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    ESTADO DE GOIS POLCIA MILITAR

    COMANDO DA ACADEMIA DE POLCIA MILITAR CURSO DE FORMAO DE PRAAS 2017

    APOSTILA DE USO SELETIVO DA FORA POLICIAL

    GOINIA 2017

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    SUMRIO

    I. CUIDADOS, NORMAS E PRECAUES COM ARMAS DE FOGO 3

    II. ARMAMENTO, EQUIPAMENTO E MUNIES 5

    III. MUNIES E NOES DE BALSTICA 11

    IV. FUNDAMENTOS DO TIRO 16

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 23

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    I. CUIDADOS, NORMAS E PRECAUES COM ARMAS DE FOGO NORMAS DE SEGURANA COM ARMA DE FOGO 1. Conhecer a arma que porta (manejo, calibre, capacidade, alcance, peas

    primordiais para o perfeito funcionamento; 2. Ler e seguir as instrues do manual do fabricante para limpeza, manuteno,

    utilizao. Na limpeza, sempre fazer com arma descarregada, no alimentada e desmuniciada;

    3. Em toda ocasio, tratar a arma como se estivesse carregada; 4. Manter o dedo indicador sempre fora do gatilho, com exceo aos momentos que

    antecedem o disparo; 5. Manter o cano da arma sempre voltado para direo segura, quando no for

    efetuar o disparo; 6. Jamais apont-la a ningum, mesmo com certeza de estar descarregada; 7. Ao entregar para outra pessoa, a arma deve estar sempre aberta e descarregada.

    O recebedor deve certificar-se e confirmar verbalmente, com a palavra limpa, que est descarregada,

    8. Caso receber erroneamente uma arma fechada, abrir e retirar os cartuchos ou

    estojos imediatamente, salvo quando uma percia tcnica recomendar que no; 9. No atirar em direo a superfcies duras ou em gua, por possveis ricochetes. 10. Sempre utilizar munies novas e originais. Munies velhas, midas, deterioradas

    e recarregadas, podem falhar em momentos cruciais, ou ainda funcionar de modo diverso do esperado;

    11. Usar sempre munies para o calibre especfico de sua arma; 12. No utilizar a arma com instrumento contundente ou como qualquer outro

    instrumento que no seja especfico para tiro; 13. Para alimentao e carregamento, fazer sempre em local seguro. Se dentro de

    unidades policiais, em rea destinada para tal, fora de unidades policiais, em locais com superfcie que possa favorecer disperso de fora e parada do projtil sem risco de ricochete, e com controle de circulao de pessoas;

    14. Nunca engatilhar a arma de fogo em deslocamentos; 15. Dentro da residncia do portador, ou outros locais onde seja necessrio guardar

    (hotis, residncias de amigos ou parentes onde o portador da arma for permanecer/pernoitar) deixar fora do alcance de crianas ou leigos.

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    NORMAS DE SEGURANA EM INSTRUES 1. Obrigatria a utilizao de Equipamento de Proteo Individual (EPI -abafador,

    culos de proteo e coletes balsticos), em todas as instrues prticas e com tiro real;

    2. Todo manuseio com arma s deve ser executado em local apropriado e sob a

    coordenao do instrutor; 3. Todos os procedimentos de treinamento, s devem ser executados sob o comando

    do instrutor a frente da instruo; 4. Na instruo de tiro real, inadmissvel quebra de angulao do cano da arma

    para locais que no sejam, estritamente, o alvo ou para-balas da rea de tiro ou rea de segurana destinada para manuseio de armamento;

    5. Qualquer policial, mesmo na condio de aluno, tem obrigao de informar o

    instrutor imediatamente ao presenciar qualquer ato inseguro. Ato inseguro: a conduta inadequada do usurio do armamento, quando por imprudncia, impercia ou negligncia, deixa de agir preventivamente e utilizar as normas de segurana relativas a conduta com o armamento.

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    II. ARMAMENTO, EQUIPAMENTO E MUNIES

    CLASSIFICAO DE ARMAMENTO LEVE: Tipo: De Porte:quando por seu pouco peso e dimenses reduzidas, pode ser conduzida em um coldre. Ex.: Pistola, revlver e garruchas; Porttil: pode ser transportada por um s homem, porm, geralmente dotada de bandoleira para comodidade no transporte. Ex.: Fuzil, Carabina, Escopeta. Emprego: Individual: quando se destina proteo daquele que o conduz. Ex.:revlver, pistola e fuzil; Coletivo: quando seu emprego ttico se destina a ser utilizado em benefcio de um grupo de homens ou frao de tropa, sendo operada por dois ou mais homens. Ex.: Metralhadora .50 BMG. Alma do Cano: Lisa: quando a superfcie interna do cano completamente lisa. Ex.:espingarda de caa e gauge 12. Raiada: quando a superfcie interna do cano apresenta sulcos, que tm por objetivo imprimir ao projtil um movimento de rotao, por foramento, dando estabilidade ao projtil sobre seu eixo longitudinal, atravs do princpio da fsica chamado rigidez giroscpica. Ex.: Revlveres, pistolas e fuzis. Sistema de Carregamento: Antecarga: Carregamento feito pela boca do cano. Ex.: arcabuzes e bacamartes; Retrocarga: Carregamento feito pela parte traseira do armamento. Ex.: fuzil. Sistema de Inflamao: Percusso de fogo central: o dispositivo iniciador encontra-seno centro do cartucho, obrigando o percussor a feri - l no centro do cartucho. Ex.: revlveres 38. e 357, pistolas 9mm, .40 e 45.

