá-lo.
10. Quando a comissão estudar - Um Ministro ordenado deve ser ouvido.
11. O Faltoso deve ser avisado.
a) Após a resolução da comissão.
b) Após a decisão da assembléia - verbalmente ou por carta.
12. Tem o direito de comparecer diante da comissão.
13. O arrependido deve ter outra oportunidade.
- Há casos que mesmo havendo arrependido deve haver disciplina para
salvaguardar o bom nome da Igreja.
14. O membro disciplinado que se arrependeu e se corrigiu e se reconci-
liou; nenhum preconceito deve ser alimentado a seu respeito.
- Não é membro de segunda classe
- Não deve ser preterido para nada.
Exceção de cargos que requerem imposição de mãos - Ancião e
diácono - em caso de quebra do 7º mandamento.
Os que Erram
"Aquele que erra é sempre e antes de mais nada um ser humano, e em
Erro! Indicador não definido.
qualquer circunstância, conserva a sua dignidade de pessoa humana e deve
ser sempre considerado e tratado de acordo com essa alta dignidade."
Papa João XXIII
Encíclica sobre a Paz Mundial
Citado em:
Cristianismo e Marxismo, p. 52
Ed. Paz e Terra.
"Em cada ser humano, apesar de decaído, contemplava um filho de
Deus, ou alguém que poderia ser restaurado aos privilégios de seu
parentesco divino". Educação, p. 79 - 1903
Os que Erram - Cristo repreendia com amor.
"Cristo mesmo nunca suprimiu uma palavra da verdade, mas sempre a
proferiu com amor. Exercia o máximo tato e cuidadosa, benévola atenção
em Seu trato com o povo. Nunca foi rude, nunca proferiu
desnecessariamente uma palavra severa, não ocasionou nunca sem motivo
uma dor a uma alma sensível. Não censurava a fraqueza humana. Denunciava
sem temor a hipocrisia, a incredulidade e a iniquidade, mas tinha
lágrimas na voz quando emitia Suas esmagadoras repreensões. Chorou sobre
Jerusalém, a cidade amada, que O recusava receber a Ele, o Caminho, a
Verdade e a Vida. Rejeitaram-no Ele, o Salvador, mas olhava-os com
piedade ternura. Toda alma era preciosa aos Seus olhos. Conquanto se
portasse sempre em divina dignidade, inclinava-se com a mais terna
consideração para todo membro da família de Deus. Via em todos os homens
almas caídas que era Sua missão salvar." DTN, p. 261.
Os que Erram - Tato Sensibilidade
"Não exponhas a vergonha, contando sua falta aos outros, nem
desonres a Cristo tornando público o pecado ou o erro de uma pessoa que
lhe usa o nome. Muitas vezes, a verdade deve ser francamente dita ao que
Erro! Indicador não definido.
está em erro. Ele deve ser levado a ver esse erro, para que se emende.
Mas não te compete julgar nem condenar... Sejam todos os teus esforços
no sentido de o restabelecer. Exige o mais delicado tato, a mais fina
sensibilidade das feridas da alma." DTN, p. 331.
Os que Erram - Crítica
"Mas é ao que procede mal mesmo que nos cumpre apresentar o erro.
Não devemos fazer disso assunto de comentários e críticas entre nós; nem
mesmo depois de isso haver sido comunicado à igreja, achamo-nos na
liberdade de o repetir a outros.
O conhecimento da falta dos cristãos, só servirá de pedra de
tropeço para o mundo incrédulo; e, demorando-nos sobre essas coisas, só
nos fazemos mal, pois é pela contemplação que somos transformados. Ao
procurarmos corrigir os erros de um irmão, o Espírito de Cristo nos
levará a resguardá-lo quanto possível até da crítica dos próprios
irmãos, quanto mais da censura do mundo incrédulo. Nós mesmos somos
falíveis e necessitamos da piedade e do perdão de Cristo, e da mesma
maneira que desejamos que nos trate pede-nos que nos tratemos uns aos
outros." DTN, p. 332.
Os que Erram - Preconceito
"Quando supomos que alguém está em erro o pecado, não nos devemos
apartar dele.
Não devemos por nenhuma indiferente separação, deixá-lo presa da
tentação, ou empurrá-lo para o terreno de Satanás." DNT, p. 491.
Os Que Erram - Perdão e Restauração
"Jesus conhece as circunstâncias de toda alma. Podeis dizer: Sou
pecador, muito pecador. Talvez o sejais; mas quanto pior fordes, tanto
mais necessitais de Jesus.
Ele não repele nenhuma criatura que chora, contrita. Não diz a
ninguém tudo quanto poderia revelar, mas manda a toda alma tremente que
Erro! Indicador não definido.
tenha ânimo.
Perdoará abundantemente todos quantos a Ele forem em busca de
perdão e restauração." DTN, p. 423. Pr. Jorge Burlandy
"O ANCIÃO É LÍDER"
A Administração da Igreja é igual a administrar qualquer outra
organização, deve-se ter objetivos. Os mesmos devem manter-se completa-
mente em mente, para que assuntos de menos importância venham a eclipsar
completamente.
Uma organização sem objetivos, uma liderança sem objetivos é igual
a um motor sem correia e sem polia, ele funciona suavemente mas não
produz nada.
O verdadeiro Líder tem seus propósitos e objetivos e buscará
alcançá-los mediante a cooperação e participação de todos.
A- Líder na Evangelização:
II Tim. 2:2; 4:5
Rom. 10:15
Semana Santa
Escolas Sabatinas Filiais
Grupos Familiares
Seminários do Apocalipse
Conferências Públicas
B- Líder na pregação de candidatos para o Batismo.
Prov. 11:30
C- Líder no Culto Divino
II Tim. 4:1-2
Ter sempre uma escala de pregadores
Estar sempre presente nos cultos
Ter sempre um sermão para pregar
Erro! Indicador não definido.
Não permitir que pessoas totalmente estranhas tome parte no culto
D- Líder na Visitação dos membros
I São Pedro 5:2
Programa de visitação constante
Padrinho espiritual aos novos conversos
E- Líder na Administração da Igreja
Tito 1:5
Administrar - Dirigir, proteger, zelar
Somos chamados para administrar e não criticar a Igreja
F- Líder no Aconselhamento
Gal. 6:1; Tiago 5:19-20
Ser o exemplo
Ser equilíbrio
Manter sigilo
Demonstrar confiança
G- Líder na Capacitação de membros na obra Missionária
I Tim. 3:2
Método multiplicação espiritual.
"ANCIÃO E O CULTO"
Segundo a manual da Igreja, o ancião e responsável pelos cultos da
Igreja.
"Subordinado ao pastor em sua ausência, o ancião e responsável
pelos cultos da Igreja. deve dirigi-lo ou encarregar alguém de faze-
lo.""
Visando ajuda-los no desempenho das funções, daremos algumas
dicas sobre o serviço do culto.
Erro! Indicador não definido.
A- Forma de Culto
1- Preludio do órgão ou piano
2- Anúncios
3- Entrada do coral e ministros
4- Doxologia
5- Invocação
6- Leitura Bíblica
7- Hino de Louvor
8- Oração
9- Musica Especial
10- Oferta
11- Hino de Consagração
12- Sermão
13- Hino
14- Oração despedida
15- Preludio e saída da plataforma
"Nossas reuniões devem tornar-se grandemente interessantes...
Devem ser impregnadas com a própria atmosfera do céu. Que não haja
longos e áridos discursos e orações formais meramente para preencher o
tempo." R.H. 30/11/1886.
B- Temas dos Cultos
"Deveria ser um prazer orar ao Senhor. Cristo e Ele Crucificado
deveria ser o tema de... nossas mais alegres emoções." C.C. p. 103
"O púlpito Sagrado deve ser reservado para a pregação das verdades
Sagradas da palavra divina e para a apresentação de planos e normas
denominacionais para o progresso da obra de Deus." M.I. p. 217.
"nenhum ministro, ancião de Igreja ou outra pessoa tem o direito
de fazer do púlpito um for para defender pontos controvertidos de
doutrinas ou de procedimentos". M.I. p. 214.
Erro! Indicador não definido.
C- Hinos
"Aqueles que fazem do culto uma parte do culto divino devem
selecionar hinos com músicas apropriadas para a ocasião, não notas
funerais, mas alegres, cantado solenes melodias." Evang. p. 505.
Os hinos devem ser bem escolhidos
Usualmente evite pequenos cânticos. São pobres em sua letra.
O 1º hino deve ser um hino de louvor.
O hino antes do sermão, pode ser sobre o tema geral mas nunca
sobre o tema específico. Anteciparia o discurso.
"Vi que todos devem cantar com espírito e também com entendi-
mento." I.T. 146.
D- Oração
"Satanás se alegra quando a oração é quase inaudível." 6.T. 382
"Assuntos de família não devem ser apresentados em orações
públicas." I.T. 145.
"Orações muito longas em público indicam curtas orações
particulares." 2.T. 578.
"A oração deve ser honesta e cheia de fé."
"geralmente a oração deve ser de teor cortês, amável, simples e
curta."
"Nunca se ajoelhe sobre a Bíblia ou hinário."
"Evite termos desconhecidos ou chavões".
"Não traga problemas pessoais ao público."
"Não ore com voz fraca. Fale alto que todos possam dizer amém no
final."
"Use frases curtas e claras."
"lembre-se que é possível que você esteja ajoelhado num tapete e
sua congregação num piso de cimento."
"Deve expressar a necessidade de todo o povo."
Erro! Indicador não definido.
"A pessoa que vai orar deve ser avisado com dias de antecedência,
para preparar a sua oração, escrita ou mental."
"Na oração não usar pronome pessoal" "Eu" e sim o "Nós"
OBS: Estudar o cap. oração pública. O.E. p. 175-179.
E- Oferta
"Na oração de invocação já se pede a benção sobre a oferta."
Após é lido o pensamento sobre as dádivas."
"Os diáconos recolhem com fundo musical."
"Ao voltarem o estando em pé de frente para o púlpito e cantado o
hino. 577."
F- Sermão
"Todas as outras partes têm a finalidade de preparar os adoradores
para o sermão".
"Ao pregar temos que ter em vista decisões".
"O principal objetivo do sermão é persuadir a vontade. O ato de
persuadir envolve o ser todo".
"Deve ter a Cristo como centro". II Cor.4:5-7.
"O sacrifício de Cristo como expiação pelo pecado é a grande
verdade em torno da qual giram todas as outras." Evang. p.190.
"Não deve ser muito longo".
"Que a mensagem para este tempo não seja apresentada em discursos
longos e elaborados, mas em práticas breves e incisivas, isto é, que vão
diretamente ao ponto. Sermões prolongados fatigam a resistência do
orador e a paciência dos ouvintes." O.E., p.168.
"Mas os discursos compridos são exaustivos para o orador e
exaustivos para os ouvintes que têm de ficar sentado tanto tempo." T.M.,
p.256.
G- Comportamento na Plataforma
"Ao chegar no púlpito, deve inclinar-se em silenciosa oração."
Erro! Indicador não definido.
"A atitude indiferente dos crentes na casa de DEUS, é um dos
grandes motivos porque o ministério não acusa maiores resultados".
"Quando a palavra é exposta, deveis lembrar-vos, irmãos, de que é
a grande voz de DEUS que vos está falando por meio dos Seus servos".
"Não ficar conversando com o companheiro na plataforma".
"Um ministro que conversa com o outro no púlpito diante da
congregação, rindo e parecendo não ter nenhum peso da obra, ou a falta
de solene senso do seu chamado sagrado, desonra a verdade, e rebaixa o
que é sagrado ao nível do profano. 2T, pp. 612,613.
"Ao testar o microfone não fique assoprando ou batendo com a mão,
mas apenas toque de leve com a unha e saberá se está funcionando."
"Vigie a sua postura ao estar na plataforma.
PLANO DE AÇÃO IGREJA LOCAL
AVALIAÇÃO
I. ATUAÇÃO PASTORAL
1.1. Em todos os níveis (distrito, igrejas e congregações) foi o plano
da Missão Global avaliado - (10 pontos) ( )
1.2. Quanto as prioridades, foram executadas no tempo e no lugar
determinado de acordo com o plano estabelecido - (50 pontos para cada
prioridade) ( )
1.3. Para o ano em curso, está o programa montado conforme o plano
geral. (10 pontos) ( )
1.4. Todas as famílias do seu distrito foram visitadas e atendidas
durante o ano. (30 pontos) ( )
1.5. Todas as igrejas e congregações receberam santa ceia de três em
três meses.(40 pontos) ( )
Erro! Indicador não definido.
1.6. Todas as igrejas tiveram pelo menos uma semana de oração durante o
ano. (25 pontos) ( )
1.7. Ocorreu o encontro mensal com os seus anciãos. (20 pontos) ( )
1.8. Foi feito para cada igreja e congregação o alvo individual de
batismo. (30 pontos) ( )
TOTAL DE PONTOS ( )
2. PLANO BÍBLIAS ABERTAS
2.l. Conforme recomendado, foi o plano de Bíblias Abertas, lançado nos
três primeiros meses do ano-base. (20 pontos). ( )
2.2. As reuniões periódicas de orientação, auxílio e avaliação com as
pessoas que receberam as bíblias e se engajaram no programa, foram
realizadas. PAI, p. 6, ítem 7.2 (20 pontos) ( )
2.3. Os formulários contendo os nomes e endereços completos foram
enviados ao campo dentro do prazo estipulado. (30 pontos) ( )
TOTAL PONTOS ( )
3. PLANO CLASSES BÍBLICAS PERMANENTES
3.1. Conforme a recomendação, em todas as áreas da igreja onde for
possível (dorcas, clubes, escola sabatina, juvenis), as classes bíblicas
estão funcionando. (30 pontos) ( )
4. PLANO CURSOS DE TREINAMENTO
4.1. Para cada área da igreja, no ano-base, foi administrado cursos de
treinamento, tendo em vista preparar os seus oficiais para desempenharem
melhor suas funções. (20 pontos) ( )
5. ITINERÁRIO E RELATÓRIOS
Erro! Indicador não definido.
