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  • 2012

    Apostila Literatura EXERCCIOS

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

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    SUMRIO

    1- LISTA DE EXERCCIOS GERAIS.................................................................. 3

    2- EXERCCIOS TROVADORISMO........................................................................7

    3- EXERCCIOS-QUINHENTISMO...........................................................................9

    4- EXERCCIOS-BARROCO.......................................................................................11

    5- EXERCCIOS-ARCADISMO...................................................................................13

    6- EXERCCIOS-ROMANTISMO...............................................................................17

    7- EXERCCIOS-CLACISSISMO................................................................................20

    8- EXERCCOS-HUMANISMO....................................................................................22

    9- EXERCCIOS-PARNASIANISMO...........................................................................24

    10- EXERCCIOS-PR-MODERNISMO.......................................................................28

    11- EXERCCIOS-PRIMEIRA FASE DO MODERNISMO.........................................31

    12- EXERCCIOS SEGUNDA FASE DO MODERNISMO........................................ 34

    13- EXERCCIOS-TERCEIRA FASE DO MODERNISMO.........................................37

    14- EXERCCIOS-PS-MODERNISMO E ENEM.......................................................41

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    Exerccios- Gerais

    1- (FUVEST) Aponte a alternativa

    correta em relao a Gil Vicente:

    a) Comps peas de carter sacro e

    satrico.

    b) Introduziu a lrica trovadoresca em

    Portugal.

    c) Escreveu a novela Amadis de Gaula.

    d) S escreveu peas em portugus.

    e) Representa o melhor do teatro

    clssico portugus.

    2- (FESL-SP) Em Os Lusadas,

    Cames:

    a) narra a viagem de Vasco da Gama

    s ndias.

    b) tem por objetivo criticar a ambio

    dos navegantes portugueses que

    abandonam a ptria merc dos

    inimigos para buscar ouro e glria em

    terras distantes.

    c.)afasta-se dos modelos clssicos,

    criando a epopia lusitana, um gnero

    inteiramente original na poca.

    d)lamenta que, apesar de ter domado

    os mares e descoberto novas terras,

    Portugal acabe subjugado pela

    Espanha.

    e)tem como objetivo elogiar a bravura

    dos portugueses e o faz atravs da

    narrao dos episdios mais valorosos

    da colonizao brasileira.

    3- (UFPa-PA) Pode-se afirmar que o

    velho do Restelo :

    a) personagem central de Os Lusadas.

    b) o mais fervoroso defensor da viagem

    de Gama.

    c) smbolo dos que valorizam a cobia

    e a ambio.

    d) smbolo das foras contrrias s

    investidas martimas lusas.

    e) a figura que incentiva a ideologia

    expansionista.

    4- (ESAL-MG) Assinale a

    alternativa que contm

    caractersticas incompatveis com o

    estilo de poca conhecido por

    Barroco:

    a) contradies, sobrenatural

    humanizado, cu e terra ligados.

    b) gosto pela polmica, pelo panfleto,

    coliso de cores e excesso de relevos.

    c) sentido de universalidade,

    racionalismo e objetividade.

    d) as coisas, pessoas e aes no so

    descritas mas apenas evocadas e

    refletidas atravs da viso das

    personagens.

    e)largo sentimento de grandiosidade e

    esplendor, de pompa e grandeza

    herica, expressos na tendncia ao

    exagero e nos hiperblico.

    5- (FUVEST-SP) A respeito de Pe.

    Antnio Vieira, pode-se afirmar:

    a) Embora vivesse no Brasil, por sua

    formao lusitana no se ocupou de

    problemas locais.

    b)Procurava adequar os textos bblicos

    s realidades de que tratava.

    c)Dada sua espiritualidade,

    demonstrava desinteresse por

    assuntos mundanos.

    d) Em funo de seu zelo para com

    Deus, utilizava-o para justificar todos os

    acontecimentos polticos e sociais.

    e)Mostrou-se tmido diante dos

    interesses dos poderosos.

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    6- Relacione autores e obras

    a) Almeida Garrett

    b) Alexandre Herculano

    c) Soares de Passos

    d) Camilo Castelo Branco

    e) Joo de Deus

    f) Jlio Dinis

    ( ) Amor de Salvao

    ( ) Eurico, o Presbtero

    ( ) Campo de Flores

    ( ) Folhas Cadas

    ( ) Pupilas do Senhor Reitor

    ( ) O Noivado do Sepulcro

    7) Assinale:

    a) Se corresponder a autor da 1

    gerao romntica portuguesa

    (resduos clssicos).

    b) Se corresponder a autor da 2

    gerao romntica (ultra-

    romantismo).

    c) Se corresponder a autor da 3

    gerao romntica (antecipaes

    realistas).

    ( ) Camilo Castelo Branco

    ( ) Soares Passo

    ( ) Jlio Dinis

    ( ) Joo de Deus

    ( ) Garrett

    ( ) Alexandre Herculano

    ( ) Castilho

    8-Assinale somente as

    caractersticas realistas abaixo

    relacionadas:

    a ) nfase na fantasia

    b) nfase na realidade

    c) predomnio da emoo

    d) predomnio da razo

    e) objetivismo

    f) subjetivismo

    g) escapismo (a literatura como forma

    de fugir da realidade)

    h) engajamento (a literatura como

    forma de transformar a realidade)

    i) idealizao dos personagens

    j) retrato fiel das personagens

    l) universalismo

    m) nacionalismo

    9- (UFPI) Quando dizemos: anlise

    da pessoa como ser totalmente

    produto de momento/raa/meio, sem

    possibilidade de reao subjetiva:

    tentativa de consertar uma

    sociedade tida como degenerada

    so aspectos de que movimento

    literrio?

    a) Realismo

    b) Romantismo

    c) Modernismo

    d) Naturalismo

    e) Pr-Modernismo

    10) Segundo alguns crticos, as

    obras de Ea de Queirs possuem

    um talento raro para combinar a

    ironia e a stira com certo lirismo

    melanclico, o que lhes d graa e

    sutileza, apesar do tom caricato de

    que se revestem algumas

    passagens, por demais exemplares

    da hipocrisia social a ser

    denunciada.

    So romances de tese, isto , que

    denunciam a hipocrisia social, do

    escritor:

    a) O Crime do Padre Amaro; O Primo

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    Baslio; Os Maias.

    b) A Ilustre Casa de Ramires; Prosas

    Brbaras; O Primo Baslio.

    c) O Crime do Padre Amaro; O Primo

    Baslio; Prosas Brbaras.

    d) O Crime do Padre Amaro; As

    Farpas; Prosas Brbaras.

    e) A Relquia; Os Maias; A Cidade e as

    Serras.

    11) O mais simbolista dos poetas

    portugueses:

    ( ) Camilo Pessanha;

    ( ) Antnio Nobre.

    12- (UM-SP) A respeito de Fernando

    Pessoa, incorreto afirmar que:

    a) no s assimilou o passado lrico de

    seu povo, como refletiu em si as

    grandes inquietaes humanas do

    comeo do sculo.

    b) os heternimos so meios de

    conhecer a complexidade csmica

    impossvel para uma s pessoa.

    c) Ricardo Reis simboliza uma forma

    humanstica de ver o mundo do esprito

    da Antigidade Clssica.

    d) junto com Mrio de S-Carneiro,

    dirige a publicao do segundo nmero

    de Orpheu, em 196.

    e) a Tabacaria, de Alberto Caeiro,

    mostra seu desejo de deixar o grande

    centro em busca da simplicidade do

    campo.

    13- (FUVEST) J vai andando a

    rcua dos homens de Arganil,

    acompanham-nos at fora da via as

    infelizes, que vo clamando, qual em

    cabelo, doce e amado esposo, e

    outra protestando, filho, a quem

    eu tinha s para refrigrio e doce

    amparo desta cansada j velhice

    minha, no se acabavam as

    lamentaes, tanto que os montes

    de mais perto respondiam, quase

    movidos de alta piedade () (Jos

    Saramago, Memorial do Convento)

    Em muitas passagens do trecho

    transcrito, o narrador cita textualmente

    palavras de um episdio de Os

    Lusadas, visando criticar o mesmo

    aspecto da vida de Portugal que

    Cames, nesse episdio, j criticava. O

    episdio camoniano e o aspecto

    criticado so, respectivamente:

    a) O Velho do Restelo; a posio

    subalterna da mulher na sociedade

    tradicional portuguesa.

    b) Aljubarrota; a sangria populacional

    provocada pelos empreendimentos

    coloniais portugueses.

    c) Aljubarrota; o abandono dos idosos

    decorrente dos empreendimentos

    blicos, martimos e sunturios.

    d) O Velho do Restelo; o sofrimento

    popular decorrente dos

    empreendimentos dos nobres.

    e) Ins de Castro; o sofrimento

    feminino causado pelas perseguies

    da Inquisio.

    14- (UFRN)

    Define-se a Literatura Informativa no

    Brasil como:

    a. as obras que visavam a tornar mais

    acessveis aos indgenas os dogmas

    do cristianismo.

    b. a prova de que os autores brasileiros

    tinham em mente emancipar-se da

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    influncia europia.

    c. o reflexo de traos do esprito

    expansionista da poca colonial.

    d. a prova do sentimento de

    religiosidade que caracterizou os

    primeiros habitantes da nova terra

    descoberta.

    e. a descrio dos hbitos de

    nomadismo predominantes entre os

    ndios.

    15-(UEL-PR)

    A curiosidade geogrfica e humana

    e ao desejo de conquista e domnio

    corresponde, inicialmente, o

    deslumbramento diante da paisagem

    extica e exuberante da terra recm-

    descoberta, testemunhado pelos

    cronistas portugueses:

    a)Gonalves de Magalhes e Jos de

    Anchieta.

    b)Pro de Magalhes Gandavo e

    Gabriel Soares de Sousa.

    c.)Botelho de Oliveira e Jos de

    Anchieta.

    d)Gabriel Soares de Sousa e

    Gonalves de Magalhes.

    e) Botelho de Oliveira e Pro de

    Magalhes Gandavo.

    16-(FEI-SP)-Dos oito (autos) que lhe

    so atribudos, o melhor o

    intitulado Na festa de So Loureno,

    representado, pela primeira vez, em

    Niteri, em 1583. Seu autor :

    a. Anchieta.

    b. Gregrio de Matos.

    c. Bento Teixeira.

    d. Padre Manuel da Nbrega.

    e. Gabriel Soares de Sousa.

    17- (Fuvest-SP) Entende-se por

    Literatura Informativa no Brasil:

    a) o conjunto de relatos de viajantes e

    missionrios europeus, sobre a

    natureza e o homem brasileiros.

    b) a histria dos jesutas que aqui

    estiveram no sculo XVI.

    c) as obras escritas com a finalidade de

    catequese do indgena.

    d) os poemas do padre Jos de

    Anchieta.

    e) os sonetos de Gregrio de Matos.

