Apostila Faculdade Militar

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6° ANO FABRÍCIO RAMALHO DA COSTA GERSON APARECIDO DE SOUZA JUNIOR ISMAEL FRANCO DE SOUZA MARCOS PAULO DA SILVA COSTA RUBENS VAZ COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS POLIVALENTE MODELO VASCO DOS REIS 2014 APOSTILA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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Todas as normas e estudos atualizados

Transcript of Apostila Faculdade Militar

  • 6 ANO

    FABRCIO RAMALHO DA COSTA

    GERSON APARECIDO DE SOUZA JUNIOR

    ISMAEL FRANCO DE SOUZA

    MARCOS PAULO DA SILVA COSTA

    RUBENS VAZ

    COLGIO DA POLCIA MILITAR DE GOIS

    POLIVALENTE MODELO VASCO DOS REIS

    2014

    APOSTILA DE EDUCAO FSICA

  • 2

    A Educao Fsica no Colgio da Polcia Militar de Gois Polivalente

    Modelo Vasco dos Reis busca atender as necessidades dos alunos quanto

    prtica desportiva e desenvolvimento scio-motor contemplando as

    diretrizes da educao bsica atendendo as orientaes oferecidas pelos

    Parmetros Curriculares Nacionais em concomitncia com a Secretaria de

    Educao do Estado de Gois e o Projeto Poltico Pedaggico do Colgio da

    Polcia Militar de Gois Polivalente Modelo Vasco dos Reis, de forma a

    contribuir com o processo de construo da cultura corporal, por meio da

    participao de atividades que valorizem a realizao do homem,

    respeitando todos os aspectos da dimenso humana e do meio ambiente.

    Desta forma, a Seo de Educao Fsica e Desporto elaborou esta

    srie de apostilas, fruto do estudo, pesquisas e experincia de seus

    professores, com o objetivo de oferecer subsdios tericos para os alunos

    deste Colgio. Vale ressaltar que este no se trata de um documento

    definitivo, mas apenas de um instrumento inicial de estudo dos contedos

    contemplados em nossa proposta pedaggica. Esperamos contudo, que o

    interesse pelas prticas corporais possam fazer parte rotina dos alunos.

    Equipe de Educao Fsica CPMG PMVR

    APRESENTAO

  • 3

    Captulo 1 Noes de Higiene ............................................... 4

    Exerccio de Fixao Captulo 1 .............................................. 9

    Captulo 2 Atletismo ............................................................ 12

    Exerccio de Fixao Captulo 2 ............................................. 16

    Captulo 3 Alimentao ........................................................ 19

    Exerccio de Fixao Captulo 3 ............................................. 23

    Captulo 4 Handebol ............................................................. 25

    Exerccio de Fixao Captulo 4 ............................................. 28

    Captulo 5 Jogos e Brincadeiras ............................................ 30

    Exerccio de Fixao Captulo 5 ............................................. 34

    Captulo 6 Natao .............................................................. 36

    Exerccio de Fixao Captulo 6 ............................................. 41

    SUMRIO

  • 4

    A higiene corporal um conjunto de cuidados que as pessoas devem ter com seu corpo para ter melhores condies de bem-estar e sade mental. Consiste em medidas que garantem a limpeza do corpo, da mente e do ambiente, a fim de garantir a qualidade de vida das pessoas.

    Como deve ser a higiene das orelhas?

    Deve-se usar uma toalha ou hastes flexveis com algodo nas pontas para fazer a limpeza somente das partes externas das orelhas e do conduto auricular, no deve-se aprofundar e nem utilizar de outros objetos ou a unha para esta tarefa pois poder ocorrer o fato de estar empurrando a cera para dentro e assim correr o risco de problemas, caso houver alguma dificuldade ou sintomas como coceira, diminuio auditiva e dores o certo procurar o Otorrinolaringologista.

    Como deve ser a higiene do nariz?

    Como no caso das orelhas no deve-se usar objetos ou a unha para tal, o correto assoar o nariz, se houver dificuldade para retirar a secreo, pingue 01 conta-gotas cheio de soro fisiolgico em cada narina uma de cada vez e assoar novamente o nariz. Manter os pelos curtos frequentemente evita a reteno de bactrias e a chance de infeco por elas causada.

    Como deve ser a higiene dos olhos?

    Como em qualquer forma de higiene corporal muito importante que em primeiro lugar as mos estejam bem lavadas, no caso dos olhos no so eles propriamente ditos a serem lavados, pois ao lacrimejar eles so lavados, porm a parte externa com os olhos fechados pode e deve ser lavada com gua e sabonete de preferncia neutro, no esfregar com fora e enxaguar bem com gua corrente.

    Como deve ser a higiene bucal?

    A higiene da boca deve ser feita pelo menos trs vezes ao dia, e deve-se seguir a esta sequncia aps a alimentao :

    a) Uso do fio dental;

    b) Escovao dos dentes ;

    c) Escovao da lngua.

    CAPTULO 1 NOES DE HIGIENE

  • 5

    Desenho demonstrativo dos movimentos da escova durante a escovao.

    Existe preveno contra cries?

    Sim, a preveno comea com o recm-nascido, sendo a crie uma doena trans-missvel no devemos soprar os alimentos do beb para esfriar, no devemos beijar a boca do beb, quanto mais tarde a criana for contaminada, mais tempo livre de cries vai ficar.

    Como deve ser o uso adequado do fio dental?

    Existe uma tcnica muito indicada, observe as mos na ilustrao abaixo.

    Tcnica de uso do fio dental

    * O fio dental deve ser usado no mnimo duas vezes por dia.

    * Usa-se o fio dental antes de escovar os dentes.

    Palito de dente ajudador ou vilo?

    O palito de dente com certeza o vilo. O palito desgasta os dentes e fere a gengiva.

  • 6

    O que mau hlito?

    O mau hlito (halitose) a liberao de odores desagradveis provenientes da boca ou da respirao. Na maioria das vezes o mau hlito no um problema de sade, mas sim uma alterao fisiolgica que muda o odor do hlito.

    Quais so as causas do mau hlito?

    H mais de 50 causas possveis para o mau hlito, ou halitose. O mau hlito pode ser conseqncia da alimentao, jejum prolongado, m higiene oral, baixo fluxo salivar. Alguns problemas de sade como priso de ventre, problemas renais ou hepticos e diabetes podem acarretar o mau hlito. Outra causa a saburra lingual, a

    qual uma massa bacteriana que pode produzir odor ruim.

    Como evitar o mau hlito?

    Em primeiro lugar mantenha uma boa higiene bucal escovando os dentes com freqncia, principalmente aps as refeies. Tambm use fio dental entre os dentes, bocheche e gargareje e escove a lngua. Isso ajuda a evitar as bactrias que so a principal causa do mau hlito.

    Existe um creme dental ideal?

    No, resguardando as propriedades mnimas para que o produto tenha efeito qualquer um bom, no existe um creme dental melhor do que outro, o importante escovar os dentes corretamente, escovar bem a lngua e saber usar o fio dental. Os dentes podem ficar escurecidos por uma srie de fatores como uso de fumo, tratamento errado de canal e consumo de caf. O clareamento dental um proce-dimento que restaurar a cor branca dos dentes escurecidos.

    DICA: O ideal a cada seis meses ir ao dentista para avaliar as condies dos dentes e gengivas.

    Higiene da Pele

    A pele o revestimento externo do corpo, tambm o maior e mais pesado rgo do corpo humano.

    A pele da mulher igual a pele do homem?

    Sim. Porm na maioria dos casos como os homens cuidam menos de sua pele e submetem-se a atividades diferentes das praticadas pelas mulheres acabam tendo uma pele mais grossa e spera.

  • 7

    Como deve ser o banho para limpar a pele de todo o corpo de maneira adequada?

    A pele humana possui milhes de glndulas que produzem suor e substncias parecidas com sebo. Sem fazer a limpeza a pele continua a produo, a partir da causar um acumulo gradativo dessas substncias, que se somam a sujeira exterior e podem causar srios danos sade. Como toda forma de higiene o banho fundamental para uma boa sade, sendo feito no mnimo 01 vez ao dia em mdia ( e 02 vezes ao dia ou mais dependendo da atividade fsica que exercida por cada indivduo e variao de temperatura). Deve-se lavar todo o corpo com gua e sabo, tendo ateno s dobrinhas e virilhas, entre os dedos, o umbigo enfim todas as cavidades do nosso corpo, enxaguar bem e logo aps secar bem todo o corpo. Assim voc estar evitando micoses, piolhos, sarnas, seborrias, infeces urinrias, corrimento e muitas outras doenas relacionadas falta de higiene.

