Apostila Protese Brasileira
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Polimerizao em Microondas
Confeco dePrteses Totais
Manual Tcnico
pela Tcnica dePolimerizao em Microondas
MINISTRIO DA SADE
Braslia DF
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Confeco de Prteses Totais
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Polimerizao em Microondas
MINISTRIO DA SADESecretaria de Ateno Sade
Departamento de Ateno Bsica
Srie A. Normas e Manuais Tcnicos
Braslia DF2011
Confeco dePrteses Totais
pela Tcnica dePolimerizao em Microondas
Manual Tcnico
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2011 Ministrio da Sade.Todos os direitos reservados. permida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que no seja para venda ouqualquer m comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens dessa obra da rea tcnica. A coleo instucional doMinistrio da Sade pode ser acessada, na ntegra, na Biblioteca Virtual em Sade do Ministrio da Sade: hp://www.saude.gov.br/bvs.
Tiragem: 1 edio 2011 10.000 exemplares
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Ficha Catalogrca_______________________________________________________________________________________________Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica.
Manual tcnico de confeco de prteses totais pela tcnica de polimeriao em microondas / Ministrio daSade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Braslia : Ministrio da Sade, 2011.
xx p. : il. (Srie A. Normas e manuais tcnicos)
ISBN
1. Prtese dentria. 2. Sade bucal. I. Ttulo. II. Srie.
CDU 616.314-77_______________________________________________________________________________________________
Catalogao na fonte Coordenao-Geral de Documentao e Informao Editora MS OS 2011/0235
Ttulos para indexao:
Em ingls: Technical Manual for denture-processing in Microwave Polymeriaon Technique
Em espanhol: Manual para la confeccin de Prtesis Total por la tcnica de polimeriacin en Microondas
Elaborao, distribuio e informaes:
MINISTRIO DA SADESecretaria de Ateno SadeDepartamento de Ateno BsicaCoordenao Geral de Sade BucalEdicio Premium Torre II, sala 06,Setor de Administrao Federal Sul,Quadra 2, Lote 5/6CEP: 70070-600 - Braslia DFTelefones: (61) 3306-8056/8055E-mail: [email protected] page: www.saude.gov.br/bucal
Superviso:Hider Aurlio Pinto (Diretor do Departamento de Ateno Bsica/SAS/MS)
Coordenao:
Gilberto Alfredo Pucca Jnior (Coordenador Geral de Sade Bucal/DAB/SAS/MS)Marita de la Caridad Sosa Rosales (Ministrio da Sade de Cuba)
Elaborao:
Srgio Sbio (Universidade Estadual de Maring-Paran)
Colaborao:
Maximiliano Condis (Ministrio da Sade de Cuba)Samantha G. Soria Cuesta (Cirurgi-Densta Especialista emPrtese Dentria)Cilene Augusta Lopes (Tcnica em Prtese Dentria)Daniela Aparecida Ribeiro Sanches (Tcnica em Prtese Dentria)
Eloisa Hundsdorfer Lerdo Verdoveli (Tcnica em Prtese Dentria)Alexandre Raphael Deitos (Cirurgio-Densta)Jos Felipe Riani Costa (Cirurgio-Densta)Francisco Edilberto Gomes Bonm (Cirurgio-Densta)Svio Marcelo Leite Moreira da Silva (Universidade Federal doParan)
Reviso Tcnica:
Equipe Tcnica da Coordenao Geral de Sade Bucal - CGSB/DAB/SAS/MS:Alejandra Prieto de OliveiraEdson Hilan Gomes de Lucena
lem Crisna Cru SampaioMoacir Paludeo JuniorPatrcia Tiemi CawahisaRenato Taqueo Placeres IshigameWellington Mendes CarvalhoWesley Fernando Ferrari
Normalizao:
Amanda Soares Moreira (Editora MS)
Documento nal da Cooperao Tcnica entre Brasil-Cuba (Projetode Fortalecimento da Odontologia no Brasil e em Cuba). InstuioCoordenadora do Projeto: Agncia Brasileira de Cooperao,do Ministrio das Relaes Exteriores (ABC/MRE) e InstuiesExecutoras Parceiras: Governo brasileiro - Coordenao Geral deSade Bucal do Ministrio da Sade e Governo cubano - DireoNacional de Estomatologia.
