Apostila controladoria ii
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Controladoria II Prof. Moreira
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ANÁLISE DE BALANÇOS
1) OBJETIVO DA ANÁLISE DE BALANÇOS
“A Análise de Balanços objetiva
extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões.”
As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A análise de Balanços transforma esses dados em informações e será tanto mais eficiente quanto melhores informações produzir. É importante a distinção entre dados e informações. DADOS são números ou descrição de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor. INFORMAÇÕES representam, para quem as recebe, uma comunicação que pode produzir rea‐ção ou decisão, freqüentemente acompanhada de um efeito surpresa. Por exemplo, quando se diz que o Brasil tem X milhões de habitantes, tem‐se um dado. Quando se divide, porém o Produto Nacional por esse dado, encontra‐se a renda per capita; quando se compara essa renda com a de outros países e quando se constrói uma série histórica dessa renda, pode‐se chegar à conclusão de que o Brasil é um país pobre e que vem perdendo posi‐ção em relação a outros países. Aí se tem informação. As demonstrações financeiras mostram, por exemplo, que a empresa tem Y milhares de dívida. Isto é um dado. A conclusão de que a dívida é excessiva ou é normal, de que a empresa pode ou não pagá‐la é informação. O objetivo da Análise de Balanços é produzir informação. As demonstrações financeiras publicadas de uma empresa podem apresentar centenas de nú‐meros, isto é, de dados. Vejamos: em média são 40 cifras no Balanço, 20 na Demonstração de Resultado, 20 na Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e 40 na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, perfazendo 120 importâncias. Nas companhias abertas, passa‐se para 240 algarismos publicados em vista da comparação com o exercício anterior e das demonstrações com correção integral chega‐se a 480 números. Convenhamos que é excesso de valores para quem muitas vezes deseja apenas saber se a empresa pode ou não receber crédi‐tos. Daí a importância de transformar‐se, por exemplo, 400 dados em uma informação.
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1.1) Análise de Balanços começa onde termina a Contabilidade Para o contador a preocupação básica são os registros das operações. Na aquisição de uma máquina, por exemplo, quais os custos que comporão o custo de aquisição, a taxa de deprecia‐ção, qual será sua classificação no balanço e sua atualização monetária? O contador procura captar, organizar e compilar dados. Sua matéria‐prima são fatos de significado econômico‐financeiro expressos em moeda. Seu produto final são as demonstrações financeiras. O analista de balanços preocupa‐se com as determinações financeiras que, por sua vez, preci‐sam ser transformadas em informações que permitam concluir se a empresa merece ou não crédito, se vem sendo bem ou mal administrada, se tem ou não condições de pagar suas dívi‐das, se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, se é eficiente ou ineficiente, se irá falir ou se continuará operando. O grau de excelência da Análise de Balanços é dado exatamente pela qualidade e extensão das informações que conseguir gerar.
1.2) Linguagem descomplicada O produto de Análise de Balanços são relatórios escritos em linguagem corrente. Na medida do possível, recomenda‐se o uso de gráficos como auxiliares para simplificar as conclusões mais complexas. Ao contrário das demonstrações financeiras, os relatórios de análise devem ser ela‐borados como se fossem dirigidos a leigos, ainda que não o sejam, isto é, sua linguagem deve ser inteligível por qualquer mediano dirigente de empresa, gerente de banco ou gerente de crédito. É claro que isto não acontece com as demonstrações financeiras, que, aliás, não tem nenhuma preocupação nesse sentido. As demonstrações financeiras apresentam‐se carregadas de termos técnicos e suas notas explicativas são feitas exclusivamente para técnicos, a tal pon‐to que permitem freqüentemente manipulações e acobertamentos. Assim, a Análise de Balan‐ços deve assumir também o papel de tradução dos elementos contidos nas demonstrações fi‐nanceiras.
