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A união de um humor capaz de agradar a todos os públicos e um elenco afiado transformou “Até que a Sorte nos Separe” na maior bilheteria nacional do ano passado, visto por mais de 3,5 milhões de pessoas. Dirigido por Roberto Santucci, campeão de ingressos vendidos do cinema brasileiro nos últimos três anos, o longa-metragem “Até que a Sorte nos Separe 2” volta à hilária rotina de Tino (Leandro Hassum) e Jane (Camila Morgado), casal que leva a vida entre a riqueza e a falência. Depois de perderem os R$ 200 milhões que ganharam na Mega-Sena, a sorte sorri novamente para o nosso querido perdulário e sua deslumbrada esposa: tio Olavinho morre e deixa como herança R$ 100 milhões para a família. Como último desejo, ele exige que suas cinzas sejam jogadas no Grand Canyon. Antes de cumprirem sua missão, Tino e sua família resolvem dar uma “passadinha” em Las Vegas, onde foi filmada 80% da comédia. Na capital mundial dos jogos, o casal volta a testar sua sorte. Também estão de volta Amauri (Kiko Mascarenhas) e Laura (Rita Elmôr), o equilibrado casal que enlouquece

com o esbanjamento sem fim de seus vizinhos; e Teté (Julia Dalavia) e Juninho (Henry Fiuka), os filhos mimados de Tino e Jane. Entre as participações especiais, estão os atores Rodrigo Sant’anna, Arlete Salles, Berta Loran e Marcius Melhem, além do lutador de MMA Anderson Silva, que faz sua estreia nos cinemas na pele de um suspeito segurança do hotel-cassino onde fica hospedada a família de Tino. Outro momento marcante é a atuação da lenda do humor norte-americano Jerry Lewis, que vive um mensageiro inspirado no clássico “Bellboy” (1960), em uma de suas raras aparições recentes no cinema. Fã de carteirinha, Leandro Hassum considerou contracenar com o humorista o momento mais marcante de sua carreira. A comédia tem roteiro assinado por Paulo Cursino e Chico Soares e conta com produção da Gullane; coprodução e distribuição da Paris Filmes; coprodução da RioFilme, Globo Filmes e Telecine e codistribuição da RioFilme e Downtown. “Até que a Sorte nos Separe 2” chega aos cinemas de todo o Brasil no dia 27 de dezembro.

ApresentAção

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ÍnDICe

02 - ApresentAção04 - eLenCo / FIChA téCnICA/ sInopse05 - roberto sAntuCCI08 - LeAnDro hAssum 1 1 - CAmILA morGADo13 - KIKo mAsCArenhAs16 - rItA eLmôr18 - pArtICIpAções espeCIAIs23 - roteIro24 - LoCAções25 - proDução 26 - proDução / DIstrIbuIção

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LEANDRO HASSuM / TinoCAMiLA MORGADO / JaneKiKO MASCARENHAS / AmauriRiTA ELMôR / LauraJuLiA DALáViA / TeteHENRy FiuKA / JuninhoARLETE SALLES / EstelaChARLES PARAVENTi / GarciaBERTA LORAN / ManuelaHENRi PAGNOCELLi / PraxedesRODRiGO SANTANNA / ManochacoANDERSON SiLVA / Andrew SilverJERRy LEwiS / BellboyMARCiuS MELhEM / Bellboy 2ANA JúLiA FREiTAS / Vitória

Depois de perder toda a fortuna que ganhou na Mega-Sena em “Até que a Sorte nos Separe”, Tino (Leandro Hassum) volta a passar dificuldades financeiras ao lado da esposa Jane (Camila Morgado) e dos filhos Teté (Júlia Dalávia) e Juninho (Henry Fiuka). O que eles não esperavam é que Tio Olavinho fosse deixar uma herança de R$ 100 milhões ao morrer. Como último desejo, o ricaço exige que suas cinzas sejam jogadas no Grand Canyon. É então que Tino e a família resolvem dar uma “passadinha” em Las Vegas. Depois de se meter em muitas encrencas com um antigo conhecido, Tino vai contar novamente com a ajuda do casal Amauri (Kiko Mascarenhas) e Laura (Rita Elmôr).

ROBERTO SANTuCCi / DiretorCAiO GuLLANE, FABiANO GuLLANE, DEBORA iVANOV E GABRiEL LACERDA / ProdutorPAuLO CuRSiNO E CHiCO SOARES / RoteiroJuAREz PAVELAK / Diretor de FotografiauLA SCHLiEMANN / Direção de ArteGABRiELA CAMPOS / FigurinoSôNiA PENNA / MaquiagemGABRiELA GuiMARãES / ElencoLuiz MARiO / Preparação de ElencoTATiANA FRAGOSO / Assistente de DireçãoEVANDRO LiMA / Som DiretoLEO CLARK / EdiçãoPATRiCiA NELLy / Supervisão de Pós-ProduçãoFERNANDA LAiGNiER / Diretora de Produção

eLenCo FIChA téCnICA

sInopse

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FORMATO: Scope SOM: Dolby SR TEMPO: 100 minutos

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roberto sAntuCCIHá três anos, os filmes nacionais de maior bilheteria recebem a assinatura do diretor Roberto Santucci. Com a franquia “De Pernas pro Ar”, ele alcançou a maior bilheteria de 2011 e 2013. Neste meio tempo, conseguiu a mesma façanha com a comédia “Até que a Sorte nos Separe”. Agora, ele espera repetir o mesmo sucesso com a sequência do longa-metragem protagonizado por Leandro Hassum e Camila Morgado. Seu objetivo é resgatar o que o público mais gostou do original e criar novidades que deem características únicas à continuação. Graduado em cinema no Columbia College de Hollywood, Santucci começou sua carreira como assistente de montagem. Sua estreia na direção aconteceu no Brasil, com o curta-metragem “Bienvenido Brazil” (1995) e o longa “Olé” (2000). Naturalmente ligado ao gênero da comédia, Santucci se define como um diretor de ação. E promete alguns projetos nesse sentido.

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sua reeleição. São várias brincadeiras para compor uma sátira da nossa situação política. O lançamento está previsto para as próximas eleições.Como foram as gravações em Las Vegas?É outro mundo, completamente diferente! um pano de fundo muito alegórico, que atribui um valor de produção maior ao filme. Las Vegas tem a cara do Tino. Levamos uma equipe brasileira e passamos quase um mês lá fora. Foi uma produção bem brasileira. Até conseguimos aproveitar um pouco, afinal estávamos em um cassino (risos). Mas foi um set realmente muito trabalhoso, com prazos bem apertados.A que você atribui o sucesso do primeiro filme, que foi a produção nacional mais vista de 2012?Grande parte do sucesso se deve ao Leandro Hassum, que é muito popular e carregou bastante o filme. O elenco todo é fundamental nessa hora e aproveito para citar o Kiko Mascarenhas, que é um excelente ator nacional, e fez uma dupla maravilhosa com o Hassum. No segundo filme, temos ainda diversas participações que serão muito importantes como a Arlette Salles, a Berta Loran e o Anderson Silva, que é um cara muito humilde e que sabe rir de si mesmo. Na verdade, uma série de elementos