5.1. Tem procurado promover a visita dos pastores da Missão no seu
distrito conforme itinerário para as suas principais igrejas e procurado
cumprir a risca o mesmo. (15 pontos) ( )
5.2 Os relatórios, financeiros e de trabalho, foram enviados dentro do
prazo estipulado. (20 pontos) ( )
TOTAL PONTOS ( )
II. SECRETARIA
1 - De acordo com o plano estabelecido de conservação, estão em pleno
funcionamento as classes pós-batismais. (10 pontos) ( )
2 - Quanto ao Plano de Resgate, foi montado algum programa em seu
distrito no sentido de trazer de volta os adventistas afastados. (20
pontos) ( )
3 - Quanto a secretaria da igreja, tem havido uma atualização constante.
(30 pontos) ( )
4 - Quanto a dinamização e execução do plano JOB, tem recebido uma
atenção especial no seu distrito. (20 pontos) ( )
5 - De acordo com o plano estabelecido de batismos mensais e semanais, o
seu distrito tem se engajado no plano. (30 pontos) ( )
TOTAL PONTOS ( )
III. TESOURARIA
1 - As remessas de fundos das igrejas e grupos estão sendo enviados
sistematicamente à Missão. (40 pontos) ( )
IV. DEPARTAMENTO DOS MINISTÉRIOS DA IGREJA
1 - Estão as igrejas e congregações sendo atendidas em cursos de
treinamentos permanentes, em todas as áreas dos Ministérios da Igreja.
(30 pontos) ( )
2 - O plano da Missão Global de estabelecer uma nova congregação por ano
Erro! Indicador não definido.
para cada igreja organizada, é uma realidade no seu dinheiro. (50
pontos) ( )
3 - Quanto ao plano de Recolta, além de lançá-la em todas as igrejas e
congregações do seu distrito, você participou diretamente recoltado. (30
pontos). ( )
4 - Os projetos VIP, VIDA, APOLO, ALFA e AMIGO, receberam toda a atenção
necessária. Foram e estão sendo implantados conforme as recomendações.
(30 pontos) ( )
5 - O ano bíblico, o clube do livro e devoção matinal, receberam toda a
atenção no sentido de fortalecer a vida espiritual dos nossos jovens.
(30 pontos) ( )
6 - As orientações e recomendações com referências a não entrega de
comprovantes de dízimos e demais mentais, durante as reuniões, foram e
estão sendo seguidas. (15 pontos) ( )
7 - As quatro áreas da Mordomia Cristã foram e estão sendo pregadas,
implantadas, dinamizadas e ensinadas conforme as recomendações estabe-
lecidas. (40 pontos) ( )
8 - Os dez Minutos no primeiro sábado de cada mês doi e está sendo
dinamizado de maneira permanente. (10 pontos) ( )
9 - Cursos pré-matrimoniais, seminários Lar e Família, foram e estão
sendo dinamizados e realizados de acordo com o plano estabelecido. (30
pontos). ( )
TOTAL PONTOS ( )
V. COMUNICAÇÃO
1. Foram colocadas placas, painéis, para identificar as igrejas de seu
distrito. (25 pontos) ( )
2. Tem procurado estabelecer em nível de distrito um programa da Voz da
Profecia na rádio local. (30 pontos) ( )
Erro! Indicador não definido.
TOTAL DE PONTOS ( )
ÁREAS CRÍTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PASTORAL
Vamos analisar as áreas críticas da administração onde as falhas
são muito freqüentes.
1. Motivação do Pessoal
O que ficou demonstrado ;e que uma pessoa pode saber o que é certo
e não fazer. O que nós precisamos, é despertar em cada um o querer
fazer. Uma pesquisa científica revelou que a maior parte dos
trabalhadores, consegue se manter na folha de pagamento usando de 20 a
25% do seu potencial. Atualmente, universidades do mundo inteiro,
cientistas do comportamento, têm feito um grande esforço na tentativa de
evitar esse grande desperdício, que é considerado o maior de todos os
desperdícios. A pergunta importante é: como motivar as pessoas ?
Primeiro, temos que compreender o que é básico e fundamental no
comportamento do ser humano. As pessoas só agem para satisfazer suas
necessidades, seus interesses. Por isso, se você quer motivar alguém,
você tem que mostrar a essa pessoa, o que ela ganha em fazendo aquilo
que você quer. Você precisa identificar a necessidade mais forte da
pessoa num dado momento e, em seguida, mostrar como ela pode satisfazê-
la, levando em consideração, naturalmente, as possibilidades da
situação, pois nem tudo pode ser negociado, dependendo da sua capacidade
de fazê-lo.
O fator motivacional de maior importância é a valorização do
próprio membro.
Portanto dê a cada um dos seus oficiais: CHANCE DE CRESCIMENTO
PESSOAL E PROFISSIONAL.
Faça com que as pessoas se sintam aceitas e reconhecidas, dando
Erro! Indicador não definido.
OPORTUNIDADE PARA ASSUMIR NOVAS RESPONSABILIDADES.
Fazendo assim, você vai despertar o "QUERER FAZER" E O ESPÍRITO DE
EQUIPE.
Se você não acreditar em cooperação, imagine um trem que perdeu
uma de suas rodas.
2. Relações Humanas
Esta, sem dúvida, é a segunda área crítica.
O sucesso global de uma igreja pode ser avaliado da seguinte
maneira - 25% apenas, diz respeito à parte técnica, secretaria,
tesouraria, sermões, mas, 75% do sucesso global de uma pessoa se refere
à sua habilidade para obter a colaboração harmônica das outras pessoas.
O fator "X" das relações humanas consiste na compreensão de uma das
maiores necessidades do ser humano, que é a ânsia de ser apreciado,
sentir-se importante e valorizado. As pessoas recorrem a todos os
expedientes para obterem tudo isso e, se não conseguem por bem, o fazem
por mal. Daí um grande problema quando as pessoas não são capazes de
fazer as coisas positivas, acabam fazendo coisas notórias para chamar a
atenção.
Esse problema é representado pela idéia:
C E L E B R I D A D E
X
N O T O R I E D A D E
É o caso daquele membro que se sente desprezado dentro da igreja e
acaba fazendo coisas erradas para chamar a atenção. E isso pode
acontecer até de forma inconsciente. Por isso, precisamos das a nossos
membros, apoio psico-emocional, desenvolver um genuíno interesse pelas
pessoas, nos aproximar mais dos nossos membros ou oficiais, para que
eles se sintam fortalecidos.
Erro! Indicador não definido.
Outro problema nas relações humanas é apresentado pela questão:
A J U S T E S X C O N F L I T O S
Precisamos evitar os conflitos, pois nos conflitos as pessoas se
separam, enquanto que no ajustamento elas se unem. Procure evitar as
partes dissidentes. Tenha uma conversa adulta e faça com que analisem o
problema sem envolvimento emocional. Conscientize os seus membros da
necessidade de uma visão sistêmica da Igreja, mostrando que é a soma de
todos os esforços que permite o êxito da organização.
3. Comunicação
Uma pesquisa revelou que de cada 10 horas de trabalho de um
executivo, ele passa 7 horas lendo, escrevendo, falando e ouvindo, ou
seja, comunicando. A função do pastor é idêntica ao do executivo. O
nosso negócio é comunicar. Nós somos comunicadores profissionais. A
maior dificuldade dentro da comunicação é se fazer entender. Quantas
vezes você dá uma ordem para um oficial fazer alguma coisa e ele faz
outra completamente diferente! Para evitar isso, utilize aquela técnica
de pedir ao oficial que repita a ordem que você acaba de lhe dar. É
provável que você fique surpreso com o que ele vai lhe dizer. Mas,
muitas vezes, isso acontece porque nós é que não conseguimos transmitir
a mensagem na linguagem dele. Leve em consideração as diferenças sociais
e culturais de cada um. Outras vezes, nós conseguimos transmitir
perfeitamente a mensagem e, mesmo assim, o trabalho não sai. Por quê ? O
oficial entendeu a mensagem, mas ele não estava convencido de que
deveria executá-la.
Na comunicação o mais importante é a PERSUASÃO.
Não basta você dizer as pessoas o que você quer que elas façam.
Você precisa convencê-las. Você tem que ser bom na arte de negociar.
Está bem a caminho do triunfo aquele que tem da vida uma concepção
tão inteligente, a ponto de nunca construir um plano que exija da outra
Erro! Indicador não definido.
pessoa uma cooperação que não lhe traga compensação.
4. Liderança é outra área crítica.
A liderança é essa extraordinária capacidade que nós temos de
influenciar as outras pessoas com as nossas idéias, com as nossas ações
e levá-las à realização das metas que nos propomos alcançar. O mais
importante dentro da liderança é o exemplo que você dá aos seus oficiais
e membros, pois eles se espelham em você.
O seu sucesso como líder depende de compreender e lidar com pelo
menos 4 variantes:
- Os indivíduos;
- Os grupos;
- As situações;
- Nós mesmos.
Porque cada indivíduo é cada indivíduo, e nós precisamos ter uma
forma especial de tratá-lo.
Na liderança o mais importante é o bom senso, pois na prática, não
existe um método ou estilo melhor para liderar. O que nós precisamos é
desenvolver a sensibilidade, a percepção, para identificarmos, não
apenas as diferenças individuais, como também, a diferença dos diversos
grupos dentro da igreja. Identificamos também as situações que nunca são
idênticas e até mesmo as nossas próprias diferenças, porque nem mesmo
nós somos iguais em todos os momentos. Daí a mais importante qualidade
do líder ser a flexibilidade, que consiste, muitas vezes, em ser rígido
em alguns momentos, maleável em outros e, também, muitas vezes, nem uma
coisa nem outra, dependendo da situação.
5. Eficácia é a quinta e última área crítica que queremos
analisar.
Eficácia é a arte de obter resultados positivos. Como expressa um
sábio dito popular: "eficácia é fazer acontecer".
Erro! Indicador não definido.
Agora, fazer acontecer, o que tem que acontecer, e não fazer
acontecer o que não tem que acontecer. Podemos dizer que o pastor é
eficaz quando consegue integrar duas grandes estruturas dentro da
igreja: uma, a que nós chamamos de formal, representada pelos números,
pela liturgia, organização, horário e tudo aquilo que podemos exigir
perfeição na igreja. Por isso, chamamos essa estrutura, também, de
estrutura das exatas. A outra estrutura chamamos de informal. é
representada pelas pessoas, pelos comportamentos, atitudes e relaciona-
mentos interpessoais. Dessa estrutura nós podemos exigir perfeição.
Pois, pela sua própria natureza que é responsável pelo desenvolvimento
da organização, porque são as pessoas que fazem a liturgia, a organi-
zação, os números e tudo mais acontecer dentro da igreja. é essa
estrutura humana que determina o destino da igreja.
Portanto, valorizar os recursos humanos, desenvolver as pessoas
para que elas unidas e integradas tenham condições de alcançar a auto-
realização e a consecução vitoriosa das metas da igreja. E esse é o
maior objetivo da eficácia do pastor da igreja.
DIMENSÕES DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA DO PASTOR
Em virtude da complexidade do mundo moderno, as funções
administrativas do pastor vão muito além do planejamento, organização,
comando, coordenação e controle. Para acompanharmos a velocidade das
mudanças precisamos estar atentos a muitos outros aspectos que determi-
nam o sucesso da liderança pastoral.
Vejamos alguns problemas que o pastor enfrenta na administração de
suas igrejas.
1. Desarmonia
Um dos grandes problemas nas igrejas é a falta de interdependência
Erro! Indicador não definido.
humana e departamental, ou seja, a falta de união dos membros e oficiais
em torno dos objetivos da igreja. O fator "X" de qualquer organização é
chamado o princípio da harmonia e se expressa através de uma estranha
matemática:
Desarmonia - 1 + 1 = 0 Harmonia - 1 + 1 = 3
Quando duas pessoas estão unidas desarmonicamente o resultado é
igual a zero. Mas, quando duas pessoas estão unidas harmonicamente, o
resultado já não é igual a dois. É igual a três, porque nasce uma
terceira força, uma força maior, que é o espírito de equipe.
2. Conflito das gerações
Este é um outro sério problema que como pastores deparamos em
nossas igrejas. Acontece mais ou menos assim:
Os mais antigos afirmam: esses jovens são uns "cabeças de bagre".
Os mais jovens, do outro lado, afirmam: esses velhos "já morreram e
esqueceram de deitar". Conta-se que certa vez um senhor trabalhou muitos
anos em uma estrada de ferro, e estava prestes a se aposentar. Um jovem
entrou para substituí-lo. O seu trabalho era muito simples. Quando o
trem chegava, com um martelo, ele batia na roda do trem. O jovem, no
segundo dia de trabalho perguntou ao velho: "Por que é que eu tenho que
bater na roda do trem ?" O senhor respondeu: "Há tantos anos eu faço a
mesma coisa e não sei. Você no segundo dia quer saber?" O que nós
queremos dizer é que tempo de igreja nem sempre significa sabedoria. Às
vezes, a pessoa está há muito tempo na igreja, mas faz as coisas apenas
mecanicamente. Não procura melhorar, inovar, criar, está bitolada,
condicionada, nós precisamos dinamizar a nossa administração. E os mais
jovens devem compreender, devem estar colados nos mais antigos, porque
eles têm a sabedoria da sua vivência. Uma idéia diz que é inteligente a
pessoa capaz de tirar proveito de suas próprias experiências, dos seus
próprios fracassos. Mas, podemos afirmar: "É muito mais inteligente,
Erro! Indicador não definido.
muito mais esperta, a pessoa capaz de aprender com a experiência dos
outros, com o fracasso dos outros".
3. Pensar que os oficiais já nascem sabendo
Esta é uma falha que não podemos cometer. Porque, se há uma função
que o pastor não pode eximir de suas responsabilidades, é a formação de
pessoas. O pastor que acredita que vai encontrar oficiais feitos,
fracassará, porque oficiais feitos não existem.
A eficácia administrativa pastoral também é medida pela capacidade
em formar substitutos. Muitos oficiais não ensinam o chamado "pulo do
gato" de funções aos auxiliares, por temerem perder seus cargos e, o que
acontece ? não desenvolvem os seus suborndinados, nem a si mesmos e suas
igrejas ficam "marcando passo".
4. Exigir dos oficiais e membros perfeição
Devemos tomar cuidado para não exigir dos nossos oficiais e
membros perfeição, quando isso acontece, eles perdem a criatividade,
estancam por temerem errar. É bom que nos lembremos do seguinte: só
existe um oficial que nunca erra, aquele que nunca faz nada. Nós
aprendemos pelo método das tentativas, cometendo erros, caindo e
levantando. Mas, o que precisamos estar atentos é para que não haja
reincidência.