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Confeco de Prteses Totais
2011 Ministrio da SadeTodos os direitos reservados. permida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que no seja para venda ouqualquer m comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens dessa obra da rea tcnica. A coleo instucionaldo Ministrio da Sade pode ser acessada, na ntegra, na Biblioteca Virtual em Sade do Ministrio da Sade: hp://www.saude.gov.br/bvs.
Tiragem: 1 edio 2011 10.000 exemplares
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Ficha Catalogrca_______________________________________________________________________________________________Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica.
Manual tcnico de confeco de prteses totais pela tcnica de polimeriao em microondas / Ministrio da
Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Braslia : Ministrio da Sade, 2011.xx p. : il. (Srie A. Normas e manuais tcnicos)
ISBN
1. Prtese dentria. 2. Sade bucal. I. Ttulo. II. Srie.
CDU 616.314-77_______________________________________________________________________________________________
Catalogao na fonte Coordenao-Geral de Documentao e Informao Editora MS OS 2011/0235
Ttulos para indexao:
Em ingls: Technical Manual for denture-processing in Microwave Polymeriaon Technique
Em espanhol: Manual para la confeccin de Prtesis Total por la tcnica de polimeriacin en Microondas
Elaborao, distribuio e informaes:
MINISTRIO DA SADESecretaria de Ateno Sade
Departamento de Ateno BsicaCoordenao Geral de Sade BucalEdicio Premium Torre II, sala 06,Setor de Administrao Federal Sul,Quadra 2, Lote 5/6CEP: 70070-600 - Braslia DFTelefones: (61) 3306-8056/8055E-mail: [email protected] page: www.saude.gov.br/bucal
Superviso:
Hider Aurlio Pinto (Diretor do Departamento deAteno Bsica/SAS/MS)
Coordenao:
Gilberto Alfredo Pucca Jnior (Coordenador Geral deSade Bucal/DAB/SAS/MS)Marita de la Caridad Sosa Rosales (Ministrio da Sade de Cuba)
Elaborao:
Srgio Sbio (Universidade Estadual de Maring-Paran)
Projeto grco, diagramao e arte:
Alisson Sbrana
Produo editorial
Renata Ribeiro Sampaio e Antnio Sergio de Freitas Ferreira
Colaborao:
Maximiliano Condis (Ministrio da Sade de Cuba)Samantha G. Soria Cuesta (Cirurgi-Densta Especialista
em Prtese Dentria)Cilene Augusta Lopes (Tcnica em Prtese Dentria)Daniela Aparecida Ribeiro Sanches (Tcnica em Prtese Dentria)Eloisa Hundsdorfer Lerdo Verdoveli (Tcnica em Prtese Dentria)Alexandre Raphael Deitos (Cirurgio-Densta)Jos Felipe Riani Costa (Cirurgio-Densta)Francisco Edilberto Gomes Bonm (Cirurgio-Densta)Svio Marcelo Leite Moreira da Silva (Universidade Federal do Paran)
Reviso Tcnica:
Equipe Tcnica da Coordenao Geral de Sade Bucal - CGSB/DAB/SAS/MS:Alejandra Prieto de OliveiraEdson Hilan Gomes de Lucenalem Crisna Cru SampaioMoacir Paludeo JuniorPatrcia Tiemi CawahisaRenato Taqueo Placeres IshigameWellington Mendes CarvalhoWesley Fernando Ferrari
Normalizao:
Amanda Soares Moreira (Editora MS)
Documento nal da Cooperao Tcnica entre Brasil-Cuba(Projeto de Fortalecimento da Odontologia no Brasil e emCuba). Instuio Coordenadora do Projeto: Agncia Brasileirade Cooperao, do Ministrio das Relaes Exteriores (ABC/MRE) e Instuies Executoras Parceiras: Governo brasileiro -Coordenao Geral de Sade Bucal do Ministrio da Sade eGoverno cubano - Direo Nacional de Estomatologia.