Como é trabalhar em uma sequência?Basicamente, é repetir as coisas que o público gostou em uma nova roupagem. Precisamos buscar um pouco da estrutura original do filme, mas apresentando algumas surpresas. O primeiro filme serve como termômetro; é quando você vê o que realmente funcionou. Estamos lidando com uma equipe experiente: o (roteirista) Paulo Cursino já havia trabalhado em “De Pernas pro Ar 2”, nosso maior sucesso. Ele sabe equilibrar bem a questão da repetição versus novidade. Este é o grande segredo (risos)!Você manteve a mesma linha do primeiro filme ou mudou alguma coisa?Quando você vai fazer uma sequência, com um elenco com o qual se deu tão bem no primeiro filme, tudo se torna mais fácil. Foi muito bom trabalhar com o Leandro Hassum, que é um ator muito generoso e carismático. Senti muito prazer no primeiro set de filmagem. No “Até que a Sorte nos Separe 2” afinamos ainda mais nossa relação. Hoje, estamos muito entrosados e prontos para fazer vários filmes. Já existe algum novo projeto com ele?Sim. O Hassum vai protagonizar um filme sobre a vida de um político bastante corrupto que, após uma guinada em sua vida, não consegue mais mentir. isso acontece antes do segundo turno, enquanto ele tenta

contribui para este sucesso. Afinal, não adianta ter um elenco maravilhoso sem uma boa história. Nosso roteirista sabe disso e escreveu uma trama boa, com viradas e surpresas. Nossa ideia não é só fazer rir, mas também emocionar o público. O drama é uma peça muito importante para a comédia.

Além do “Até que a Sorte nos Separe”, você dirigiu outros dois títulos de grande sucesso no cinema nacional: “De Pernas pro Ar”, o filme mais visto de 2011; e sua sequência, o maior sucesso de 2013. Quais são as expectativas para “Até que a Sorte nos Separe 2”?Claro que existe a vontade de repetir esse sucesso. Ter uma franquia com uma identificação popular tão forte é uma grande alegria. Os dois títulos são comédias familiares, que geraram empatia por parte do público. Quando as pessoas gostam do personagem, elas querem continuar seguindo sua história. isso facilita na hora de levá-las para dentro das salas de cinema – uma das maiores dificuldades vividas hoje no mercado. Daí é dar ao público um produto com a mesma qualidade do anterior ou até mesmo melhor. Os recordes de bilheteria te deixam orgulhoso?Claro, mas cinema é uma arte coletiva. O sucesso é a

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junção de um bom roteiro com ótimos atores. Além disso, as pessoas nem sempre se lembram, mas o lançamento e a distribuição do filme tem uma grande importância para o seu desempenho. Saber colocá-lo na hora certa nos cinemas, romper a concorrência, investir nas mídias certas. Muitas vezes, o filme pode ser bom, mas o público não sabe que ele está nos cinemas. Então essa é outra etapa fundamental.Você tem vontade de se dedicar a outro gênero?Meu coração me diz que sou um diretor de ação. Sempre que faço uma comédia, tento colocar cenas de ação no meio. Mas, na verdade, adoro cinema! Estou atrás de outro projeto, que pode até ser um drama. Estou pesquisando a história do Marcos Valério, por exemplo. Também dirigi um filme de detetive, que é “Bellini e a Esfinge” (2001); e fiz um thriller chamado “Alucinados”, que ainda não foi lançado. Meu desafio é abrir um espaço na minha agenda para me dedicar a filmes diferentes. Não sei se ele será alternativo ou um super filme de ação. É preciso variar e estar sempre experimentando. Quais são seus novos projetos?Vou fazer outro filme com o Marcelo Sabback, roteirista de “De Pernas pro Ar”. O título é “Loucas Pra Casar” e no elenco já temos a ingrid Guimarães e Tatá Werneck. Contaremos a história de três mulheres que descobrem estar se casando com o mesmo homem. Quase uma mistura de “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” com “Clube de Luta”. Além disso, há a vontade de fazer o “De Pernas pro Ar 3” e fechar também uma trilogia para o “Até que a Sorte nos Separe”. Nesse meio tempo, preciso fugir e fazer meu filme de ação (risos).

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LeAnDro hAssumCom 14 filmes em seu currículo, foi em “Até que a Sorte nos Separe” que Leandro Hassum estreou como protagonista. Grande parte do sucesso do filme, que atingiu a marca de melhor bilheteria de 2012, se deve à sua atuação – elogiada pelo público e pela crítica especializada. Agora, o ator assume o desafio de reinventar seu personagem na sequência do longa-metragem. Desta vez, Tino consegue perder de uma vez a grande quantia em dinheiro, herdada do Tio Olavo, nos cassinos de Las Vegas. O belo desempenho nos cinemas tem raiz nos palcos teatrais: Hassum começou como ator aos 16 anos no Tablado. Desde então foram mais de 20 espetáculos, incluindo seu último sucesso, “Nós na Fita”, no qual divide o palco com Marcius Melhem – que, junto com Anderson Silva, Arlete Salles e a lenda do humor Jerry Lewis, faz uma participação especial em “Até que a Sorte nos Separe 2”.

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Você então tinha bastante liberdade para improvisar?Sim! Tanto o (roteirista Paulo) Cursino quanto o (diretor Roberto) Santucci têm muita confiança em mim e se divertem com o que eu faço. isso colabora e me deixa à vontade para sugerir coisas diferentes.

Como foi filmar em Las Vegas?Quase 80 por cento do filme se passa por lá. Foi uma experiência muito legal, trabalhamos com boa parte da equipe americana, o que dá a sensação de fazer um filme em Hollywood (risos). Las Vegas já é, por si só, um grande cenário. Onde você parar a câmera e gritar “ação” vai ter uma boa fotografia. isso deu uma riqueza enorme para o filme. Foi ótimo, conheci muita gente legal e tive a oportunidade de contracenar com o meu grande ídolo: Jerry Lewis!

O filme teve participações mais do que especiais. Como foi contracenar com tanta gente boa?Tenho 25 anos de experiência e trabalhar com o Jerry Lewis foi, sem dúvida, o momento mais marcante da minha carreira. Ele sempre foi a minha grande inspiração! Fiquei muito nervoso no dia da filmagem, sem saber como ele iria me receber ou se gostaria do que eu estava fazendo. É uma responsabilidade muito grande, mas sensacional! O Anderson Silva

Como é protagonizar um longa-metragem?Muito bacana, um processo divertido, gostoso e cansativo. Mas esse reconhecimento por parte do público é delicioso! Só depois da estreia é que você tem a certeza que o trabalho ficou bom. Diferentemente da televisão, o cinema não é gravado em ordem cronológica e normalmente fazemos mais material do que é visto em cena, como uma margem de segurança. isso tudo deixa o ator um pouco inseguro. Só quando o filme entra nas salas de cinema que você sabe se agradou ao público. Acho que o segundo filme será uma surpresa muito agradável.