FRACASSOU MUITAS VEZES ? QUE SORTE! DEVE SABER, JÁ AGORA, ALGUMAS
DAS COISAS QUE NÃO DEVE FAZER.
5. Não perceber que as pessoas mudam
Muitos oficiais não são melhor aproveitados, porque seus chefes,
ao longo dos anos, não acompanharam o quanto eles cresceram e estão
preparados para ocupar novos cargos. É o caso do rapaz que entrou como
"office-boy" na empresa, há muitos anos atrás. Estudou contabilidade,
depois fez um curso de administração e durante todo esse tempo adquiriu
uma vasta experiência de todos os setores da empresa. E apesar de tudo
Erro! Indicador não definido.
isso, o seu chefe ainda o trata como se ele fosse um "office-boy", não
lhe dando novas oportunidades. Para evitar esse problema é fundamental
acompanhar o desempenho dos nossos oficiais. Isso possibilita avaliar
performances e o nível de adequação que cada oficial tem em relação a
seu cargo.
"A MENTE HUMANA QUE SE ALARGA PARA UMA NOVA IDÉIA JAMAIS RETORNA
ÀS SUAS ANTIGAS DIMENSÕES".
6. Não definir claramente cargos e responsabilidades
Costumamos exigir dos nossos oficiais um bom desempenho. Mas, a
pergunta importante é: será que já dissemos aos nossos oficiais o que
queremos como um bom desempenho ? Precisamos definir claramente a
dimensão do cargo e responsabilidade de cada um, para que eles saibam o
que nós esperamos deles a nível de resultados. Isso evita certas
injustiças na administração das tarefas. Quantas vezes encontramos
oficiais sobrecarregados "até à cabeça" de trabalho, enquanto outros
estão sem fazer nada, gerando assim, um clima de insatisfação dentro da
igreja. é indispensável que todos saibam o que têm de fazer e o que nós
esperamos deles.
FALHAS NA ADMINISTRAÇÃO PASTORAL E COMO CORRIGÍ-LAS
Princípio Básico
As igrejas se desenvolvem sobre as pessoas. Nunca são maiores nem
mais firmes do que as pessoas que as administram.
1. Vejamos quatro falhas básicas na administração:
1.1. Organização do Tempo
Muitas vezes ouvimos um pastor, ou um líder falar mais ou menos
Erro! Indicador não definido.
assim: "Hoje eu tenho tanta coisa para fazer, que eu não sei nem por
onde começar"; ou "o dia precisa ter quarenta e oito horas", ou coisas
como: "eu trabalhei feito um desgraçado hoje e não fiz nada".
Tudo isso apresenta falhas na organização d tempo. De todas as
formas para administrar o tempo a mais simples é saber separar o urgente
do importante.
Ex.
URGENTE IMPORTANTE
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
Tudo o que nós temos que fazer é importante. Mas o que nós temos
que definir a cada dia é o que é urgente. Urgente são aquelas coisas que
você precisa fazer hoje e não pode deixar de fazer hoje, porque se você
não fizer, vai dar problema. E importante ? Importante são aquelas
coisas que você deveria fazer hoje, mas se você não fizer hoje, você
poderá fazer amanhã, ou outro dia. Logo de manhã cedo, coloque em cima
da sua mesa o formulário: URGENTE e IMPORTANTE e em seguida, comece a
estabelecer as prioridades. Como se faz ? Relacione primeiro as
urgentes, depois as importantes e em seguida, numere. Numere em ordem de
importância, qual é a mais urgente das urgentes ? Faça isso também com
as importantes. Feito isso, concentre-se no número um das urgentes e
leve até o fim.
Erro! Indicador não definido.
1.2. Não Saber Elogiar
Como é difícil tirar um elogio da boca de um pastor. Esta é uma
das queixas entre os oficiais de nossas igrejas. Muitos afirmam: "não
adianta a gente se esforçar, não adianta a gente dar duro; nós nunca
somos reconhecidos".
O segredo está em elogiar e desafiar.
1.3. Não Saber Corrigir ou Repreender
Quando necessário, repreenda os seus liderados imediatamente após
o erro para que esse não se enraíze, mas só em particular e através da
fórmula que estudamos sobre o título de P.N.P..
P ositivo
N egativo
P ositivo
Primeiro você começa positivo, falando do desempenho positivo
anterior do seu oficial, porque na vida nós acertamos muitas vezes, 99
vezes e ninguém fala nada. Aí, nós erramos uma vez e cai todo mundo em
cima da gente. Bem, é indispensável falar do desempenho global do
oficial. Feito isso, o lado negativo. Procure se inteirar do fato, do
porquê de ele estar errando. Em seguida, mostre como ele pode corrigir-
se, e consiga dele o compromisso de que ele vai fazer. Depois, então,
termine positivo. Dê um reforço. Mostre o quanto você crê na capacidade
dele, no seu desempenho.
1.4. O Achismo
Achismo é quando você não tem certeza de nada dentro das igrejas e
congregações, você não tem as informações precisas e isso impede de
tomar decisões acertadas.
Procure obter dos seus oficiais informações corretas.
Outra sugestão é cooperação X coordenação.
Erro! Indicador não definido.
Muitos confundem ação com agitação.
Para obtermos resultados positivos, precisamos coordenar
inteligentemente os esforços dos nossos membros na direção das metas que
pretendemos alcança, sem o qual, corremos o risco de não conseguirmos
nada.
Controle da Aferição
Relação das idéias
mais importantes
Registre os resultados
ÉTICA MINISTERIAL
I. Ética para com os colegas
A- Nunca criticar um predecessor perante os membros da igreja (e
em nenhum lugar). Criticando baixamos o padrão do ministério e em
primeiro lugar a nós mesmos. Esta prática contendo toda a reputação do
ministério.
B- Ao fazermos mudanças em relação ao predecessor, não as façamos
às brutas, como se as práticas e os métodos do nosso antecessor fossem
pecados mortais. Devemos proceder com extremo empreendimento, como o sol
que vai subindo devagar. Sobe devagar, mas ao meio-dia brilha com toda
sua intensidade.
C- Não levamos à Associação/Missão os problemas de nosso
antecessor, não os interpretamos, juízo investigativo é pecado. Pensamos
Erro! Indicador não definido.
o melhor dele, provamos a sua imagem de ministro. Porém as fatos nos
obrigaram procuraremos em primeiro lugar a ele, em amor e conveniência.
D- Não permitamos que os membros critiquem os pastores que já
passaram por aí antes de nós. Todo pastor tem seus inimigos, você também
os tem.
E- Não nos referimos ao que acontece de negativo na organiza-
ção. Não mimemos a fé de nossos membros nos planos e métodos da
Organização. Se não temos algo de positivo a dizermos da Obra (e sempre
o teremos), mudemos o assunto para algo construtivo.
F- Quando estivermos para deixar o direito preparemos o terreno
para que nosso sucessor tenha ainda êxito que nós. O êxito dele abrevia-
rá nossa ida para o céu.
G- Quando nos mudarmos de distrito, mudemos-nos de fato. Nenhuma
participação mais nos negócios daquele distrito, remetamos tudo ao nosso
sucessor.
H- Lembremo-nos que temos sobre nós a responsabilidade de sucesso
de todos. devemos lutar para que todos sejam bem sucedidos é como se o
sucesso de cada um dependesse apenas de você (de mim).
II. Ética para com a Organização
A- Não termos side-lines (bicos)
B- Não nos ausentarmos do distrito sem autorização do campo.
C- Devemos apoiar a Organização perante os membros. Temos igrejas
que estão contra a Associação/Missão porque ministros infiéis as fizeram
ficar assim.
D- Devemos apoiar todo programa da Organização: recolta,
Evangelismo, Educação, Mordomia, etc. com todo os seus livros.
E- Devemos acatar os obreiros da Associação/Missão, União, etc...
São nossos companheiros para nos ajudar a alcançarmos nossos objetivos.
Erro! Indicador não definido.
F- Devemos ir a todas as reuniões convocadas pelo Campo.
G- Relate com precisão o seu trabalho à Organização. Esteja certo
de que os outros relatórios da igreja para a Associação/Missão também
indo precisos e pontuais.
H- É um dever do ministro salvaguardar as finanças do Campo.
I- Cuidemos bem de nosso comportamento financeiro. Há duas
maneiras do ministro ir bem rápido para o inferno:
a) Fazer tolice com mulheres;
b) Fazer tolice com dinheiro.
III. Ética para com a Congregação
A- O ministro deve orientar a eleição, ou colocar nos cargos da
igreja pessoas, porque são capazes, nunca por simpatia ou parcialidade .
B- Não devemos usar o púlpito para difamar nossos inimigos. Nunca
substituir a Cristo pela exposição dos erros dos outros, de pessoas,
grupos, sociedades, sistemas políticos, outras denominações, etc...
Nunca tirar vantagem de nossos inimigos.
C- Não ministrar parcialmente a justiça. Se ainda não a podemos
aplicar igualmente a todos, não a apliquemos por enquanto a ninguém.
Todavia, situações diferentes, serão tratadas diferentemente, mesmo
quando a diferença for tênue.
D- Devemos manter a congregação informada acerca das finanças.
Devemos processar regularmente reuniões de negócios.
E- Devemos ministrar regular e freqüentemente a Ceia do Senhor, ao
menos uma vez por trimestre, a toda igreja, grupo e pessoa impossi-
bilitada de ir ao local da Ceia em cerimônia coletiva.
F- Não devemos revelar assuntos confidenciais a ninguém, nem à
esposa. A outra pessoa, mesmo a esposa, não foi treinada para pastor.
Poderá ser afetada pelo problema, e mesmo será uma pessoa a mais a saber
daquilo que deverá ficar sepultado na mente e no coração do pastor
Erro! Indicador não definido.
unicamente.
G- Devemos zelar pela reputação do membro, por maior que seja a
sua falta. Devemos devolvê-lo à sociedade melhor de caráter e melhor de
reputação do que o encontramos.
H- O ministro não deve ser um ditador, nem um caçador de heresias,
mas um pastor de almas, zelando por cada uma, pois de cada uma dará
conta no dia do juízo.
I- O ministro não deve cobrar nenhum de seus serviços, nem aceitar
gratificações por eles (casamentos, cerimônias fúnebres, viagens, etc.).
IV. Ética para com a Comunidade
A- O ministro deve se congregar com as reuniões solenes de sua
comunidade (aniversário da cidade, posse de prefeitos, de governadores,
funerais de destaque, etc.), a não ser aquelas que esteja abertamente
contra os princípios bíblicos.
B- Ao chegar numa cidade, o ministro deve apresentar-se às
principais autoridades e colocar-se a disposição delas.
C- O ministro deve participar das atividades humanitárias da
cidade. O evangelho do Senhor é espiritual e também social.
D- O ministro deve deixar bem claro que somos absolutamente
apolíticos enquanto mantemos todo respeito e honra devidos aos que nela
estão envolvidos, indistintamente.
V. Ética para com a Esposa
A- A maior cortesia em público. Assim também deve ser em
particular. O pastor deve ajudar a esposa a sair do carro, encontrar
para ela um lugar nos bancos da igreja, etc...
Numa igreja de perto de 1.000 membros notava-se uma cena
impressionante. Quando o pastor deixava a plataforma, saía pelo corredor
central, parava na ala de cadeiras na qual encontrava-se a sua esposa,
aguardava até que ela se levantasse, e ambos saíam do templo para juntos
Erro! Indicador não definido.
despedirem os membros à porta da saída. A primeira mão que os membros
apertavam era a da esposa do pastor.
B- Não dar aos membros bom tratamento em detrimento do que deve
ser dado à esposa e filhos.
C- Ao estar fora durante o dia, o ministro deve dar a sua esposa o
roteiro que ele vai seguir, a fim de que ela o possa localizar em alguma
eventualidade.
D- Jamais discutir com a esposa, falar-lhe asperamente ou
descuidadamente.
É possível que o ministro esteja tão sobrecarregado de uma
multidão de tarefas, que tenha tanta conexão com o ministério, que não
tenha tempo para uma vida espiritual e ministerial bem disciplinada e de
abundância de frutos para a eternidade.
PRINCÍPIOS DE SUCESSO
Vamos estudar alguns princípios de sucesso que, colocados em
prática, representam a grande diferença entre o sucesso e o fracasso das
pessoas e das organizações.
1. Princípio de fazer mais do que aquilo que é exigido
Normalmente as pessoas fazem menos do que aquilo que lhes é
exigido, ou quando muito, fazem exatamente o que corresponde com aquilo
que lhes é exigido. Com essa atitude, as pessoas ferem uma lei básica do
sucesso, que se constatou com todos que venceram na vida. Essa lei
determina que toda a pessoa que faz mais do aquilo que lhe é exigido,
recebe na vida muito mais do que aquilo que fez. Constate a veracidade
deste princípio ainda hoje. "Dobre uma curva a mais" em busca dos seus
objetivos. Faça um pouquinho melhor o seu trabalho e você constatará,
Erro! Indicador não definido.
com surpresa, que oportunidades jamais lhe faltarão.
2. O princípio de fazer as coisas difíceis de serem feitas
Para que você esteja preparado para as oportunidades, procure
colocar em prática esse princípio.
É difícil para você organizar a sua mesa de trabalho, princi-
palmente aquela segunda gaveta cheia de pendências ? Pois faça isso
ainda hoje. É difícil você manter a calma, quando o seu oficial ou
membro de sua igreja, pela terceira vez, já cometeu o mesmo erro ? Pois
então, relaxe. Chame o seu oficial ou membro de sua igreja e paciente-
mente converse com ele. É difícil para você reconhecer os seus próprios
erros ? Peça a seus membros que façam críticas à sua atuação. Está você
tentando melhorar a qualidade do seu trabalho, bem como, o atendimento à
igreja e aos seus membros ? É difícil para você conciliar a sua vida
pessoal e profissional ? é difícil controlar seus impulsos para você não
tomar medidas precipitadas ? Ou, por outro lado, tomar as iniciativas
necessárias, ao invés de postergá-las ? É difícil para você nas crises,
continuar agindo construtivamente quando todos à sua volta estão
inertes, mergulhados no pessimismo ? Pois então, comece ainda hoje a
fazer as coisas difíceis de serem feitas.
"Qualquer pessoa pode começar; mas somente os ousados terminarão".
3. O princípio dos dois preguinhos
Este é um princípio simples, mas muito transgredido.