    DICA: No esfregue excessivas vezes ou com muita fora a pele para evitar que haja remoo da camada de proteo natural que formada pelas glndulas nos poros.

    Qual o sabonete ideal para o banho?

    Qualquer sabonete, desde que no irrite a pele, de preferncia um sabonete neutro.

    O uso de cremes recomendvel? A que nvel?

    Sempre que possvel usar protetor solar no vero e creme hidratante no inverno.

    Como deve ser a higiene das partes ntimas?

    Como via de regra lavar com gua e sabonete de preferncia neutro, manter os pelos curtos, e principalmente no caso das mulheres aps usar o sanitrio para urinar lavar com ducha, tanto a mulher quanto o homem aps defecar mesmo tendo feito uso do papel higinico recomendado que use a ducha ou tome banho.

    A higiene da mulher altera no perodo menstrual?

    Sim, a mulher tem como recurso o absorvente e toda vez que fizer a retirada do mesmo deve lavar as partes ntimas.

    Qual deve ser o material mais indicado para roupas ntimas?

    Para as partes ntimas aconselhvel peas de algodo e as roupas de forma que permitam boa ventilao. Sempre que tomar banho substitua as roupas usadas por roupas limpas.

    Higiene das unhas

    Lembre-se cortar as unhas e mant-las curtas e sempre limpas, so medidas importantes para prevenir certas doenas. Quando a pessoa coloca a mo na boca, a sujeira armazenada debaixo das unhas pode conter microorganismos e dar origem a verminoses e outras doenas intestinais. bom lembrar tambm que o hbito de roer as unhas leva a um risco maior de obter doenas e inclusive as relacionadas falta de higiene.

  • 8

    Higiene dos Cabelos

    Os cabelos devem estar sempre lavados (em mdia duas vezes por semana) alm de penteados. Deve-se cortar regularmente pois quanto menor forem melhor ser a ventilao e a limpeza. Os cabelos grandes e sujos facilitam o aparecimento e a proliferao de piolhos, acumulam-se facilmente poeira e gorduras que precisam ser eliminadas. sempre agradvel observarmos cabelos limpos, brilhantes, cheirosos e bem cortados.

    Chul

    Popularmente conhecido como chul, a bromidrose um mau cheiro causado pela interao de bactrias com o suor da regio plantar. No entanto, mais comum que o odor ftido do chul ap rea em pessoas com sudorese excessiva, isso pode vir acompanhado de um aspecto esbranquiado da pele ou de uma descamao dos ps.

    Para amenizar o cheiro desagradvel, a soluo diminuir o suor dos ps ou abaixar o nmero de bactrias presentes na regio com o uso de desodorantes e antitranspirantes que diminuem a flora bacteriana e a transpirao. O que resulta numa diminuio do odor ftido caracterstico da bromidrose.

    DICA: Os calados tambm tem que ser lavados a cada 15 dias, alimentao cida, estresse e meias sintticas tambm influenciam no agravo do caso.

    Saiba como evitar o chul

    muito importante manter alguns cuidados bsicos de higiene para que o mau cheiro indesejvel fique longe dos seus ps, deve-se lavar bem os ps, se possvel usar um sabonete anti-sptico e uma escova macia, inclusive entre os dedos e as unhas, no se esquecer de sec-los e no usar o mesmo calado todos os dias. Ps mal lavados acumulam resduos de sabo, sujeira e suor entre os dedos e unhas, neste caso ocorrer a proliferao de fungos nos ps, o que pode resultar em um odor ftido mais forte.

    Excesso de suor e mau cheiro nas axilas, o que fazer?

    O mau cheiro nas axilas causado pela hiperidrose que a produo excessiva de suor pelas glndulas sudorparas. Entre suas causas esto os estmulos emocionais (hiperidrose emocional) ou uma maior sensibilidade dos centros reguladores de temperatura, pois a sudorese est diretamente ligada ao controle da temperatura corporal, e sendo que a falta de higiene ou m higiene contribui para a piora do quadro.

    DICA: O melhor a fazer lavar e secar bem as axilas, usar roupas de algodo e que permitam a ventilao alm de usar desodorante antitranspirante.

  • 9

    Dicas e erros frequentes com relao higiene * Ao secar o corpo aps o banho, siga a sequncia dos membros superiores para

    inferiores.

    * No use a mesma roupa repetidas vezes sem lav-la e pass-la.

    * Evite levar as mos boca, olhos, nariz, ouvidos ou partes ntimas sem necessi-dade, pois assim voc estar evitando de levar microorganismos para estas partes.

    Limpe diariamente seu celular com lcool para eliminar as bactrias.

    * Lave as mos antes e aps entrar no banheiro.

    * Evite encostar a boca nas latinhas de refrigerante, certifique-se de que esto lavadas ou use canudinhos.

    * Durante a prtica de esportes no compartilhe blusas, coletes, cales ou outros utenslios j usados e suados no momento da prtica.

    01 Como devemos proceder para higienizar de forma correta as orelhas e o nariz?

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    02 A higiene da boca deve ser feita pelo menos trs vezes ao dia, e deve-se seguir uma sequncia aps a alimentao. Descreva as etapas desta seqncia e explique cada uma delas.

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    EXERCCIOS DE FIXAO

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    03 O mau hlito (halitose) a liberao de odores desagradveis provenientes da boca ou da respirao. Na maioria das vezes o mau hlito no um problema de sade, mas sim uma alterao fisiolgica que muda o odor do hlito. Explique as causa do mau hlito e como podemos evit-lo.

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    04 Popularmente conhecido como chul, a bromidrose um mau cheiro causado pela interao de bactrias com o suor da regio plantar. Como podemos evitar o chul?

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    05 O que podemos fazer para evitar o mau cheiro nas axilas?

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    06 Qual o perigo de no mantermos as unhas bem higienizadas?

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    07 Como deve ser o banho para limpar a pele de todo o corpo de maneira adequada?

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  • 11

    08 Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.

    ( ) Ao secar o corpo aps o banho, siga a sequncia dos membros inferiores para superiores.

    ( ) No use a mesma roupa repetidas vezes sem lav-la e pass-la.

    ( ) Evite levar as mos boca, olhos, nariz, ouvidos ou partes ntimas sem necessidade, pois assim voc estar evitando de levar microorganismos para estas partes.

    ( ) Limpe diariamente seu celular com lcool para eliminar as bactrias.

    ( ) Lave as mos somente ao sair do banheiro.

    ( ) Evite encostar a boca nas latinhas de refrigerante, certifique-se de que esto lavadas ou use canudinhos.

    ( ) Durante a prtica de esportes compartilhe blusas, coletes, cales ou outros utenslios j usados e suados no momento da prtica.

  • 12

    A sculos entende-se por ATLETISMO a prtica de um conjunto de exerccios corporais baseados nos gestos naturais do homem, um esporte universalmente popular, onde as exigncias sempre sero mais e mais ( mais rpido, mais alto, mais longe, mais resistente e mais e mais).

    O atletismo uma das primeiras modalidades esportivas que se pratica, pois se baseia nos movimentos naturais como saltar, correr e arremessar. Praticado desde tempos que remontam ao incio da nossa civilizao, originou-se da necessidade de treinar guerreiros. A palavra atletismo deriva da raiz grega athon, que significa combate.

    chamado de esporte-base, pois sua prtica corresponde a movimentos naturais realizadas pelo ser humano que consiste em:

    Andar

    Correr

    Saltar

    Lanar

    Arremessar

    Por exemplo, podemos observar um jogador em atividade numa partida de futebol, basquete ou voleibol. Durante o jogo, ele anda, outras vezes, corre, salta e pratica arremessos. Por isso, um jogador de futebol, basquete ou voleibol procura sempre desenvolver essas habilidades que so base dos conjuntos de atividade fsica do praticante dessas modalidades.

    CAPTULO 2 ATLETISMO

  • 13

    Na moderna definio, o Atletismo um esporte com provas de pista (corridas), de campo (saltos e lanamentos), provas combinadas, como decatlo e heptatlo (que renem provas de pista e de campo), o pedestrianismo (corridas de rua, como a maratona), corridas em campo (cross country), corridas em montanhas, e marcha atltica.