    Exerccios-Trovadorismo

    18- Assinale a afirmao falsa: a) A cultura portuguesa, no sculo XII, conciliava trs matrizes contraditrias: a catlica, a islmica e a hebraica.

    b) A cultura catlica, tcnica e literariamente superior s culturas islmica e hebraica, imps-se naturalmente desde os primrdios da formao de Portugal.

    c) A expulso dos mouros e judeus e a Inquisio foram os aspectos mais dramticos da destruio sistemtica que a cultura triunfante imps s culturas opostas.

    d) O judeu Maimnides e o islamista Averris so expresses do que as culturas dominadas produziram de mais significativo na Pennsula Ibrica.

    e) Pode-se dizer que a cultura portuguesa esteve desde seu incio

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    assentada na diversidade e na contradio, do que resultaram alguns de seus traos positivos (miscibilidade, aclimatabilidade etc.) e negativos (tendncia ao ceticismo quanto a idias, desconfiana etc. 19-Assinale a afirmao falsa sobre as cantigas de escrnio e mal dizer: a) A principal diferena entre as duas modalidades satricas est na identificao ou no da pessoa atingida.

    b) O elemento das cantigas de escrnio no temtico, nem est na condio de se omitir a identidade do ofendido. A distino est no retrico do equvoco, da ambigidade e da ironia, ausentes na cantiga de maldizer.

    c) Os alvos prediletos das cantigas satricas eram os comportamentos sexuais (homossexualidade, adultrio, padres e freiras libidinosos), as mulheres (soldadeiras, prostitutas, alcoviteiras e dissimuladas), os prprios poetas (trovadores e jograis eram freqentemente ridicularizados), a avareza, a corrupo e a prpria arte de trovar.

    d) As cantigas satricas perfazem cerca de uma quarta parte da poesia contida nos cancioneiros galego- portugueses. Isso revela que a liberdade da linguagem e a ausncia de preconceito ou censura (institucional, esttica ou pessoal) eram componentes da vida literria no perodo trovadoresco, antes de a represso inquisitorial atir-las clandestinidade.

    e) Algumas composies satricas do Cancioneiro Geral e algumas cenas

    dos autos gilvicentinos revelam a sobrevivncia, j bastante atenuada, da linguagem livre e da violncia verbal dos antigos trovadores. 20- A lngua portuguesa no falada: a) no arquiplago dos Aores e na Ilha da Madeira; b) em Gibraltar e nas Ilhas Canrias; c) no arquiplago de Cabo Verde, nas ilhas de So Tom e Porto Prncipe, na Guin-Bissau em Angola e em Moambique; d) em Macau e em dialetos crioulos de Goa, Damo, Sri Lanka (ex-Ceilao), Java e Mlaca; e) no Timor Leste, parte oriental da ilha de Timor, prxima da Oceania, mas que os mapas geopolticos atuais incorporam ao Sudeste Asitico. 21-Questes I e II - Assinale V (verdadeiro) e F para (falso) I. ( ) A Provena, regio sul da Frana, chamada Langue dOc ou Languedo, foi o bero das primeiras manifestaes de uma lrica sentimental, corts, refinada, que fazia da mulher o santurio de sua inspirao potica e musical. II. ( ) Enquanto no sul da Europa, nas proximidades do Mediterrneo, alastrava-se o lirismo trovadoresco, voltado para a exaltao do amor, para a vassalagem amorosa, no norte predominava o esprito guerreiro, pico, que celebrava nas canes de gesta o herosmo da cavalaria medieval. 22- Questes III a VII - Assinale V (verdadeiro) ou F (falso)

    III. ( ) No inicio do sculo XIII, a intransigncia religiosa arrasou a Provena e dispersou seus trovadores, mas a lrica provenalesca j havia

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    fecundado a poesia ocidental com a beleza meldica e a delicadeza emocional de sua poesia-msica, impondo uma nova concepo do amor e da mulher. IV. ( ) A cano associava o amor-elevao, puro, nobre, inatingvel, ao amor dos sentidos, carnal, ertico; a alegria da razo (o amor intelectual) alegria dos sentidos. V. ( ) A poesia lrica dos provenais teve seguidores na Frana, na Itlia, na Alemanha, na Catalunha, em Portugal e em outras regies , onde tambm os temas folclricos foram beneficiados com a forma mais culta e elaborada que os trovadores disseminaram. VI. ( ) Foi o que ocorreu em Portugal e Galiza: a poesia primitiva, oral, autctone, associada musica e coreografia e protagonizada por uma mulher, as chamadas cantigas de amigo, passaram a se beneficiar do contato com uma arte mais rigorosa e mais consciente de seus meios de realizao artstica. VII. ( ) O primeiro trovador provenal foi Guilherme IX, da Aquitnia (1071-1127). Bernart de Ventadorn e Jaufre Rudel representam a poesia mais simples, facilmente inteligvel; Marcabru, Raimbaut dAurenga e especialmente Arnault Daniel representam a poesia mais elaborada, com imagens e associaes inesperadas, capazes de encantar os mais rigorosos exegetas, de Dante Alighieri a Ezra Pound.

    Exerccios-Quinhentismo

    23- As primeiras manifestaes

    literrias que se registram na

    Literatura Brasileira referem-se a:

    a) Literatura informativa sobre o Brasil

    (crnica) e literatura didtica,

    catequtica (obra dos jesutas).

    b) Romances e contos dos primeiros

    colonizadores.

    c) Poesia pica e prosa de fico.

    d) Obras de estilo clssico,

    renascentista.

    e) Poemas romnticos indianistas.

    24- A literatura de informao

    corresponde s obras:

    a) barrocas;

    b) arcdicas;

    c) de jesutas, cronistas e viajantes;

    d) do Perodo Colonial em geral;

    e) n.d.a.

    25- Qual das afirmaes no

    corresponde Carta de Caminha?

    a) Observao do ndio como um ser

    disposto catequizao.

    b) Deslumbramento diante da

    exuberncia da natureza tropical.

    c) Mistura de ingenuidade e malcia na

    descrio dos ndios e seus costumes.

    d) Composio sob forma de dirio de

    bordo.

    e) Aproximaes barrocas no

    tratamento literrio e no lirismo das

    descries.

    26- (UNISA) A literatura jesuta,

    nos primrdios de nossa histria:

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    a) tem grande valor informativo;

    b) marca nossa maturao clssica;

    c) visa catequese do ndio,

    instruo do colono e sua assistncia

    religiosa e moral;

    d) est a servio do poder real;

    e) tem fortes doses nacionalistas.

    27- A importncia das obras

    realizadas pelos cronistas

    portugueses do sculo XVI e XVII :

    a) determinada exclusivamente pelo

    seu carter literrio;

    b) sobretudo documental;

    c) caracterizar a influncia dos autores

    renascentistas europeus;

    d) a deterem sido escritas no Brasil e

    para brasileiros;

    e) n.d.a.

    28- Anchieta s no escreveu:

    a) um dicionrio ou gramtica da lngua

    tupi;

    b) sonetos clssicos, maneira de

    Cames, seu contemporneo;

    c) poesias em latim, portugueses,

    espanhol e tupi;

    d) autos religiosos, maneira do teatro

    medieval;

    e) cartas, sermes, fragmentos

    histricos e informaes.

    29- So caractersticas da poesia do

    Padre Jos de Anchieta:

    a) a temtica, visando a ensinar os

    jovens jesutas chegados ao Brasil;

    b) linguagem cmica, visando a divertir

    os ndios; expresso em versos

    decasslabos, como a dos poetas

    clssicos do sculo XVI;

    c) temas vrios, desenvolvidos sem

    qualquer preocupao pedaggica ou

    catequtica;

    d) funo pedaggica; temtica

    religiosa; expresso em redondilhas, o

    que permitia que fossem cantadas ou

    recitadas facilmente.

    e) n.d.a.

    30- (UNIV. FED. DE SANTA MARIA)

    Sobre a literatura produzida no

    primeiro sculo da vida colonial

    brasileira, correto afirmar que:

    a) formada principalmente de

    poemas narrativos e textos dramticos

    que visavam catequese.

    b) Inicia com Prosopopia, de Bento

    Teixeira.

    c) constituda por documentos que

    informam acerca da terra brasileira e

    pela literatura jesutica.

    d) Os textos que a constituem

    apresentam evidente preocupao

    artstica e pedaggica.

    e) Descreve com fidelidade e sem

    idealizaes a terra e o homem, ao

    relatar as condies encontradas no

    Novo Mundo.

    31-(UFV) Leia a estrofe abaixo e faa

    o que se pede:

    Dos vcios j desligados

    nos pajs no crendo mais,

    nem suas danas rituais,

    nem seus mgicos cuidados.

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    (ANCHIETA, Jos de. O auto de So

    Loureno [traduo e adaptao de

    Walmir Ayala] Rio de Janeiro:

    Ediouro[s.d.]p. 110)

    Assinale a afirmativa verdadeira,

    considerando a estrofe acima,

    pronunciada pelos meninos ndios

    em procisso:

    a) Os meninos ndios representam o

    processo de aculturao em sua

    concretude mais visvel, como produto

    final de todo um empreendimento do

    qual participaram com igual empenho a

    Coroa

    Portuguesa e a Companhia de Jesus.

    b) A presena dos meninos ndios

    representa uma sntese perfeita e

    acabada daquilo que se convencionou

    chamar de literatura informativa.

    c) Os meninos ndios esto afirmando

    os valores de sua prpria cultura, ao

    mencionar as danas rituais e as

    magias praticadas pelos pajs.

    d) Os meninos ndios so figura

    alegricas cuja construo como

    personagens atende a todos os

    requintes da dramaturgia renascentista.

    e) Os meninos ndios representam a

    revolta dos nativos contra a catequese

    trazida pelos jesutas, de quem querem

    libertar-se to logo seja possvel.

    Exerccios Arcadismo

    32- Assinale o que no se refere ao Arcadismo: a) poca do Iluminismo (sculo XVIII)

    Racionalismo, clareza, simplicidade. b) Volta aos princpios clssicos greco-romanos e renascentistas (o belo, o bem, a verdade, a perfeio, a imitao da natureza). c) Ornamentao estilstica, predomnio da ordem inversa, excesso de figuras. d) Pastoralismo, bucolismo suaves idlios campestres. e) Apia-se em temas clssicos e tem como lema: inutilia truncat (corta o que intil).

    33- Indique a alternativa errada: a) Cultismo e conceptismo so as duas vertentes literrias do estilo barroco. b) O arcadismo afirmou-se em oposio ao estilo barroco. c) O conceptismo correspondeu a um estilo fundado em agudezasou sutilezasde pensamento, com transies bruscas e associaes inesperadas entre conceitos. d) O cultismo correspondeu sobretudo a um jogo formal refinado, com uso abundante de figuras de linguagem e verdadeiras exaltao sensorial na composio das imagens e na elaborao sonora. e) O Arcadismo tendeu obscuridade, complicao lingstica e ao ilogismo. Nos exerccios 34 e 35, assinale, em cada um, a(s) afirmao(es) improcedente(s) sobre o Arcadismo. (Podem ocorrer vrias em cada exerccio).