Conta-se que um senhor, ao montar o seu pequeno negócio, pregou
atrás da porta do seu estabelecimento dois preguinhos. Num, ele espetava
as contas a receber. Noutro, as contas a pagar. E ele nunca permitia que
no preguinho de contas apagar tivessem espetadas mais notas do que no
preguinho de contas a receber. Depois de alguns anos, seguindo esse
princípio, seu negócio prosperou, cresceu e, até hoje, apesar da
sofisticação da sua contabilidade computadorizada, quando ele conversa
Erro! Indicador não definido.
com os seus administradores, antes de mais nada ele pergunta: como estão
os "dois preguinhos?" O segredo é simples: não gaste mais do que você
ganha e você evitará grandes problemas na sua vida.
4. O Princípio de Praticar Saltos Curtos
Depois que você estabeleceu o planejamento global a longo prazo, a
pergunta importante é: o que você tem que fazer hoje? Estabeleça planos
diários e alcance as suas metas "passo a passo".
O Homem Educado é aquele que aprende a conseguir tudo o que
necessita, sem violar os direitos de seus semelhantes; a educação vem
de dentro, conseguida por meio de luta, do esforço e do pensamento.
5. O Princípio da Pequena Diferença
Na vida prática acontece a mesma coisa em todos os setores. As
pessoas de sucesso não trabalham cinco vezes mais, nem são cinco vezes
mais inteligentes, do que as pessoas que fracassam, mas elas têm a seu
crédito uma pequena diferença. E o que isso significa?
O homem é grande não porque faça grandes coisas mas porque faz
coisas pequeninas extraordinariamente bem feitas, exemplificando: a
diferença entre dois líderes, um eficaz, outro medíocre, não está no
fato deles fazerem coisas muito diferentes. O líder eficaz tem o
controle de pequenos detalhes, pequenas falhas que passam despercebidas
ao outro, medíocre, por negligenciá-las. O homem não tropeça em monta-
nhas, mas é nelas que ele não dá importância, mas é nelas que ele se
arrebenta. Portanto, o controle do detalhe constitui a grande diferença
nos resultados finais.
Daqui para frente faça tudo o que você tem quer fazer um pouquinho
melhor e você terá em relação às outras pessoas uma grande diferença.
Erro! Indicador não definido.
O SUCESSO ADMINISTRATIVO DEPENDE
DA FLEXIBILIDADE
- Antevisão
- Adaptação
- Participação
Podemos dizer que o sucesso pastoral está ligado em primeiro lugar
à flexibilidade, a esse "jogo de cintura" que temos que desenvolver para
enfrentarmos os desafios que se nos apresentam a cada instante. A
flexibilidade está ligada a três aspectos fundamentais: antevisão,
adaptação e participação. Considerando que hoje os fatos ocorrem em alta
velocidade devido à aceleração dos processos de mudança, podemos dizer
que a maior falha da liderança é a incapacidade de olhar o futuro, isso
significa que hoje, mais do que nunca, se confirma um velho provérbio:
"precisamos cavar um poço antes de sentir sede", e não fazer uma
administração de "apagar incêndios", de "tapar buracos". No pastorado
precisamos de pessoas capazes de antever do problemas um pouco antes de
acontecerem, preparando soluções corretivas para evitá-los. Daí a
importância de uma administração planificada. Quanto à adaptação, o que
precisamos é interpretar as necessidades dos nossos membros. Mas, de
nada adianta antevermos o futuro, nos adaptarmos às mudanças, se não
conseguirmos a participação dos nossos membros num espírito de equipe e
harmonia.
"Quando deixares de ser melhor, deixarás de ser bom".
DIMENSÕES DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA DO PASTOR
Na nossa função como pastor às vezes ficamos em dúvidas do que é
melhor.
Erro! Indicador não definido.
1- Ser Querido X Ser Respeitado
O ideal é que fôssemos queridos e respeitados ao mesmo tempo. Mas,
na prática, não é bem assim. Numa pesquisa com 2000 gerentes de sucesso,
perguntaram: quais os chefes, dos que eles se lembravam, de quem
guardavam maior apreço, consideração e carinho. E eles responderam: "os
chefes de quem nos lembramos hoje com certa saudade, são aqueles chefes
"durões" que nós tivemos. Eles não deixavam a gente ficar de "corpo
mole". Exigiam o máximo, nos desafiavam até as últimas consequências.
Mas, foram esses chefes que nos fizeram crescer na vida".
As épocas de maior marasmo na nossa vida profissional foram as
épocas em que tivemos chefes bonzinhos, que passavam a mão pela nossa
cabeça e faziam "vista grossa" aos nossos erros. Esses chefes fazem
qualquer um "amolecer o corpo", e não desenvolvem ninguém. Portanto,
entre ser querido ou ser respeitado, procure ser respeitado. Agora,
entenda, as atitudes que nos fazem respeitados, não são aquelas de
ameaça, desqualificação, ou ficar dizendo: "cabeças vão rolar", gerando
uma grande insegurança dentro da organização. A verdadeira atitude que
nos faz respeitados é uma atitude firme, forte, severa, que desafia e
exige o melhor das pessoas, fazendo com que elas cresçam.
Contudo, não devemos nos exceder nas pressões, porque há uma
tendência no ser humano a amplificar tudo e isso nos leva a uma outra
questão importante na liderança.
Em relação às pressões, o líder deve ser:
2- Amortecedor X Amplificador
É bom dar pressão em certos momentos, em outros é um "descascador
de abacaxis", um solucionador de problemas. Ele precisa ser um
amortecedor de pressões. Tanto as que vêm "de baixo", representada pelas
reivindicações e problemas dos nossos subalternos, tanto as que vêm "de
Erro! Indicador não definido.
cima", que são representadas, pelas ordens, exigências e "broncas" dos
nossos superiores.
Um dos instrumentos pelo qual podemos conseguir melhores
resultados é através de:
3- Reuniões
Nesse ponto podemos considerar dois tipos de reuniões: - A
informativa que visa levar informações como: planos, relatórios, e
checar resultados finais. Ela é muito importante no processo de
comunicação interna. Essas reuniões são muito freqüentes nas igrejas e
na Missão. Mas, o que precisamos ressaltar é a importância de outro tipo
de reunião, normalmente muito raro nas igrejas, que é a reunião
formativa, ela visa, principalmente, a integração dos membros e oficiais
na filosofia da igreja, busca a participação de cada um na solução dos
problemas e faz com que todos se comprometam através de uma ação efetiva
para a consecução das metas propostas. Em última análise, a reunião
formativa visa a integração, a participação e o compromisso de todos
para se conseguir a excelência.
"Podemos fazer pouco para o Homem.
Podemos fazer pouco contra o homem.
Mas, podemos fazer tudo com a ajuda do homem."
Diante dos problemas devemos nos cuidar para não cair em um dos
dois extremos:
4. Pânico e Conformismo
Ambas não resolvem problema algum. Nessas situações, antes de mais
nada, devemos primeiro identificar o problema, depois analisar as causas
e assim encontramos a solução. Essa é uma fórmula testada, pois quando
identificamos o problema, analisamos as suas causas, as soluções emergem
automaticamente.
Erro! Indicador não definido.
Todavia, para identificarmos o problema precisamos evitar a
chamada.
5. Administração Estática
Ou seja, aquela que é feita de portas fechadas, sentado na cadeira
gostosa, recebendo informações somente através de relatórios.
Vimos que a administração se faz "andando", é algo dinâmico. Você
precisa estar presente, falando com seus liderados, presenciando os
problemas e checando os resultados.
Como diz o velho provérbio popular: "o que engorda o boi é o olho
do dono". Se Você é responsável por um distrito, tire tempo para
observar o que acontece em cada igreja e congregação particularmente.
Qualquer que seja a igreja, faça visitas periódicas em todos os seus
departamentos. Reserve um tempo para uma entrevista informal com alguns
de seus homens para saber até onde suas medidas e decisões encontram
ressonância. Visite alguns dos seus membros para identificar que tipo de
assistência eles recebem por parte dos seus oficiais. Em administração,
existe um princípio que jamais deve ser esquecido:
- "Confiar é bom... conferir é melhor".
O HOMEM MAIS PROCURADO
1. O que procura ser um exemplo para os demais em vez de conformar-se
unicamente com falar sobre isto.
2. O homem que sente a necessidade de ajudar, antes de ser ajudado.
3. O homem que está disposto a dizer: "estava enganado. desculpe-me".
4. O homem que enfrenta destemidamente a tentação e diz: não.
5. O homem que coloca os interesses de DEUS acima de todos os demais.
6. O homem que trabalha com todo entusiasmo, pela realização de um
projeto, e que logo dá crédito de seu êxito às pessoas que o ajudaram.
Erro! Indicador não definido.
7. O homem que sorri com felicidade e que estimula aos demais.
8. O homem que leva seus filhos à igreja em vem de enviá-los.
9. O homem que é capaz de ver suas próprias falhas antes de ver os erros
dos outros.
10. O homem que dá seu dinheiro e seus talentos sem pensar em receber
recompensas.
OS DEZ MANDAMENTOS DO LÍDER
I- Respeitar o ser humano e crer nas suas possibilidades, que são
imensas.
II- Confiar no grupo, mais que em si mesmo.
III- Evitar críticas a qualquer pessoa em público, procurando sempre
elogiar, diante do grupo, os aspectos positivos de cada um.
IV- Estar sempre dando o exemplo, em vez de ficar criticando todo o
tempo.
V- Evitar dar ordens, procurando a cooperação de cada um.
VI- Dar a cada um o seu lugar, levando em consideração os seus
gostos, interesses e aptidões pessoais.
VII- Evitar tomar, mesmo de maneira provisória, a iniciativa de uma
responsabilidade que pertence a outrem, mesmo pensando que faria melhor;
no caso de chefes que lhe são subordinados, evitar "passar por cima"
deles.
VIII- Consultar os membros do grupo, antes de tomar uma resolução
importante, que envolva interesses comuns.
IX- Antes de agir, explicar aos membros do grupo o que vai fazer e
por quê.
X- Evitar tomar parte nas discussões, quando presidir uma reunião;
guardar neutralidade absoluta, fazendo registrar, imparcialmente, as
decisões do grupo.
Erro! Indicador não definido.
III. O PASTOR E OS LÍDERES DA IGREJA:
ORIENTAÇÕES E TREINAMENTO
DIALOGANDO COMO OS LÍDERES
Introdução:
A. O céu tem interesse em que a igreja tenha uma administração e que a
sua atuação seja impulsionada pelo Espírito Santo.
1. "Sob a atuação do Espírito Santo, o intelecto que se consagra
sem reservas a DEUS desenvolve-se harmoniosamente, e é fortalecido para
compreender e cumprir o que DEUS requer". DTN, 181.
2. "Nesta obra, mais do que em qualquer atividade secular, o êxito
é proporcional ao espírito de consagração e sacrifício com que fazemos o
trabalho. Os que têm responsabilidades como dirigente na obra precisam
colocar-se no lugar em que possam ser impressionados profundamente pelo
Espírito de DEUS".
3. "Trabalhai com quem vê Aquele que está a vossa mão direita,
pronto para dar-vos Sua eficiência e onipotente poder em qualquer
emergência." TM, 312.
4. "Quanto mais aproximadamente imitarmos a harmonia e a ordem da
hoste angélica, tanto maior êxito terão os esforços desses agentes
celestiais em nosso favor. Se não virmos necessidade de ação harmônica,
Erro! Indicador não definido.
e formos desordenados, indisciplinados e desorganizados em nossa maneira
de agir, os anjos, que são perfeitamente organizados e se movem em
perfeita ordem, não poderão com êxito trabalhar por nós".
B. Necessitam-se de líderes (I Tim.3:1-13).
1. Líderes que sejam:
a) "Capazes, tementes a DEUS, homens de verdade, que aborreçam a
avareza" (Êx.21).
b) "De boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria"
(Atos 6:3).
c) "Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora,
para que, não caia em afronta, e no laço do diabo". I Tim.3:7.
2. "A maior necessidade do mundo é de homens - homens que se não
comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e
honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato;
homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola é ao polo;
homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus".
Ed., 57.
3. "Na obra de DEUS não deve haver exaltação própria. Por mais que
saibamos, por maiores que sejam nossos dotes mentais, nenhum de nós se
pode jactar-se, pois o que possuímos é apenas um dom confiado, que nos é
emprestado por experiência". TM, 377.
C. "Como está o rebanho que te foi confiado?" (Jer.13:20).
1. "Olhai por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo
vos constituiu bispos para apascentardes a Igreja de DEUS, que ele
resgatou com Seu próprio sangue". Atos 20:28.
2. "Apascentai o rebanho de DEUS, que está entre vós, tendo
cuidado dele, não por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como
Erro! Indicador não definido.
tendo domínio sobre a herança de DEUS, mas servindo de exemplo ao
rebanho". I Ped.5:2,3.
DIALOGANDO COM OS ANCIÃOS DA IGREJA
1- O ancião da igreja, como sub-pastor, deve:
a) Exercer constante vigilância sobre o rebanho que lhe foi confiado:
I) Visitando os membros da igreja;
II) Atendendo a enfermos;
III) Alentando os desanimados;
b) Idealmente devem ser estabelecidos grupos de dez famílias, à frente
dos quais serão colocados anciãos como encarregados e, na medida do
possível estas famílias devem estar organizadas por proximidade
geográfica e o ancião deve viver no mesmo lugar onde estas família estão
localizadas. Também deverão ter pelo menos dois diáconos e os
professores das correspondentes unidades evangelizadoras às quais
pertencem as pessoas, que vivem nesta área. O professores e os diáconos
poderão ser as mesmas pessoas, ou seja, estas pessoas poderão ser
nomeadas para as duas funções. Isto exige muito trabalho, porém é
imprescindível que seja feito, porque é a base do atendimento pastoral e
da evangelização, ao tomar como centro básico a família, SALT.
c) Dirigir classes batismais e cuidar dos interessados;
d) Auxiliar na cerimônia de Santa Ceia ou ministrá-la, autorizado pelo
pastor.
