Sistema Respiratório

Profa. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia

Funções: Limpar, umedecer e aquecer o ar

Epitélio respiratório

Epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes Células 1. Colunar ciliada 2. Caliciformes 3. Em escova: tem microvilosidades, na porção basal

tem terminações nervosas aferentes, são consideradas receptores sensoriais

4. Basais: apoiadas na LB, não chegam à superfície, são células-tronco

5. Granular: pertence ao SDNE

Mucosa da porção condutora Predomina o epitélio respiratório + LP

LP é rica em linfócitos isolados, nódulos linfáticos, plasmócitos e

macrófagos. No epitélio, sobre os nódulos estão as células M

Fossas nasais 1. Vestíbulo: mucosa com

vibrissas, glândulas sebáceas e sudoríparas, que fazem barreira para partículas grosseiras do ar.

2. Área respiratória: é a maior região, ep. Respiratório + LP + glândulas mistas.

A secreção apreende partículas e microrganismos que são transportados pelos cílios para a faringe

Nas superfícies laterais têm expansões ósseas denominadas

conchas ou cornetos

3. Área olfatória Neuroepitélio com 3 tipos celulares 1. sustentação: Células cilíndricas, largas no ápice e estreitas na base, com microvilosidades, tem um pigmento acastanhado, que dá cor a mucosa olfatória. 2. basais: na região basal, são células-tronco. 3. olfatórias: neurônios bipolares, os dendritos tem dilatações elevadas de onde partem cílios imóveis, que são quimiorreceptores. Os axônios irão formar feixes e nervos

Lamina Própria: Com vasos, nervos e glândulas tubuloacinares ramificadas ou glândulas de Bowman. a secreção serosa é rica em IgA, lactoferrina, lisozima e a proteína de ligação a odorantes. A secreção limpa os cílios e impede que os odores saiam desta região, aumentando a detecção dos odores.

Seios paranasais Cavidades nos ossos frontal, maxilar, etmoide e esfenoide

Epitélio respiratório + LP + glândulas Produz muco que é drenado pelas células ciliadas para as fossas nasais

Faringe

O palato mole separa parcialmente a

nasofaringe da orofaringe

Epitélio respiratório

Ep. Estratificado pavimentoso não queratinizado

Laringe

Tubo irregular que liga a faringe à traquéia. Permite a passagem do ar e serve como o órgão da fala. Suas paredes tem estroma de peças cartilaginosas hialinas e elásticas irregulares unidas por conjuntivo fibroelástico.

Epiglote: prolongamento que se estende da laringe para a faringe, tem uma face ventral com epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e outra dorsal com epitélio respiratório, sustentada por cartilagem elástica.

A laringe tem 2 pares de pregas que fazem saliência na luz. 1. Falsas cordas vocais: se fecham quando o alimento passa para o esôfago LP conjuntivo frouxo com glândulas.

2. Cordas vocais verdadeiras: LP conjuntivo elástico, seguido dos músculos intrínsecos da laringe. Quando o ar sai dos pulmões, os músculos se contraem, modificando a abertura das cordas vocais, produzindo sons diferentes

Traquéia 1.Mucosa: ep. Respiratório + LP rica em fibras elásticas Pode apresentar nódulos linfóides ou linfócitos isolados 2. Submucosa: tecido conjuntivo mais denso onde se encontram diversas glândulas mucosas e serosas. (segundo Junqueira e Carneiro estas glândulas situam-se na mucosa). 3. Camada cartilaginosa hialina: em forma de C ( 16-20), as extremidades livres de cada peça dirigem-se para a região posterior da traquéia e estão unidas por músculo liso. 4. Adventícia: tecido conjuntivo.

1

2

3

4

Árvore brônquica

1 brônquio secundário para cada lobo, 1 bronquíolo para cada lóbulo

1 bronquíolo se ramifica em 5-7 Bronquíolos terminais Bronquíolo respiratório Ductos alveolares Sacos alveolares Alvéolos

Brônquios

Brônquios menores Mucosa: epitélio cilíndrico simples ciliado, LP conjuntivo com fibras elásticas Muscular: músculo liso espiral Submucosa: conjuntivo com glândulas seromucosas Peça cartilaginosa: placas descontínuas de cartilagem hialina Camada adventícia: conjuntivo moderadamente denso