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Um relatório de análise de balanços que apresentasse dados em vez de informações não pode‐ria ser considerado um bom relatório. São freqüentes os relatórios que se estendem em textos como: “O índice de endividamento é de 220%; isto significa que para cada $ 100 de capital próprio existem $ 220 de terceiros. Esse índice mostra um crescimento de 10% em relação ao ano an‐terior que, por sua vez, já crescera 18%. Os recursos de terceiros são predominantemente de curto prazo (85%). Já os índices de liquidez encontrados foram respectivamente: liquidez geral – 1,25; liquidez corrente – 1,40; e liquidez seca – 1,01, o que mostra que a empresa tem mais reais realizáveis do que dívidas de curto prazo. Esse tipo de relatório transforma um tipo de dado encontrado nas demonstrações financeiras em outros dados, o que para o leitor pouco ou nada vale. 1.3) O que incluir no relatório Um relatório adequado de Análise de Balanços deve, em lugar dos dados apresentados, expor: “O grau de endividamento da empresa encontra‐se em nível razoável ao ramo de atividade; entretanto, vem crescendo de maneira indesejável, pois há dois anos podia ser considerado bom. A composição do endividamento mostra um perfil de dívida insatisfatório devido à ex‐cessiva participação das obrigações de curto prazo. Já a liquidez da empresa pode ser consi‐derada boa.” Em linhas gerais, podem‐se listar as seguintes informações produzidas pela Análise de Balanços: • Situação financeira;
• Situação econômica;
• Desempenho;
• Eficiência na utilização de recursos;
• Pontos fortes e fracos;
• Tendências e perspectivas;
• Quadro evolutivo;
• Adequação das fontes às aplicações de recursos;
• Causas das alterações na situação financeira;
• Causas das alterações na rentabilidade;
• Evidências de erros na administração;
• Providências que deveriam ser tomadas e não foram;
• Avaliação de alternativas econômico‐financeiras futuras.
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2) USUÁRIOS DA ANÁLISE DE BALANÇOS
Segundo Matarazzo, a análise de balanços permite uma visão das estratégias e dos planos de uma empresa, além de estimar o seu futuro, suas limitações e suas potencialidades. É de pri‐mordial importância para todos aqueles que pretendam se relacionar com a empresa, quer fornecedores, financiadores, acionistas e até empregados. A procura de um bom emprego de‐veria sempre se iniciar com a análise financeira da empresa. Realmente, um candidato a emprego deveria inicialmente tomar conhecimento da situação econômico‐financeira da empresa antes de se sujeitar ao processo seletivo, o que na maioria das vezes não ocorre. Dessa forma, entre duas oportunidades de emprego equivalentes, o can‐didato deveria dar preferência àquela cuja continuidade da empresa não está comprometida. E isso só é possível de se descobrir através da aplicação das técnicas de análise de balanços. Podemos dividir os diversos usuários interessados na análise de balanços em dois grupos: usuá‐rios internos e usuários externos. No primeiro grupo podemos relacionar os administradores ou gestores e os próprios emprega‐dos. Já no segundo grupo, dos usuários externos, podemos destacar: os fornecedores, clientes, governo, instituições financeiras, concorrentes e investidores.
2.1) Gestores A análise financeira de balanços para uso dos gestores ou administradores é um instrumento de grande valia para a tomada de decisões. Através da análise dos balanços projetados é possível, por exemplo, saber qual será o impacto, a longo prazo, de uma ação tomada hoje. Assim sendo, a análise feita internamente, permite não apenas avaliar a situação econômico‐financeira da empresa no passado, mas também as tendências futuras. Segundo Padoveze e Benedicto, é tão grande o leque de informações para fins internos que se pode extrair da análise financeira que qualquer especificação ficará sempre parcial. Dentre os diversos interesses dos usuários inter‐nos, podemos destacar: formular estratégias; antecipar a possibilidade de pagar dividendos ou juros de capital próprio; conhecer a estrutura de capitais; comparar o desempenho com outras empresas do mesmo segmento etc.
2.2) Empregados Conhecer a saúde financeira da empresa, por parte dos empregados, é importante para a avali‐ação da estabilidade e planejamento do futuro. No entanto, os funcionários só se preocupam em tomar conhecimento da situação econômico‐financeira da empresa nas épocas de dissídio coletivo, em que são discutidos os reajustes salariais e o aumento dos benefícios.
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2.3) Fornecedores A principal preocupação dos fornecedores é quanto a situação de liquidez dos seus clientes, ou seja, a capacidade de quitar seus compromissos assumidos no prazo de vencimento. “Conside‐rando vendas de curto prazo, um olhar sobre os indicadores de liquidez torna‐se fundamental. No caso de vendas de longo prazo e/ou parceladas, há a necessidade também da análise de geração de lucros e caixa, além da capacidade de pagamento.”