2- Como líder religioso (Vide Manual da Igreja, pp.68 e 74).
a) Por preceito e exemplo, deve tratar de conduzir continuamente a
igreja a uma experiência cristã mais profunda e ampla.
b) Deve ser homem reconhecido pela igreja como forte diretor espiritual,
religioso e consagrado, bem como ter boa reputação "para com os que
Erro! Indicador não definido.
estão de fora";
c) Deve ser capaz de dirigir os cultos da igreja e estar preparado para
ministrar pela palavra e doutrina;
I- Não obstante, não deve ser escolhido primariamente por sua
posição no mundo nem por sua capacidade como orador, mas por motivo de
sua vida consagrada e sua capacidade como dirigente.
d) Coordenando e incentivando todos os ramos da obra missionária, o
ancião deve ser enamorado do evangelismo, sempre disposto a dizer:
"Vamos! Avancemos".
e) Ser cuidadoso em seus sermões, pregando sempre mensagens positivas,
espirituais e que sejam edificantes para a igreja. Os sermões críticos e
de repreensões duras não são produtivamente espirituais para os membros.
I) Ao pregar, o ancião deve ter o cuidado de não apresentar
mensagens ou assumir atitudes que sejam mais apropriadas para o pastor
da igreja.
3. Como administrador,
a) Deve possuir espírito de equipe e ser um eficiente colaborador do
pastor e dos demais líderes da igreja;
b) Não ser chefe, mas servo (I Ped.5:2 e 3);
"A grandeza de um dirigente reside unicamente na sua capacidade de
servir" - Pastor R.H.
c) Ser educado, de personalidade atraente e possuir bom trato com as
pessoas, linguagem adequada e adaptabilidade;
d) Deve trabalhar em estreita relação com o tesoureiro da igreja,
supervisionando todos os fundos da caixa da igreja e d Missão;
Cada departamento da igreja deve dispor de um ancião para atuar
como conselheiro;
e) O ancião não deve:
1- Convocar reunião da Comissão da Igreja sem prévio conhecimento
Erro! Indicador não definido.
e autorização do Pastor, estando ele presente no Distrito;
2- Recusar apoio aos planos, promoções e programas da organização;
3- Tomar atitudes ostensivas e contrárias ao programa de trabalho
do Pastor.
DIALOGANDO COM OS DIÁCONOS E DIACONISAS
1. "Pois os que desempenharem bem o diaconato, alcançam para si
mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus" - I
Tim.3:13.
2. Ler Atos 6:1-8.
a) "A designação dos sete para tomarem a direção de ramos especiais da
obra mostrou-se uma bênção para a igreja. Estes oficiais tomaram em
cuidadosa consideração as necessidades individuais, bem como os
interesses financeiros gerais da igreja; e, pela sua gestão acautelada e
seu piedoso exemplo foram, para seus colegas, um auxílio importante em
conjugar os vários interesses da igreja em um todo unido". - AA, 89.
b) "O fato de terem sido estes irmãos ordenados para a obra especial de
olhar pelas necessidades dos pobres, não os excluía do dever de ensinar
a fé. Ao contrário, foram amplamente qualificados para instruir a outros
na verdade; e se empenharam na obra com grande fervor e sucesso". - AA,
90.
3. Os diáconos têm a seu cuidado a propriedade da igreja. Seu
dever é cuidar que o edifício seja mantido limpo e em bom estado de
conservação, e que o terreno em que se ache esteja limpo e seja o mais
atraente possível.
4. Diáconos e diaconisas têm excelentes oportunidades de serem
comunicativos e afáveis. Muitas visitas retornarão à igreja pelas
atenções que receberam à porta. Ou, então jamais voltarão se tiverem
impressão negativa devido ao modo como foram recebidas pelos diáconos e
Erro! Indicador não definido.
diaconisas. E, neste caso, quem dará contas a DEUS ?
a) Diáconos e diaconisas devem, portanto,possuir semblante amigo e
espírito acolhedor;
5. Diáconos e diaconisas devem ainda:
a) Ajudar nas ordenanças da igreja;
b) Estimular e manter a reverência na casa de DEUS;
c) Cuidar da conservação e guarda dos objetos da Santa Ceia, batas,
etc.;
d) Integrarem-se no programa de visitação às famílias da igreja,
conforme plano estabelecido;
6. Nenhum diácono ou diaconisa deve assumir atitudes que os
confundam com "fiscais":
a) O trabalho do diaconato visa proporcionar bem-estar aos membros e
visitante;
b) Diáconos e diaconisas estão mais para servir do que para serem
servidos.
DIALOGANDO COM O SECRETÁRIO DA IGREJA
1. O secretário da igreja tem um dos mais importantes de todos os
cargos da igreja, de cuja administração depende muito o eficiente
funcionamento da igreja.
a) Poucos reconhecem quanto depende da devida administração dos deveres
deste cargo.
2. "O Manual da Igreja contém instruções e informações gerais que
devem ser lidas pelo Secretário da Igreja, detendo-se em cada íten até
assimilar sua aplicação". AI, 109.
O secretário como tal em todas as reuniões administrativas da
igreja deve fazer relatório correto de todas essas reuniões.
Erro! Indicador não definido.
a) Se, por algum motivo, o secretário tem que estar ausente de quaisquer
reuniões, deve ele tomar providências para que o vice-secretário esteja
presente, a fim de tomar as anotações para a ata.
Estas atas devem ser registradas no Livro de Atas da Igreja,
figurando nelas a hora e data da reunião, número dos presentes e um
relatório de todas as resoluções tomadas.
b) Deve o secretário, também, fazer uma lista de quaisquer comissões
designadas em tais reuniões, fornecendo uma cópia a presidente de cada
comissão, bem como um esboço do trabalho que há de fazer.
O Livro de Atas pode ser adquirido da sociedade de Publicações, ou
da Casa Publicadora, em alguns países.
Este livro de Atas contém espaço para a lista dos membros da
igreja, com as colunas necessárias para mostrar como e quando houve
exclusões.
Esta lista deve ser mantida com exatidão e em dia. Desta maneira
ela indicará em qualquer momento, o número exato dos membros e sua
situação.
5. Relatórios a serem fornecidos pontualmente cada trimestre.
Compete ao secretário da Igreja fornecer pontualmente os
relatórios à Missão.
a) A informação requerida para esses relatórios, deve o secretário obtê-
la do Tesoureiro-Secretário de Atividades Missionárias, do diácono, do
secretário da Escola Sabatina, do secretário da Sociedade dos Jovens
Adventistas, da professora da Escola dos Primários e dos dados que ele
próprio possui como secretário.
b) Deve fornecer todo pormenor de informação exigida nos formulários.
1- Deve dedicar atenção especial à transferência dos membros e aos
membros recebidos e excluídos por diferentes causas, segundo o indica o
formulário.
Erro! Indicador não definido.
2- O secretário da Associação ou Missão informará trimestralmente
ao secretário da União, e este ao escritório da Divisão, e o secretário
da Divisão ao escritório da Associação Geral, acerca desses importantes
dados; de maneira que qualquer omissão ou dilação nos relatórios afeta a
obra.
3- A atenção a todos os pormenores especificados nos formulários
de relatórios ajuda grandemente a manter um registro exato de nossa obra
mundial.
6. As Atas da Igreja - o secretário da igreja cuida de suas atas.
Essas atas devem ser guardadas cuidadosamente.
a) Ao terminar o exercício de seu cargo, deve o secretário entregar ao
novo secretário eleito todas as atas.
b) Todos os livros em branco fornecidos pela igreja aos vários oficiais,
para desempenho de seus deveres, são propriedades da igreja, devendo ser
entregues ao cargo ou em qualquer tempo durante o mesmo, se a igreja os
pedir.
DIALOGANDO COM OS TESOUREIROS
1. O tesoureiro da Igreja exerce uma função espiritual e sagrada,
pois lida com bens que pertencem ao Senhor: É portanto, gerente
administrativo dos tesouros da casa de DEUS.
2. O tesoureiro zeloso e fiel pode:
a) Estimular grandemente a fidelidade dos membros da Igreja na devolução
dos dízimos e das ofertas, e incentivar o espírito de liberalidade por
parte de todos.
b) Dirigir aos vacilantes uma palavra de conselho e orientação dada no
espírito de Cristo com bondade e ternura - evitando, assim a perdição de
muitos, pelo apego excessivo ao dinheiro.
Erro! Indicador não definido.
3. O tesoureiro deve ser um conselheiro espiritual, paciente,
cuidadoso. Que oriente os membros da igreja sobre a importância da
liberalidade cristã, que muito tem a ver com a salvação ou perdição das
almas.
4. O tesoureiro deve ser uma pessoa séria, que saiba manter e
salvaguardar a individualidade dos membros da igreja.
a) O irmão pode se sentir ferido por comentários que surjam sobre sua
pessoa, no tocante à devolução dos seu dízimos e ofertas principalmente
se ele não for muito fiel;
b) O tesoureiro deve lembrar sempre que suas relações com os membros
individualmente são estritamente confidenciais. Deve ele ser cuidadoso
em não fazer jamais comentário quanto ao dízimo pago de algum membro,
nem sobre as entradas ou outra coisa que com isto se relacione, exceto
com os que com ele partilhem da responsabilidade da obra. - MI, p.103.
DIALOGANDO COM OS LÍDERES DA MORDOMIA
1. A Mordomia cristã é a resposta do crente ao amor de DEUS, que o
criou, preservou, redimiu e santificou - O Chamado à Mordomia, 15.
2. "O mordomo cristão é uma pessoa a quem foi confiada uma vida
redimida por Cristo. Ser mordomo é seguir aonde DEUS o dirige pelas
habilidades e força que Ele dá". Ibid.
3. Semana de Reavivamento Espiritual e de Planejamento
Evangelístico-Financeiro da igreja.
a) Acompanhar os líderes de cada departamento na planificação do
programa para o ano eclesiástico, de acordo com o organograma geral:
a.1. Em cada reunião de planificação com os líderes do departa-
mento, o pastor da igreja e o 1º ancião devem estar sempre presentes a
fim de acompanhar e orientar o planejamento a ser seguido;
Erro! Indicador não definido.
a.2. Cada líder do departamento deve receber uma folha guia para
nela acrescentar todos os ítens do planejamento;
a.3. Para efeito de supervisão geral, o pastor e o 1º ancião
ficarão com cópias dos programas para o ano, bem assim a Missão que
acompanhará de perto a execução dos programas propostos.
b) Após estabelecer as metas e objetivos do departamento, calcular o
custo da programação, para fins de elaboração de orçamento geral da
igreja.
c) Concluídos os trabalhos, levar o programa evangelístico-financeiro de
cada departamento para a apreciação da Comissão da Igreja e respectiva
aceitação e votação dos membros em reunião especial.
d) Em seguida, o pastor da igreja , os anciãos, os professores, diáconos
e diaconisas, visitando os membros em seus lares para incentivar e
conseguir a adesão de todos ao programa evangelístico-financeiro da
igreja.
4. A Comissão de Mordomia e os deveres de seus membros.
a) O diretor de mordomia é eleito pela Comissão de Nomeações, e trabalha
em conjunto com o pastor da igreja e os membros da Comissão de Mordomia.
b) Membros da Comissão de Mordomia:
Presidente: Diretor de Mordomia.
Tesoureiro da igreja.
Secretário da igreja.
Duas ou mais pessoas convidadas.
b.1. O pastor da igreja atuara como conselheiro principal e
participará de todas as reuniões.
b.2. O(a) tesoureiro(a) fornecerá uma relação atualizada dos
membros , organizadas por famílias, a fim de facilitar o programa de
visitação da igreja pelos anciãos, professores, diáconos e diaconisas,
conforme datas no calendário de atividades e programas (Organograma
Erro! Indicador não definido.
geral).
5. Atividades do Diretor de Mordomia.
a) Promover uma semana de Mordomia na igreja e realizá-la em combinação
com o pastor, na data fixada.
b) O diretor de mordomia deve consultar os Manuais à disposição, a fim
de conhecer detalhadamente como funciona um programa de mordomia cristã.
"A falta de orientação correta tem levado nossos irmãos a verem a
mordomia apenas pelo lado financeiro, traduzindo os resultados em
cifrões. Quando se planeja u programa de mordomia, logo se procura
transmitir o pensamento de que o programa virá para resolver os
problemas financeiros que envolvem a igreja. É a solução para a falta de
dinheiro. Isso tem afastado o povo de DEUS dos programas e impedido que
maiores bênçãos sejam derramadas. Muitos irmãos têm tão grande
preocupação que chegam a se afastar da Igreja nesse período. Consideram
o assunto uma "monotonia". E muitas vezes têm razão."
c) Prover-se de material educativo sobre a Mordomia Cristã para ser
distribuído à toda a igreja.
d) Incentivar os princípios da Mordomia Cristã nos minutos designados
cada 1º sábado do mês.
e) Desenvolver classes de instruções sobre a Mordomia Cristã, com a
assessoria do pastor do distrito e do Departamental da Missão.
Para essas classes, usar como livro de leitura os escritos do
Espírito de Profecia, como: conselhos sobe Mordomia, Mordomia e
Prosperidade, etc.
f) Compartilhar com a igreja as experiência sobre Mordomia. Busque
alguns membros com experiência interessantes nas quatro áreas da
mordomia cristã e as apresente à igreja. Isto despertará nos outros o
desejo de entrar também em sociedade com DEUS.
g) Transformar cada oportunidade de devolver a DEUS os dízimos e as
Erro! Indicador não definido.
ofertas num verdadeiro ato de adoração e louvor:
- Que haja leituras apropriadas e bem feitas, música suave,
cântico e oração de louvor e de gratidão.
h) Promover a reunião administrativa trimestral da igreja no 2º sábado
de cada trimestre para prestar aos membros informações e relatórios de
todos os departamentos da igreja.
i) Familiarizar-se com os planos do departamento de Mordomia da Missão e
segui-los religiosamente.
DIALOGANDO COM OS LÍDERES DA ESCOLA SABATINA
1. A obra da Escola Sabatina é importante e todo os que se
interessas na verdade devem esforçar-se para torná-la próspera.
2. A Escola Sabatina, devidamente dirigida é um dos grandes
instrumentos divinos para levar almas ao conhecimento da verdade. CSES,
115.
3. A comissão da Escola Sabatina:
a) Presidente: O Diretor da Escola Sabatina;
b) Os membros da comissão da Escola Sabatina:
- Ancião (conselheiro)
- Diretor(es) associado(s) da Escola Sabatina
- Secretários da Escola Sabatina
- diretor missionário da igreja
- Recepcionistas da igreja
- Pianistas da Escola Sabatina
- Conselheira das divisões infantis
- Diretor da divisão de extensão
- Diretor das Escolas sabatinas filiais
- Promotor do fundo de inversão.