    34- A respeito da poca em que surgiu o Arcadismo: a) o sculo XVIII ficou conhecido como sculo das luzes; b) os enciclopedistasconstruram os alicerces filosficos da Revoluo Francesa; c) o adiantamento cientifico uma das marcas desta poca histrica;

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    d) a burguesia conhece, ento, acentuado declnio em seu prestgio; e) em O Contrato Social, Rousseau aborda a origem da Autoridade. 35-Quanto linguagem rcade: a) prefere a ordem indireta, tal como no latim literrio; b) tornou-se artificial, pedante, inatural; c) procura o comedimento, a impessoalidade, a objetividade; d) manteve as ousadias expressionais do Barroco; e) promove um retorno s virtudes clssicasda clareza, da simplicidade e da harmonia.

    36- Entre os escritores mais conhecidos do Grupo Mineiro, esto: a) Silva Alvarenga, Mrio de Andrade, Menotti del Picchia. b) Santa Rida Duro, Ceclia Meireles, Toms Antnio Gonzaga. c) Baslio da Gama, Paulo Mendes Campos, Alvarenga Peixoto. d) Cludio Manuel da Costa, Toms Antnio Gonzaga, Alvarenga Peixoto. e) Alvarenga Peixoto, Fernando Sabino, Cludio Manuel da Costa. 37- Qual a alternativa que apresenta uma associao errada? a) Barroco / Contra-Reforma. b) Arcadismo / Iluminismo c) Romantismo / Revoluo Industrial. d) Arcadismo / Anti-Classicismo e) Arcadismo / Racionalismo 38- Poema satrico sobre os desmando administrativos e morais imputados a Lus da Cunha Menezes, que governou a Capitania das Minas de 1783 e 1788: a) Marlia de Dirceu

    b) Vila Rica c) Fbula do Ribeiro do Carmo d) Caras Chilenas e) O Uruguai 39- Em seu poema pico, tenta conciliar a louvao do Marqus de Pombal e o herosmo do ndio. Afasta-se do modelo de Os Lusadas e emprega como maravilhoso o fetichismo indgena. So heris desse poema: a) Cacambo, Lindia, Moema b) iogo lvares Correia, Paraguau, Moema c) Diogo lvares Correia, Paraguau, Tanajura d) Cacambo, Lindia, Gomes Freira de Andrade e) n.d.a. 40- (ITA) Uma das afirmaes abaixo incorreta. Assinale-a: a) O escritor rcade reaproveita os seres criados pela mitologia greco-romana, deuses e entidades pags. Mas esses mesmos deuses convivem com outros seres do mundo cristo. b) A produo literria do Arcadismo brasileiro constitui-se sobretudo de poesia, que pode ser lrico-amorosa, pica e satrica. c) O rcade recusa o jogo de palavras e as complicadas construes da linguagem barroca, preferindo a clareza, a ordem lgica na escrita. d) O poema pico Caramuru, de Santa Rita Duro, tem como assunto o descobrimento da Bahia, levado a efeito por Diogo lvares Correia, misto de missionrios e colonos portugus. e) A morte de Moema,ndia que se deixa picar por uma serpente, como prova de fidelidade e amor ao ndio Cacambo, trecho mais conhecido da obra O Uruguai, de Baslio da Gama.

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    12

    41- (ITA) Dadas as afirmaes: I) O Uruguai, poema pico que antecipa em vrias direes o Romantismo, motivado por dois propsitos indisfarveis: exaltao da poltica pombalina e antijesuitismo radical. II) O(A) autor(a) do poema pico Vila Rica, no qual exalta os bandeirantes e narra a histria da atual Ouro Preto, desde a sua fundao, cultivou a poesia buclica, pastoril, na qual menciona a natureza como refgio. III) Em Marlia de Dirceu, Marlia quase sempre um vocativo; embora tenha a estrutura de um dilogo, a obra um monlogo s Gonzaga fala, raciocina; constantemente cai em contradio quanto sua postura de Spastor e sua realidade de burgus. Est(o) Correta(s): a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas I e II d) Apenas I e III e) Todas

    Exerccios Barroco

    42-(UFRN) A obra de Gregrio de

    Matos autor que se destaca na

    literatura barroca brasileira

    compreende

    a) poesia pico-amorosa e obras

    dramticas.

    b) poesia satrica e contos burlescos.

    c) poesia lrica, de carter religioso e

    amoroso, e poesia satrica.

    d) poesia confessional e autos

    religiosos.

    e) poesia lrica e teatro de costumes.

    43- (Mack-SP) Assinale a alternativa

    incorreta:

    a) Julgada em bloco, a literatura

    brasileira do quinhentismo uma tpica

    manifestao barroca.

    b) Na poesia de Gregrio de Matos,

    percebe-se o dualismo barroco: mistura

    de religiosidade e sensualismo,

    misticismo e erotismo, valores terrenos

    e aspiraes espirituais.

    c) A literatura no Brasil colonial

    clssica, tendo nascido pela mo dos

    jesutas, com uma inteno doutrinria.

    d)Com Antnio Vieira, a esttica

    barroca atinge o seu ponto alto em

    prosa no Brasil.

    e) No se deve dizer que a literatura

    seiscentista brasileira seja inferior por

    ser barroca, mas sim que uma

    literatura barroca de qualidade inferior,

    com excees raras.

    44- (Mack-SP) Ao Barroco brasileiro

    pertencem:

    a. Cames e Gil Vicente.

    b. Manoel B. Oliveira e Gregrio de

    Matos.

    c. Sror Mariana Alcoforado e Gregrio

    de Matos.

    d. Gandavo e Cames.

    e. Gil Vicente e Manoel B. Oliveira.

    45-(UFRS) Considere as seguintes

    afirmaes sobre o Barroco

    brasileiro:

    I. A arte barroca caracteriza-se por

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    13

    apresentar dualidades, conflitos,

    paradoxos e contrastes, que convivem

    tensamente na unidade da obra.

    II. O conceptismo e o cultismo,

    expresses da poesia barroca,

    apresentam um imaginrio buclico,

    sempre povoado de pastoras e ninfas.

    III. A oposio entre Reforma e Contra-

    -Reforma expressa, no plano religioso,

    os mesmos dilemas de que o Barroco

    se ocupa.

    Quais esto corretas?

    a. Apenas I.

    b. Apenas II.

    c. Apenas III.

    d. Apenas l e III.

    e. I, II e III.

    47-(UFRS) Com relao ao Barroco

    brasileiro, assinale a alternativa

    incorreta.

    a) Os Sermes, do padre Antnio

    Vieira, elaborados numa linguagem

    conceptista, refletiram as preocupaes

    do autor com problemas brasileiros da

    poca,por exemplo, a escravido.

    b) Os conflitos ticos vividos pelo

    homem .do Barroco corresponderam,

    na forma literria ao uso exagerado de

    paradoxos e inverses sintticas.

    c)A poesia barroca foi a confirmao,

    no plano esttico, dos preceitos

    renascentistas de harmonia e

    equilbrio, vigentes na Europa no

    sculo XVI, que chegaram ao Brasil no

    sculo XVII, adaptados, ento,

    realidade nacional.

    d) Um dos temas principais do Barroco

    a efemeridade da vida, questo que

    foi tratada no dilema de viver o

    momento presente e, ao mesmo

    tempo, preocupar-se com a vida

    eterna.

    e) A escultura barroca teve no Brasil o

    nome de Antnio Francisco Lisboa, o

    Aleijadinho, que, no sculo XVII,

    elaborou uma arte de tema religioso

    com traos nacionais e populares,

    numa mescla representativa do

    Barroco.

    48-(PUCC-SP)

    Que falta nesta cidade? Verdade.

    Que mais por sua desonra? Honra.

    Falta mais que se lhe ponha?

    Vergonha.

    O demo a viver se exponha,

    Por mais que a fama a exalta,

    Numa cidade onde falta

    Verdade, honra, vergonha."

    Pode-se reconhecer nos versos acima,

    de Gregrio de Matos,

    a. o carter de jogo verbal prprio do

    estilo barroco, a servio de uma crtica,

    em tom de stira, do perfil moral da

    cidade da Bahia.

    b. o carter de jogo verbal prprio da

    poesia religiosa do sculo XVI,

    sustentando piedosa lamentao pela

    falta de f do gentio.

    c. o estilo pedaggico da poesia

    neoclssica, por meio da qual o poeta

    se investe das funes de um autntico

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    14

    moralizador.

    d. o carter de jogo verbal prprio do

    estilo barroco, a servio da expresso

    lrica do arrependimento do poeta

    pecador.

    e. o estilo pedaggico da poesia

    neoclssica, sustentando em tom lrico

    as reflexes do poeta sobre o perfil

    moral da cidade da Bahia.

    Exerccios- Arcadismo

    49-Assinale o que no se refere ao

    Arcadismo:

    a) poca do Iluminismo (sculo XVIII)

    Racionalismo, clareza, simplicidade.

    b) Volta aos princpios clssicos greco-

    romanos e renascentistas (o belo, o

    bem, a verdade, a perfeio, a imitao

    da natureza).

    c) Ornamentao estilstica, predomnio

    da ordem inversa, excesso de figuras.

    d) Pastoralismo, bucolismo suaves

    idlios campestres.

    e) Apia-se em temas clssicos e tem

    como lema: inutilia truncat (corta o que

    intil).

    50- Indique a alternativa errada:

    a) Cultismo e conceptismo so as duas

    vertentes literrias do estilo barroco.

    b) O arcadismo afirmou-se em

    oposio ao estilo barroco.

    c) O conceptismo correspondeu a um

    estilo fundado em agudezasou

    sutilezasde pensamento, com

    transies bruscas e associaes

    inesperadas entre conceitos.

    d) O cultismo correspondeu sobretudo

    a um jogo formal refinado, com uso

    abundante de figuras de linguagem e

    verdadeiras exaltao sensorial na

    composio das imagens e na

    elaborao sonora.

    e) O Arcadismo tendeu obscuridade,

    complicao lingstica e ao ilogismo.

    Nos exerccios 51 e 52, assinale, em

    cada um, a(s) afirmao(es)

    improcedente(s) sobre o Arcadismo.

    (Podem ocorrer vrias em cada

    exerccio).

    51- A respeito da poca em que

    surgiu o Arcadismo:

    a) o sculo XVIII ficou conhecido como

    sculo das luzes;

    b) os enciclopedistasconstruram os

    alicerces filosficos da Revoluo

    Francesa;

    c) o adiantamento cientifico uma das

    marcas desta poca histrica;

    d) a burguesia conhece, ento,

    acentuado declnio em seu prestgio;

    e) em O Contrato Social, Rousseau

    aborda a origem da Autoridade.

    52- Quanto linguagem rcade:

    a) prefere a ordem indireta, tal como no

    latim literrio;

    b) tornou-se artificial, pedante, inatural;

    c) procura o comedimento, a

    impessoalidade, a objetividade;

    d) manteve as ousadias expressionais

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    15

    do Barroco;

    e) promove um retorno s virtudes

    clssicasda clareza, da simplicidade e

    da harmonia.

    53-Entre os escritores mais

    conhecidos do Grupo Mineiro,

    esto:

    a) Silva Alvarenga, Mrio de Andrade,

    Menotti del Picchia.

    b) Santa Rida Duro, Ceclia Meireles,

    Toms Antnio Gonzaga.

    c) Baslio da Gama, Paulo Mendes

    Campos, Alvarenga Peixoto.

    d) Cludio Manuel da Costa, Toms

    Antnio Gonzaga, Alvarenga Peixoto.

    e) Alvarenga Peixoto, Fernando

    Sabino, Cludio Manuel da Costa.