    Histria do Atletismo

    A histria do atletismo muito bonita, pois se inicia com a prpria histria da humanidade, quando o homem primitivo praticava suas atividades naturais para sobrevivncia, como a caa, que ele usava para a sua prpria defesa, nela ele saltava, corria, lanava, enfim desenvolvia uma srie de habilidades relacionadas com as diversas provas de uma competio de atletismo.

    Na Pr-Histria

    O ser humano j praticava algumas das modalidades do atletismo como forma de sobrevivncia na pr-histria. A caminhada, por exemplo, era utilizada para se locomover de um lugar para o outro. A corrida e os saltos, para escapar das presas dos animais carnvoros. O arremesso era usado para se defender e matar animais que serviam de alimento. Desta forma, os homens e as mulheres foram adquirindo habilidades que, mais tarde, foram aprimoradas e adaptadas para as competies de atletismo.

    Atletismo na Era Antiga

    A histria diz que os primeiros eventos esportivos organizados foram realizados por volta de 1200 a.C., no "Monte Olmpicus", na Grcia. Prximo a este local foi construdo um palco esportivo para sediar os Jogos Olmpicos. L, os homens exibiam as suas foras, habilidades fsicas e o controle psicolgico, tudo em homenagem a Zeus, o rei dos deuses da mitologia grega.

    As mulheres, por sua vez, no tinham permisso para participar dos jogos e nem mesmo para assistir as competies masculinas. Mas, em contrapartida, a cada quatro anos, era realizado um evento esportivo s para elas, em homenagem a Hera, esposa de Zeus.

    Naquela poca, os Jogos Olmpicos eram realizados durante cerimnias culturais e religiosas. Os atletas vitoriosos eram glorificados a altura dos grandes deuses. Em 776 a.C., Corobeus, de Atenas, fez seu nome correndo nu e descalo numa tosca pista de 200 jardas e tornou-se o primeiro atleta a ganhar uma prova olmpica. Ele venceu a prova de velocidade dos 192 metros, tornando-se o primeiro e o mais antigo heri do atletismo. Se no teve direito a uma medalha, mereceu uma esttua e gravou seu nome na histria do esporte. Com o tempo, o atletismo ganhou novas modalidades, alm de mais brilho e dimenso nos Jogos Olmpicos. Mas em 393 a. C., o imperador

  • 14

    romano Theodzius proibiu a realizao dos eventos esportivos. Desta forma, os Jogos Olmpicos foram paralisados e a tocha olmpica foi extinta por 1400 anos.

    Atletismo na Era Moderna

    Em 1896, o francs Pierre de Fredy, Baro de Coubertin, reativou os festivais esportivos. A primeira verso dos Jogos Olmpicos da era moderna foi realizada em Atenas, na Grcia. Participaram 285 atletas, de 13 pases. Desde ento, a tocha olmpica foi reacendida com a finalidade de promover paz entre a comunidade mundial. A inteno do Baro de Coubertin era de unir os povos pelo esporte.

    S em 1894 o ele conseguiu reunir representantes de vrias naes em uma pr-conveno olmpica, em Paris. Dos 34 presentes apenas 13 assinaram um compromisso formal garantindo a participao de seus pases na Olimpada de 1896

    As Olimpadas ocorreram durante a primavera na Europa. No dia 6 de abril de 1896, estavam presentes 285 atletas representando 13 pases. O sucesso do evento atraiu mais naes e estimulou Coubertin a criar o Comit Olmpico Internacional (COI). O Baro foi presidente do COI por 29 anos. Ele morreu pobre e doente em Genebra, na Sua, em 1937, aos 74 anos. Seu corao foi enterrado em Olmpia, onde tudo comeou.

    Nas Olimpadas de 1896, na modalidade atletismo, foram disputadas as provas de:

    Salto Triplo

    Salto em Distncia

    Arremesso de Peso

    Lanamento de Disco

    100 m. Rasos

    400 m. Rasos

    Maratona

    "O principal objetivo da vida no a vitria, mas a luta; o essencial no vencer, mas lutar. Vamos exportar nossos atletas para promover a paz. Esse o mercado livre do futuro." (Pierre de Coubertin, fundador da Olimpada Moderna)

    Atualmente, os Jogos Olmpicos so realizados, de quatro em quatro anos, em pases e cidades diferentes. O atletismo continua sendo a atrao principal. So 26 provas masculinas e 23 femininas.

  • 15

    Atletismo no Brasil

    O atletismo somente comeou a ser praticado no Brasil, a princpio esporadicamente e por estrangeiros radicados no pas, a partir de 1910, em So Paulo. A primeira competio realizou-se em 1914, por iniciativa do jornal O Estado de S. Paulo, que aproveitou a chegada do atleta dinamarqus Islovard Rasmussen. A competio realizou-se sob a forma de Campeonato do Atleta Completo (espcie de decatlo, mas com 12 provas), no Clube Espria. Foi vencedor o visitante, seguido pelo brasileiro Amadeu Saraiva.

    Deflagrada a primeira guerra mundial, a prtica do atletismo foi paralisada, reiniciando-se em 1918, quando o mesmo jornal promoveu uma corrida de 24 km em volta da cidade, denominada Estadinho e aberta a qualquer corredor que provasse aptides fsicas.

    Graas ao estmulo provocado por novas competies, pela publicao das regras internacionais e pela construo,

    em 1921, do primeiro estdio atltico - o do Paulistano - o atletismo tomou grande impulso, ainda em So Paulo. O entusiasmo transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde desde 1920 j se realizavam competies amistosas. No ano seguinte disputou-se o primeiro torneio entre atletas do Rio de Janeiro e de So Paulo, e em 1924 o atletismo brasileiro participava de sua primeira olimpada.

    Provas do atletismo

    Corridas

    A corrida uma das formas mais primitivas de exerccio e dever ter surgido da necessidade dos homens primitivos de andar mais depressa para fugir de alguns perigos ou perseguir a caa.

    A prtica regular da corrida aumenta a capacidade respiratria, melhora a circulao sangunea e aumenta a fora muscular.

    Quando uma pessoa est andando, ela mantm um dos ps no cho e o outro no ar, a todo o momento.

    Na corrida, de tempos em tempos, os dois ps do atleta ficam no ar. A corrida , na verdade, uma secesso de pequenos saltos. Ao correr, elevamos os joelhos ao mesmo tempo em que movimentamos os braos. Desta forma, obteremos um rpido deslocamento o nosso corpo.

  • 16

    Saltos

    Saltar elevar-se procurando transpor maior distncia ou maior altura.

    Os saltos atlticos que procuram transpor uma certa distncia, semelhantes aos que eventualmente damos em dias de chuva, por exemplo, para transpor enxurrada, so chamados de saltos em distncia.

    Os saltos atlticos, semelhantes aos que voc d quando tenta alcanar o galho de uma rvore, por exemplo, que procuram transpor maior altura so chamados de saltos em altura.

    Os saltos atlticos em distncia e em altura so executados obedecendo a certas tcnicas e regras. Quase toso os esportes exigem o salto atltico.

    Arremessos

    Existem quatro modalidades nesta categoria: arremesso de peso, lanamento de dardo, de marte e de disco. Em todas elas, vence o atleta que conseguir arremessar o objeto a uma distncia maior.

    01 Aps a leitura do captulo defina atletismo.

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    02 O que significa a palavra atletismo?

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    EXERCCIOS DE FIXAO

  • 17

    03 Por que o atletismo considerado o esporte-base de todas as outras modalidades esportivas?

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    04 Sobre a histria do atletismo, explique:

    a) Atletismo na pr-histria

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    b) Atletismo na era antiga

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    c) Atletismo na era moderna

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    05 Quem reativou os eventos esportivos na era moderna? E em que ano e aonde isso aconteceu?

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    06 Quais foram s modalidades esportivas praticadas na primeira olimpada da era moderna?

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    07 Descreva a histria do atletismo no Brasil.

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  • 18

    08 As modalidades do atletismo se dividem em corridas, saltos e arremessos, explique cada uma:

    a) Corridas

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    b) Saltos

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    c) Arremessos

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  • 19

    Alimentao

    O alimento o combustvel para o corpo realizar as atividades dirias como andar, falar e respirar. por isso que voc precisa estar bem alimentado para estar saudvel. Mas nem tudo o que se come faz bem para voc: o corpo precisa de vrios nutrientes diferentes para funcionar direitinho, por isso o seu prato deve ser sempre bem colorido e variado.