E como é gravar uma sequência? Você manteve a mesma linha de atuação do primeiro filme ou construiu o personagem a partir do resultado final?É uma responsabilidade muito grande enquanto protagonista, de carregar o filme e a história, colocando meu tipo de humor em cena. Mas em time que está ganhando a gente não mexe. No primeiro filme, o personagem do Tino estava muito bem construído e eu não fugi dessa linha. Logicamente, a gente ganha mais confiança para apostar em piadas novas e ousar mais na atuação. Foi o que eu fiz, mas sempre buscando uma coerência no que foi feito anteriormente.

foi uma pessoa encantadora no set: um cara gentil, que entendeu a brincadeira do filme e embarcou totalmente. Vai ser uma grande surpresa para o público! Ainda contamos com a Berta Loran, ícone do humor nacional; Arlete Salles, sempre genial; o Rodrigo Sant’Anna, para quem eu cheguei a dar aula. É muito bom fazer um filme tão divertido com uma galera que você tanto curte e admira.

E você também contracenou com seu grande parceiro, Marcius Melhem. Conta como foi?A gente faz só uma brincadeira, ao final do filme, com uma troca de olhares. Estamos pontuando uma piada. Colocamos o Marcius nessa porque ele também é super fã do Jerry Lewis. Aliás, esse papo começou com uma ida nossa a Las Vegas para assistir ao show dele, no ano passado. Conversamos e surgiu a ideia de colocá-lo no filme. Por causa disso, nada mais justo do que convidar o Marcius para participar também. Trabalhar com ele é sempre trabalhar em casa.

Você acha que o dinheiro mexe mesmo com a cabeça das pessoas, como mexeu com a do Tino?Como aconteceu com o meu personagem, acho que não, porque o Tino é um louco insano. Acho que eu

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o mataria se eu o conhecesse (risos). Mas, logicamente, dinheiro muda as coisas. Talvez não mude a sua essência, se você tem uma base boa. Mas ir tão rápido, da pobreza à riqueza, acaba deslumbrando, sim. É difícil entender uma quantidade de dinheiro tão grande.

Se você tivesse tanto dinheiro, como gastaria?Sou muito consumista. Separaria uma boa parte como reserva, para investir e de repente até montar um negócio. Agora, ia pegar boa parte para fazer merda (risos)! ia comprar um super um carro, viajar para caramba! Adoro viajar. Só trabalho para ter dinheiro para viajar. E adoro roupas, joias, relógios, carros. ia gastar para cacete! Afinal de contas, caixão não tem gaveta, né (risos)?

Como é reviver a parceria com o Santucci e os Gullane?É igual a um namoro. No primeiro, estávamos nos conhecendo. O início é legal, mas você sempre fica mais nervoso. Depois, com o tempo, você ganha intimidade e ambas as partes conseguem se colocar melhor. isso só agrega para o filme e para o trabalho. Fomos para esta sequência com muita intimidade e amizade, fazendo um jogo limpo e aberto. E o que é mais importante: todos tendo voz. um cacique, mas todo mundo podendo falar.

O filme acaba com uma abertura, uma possível continuação para o terceiro. Você gostaria de fazer esse filme? Qual você acha que deveria ser o desfecho do Tino?Sim, estou bem ansioso. Já existem algumas ideias, mas a gente ainda não sentou para decidir o melhor caminho. Mas acho que o Tino não deveria acabar milionário. Se ele tivesse uma vidinha estável, já estaria de bom tamanho.

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CAmILA morGADoCamila Morgado nasceu em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro e, como a maioria dos seus conterrâneos, veio estudar na capital. Desde cedo, ela sabia que queria ser atriz e estudou na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), além de começar a faculdade na Universidade do Rio de Janeiro (Unirio). Mais tarde, mudou-se para São Paulo a fim de fazer parte da companhia de Gerald Thomas, com quem começou a carreira no teatro profissional. Em 2002, estrelou o espetáculo “Mamãe Não Pode Saber”, dirigido por João Fonseca, e despertou o interesse de Jayme Monjardim. Sua estreia na TV foi em “A Casa das Sete Mulheres” e, desde então, integrou o elenco de diversas novelas e minisséries, como “América” (2005), “Casos e Acasos” (2008) e, mais recentemente, “Avenida Brasil” (2012). “Até que a Sorte nos Separe 2” é o terceiro filme de seu currículo — precedido por “Olga” (2004) e “Vinícius” (2005).

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texto. Temos tudo a ver um com o outro e nos demos muito bem trabalhando. Gosto demais dele e ele é muito bom no que faz. um excelente comediante e um ator inteligente e rápido. É incrível trabalhar com ele, ainda mais por sua generosidade. Ele veste a camisa e te ajuda a construir o personagem. Não tivemos problema nenhum nas gravações e nos divertimos demais juntos. Como foi filmar em Las Vegas?Nunca havia ido, foi uma surpresa maravilhosa descobrir que as filmagens seriam lá. Passamos um mês, o que é raro para quem visita a cidade. Foi uma experiência única. Las Vegas é um lugar muito peculiar, onde tudo é permitido – para o bem e para o mal. A impressão que você tem quando chega naquela cidade é que tudo é inventado, parece cenográfico. Não podia ter lugar melhor para o Tino e a Jane viajarem. Não foi à toa que a minha personagem fez muito sucesso por lá!Você passou por alguma situação curiosa?O lugar onde era nossa base não tinha banheiro, então eu tinha que descer e passar pelo cassino para achar um lugar para trocar de roupa. Nesse trajeto, eu sempre fazia muito sucesso! A Jane é a cara de Las Vegas: muito extrovertida, usa muitas joias e cores. As pessoas me paravam para perguntar onde eu tinha comprado aquelas roupas, os sapatos. As mulheres me paravam e sempre elogiavam alguma coisa do figurino, achavam que eu era uma pessoa normal (risos). Ali eu vi que o personagem estava funcionando bem. Quando você explicava que fazia parte de

Como foi a construção da sua personagem, a Jane?Construí a Jane em cima de uma mulher cujo sonho sempre foi constituir uma família. Ela é completamente voltada para o marido e os filhos, adora ser uma dona-de-casa que cuida muito bem daquela família. Ela é o pé no chão do Tino; sem ela, ele não seria ninguém. Ela tem a função de organizar as coisas em casa. E ela é muito feliz nesse lugar. Para passar credibilidade para os espectadores, combinei com o hassum de que este seria um casal que se ama muito. Só com um amor sólido assim ela consegue estar ao lado dele, mesmo que ele se meta em várias encrencas. E o trabalho com o Roberto Santucci?Foi muito agradável. Ele é um diretor muito generoso e educado. O Santucci trabalha sempre do lado do ator. Percebi que o trabalho seria legal ao ver como era a relação entre ele e o Leandro, pautada em muita confiança. Sabia que seria bacana trabalhar com ele porque me senti amparada. Ele tenta te ajudar o tempo todo e, ao mesmo tempo, te deixa livre para criar. Isso transforma o clima na hora das gravações, né?Com certeza! Foi muito tranquilo e, acima de tudo, divertido. Eu ria do momento que eu acordava até a hora de dormir. Trabalhar assim é maravilhoso!Como você construiu sua relação com o Leandro Hassum?O Leandro acabou virando um grande amigo. Nós não nos conhecíamos e eu soube que isso aconteceria no primeiro encontro que tivemos, em uma leitura do