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Sumrio
Introduo..............................................................xxTcnica de Polimeriao........................................xxTcnica de Acabamento e Polimento......................xxConsideraes nais...............................................xxReferncias.............................................................xx
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Polimerizao em Microondas
Introduo.............................................................07
Tcnica de Polimerizao.....................................11
Tcnica de Acabamento e Polimento...................21
Consideraes nais.............................................24
Referncias Bibliogrcas....................................26
Sumrio
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Confeco de Prteses Totais
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A resina acrlica como base de sustentao dos dentes
articiais e meio de xao ao rebordo residual de um paciente
que necessita de prtese total foi um avano signicativo para
o conforto e reabilitao desses pacientes. Wright introduziu
a resina acrlica em 1937, revolucionando as tcnicas de
confeco utilizadas. Por volta de 1946, ela se tornou o material
preferido para confeccionar bases de dentaduras. A razo para
essa ampla aceitao ocorreu, provavelmente, devido a sua
capacidade de superar muitas das decincias dos materiais
utilizados at ento.
No entanto, a polimerizao desse material sempre foi um
processo moroso e de difcil execuo. Em funo disso, o
tempo necessrio para conseguir uma polimerizao adequada
da resina acrlica acabava sendo um fator limitante no processo
de confeco de prteses totais. Esse processo tem sido
intensamente estudado, procurando aperfeioar a qualidade nal
da prtese total. Propriedades importantes como a porosidade,
o desconforto, o excesso de monmero residual e a ocluso
incorreta provocados por alteraes dimensionais so itens que
tm sido modicados em funo dos muitos estudos cientcos
realizados nos ltimos anos. Esses avanos nas propriedades
mecnicas, porm, no atendem a necessidades importantesque possibilitam a diminuio dos custos de confeco. Um
nmero ainda grande de pessoas que necessitam de prtese
total e as caractersticas socioeconmicas dessa populao
estimulam o desenvolvimento de mtodos prticos e ecientes,
capazes de reduzir o custo e tornar mais prtica a confeco de
prteses totais.
Introduo
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Em 1968, NISHI iniciou a utilizao de um forno de micro-
ondas para a polimerizao de resina acrlica. Seus estudos
indicavam que esse mtodo era mais limpo e rpido do que o
da polimerizao com gua quente, no interferindo em suas
propriedades fsicas.
Esse processo possibilitou um avano signicativo,
principalmente pela diminuio do tempo necessrio para se
obter a completa polimerizao da base de resina.
O metil methacrylate (MMA), monmetro utilizado para a
polimerizao qumica da resina acrlica, um material em estado
lquido temperatura ambiente. As micro-ondas estimulam as
molculas de MMA no interior da resina acrlica a se orientarem
no campo eletromagntico a uma frequncia de 2.450 MHz.
Dessa forma, numerosas molculas so sacudidas rapidamente
e geram calor devido frico molecular. Os radicais so ento
capazes de reagirem com os monmeros livres, iniciando o
processo de polimerizao. O aquecimento por micro-ondas
independente da condutividade trmica, desse modo, os
ciclos de polimerizao envolvendo a aplicao de calor rpido
podem ser usados sem o desenvolvimento de uma temperatura
exotrmica muito elevada. As vantagens principais do micro-
ondas so: (1) as regies internas e externas da substncia so
aquecidas quase que igualmente; e (2) a temperatura se eleva
rapidamente.