2.4) Clientes Pode até parecer estranho o fato de um cliente se interessar pela análise de balanços de seus fornecedores. Mas na atual conjuntura, é extremamente importante para os clientes tomarem conhecimento da capacidade de manutenção do fornecimento pelos fornecedores com que têm parcerias, a fim de se prever o risco de desabastecimento. A lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, que estabelece normas gerais sobre licitações e contra‐tos administrativos pertinentes a obras, serviços (inclusive de publicidade), compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dispõe em seu artigo 31.º, sobre a exigência da apresentação das demonstrações financeiras para análise da capacidade financeira do licitante, conforme abaixo:
“Art. 31º A documentação relativa à qualificação econômico‐financeira limitar‐se‐à a: I ‐ balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por ba‐lancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresen‐tação da proposta; (...) § 1º A exigência de índices limitar‐se‐á à demonstração da capacidade financeira do licitante com vistas aos compromissos que terá que assu‐mir caso lhe seja adjudicado o contrato, vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior, índices de rentabilidade ou lucrativi‐dade.”
2.5) Governo O principal interesse dos órgãos governamentais na análise de balanços está na fiscalização do cumprimento das obrigações tributárias. As demonstrações contábeis evidenciam a geração de praticamente todos os tributos, sendo importante fonte de consulta para os fiscais.
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2.6) Instituições Financeiras As instituições financeiras constituem‐se tradicionalmente no principal usuário do produto da análise de balanços. “Historicamente, sabe‐se que o processo de avaliação de empresas foi de‐senvolvido, em grande parte, no sistema bancário americano, o qual procurava relacionar o risco das diversas empresas com suas solicitações de empréstimos.” Além de verificar a capacidade financeira de curto prazo de seus clientes, os bancos buscam avaliar a capacidade de geração de lucros da empresa, pois mesmo que a operação financeira seja de curto prazo, existe a possibilidade de renovação de crédito por parte do devedor, o que acaba estendendo o interesse pela análise de longo prazo, inclusive.
2.7) Concorrentes A melhor forma de sabermos como está o desempenho de uma empresa em relação ao merca‐do, é através da análise dos balanços dos concorrentes, ou seja, das empresas do mesmo seg‐mento. Através de técnicas estatísticas é possível a construção de padrões de análise, como veremos mais adiante.
2.8) Investidores Os investidores fazem análise de balanços para a avaliação do custo de oportunidade no mo‐mento de aplicar seus recursos na aquisição de ações ou debêntures. As análises que mais inte‐ressam os investidores é a da rentabilidade e da lucratividade. Também levam em conta outros fatores relacionados ao preço e à valorização das ações no mercado mobiliário.
3) METODOLOGIA DE ANÁLISE
“A Análise de Balanços baseia‐se no raciocínio científico”
Na maioria das ciências, o processo de tomada de decisões obedece mais ou menos a seqüên‐cia da figura a seguir:
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Na Medicina, por exemplo, em qualquer exame preliminar, o médico tira a temperatura, pres‐são, pulsação etc. Esses são os indicadores (1). O médico compara então cada indicador com um padrão próprio (2) desenvolvido e aprimorado e, em seguida, ponderando conjuntamente seus indicadores, elabora as conclusões (3), mental ou formalmente, transmitindo‐as ou não ao paciente de alguma forma que faz parte de sua técnica de trabalho. Em seguida, toma uma de‐cisão (4), como internar o paciente, encaminhá‐lo a outro especialista, receitar medicamentos ou simplesmente dizer que está tudo “OK”. Se se tratar de um exame especializado, como exame radiológico, a seqüência será a mesma. A etapa de decisão nem sempre estará imediatamente presente, pois poderá ser tomada por outra pessoa. As etapas 1, 2 e 3 devem ser feitas sempre em seqüência e estar perfeitamente coordenadas. Entretanto, cada uma se vale de técnicas próprias. Por exemplo, a escolha de indicadores pode recorrer a técnicas modernas de engenharia, como raio laser e ultra‐som. Já a comparação com padrões se apóia na estatística, em experimentos com cobaias etc. A elaboração de diagnósti‐cos ou conclusões distingue‐se perfeitamente da etapa comparação com padrões, pois é agora que serão devidamente ponderadas, pesadas e medidas as informações parciais obtidas nas duas etapas anteriores. Em Direito, os elementos considerados representam os indicadores; a lei, a jurisprudência ou os comentários de juristas representam os padrões; a ponderação pela vivência e pelo conheci‐mento representa a etapa de elaboração de conclusões. A partir desta é que virão as decisões de condenar, absolver, entrar em acordo etc. Em Análise de Balanços aplica‐se o mesmo raciocínio científico:
1) Extraem‐se índices das demonstrações financeiras; 2) Comparam‐se os índices com os padrões; 3) Ponderam‐se as diferentes informações e chega‐se a um diagnóstico ou conclusões; 4) Tomam‐se decisões.