    54- Qual a alternativa que apresenta

    uma associao errada?

    a) Barroco / Contra-Reforma.

    b) Arcadismo / Iluminismo

    c) Romantismo / Revoluo Industrial.

    d) Arcadismo / Anti-Classicismo

    e) Arcadismo / Racionalismo

    55-Poema satrico sobre os

    desmando administrativos e morais

    imputados a Lus da Cunha

    Menezes, que governou a Capitania

    das Minas de 1783 e 1788:

    a) Marlia de Dirceu

    b) Vila Rica

    c) Fbula do Ribeiro do Carmo

    d) Caras Chilenas

    e) O Uruguai

    56- Em seu poema pico, tenta

    conciliar a louvao do Marqus de

    Pombal e o herosmo do ndio.

    Afasta-se do modelo de Os Lusadas

    e emprega como maravilhoso o

    fetichismo indgena.

    So heris desse poema:

    a) Cacambo, Lindia, Moema

    b) Diogo lvares Correia, Paraguau,

    Moema

    c) Diogo lvares Correia, Paraguau,

    Tanajura

    d) Cacambo, Lindia, Gomes Freira de

    Andrade

    e) n.d.a.

    57- (ITA) Uma das afirmaes abaixo

    incorreta. Assinale-a:

    a) O escritor rcade reaproveita os

    seres criados pela mitologia greco-

    romana, deuses e entidades pags.

    Mas esses mesmos deuses convivem

    com outros seres do mundo cristo.

    b) A produo literria do Arcadismo

    brasileiro constitui-se sobretudo de

    poesia, que pode ser lrico-amorosa,

    pica e satrica.

    c) O rcade recusa o jogo de palavras

    e as complicadas construes da

    linguagem barroca, preferindo a

    clareza, a ordem lgica na escrita.

    d) O poema pico Caramuru, de Santa

    Rita Duro, tem como assunto o

    descobrimento da Bahia, levado a

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    16

    efeito por Diogo lvares Correia, misto

    de missionrios e colonos portugus.

    e) A morte de Moema,ndia que se

    deixa picar por uma serpente, como

    prova de fidelidade e amor ao ndio

    Cacambo, trecho mais conhecido da

    obra O Uruguai, de Baslio da Gama.

    58- (ITA) Dadas as afirmaes:

    I) O Uruguai, poema pico que

    antecipa em vrias direes o

    Romantismo, motivado por dois

    propsitos indisfarveis: exaltao da

    poltica pombalina e antijesuitismo

    radical.

    II) O (A) autor(a) do poema pico Vila

    Rica, no qual exalta os bandeirantes e

    narra a histria da atual Ouro Preto,

    desde a sua fundao, cultivou a

    poesia buclica, pastoril, na qual

    menciona a natureza como refgio.

    III) Em Marlia de Dirceu, Marlia

    quase sempre um vocativo; embora

    tenha a estrutura de um dilogo, a obra

    um monlogo s Gonzaga fala,

    raciocina; constantemente cai em

    contradio quanto sua postura de

    Spastor e sua realidade de burgus.

    Est(o) Correta(s):

    a) Apenas I

    b) Apenas II

    c) Apenas I e II

    d) Apenas I e III

    e) Todas

    Exerccios-Romantismo

    59- Ins, no episdio Ins de Castro,

    da obra Os Lusadas, de Cames,

    to idealizada quanto as virgens

    sonhadas em lvares de Azevedo na

    primeira parte da Lira dos Vinte

    Anos. Por que, ento, parece-nos

    real?

    Texto para as questes 60 e 61

    Namoro a Cavalo

    Eu moro em Catumbi. Mas a desgraa

    Que rege a minha vida malfadada

    Ps l no fim da rua do Catete

    A minha Dulcinia namorada.

    Alugo (trs mil ris) por uma tarde

    Um cavalo de trote (que esparrela!)

    S para erguer meus olhos suspirando

    minha namorada na janela...

    Todo o meu ordenado vai-se em flores

    E em lindas folhas de papel bordado,

    Onde eu escrevo trmulo, amoroso,

    Algum verso bonito... mas furtado.

    60-Por que a poesia acima foge dos

    padres da 1 e 3 partes da Lira dos

    Vinte Anos?

    61-O que aproxima e o que

    diferencia a mulher de Namoro a

    Cavalo e as mulheres da primeira

    parte da Lira?

    62- (FUVEST 2001)

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    17

    Teu romantismo bebo, minha lua,

    A teus raios divinos me abandono,

    Torno-me vaporoso... e s de ver-te

    Eu sinto os lbios meus se abrir de

    sono.

    Neste excerto, o eu-lrico parece aderir

    com intensidade aos temas de que fala,

    mas revela, de imediato, desinteresse e

    tdio. Essa atitude do eu-lrico

    manifesta a:

    a) ironia romntica

    b) tendncia romntica

    c) melancolia romntica

    d) averso dos romnticos natureza

    e) fuga romntica para o sonho

    63- (FUVEST 2001) Assim, o amor

    se transformava to completamente

    nessas organizaes*, que

    apresentava trs sentimentos bem

    distintos: um era uma loucura, o

    outro uma paixo, o ltimo uma

    religio.

    ............ desejava; ............. amava;

    .............. adorava

    (*organizaes = personalidades)

    Neste excerto de O Guarani, o

    narrador caracteriza os diferentes

    tipos de amor que trs personagens

    masculinas sentem por Ceci.

    Mantida a seqncia, os trechos

    pontilhados sero preenchidos

    corretamente com os nomes de:

    a) lvaro / Peri / D. Diogo

    b) Loredano / lvaro / Peri

    c) Loredano / Peri / D. Diogo

    d) lvaro / D. Diogo / Peri

    e) Loredano / D. Diogo / Peri

    64- O texto abaixo um fragmento

    do romance O Guarani, de Jos de

    Alencar:

    Cenrio

    De um dos cabeos da Serra dos

    rgos desliza um fio de gua que se

    dirige para o norte, e engrossado com

    os mananciais, que recebe no seu

    curso de dez lguas, torna-se rio

    caudal.

    o Paquequer: saltando de cascata

    em cascata, enroscando-se como uma

    serpente, vai depois se espreguiar na

    vrzea e embeber no Paraba, que rola

    majestosamente em seu vasto leito.

    Dir-se-ia que, vassalo e tributrio

    desse rei das guas, o pequeno rio,

    altivo e sobranceiro contra os

    rochedos, curva-se humildemente aos

    ps do suserano. Perde ento a beleza

    selvtica; suas ondas so calmas e

    serenas como as de um lago, e no se

    revoltam contra os barcos e as canoas

    que resvalam sobre elas: escravo

    submisso, sofre o ltego do senhor.

    No neste lugar que ele deve ser

    visto; sim trs ou quatro lguas acima

    de sua foz, onde livre ainda, como o

    filho indmito desta ptria da liberdade.

    Ai, o Paquequer lana-se rpido sobre

    seu leito, e atravessa as florestas como

    o tapir, espumando, deixando o plo

    esparso pelas pontas do rochedo, e

    enchendo a solido com o estampido

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    18

    de sua carreira. De repente, falta-lhe o

    espao, foge-lhe a terra; o soberbo rio

    recua um momento para concentrar as

    suas foras, e precipita-se de um s

    arremesso, como o tigre sobre a presa.

    Depois, fatigado do esforo supremo,

    se estende sobre a terra, e adormece

    numa linda bacia que a natureza

    formou, e onde o recebe como em um

    leito de noiva, sob as cortinas de

    trepadeiras e flores agrestes.

    A vegetao nestas paragens

    ostentava outrora todo o seu luxo e

    vigor; florestas virgens se estendiam ao

    longo das margens do rio, que corria no

    meio das arcarias de verduras e dos

    capitis formados pelos leques das

    palmeiras.

    A, ainda a indstria do homem tinha

    aproveitado habilmente da natureza

    para criar meios de segurana e

    defesa.

    De um e outro lado da escada

    seguiam dois renques de rvores, que,

    alargando gradualmente, iam fechar

    como dois braos o seio do rio; entre o

    tronco dessas rvores, uma alta cerca

    de espinheiros tornava aquele vale

    impenetrvel.

    (Jos de Alencar. O Guarani. 17. ed.

    So Paulo, tica, 1992. p. 15-6)

    Justifique as afirmaes abaixo

    sobre o romance O Guarani, de Jos

    de Alencar:

    a) A utilizao de recursos estilsticos

    permite-nos dizer que o cenrio criado

    pelo narrador manifesta o tema da

    integrao da natureza e da cultura.

    b) O romance tem um componente das

    novelas medievais da cavalaria, j que,

    no Romantismo, havia um culto Idade

    Mdia.

    65-

    Se uma lgrima as plpebras me

    inunda,

    Se um suspiro nos seios treme ainda,

    pela virgem que sonhei...que nunca

    Aos lbios me encostou a face linda!

    (lvares de Azevedo)

    A caracterstica do Romantismo

    mais evidente nesta quadra :

    a) o espiritualismo

    b) o pessimismo

    c) a idealizao da mulher

    d) o confessionalismo

    e) a presena do sonho

    66-

    Minhalma triste como a rola aflita

    Que o bosque acorda desde o albor da

    aurora,

    E em doce arrulo que o soluo imita

    O morto esposo gemedora chora.

    A estrofe apresentada revela uma

    situao caracteristicamente

    romntica. Aponte-a.

    a) A natureza agride o poeta: neste

    mundo, no h amparo para os

    desenganos morosos.

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    19

    b) A beleza do mundo no suficiente

    para migrar a solido do poeta.

    c) O poeta atribui ao mundo exterior

    estados de esprito que o envolvem.

    d) A morte, impregnando todos os

    seres e coisas, tira do poeta a alegria

    de viver.

    e) O poeta recusa valer-se da natureza,

    que s lhe traz a sensao da

    morte.

    67- Assinale a alternativa que traz

    apenas caractersticas do

    Romantismo:

    a) idealismo religiosidade

    objetividade escapismo temas

    pagos.

    b) predomnio do sentimento

    liberdade criadora temas cristos

    natureza convencional valores

    absolutos.

    c) egocentrismo predomnio da

    poesia lrica relativismo insatisfao

    idealismo

    d) idealismo insatisfao escapismo

    natureza convencional objetividade.

    e) n.d.a.

    68- De acordo com a posio

    romntica, correto afirmar que:

    a) A natureza expressiva no

    Romantismo e decorativa no

    Arcadismo.

    b) Com a liberdade criadora implantada

    no Romantismo, as regras fixas do

    Classicismo caem e o poema comea

    onde comea a inspirao e termina

    onde esta termina.

    c) A viso de mundo romntica

    centrada no sujeito, no eu do escritor,

    da a predominncia da funo

    emotiva na linguagem do Romantismo.

    d) Todas as alternativas anteriores

    esto corretas.

    e) Nenhuma das alternativa est

    correta.