Erro! Indicador não definido.
c) Atribuições do diretor da Escola Sabatina:
- É quem convoca e preside a Comissão da Escola Sabatina.
- É o responsável por todas as divisões da Escola Sabatina e pela
reunião dos professores.
- O diretor da E.S. deve familiarizar-se com os planos do Departamento
da Escola Sabatina da Missão e segui-los religiosamente.
d) A secretária da Escola Sabatina:
- É a principal auxiliar do diretor.
- É quem cuida de todos os relatórios e cartões de registro e ofertas
das classes devidamente contadas e em ordem.
e) Observações:
- O pastor local pode convocar qualquer Comissão dos departamentos
da igreja. Portanto, não precisa ser mencionado como membro destas
comissões.
- Professores: Ocasionalmente, para a consulta e planejamento,
podem ser convidados a assistir a Reunião da Comissão.
- O Departamento da E.S. não pode atuar eficientemente sem ter a
sua Diretoria Organizada, funcionando e reunindo-se regularmente pelo
menos uma vez por mês.
4. Responsabilidade da Comissão da Escola Sabatina
a) Nomeação dos professores, inclusive das divisões infantis. As
diretoras são escolhidas pela Comissão de Nomeações.
b) Ajustamento das classes, tanto dos adultos, jovens, como das divisões
infantis.
c) Estudar os alvos: ofertas de cada sábado e 13º sábado , estudo
diários, filiais e membros, antes de iniciar o próximo trimestre e
apresentá-los na reunião de professores para sua aprovação. (Estes Alvos
não devem ser apresentados à igreja para serem votados).
IMPORTANTE: Todos esses alvos devem aparecer no Quadro Compara-
Erro! Indicador não definido.
tivo.
d) Distribuir os alvos de ofertas e filiais pelas Unidades Evangeliza-
doras.
e) Atentar para que não falte lições para adultos e crianças. Deve-se
estudar um plano para aquelas que não podem adquirir, por falta de
recursos financeiros.
f) Fazer anualmente as assinaturas das Apostilas que têm o material
auxiliar para os programas de cada sábado das Divisões Infantis.
Adquirir do campo os materiais para flanelógrafo para ilustrar as lições
e o tema e incentivar o estudo do verso áureo.
g) Antes de iniciar o trimestre, estudar a apostila: Orientação para
diretores da Escola Sabatina, onde encontrará planos e boas sugestões
para o programa de cada sábado.
h) Preparar com antecedência, o programa especial para o Dia das
Visitas. Este programa se realiza no 2º sábado de cada mês.
i) Promover realização de uma Escola Cristã de Férias por ano. (Solicite
o Manual de Instruções ao escritório do seu campo). Os meses de janeiro,
julho e dezembro, poderão ser aproveitados para este programa
evangelístico.
j) Autorizar (dos fundos para despesas e não das ofertas regulares), a
compra de equipamento e materiais para as atividades do Departamento
(cadeirinhas para as Divisões Infantis, Quadro Comparativo, Apostilas
para as crianças, brindes, materiais para flanelógrafos, etc).
l) Promover o evangelismo na comunidade mediante as Escolas Sabatinas
Filiais.
m) Organizar um permanente programa de "Operação Resgate" em favor dos
membros batizados que não assistem a Escola Sabatina. (Peça do seu Campo
as fichas para organizar este programa).
n) Escolher recepcionistas para a E.S.. Anotar o nome das visitas para
Erro! Indicador não definido.
futuros contatos.
o) Estudar o livro da igreja com os cartões da E.S. para descobrir quais
os membros batizados que não são membros da E.S.
p) Organizar imediatamente um plano para que os membros da Divisão de
Extensão sejam visitados. Cada unidade deve ser responsável para atender
a estes irmãos que por motivos justos não podem via a igreja.
(Paralíticos, doentes, cegos, os que moram longe, etc).
q) Organizar programas para a reunião dos professores e promover para
que todos os oficiais da E.S. assistam.
r) Estudar com antecedência o programa do 13º sábado, especialmente a
participação das Divisões Infantis.
s) Preparar o orçamento financeiro para o ano. Ver o formulário para
preencher, do Departamento de Mordomia. Este orçamento é para atender as
necessidades dos ítens: e, f, g e h. Estudar e apresentar os planos e
necessidades ao pastor ou ancião da Igreja.
t) Estudar métodos e fazer planos para incentivar o Fundo de Inversão e
Gratidão. (Temos um lindo envelope para os aniversariantes, o qual deve
ser entregue uma semana antes de recolher a oferta).
u) Não permitir, de maneira nenhuma, que as ofertas da E.S. (oferta de
cada sábado, 13º sábado, Fundo de Inversão e Aniversário) sejam usadas
para as despesas locais da Escola Sabatina. As ofertas missionárias são
fundos da Associação Geral.
v) Organizar, pelo menos, um curso de preparo para professores, por ano.
Peça do seu campo os materiais para realização deste programa.
x) Trabalhar em estreita colaboração com o pastor do Distrito, a
comissão da Igreja e os planos do Campo.
z) Ao finalizar o semestre, enviar o relatório das atividades do
Departamento, na data indicada. O relatório semestral deve ser enviado
até o dia 10 de julho e até o dia 10 de janeiro.
Erro! Indicador não definido.
DIALOGANDO COM OS PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA
1. "Os deveres dos professores são pesados e sagrados. A salvação
de nossos alunos é a mais alta tarefa confiada ao professor temente a
DEUS". CSES, 122.
a) O professor da E.S. não é simplesmente um passador de lição, mas um
autêntico líder, um sub-pastor, alguém que cuida de pequeno rebanho,
encaminhando-o a Cristo e ao trabalho em favor das almas.
2. Como ser um professor eficiente:
a) Ter um profundo senso de responsabilidade:
"Os professores devem sentir sua responsabilidade, aproveitando
toda oportunidade para prestar o melhor serviço, de maneira que o
resultado seja a salvação de almas". CSES, 94.
b) Ser um professor-pastor, não apenas um didata. Isto significa que o
professor deve:
- Cuidar com devido desvelo do pequeno rebanho sob sua respon-
sabilidade. Prov.27.
- Visitar cada aluno em seu lar, amando-o da mesma maneira como
Jesus o ama.
c) Na sua vida devocional, o professor deve:
- Ser estudioso da Bíblia e do Espírito de Profecia: "Cada
professor deve reconhecer que é um missionário de DEUS. Deve aproveitar
seus momentos e capacidade para obter conhecimentos da Palavra de DEUS,
a fim de poder transmitir aos alunos. Os professores que não estudam,
tornam-se incompetentes para o cargo. em seu trabalho, precisam ter
vitalidade de idéias, sábios e vigorosos planos, vida e tato. Seja apto.
- Ser um homem ou mulher de oração.
d) Como exemplo de vida dignificante, o professor deve:
Erro! Indicador não definido.
- Ser sóbrio na conduta, maneira de falar, de vestir-se, etc.
- Ser pontual e responsável;
- Ser atencioso, cortês e cativante.
3. À frente de sua classe.
a) Cumprimentar os alunos de maneira agradável, com sorriso franco e
acolhedor.
b) Dar atenção aos visitantes, dizendo algo que lhes faça bem ao coração
e os deixe à vontade.
c) Fazer perguntas diretas e aplicações pessoais.
d) Seguir o rumo certo da lição, não divagando com ilustrações ou
pensamentos desconexos.
e) Não ser prolixo; evitar leitura longa de notas e comentários.
f) Abranger toda a lição dentro do período designado. Não ficar perdido
na pergunta de terça ou quarta-feira, deixando assim, as demais sem
comentário e aplicação.
g) Atingir o alvo da lição.
h) Fazer apelos - de coração a coração;
RAZÃO PARA TER CLASSES PEQUENAS NA ESCOLA SABATINA
1. Alcançar o principal objetivo das classes que é manter o
professor em contato com seus alunos, conhecer-lhes os problemas, porque
atrasam, porque foram para outra Escola Sabatina ou porque apostataram.
E o professor é o pastor de sua classe. A lição geral elimina todos
estes objetivos.
2. O professor pode conhecer pessoalmente a casa do aluno. Isto
faz com que seja possível aplicar com tato as lições às necessidades
individuais de seus alunos.
3. O professor pode marcar, ele mesmo, o cartão de assistência e
Erro! Indicador não definido.
estudo diário.
4. A lição em classes pequenas permite ao professor dialogar como
os alunos, e debater com eles, fazendo-os participar efetivamente da
lição, trocando idéias e enriquecendo a todos com variados pensamentos
sobre o assunto do dia. As perguntas do professor levam os alunos a se
prepararem melhor.
5. O professor pode falar em tons mais suaves. Torna-se mais fácil
ouvir uma voz agradável e suave do que a voz de alguém que não está
acostumado a falar em público. Quanto menor a classe, menos necessitará
o Professor levantar a voz. Não mais do que dez alunos. Diz o Espírito
de Profecia: "A formação de grupos pequenos como base do esforço cristão
foi-me apresentada por um que não pode errar". S.C., p.72.
POR QUE É INDISPENSÁVEL A PRESENÇA DO PROFESSOR
NA REUNIÃO DE PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA ?
1. Porque faz parte do quadro de atividades da organização da
igreja, e nós cremos na origem divina desta organização.
2. Porque é recomendação da Pena Inspirada como fator de êxito no
programa da igreja. Tendo em vista que os que ensinam na E.S. têm uma
das mais sagradas responsabilidades, deve-se fazer o possível para
capacitá-los a realizar seus empreendimentos da melhor maneira ao seu
alcance. A reunião dos professores, visa esse fim específico e constitui
um dos auxílios mais importantes aos professores da Escola Sabatina.
DEUS nos confiou um trabalho sagrado e devemos reunir-nos para adquirir
instruções, a fim de capacitar-nos para a realização do trabalho.
Testemunhos, vol.6, p.32.
3. Porque promove mais afinidade entre o quadro de professores
como colegas e companheiros que visam realizar o maior empreendimento de
Erro! Indicador não definido.
DEUS neste mundo: Conduzir vidas humanas aos pés da cruz.
4. Porque a capacidade do professor é ampliada para o estudo
dirigido da Palavra de DEUS, através da Lição da Escola Sabatina.
5. Porque podemos aprender mais dos outros e compartilhar mais com
outros do conhecimento de DEUS quando discutimos os pontos altos da
lição.
6. Porque é impossível realizar sem planificar, e a reunião de
professores tem essa finalidade básica de planificar e promover a obra
de DEUS através de eficiente liderança da Unidades Evangelizadoras.
7. Porque não pode haver Unidade Evangelizadora sem reunião de
professores. É a Unidade Evangelizadora o veículo pelo qual deve ser
canalizado todo material missionário para o progresso da igreja, através
de seus professores.
8. Porque desfrutamos de um programa unificado para toda a igreja,
evitando discrepâncias e exageros que podem prejudicar a igreja como um
todo.
9. Porque temos a oportunidade de melhorar nossos métodos de
ministrar a Palavra de DEUS e de conduzir nossas Unidades à uma
autêntica ação missionária.
10. Porque temos a oportunidade de trabalhar juntos pelo êxito dos
projetos missionários da Escola Sabatina, e desfrutamos do privilégio de
nos espiritualizarmos mutuamente, com a finalidade de sermos achados
como melhores nas mãos de DEUS.
REUNIÃO DO PROFESSORES DA ESCOLA SABATINA
8:00 - 8:50 horas
Quem deve assistir ? Diretores da E.S., secretárias, professores,
diretores e secretário missionário da igreja, diretor das filiais e do
Erro! Indicador não definido.
fundo de inversão. (As diretoras das Divisões Infantis terão sua reunião
com colaboradoras em outro dia, para estudar as apostilas e o programa
para cada sábado).
08:00 - 08:05 - Hino e oração
08:05 - 08:15 - Estudo do Espírito de Profecia (Ex.: Conselhos sobre
Escola Sabatina).
08:15 - 08:35 - Destacando os pontos importantes da Lição
08:35 - 08:45 - Minutos Missionários pelo diretor Missionário da Igreja.
Entrega do material que deve estar dentro das pastas preparadas,
especialmente para cada unidade (solicite ao seu Campo).
08:45 - 08:50 - Orientações do diretor da Escola Sabatina e oração.
DIALOGANDO COM OS LÍDERES DAS UNIDADES EVANGELIZADORAS
O Que É Uma Unidade Evangelizadora ?
É a classe da E.S. de 10 a 12 membros transformada em um grupo ou
equipe para o trabalho.
Este plano está de acordo com a Bíblia e o Espírito de Profecia.
a) S. Mat.10:10 - "Tendo chamado os Seus doze discípulos, deu-lhes Jesus
autoridade sobre os espíritos imundos para os expelir, e para toda sorte
de doenças e enfermidades".
Lucas 8:1 - "Aconteceu depois disto que andava Jesus de cidade em
cidade e de aldeia em aldeia e anunciando o evangelho do reino de DEUS,
e os doze iam com Ele".
b) "A formação de grupos pequenos como base do esforço cristão foi-me
apresentada por um que não pode errar". S.C., p.72.
"Se há na igreja grande número de membros, convém que se organizem
em pequenos grupos, a fim de trabalhar, não somente pelos membros da
própria igreja, mas também pelos incrédulos". S.C., p.73.
Erro! Indicador não definido.
Quais são os objetivos das Unidades ?
a) Trabalhar em favor dos membros da própria igreja e conservá-los
firmes na verdade.
b) Evangelizar todo o território da igreja: "de casa em casa até a
última casa".
c) Promover as ofertas missionárias para o Evangelismo Mundial.
1. Como Organizar as Unidades Evangelizadoras ?
a) O pastor ou o ancião da igreja reunirá a Comissão da E.S., de Ação
Missionária, Secretaria da Igreja, Professores da E.S. e algum irmão que
conheça bem os membros.
b) O objetivo desta comissão é saber onde se encontra cada membro
batizado e se é membro da E.E.
c) A secretária da igreja prepara uma lista, com todos os membros
batizados em ordem alfabética.
d) A secretária da E.S. entregará nesta reunião, a cada professor, os
cartões com os membros de sua classe.
e) Ter 6 folhas de papel com os títulos que seguem mais adiante.
f) Comparando a lista ou fichário de membros da igreja com os cartões da
E.S., dividir-se-ão os alunos na seguinte ordem ou listas:
I- Membros regulares - São os irmãos matriculados e que freqüentam
regularmente. Com estes devemos organizar as classes da E.S..