    O melhor jeito de descobrir o que voc gosta e como voc gosta experimentando. Ajude seus pais na cozinha, v ao supermercado com eles, invente outras receitas: descubra novos sabores e como podem ser gostosos os alimentos que fazem bem ao seu corpo. Muitas vezes falamos que no gostamos de comer algum alimento, sem nunca ter provado. Ser que esse alimento mesmo ruim? Que gosto tem a cenoura? O espinafre? A melancia? Vamos experimentar?

    Voc no precisa ser um atleta profissional para sentir os benefcios de exercitar o corpo. Inclua modos de vida ativos no dia-a-dia, como: ir de bicicleta escola; jogar bola com os amigos ao invs de vdeo game, etc..

    O importante que a atividade fsica seja realizada por pelo menos 30 minutos, com intensidade moderada, na maior parte dos dias da semana (o ideal 5

    dias), de forma contnua ou cumulativa (dividida em vrias sesses dirias). Os trinta minutos podem ser realizados de uma s vez (30 minutos realizados em 5 dias da semana) ou em sesses cumulativas (duas sesses de 15 minutos, manh e tarde ou 3 sesses de 10 minutos, manh, tarde e noite).

    De forma prtica, atividade fsica moderada aquela que pode ser realizada mantendo-se a conversao. Por exemplo, uma caminhada com passo acelerado, com a percepo de aumento da frequncia cardaca e da frequncia respiratria, sem impedir a possibilidade de dilogo com outra pessoa.

    Lembre-se: no se exercitar desastroso para a sade. Exercitar-se um pouco melhor que no exercitar-se.

    muito importante a prtica de exerccios fsicos regularmente, aliada a uma alimentao saudvel, o que previne o sobrepeso e a obesidade, alm de trazer

    CAPTULO 3 ALIMENTAO

  • 20

    benefcios para sade mental e emocional. As pessoas fisicamente ativas so profissionalmente mais produtivas, e desenvolvem maior resistncia a doenas.

    Para ter uma vida saudvel, associe sempre uma alimentao equilibrada, com o consumo de gua e a prtica de atividades fsicas regularmente. Assegurando, assim, o aumento da imunidade, o peso ideal e a preveno de doenas.

    Os tipos de alimentos mais prejudiciais sade

    O que no mata, engorda, diziam nossas mes. Ou ns mesmos, quando queremos comer o salgadinho que caiu no cho. O problema que algumas coisas no s engordam (e muito), como tambm podem matar aos poucos.

    Mas no precisa ficar desesperado. Isso que no quer dizer que no podemos mais comer aquela poro de batata frita ou aquele docinho na sobremesa. Nada proibido, mas esses alimentos devem ser consumidos com menor frequncia. Uma medida razovel incluir um deles no cardpio uma vez por semana. Mas s um deles. Comer cachorro-quente com batata frita, por exemplo, nunca, explica Flavia Morais, coordenadora do departamento de nutrio da rede de produtos naturais Mundo Verde. A dica dela olhar o rtulo do produto para checar seus ingredientes. E fique atento: o primeiro item da lista de ingredientes, geralmente, o que est presente em maior quantidade na comida. Portanto, se acar ou gordura estiverem no topo da lista na embalagem, talvez seja melhor procurar uma opo mais saudvel.

    Com a ajuda de nutricionistas, listamos os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais sade. Cuidado com eles!

    1- Refeies prontas congeladas

    Voc chega em casa morrendo de fome e est cansado demais para cozinhar algo. Ento, olha para o microondas, lembra-se da lasanha congelada que tem no freezer e bendiz essa tecnologia linda que facilita a sua vida. Mas bom no se empolgar tanto. Esse tipo de alimento semi-pronto rico em gordura saturada, que faz subir os nveis do colesterol ruim e aumenta o risco de desenvolver doenas cardiovasculares. Tais refeies tambm so ricas em sdio que, em excesso, pode ocasionar aumento da presso arterial, afirma a nutricionista Thais Souza. Resolveu trocar pela pizza? No adianta. O risco , basicamente, o mesmo.

    2- Embutidos (salsicha, linguia, mortadela, presunto, salame)

    Ok, voc no adepto dos congelados, mas adora um lanchinho de mortadela. Ou um cachorro-quente. Sentimos informar, mas voc no est em uma situao melhor, no. Esses alimentos base de carne, conhecidos como embutidos, foram inventados para facilitar as preparaes e aumentar o prazo de validade do alimento. O problema que eles possuem maior teor de gordura saturada em relao carne natural, explica Thais Souza. Esse tipo de gordura, encontrado principalmente em produtos de origem animal, traz riscos sade quando ingerido em excesso, pois estimula o aumento dos nveis de colesterol e o risco

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    de desenvolvimento de doenas cardiovasculares. Os embutidos tambm contm excesso de sdio o que pode provocar presso alta e corantes que podem causar alergias e problemas no estmago. Por fim, ainda h ali muitos conservantes, como o nitrito e o nitrato. No nosso organismo, eles so convertidos em substncias potencialmente cancergenas.

    3- Caldos e temperos industrializados

    Decidiu cozinhar? Bom para voc. Mas vai aqui outra dica: faa seu prprio tempero e esquea os industrializados. Eles possuem altos teores de sdio e glutamato monossdico. O sdio, se consumido alm dos limites dirios recomendados, pode levar ao desenvolvimento da hipertenso ou piorar o problema se ele j existe. O problema do glutamato ainda pior: estudos tm mostrado que o nosso organismo o utiliza como um transmissor de impulsos nervosos no crebro e seu consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizado, Mal de Alzheimer, Parkinson e cncer.

    4- Biscoito recheado

    Essas pequenas tentaes com recheio de chocolate, morango ou o que for so inseparveis de tardes ociosas na frente da televiso assistindo a algum filme sobre uma galera do barulho aprontando altas confuses. Carregadas com acares, essas pequenas guloseimas possuem densidade energtica assustadora, diz o nutricionista Rafael Moreira Claro, Pesquisador do Departamento de Nutrio da Faculdade de

    Sade Pblica da USP. Alm do excesso de acar, os biscoitos recheados ainda contm muita gordura saturada, o que favorece o aumento do LDL (o colesterol ruim) e a diminuio do HDL, considerado o colesterol bom.

    O desequilbrio nas taxas de colesterol fator de risco para o surgimento de doenas cardiovasculares graves. E, para completar, os aditivos usados para dar cor a essas bolachas tambm so

    prejudiciais sade e esto associados hiperatividade e dficit de ateno.

    5- Salgadinhos

    isso mesmo. Outra delcia perigosa que adoramos consumir em momentos de cio. Os salgadinhos tambm so fontes de glutamato monossdico, aquele sal sdico que cria um sabor mais encorpado ao produto. Mas voc j viu l no item 3 do que esse composto capaz.

    6- Refrigerante

    Alm de possuir muitas substncias artificiais em sua composio, o refrigerante contm valor nutricional quase nulo, afirma Thais. As variaes cola, em especial, tm uma grande quantidade de fosfatos, que em excesso provocam a liberao do clcio e o consequente enfraquecimento dos ossos, facilitando a incidncia de

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    doenas como a osteoporose. Alm de ser rica em acar, a bebida tem a capacidade de enganar os sistemas orgnicos relacionados ao controle das calorias ingeridas, apresentando ntima relao com o ganho excessivo de peso e a obesidade, acrescenta Rafael Claro.

    E, a menos que voc seja diabtico, no adianta tentar os diet eles so ainda piores! Refrigerantes contm muitas substncias qumicas, mas pelo menos so feitos com acar, que algo que o corpo reconhece e pode digerir. J os refrigerantes diet, alm de todas essas substncias, ainda contm aspartame como adoante. Sua metabolizao gera metanol, substncia txica para os neurnios que, em excesso, provoca degenerao neural e est relacionada a doenas como mal de Alzheimer, explica Flavia Morais.