    Exerccios Classicismo

    69- Os Lusadas - Lus de Cames -

    Justifique a afirmao: O discurso do

    Velho Restelo est em oposio a

    certas concepes dominantes na

    sociedade portuguesa da poca dos

    grandes descobrimentos, expressas

    pelo discurso que exalta a empresa

    navegadora posta em marcha pela

    Coroa Lusitana.

    70- Identifique a alternativa que no

    contenha ideais clssicos de arte:

    a) Universalismo e racionalismo.

    b) Formalismo e perfeccionismo.

    c) Obedincia s regras e modelos e

    conteno do lirismo.

    d) Valorizao do homem (do

    aventureiro, do soldado, do sbio e do

    amante) e verossimilhana (imitao da

    verdade e da natureza).

    e) Liberdade de criao e predomnio

    dos impulsos pessoais.

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    20

    71- O culto aos valores universais

    o Belo, o Bem, a Verdade e a

    Perfeio e a preocupao com a

    forma aproximaram o Classicismo

    de duas escolas literrias

    posteriores. Aponte a alternativa que

    identifica essas escolas:

    a) Barroco e Simbolismo;

    b) Arcadismo e Parnasianismo;

    c) Romantismo e Modernismo;

    d) Trovadorismo e Humanismo;

    e) Realismo e Naturalismo.

    72- No se relaciona medida nova:

    a) versos decasslabos;

    b) influncia italiana;

    c) predileo por formas fixas;

    d) sonetos, tercetos, oitavas e odes;

    e) cultura popular, tradicional.

    73-O Classicismo propriamente dito,

    tem por limites cronolgicos, em

    Portugal, as datas de:

    a) 1500 e 1601.

    b) 1434 e 1516.

    c) 1502 e 1578.

    d) 1527 e 1580.

    e) 1198 e 1434.

    74-Assinale a incorreta sobre

    Cames:

    a) Sua obra compreende os gneros

    pico, lrico e dramtico.

    b) A lrica de Cames permaneceu

    praticamente indita. Sua primeira

    compilao e pstumas, datada de

    1595, e organizada sob o ttulo de As

    Rimas de Luis de Cames, por Ferno

    Rodrigues Lobo Soropita.

    c) Sua lrica compe-se exclusivamente

    de redondilhas e sonetos.

    d) Apesar de localizada no perodo

    clssico-renascentista, a obra de

    citaes barrocas.

    e) Representa a amadurecimento de

    lngua portuguesa, sua estabilizao e

    a maior manifestao de sua

    excelncia literria.

    75- Ainda sobre Cames, assinale a

    incorreta:

    a) No h um texto definitivo de lrica

    camoniana. Atribuem-se-lhe cerca de

    380 composies lricas, destacando-

    se os cerca de 200 sonetos, alguns de

    autoria controversa.

    b) Cames teria reunido sua lrica sob

    o titulo de O Parnaso Lusitano, que se

    perdeu, e do qual h algumas

    referncias nas cartas do poetas.

    c) As redondilhas de Cames seguem

    os moldes da poesia palaciana do

    Cancioneiro Geral de Garcia de

    Resende e , mesmo na medida velha, o

    poeta superou seus contemporneos e

    antecessores.

    d) A lrica na medida velha, tradicional,

    medieval, vale-se dos motes glosados,

    das redondilhas e so de cunho

    galante, alegre madrigalesco.

    e) A principal diferena entre a poesia

    lrica e a poesia pica formal e

    manifesta-se da utilizao de versos de

    diferentes metros.

    76- No so modalidade da medida

    nova:

    a) cano e elegia;

    b) soneto e ode;

    c) terceto e oitava;

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    21

    d) cloga e sextina;

    e) trova e vilancete.

    77- (FUVEST-SP) Na Lrica de

    Cames:

    a) o verso usado para a composio

    dos sonetos o redondilho maior;

    b) encontram-se sonetos, odes, stiras

    e autos;

    c) cantar a ptria o centro das

    preocupaes;

    d) encontra-se uma fonte de inspirao

    de muitos poetas brasileiros do sculo

    XX;

    e) a mulher vista em seus aspectos

    fsicos, despojada de espiritualidade.

    78- (MACKENZIE-SP) Sobre o poema

    Os Lusadas, incorreto afirmar

    que:

    a) quando a ao do poema comea,

    as naus portuguesas esto navegando

    em pleno Oceano ndico, portanto no

    meio da viagem;

    b) na Invocao, o poeta se dirige s

    Tgides, ninfas do rio Tejo;

    c) Na ilha dos Amores, aps o

    banquete, Ttis conduz o capito ao

    ponto mais alto da ilha, onde lhe

    descenda a mquina do mundo;

    d) Tem como ncleo narrativo a viagem

    de Vasco da Gama, a fim de

    estabelecer contato martimo com as

    ndias;

    e) composto em sonetos

    decasslabos, mantendo em 1.102

    estrofes o mesmo esquemas de rimas.

    Exerccios-Humanismo

    79-Sobre o Humanismo, identifique a

    alternativa falsa:

    a) Em sentido amplo, designa a atitude

    de valorizao do homem, de seus

    atributos e realizaes.

    b) Configura-se na mxima de

    Protgoras: O homem a medida de

    todas as coisas.

    c) Rejeita a noo do homem regido

    por leis sobrenaturais e ope-se ao

    misticismo.

    d) Designa tanto uma atitude filosfica

    intemporal quanto um perodo

    especifico da evoluo da cultura

    ocidental.

    e) Fundamenta-se na noo bblica de

    que o homem p e ao p retornar, e

    de que s a transcendncia liberta o

    homem de seu insignificncia terrena.

    80- Ainda sobre o Humanismo,

    assinale a afirmao incorreta:

    a) Associa-se noo de

    antropocentrismo e representou a base

    filosfica e cultural do Renascimento.

    b) Teve como centro irradiador a Itlia

    e como precursor Dante Alighieri,

    Boccaccio e Petrarca.

    c) Denomina-se tambm Pr-

    Renascentismo, ou Quatrocentismo, e

    corresponde ao sculo XV.

    d) Representa o apogeu da cultura

    provenal que se irradia da Frana

    para os demais pases, por meio dos

    trovadores e jograis.

    e) Retorna os clssicos da Antiguidade

    greco-latina como modelos de

    Verdade, Beleza e Perfeio.

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    22

    81- Sobre a poesia palaciana,

    assinale a alternativa falsa:

    a) mais espontnea que a poesia

    trovadoresca, pela superao da

    influncia provenal, pela ausncia de

    normas para a composio potica e

    pelo retorno medida velha.

    b) A poesia, que no trovadorismo era

    canto, separa-se da msica, passando

    a ser fala. Destina-se leitura

    individual ou recitao, sem o apoio

    de instrumentos musicais.

    c) A diversidade mtrica da poesia

    trovadoresca foi praticamente reduzida

    a duas medidas: os versos de 7 slabas

    mtricas (redondilhas menores).

    d) A utilizao sistemtica dos versos

    redondilhas denominou-se medida

    velha, por oposio medida nova,

    denominao que recebemos os

    versos decasslabos, trazidos da Itlia

    por S de Miranda, em 1527.

    e) A poesia palaciana foi compilada em

    1516, por Garcia de Resende, no

    Cancioneiro Geral, antologia que rene

    880 composies, de 286 autores, dos

    quais 29 escreviam em castelhano.

    Abrange a produo potica dos

    reinados de D. Afonso V (1438-1481),

    de D. Joo II (1481-1495) e de D.

    Manuel I O Venturoso (1495-1521).

    82- O Cancioneiro Geral no contm:

    a) Composies com motes e glosas.

    b) Cantigas e esparsas.

    c) Trovas e vilancetes.

    d) Composies na medida velha.

    e) Sonetos e canes.

    83- A obra de Ferno Lopes tem um

    carter:

    a) Puramente cientfico, pelo

    tratamento documental da matria

    histrica;

    b) Essencialmente esttico pelo

    predomnio do elemento ficcional;

    c) Basicamente histrico, pela

    fidelidade documentao e pela

    objetividade da linguagem cientfica;

    d) Histrico-literrio, aproximando-se

    do moderno romance histrico, pela

    fuso do real com o imaginrio.

    e) Histrico-literrio, pela seriedade da

    pesquisa histrica, pelas qualidades do

    estilo e pelo tratamento literrio, que

    reveste a narrativa histrica de um tom

    pico e compe cenas de grande

    realismo plstico, alm do domnio da

    tcnica dramtica de composio.

    84- (FUVEST) Aponte a alternativa

    correta em relao a Gil Vicente:

    a) Comps peas de carter sacro e

    satrico.

    b) Introduziu a lrica trovadoresca em

    Portugal.

    c) Escreveu a novela Amadis de Gaula.

    d) S escreveu peas e portugus.

    e) Representa o melhor do teatro

    clssico portugus.

    85- (FUVEST-SP) Caracteriza o teatro

    de Gil Vicente:

    a) A revolta contra o cristianismo.

    b) A obra escrita em prosa.

    c) A elaborao requintada dos

    quadros e cenrios apresentados.

    d) A preocupao com o homem e com

    a religio.

    e) A busca de conceitos universais.

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    23

    86-(FUVEST-SP) Indique a afirmao

    correta sobre o Auto da Barca do

    Inferno, de Gil Vicente:

    a) intricada a estruturao de suas

    cenas, que surpreendem o pblico com

    a inesperado de cada situao.

    b) O moralismo vicentino localiza os

    vcios, no nas instituies, mas nos

    indivduos que as fazem viciosas.

    c) complexa a critica aos costumes

    da poca, j que o autor primeiro a

    relativizar a distino entre Bem e o

    Mal.

    d) A nfase desta stira recai sobre as

    personagens populares mais

    ridicularizadas e as mais severamente

    punidas.

    e) A stira aqui demolidora e

    indiscriminada, no fazendo referncia

    a qualquer exemplo de valor positivo.

    87- (FUVEST-SP) Diabo, Companheiro

    do Diabo, Anjo, Fidalgo, Onzeneiro,

    Parvo, Sapateiro, Frade, Florena,

    Brsida Vaz, Judeu, Corregedor,

    Procurador, Enforcado e Quatro

    Cavaleiros so personagens do Auto

    da Barca do Inferno, de Gil Vicente.

    Analise as informaes abaixo e

    selecione a alternativa incorreta

    cujas caractersticas no descrevam

    adequadamente a personagem.

    a) O Onzeneiro idolatra o dinheiro,

    agiota e usurrio; de tudo que juntara,

    nada leva para a morte, ou melhor, leva

    a bolsa vazia.

    b) O Frade representa o clero

    decadente e subjugado por suas

    fraquezas: mulher e esporte; leva a

    amante e as armas de esgrima.

    c) O Diabo, capito da barca do

    inferno, quem apressa o embarque

    dos condenados; dissimulado e

    irnico.

    d) O Anjo, capito da barca do cu,

    quem elogia a morte pela f; austero

    e inflexvel.

    e) O Corregedor representa a justia e

    luta pela aplicao integra e exata das

    leis; leva papis e processos.