Quando está seqüência não é levada em conta, fatalmente a Análise de Balanços fica prejudi‐cada. Às vezes, por falta de padrões ou por não se saber construí‐los, deixam‐se de fazer com‐parações. A qualidade da análise então fica comprometida, pois como poderá fazer afirmativas sem os elementos de referência? A comparabilidade dos dados de análise de balanço pode ser feita em vários aspectos, como: • Comparação com períodos passados; • Comparação com períodos orçados; • Comparação com padrões setoriais; • Comparação com padrões internacionais; • Comparação com padrões internos da empresa; • Comparação com empresas concorrentes etc. A maneira mais adequada de dar um atributo de informação gerencial aos indicadores de análi‐se de balanços é o acompanhamento tendencial. O acompanhamento dos indicadores de forma
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contínua (no mínimo mensal e preferencialmente de forma gráfica) possibilita apreender situa‐ções de tendências futuras, dando, portanto, aos gestores uma ferramenta adicional para mu‐dança e planejamento.
3.1) O Papel dos Índices de Balanço
“Um índice é como uma vela acesa num quarto escuro”
Índice é a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômico ou financeira de uma empresa. Os índices constituem a técnica de análise mais empregada. Muitas vezes, na prática, ou mes‐mo em alguns livros, confunde‐se Análise de Balanços com extração de índices. A característica fundamental dos índices é fornecer visão ampla da situação econômico e financeira da empre‐sa. Os índices servem de medida dos diversos aspectos econômicos e financeiros das empresas. Assim como um médico usa certos indicadores, como pressão e temperatura, para elaborar o quadro clínico do paciente, os índices financeiros permitem construir um quadro de avaliação da empresa. Há, porém, uma diferença: enquanto o médico pode ter certeza de que há algo errado com o paciente que apresenta pressão muito alta – talvez a iminência de um derrame –, na empresa, um endividamento elevado não significa que esteja à beira da insolvência. Outros fatores, como prestígio da empresa junto ao governo, relacionamento com o mercado financei‐ro etc., podem fazê‐la operar indefinidamente, mesmo que mantenha sempre elevado o endi‐vidamento. O índice financeiro, porém, é um alerta. 3.1.1) Quantos índices são necessários para uma boa análise? O importante não é o cálculo de grande número de índices, mas de um conjunto de índices que permita conhecer a situação da empresa, segundo o grau de profundidade desejada da análise. A profundidade de análise é variável de usuário para usuário. O fornecedor pode apenas querer rápidas informações sobre a empresa, a respeito de sua rentabilidade, de seu índice de liquidez. Se esse mesmo fornecedor estiver interessado não em vender mercadoria, mas em adquirir a própria empresa‐cliente ou fundi‐la com a sua, evidentemente desejará uma análise muito mais profunda. Portanto, a quantidade de índices que deve ser utilizada na análise depende exclusivamente da profundidade que se deseja da análise. Entretanto, a análise de índices é do tipo que começa muito bem e vai perdendo o fôlego à medida que se acrescentam novos índices, ou seja, há um rendimento decrescente. Quando, por exemplo, se dobra o número de índices, não se consegue dobrar a quantidade de informa‐ções. Isso pode ser ilustrado pelo gráfico a seguir:
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Nesta figura observa‐se na linha horizontal a quantidade de índices e na linha vertical a quanti‐dade de informações. Quando se aumenta a quantidade de índices de 2 para 5, obtém‐se um (Δ1) que representa o acréscimo de informações devido ao aumento da quantidade de índices. Quando se aumenta a quantidade de índices de 12 para 15, o (Δ2) então obtido é muito menor que o (Δ1). Isso signifi‐ca rendimentos decrescentes. O aumento da quantidade de índices é também aumento de custos; portanto, a análise de índi‐ces entra em rendimentos decrescentes a partir de certo ponto, identificado na curva como ponto P. A análise de empresa industriais e comerciais através de índices tradicionais deve ter, no míni‐mo, 4, e não é preciso estender‐se além de 11 índices. 3.1.2) Aspectos da empresa revelados pelos índices Pode‐se subdividir a análise das Demonstrações Financeiras em análise da situação financeira e análise da situação econômica. Inicialmente analisa‐se a situação financeira separadamente da situação econômica; no mo‐mento seguinte, juntam‐se as conclusões dessas duas análises. Assim, os índices são divididos em índices que evidenciam aspectos da situação financeira e índices que evidenciam aspectos da situação econômica. Os índices da situação financeira, por sua vez, são divididos em índices de estrutura de capital e índices de liquidez.