    Carlos Gouva, presidente da Associao Brasileira da Indstria Brasileira para Fins Especiais e Gongneres, discorda. Para ele, o resduo de metanol que resulta da metabolizao do aspartame no o suficiente para fazer mal sade. Mesmo com a ingesto do aspartame na dosagem mxima diria recomendada, estamos falando de uma dose 200 vezes inferior considerada txica para o ser humano. Apenas 10% em massa do aspartame (que j usado em quantidade 200 vezes menor que o acar) resulta em metanol no intestino delgado, diz Gouva. E completa: Os adoantes aprovados pela ANVISA para uso em bebidas no Brasil tiveram sua segurana confirmada por rgos internacionais de referncia no assunto e sua recomendao de uso no se limita a diabticos mas a qualquer um que queira controlar a quantidade de acar ingerida..

    7- Frituras

    Mesmo que voc use leo vegetal de boa qualidade para fritar suas batatas ou bife, comer alimentos fritos faz mal. A fritura faz com que ocorram alteraes qumicas no leo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos leos vegetais), fundamental para nossa sade, e dando lugar gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenas. Esse processo pode tambm promover a formao da gordura trans, que est diretamente relacionada ao aumento de doenas cardiovasculares e piora do quadro de sade de uma maneira geral. Alm disso, o calor extremo estraga a estrutura qumica da molcula de gordura, produzindo uma substncia potencialmente cancergena chamada acrolena.

    8- Churrasco

    Ok, fritar ruim. Mas tome cuidado quando decidir fazer um churrasco tambm. Nesse caso, o problema est no processo de preparao, e no com o alimento: segundo a nutricionista Thais, a fumaa do carvo libera alcatro e hidrocarbonetos policclicos aromticos, substncias com alto potencial cancergeno.

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    9- Margarina

    De novo, o colesterol. A maior parte das margarinas feita com leos vegetais lquidos hidrogenados que so gordura trans. Essas gorduras no so reconhecidas pelo organismo, que no o metaboliza. Isso provoca acumulao de gordura na regio abdominal e promove o aumento dos nveis de colesterol ruim e do risco de desenvolvimento de doenas cardiovasculares.

    10- Acar

    O acar, em especial o refinado, 100% caloria, sem valor nutricional, afirma a nutricionista Thais. Sim, ele torna a vida e os alimentos mais doces e tudo mais. Mas, quando consumido em excesso, armazenado em nosso corpo sob a forma de triglicrides, aumentando o risco do desenvolvimento de doenas cardiovasculares. Alm disso, por ser calrico, pode levar obesidade e, com ela, aumentar o risco de diabetes, hipertenso e dislipidemias.

    Segundo os nutricionistas, tanto a sacarose (acar de mesa) quanto os acares de uso industrial esto relacionados m qualidade da sade. Ento, j viu: nada de adoar demais o cafezinho.

    01 Por qu devemos nos alimentar?

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    02 De que forma a atividade fsica pode melhorar nossa qualidade de vida?

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    EXERCCIOS DE FIXAO

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    03 O grande percentual de obesidade na populao brasileira nos remete a uma reflexo no apenas da quantidade de comida que estamos ingerindo, mas tambm a qualidade do alimento que est disponvel. Relacione os dez tipos de alimentos mais prejudiciais nossa sade.

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    04 Por qu as refeies prontas congeladas to prejudicial sade?

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    05 Quais os prejuzos que o consumo peridico de refrigerantes podem trazer ao nosso organismo?

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    06 Dos dez alimentos relacionados no captulo, quais voc costuma ingerir cotidianamente?

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    07 Quais os problemas de sade que voc pode desenvolver futuramente com a ingesto dos alimentos da resposta da questo anterior?

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    Historia do handebol

    Jogos utilizando a mo para controlar uma bola j eram praticados na Antigidade. Um esporte chamado urnia, praticado na Grcia com uma bola do tamanho de uma ma, foi citado por Homero na obra Odissia. H registro de um jogo parecido na Frana, na Idade Mdia.

    As origens do handebol moderno remontam ao fim do sculo 19, como complemento para treinar e preparar as ginastas. Em 1892, um professor de ginstica, Konrad Koch, criou o raffballspied, com caractersticas muito parecidas com o handebol atual. Nessa poca, na regio da Boemia, se praticava um jogo nas escolas em que cada equipe era formada por sete jogadores. Era chamado de hazena e suas primeiras regras foram criadas em 1905.

    Em 1898, um professor de ginstica da Dinamarca, Holger Nielsen, introduziu no Instituto de Ensino Mdio um jogo praticado com uma pequena bola, chamado de haandbol. O objetivo consistia em marcar pontos em um gol, de modo semelhante ao futebol, porm com as mos.

    Atribui-se a inveno do Handebol ao professor Karl Schellenz, da Escola Normal de Educao Fsica de Berlim, durante a primeira guerra mundial. No inco, o Handebol era praticado apenas por moas e as primeiras partidas foram realizadas nos arredores de Berlim. Os campos tinham 40x20m. Pouco depois em campos de dimenses maiores, o esporte passou a ser praticado por homens e logo se espalhou por toda a Europa.

    Aps a 1 Guerra Mundial, o handebol ganhou popularidade e se converteu no esporte coletivo oficial da Alemanha. A primeira partida internacional foi disputada em 1925, entre uma equipe alem e outra austraca. Durante os Jogos Olmpicos de 1928, onze pases fundaram a Internacional de Handebol Amador. As regras internacionais foram padronizadas em 1936.

    Em 1933, a Alemanha conseguiu a incluso do esporte nos Jogos Olimpicos de Berlim-1936. Na poca, o handebol se jogava ao ar livre, com times de 11 jogadores, nos padres do futebol. Quando a modalidade se popularizou no resto da Europa, foram propostas modificaes significativas, sobretudo no norte do continente, devido s condies climticas severas. A principal proposta inclua a disputa em quadras cobertas e a reduo no nmero de jogadores. As duas verses (quadra e ar livre) conviveram com igual popularidade at o fim dos anos 60.

    CAPTULO 4 HANDEBOL

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    Em 1965, o Comit Olmpico Internacional aprovou a disputa do handebol de quadra com sete jogadores por equipe para os Jogos de 1972, em Munique. A modalidade feminina foi includa na Olimpada seguinte, em Montreal-1976.

    O jogo de handebol

    O handebol se assemelha muito ao futebol quando se trata objetivos do jogo. Cada time tenta levar a bola o mais perto do gol adversrio para poder ento tentar uma investida (marcar um gol) e evitar que o time adversrio realize a mesma ao.

    O nmero de substituies ilimitado, mas deve ser feito em um espao de 4,45m, partindo da linha central da quadra (no necessrio parar o jogo para realizar as substituies, e estas apenas podem se realizar aps que o jogador a ser substitudo saia completamente da quadra).

    Durante uma defesa todos os jogadores do time tm o mesmo objetivo, tentar bloquear a passagem de qualquer jogador adversrio pela barreira defensiva formada pelo time defensivo.

    J durante um ataque, cada jogador, dependendo de sua posio, realiza um conjunto de aes distinto. Porm, todos buscando o mesmo objetivo. Atravessar, ou tornar possvel a passagem de outro jogador de seu time, a barreira defensiva adversria, tendo a chance de marcar um gol.

    Fundamentos tcnicos do handebol

    Em qualquer esporte quando se fala em fundamentos tcnicos nos referimos aos movimentos bsicos da modalidade os quais uma pessoa precisa se apropriar ou aprender para ter condies de jogar.

    Se observarmos, todas as modalidades esportivas possuem fundamentos tcnicos sendo que, em algumas, o nome e a funo de muitos fundamentos so comuns mudando somente a forma de realiz-lo.

    No handebol temos como fundamentos tcnicos: o passe, a recepo, a empunhadura, o

    arremesso, a progresso, o drible e a finta. Vamos agora entender o que e para que utilizado cada um deles no handebol.

    Passe: a ao de enviar a bola ao companheiro de forma que ele consiga receb-la para executar outra ao. Um bom passe pode colocar o companheiro em condies favorveis de arremessar em direo ao gol adversrio.

    Recepo: a ao de receber a bola, amortecer e reter a bola de forma adequada. A boa execuo deste fundamento depende muito da forma como a bola foi passada, ou seja, da execuo do passe.

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    Empunhadura: a forma de segurar a bola do handebol com uma das mos. Na empunhadura os cinco dedos da mo permanecem bem afastados entre si e a palma fica ligeiramente cncava.

    Arremesso: o fundamento sempre realizado em direo meta adversria na tentativa de realizar o gol.