um filme, atiçava mais a curiosidade das pessoas?No começo, nas duas primeiras vezes que isso aconteceu, eu até tentei explicar. Depois, desisti e comecei a inventar! Falava que tinha comprado as roupas no Brasil ou que as joias tinham sido um presente. Agradecia e seguia em frente. Depois contava tudo para o pessoal do figurino (risos)! Como foi fazer uma comédia como “Até que a Sorte nos Separe 2”? É um gênero que você gosta de trabalhar?Sou atriz, então não tenho gênero favorito. Gosto do projeto e pauto minhas escolhas a partir de cada trabalho, seja uma trama legal ou um personagem que me chama atenção. Para o “Até que a Sorte nos Separe 2”, o convite chegou em cima da hora e foi uma grande surpresa. Estava iniciando outro projeto – que acabou não dando certo – totalmente diferente e foi isso que mais me chamou atenção e causou uma certa curiosidade. Daí li o roteiro e achei muito bem amarrado. Fora o elenco, que é formidável. Ser comédia foi um bônus, mas me deixou muito animada também. um fator decisivo para minha escolha foi perceber que esse é um mercado que existe e cresce muito aqui no Brasil. Você gosta de fazer cinema? Gostaria de explorar mais essa área?Este é meu terceiro filme, então ainda estou engatinhando no cinema. É um lugar que eu gostaria, sim, de adquirir mais experiência. Mas isso não é um foco, não vou me dedicar só a isso. Sou atriz e tenho o teatro e a TV do meu lado. Gosto de trabalhar, estou aberta a convites e novos projetos!

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KIKo mAsCArenhAs Kiko Mascarenhas é um camaleão. O ator transita entre os mais diversos gêneros, seja no cinema, na televisão ou, principalmente, no teatro. No seu currículo, estão presentes mais de 30 espetáculos, incluindo o recente sucesso “O Desaparecimento do Elefante”, inspirado em contos do escritor Haruki Murakami. O ator também pode ser visto no seriado “Tapas e Beijos”, na pele de um sujeito bronco chamado Tavares. Na franquia “Até que a Sorte nos Separe”, ele é o oposto: Amauri é um consultor financeiro certinho, que se tornou grande amigo de Tino (Leandro Hassum). O ator já trabalhou com nomes consagrados como Ulysses Cruz, Augusto Boal, Paulo de Moraes (Cia. Armazém), Jefferson Miranda (Cia. Teatro Autônomo), Miguel Falabella, José Wilker, Marcelo Saback, entre outros. Na televisão, estreou em “A Viagem”, novela de Wolf Maia. Participou do remake de “Irmãos Coragem” e das séries “Os Normais”, “Separação?!” e “Tapas & Beijos”. No cinema, integrou o elenco de longas como “Viva Voz”, “Meu Nome Não É Johnny”, “Reis e Ratos”, “Totalmente Inocentes” e pretende retomar a parceria com Hassum no longa metragem “Os Caras de Pau”, previsto para o ano que vem.

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diferentes. O Amauri se incomoda com aquele humor desenfreado e com a irresponsabilidade do Tino.

Como foi filmar em Las Vegas?Foi uma experiência inesquecível. Afinal, não existe nenhum lugar do mundo parecido com Vegas. Por um lado, foi muito interessante e o clima era de euforia por filmar no exterior. isso pode ajudar, mas também atrapalha um pouco. O ambiente trazia as referências de dinheiro, mas, na real, Las Vegas é um caos. Filmar lá foi difícil. Tudo tem som: o elevador, as ruas, o cassino, as varandas dos quartos. É difícil manter a concentração. Foi um grande desafio. Mas a cidade como pano de fundo para o filme foi ideal.

Teve algum episódio engraçado por conta disso?Teve uma cena boba, em que a Camila precisava descer uma escada rolante. Essa cena, obviamente, se repetiu umas 20 vezes. Durante essa filmagem, o som das máquinas atrapalhou muito. Até que uma mulher que ganhou uS$ 48 mil! A máquina não parava de apitar, a mulher não parava de gritar! Ela estava louca (risos)! Esse é só um exemplo de tudo o que passamos.

Como foi retomar a parceria com o Hassum e o Santucci?

Como é gravar uma sequência? Você manteve a mesma linha de atuação do primeiro filme ou construiu o personagem a partir do resultado final?um pouco dos dois. Na verdade, continuei com as mesmas referências. O Amauri é um cara austero e dedicado ao trabalho. O que mudou foi sua família: nasceram trigêmeos e ele está separado da esposa. Revi o primeiro filme para me lembrar do tom do personagem, mas percebi que neste roteiro existia espaço para uma transformação. Ele não está em uma fase tão boa como estava no primeiro filme, o que amaciou um pouco sua personalidade.

Sua relação com o Tino mudou ao longo do primeiro filme. Enquanto os dois eram quase rivais no início, eles se tornam amigos depois que o Tino perde tudo. Isso segue no segundo filme? O Tino e o Amauri ficaram amigos. No final do primeiro filme, eles já estão convivendo e as famílias se tornam unidas. Nesta sequência, a amizade entre eles só se consolida. Tudo bem que ele pretende ganhar dinheiro ao ajudar o Tino, mas, de qualquer forma, ele move mundos e fundos para resolver as confusões. De rivais, passam a ser parceiros. Claro que ainda existe uma implicância e isso vai haver sempre. Afinal, são homens completamente

Trabalhar com eles justificou tudo. Tenho uma química com o Leandro que só atores conseguem ter um com o outro. Ele é o melhor parceiro na hora da improvisação. Costumo dizer que sou o suporte dele e tenho o maior orgulho disso. Eu levanto a bola e ele corta todas! Fico o tempo inteiro sustentando e mandando elementos para ele. Daí ou você segue junto ou ele te atropela, ele é um trator! Minha tarefa mais difícil nesse trabalho é não rir da interpretação do Leandro. Enquanto o Amauri não tem a menor paciência para as piadas do Tino, eu acho o Leandro impagável.

Deve ser muito bom trabalhar assim, né?É ótimo! Acho a minha profissão uma das melhores do mundo. Ela demanda as mesmas coisas que as outras: disciplina, responsabilidade, dedicação integral. Mas ela te dá a sensação de que tudo é uma grande brincadeira. Sempre me vejo como um privilegiado por ter escolhido (ou ter sido escolhido) para exercer essa função que eu tanto amo.

A que você atribui o sucesso deste filme, que foi a maior bilheteria de 2012?É da natureza do brasileiro gostar de comédia. É uma tradição do nosso povo, que vem desde a época das chanchadas. Especificamente, o “Até que a Sorte nos Separe” fez sucesso por ser

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despretensioso. É uma situação simples: um cara fez uma “fezinha” e ficou milionário. isso interessa às pessoas. Todo mundo sonha em ganhar a loteria, mesmo quem nem joga! Está na alma do brasileiro imaginar o que faria com esse dinheiro.

Como é a sua relação com dinheiro? Você se parece mais com o Tino ou com o Amauri?Sou um meio-termo. Ao mesmo tempo em que sou muito organizado e tento administrar bem meu dinheiro, sou uma pessoa que não se incomoda em gastar. Dinheiro no banco não significa nada, é só um número no caixa eletrônico. Se eu for atropelado na rua, acabou. Fico equilibrando períodos em que capitalizo e outros em que aplico esse capital numa maneira confortável de viver. Não fico me privando. Não sou econômico, mas também não sou esbanjador.