Brônquio maior com músculo liso

Bronquíolos

São intralobulares +- 1mmØ Não tem cartilagem, glândulas e nódulos linfáticos. Mucosa: No início o epitélio é cilíndrico simples ciliado. Na porção final é cubico simples ciliado ou não. Podem ter ou não células caliciformes. LP de conjuntivo com fibra elástica Muscular: músculo liso

BRONQUÍOLOS TÊM MÚSCULO LISO MAIS DESENVOLVIDOS DO QUE OS BRÔNQUIOS – CRISE ASMÁTICA

Bronquíolo terminal: última porção da árvore brônquica. Mucosa: ep. Colunar baixo ou cúbico simples com células ciliadas ou não. Célula de clara: com grânulos de secreção na porção apical. Secretam proteínas que protegem o revestimento bronquiolar contra poluentes e inflamações.

1-2 Brônquios 3 bronquíolo 4 bronquíolo respiratório

Bronquíolo respiratório: Faz a transição entre a porção condutora e a respiratória. É semelhante ao terminal, mas tem alvéolos na parede.

Ducto alveolar:

Tem mais alvéolos que o bronquíolo respiratório.

Mucosa: epitélio cúbico simples + LP com músculo liso

Ducto alveolar distal:

Não tem músculo liso

Tem fibras elásticas e reticulares que irão sustentar os alvéolos

Alvéolo:

É a última porção da árvore brônquica, formam pequenas bolsas que dão aspecto esponjoso.

Constituição:

Epitélio pavimentoso simples

Conjuntivo frouxo, muito vascularizado

Septo interalveolar ou parede:

São duas camadas de pneumócitos separadas pelo interstício de conjuntivo com fibras reticulares e elásticas, muito vascularizado.

Barreira hemato-aérea 1. Citoplasma do pneumócito I 2. Lâmina basal do pneumócito 3. Lâmina basal do capilar 4. Citoplasma da célula endotelial

O2 entra no alvéolo e passa para o sangue capilar através destas membranas CO2 faz o trajeto inverso São +- 300 milhões de alvéolos = 140m2

Células do alvéolo:

Pneumócito I

É pavimentoso com núcleo achatado, se une a outra célula por desmossomas e zônulas de oclusão.

Função: formar a parede do septo alveolar permitindo a hematose e impedindo a passagem de líquidos para o meio interno.

Pneumócito II ou células septais Ficam misturados aos pneumócitos I, unidos por desmossomas e zônulas de oclusão São arredondados com núcleo grande e vesiculoso, o citoplasma é vacuolizado, apresentam RER desenvolvido e microvilosidades, geralmente estão em grupo de 2-3 células. A principal característica é a presença de corpos multilamelares com Ø 1-2 µm.

CQ: fosfolipídios, proteínas, GAG Reduz a tensão superficial dos

alvéolos, Reduz a força na inspiração, Impede o colabamento dos alvéolos durante a expiração

O fluído alveolar é removido para a porção condutora pelos cílios, se mistura com o muco dos brônquios formando o líquido bronco-alveolar que a remoção de partículas do ar

Em fetos o surfactante aparece nas últimas semanas da gestação, junto com o surgimento dos corpos lamelares no pneumócito II

Poros alveolares Fazem a comunicação entre 2 alvéolos, equalizando a pressão do ar nos alvéolos, possibilitando a circulação colateral do ar, quando um bronquíolo estiver obstruído

Macrófagos alveolares ou células de poeira

Ficam na superfície alveolar.

Limpam a superfície alveolar, depois são transportados para a faringe, onde são deglutidos

Vasos sanguíneos Vasos funcionais: As artérias pulmonares se ramificam acompanhando a árvore brônquica artéria pulmonar é elástica e traz sangue venoso para ser oxigenado nos alvéolos, pela rede capilar alveolar. Dos capilares nascem as vênulas, com sangue oxigenado, saem dos lóbulos e acompanham a árvore brônquica até o hilo pulmonar

Vasos nutridores: São as artérias e veias brônquicas, que trazem nutrientes e oxigênio para o parênquima

Folheto visceral: mesotélio + conjuntivo frouxo com fibras colágenas e elásticas que se misturam ao parênquima pulmonar Folheto parietal: mesotélio + conjuntivo frouxo com fibras colágenas e elásticas O espaço entre os folhetos é preenchido pelo líquido lubrificante, para que o pulmão deslize durante os movimentos respiratórios

Pleura é a serosa pulmonar, tem 2 folhetos que se unem no hilo pulmonar.

Obrigada!