    Progresso: so as formas utilizadas para poder se deslocar na quadra durante o jogo quando se est de posse da bola. Pode ser realizada, por exemplo, por meio do drible.

    Drible: No handebol o movimento de bater a bola contra o solo com uma das mos estando o jogador parado ou em movimento. O drible permite ao jogador deslocar-se estando com a posse da bola.

    Fintas: So mudanas de direo realizadas pelo jogador atacante que, estando de posse de bola, procura evitar a ao do defensor.

    A quadra

    A quadra de jogo um retngulo com de 40 metros de comprimento e 20 metros de largura. Consiste em duas reas de gol e uma rea de jogo. Os lados maiores so chamados de linhas laterais e os lados menores so chamados de linhas de gol (entre os postes da baliza) ou linhas de fundo (em ambos os lados da baliza).

    Deveria haver uma zona de segurana ao redor da quadra de jogo, com largura mnima de 1 metro ao longo das linhas laterais e 2 metros atrs das linhas de fundo. A rea privativa do goleiro ser determinada por um semicrculo cujo raio medir 6m, desde o centro do gol. Nesta rea somente o goleiro pode ficar, atacantes e defensores

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    devem ficar fora dela (no permitido nem pisar na linha, entretanto pode-se pul-la de fora para dentro, desde que se solte a bola enquanto estiver no ar).

    O outro semicrculo ser colocado a 9m, este sendo tracejado e determinando a linha do tiro livre (de onde geralmente so cobradas as faltas realizadas pela defesa). A baliza possui largura interior de 3m e altura de 2m. Em frente e ao meio de cada baliza, e a uma distncia de 7m, traa-se uma linha paralela do gol, de 1m de comprimento e chamada de marca dos 7m (penalidade mxima), este lance apenas ordenado com a execuo de uma falta grave sobre o adversrio enquanto este atacava a meta da defesa.

    01 De acordo com a leitura do captulo, como se deu o surgimento do Handebol?

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    02 A quem se atribui a inveno do handebol?

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    03 Quando o handebol foi includo nos Jogos Olmpicos pela primeira vez? E como era o jogo nesta poca?

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    04 Descreva como se joga o esporte handebol.

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    EXERCCIOS DE FIXAO

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    05 Quais so os fundamentos de handebol? Explique cada um deles.

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    06 Desenhe uma quadra de handebol e nomeie suas demarcaes.

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    Falar sobre o jogo, enquanto manifestao da cultura corporal significa traar o que o jogo foi desde sua constituio at a atualidade, para refletir sobre as possibilidades de recri-lo por meio de uma interveno consciente. Quando pronunciamos a palavra jogo, cada um pode entend-la de modo diferente. Alm disso, existe uma associao muito forte do seu conceito com o termo brincadeira, pelo fato de a palavra jogo se originar do vocbulo latino iocus, que significa diverso, brincadeira.

    A arqueologia registra a presena dos jogos na humanidade desde 2600 a.C, fazendo este parte da vida do homem mesmo que de forma intuitiva, onde os povos desta poca retratavam coisas do seu cotidiano. Na Pr-histria os jogos esto presentes como forma de lazer e de representar atividades rotineiras, alm de servir como instrumento para passar herana cultural e conhecimentos entre as geraes. Na Idade Mdia os jogos foram proibidos pela Igreja de serem

    praticados na escola, j que o culto ao corpo visto na Grcia diferentemente nessa poca era considerado uma heresia podendo ser punido de maneira cruel.

    Os jogos propiciam o desenvolvimento da imaginao, o esprito de colaborao, a socializao e ajudam a criana a compreender melhor o mundo. Atualmente, devido ao progresso e s mudanas dele decorrentes, as brincadeiras e jogos infantis populares esto sendo substitudos pela televiso, pelos jogos eletrnicos e pelo computador.

    A evoluo urbana tambm tem contribudo para a extino dessas atividades. O fato de trocar a moradia em casas por prdios de apartamentos e o processo de insegurana generalizada no Pas, esto fazendo com que as caladas deixem de ser um local de divertimento infantil.

    H algum tempo, era muito comum nas cidades, principalmente nos pequenos municpios do interior do Nordeste brasileiro, as crianas brincarem e jogarem na frente das suas casas, nas caladas ou em praas e ruas tranqilas.

    Existe uma grande quantidade de jogos e brincadeiras populares conhecidas, que fizeram e ainda fazem a alegria de muitas crianas brasileiras: queimada, pique- bandeira, cabo-de-guerra, bola de gude, esconde-esconde, boca-de-

    CAPTULO 5 JOGOS E BRINCADEIRAS

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    forno, t pronto seu lobo?, academia ou amarelinha, passars, rica e pobre, esconde a peia, adedonha ou stop, quebra-panela, o coelho sai, sobra um, concentrao.

    Hoje ainda se v com mais frequncia as peladas de futebol, jogadas nas ruas mais tranquilas, de pouco movimento, em terrenos baldios, nas areias das praias, gramados de jardins pblicos e at em algumas praas.

    Qualquer espao pblico vazio e uma bola servem para a prtica da pelada, tambm chamada de racha. um jogo informal, sem normas muito rgidas, onde no se respeitam as regras do futebol. Vale tudo, menos colocar a mo na bola. Normalmente, no h goleiros. Nesse caso, as balizas so bem estreitas para dificultar o gol.

    Classificao dos jogos

    Brincadeiras: Ao que se desenvolve no ato de jogar. Aprendizado cultural que se expressa de diversas formas. A brincadeira um estado existencial das pessoas em diversas situaes das suas vidas. Manifesta-se nos jogos, brinquedos em forma de objetos, cultura popular, reunies de amigos, montagem ou confeco de brinquedos entre outros.

    Jogos Simblicos: A funo desse tipo de atividade ldica "consiste em satisfazer o eu por meio de uma transformao do real em funo dos desejos", ou seja, tem como funo assimilar a realidade. A criana tende a reproduzir nesses jogos as relaes predominantes no seu meio ambiente e assimilar dessa maneira a realidade e uma maneira de se auto-expressar. Brincadeiras ou jogos de faz- deconta, de papeis ou de representaes.

    Jogos Esportivizados: [...] contm alguns fundamentos de modalidades esportivas em que as regras so alteradas e/ou criadas de outra forma. Basqueto, futebol de cadeira, futebol em duplas, tnisbol, cmbio, 10 passes, volenol, etc.

    Jogos Populares: So aqueles conhecidos tambm como jogos de rua ou jogos tradicionais, que no exigem recursos materiais mais sofisticados, pois sua gnese est na cultura popular. Queimado, amarelinha, rouba bandeira, boca- de - forno, me da rua, chuta lata, manchete, tacobol, etc.

    Jogos de Salo: So aqueles em que o jogador depreende menos energia por parte da movimentao corporal, realizado em ambientes mais fechados (salas), usando-se tabuleiros e pequenas peas para representao dos jogadores, em que suas regras so pr- determinadas. Na atualidade muitos desses jogos so pr-fabricados/industrializados. Dama, xadrez, ludo domin, pega-vareta, palavras cruzadas, baralho, desapareceu algum, transformao de palavras, etc.

    Jogos Cooperativos: Os jogos cooperativos so jogos de compartilhar, unir essas, despertar a coragem para assumir riscos, tendo pouca preocupao com o fracasso e o sucesso em si mesmos. Eles reforam a confiana pessoal e interpessoal, uma vez que, ganhar e perder so apenas referncias para o contnuo aperfeioamento de todos. Dessa forma os jogos cooperativos resultam no envolvimento total, em

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    sentimentos de aceitao e vontade de continuar jogando. Amigos de j, estamos todos no mesmo saco, cesta de frutas, domin cooperativo, etc

    Alguns jogos e brincadeiras infantis populares

    Visando contribuir para o registro da memria desses jogos e brincadeiras populares, apresenta-se, a seguir, um pequeno resumo com informaes sobre cada um:

    Amarelinha

    Desse jogo pode participar qualquer nmero de crianas. Risca-se no cho, com carvo, giz, ou se for na areia, com um pedao de pau ou telha, uma figura que parece um boneco com uma perna s, de braos abertos, ou um avio, como tambm conhecido em algumas partes do Brasil. As quadras da academia terminam com o cu (um crculo). So mais sete casas numeradas. A criana que gritar antes a palavra PRIMEIRA inicia o jogo e a ordem de quem vai jogar vai sendo gritada pelas outras crianas, sucessivamente. A brincadeira consiste em jogar uma pedra na primeira casa e ir pulando com um p s e com as mos na cintura todo o desenho, indo e voltando, evitando-se pisar na casa onde est a pedra e pegando-a na volta. Joga-se a pedra na segunda casa e assim sucessivamente at o cu (crculo). A pedra jogada tem que parar dentro do espao delimitado de cada quadra ou casa. Ganha o jogo quem conseguir chegar ao cu, sem errar, ou seja colocando a pedra no local correto, em todas as casas, fazendo todo o trajeto sem colocar os dois ps ou pisar na linha do desenho. Pode-se tambm fazer todo o trajeto sem jogar a pedra, levando-a em cima do peito de um dos ps ou de uma das mos, sem deix-la cair. Quem errar espera a prxima jogada e recomea de onde parou. H ainda uma outra etapa, onde se joga a pedra de costas e se acertar uma casa, passa a ser seu proprietrio. Ali, nenhum dos adversrios poder mais pisar. Ganha quem tiver o maior nmero de casas prprias.