Tendo em vista que muas metlicas no poderiam ser
utilizadas nesse processo, em 1983 Kimura et al. idealizaram
uma mua de plstico reforada com bra de vidro chamada de
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FRP (Fiber Reinforced Plastics), podendo esta ser utilizada em
micro-ondas.
Muitos estudos tm sido realizados desde ento, procurando
avaliar as principais caractersticas fsicas e mecnicas das
prteses obtidas por meio desse processo. Em 1991, Bale
et al. compararam a utilizao de monmeros convencionais
e prprios para micro-ondas na confeco de prtese totais
polimerizadas pela tcnica de micro-ondas e vericaram ser
mais recomendada a utilizao de monmeros especcos para
esse tipo de confeco devido ao menor ndice de porosidade,
sempre respeitando a potncia/tempo indicada pelo fabricante.
Turck et al., (1992), concluram, ao comparar as resinas acrlicas
convencionais de micro-ondas e ativadas por luz visvel, no
haver diferena signicante nas alteraes dimensionais. De
acordo com Braun, Del BelCury & Cury, (1998), a energia de
micro-ondas tambm pode ser utilizada em resinas acrlicas
com metal em seu interior, no interferindo, dessa forma, na
confeco de prteses totais com reforo metlico.
Mesmo com todas as vantagens apresentadas anteriormente, a
confeco de prteses dentrias por meio da tcnica de micro-
ondas ainda pouco praticada pelos servios pblicos de sade
bucal.
Este manual tem por objetivo orientar os tcnicos e auxiliares na
confeco de prteses dentrias por meio da tcnica de micro-ondas, preconizada pelo Ministrio da Sade do Brasil desde
2005.
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Tcnica de Polimerizao
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1) A polimerizao da prtese se inicia com a incluso do modelo
de gesso no interior da mua. A mua e a contramua devem ser
separadas. A primeira xar o modelo e a segunda ir moldar a
superfcie externa do modelo. Os parafusos devem ser removidos
delas.
2) A mua deve ser lubricada com vaselina slida em toda
a superfcie que entrar em contato com gesso, podendo ser
utilizado um pincel para conseguirmos aplicar nas reentrncias
dela.
Tcnica de Polimerizao
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3) O espao para o modelo, no interior da mua, deve ser avaliado
antes de ser xado com gesso. Caso seja necessrio, devemosdesgastar o modelo. Esse procedimento evita contratempos. A
quantidade de 100 g adequada para xar o modelo na mua.
4) O gesso espatulado deve ser aplicado na mua. O modelo
ento ser posicionado no centro dela e, com o dedo, devemos
acomod-lo para que o espao avaliado anteriormente sejarespeitado.O gesso deve ser o suciente para envolver o modelo,
mantendo, no entanto, a base de prova livre de gesso.
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5) Com uma esptula, devemos eliminar as irregularidades e criar
uma superfcie expulsiva para que a contramua no encontreretenes que impeam a separao entre elas. Essa situao
poderia levar ao fracasso do processo de polimerizao.
O passo seguinte ir criar uma muralha envolvendo a superfcie
externa (dentes e base esculpida em cera) da prtese.
6) A muralha deve ser feita com uma silicona de adio. A
manipulao do material deve seguir as determinaes dofabricante e dependente da marca comercial utilizada. Esse
procedimento permite uma cpia mais el da superfcie esculpida
em cera e mantm a integridade dos dentes articiais. Essa
silicona deve preencher toda a superfcie da base de prova.
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7) Antes que a silicona polimerize, devemos utilizar parte dela
para criarmos retenes para o gesso, pois no existe unio
qumica entre os dois. Aps a polimerizao, encaixamos a
contramua para poder aplicar o gesso. Essa etapa importante
para criarmos um molde da poro externa da prtese total.
Esse molde acoplado ao molde da poro interna ir delimitar a
prtese. A prensagem da resina respeitar os limites do molde.