Já tem outros projetos no cinema?Acabei de ser convidado para participar do filme “Os Caras de Pau”, com o Leandro Hassum e o Marcius Melhem. Nem sei qual personagem vou fazer, mas já topei! As gravações acontecem entre o final de dezembro e o início de janeiro.

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rItA eLmôrEnquanto no primeiro “Até que a Sorte nos Separe” Laura sofria por não conseguir ter outro filho, agora ela precisa se virar com trigêmeos. Rita Elmôr não poderia estar mais feliz com o rumo de sua personagem que, segundo ela, mudou completamente entre as duas produções. Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade do Rio de Janeiro (Unirio), a atriz celebra sua quarta produção cinematográfica – tendo ainda em seu currículo participações em “Cilada.com” e “De Corpo Inteiro”. A raiz de sua interpretação está no teatro, onde já fez mais de dez espetáculos e diz poder mergulhar em outros gêneros, como o drama. Nas telonas, o foco é a comédia e Rita promete fazer o público rir bastante com a reviravolta de sua personagem.

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mulher mais comum, talvez até mais humanizada. Os problemas são mais próximos dos que a gente vive no cotidiano: filhos, casa, trabalho, crise no casamento. Diferentemente do primeiro, em que ela tinha uma vida em ordem até demais.

No teatro, vimos você interpretando personagens fortes, com uma grande carga dramática. Como é para você fazer uma comédia no cinema?Já fiz muita comédia na televisão, em seriados como “Separação?!” (2010) e “Macho Man” (2011). Então este é um lugar que gosto muito e já conheço. Na verdade, gosto de tudo o que a minha profissão oferece. Não sou uma comediante, mas uma atriz que pode transitar em vários gêneros. O que me interessa são bons personagens e bons roteiros. Como atriz, tenho flexibilidade na hora de transitar entre os dois caminhos. Como foi contracenar com o Leandro Hassum e o Kiko Mascarenhas?Este é meu terceiro trabalho com o Kiko: fizemos “Separação?!” juntos e o primeiro filme do “Até que a Sorte nos Separe”. O Kiko é um grande amigo e é muito bom trabalhar assim. Você pula uma etapa, já tem intimidade e cria uma liberdade para criar os personagens e dar pitaco no trabalho do outro. O clima é muito divertido, existe muita troca.

Como foi a construção da Laura para o primeiro filme? Você seguiu a mesma linha nesta sequência ou optou por mudar alguma coisa?No primeiro filme, a Laura vive um drama pessoal, querendo engravidar. Então, por mais que o filme seja uma comédia, ela sofre durante muito tempo. Até que, no final, ela engravida e isso se resolve. No início do “Até que a Sorte nos Separe 2”, o público já pode vê-la com trigêmeos, separada e administrando uma nova vida. Ela está numa fase completamente diferente daquela vivida no primeiro filme, passou por uma mudança radical. Por conta disso, decidimos dar outra cor para a personagem e a deixamos mais solar. A partir daí, as mudanças começaram a ocorrer no tom da personagem, na relação dela como o marido e a expectativa pela viagem para Las Vegas. A Laura queria engravidar de novo e acabou mãe de trigêmeos. Essa situação, por mais que tenha sido desejada, acaba sendo um pouco difícil para a personagem, não é?Ela está bem nervosa (risos)! No primeiro filme, ela é bem mais dondoca. Mesmo trabalhando, ela tinha tempo de sobra e vivia com um padrão de vida alto. O casamento era monótono, mas era um porto seguro. Agora, ela se tornou uma

Com o hassum, eu contracenei mais agora, nesta sequência. Ele é uma delícia! Engraçado, muito talentoso e generoso com quem está com ele. O tipo de ator que ilumina quem está trabalhando ao seu lado.

E o trabalho com o Santucci? Já o conhecia antes do primeiro filme? Como foi retomar essa parceria?Não o conhecia. Ele é um gentleman! Muito delicado e sensível. Essas características o tornaram o rei da comédia aqui no Brasil. Dá muita segurança trabalhar com ele. Fora que o (roteirista) Paulo Cursino também esteve presente durante o set em Las Vegas. Foi um verdadeiro trabalho de equipe, cada um prestava atenção em um determinado ponto. Enquanto o Santucci se ligava mais nas marcas e na parte técnica, o Cursino complementava o personagem na hora, tinha ideias ótimas e mudava as coisas ao longo das filmagens. Foi um trabalho delicioso!Ainda mais atuando em um lugar tão diferente como Las Vegas, não é?Nossa, demais! Foi uma sensação muito boa e um clima muito diferente. No primeiro dia que escutei “action” antes de gravar foi incrível (risos). Pensei: “uau, estou mesmo aqui”! Foi um grande privilégio, ainda mais neste esquema profissional inspirado

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nos seriados americanos, com o roteirista dentro do set, trabalhando com a gente. Com o filme, percebi que não ficamos nada atrás dos moldes americanos, o que é maravilhoso para o nosso cinema. A que você atribui o sucesso do primeiro filme, maior bilheteria de 2012?Ganhar e perder dinheiro são temas que interessam a todos nós. Quem nunca sonhou que ganhou na loteria, mesmo sem nunca ter jogado? isso trabalha com um imaginário muito forte. Tem ainda a discussão de como administrar esse dinheiro e viver de uma forma que deixe seu patrimônio resguardado. Quando você trata dessas questões de um jeito engraçado, alcança um grande interesse por parte do público. As pessoas gostam de dar risada, o humor tem muita força! Você é mais conhecida pelo seu trabalho no teatro e na televisão. Pretende fazer outros filmes? Tem vontade de experimentar outro gênero nas telonas? Tenho, mas as pessoas rotulam muito os artistas. O mecanismo de escolha de elenco acaba sendo meio óbvio: quem faz comédia, só é chamado para comédia. Como meus últimos trabalhos no cinema e na televisão foram ligados a este gênero, duvido muito que me chamem para um drama. Aliás, sou representante do time das malucas! E adoro fazer estes personagens, que venham mais malucas para o meu currículo! Acabo me equilibrando no teatro, fazendo projetos autorais com personagens de minha escolha. O que mais te atrai no cinema?Amo cinema, sou viciada. É uma paixão que surgiu independentemente de estar atuando. Fazer parte disso já é uma realização enorme. A possibilidade de trabalhar essa linguagem me atrai muito. No cinema, podemos realmente pensar o personagem nos mínimos detalhes, uma parte que eu amo da interpretação. O ator pode viver um personagem quase sem interpretá-lo, só entendendo seus requintes. Fora que essa é uma arte fundamental para o nosso país. Torço para que a indústria cresça cada vez mais por aqui, fazer parte disso dá muito orgulho!