II- Transferências - São os irmãos que se mudaram para outra
igreja. O secretário deve providenciar a transferência de sua carta de
membro.
III- Desaparecidos - São os irmãos cujo paradeiro é desconhecido.
O secretário deve cuidar destes casos, preparando uma lista e
consultando a igreja para saber se são conhecidos. Esta lista deve ser
enviada à Missão/Associação para que seja publicada no órgão informati-
Erro! Indicador não definido.
vo.
IV- Especiais - São os irmãos que não vêm com regularidade à E.S..
Devem ser visitados pelos membros da Unidade, a fim de que se tornem
alunos assíduos e regulares. (Existe uma ficha especial para este
programa).
VI- Divisão de Extensão - São irmãos fiéis que por motivos não vêm
à E.S.. Exemplo: Inválidos, doentes, velhinhos, os que moram longe e
jovens que estão no exército. (Existe um material especial). E estes
devem ser cuidados pelas respectivas Unidades.
2. Como dividir o território da igreja em áreas ?
a) Cada igreja deve ter um mapa do seu território.
b) Cada unidade deve ter um pequeno mapa de sua área de trabalho.
c) Uma vez que foi feita a triagem e temos a lista dos membros regula-
res, devemos organizar as Classes por áreas.
- Os alunos e se possível também os professores e vices, s são
agrupados por áreas ou região onde residem. Se houver muitos irmão numa
mesma área, duas ou mais classes deverão ser formadas. Cada Classe
deverá ter não mais de 10 a 12 alunos.
- Os jovens, juvenis e crianças devem ter suas respetivas
Unidades, porém, não organizadas por regiões ou áreas.
3. Como fazer para que cada Unidade trabalhe ?
a) Os alvos que as igrejas e grupos se propuseram alcançar durante o ano
deverão ser distribuídos pelas Unidades: Filiais, recolta, estudos
bíblicos, micro-séries, batismos, etc.
4. Quais os Departamentos da Igreja local responsáveis pela
implantação das Unidades Evangelizadoras ?
- A Diretoria da Escola Sabatina da igreja local é a responsável,
porém deverá contar com o apoio integral da Diretoria do Departamento de
Ação Missionária. É indispensável também o apoio da Diretoria dos
Erro! Indicador não definido.
Jovens, anciãos e principalmente do Pastor DISTRITAL.
5. Quando e Onde Poderão as Unidades Planejar o Seu Programa de
Ação?
a) Na Reunião dos Professores e nos 10 minutos Missionários dentro
do programa da Escola Sabatina.
b) Um bom plano e que está sendo praticado, com êxito, são as
reuniões da Unidade na área onde está organizada, na casa do professor u
de um membro da Unidade. O propósito destes encontros seria para:
I) Estudar os planos de trabalho.
II) Orar e estudar a Bíblia (Lição da Escola Sabatina) e o
espírito de Profecia.
III) Proporcionar orientação e ajudar aos membros.
IV) Como resultado haverá unidade entre os irmãos e se produzirá
o reavivamento que tanto anelamos.
6) O que Fazer para que o Plano não Tenha Problema em sua
Continuidade?
a) O Pastor, Ancião e a Comissão da Escola Sabatina deverão
reunir-se periodicamente para analisar a marcha do programa.
b) Seguir as instruções do Manual das unidades Evangelizadoras.
c) Na medida do possível, não mudar tão rápido os oficiais da
Escola Sabatina, a menos que estes não estejam cumprindo fielmente com
suas responsabilidades.
7) Quando Podemos Considerar a Classe como Uma Unidade Evange -
lizadora?
- A Classe da Escola Sabatina transforma-se em uma Unidade
Evangelizadora ou Grupo de Missionários Voluntários em ação quando
cumpre os seguintes requisitos:
a) Possui um território definido, ou cujos limites estão
especificados em um Mapa.
Erro! Indicador não definido.
b) A cada membro da Unidade se designou o seu Campo de traba lho.
c) Cada membro recebe cada sábado o material necessário para o seu
trabalho missionário.
d) Cada membro relata cada sábado pelo menos em um dos seguintes
trabalhos missionários; Estudos Bíblicos, Contatos Missionários, Visitas
Missionárias ou Atenção a uma Filial da Escola Sabatina.
ESCOLAS FILIAIS
OU
(MICRO-SÉRIES)
O método mais eficaz para Salvar Almas
FOCOS DE LUZ!
1. "Vi focos de luz que brilhavam das cidades e vilas para as
montanhas e planícies. A Palavra de Deus era obedecida e, como resulta-
do, em TODA CIDADE E VILA levantavam-se monumentos para Sua Glória. À
serva do Senhor viu o estabelecimento de muitas Escolas Sabatinas
Filiais." Joyas de Los Testemunios, 296, 297.
Mais Espírito Missionário!
2. "A Escola Sabatina é um campo Missionário e, nessa importante
obra, devemos manifestar muito mais espírito missionário do que se tem
manifestado até aqui". Cons. Sob. Escola Sabatina, p. 10.
3. "A Escola Sabatina não poderá desincumbir-se satisfatoriamente
de suas funções a menos que realize algum trabalho em favor dos
descrentes". Manual da esc. Sabatina, p. 141.
4. A Comissão Consultiva do Departamento da Escola Sabatina da
Conferência Geral Recomenda:
"Que cada igreja atente para o importante de sua responsabilidade
na conquista de almas nomeando além do dirigente da Escola Sabatina um
Erro! Indicador não definido.
diretor-auxiliar cuja responsabilidade consiste em incentivar o
evangelismo por meio das Escolas Sabatinas Filiais ou Micro-Séries."
Manual Esc. Sab. p. 141.
A Unidade Evangelizando seu Bairro por Meio das
Escolas Sabatina Filiais:
Com quem?
COM: 01. Pessoas que estudaram ou estudam "A Bíblia Fala".
02. Pessoas que visitam nossa Escola Sabatina.
03. Pessoas que findaram algum curso da Voz da profecia.
04. Pessoas que assistiram conferências públicas:
a) Evangelismo Pastoral.
b) Evangelismo Leigo (Voz da Mocidade, etc).
c) Evangelismo - Semana Santa.
05. Pais dos meninos que assistiram Escola Cristãs de Férias.
06. Amigos que queremos ganhar para a Verdade.
07. Pessoas interessadas por meio dos colportores.
08. Parentes nossos que ainda não são convertidos.
09. Nossos vizinhos.
10. Crianças moradoras no território da Unidade.
QUE É UMA ESCOLA SABATINA FILIAL?
É uma reunião sabatina com fins evangelísticos, onde usamos os
materiais de estudo da escola sabatina.
QUAIS SÃO OS MATERIAIS A USAR
01. Bíblia
02. Hinários - Adultos e Crianças
Erro! Indicador não definido.
03. Lição da Escola Sabatina:
Adultos, quando não traz assunto doutrinário muito pesado. Quando
se tratar de doutrinas tais como: Sábado, Temperança, etc. Substitua por
cursos - A VERDADE, BÍBLIA FALA, BÍBLIA ENSINA E AS REVELAÇÕES DO
APOCALIPSE, ETC.
04. Desenhos usados no evangelismo para as crianças.
05. Qualquer material evangelístico que a Escola Sabatina possua.
QUE É UMA ESCOLA FILIAL?
É aquela que é realizada em qualquer outro dia que não seja o
sábados, podem estas ser realizadas em outros dias, e nesse caso serão
chamadas Escolas Bíblicas. Se as Escolas Filiais forem realizadas aos
sábados, seus membros devem ser contados com os das Escola Sabatina
Matriz; se, porém celebradas em outro dia, seus membros não farão parte
do corpo de membros da Escola Sabatina". Manual da Escola Sabatina, p.
142.
COMO É O PROGRAMA?
MUITO SIMPLES:
01) Quando o interesse é desertado podemos chegar, relatar uma
pequena história e em seguida nos retiramos.
02) Pouco a pouco poderemos ensinar um corinho, assim haverá algo
para cantar.
03) Poderemos depois orar com eles, ou talvez oramos antes
ensinando o corinho logo após, dependendo do ambiente e confiança
alcançada.
04) Por fim chegar o momento quando, com nossos materiais em mãos,
nos sentamos para estudar as grandes verdades do evangelho.
Erro! Indicador não definido.
NOTA: Pode ser que em algum lugar possamos iniciar diretamente com
o estudo das Santas Escrituras, então podemos orar desde o princípio.
a) Aos poucos introduziremos a carta missionária, a oferta, os
hinos, os hinários, etc.
NOTA: Se quisermos estabelecer um novo grupo devemos fazer assim,
do contrário, devemos levar nossos interessados da escola Sabatina
Matriz.
ONDE PODEMOS REALIZAR FILIAIS?
01) EM NOSSO LAR
Sem sair de casa poderemos convidar nossos vizinhos e estudar com
eles em nosso próprio lar.
02) EM LUGARES PÚBLICOS:
São locais ótimos para filiais com crianças usando gravuras.
Experimente e verá como despertará interesse.
03) DEBAIXO DE UMA ÁRVORE:
Em zonas rurais, ou mesmo nas cidades, numa casa onde casa às
vezes é pequena mas o quintal é grande é com árvores.
04) EM QUALQUER LUGAR:
Casa, depósito no campo, em casa de interessados, na rua, na
esquina, onde houver uma pessoa que queira saber mais da Bíblia e que
deseja preparar-se para a Segunda Vinda. Sempre que há alguém pronto
para falar, haverá alguém disposto a ouvir.
COM QUANTAS PESSOAS PODE SE REALIZAR UMA FILIAL?
O Mínimo: Duas pessoas. O Professor e o Aluno.
É preferível o auditório de uma só pessoa...
O estudo pessoal de coração muitas vezes produz os melhores
Erro! Indicador não definido.
resultados. Não obstante o grupo de família deve-se considerar como uma
unidade, necessário se faz aproveitar toda a oportunidade para alcançar
a família inteira. Também acontece que o estudante deseje convidar um ou
dois amigos íntimos para que participe do estudo, e sempre se deve
conceder este privilégio.
O Máximo: Uma Cidade
"A mensagem que estou ordenada a transmitir a nosso povo neste
tempo, é: evangelizar as cidades sem demora porque o tempo é curto."
Evang. p. 218.
"Não devemos rondar as noventa e nove, mas, sair para salvar a
perdida, procurando-a nos desertos das grandes cidades e vilas".
Testemunhos para Ministros, p. 232.
"O Senhor deseja que proclamemos à mensagem ao terceiro anjo
nestas cidades, com grande poder... A medida que trabalhamos com todas
as forças que Deus nos outorga, bem como em humildade de coração,
confiando inteiramente nEle, nossos esforços não ficarão sem frutos."
Evan. p. 38.
Programa Sugestivo
Escola Sabatina Filial ou Micro Série para Adultos
01. Cânticos
02. Boas-Vindas (diretor)
03. Hino
04. Oração
05. Atividades Especiais: Música, perguntas, testemunhos.
06. Estudo da Bíblia (Lição ou Curso Bíblico).
07. Chamada (anotação) conforme cartão; à disposição no Departamento.
Nosso Alvo
Conscientes de que estamos vivendo nos últimos dias de nosso mundo
e querendo ajudar para que nossa verdade triunfe, o Departamento de
Erro! Indicador não definido.
Escolas Sabatinas pensou em: CADA MEMBRO FUNDANDO E DIRIGINDO UMA ESCOLA
SABATINA FILIAL (MICRO-SÉRIE)!!!
Em outros países de nosso mundo já tem acontecido desta maneira, e
como resultado muitas almas vieram a ser membros da Igreja Adventista do
Sétimo Dia.
Esta é a hora para que todos os membros da Escola Sabatina
alargaram sua visão e comecem a fazer algum trabalho especial em favor
deste evangelismo.
"Amplia o lugar da tua tenda, e as cortinas das tuas habitações se
estendem; não o impeças; alonga as tuas cordas, e firma bem as tuas
estacas." Isaías 54:2
10 BENÇÃOS
Maravilhosas que o Evangelismo das Escolas Sabatinas Filiais
(Micro-Séries) trará a sua Igreja.
I- Dará trabalho para os membros das Unidades Evangelizadoras.
II- Sua igreja terá nova vida, pois os irmãos trabalhando no
Evangelho da Escola Sabatina tudo vibrará e os fuchicos desaparecerão.
III- Nossa Escola Sabatina progredirá.
IV- Nossa igreja aumentará seu número de membros.
V- Os novos membros vibrando ajudarão a fazer vibrar a Igreja.
VI- Este evangelismo dá oportunidade para que, aqueles que crêem
que não têm talentos, confirmem o contrário.
VII- Oferece uma maneira fácil de ganhar almas.
VIII- Proporciona um evangelismo (barato) demais, porém com
grandes resultados.
IX- Cumpre o plano divino do evangelismo leigo.
X- Trará bênçãos para a igreja, mas em grande proporção para os
irmãos que trabalham, integrando a igreja num só alvo: apressar a Volta
Erro! Indicador não definido.
de Cristo.
PROGRAMA: "No planejamento reside o segredo do êxito".
"Sem ajuda de DEUS não podemos ter sucesso e com ela não
podemos fracassar". Lincoln.
DIALOGANDO COMO OS LÍDERES DA AÇÃO MISSIONÁRIA
1. "A igreja de Cristo na terra foi organizada para fins
missionários, e o Senhor deseja ver a igreja idealizando meios pelos
quais elevados e humildes, ricos e pobres, possam ouvir a mensagem da
verdade". SC, p.72.
2. A organização missionária da igreja abrange a totalidade de
seus membros. Seu propósito consiste um ramo definido de trabalho.
3. A comissão de Ação Missionária:
a) Presidente: O diretor de Ação Missionária;
b) Membros da Comissão de Ação Missionária:
- Ancião (conselheiro)
- Diretor Associado
- Diretor da Escola Sabatina
- Diretor dos jovens Adventistas
- Secretário Missionário
- Diretora de Dorcas
- Diretor de Comunicações
- Tesoureiro da igreja
- Diretor de temperança
c) Atribuições do diretor de Ação Missionária:
I- É quem convoca e preside a Comissão de Ação Missionária;
II- É o responsável por todo o programa missionário das Unidades
Erro! Indicador não definido.