    88-Leia com ateno o fragmento do

    Auto da Barco do Inferno, de Gil

    Vicente:

    Parvo - - Hou, homens dos brevirios,

    Rapinastis coelhorum

    Et pernis perdigotorum

    E mijais nos campanrios.

    No correto afirmar sobre o texto:

    a) As falas do Parvo, como esta,

    sempre so repletas de gracejos e de

    palavres, com inteno satrica.

    b) Nesta fala, o Parvo est

    denunciando a corrupo do Juiz e do

    Procurador.

    c) O latim que aparece na passagem

    exemplo de imitao pardia dessa

    lngua.

    d) Por meio de seu latim, o Parvo

    afasta-se de seu simplicidade,

    mostrando-se conhecedor de outra

    lnguas.

    e) Ao misturar um falso latim com

    palavres, Gil Vicente demonstra a

    natureza popular de seu teatro e de

    seus canais de expresso.

    Exerccios-Parnasianismo

    89- (UEL) O Parnasianismo brasileiro

    foi um movimento

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    24

    a) Potico do final do sculo XIX e incio do sculo XX.

    b) Ltero-musical do final do sculo XVIII e incio do sculo XIX.

    c) Potico do final do sculo XVIII e incio do sculo XIX.

    d) Teatral do final do sculo XX.

    e) Ltero-musical do incio do sculo XX.

    90 (UFPE) incorreto afirmar que,

    no Parnasianismo:

    a) a natureza apresentada objetivamente;

    b) a disposio dos elementos naturais (rvores, estrelas, cu, rios) importante por obedecer a uma ordenao lgica;

    c) a valorizao dos elementos naturais torna-se mais importante que a valorizao da forma do poema;

    d) a natureza despe-se da exagerada carga emocional com que foi explorada em outros perodos literrios;

    e) as inmeras descries da natureza so feitas dentro do mito da objetividade absoluta, porm os melhores textos esto permeados de conotaes subjetivas.

    91 (FESP) Com relao ao

    Parnasianismo, correto afirmar:

    a) sentimentalista;

    b) Assume uma viso crtica da sociedade;

    c) Seus autores estiveram sempre atentos s transformaes do final do sculo XIX e incio do seguinte;

    d) O seu trao mais caracterstico o endeusamento da forma;

    e) Seu poeta mais expressivo, Olavo Bilac, defendeu um retorno arte barroca.

    92- (UCSAL)- Olavo Bilac, Raimundo

    Correia e Alberto de Oliveira so

    representantes de uma mesma

    escola literria. Assinale a

    alternativa cujos versos

    exemplificam as caractersticas

    dessa escola.

    a) A noite caiu na minhalma,

    fiquei triste sem querer.

    Uma sombra veio vindo,

    veio vindo, me abraou.

    Era a sombra de meu bem

    que morreu h tanto tempo.

    b) Dorme.

    Dorme o tempo que no podias dormir.

    Dorme no s tu,

    Prepara-te para dormir teu corpo e teu amor contigo.

    c) Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade

    Solto para onde ests, e fico de ti perto!

    Como, depois do sonho, triste a realidade!

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    25

    Como tudo, sem ti, fica depois deserto!

    d) Plida, luz da lmpada sombria,

    Sobre o leito de flores reclinada,

    Como a lua por noite embalsamada.

    Entre as nuvens do amor ela dormia!

    e) Nas horas da noite, se junto a meu leito

    Houveres acaso, meu bem, de chegar,

    Vers de repente que aspecto risonho

    Que torna o meu sonho,

    Se o vens bafejar!

    93 (PUC-MG) A QUESTO ABAIXO

    EST RELACIONADA AO ROMANCE

    O ENCONTRO MARCADO, DE

    FERNANDO SABINO.

    A QUESTO ABAIXO REMETE AO

    POEMA A CAVALGADA, DE

    RAIMUNDO CORREIA, CITADO EM O

    ENCONTRO MARCADO:

    A lua banha a solitria estrada

    Silncio! Mais alm, confuso e brando,

    O som longnquo vem-se aproximando

    Do galopar de estranha cavalgada.

    So fidalgos que voltam da caada;

    Vm alegres, vm rindo, vm cantando.

    E as trompas a soar vo agitando

    O remanso da noite embalsamada

    E o bosque estala, move-se, estremece

    Da cavalgada o estrpito que aumenta

    Perde-se aps no centro da montanha

    E o silncio outra vez soturno desce

    E lmpida, sem mcula, alvacenta

    A lua a estrada solitria banha

    A lua banha a solitria estrada

    Silncio! Mais alm, confuso e brando,

    O som longnquo vem-se aproximando

    Do galopar de estranha cavalgada.

    So fidalgos que voltam da caada;

    Vm alegres, vm rindo, vm cantando.

    E as trompas a soar vo agitando

    O remanso da noite embalsamada

    E o bosque estala, move-se, estremece

    Da cavalgada o estrpito que aumenta

    Perde-se aps no centro da montanha

    E o silncio outra vez soturno desce

    E lmpida, sem mcula, alvacenta

    A lua a estrada solitria banha

    Todos os traos so prprios do

    Parnasianismo e ocorrem no poema

    acima, EXCETO:

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    26

    a) apreo por poemas de forma fixa,

    como o soneto.

    b) atmosfera mstica, de contornos

    indefinidos.

    c) exaltao da vida, dos jogos, do

    prazer.

    d) paisagem exterior, rica de

    plasticidade.

    e) riqueza de ritmos e nobreza

    vocabular.

    94 (FMU) Rio Abaixo

    Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga

    Quase noite. Ao sabor do curso lento

    Da gua, que as margens em redor alaga,

    Seguimos. Curva os bambuais o vento.

    Vivo h pouco, de prpura sangrento,

    Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga

    A derradeira luz do firmamento

    Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga,

    Um silncio tristssimo por tudo

    Se espalha. Mas a lua lentamente

    Surge na fmbria do horizonte mudo:

    E o seu reflexo plido, embebido

    como um gldio de prata na corrente,

    Rasga o seio do rio adormecido.

    Olavo Bilac

    Lendo o poema, no difcil

    perceber tratar-se do estilo de poca

    do

    a) arcadismo

    b) romantismo

    c) parnasianismo

    d) simbolismo

    e) modernismo

    95 (FMU) Rio Abaixo

    Treme o rio, a rolar, de vaga em

    vaga

    Quase noite. Ao sabor do curso lento

    Da gua, que as margens em redor

    alaga,

    Seguimos. Curva os bambuais o vento.

    Vivo h pouco, de prpura sangrento,

    Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga

    A derradeira luz do firmamento

    Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga,

    Um silncio tristssimo por tudo

    Se espalha. Mas a lua lentamente

    Surge na fmbria do horizonte mudo:

    E o seu reflexo plido, embebido

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    27

    como um gldio de prata na corrente

    Rasga o seio do rio adormecido.

    Olavo Bilac

    Bilac sobressaiu-se entre os poetas de

    seu tempo e, mesmo, da Literatura

    Brasileira. dele tambm

    a) Esbraseia o Ocidente na agonia

    O sol Aves em bandos destacados,

    b) Olha estas velhas rvores, mais

    belas

    Do que as rvores novas, mais amigas.

    c) Se a clera que espuma, a dor que

    mora

    Nalma, e destri cada iluso que

    nasce

    d) formas alvas, brancas, formas

    claras

    de luares, de neves, de nebrinas!

    e) Quando Ismlia enlouqueceu,

    Ps-se na torre a sonhar

    96- (PUC-RS) Tu, artista, com zelo,

    Esmerilha e investiga! Nssia, o melhor

    modelo Vivo, oferece, da beleza antiga.

    Para esculpi-la, em vo, rduos, no

    meio. De esbraseada arena, Batem-se,

    quebram-se em fatal torneio, Pincel,

    lpis, buril, cinzel e pena. [...]

    O trecho evidencia tendncias

    ___________ , na medida em que

    ______________ o rigor formal e

    utiliza-se de imagens

    _____________.

    a) Romnticas/ neutraliza/ abstratas

    b) simbolistas/ valoriza/ concretas

    c) parnasianas/ exalta/ mitolgicas

    d) simbolistas/ busca/ cotidianas

    e) parnasianas/ evita/ prosaicas

    97-(PUC-RS) Vila Rica

    O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre;

    Sangram, em laivos de ouro, as minas, que a ambio

    Na torturada entranha abriu da terra nobre:

    E cada cicatriz brilha como braso.

    [...]

    Como uma procisso espectral que se move

    Dobra o sino Solua um verso de Dirceu

    Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos

    astros chove.

    O poema, pertencente ao autor de

    Profisso de F, no segue

    rigidamente o

    padro ___________ no que se

    refere ___________.

    a) romntico / idealizao do mundo

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    28

    b) simbolista / busca do eu profundo

    c) parnasiano / alienao dos

    problemas sociais

    d) simbolista / inteligibilidade sinttica

    e) parnasiano / sonoridade dos versos

    98- (PUC-MG)

    Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,

    Casualmente, uma vez, de um

    perfumado

    Contador sobre o mrmor luzidio,

    Entre um leque e o comeo de um

    bordado. trecho do poema em

    destaque parnasiano. Ele revela

    um poeta:

    a) distanciado da realidade.

    b) engajado.

    c) crtico.

    d) irnico.

    e) informal.

    Exerccios-Pr-modernismo

    99- (FUVEST) No romance Triste Fim

    de Policarpo Quaresma, o

    nacionalismo exaltado e delirante da

    personagem principal motiva seu

    engajamento em trs diferentes

    projetos, que objetivam reformar o

    pas. Esses projetos visam,

    sucessivamente, aos seguintes setores

    da vida nacional:

    a) escolar, agrcola e militar;

    b) lingstico, industrial, e militar;

    c) cultural, agrcola e poltico;

    d) lingstico, poltico e militar;

    e) cultura, industrial e poltico.

    100-. Nas duas primeiras dcadas de

    nosso sculo, as obras de Euclides

    da Cunha e de Lima Barreto, to

    diferentes entre si, tm como

    elemento comum:

    a) A inteno de retratar o Brasil de

    modo otimista e idealizante.

    b) A adoo da linguagem coloquial

    das camadas populares do serto.

    c) A expresso de aspectos ate ento

    negligenciados da realidade brasileira.

    d) A prtica de um experimentalismo

    lingstico radical.

    e) O estilo conservador do antigo

    regionalismo romntico.

    101-Augusto dos Anjos autor de um

    nico livro, Eu, editado pela primeira

    vez em 1912. Outras Poesias

    acrescentaram-se s edies

    posteriores. Considerando a

    produo literria desse poeta,

    pode-se dizer que:

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    29

    a) Foi recebida sem restries no meio

    literrio de sua poca, alcanando

    destaque na histria das formas

    literrias brasileiras.

    b) Revela uma militncia poltico-

    ideolgica que o coloca entre principais

    poetas brasileiros de veio socialista.

    c) Foi elogiada poeticamente pela

    crtica de sua poca, entretanto no

    representou um sucesso de pblico.

    d) Traduz a sua subjetividade

    pessimista em reao ao homem e ao

    cosmos, por meio de um vocabulrio

    em reao ao homem e ao cosmos, por

    meio de um vocabulrio tcnico-

    cientfico-potico.

    e) Anuncia o Parnasianismo, em

    virtude das suas inovaes tcnico-

    cientficas e de sua temtica

    psicanaltica.