    Queimada

    Os participantes so divididos em dois grupos de crianas. Delimita-se o campo da batalha com a mesma distncia para cada lado, traando-se uma linha no centro chamada de fronteira. O jogo consiste em que cada criana de uma equipe atinja com a bola, jogada com as mos da linha de fronteira, outra criana da equipe adversria.

    Quem no conseguir segurar a bola e for atingido por ela ser queimado. A criana que conseguir segurar a bola a atira, imediatamente, tentando atingir algum do outro grupo. Vence o jogo o grupo que conseguir queimar ou matar todos os adversrios ou o que tiver o menor nmero de crianas queimadas.

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    Cabo-de-guerra

    Os participantes so divididos em dois grupos, com o mesmo nmero de crianas. Cada grupo segura um lado de uma corda, estabelecendo-se uma diviso na sua metade, de forma a permitir que cada grupo fique com o mesmo tamanho de corda. dado o sinal do incio do jogo e cada grupo comea a puxar a corda para o seu lado. O vencedor aquele que durante o tempo estipulado (um ou dois minutos) conseguir puxar mais a corda para o seu lado.

    Esconde-esconde

    Uma criana escolhida para contar at 31 com os olhos fechados em um determinado local chamado de manja, enquanto as outras se escondem. Aps a contagem, ela tenta encontrar cada criana escondida e ao avist-la tem que dizer batida fulano ou fulana, tocando na manja. Se alguma das crianas que se esconderam conseguir chegar na manja sem ser vista por aquela que est procurando, fala alto batida, salve todos e quem est procurando comea novamente a contar. Entretanto, se todos forem pegos, escolhe-se outra criana para contar e comea-se todo o processo outra vez.

    Pique-bandeira

    Os participantes so divididos em dois grupos com o mesmo nmero de crianas. Delimita-se o campo e, em cada lado, nas duas extremidades, colocada uma bandeira

    (ou um galho de rvore). O jogo consiste em cada grupo tentar roubar a bandeira do outro grupo, sem ser tocado por qualquer jogador adversrio. Quem no consegue, fica preso no local onde foi pego e parado como uma esttua, at conseguir que um companheiro de equipe o salve tocando-o. Vence o grupo que tiver menos participantes presos ou quem pegar primeiro a bandeira, independente do nmero de crianas presas.

    Boca-de-forno

    Escolhe-se uma criana para ser o comandante ou o Mestre, que solicita ao resto dos participantes o cumprimento de uma misso. A brincadeira comea com o Mestre gritando: - Boca-de-forno! Todos respondem: Forno! - Tirando bolo! Todos respondem: Bolo! - O Senhor Rei mandou dizer que... e indica uma poro de idas e vindas a diversos locais, na busca de galhos de plantas, flores, vrios objetos ou qualquer tipo de tarefa a ser cumprida. As crianas disparam todas e se movimentam para cumprir a misso. A brincadeira parecida com uma gincana, mas sem um ganhador.

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    T pronto seu lobo?

    Uma criana escolhida para ser o lobo e se esconde. As demais do as mos e vo caminhando e cantando: - Vamos passear na floresta, enquanto o seu lobo no vem! Est pronto seu lobo? E o lobo responde durante muito tempo que est ocupado, fazendo uma tarefa de cada vez: tomando banho, vestindo a roupa, calando os sapatos, penteando o cabelo e o que mais resolver inventar. A brincadeira continua at que o lobo fica pronto e, sem qualquer aviso, sai do esconderijo e corre atrs das outras crianas, tentando pegar os participantes desprevenidos. A primeira criana que for pega, ser o lobo na prxima vez.

    Cabra-cega

    Escolhe-se uma das crianas para ser a cabra-cega. Coloca-se um venda nos seus olhos, algum faz com que ela d vrios giros e pede-se que ela tente tocar ou segurar alguma das outras crianas participantes. Quem ela conseguir tocar ou segurar primeiro, ser a prxima cabra-cega. A norma tem que ser combinada antes, se s tocar ou tem que agarrar. A brincadeira deve ser realizada em um espao pequeno e livre, com poucos obstculos para que no haja acidentes e machucados.

    Sobra um

    Vrias crianas formam um crculo e uma fica em p, fora do crculo. Cada criana escolhe o nome de uma fruta. Quem estiver dirigindo a brincadeira diz:- Eu fui comer uma salada de frutas na casa de fulana. Faltaram banana e abacaxi. As crianas que representam essas frutas vo trocar de lugar. A criana que ficou em p deve tentar ficar no lugar de uma delas. Se conseguir, uma daquelas que vai ficar em p esperando a dirigente falar o nome de outras frutas e tentar pegar outro lugar. Num dado momento a dirigente da brincadeira diz: - Faltaram todas as frutas! Todas as crianas tentam trocar de lugar de uma vez s, e a que ficou em p tambm. Como nesta brincadeira sempre sobra um, a criana que sobrou depois dessa grande troca, a perdedora.

    01 Qual a importncia dos jogos na Pr-histria?

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    EXERCCIOS DE FIXAO

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    02 Qual a importncia dos jogos para as crianas?

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    03 Por qu as crianas no brincam mais com os jogos e brincadeiras populares como antigamente?

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    04 Como podemos classificar os jogos?

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    05 Pesquise 5 tipos de jogos e brincadeiras diferente das apresentadas no captulo e explique cada uma delas.

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    Histria

    A natao conhecida desde a pr-histria, o registro mais antigo sobre a natao remonta s pinturas rupestres de cerca de 7.000 anos atrs. As referncias escritas remontam a 2000 a. C. Algumas das primeiras referncias esto includas em obras histricas como a Epopia de Gilgamesh, a Ilada, a Odissia, a Bblia (Ezequiel 47:5, Atos 27:42, Isaas 25:11), Beowulf, e outras sagas. No ano de 1538, Nikolaus Wynmann, um professor alemo de lingustica, escreveu o primeiro livro sobre natao, O Nadador ou o dilogo sobre a arte de Nadar (Der Schwimmer oder ein Zwiegesprch ber die Schwimmkunst).

    A natao de competio na Europa comeou por volta do ano de 1800, na sua maioria utilizando o estilo bruos. Posteriormente, em 1873, John Arthur Trudgen, apresentou o estilo Trudgen, aps ter copiado o estilo crawl usado pelos ndios Nativos Norte-americanos, criando uma ligeira variante do mesmo. Devido ao repdio dos britnicos pelos salpicos, Trudgen empregou a pernada de bruos no lugar do batimento de pernas convencional do estilo crawl.

    A natao fez parte dos primeiros Jogos Olmpicos da era moderna em 1896, em Atenas. Finalmente em1902 Richard Cavill introduziu o estilo crawl e em 1908, foi fundada a Federao Internacional de Natao (FINA). O estilo mariposa foi desenvolvido na dcada de 1930, que no incio surgiu como uma variante do estilo de bruos, at que foi aceite como um estilo distinto, em 1952.

    Na antiguidade, saber nadar era mais uma arma de que o homem dispunha para sobreviver.Os povos antigos (assrios,egpcios, fencios, amerndios, etc.)eram exmios nadadores. Muitos dos estilos do nado desenvolvidos a partir das primeiras competies esportivas realizadas no sc XIX basearam-se no estilo de natao dos indgenas da Amrica e da Austrlia.