Evangelizadoras, devendo visitá-las em datas específicas a fim de
manter-lhes o entusiasmo e vigor missionários;
III- O Diretor deve familiarizar-se com os planos do Departamento
de Ação Missionária da Missão e segui-los religiosamente.
d) Observações:
I- O pastor local poderá convocar qualquer comissão dos
Departamentos da igreja. Portanto, não precisa ser mencionado especifi-
camente como membro destas comissões;
II- O Departamento de Ação Missionária não pode atuar eficien-
temente sem ter sua diretoria organizada, funcionando e reunindo-se
regularmente pelo menos uma vez no mês.
4. Responsabilidades da diretoria de Ação Missionária (MI, 135-
137).
a) Fazer os arranjos para as reuniões missionárias da igreja, e estudar
o território missionário da igreja, de maneira que possa aconselhar-se
com a comissão da igreja no tocante ao plano missionário mais aconselhá-
vel, alistando no serviço cada membro da igreja.
b) Dirigir os membros na escolha de áreas específicas do trabalho
missionário e levá-los a realizar campanhas patrocinadas pelo Departa-
mento de Atividades Leigas:
I- Distribuição de literatura e circulação de periódicos
missionários; inscrições em cursos bíblicos;
II- Serviços de saúde e bem-estar (trabalho médico-missionário);
III- Evangelismo bíblico, inclusive cruzadas evangelísticas
(estudos bíblicos, reuniões em bairros, escolas bíblicas em comunidades,
pregação leiga, reuniões e praças ou ruas);
IV- Recolta.
c) Treinar membros nas técnicas missionárias por:
- Direção de classes que ensinem como dar estudos bíblicos e que
Erro! Indicador não definido.
também, preparem para outras áreas do trabalho missionário;
- Dar demonstrações práticas de como fazer o trabalho;
- Liderar os membros no trabalho missionário ativo.
d) Estimular o secretário missionário da igreja e os chefes de grupos, a
que relatem o trabalho feito.
e) Supervisionar as atividades do bem-estar da igreja e agir em
colaboração com a comissão da igreja como a comissão que administra o
centro de bem-estar da igreja.
f) Cooperar com o departamento de atividades leigas do campo local na
consecução de seus programas.
g) Desembolsar os fundos do trabalho missionário local.
h) Planejar e dirigir as reuniões semanais e mensais, segundo a
programação do calendário da igreja.
5. O secretário Missionário e os deveres que o cargo envolve (MI,
137-130).
a) Auxiliar na direção das atividades missionárias da igreja; estar
presente a todas as reuniões missionárias, redigindo-lhes as atas e
tratando de colaborar de toda maneira com o diretor missionário na
promoção da atividade missionária. Requer-se do secretário missionário
toda a disposição e fidelidade necessárias no cumprimento de seus
deveres, como auxiliar direto do diretor missionário.
b) Dirigirá transações da igreja em tudo quanto se relacione com a
sociedade de publicações, tal como pedir o material necessário, fazer a
contabilidade e proceder às cobranças. Cuidar de que as importâncias
recebidas de todas as fontes sejam suficientes para pagar o que for
pedido. (Ver também pp.99 e 127).
c) Prover-se de um talonário de pedidos, com duplicata. Isto é necessá-
rio para que tenha uma cópia do pedido, de maneira que possa revisar as
faturas recebidas da Sociedade de Publicações. Os pedidos nunca devem
Erro! Indicador não definido.
ser acrescentados em cartas, pois facilmente podem ser passados por
alto. Deve ter-se cuidado de escrever com clareza os pedidos, nomes e
endereços corretos, explicando como deve ser remetidos o material
pedido, e dando outras instruções que possam ser necessários.
d) Pedir todo o material regular, tais como trimestrários da Escola
Sabatina, exemplares da devoção matinal, Meditações matinais, etc., e
todo o material de que a igreja precise para seus trabalhos missionários
em devido tempo.
e) Cuidar para que sejam colhidas ofertas nas ocasiões apropriadas para
prover folhetos e outros materiais missionários para os membros. Em
geral, retira-se uma oferta para esse propósito no primeiro sábado do
mês. Se esta oferta não oferece dinheiro suficiente, podem pode-se
recolher outras ofertas por ocasião da reunião dos minutos missionários.
A Comissão da Igreja deve dispor desses fundos missionários se esta
houver sido constituída, verificar que o dinheiro recebido de todas as
fontes seja suficiente para pagar o que é recomendado e cuidar de que a
conta da sociedade de Publicações seja liquidada cada mês.
f) Atuar como secretário da Comissão missionária, mantendo em dia as
atas dessa comissão e tomando parte ativa na realização dos planos por
ela elaborados.
g) Manter arquivo dos relatórios da atividade realizada pelos membros da
igreja, manter acurado registro de todas as reuniões, e ser pontual da
remessa, em devido tempo, de um relatório para o secretário da atividade
missionária da Associação ou Missão.
h) Chamar a atenção da igreja para as publicações disponíveis para seu
uso.
i) Manter contato direto com o diretor da atividade missionária da
Associação ou Missão, e mantê-lo informado quanto ao progresso da obra.
Uma carta trimestral que apresente os tópicos seguintes, será de auxílio
Erro! Indicador não definido.
para a igreja e para o diretor da atividade missionária da Associação ou
Missão:
- Um relatório da condição e do progresso da organização
missionária;
- Quaisquer boas experiências que os membros tenham tido durante o
mês;
- Estatísticas interessantes concernentes a qualquer campanha
missionária que a igreja esteja realizando, tal como a Campanha da
Recolta anual, etc.
j) apresentar à igreja um relatório das atividades leigas, em ocasiões
como reuniões missionárias mensais e reuniões de negócios.
DIALOGANDO COM AS LÍDERES DA SOCIEDADE DE DORCAS
1. Objetivos do Ministério de Saúde e Beneficência:
a) Promover o bem-estar físico, mental e espiritual dos homens de todas
as raças, credos e nacionalidades.
b) Penetrar em novos lugares através do ministério de saúde e benefi-
cência.
c) Ensinar o povo a ajudar-se a si mesmo.
"Em vez de animar os pobres a pensarem que podem receber sua
comida e bebida de graça, ou quase de graça, precisamos colocá-los em
situação de se ajudarem a si mesmos. Devemos esforçar-nos por prover-
lhes trabalho e, se necessário, ensiná-los a trabalhar. Ensinem-se os
membros de famílias pobres a cozinhar, remendar suas roupas, e cuidar
devidamente do lar. Ensine-se aos rapazes e meninas, de maneira cabal,
algum ofício ou ocupação útil. Precisamos educar os pobres a dependerem
a si mesmos. Isto será seu real auxílio. Pois não somente os faz capaz
de se manterem por si só, como os habilitará a ajudarem a outros".
Erro! Indicador não definido.
Beneficência Social, p.194.
d) Ajudar os necessitados a alcançar independência financeira ou, caso
isto seja impossível, ajudá-los a viverem melhor com a ajuda que recebem
de organizações oficiais de assistência social.
e) Os serviços de saúde são geralmente de educação e orientação, por
exemplo, as aulas de puericultura, higiene. Deveríamos evitar a
duplicação destes serviços, se na comunidade já existem tais facilidades
médicas.
f) Especializamo-nos em casos de emergência. Nosso alvo é de maneira
particular ajudar o povo a fazer frente à emergência que eles não podem
superar por si mesmos.
g) Buscamos infundir ânimo e prestar ajuda espiritual, obra que as
entidades oficiais beneficência, dada sua natureza, não podem dar. Não
separar a obra de beneficência e saúde, da pregação do evangelho.
h) Nossa responsabilidade primordial é cuidar de nosso próprios membros
da Igreja mas isto não exime de maneira alguma a obrigação de ajudar aos
outros.
i) Uma parte importante de nosso trabalho, consiste em acumular reservas
de roupa de cama, medicamentos, mantimentos e outras coisas ou artigos,
para serem usados em casos de emergência, e oferecer nossos serviços em
ocasiões de desastres ou calamidades públicas.
j) Colaboramos com as autoridades encarregadas de aliviar desastres,
oferecendo nossos serviços de salvamento, obra médica, alimentação e
alojamento.
2. Comissão e Responsabilidades da Assistência Social
a) Presidente: Diretora das Dorcas.
b) Membros da Comissão da ASA (Dorcas).
Ancião (conselheiro)
Diretora Associada de Dorcas
Erro! Indicador não definido.
Secretária
Tesoureira
Diretor Missionário da Igreja
Diretor de Comunicação
1º Diácono
1ª Diaconisa
Diretora dos grupos de Trabalhos. (Costureira, Pintura, Culinária,
Visitação, etc).
c) Atribuições da Diretora de Dorcas.
I) É quem convoca e preside a Comissão da Sociedade de Dorcas.
II) É a responsável por todo o programa do Departamento de Dorcas.
III) A Diretora deve familiarizar-se com os planos do Departamento da
ASA da Missão e seguí-los religiosamente.
3. Responsabilidades da Comissão da Asa (Dorcas)
a) Seguir Planejamento do Departamento de Dorcas para o ano.
b) Organizar junto com a Comissão de Ação Missionária o Programa
especial da ASA, conforme organograma geral.
c) Estudar e votar a aplicação dos fundos da ASA (Dorcas). Ver Manual da
Igreja, pp. 99 e 100. Não permitir que tais fundos sejam usados para
outros fins que não sejam de assistência social.
d) Organizar programa missionário para integrar os jovens e adultos em
alguma atividade.
e) Solicitar do campo todos os materiais que estão à disposição das
Dorcas para organizar as diferentes atividades.
f) Fazer planos para ter sempre em estoque: Bíblias, folhetos, lições de
cursos bíblicos, revistas, etc.
g) Trabalhar em estreita colaboração com o pastor do distrito, a
comissão da igreja e os planos do campo.
Erro! Indicador não definido.
h) Enviar relatório semestral à Missão.
DIALOGANDO COM OS LÍDERES DOS JOVENS ADVENTISTAS
1. "Temos hoje um exército de jovens que muito podem fazer, se
devidamente dirigidos e animados". E. White, MI, p.147.
2. "Quererão os moços e as moças que amam realmente a Jesus,
organizar-se para trabalhar não somente em favor dos que professam ser
observadores do sábado, mas em favor dos que não pertencem a nossa
crença?"
3. Objetivos do Departamento J.A.
a) Trabalhar por outros jovens.
- DEUS quer que os jovens sejam uma ajuda entre si, E. White, MI,
p.31.
b) Ajudar a igreja, e os que professam ser observadores do sábado.
c) Trabalhar em favor dos que não são de nossa fé.
4. Comissão do Departamento J.A.
a) Presidente: Diretor J.A.
b) Membros:
I- Nomeados pela igreja:
- Ancião conselheiro
- Diretor associado
- Secretário tesoureiro
- Secretário tesoureiro associado
- Diretor do coro ou da música
- Pianista ou organista
- Diretor de Desbravadores
- Dirigentes da Ação Missionária.
II- Nomeados pela Sociedade J.A.
Erro! Indicador não definido.
- Secretário de atividades Devocionais
- Secretário de atividades Educacionais
- Secretário de atividades Sociais
- Bibliotecário
- Secretário de Publicidade e Relações Públicas
- Diretor de Grupos.
c) Atribuições do Diretor J.A.
I- É quem convoca e preside a Comissão do Departamento.
II- É o responsável por todo o programa espiritual missionário e
social dos Jovens.
III- O Diretor J.A. deve familiarizar-se com os planos do
Departamental J.A. da Missão e seguí-los religiosamente.
5. Passos básicos ao se preparar um programa J.A.
a) Oração - sempre que se comece o esboço de um programa, buscar em
primeiro lugar a orientação divina.
b) Cristo como centro - fazer sempre Cristo o centro de cada programa.
c) Planejamento - Tenha um programa bem planejado. As boas reuniões não
são casuais, são produto de um bom planejamento e esse planejamento
requer esforço e tempo;
d) Esboço - Fazer o esboço do programa com uma seqüência lógica e
atraente; evitar programas monótonos, sem vida, sempre iguais toda a
semana;
e) Revista - "Ação Jovem" - Use esta revista que contém bons programas e
sugestões valiosas;
f) Ensaio - ensaie bastante o programa, a fim de que tudo corra bem e se
evite os atropelos de última hora;
g) Propaganda - Anuncie devidamente as reuniões. Os jovens podem ter um
esplêndido programa, mas se ninguém sabe, como podem esperar que os
membros assistam e desfrutem ? ANUNCIE! ANUNCIE! ANUNCIE!
Erro! Indicador não definido.
6. Requisitos Básicos para o Êxito de Um Programa J.A.
a) Alvo definido - deve haver sempre uma razão ou um propósito, que
motive cada reunião JA, isto é, que atenda as necessidades básicas dos
jovens.
b) Pontualidade - comece a tempo e termine a tempo. Não espere que
cheguem os membros; comece e o povo aprenderá a chegar cedo;
c) Momentos de Cânticos - Tenha momentos de cânticos animados. Os jovens
gostam de cantar. Um serviço de canto pode fazer de uma reunião um êxito
ou um fracasso.
d) Participação - use os jovens. Quanto maior for o número de jovens que
participem do programa, tanto maior será o interesse que demonstrarão
por sua sociedade. Que não sejam os membros de sempre a participar e
dirigir os programas. Dê oportunidade a outros.
e) Cor, ação, surpresa, variedade - Estas são coisas que agradam os
jovens. Não deixe de usá-las.
f) Números especiais - tenha pelo menos um número especial no seu
programa, isto dará colorido à reunião.
7. Sugestões para a Diretoria JA.
a) Tenha reuniões regulares com a diretoria pelo menos uma reunião
grande cada mês e uma menor cada 15 dias. solicite a presença do pastor;
b) Mantenha-se em contato com o Departamental JA da Missão; ele deseja
saber como marcha a sua Sociedade.
c) Realize programas JA semanalmente.
d) Organize grupos missionários - o grupo deve ser unidade da Sociedade.
e) Anime os jovens e membros da igreja a lerem - Estimule a observância
da Meditação Matinal, a leitura do Ano Bíblico e o Clube de Leitura do
ano.
f) Organize uma Comissão de Recepção - isto fará de sua Sociedade
amigável.
Erro! Indicador não definido.
g) Visite todos os membros ausentes - estenda convites especiais aos
jovens que ultimamente não tenham assistido às reuniões.
h) Planeje reuniões sociais - pelo menos uma reunião social por mês.
Jogos e brincadeiras ao ar livre ou em salões apropriados.