8) Devemos xar os parafusos, pois o gesso exigir uma vibrao
que poderia deslocar a contramua. O gesso, ento, deve ser
vertido em pores pequenas e, ao mesmo tempo, receber
uma vibrao vigorosa para evitar a formao de bolhas. Aps
completarmos essa etapa, devemos esperar que o gesso tome
presa durante aproximadamente 30 minutos.
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Anotaes pessoais
9) Decorrido esse tempo, levamos a mua ao forno de micro-ondas
durante um minuto e vinte segundos para derreter a cera.
10) Podemos ento abrir a mua. Nesse momento, os dentes campresos na muralha de silicona e a placa base pode ser facilmente
removida. A cera deve ser removida completamente, pois poderia
contaminar a resina que ser aplicada. Uma das formas que
utilizamos para remov-la pode ser vista nesta sequncia de fotos.
Um algodo seco colocado tanto no modelo quanto na muralha.
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11) A mua fechada e levada ao forno de micro-ondas durante um minuto.
A temperatura do aquecimento derrete completamente a cera e o algodo a
absorve. Ao abrirmos a mua e retirarmos o algodo, teremos removido quase
que completamente a cera.
12) O restante da cera deve ser removido aplicando remox, substncia qumica
capaz de eliminar os resduos que poderiam contaminar de alguma forma a
resina da base da prtese total.
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13) Outro passo importante o isolamento do gesso. A resina
frivel e pode ser danicada durante a remoo da mua. Com um
pincel, aplicamos o isolante de gesso em toda a superfcie tanto
da mua quanto da contramua. Devemos evitar a aplicao no
interior da muralha, pois a resina no adere silicona e os dentesse soltariam se o isolante fosse aplicado sobre eles.
14) O p e o lquido de resina devem ser proporcionados seguindo
as orientaes do fabricante, que fornece um dosador no pote
maior, colocamos o p e, no menor, o lquido. Num pote de resina,
devemos misturar at que se consiga uma massa uniforme. O
pote deve ser fechado para evitar que o monmero evapore. Caso
isso ocorra, a resina no apresentar condies adequadas para
realizarmos o polimento da prtese.
Anotaes pessoais
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15) A unio dos dentes resina um ponto importante a ser
alcanado. Para isso, devemos aplicar um cido que criar
irregularidade para que a resina se una rmemente aos dentes.
Quando a resina atingir a fase plstica, em que podemos
manipul-la sem que grude nas mos, poder ser depositada no
interior da muralha at preench-la. Colocamos ento um lme
plstico para que possamos separar a mua da contramua.
16) Nesse momento, devemos fechar as duas partes da mua,
lev-la a uma prensa e aplicar uma fora de uma tonelada. Isso
permitir que a resina escoe por todas as reentrncias formadaspela remoo da base de prova. Podemos observar esse
escoamento pela resina que sai do interior da mua durante a
prensagem.
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17) Aps a primeira prensagem, devemos separar a mua para
removermos o lme plstico e os excessos de resina. A seguir,devemos fechar a mua, coloc-la novamente na prensa e uma
nova carga de 1,25 tonelada deve ser aplicada por 20 minutos.
18) Decorrido esse tempo, devemos pr os parafusos na mua e
fech-los antes de retir-la da prensa. A mua est pronta para ser
levada ao forno de micro-ondas para realizarmos a polimerizao
da resina. Para obtermos a polimerizao completa, devemos
seguir o ciclo recomendado pelo fabricante:
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19) Aps completado o ciclo, devemos deixar que a mua resfrie.
Uma vez que ela se resfriou completamente, podemos abri-la e remover a prtese do gesso. Esse procedimento deve ser
cuidadoso, pois um movimento inadequado pode levar fratura
da prtese e o fracasso do procedimento. Para realizar essa
etapa, podemos utilizar chave de fenda ou o dispositivo fornecido
pelo fabricante da mua.