    Entre os gregos, o culto da beleza fsica fez da natao um dos exerccios mais importantes para o desenvolvimento harmonioso o corpo. Acredita-se que j nesta poca a competio era praticada: aos melhores nadadores era erigidas esttuas. O esporte tambm era includo no treino dos guerreiros.

    CAPTULO 6 NATAO

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    Em Roma , a natao tambm configurava num mtodo e preparao fsica do povo, includo entre as matrias do sistema educacional romano.Era praticada em magnficas termas, construes suntuosas onde ficavam as piscinas, de tamanho varivel -as comuns mediam 100x25 metros. Plato afirmava que o homem que no sabia nadar no era educado.

    Com a queda do imprio Romano , ela praticamente desapareceu at a idade mdia. Nesta poca at temiam que a modalidade disseminava epidemias. No renascimento , algumas dessas falsas noes comearam a cair em descrdito.Surgiram ento vrias piscinas pblicas , sendo a primeira construda em Paris, no reinado de Lus XIV.

    A natao comeou a ser difundida somente aps a primeira metade do sculo XIX que comeou a progredir como desporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em 1837. Vrias competies foram organizadas nos anos subsequentes e em 1844 alguns nadadores norte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as provas. At ento o estilo empregado era uma braada de peito, executada de lado, mais tarde para diminuir a resistncia da gua, passou-se a levar um dos braos a frente pela

    superfcie, que foi chamado de single overarm stroke e depois foi mudado para levar um brao de cada vez chamado de doublearm stroke.

    Em 1893 ainda os ps faziam um movimento de tesoura, depois foi adotado um movimento de pernas agitadas na vertical chamado de crawl australiano.

    Atualmente a natao praticada em 4 estilos: CRAWL, COSTA , PEITO E BORBOLETA, sendo o crawl o mais rpido. No mbito mundial quem controla a natao o FINA (Federao Internacional de Natao Amadora) . Entre os maiores nomes da natao em todos os tempos,destaca-se : Duke Kahanamoku(E.U.A), vencedor dos 100m,nado livre, nos jogos de 1912 e 1920; johnny Weissmuller (E.U.A) vencedor em 1924 , dentre outros.

    Histrico no Brasil

    A natao foi introduzida oficialmente no Brasil em 31 de julho de 1897, quando clubes Botafogo, Gragoat, Icara e Flamengo fundaram no rio a Unio de Regatas fluminense que foi chamado mai s tarde de Conselho Superior de Regatas e Federao brasileira das Sociedades de Remo. Em 1898, eles promoveram o primeiro campeonato brasileiro de 1500m. Abro Saliture foi o campeo , nado livre. Em 1913, o campeonato brasileiro passou a ser promovido pela Federao Brasileira das Sociedades do Remo, em Botafogo. Alm dos 1500 m. nado livre, tambm foram disputadas provas de 100m

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    para estreantes, 600m para seniors e 200m para juniors. Em 1914, o esporte e competies no brasil comearam a ser controladas pela Confederao Brasileira de Desportos.

    Somente em 1935, as mulheres entraram oficialmente nas competies. Destacaram-se inicialmente Maria Lenk e Piedade Coutinho.

    O Brasil projetou-se internacionalmente com alguns nadadores que obtiveram marcas mundiais: Em 1984, Ricardo Prado, tornou-se recordista mundial dos 400 medley, na dc de 90 tambm quebraram recordes mundiais e sul-americanos: Gustavo Borges,Fernando Scherer, Rogrio Romero, Daniela Lavagnino, Adriana Pereira, Patrcia Amorim Ana Azevedo.

    Natao inumana

    Diversos animais possuem a habilidade de natao por instinto, como tambm o caso do homem. Nos mamferos, esta natao por instinto tem o nome de "Natao Padro". Este tipo de natao define-se por ser executada com a cabea fora da gua, batimentos dianteiros dos braos (patas anteriores) com um ngulo prximo dos 90 graus e pernas (patas posteriores) em leve flexo (realizando um movimento parecido com o pedalar). Este modo de nadar vulgarmente conhecido por nadar co

    Benefcios

    Por movimentar praticamente todos os msculos e articulaes do corpo, a prtica da natao considerada um dos melhores exerccios fsicos existentes trazendo timos benefcios para o organismo, ajudando a melhorar a coordenao motora, alm de ser recomendada para pessoas com problemas respiratrios, como por exemplo, a asma, tambm a nica atividade fsica indicada para menores de trs anos.

    Recreao

    Como atividade recreativa, a natao muito difundida. Muitos nadadores entram na gua apenas para se divertir, tanto em piscinas artificiais como nos mares, lagos e rios.

    Embora os estilos de natao tambm sejam utilizados no lazer, muito comum que os nadadores recreativos utilizem estilos menos tcnicos,

    geralmente mantendo a cabea fora de gua.

    Adaptao ao meio aqutico

    a capacidade do aluno se deslocar dentro da gua de forma confortvel e segura afim de realizar os fundamentos tcnicos da natao. Geralmente a adaptao ao meio aqutico a primeira tcnica ensinada na aprendizagem da natao.

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    Flutuao

    a capacidade do aluno flutuar(boiar) no meio lquido sendo realizado de diversas formas. Exemplos; estrelinha, flechinha, bolinha de canho e flutuao de costas.

    Respirao na Natao

    Respirao no Nado Crawl

    No nado crawl a respirao realizada com a cabea na lateral, sendo chamada de respirao lateral. O ar puxado(inspirado) pela boca e solto(expirado) pelo nariz.

    Respirao no Nado Costa

    No nado costas a respirao realizada com a cabea para cima, sendo realizada sempre pela boca tanto a inspirao (puxar) como a expirao (soltar).

    Respirao do Nado Peito

    No nado peito a respirao realizada com a cabea direcionada para frente, sendo chamada de respirao frontal. O ar puxado(inspirado) pela boca e solto(expirado) pelo nariz.

    Respirao do Nado Borboletas

    No nado borboletas a respirao realizada com a cabea direcionada para frente, sendo chamada de respirao frontal. O ar puxado(inspirado) pela boca e solto(expirado) pelo nariz.

    Os Estilos da Natao

    Nado Crawl

    Este o nado mais rpido. O nadador se movimenta com o abdome voltado para a gua: a ao das pernas se faz em golpes curtos e alternados, no plano vertical superfcie. O movimento dos braos tambm alternado, de tal forma que um comece a puxar a gua imediatamente antes que o outro termine de faz-lo. Quando um dos braos est fora da gua, o nadador pode virar a cabea para respirar desse lado. Quanto maior o nmero de braadas, maior o rendimento.

    Nado Costas

    Neste nado, o nadador permanece todo o percurso com o abdome voltado para fora da gua. A batida de pernas semelhante do Crawl. Os braos alongam-se por sobre a cabea alternadamente entram na gua

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    passando junto orelha, com a palma da mo virada para fora, de tal forma que o dedo mnimo seja o primeiro a penetrar na gua. Em seu movimento at o quadril, o brao empurra a gua e impulsiona o corpo na direo contrria.

    Nado Peito

    executado com o corpo e os braos estendidos, as palmas das mo voltadas para fora e o rosto dentro da gua. As pernas so trazidas para junto do corpo, com os joelhos dobrados e abertos, enquanto os braos se abrem e recolhem altura do peito, em seguida, as pernas so impedidas para traz, para impulsionarem o nadador, num movimento parecido com o de sapo, ao mesmo tempo em que os braos so estendidos para frente. A inspirao de ar feita no final da puxada do brao, quando o nadador ergue a cabea para fora da gua.

    Nado Borboleta

    Este estilo surgiu como uma variao do nado peito, em que os braos eram lanados frente por cima da gua. O estilo foi criado em 1935. A partir de 1952, por determinao da Federao Internacional de Natao Amadora (FINA), passou a ser prova especfica com a adoo de um movimento simultneo e sincronizado dos ps, no plano vertical, o que aumentou a velocidade e deu origem ao estilo que atualmente borboletas.

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    01 Produza um texto sobre a histria da natao.

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    02 Como se deu a histria da natao no Brasil?

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    EXERCCIOS DE FIXAO

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    03 O que natao inumana?

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    04 Quais os benefcios da natao?

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    05 O que adaptao ao meio lquido e para o que serve?

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    06 A natao atual dividida em quatro estilos. Cite quais so e descreva sobre suas caractersticas.

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