    102- Assinale a associao

    incorreta:

    a) Lobato narrativa oral.

    b) Lima Barreto simplicidade,

    oposio ao preciosismo.

    c) Graa Aranha sincretismo entre

    Realismo, Simbolismo e

    Impressionismo.

    d) Euclides da Cunha barroco

    cientifico.

    e) Coelho Neto simplicidade,

    apontado pelos modernistas como

    exemplo.

    103-Assinale a falsa, sobre Monteiro

    Lobato:

    a) traz a paisagem do Vale do Paraba

    paulista, denunciando a devastao da

    natureza pela pratica agrcola da

    queimada;

    b) explora os aspectos visveis do ser

    humano; seus contos tm quase

    sempre finais trgicos e deprimentes;

    c) vale-se das tradies orais do

    caipira, personificado pelo Jeca Tatu,

    valendo-se do coloquialismo do

    contador de casos;

    d) nos romance Urups e Cidades

    Mortas aborda a decadncia da

    agricultura no Vale do Paraba, aps o

    ciclo do caf;

    e) n.d.a.

    104-Em Os Sertes, de Euclides da

    Cunha, a natureza:

    a) condiciona o comportamento do

    homem, de acordo com as concepes

    do determinismo cientifico de fins do

    sculo XIX;

    b) objeto de uma descrio romntica

    impregnada dos sentimentos humanos

    do autor;

    c) funciona como contraponto

    narrao, ressaltando o contaste entre

    o meio inerte e o homem agressivo;

    d) o tema da primeira parte da obra,

    A Terra, mas no funciona como

    elemento determinante da ao;

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    30

    e) cenrio desolador, dentro do qual

    vivem e lutam os homens que podem

    transform-la, sem que sejam por ela

    transformados.

    105-A obra de Lima Barreto:

    a) considerada pr-modernista, uma

    vez que reflete a vida urbana paulista

    antes da dcada de 20.

    b) Gira em torno da influencia do

    imigrante estrangeiro na formao da

    nacionalidade brasileira, refletindo uma

    grande conscincia crtica dessa

    problemtica.

    c) Reflete a sociedade rural do sculo

    XIX, podendo ser considerada

    precursora do romance regionalista

    moderno.

    d) pr-modernista, refletindo forte

    sentimento nacional e grande

    conscincia critica de problemas

    brasileiros.

    e) Tem cunho social, embora esteja

    presa aos cnones estticos e

    ideolgicos romnticos e influenciou

    fortemente os romancistas da primeira

    gerao modernista.

    106- Assinale a alternativa em que

    aparecem trs caractersticas de Rui

    Barbosa:

    a) esprito combativo, sinonmia,

    historiador;

    b) poeta parnasiano, lirismo,

    subjetividade;

    c) retratista, anlise, regionalista;

    d) orador exmio, justeza verba,

    linguagem elaborada;

    e) critica, stira, barroquismo.

    107- Sofreu influencias das idias

    deterministas de Taine; nacionalista

    ferrenho, deu grande valor

    mestiagem; foi o primeiro intrprete

    da evoluo cultural e espiritual

    brasileira; ignorando Hege, Engels e

    Marx faltou-lhe uma concepo

    totalizante e dialtica da cultura.:

    a) Raul Pompia;

    b) Slvio Romero;

    c) Rui Barbosa;

    d) Domingos Olmpio;

    e) Adolfo Caminha.

    108-A obra rene uma srie de

    artigos, iniciados com Velha Praga,

    publicados em O Estado de So

    Paulo a 14-11-1914. Nestes artigos o

    autor insurge-se contra o extermnio

    das matas da Mantiqueira pela ao

    nefasta das queimadas, retrgrada

    pratica agrcola perpetrada pe

    ignorncia dos caboclos, analisa o

    primitivismo da vida dos caipiras do

    Vale da Paraba e critica a literatura

    romntica que cantou liricamente

    esses marginais da civilizao:

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    31

    a) Contrastes e Confrontos (Euclides

    da Cunha);

    b) Urups (Monteiro Lobato);

    c) Idias de Jeca Tatu (Monteiro

    Lobato);

    d) Margem da Histria (Euclides da

    Cunha);

    e) n.d.a.

    Exerccios- Primeira fase do Modernismo

    109- (PUCCAMP) Assinale a alternativa em que se encontram preocupaes estticas da Primeira Gerao Modernista: a) No entrem no verso culto o calo e solecismo, a sintaxe truncada, o metro cambaio, a indigncia das imagens e do vocabulrio do pensar e do dizer. b) Vestir a Idia de uma forma sensvel que, entretanto, no ter seu fim em si mesma, mas que, servindo para exprimir a Idia, dela se tornaria submissa. c) Minhas reivindicaes? Liberdade. Uso dela; no abuso. E no quero discpulos. Em arte: escola = imbecilidade de muitos para vaidade dum s. d) Na exausto causada pelo sentimentalismo, a alma ainda tremula e ressoante da febre do sangue, a alma que ama e canta porque sua vida amor e canto, o que pode seno fazer o poema dos amores da vida real? e) O poeta deve ter duas qualidades: engenho e juzo; aquele, subordinado imaginao, este, seu guia, muito mais

    importante, decorrente da reflexo. Da no haver beleza sem obedincia razo, que aponta o objetivo da arte: a verdade. 110- (PUCCAMP) O alpinista de alpenstock desceu nos Alpes O texto acima, captulo do romance Memria Sentimentais de Joo Miramar, exemplifica uma tendncia do autor de: a) Procurar as barreiras entre poesia e prosa, utilizando estilo alusivo e elptico.

    b) Explorar o poema em forma de prosa, satirizando as manifestaes literrias do Pr-modernismo.

    c) Buscar uma interpretao lrica de seu pas, explorando a forca sugestiva das palavras. d) Utilizar o poema-piada, para satirizar tudo o que no fosse nacional.

    e) Procurar ser regional e puro em sua poca, negando influencias das vanguardas europias. 111- (MACKENZIE) Chamado de rapsdia por Mrio de Andrade, o livro construdo a partir de uma srie de lendas a que se misturam supersties, provrbios e anedotas. O tempo e o espao no obedecem a regras de verossimilhana, e o fantstico se confunde com o real durante toda a narrativa.

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    32

    A afirmao faz referncia obra: a) O rei da vela. b) Calunga. c) Macunama. d) Memrias sentimentais de Joo Miramar. e) Martim Cerer. 112- (PUC-MG) Leia o texto atentamente. Na feira-livre do arrebaldezinho um homem loquaz apregoa balezinhos de cor: - O melhor divertimento para as crianas! Em redor dele h um ajuntamento de menininhos pobres... No caracterstica presente na estrofe acima: a) Valorizao de fatos e elementos do cotidiano. b) Utilizao do verso livre. c) Linguagem despreocupada, sem palavras raras. d) Preocupao social. e) Metalinguagem. 113- (UFC) Macunama obra-prima de Mrio de Andrade um dos livros que melhor representam a produo literria brasileira do presente sculo. Sua principal caracterstica : a) traar, como no Romantismo, o perfil do ndio brasileiro como prottipo das virtudes nacionais. b) Ser um livro em que se encontram representados os princpios que orientam o movimento modernista de 22, dentre os quais o fundamental a aproximao da literatura msica. c) Analisar, de modo sistemtico, as inmeras variaes sociais e regionais

    da lngua portuguesa no Brasil, destacando em especial o tupi-guarani. d) Ser um texto em que o autor subverter, na linguagem literria os padres vigentes, ao fazer conviver, sem respeitar limites geogrficos, formas lingsticas oriundas das mais diversas partes do Brasil. e) Exaltar, de forma especial, a cultura popular regional, particularmente a representativa do Norte e Nordeste brasileiro. 114- (UFC) Macunama um heri sem nenhum carter, porque: a) Vive sonhando com riqueza fcil e, para obt-la, lana mo de qualquer recurso.

    b) No um ser confivel.

    c) Ainda no encontrou sua prpria definio, sua identidade.

    d) No tem firmeza de personalidade, nem segurana em suas decises.

    e) n.d.a. 115- (UFC) Macunama uma obra plural, composta, na medida em que: a) Obedece s caractersticas circulares e fechadas do romance psicolgico.

    b) Como toda obra tradicional, observa a linearidade da narrativa onde cada personagem age em separado.

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

    33

    c) Aproxima tcnicas romnticas das modernas na estruturao do romance como um todo.

    d) No corpo da narrativa, d um tratamento nico para cada personagem apresentada.

    e) Tal como numa rapsdia, trata de vrios temas ao mesmo tempo, entrelaando-os numa rede mltipla de cores e sons os mais diversos. 116- (UFC) A respeito do livro Macunama, correto afirmar que: a) A histria se passa predominantemente na capital paulista, da porque o livro pode ser considerado uma crnica do cotidiano paulistano. b) O episdio de base da narrativa consiste na perda e reconquista da muiraquit. c) O livro uma stira ao Brasil atravs da reconstituio fiel de fatos histricos retidos na memria do autor. d) A obra faz uma leitura do Brasil sob a tica do colonizador. e) O processo de criao do livro no mantm nenhum vinculo com qualquer obra anteriormente escrita. 117- (FUVEST) Indique a alternativa em que a proximidade estabelecida est correta: a) A terra paradisaca, em Gonalves Dias, projeo nacionalista; a Pasrgada, de Manuel Bandeira, anseio intimista. b) O lirismo de Gregrio de Matos

    conflitivo e confessional; o de Cludio Manuel da Costa sereno e impessoal. c) A fico regionalista, imatura no sculo XIX, ganho fora ao abraar as teses do determinismo cientifico, no sculo XX. d) Jos de Alencar buscou expressar nossa diversidade cultural-projeto que s a obra de Machado de Assis viria a realizar. e) A figura do malandro, positiva em Manuel Antonio de Almeida, alvo de Mrio de Andrade em sua stira Macunama 118- (UNIJU) A afirmao dos elementos locais, do Brasil, esto presentes em Macunama, de Mrio de Andrade. Sobre o livro incorreto afirmar que: a) Macunama um anti-heri, com caractersticas como o individualismo e a malandragem. b) O livro aproveita as tradies mticas dos ndios; seus irmos so Maanape e Jigu. c) Aproveita tambm ditados populares, obscenidades, frases feitas, com fatores traos de oralidades; d) O livro foi chamado de rapsdia e uma obra central do movimento modernista. e) O livro no satiriza certos padres de escrita acadmica e no trabalha elementos de um carter brasileiro.