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    Percusso de fogo circular ou radial:quando o dispositivo iniciador encontra-se na virola do cartucho, obrigando o percussor a ferir lateralmente a base do cartucho. Ex.: revlveres cal. 22 LR. Observao: a percusso pode ser direta ou indireta:

    Direta o percussor o prprio co, ou est montado neste, podendo ser fixo ou mvel (flutuante);

    Indireta o percussor uma pea inerte, retrtil, acionada pelo impacto do co.

    Refrigerao: Refrigerao a ar: resfria por ao do ar atmosfrico. Ex.: revlveres, fuzis, pistolas e metralhadoras de mo; Refrigerada a gua: possui um tubo chamado camisa dgua que envolve o cano com a finalidade de resfri-lo. Ex.: Metralhadora Maxim;

    Alimentao: Manual: os cartuchos so introduzidos manual e diretamente na arma. Ex.: Espingardas de caa, espingarda Bonanza GA 12. Com carregadores: quando a arma dispe de um carregador para alimentao. Pode ser de pano, lona, cofre, tubular, fita de elos, etc.

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    Sentido da Alimentao: Da direita para esquerda. Ex.: Mtr Maxin Da esquerda para direita. Ex.: SubMtr Sterling L2A3 De cima para baixo. Ex.: Mosqueto FO De baixo para cima. Ex.: CT 40 De trs para frente. Ex.: Revlveres De frente para trs. Ex.: Bacamarte Funcionamento: De tiro unitrio: o atirador executa as operaes da arma manualmente, principalmente o carregamento. Podem ser:

    Simples: a arma comporta apenas uma carga para cada disparo, para um novo disparo, o atirador deve carrega l novamente; e

    Mltipla: a arma comporta duas ou mais cargas, sendo que o carregamento ainda manual, geralmente possuem dois canos paralelos ou sobrepostos, h ainda um mecanismo de disparo para cada cmara.

    De repetio: a arma comporta vrias cargas (cartuchos), sendo necessrio recarrega l apenas aps ter disparado todas as cargas. Seu princpio motor a fora muscular do atirador, decorrendo a necessidade de repetir a ao para cada disparo, h ainda apenas um mecanismo de disparo para todas as cargas. Ex.: revlveres, e mosquetes. Semiautomticas: realizam todas as operaes de funcionamento, com exceo dos disparos, ou seja, para cada disparo o atirador deve acionar a tecla do gatilho. Ex.: pistolas e fuzis semiautomticos. Automticas:realizam todas as operaes de funcionamento, inclusive o disparo, aps o atirador pressionar e manter pressionado a tecla do gatilho. Ex.: Metralhadora MT40. Princpio de Funcionamento: Ao muscular do atirador: o atirador efetua as aes de manejo (extrair e ejetar estojos e apresentar nova carga) manualmente. Ex.: Gauge 12 CBC; Ao dos gases sobre o ferrolho: aps o disparo, os gases da combusto efetuam o recuo do ferrolho, extraindo e ejetando o estojo, comprimindo a mola recuperadora e apresentando um novo cartucho. Ao do Disparo: Relao entre gatilho e mecanismo de percusso Ao simples:O sistema de percusso est armado. O gatilho apenas aciona o sistema de percusso. Ex.: Pistola Colt 1911.

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    Ao dupla: O sistema de percusso trabalha desarmado. O gatilho arma o sistema de percusso em sua primeira parte do curso, e aciona o sistema de percusso em sua segunda parte do curso. Ex.: Taurus PT 840. Ao Hbrida: O Sistema de percusso est sempre 50% armado. Em sua primeira parte do curso, o gatilho termina de armar o sistema de percusso. Em sua segunda parte do curso, o gatilho aciona o sistema de percusso. Ex;: pistolas da marca Glock, sob o nome de mecanismo Safe Action. ARMAS DE PORTE UTILIZADAS NA PMGO REVLVER:

    O termo revlver indica revoluo, ou seja, um movimento de rotao em

    torno de um eixo. Assim, pode ser conceituado como sendo uma arma de fogo curta

    dotada de vrias cmaras de combusto que giram em torno de um eixo, para alinhar a

    cmara, que contm o cartucho a ser disparado, com um cano. Foi patenteado pelo

    Coronel Samuel Colt nos EUA no ano de 1836.

    Os incidentes de tiro mais comuns em revlveres so:

    INCIDENTE CAUSA CORREO

    Tambor duro ao girar ou no abre, ou no fecha com facilidade.

    Vareta do extrator frouxa. Apertar a vareta.

    Falha na percusso (nega). Espoleta ligeiramente saliente. Obs.: Se o problema for no percussor, no h como resolver imediatamente.

    Apertar novamente o gatilho, para o tambor girar e percutir nova munio.

    Falha na extrao. Rebarba ou resduos nas cmaras do tambor; Cartuchos sujos, amassados ou defeituosos

    Abrir o tambor e pressionar a vareta do extrator contra uma superfcie dura, a fim de forar a sada do estojos

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    PISTOLAS: Pistolas Taurus PT 92 e PT 100:

    Pistolas Taurus PT940 e PT945:

    Pistola Taurus PT 840:

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    Pistolas Taurus 24/7 (Police, Pro e Pro D):

    Pistola Imbel:

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    III.