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AnDerson sILvAMais conhecido como Spider, Anderson da Silva estreou no Ultimate Fighting Championship (UFC) em 2006, nos Estados Unidos. Depois de derrotar o até então invencível Chris Leben com um nocaute aos 49 segundos do primeiro round, o lutador brasileiro ganhou visibilidade mundial. Nascido em São Paulo, no dia 14 de abril de 1975, Anderson é especialista em Muay Thai, faixa preta em Taekwono e Jiu-Jitsu. Antes das lutas, até tentou ser jogador de futebol, chegando a fazer um teste para o Corinthians. Também fez aulas de balé quando criança e credita a elas seu jeito leve nos ringues. Anderson é considerado um dos maiores lutadores de MMA do mundo e foi detentor do cinturão do peso médio durante seis anos. Até hoje ele é dono da maior sequência de vitórias e de títulos de defesa na história do UFC. No filme, interpreta Andrew Silver, um suspeito segurança que trabalha em um hotel-cassino, incrivelmente semelhante a certo lutador brasileiro.

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Jerry LewIs

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Joseph Levitch é um comediante americano, nascido em Newark. Famoso por sua comédia estilo pastelão, ganhou diversos prêmios honorários, incluindo os do American Comedy Awards, The Golden Camera e Los Angeles Film Critics Association, além de ter duas estrelas na Calçada da Fama. O ator trabalhou no teatro, no cinema e em programas da TV e do rádio, onde ganhou fama na década de 40 ao lado do cantor Dean Martin, formando a dupla Martin e Lewis. Foi professor de direção na University of Southern California, em Los Angeles, tendo alunos como Steven Spielberg e George Lucas. Lewis traz em seu currículo mais de 60 filmes, dentre os sucessos “Way...Way Out” (1966), de Gordon Douglas; e “The King of Comedy” (1982), dirigido por Martin Scorsese. Também foi responsável pelo roteiro e direção de diversos longas-metragens que participou. Em “Até que a Sorte nos Separe 2”, Jerry Lewis interpreta um mensageiro do hotel onde está hospedada a família de Tino (Leandro Hassum), que vive pedindo gorjetas aos hóspedes. A participação é uma referência ao filme “O Mensageiro Trapalhão” (“The Bellboy”), estrelado por Lewis em 1960.

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roDrIGo sAnt’AnnAFormado pela Casa de Artes de Laranjeiras (CAL), o carioca Rodrigo Sant’Anna se tornou conhecido pelo espetáculo “Os Suburbanos” (2005) – no qual assinou o roteiro, dirigiu e atuou. Sucesso de crítica e público, a montagem ficou em cartaz durante cinco anos e reuniu mais de meio milhão de espectadores. A partir daí, fez pequenas participações em seriados na Rede Globo, como “A Diarista”, e integrou o elenco fixo do infantil “A Turma do Didi”, idealizado por Renato Aragão. No final de 2009, passou a fazer parte do humorístico “Zorra Total”, a convite do diretor Maurício Sherman. Logo no ano seguinte, realizou uma participação ao lado da atriz Katiuscia Canoro (Lady Kate) e hoje encena com ela o quadro de maior sucesso do humorístico, no qual encena a transexual Valéria Vasques. Rodrigo Sant’Anna ateve um pequeno papel em “Até que a Sorte nos Separe” e agora volta à cena como Manochaco, chefe da máfia mexicana para quem Tino (Leandro Hassum) perde toda sua herança no cassino.

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ArLete sALLesNascida em Paudalho (Pernambuco), Arlete Salles Lopes iniciou sua carreira artística como locutora na Rádio Jornal do Commercio, no Recife. Em 1960 foi para os Diários Associados, trabalhando na Rádio Tamandaré e na TV Rádio Clube de Pernambuco. Integrou a companhia teatral de Barreto Júnior, onde recebeu prêmio de atriz revelação em 1958. No mesmo ano, se casou com o ator Lúcio Mauro, com quem teve dois filhos: o ator Alexandre Barbalho e o cineasta Gilberto Salles. Com o marido, mudou-se para o Rio de Janeiro para trabalhar como atriz na TV Tupi. Em 1967, foi trabalhar na Rede Globo, emissora na qual estrelou papéis engraçados e extravagantes em novelas e minisséries. No total, foram mais de 50 títulos, com destaque para “Selva de Pedra” (1972), “Tieta” (1989), “Pedra Sobre Pedra” (1992) e “Toma Lá Dá Cá” (2007). No teatro, um de seus últimos trabalhos foi o musical “Hairspray” (2009), no qual interpretava a vilã Von Tussle. Integrou o elenco de 11 filmes entre 1963 e 2008, destacando “A Dama das Camélias” (1972) e “Irma Vap - O Retorno” (2006). Em “Até que a Sorte nos Separe 2”, Arlete Salles vive Estela, mãe de Jane (Camila Morgado), que recebe metade da herança deixada por Tio Olavinho após sua morte. Ela viaja para Las Vegas junto com a filha e o genro.

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bertA LorAnBerta Loran nasceu em Varsóvia (Polônia) como Basza Ajs. Aos 11 anos, mudou-se com a família para o Brasil, mais especificamente para o Rio de Janeiro. Ao ingressar no teatro por incentivo do pai, na década de 40, decidiu mudar adotar o nome artístico. Iniciou a carreira apresentando-se em clubes da comunidade judaica. Seu primeiro papel para o grande público foi em um espetáculo do Teatro de Revista, apresentando em 1952 no Teatro Carlos Gomes. Nos cinemas, seu primeiro papel foi na chanchada “Sinfonia Carioca” (1955), dirigida por Watson Macedo. Sem nunca ter abandonado os palcos, apresentou-se em Portugal com a peça “Fogo no Pandeiro” (1957) e acabou morando no país por quase seis anos. Ao retornar para o Brasil, integrou o elenco do musical “Como Vencer na Vida sem Fazer Força”, ao lado de nomes como Moacyr Franco e Marília Pêra. Já na televisão, sua estreia se deu no programa “Espetáculos Tonelux” (1964) e, desde então, participou de diversas novelas e humorísticos, com destaque para “Viva o Gordo” (1981); “Escolinha do Professor Raimundo” (1990), “Zorra Total” (2005) e “A Grande Família” (2012). Em “Até que a Sorte nos Separe 2”, Berta Loran vive Manuela, o grande amor da vida de Tio Olavinho. Ela trabalha como atendente no hotel-cassino onde a família de Tino se hospeda e participa da cerimônia em homenagem ao antigo namorado, realizada em Las Vegas.

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mArCIus meLhemMarcius Vinícius de Assis Melhem é um ator e humorista brasileiro nascido em Nilópolis. Formado em jornalismo pela PUC-Rio, é jornalista e diretor da Agência Leia, que produz conteúdo em tempo real sobre economia. Em 2001, fez a minissérie “DNA” e foi autor do programa “Ana e Beto”, para a GNT de Portugal. Em 2003, participou de sua primeira novela, “Mulheres Apaixonadas”, na Rede Globo. Desde então, integrou o elenco de diversos outros títulos, dentre seriados e programas semanais. O reconhecimento veio em 2005, quando passou a fazer parte do elenco fixo do humorístico “Zorra Total”, no qual ainda é destaque. Ao lado de Leandro Hassum, ganhou um programa próprio chamado “Os Caras de Pau”, que conquistou o público dominical. No teatro, participou de espetáculos como “Z.É. – Zenas Emprovisadas” (2008), “Enfim, Nós” (2012), “O Submarino” (2013) e “Nós na Fita” (2004), na qual também é diretor e segue fazendo temporada até hoje. Marcius é casado com a estilista Joana Rosenfeld, e é pai das gêmeas Manuela e Nina. Em “Até que a Sorte nos Separe 2”, o ator interpreta outro mensageiro do cassino The Venetian/ The Palazzo.