20) Uma vez aberta a mua e separada as partes, devemosremover o dique de silicona para expor a prtese total. Nessa
etapa, devemos remover tambm os excessos de resina que
escoaram pela mua durante a prensagem.
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21) Com um martelo, aplicamos um golpe suave, procurando
remover o gesso do interior da mua. Esse golpe deve ser aplicado
na parte central que se desloca junto com o gesso. A seguir, com
o prprio martelo, removemos o gesso que envolve o modelo da
prtese. Uma vez que separarmos o modelo e a prtese, podemos
mont-la novamente no articulador para fazermos a remontagem
oclusal.
Anotaes pessoais
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1) Para executarmos o acabamento nal, deveremos remover o
gesso do interior da prtese. importante ter o cuidado para no
fraturar as partes mais delicadas. Os excessos de resina devem
ser removidos com o motor eltrico e uma freza, respeitando a
anatomia, principalmente na regio do fundo de sulco.
Tcnica de Acabamento e Polimento
Tcnica de Acabamentoe Polimento
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2) A freza deve remover todas as irregularidades e defeitos que ocorrem durante
a prensagem. Pequenas correes tambm podem ser feitas utilizando-se
frezas com formas diferentes que possam corrigir ameias, espaos interdentais
ou irregularidades no interior da prtese.
3) O acabamento nal e polimento devem ser executados com lixas d gua
com granulaes diferentes. Pedras de silicone tambm podem ser usadas,
melhorando o acabamento. O polimento realizado no torno com escovas de
pelo e pedra-pomes.
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4) Para completarmos o polimento, utilizamos ainda as rodas de pano
com pedra-pomes e, a seguir, nova roda de pano com bastes de
brilho, que conferem um brilho nal mais agradvel.
5) Os materiais utilizados no polimento podem contaminar a prtese,
dessa forma, devemos realizar a higienizao completa da prtese.
Esse procedimento realizado satisfatoriamente com uma escova
dental e detergente. A escovao deve ser feita tanto por dentro quanto
por fora da prtese.
6) O polimento determina a qualidade esttica do trabalho e a ecinciafuncional, pois, alm de torn-la mais bela, diminui o acmulo de
resduos na superfcie externa da prtese. A superfcie interna no deve
ser polida, pois diminuiria a reteno, comprometendo a estabilidade
da prtese. Aps a nalizao do trabalho, a prtese dever ser
mantida em um saquinho plstico com gua.
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Anotaes pessoais
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O aperfeioamento constante dos materiais e tcnicas utilizadas no
processo de confeco de prteses totais um objetivo que deve
ser perseguido e visto com grande satisfao. As resinas acrlicas
polimerizadas por micro-ondas com certeza podem ser classicadasentre esses avanos, vista a grande quantidade de trabalhos cientcos
realizados por vrios autores. Suas propriedades, alm de semelhantes
em muitos aspectos como porosidade, rugosidade supercial, resistncia
exural, entre outras, superam os materiais tradicionais quando
avaliamos o processo de confeco. A sua praticidade e facilidade
tornam a produo de prteses totais mais fceis e econmicas. Esses
aspectos podem ser considerados determinantes na escolha do material
a ser utilizado. Quando avaliamos as caractersticas socioeconmicas dapopulao que necessita de dentaduras, chegaremos concluso que
as resinas polimerizadas por micro-ondas vm ao encontro dos anseios
desses pacientes. No entanto, temos observado que a utilizao desse
processo ainda pequena e deve ser estimulada devido aos ganhos
citados acima. Quando observamos que o processo no exige grandes
investimentos e tem a vantagem de incorporar ganhos no custo geral tanto
nanceiro quanto no tempo utilizado, podemos armar que a elaborao
deste manual pode ser um instrumento importante na disseminao e
popularizao da tcnica de polimerizao de resinas acrlicas em fornos
de micro-ondas.
Consideraes finais
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ANESINETO, A. et al. Avaliao da resistncia compresso de duas resinas
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