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

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    II fase do Modernismo 119- (FUVEST) Com o prprio titulo indica, no Romanceiro da Inconfidncia, de Ceclia Meireles, os romances tm como referncia nuclear j frustrada rebelio na Vila Rica do Sculo XVIII. No entanto, deve-se reconhecer que: a) A base histrica utilizada no poema converte-se no lirismo transcendente e amargo que caracteriza as outras obras da autora. b) As intenes ideolgicas da autora e a estrutura narrativa do poema emprestam ao texto as virtudes de uma elaborada prosa potica. c) A imaginao potica d autora a possibilidade de interferir no curso dos episdios essenciais da rebelio, alterando-lhes o rumo. d) A matria histrica tanto alimenta a expresso potica no desenvolvimento dos fatos centrais quanto motiva o lirismo reflexivo. e) A preocupao com a fidedignidade histrica e com o tom pico atenua o sentimento dramtico da vida, habitual na poesia da autora. 120- (FUVEST) Refere-se corretamente a Alguma poesia, de Drummond, a seguinte afirmao: a) A imagem do poeta como gauche revela a sua militncia na poesia engajada e participante, de esquerda. b) As oposies sujeito-mundo e provncia-metrpole so fundamentais em vrios poemas. c) A filiao modernista do livro liberou o poeta das preocupaes com a

    elaborao formal dos poemas. d) O livro no contm textos metalingsticos, o que caracteriza a primeira fase do autor. e) A ironia e o humor evitam que o eu-lrico se distancie ou se isole, proporcionado-lhe a comunho com o mundo exterior. Texto para as questes 121 e 122 SENTIMENTAL Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarro. No prato, a sopa esfria, cheia de escamas E debruados na mesa todos contemplam esse romntico trabalho. Desgraadamente falta uma letra, uma letra somente para acabar teu nome! - Est sonhando? Olhe que a sopa esfria! Eu estava sonhando... E h em todas as conscincias um cartaz amarelo: Neste pas proibido sonhar. 121- (PUCCAMP) Este poema caracteristicamente modernista, porque nele: a) A uniformidade dos versos refora a simplicidade dos sentimentos experimentados pelo poeta.

    b) Tematiza-se o ato de sonhar, valorizando-se o modo de composio da linguagem surrealista.

    c) Satiriza-se o estilo da poesia

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

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    romntica, defendendo os padres da poesia clssica. d) A linguagem coloquial dos versos livres apresenta com humor o lirismo encarnado na cena cotidiana.

    e) O dia-a-dia surge como novo palco das sensaes poticas, sem imprimir a alterao profunda na linguagem lrica. 122- (PUCCAMP) Destacam-se neste poema caractersticas marcantes do Drummond modernista. So elas: a) A tendncia metafsica, o discurso sentencioso e o humor sutil.

    b) A memria familiar, o canto elegaco e a linguagem fragmentada.

    c) A exposio da timidez pessoal, a fala amargurada e a recuperao da forma fixa.

    d) A preocupao de cunho social, o pessimismo e a desintegrao do verso.

    e) O isolamento da personalidade lrica, a ironia e o estilo prosaico. Texto para a questo 123 (...) Da garrafa estilhaada, no ladrilho j sereno escorre uma coisa espessa que leite, sangue... no sei. Por entre objetos confusos, Mal redimidos da noite, Duas cores se procuram, suavemente se tocam, amorosamente se enlaam,

    formando um terceiro tom a que chamamos de aurora. 123- (PUC) Em 1945, Carlos Drummond de Andrade escreveu A Rosa do Povo, da qual o fragmento acima faz parte. Nele podemos verificar: a) uma anlise do comportamento humano, na relao cidade e campo;

    b) apenas uma teoria de sua prpria produo potica;

    c) uma reflexo sobre os valores teolgicos e metafsicos do homem contemporneo;

    d) uma temtica social e poltica e uma denncia das dilaceraes do mundo;

    e) n.d.a. 124-

    (...) Da garrafa estilhaada, no ladrilho j sereno escorre uma coisa espessa que leite, sangue... no sei. Por entre objetos confusos, Mal redimidos da noite, Duas cores se procuram, suavemente se tocam, amorosamente se enlaam, formando um terceiro tom a que chamamos de aurora. 124-(PUC) No fragmento acima, Carlos Drummond de Andrade constri, poeticamente, a aurora. O que permite visualizar este momento do dia corresponde:

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

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    a) a objetos confusos mal redimidos da noite; b) garrafa estilhaada e ao ladrilho sereno; c) aproximao suave de dois corpos; d) ao enlace amoroso de duas cores; e) ao fluir espesso do sangue sobre o ladrilho. 125- (UFSM-RS-adaptada) Assinale a alternativa incorreta a respeito da poesia de Carlos Drummond de Andrade: a) O jogo verbal, em alguns poemas, acentua a relativizao das vrias faces da realidade. b) O sujeito potico, vrias vezes, reveste suas expresses de um fino trao de humor. c) O sujeito potico, constantemente, transmite sensaes de dvida e de negao. d) Os versos que contm uma nfase mstica podem ser vistos como produtos do fervor catlico do poeta. e) Importantes poemas publicados na dcada de 1940 tratam de temas de carter social. 126- (FATEC) E o olhar estaria ansioso esperando e a cabea ao sabor da mgoa balanado e o corao fugindo e o corao voltando e os minutos passando e os minutos passando... (Vincius de Moraes, O olhar para trs) A figura de linguagem que predomina nestes versos : a) A metfora, expressa pela analogia entre o ato de esperar e o ato de balanar. b) A sinestesia, manifestada pela

    referncia interao dos sentidos: viso e corao no momento de espera. c) O polissndeto, caracterizado pela repetio da conjuno coordenada aditiva e, para conotar j intensidade da crescente sensao de ansiedade contraditria do ato de esperar. d) O pleonasmo, marcado pela repetio desnecessria da conjuno coordenada sindtica aditiva e. e) O paradoxo, expresso pela contradio das aes manifestadas pelos verbos no gerndio. 127- (MACKENZIE) Voc, que s faz usufruir e tem mulher para usar ou para exibir, voc vai ver um dia em que toca voc foi bulir. A mulher foi feita pro amor e pro perdo. Cai nessa, no. Cai nessa, no. (Vincius de Moraes e Toquinho) Assinale a alternativa correta, de acordo com o trecho acima: a) O homem no se deve iludir, porque a mulher traioeira. b) O importante, na relao amorosa, so as aparncias. c) Usufruir, no texto, significa esbanjar dinheiro. d) A mulher superior ao homem, porque ama e perdoa. e) No se deve crer que a mulher sabe apenas amar e perdoar.

    128-(MACKENZIE) CIDADEZINHA QUALQUER

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

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    Casas entre bananeiras Mulheres entre laranjeiras Pomar amor cantar Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eta vida besta, meu Deus! Assinale a alternativa incorreta sobre o autor desse poema:

    a) Destacou-se como poeta da fase herica do Modernismo.

    b) O humor, como recurso crtico, uma das caractersticas de sua poesia.

    c) Em A Rosa do Povo expressa a esperana num mundo mais justo.

    d) escritor reconhecido quer por sua obra potica, quer por sua prosa, da qual se destacam as crnicas.

    e) Antilirismo e ironia so traos estilsticos de sua poesia.

    Exerccios III Fase do Modernismo

    Textos para as questes 129 e 130

    I - Olhou curtamente! Levou a mo ao

    cinturo? No. A gente, era que assim

    previa, a falsa noo do gesto. S

    disse, subitamente ouviu-se: Moo,

    o senhor v, se recolha. Sucede que o

    meu saudoso irmo que era um diabo

    de danado...

    Disse isso, baixo e mau-som. Mas se

    virou para os presentes. Seus dois

    outros manos, tambm. A todos,

    agradeciam. Se no que no sorriam,

    apressurados. Sacudiam dos ps a

    lama, limpavam as caras do

    respingado. Dorico, j fugaz, disse,

    completou: A gente, vamos embora,

    morar na cidade grande... O enterro

    estava acabado. E outra chuva

    comeava.

    II - Alvava.

    Assim; mas era tambm o exato,

    grande, o repentino amor o acima.

    Sinsio olhou mais sem fechar o rosto,

    aplicou o corao, abriu bem os olhos.

    Sorriu para trs. Maria Exita. Socorria-a

    a linda claridade. Ela ela! Ele veio

    para junto. Estendeu tambm as mos

    para o polvilho solar e estranho: o

    ato de quebr-lo era gostoso, parecia

    um brinquedo de menino. Todos o

    vissem, nisso, ningum na dvida. E

    seu corao se levantou. Voc,

    Maria, querer, a gente, ns dois,

    nunca precisar se separar? Voc,

    comigo, vem e vai? Disse, e viu. O

    polvilho, coisa sem fim. Ela tinha

    respondido: Vou demais. Desatou

    um sorriso. Ele nem viu. Estavam lado

    a lado, olhavam para a frente. Nem

    viam a sombra da Nhatiaga, que quieta

    e calada, l, no espao do dia.

    Sinsio e Maria Exita a meios-olhos,

    perante o refulgir, o todo branco.

    Acontecia o no-fato, o no-tempo,

    silncio em sua imaginao. S o um-

    e-outra, um em-si-juntos, o viver em

    ponto sem parar, coraomente:

    pensamento, pensamor. Alvor.

  • Apostila Literatura Exerccios 2012

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    Avanavam, parados, dentro da luz,

    como se fosse no dia de Todos os

    Pssaros.

    129- Com base na leitura de

    Primeiras Estrias, de onde foram

    extrados os fragmentos acima,

    indique alguns recursos utilizados

    por Guimares Rosa em sua

    pesquisa da palavra.

    130-Identifique os contos de

    Primeiras Estrias a partir dos

    textos acima.

    131- Leia com ateno os seguintes

    versos de Joo Cabral de Melo Neto

    em Morte e Vida Severina:

    E belo porque o novo

    todo o velho contagia.

    Belo porque corrompe

    com sangue novo a anemia.

    Infecciona a misria

    com vida nova e sadia.

    Com osis, o deserto.

    Com ventos, a calmaria.

    a) Contextualize esses versos no

    poema de Joo Cabral de Melo Neto,

    indicando o evento a que se referem e

    a relao desse evento com a fala final

    de Seu Jos ao retirante.

    b) Que valor deu o poeta aos verbos

    contagiar, corromper e infeccionar no

    contexto da estrofe acima? Explique.

    132-(FUVEST) correto afirmar que,

    em Morte e Vida Severina:

    a) A alternncia das falas de ricos e de

    pobres, em contraste, imprime

    dinmica geral do poema o ritmo da

    luta de classes.

    b) A viso do mar aberto, quando

    Severino finalmente chega ao Recife,

    representa para o retirante a

    primeira afirmao da vida contra a

    morte.

    c) O carter de afirmao da vida,

    apesar de toda a misria, comprova-se

    pela ausncia da idia de

    suicdio.

    d) As falas finais do retirante, aps o

    nascimento de seu filho, configuram o

    momento afirmativo, por

    excelncia, do poema.

    e) A viagem do retirante, que atravessa

    ambientes menos e mais hostis,

    mostra-lhe que a misria a mesma,

    apesar dessas variaes do meio

    fsico.

    133- (PUC) Alm do coloquialismo,

    comum ao dilogo, a linguagem de

    Quim e de Nh Augusto caracteriza

    tambm os habitantes da regio

    onde transcorre a histria,

    conferindo-lhe veracidade.

    Suponha que a situao do

    Recadeiro seja outra: ele vive na

    cidade e um homem letrado.

    Aponte a alternativa caracterizadora

    da modalidade de lngua que seria

    utilizada pela personagem nas

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