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roteIroAntes mesmo de rodar o primeiro filme, a equipe já pensava numa sequência. Tio Olavo – interpretado no longa original por Maurício Sherman – foi um personagem criado a partir dessa ideia. Na nova narrativa, o protagonista Tino ganha R$ 100 milhões de herança do parente: “uma herança é sempre uma forma rápida de enriquecer um personagem, assim como um cassino é uma forma rápida de empobrecê-lo”.

E é exatamente o que acontece no segundo filme. Para ganhar a bolada, Tino precisa atender ao último desejo de Tio Olavo e jogar suas cinzas no Grand Canyon. “Li há muito tempo numa revista de avião que este é um dos dez pontos turísticos mais procurados com essa finalidade”, explica. Toda a família embarca na viagem e decide visitar Las Vegas, famosa por seus inúmeros cassinos. Oitenta por cento do filme foi gravado no estado de Nevada e Paulo Cursino passou 12 dias acompanhando o set.

“O mérito vai para o diretor Roberto Santucci, que dá espaço para o roteirista estar junto e dividir o momento com os atores. É um grande ato de generosidade e de inteligência da parte dele. Ter

A assinatura de Paulo Cursino em um roteiro já virou sinônimo de sucesso. O autor está por trás da franquia “De Pernas para o Ar” e agora volta a trabalhar com o diretor Roberto Santucci em “Até que a Sorte nos Separe” – filmes que lideram as bilheterias nacionais desde 2011. No longa-metragem de 2012, Cursino usou como inspiração o livro “Casais inteligentes Enriquecem Juntos”, escrito por Gustavo Cerbasi. Foi como surgiu a trama do perdulário Tino, vivido por Leandro Hassum, que ganha R$200 milhões na loteria e consegue esbanjar todo o dinheiro. Para a sequência, o desafio do roteirista foi dar um novo olhar para a história, sem perder sua essência. O filme é coescrito por Chico Soares.

“Se você repetir o primeiro filme, o público vai se decepcionar. Se você trouxer algo totalmente novo, o decepcionará também. O segredo está no equilíbrio entre as novidades e o que já foi. uma saída é trazer novos personagens, que sempre ajudam a arejar a proposta”, avalia Cursino, referindo-se a Victor Leal, Arlete Salles e Berta Loran, além do lutador Anderson Silva e do comediante norte-americano Jerry Lewis, que ganhou uma participação mais que especial na trama.

mais uma pessoa da parte criativa no set é um luxo. Por mim, iria sempre. Foi muito divertido, a locação ajudava muito. Las Vegas é uma cidade inspiradora para uma comédia”.

Comédia é a praia de Cursino, seja no cinema ou na televisão. O roteirista participou de diversos programas de humor, como “zorra Total”, “A Grande Família”, “SOS Emergência”, “Os Caras de Pau” e “Sob Nova Direção”. O autor, contudo, não se restringe a um único gênero.

“Adoraria escrever uma comédia de humor negro ou até mesmo um filme de terror. Também me interesso por drama político e tenho várias ideias anotadas. Meu problema é a agenda! Já tenho projetos fechados até o final de 2015, sem contar o que faço para a TV. Talvez eu conseguisse tempo se ganhasse na loteria ou tivesse acesso a uma herança inesperada. Mas acho que isso só acontece nos meus filmes mesmo (risos)”.

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LoCAçõesduro começou mesmo no início de agosto, quando uma equipe de 30 pessoas embarcou para o estado de Nevada, onde passou cerca de um mês.

“O mais interessante em gravar no exterior foi perceber que nossos profissionais não perdem em nada para os americanos, muito pelo contrário. Fiquei muito orgulhosa da nossa equipe e foi uma experiência maravilhosa, realmente hollywoodiana”, lembra ula Schliemann, diretora de arte do filme.

As paisagens naturais do lugar foram amplamente exploradas pela equipe. Algumas cenas foram gravadas na Represa hoover (hoover Dam), uma gigantesca construção de concreto considerada o maior projeto de engenharia do país; outras no Deserto de Nevada, onde a equipe passou por uma tempestade de areia. No entanto, o grande cenário era composto pelo colorido dos cassinos temáticos.

Las Vegas nasceu no deserto e é hoje a cidade que mais cresce na América do Norte. Segundo o último censo, possui cerca de 1,9 milhão de habitantes, sendo a 30ª cidade mais populosa dos Estados unidos. Fundada em 1905, foi durante 30 anos o palco de Elvis Presley, possui a maior concentração de capelas por metro quadrado e casa 100 mil pessoas por ano. Vegas também abriga 19 dos 20 maiores hotéis do mundo e é muito famosa por seus cassinos. um deles é o The Venetian | The Palazzo, com quem a produção do filme “Até que a Sorte nos Separe 2” fez um acordo e onde foi realizado 80% do set de filmagens.

Durante cerca de dez dias, no final do último mês de julho, a produção gravou as cenas iniciais do longa-metragem no Rio de Janeiro. Lugares como o Mercado São Sebastião, na Penha, e o Aeroporto de Jacarepaguá serviram como locação. Mas o trabalho

“Em Las Vegas, qualquer lugar se torna um grande cenário! Onde quer que você olhe, encontra um espaço bonito para gravar. isso fez toda a diferença para a arte do filme. No entanto, nossa grande estrela eram os cassinos. São lugares muito diferentes, onde você não sabe se é dia ou noite. Existe uma quantidade de informações absurda: música, luzes piscando, gente o tempo inteiro. isso talvez tenha dificultado um pouco para os atores, que precisavam se concentrar e passaram muito tempo nessas condições. No caso da arte, tentamos manter o olhar atento para aproveitar o melhor daquele cenário gigante que é a cidade”, explica ula, que também foi responsável pela direção de arte do primeiro “Até que a Sorte nos Separe”.

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proDuçãoPara Caio Gullane, cinema é uma aposta e os bons números obtidos com o primeiro filme são a prova de que eles apostaram certo. Desde o início, a ideia era fazer uma continuação para o roteiro de Paulo Cursino – escrito a partir do livro “Casais inteligentes Enriquecem Juntos”, de Gustavo Cerbasi. O cuidado era dar um novo olhar para a trama, não permitindo que ela fosse uma mera repetição: “Foi quando surgiu a ideia de gravar em Las Vegas, que é o quinto destino mais procurado pelos turistas brasileiros. Sabíamos que este cenário nos possibilitaria explorar uma nova faceta dos personagens, abusando de temperos diferenciados”, explica Caio Gullane.

Assim, parte do elenco do filme – Leandro Hassum, Camila Morgado, Kiko Mascarenhas e Rita Elmôr – se deslocou em agosto deste ano para a cidade mais conhecida do estado de Nevada, que recebe anualmente cerca de 35 milhões de visitantes. Lá, eles passaram quase trinta dias no hotel The Venetian | The Palazzo, onde gravaram o que corresponde a 80% do filme.

“Acreditamos que, por tratar-se de uma cidade globalizada, o filme terá identificação com outros

Talvez o maior desafio de uma franquia seja reinventar uma história de sucesso, mantendo em cena aquelas características que mais agradaram o público no original. O objetivo da produtora Gullane é alcançar esse equilíbrio com “Até que a Sorte nos Separe 2”. No primeiro longa-metragem, a proposta foi produzir em um segmento que vem crescendo cada vez mais no Brasil, mas que ainda não havia sido explorado pela produtora: a comédia. O sucesso foi tão estrondoso que transformou o filme na maior bilheteria nacional de 2012. Agora, todos os envolvidos retomam a parceria para o que promete ser mais um recorde do cinema no Brasil.

“A experiência com o primeiro filme foi muito favorável, o que por si só já justifica uma continuação. Temos uma história emocionante e divertida, que une dois elementos que chamam a atenção do brasileiro: amor e dinheiro. O trabalho com a equipe e os sócios também funcionou muito bem. Somado à boa aceitação do filme por parte do público, estamos muito seguros com o novo projeto”, frisa Fabiano Gullane, referindo-se à parceria com as distribuidoras Paris Filmes, Downtown e RioFilme, além das coprodutoras Globo Filmes e Telecine.

públicos”, analisa Caio.

“Até que a Sorte nos Separe” marcou a estreia de Leandro hassum como protagonista no cinema. Ator de apelo popular, é considerado um dos grandes pilares do longa- metragem. “Ele é um cara muito querido por quem vê televisão, quem vai ao teatro e agora de quem o assistiu nos cinemas. Ele é uma estrela muito importante, que ficará eternamente gravada no coração e na mente das pessoas. Claro que grande parte deste sucesso se deve também ao trabalho de direção do Roberto Santucci e do roteiro do Paulo Cursino, que criaram uma atmosfera favorável para que a aceitação popular fosse tão boa”, conclui Fabiano.

“Até que a Sorte nos Separe 2” chega aos cinemas em 27 de dezembro, pouco mais de um ano após o lançamento do primeiro filme. uma possível sequência já está sendo pensada, a fim de fechar a trilogia assinada pela Gullane.

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proDução

Fundada em 1996, a Gullane é uma produtora de conteúdo para cinema e televisão que mantém participação

ativa no crescimento do audiovisual brasileiro.

Suas obras conquistaram reconhecimento da crítica e de um público cada vez maior. A qualidade técnica e artística identificada em cada produção tornou-se referência, garantindo à Gullane um espaço conceituado no mercado cinematográfico.

Sua dedicação na produção é igualmente aplicada nas etapas de lançamento em festivais e no circuito comercial. Esse empenho permitiu à Gullane acumular mais de 100 prêmios em sua carreira, além de ter seus filmes nas seleções oficiais dos mais importantes festivais de cinema do mundo, como os de Cannes, Veneza e Berlim.

O primeiro longa-metragem foi “Bicho de Sete Cabeças”, de Laís Bodanzky, em parceria com as produtoras Buriti Filmes e Dezenove Som e imagens. Lançada em 2001 a obra é considerada referência na retomada do cinema nacional.

Em seguida, realizou em coprodução com o diretor hector Babenco o filme “Carandiru” e a série “Carandiru, Outras Histórias” (TV Globo). Depois de mais quatro títulos lançados nos cinemas, a produtora realiza O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias”, de Cao Hamburger. Vendida para cerca de 40 países, a produção de 2006 foi elogiada de maneira unânime pela imprensa nacional e estrangeira e foi considerada uma das nove melhores produções internacionais do ano de acordo com o comitê do Oscar.

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Logo após, chegam às salas de exibição outras cinco produções nacionais com assinatura da Gullane: o documentário “O Mundo em Duas Voltas”, de David Schürman; o vencedor do Prêmio unicef, “Querô”, de Carlos Cortez; o filme voltado para o público jovem “O Magnata”, de Johnny Araújo; o premiado longa de terror de José Mojica Marins, “Encarnação do Demônio”; a obra que marcou a volta de Tônia Carrero aos cinemas, “Chega de Saudade”; e a produção brasileira com maior retorno de mídia na história da distribuidora Warner Bros. no país: “As Melhores Coisas do Mundo”, ambos de Laís Bodanzky. Em 2011, lança “Meu País”, primeiro longa-metragem de ficção do diretor André Ristum, vencedor de inúmeros prêmios no Festival de Brasília.

Em 2012, a comédia “Até que a Sorte nos Separe, de Roberto Santucci, conquista 3,5 milhões de espectadores e se torna recordista de bilheteria nacional no ano.

Em 2013, chegam aos cinemas os filmes “Chamada a Cobrar”, de Anna Muylaert, e “Mundo invisível”, com direção geral de Leon Cakoff e Renata Almeida, o longa reúne curtas de grandes diretores como Manoel de Oliveira, Atom Egoyan, wim wenders, Theo Angelopoulos e Maria de Medeiros, além de “uma História de Amor e Fúria”, de Luiz Bolognesi, realizado em coprodução com a Buriti Filmes e grande vencedor do Festival de Annecy, o mais importante festival de animação do mundo.

Como parte de uma estratégia contínua de busca de novos mercados, a Gullane negocia seus filmes com importantes distribuidoras e agentes de venda levando as produções brasileiras ao mercado externo. E colabora, de forma

consistente, com o aumento da participação brasileira em coproduções ao trazer para o país talentos e recursos estrangeiros. Alguns dos resultados dessa iniciativa pode ser visto em TABu (2013), coprodução com Portugal, dirigida por Miguel Gomes e vencedor do Alfred Bauer Prize no Festival de Berlim; “A Sorte em Suas Mãos” (2013), filme dirigido por Daniel Burman e coproduzido com a Argentina e Espanha, e “Terra Vermelha” (2008), premiada coprodução entre Brasil e itália dirigida por Marco Bechis.

Atenta também ao mercado de televisão, a Gullane fortalece sua atuação com a criação de conteúdo para esse segmento e parceria com os principais emissoras do mercado tendo realizado projetos como as séries de ficção “Fora de Controle”, dirigido por Johnny Araújo e Daniel Rezende (Record, 2012); e “Alice” e “Alice Especial”, com direção geral de Sérgio Machado e Karim Aïnouz (HBO, 2008/10); os documentários “Lutas.doc”, de Daniel Augusto e Luiz Bolognesi (TV Brasil, 2009); e “1981 – O Ano Rubro Negro”, de Eduardo Rajabally (ESPN, 2011); e a série reality “Resgate Animal” (Discovery, 2013)

Buscando o contínuo aprimoramento da qualidade de suas produções, a Gullane conta com uma equipe estruturada para manter uma importante sequência de trabalhos e colabora de forma ativa com o fortalecimento e a renovação da indústria cinematográfica nacional ao lançar novos e talentosos diretores.

Por seu perfil empresarial, seu histórico criativo e seu expressivo volume de realizações audiovisuais, a Gullane está posicionada hoje entre as principais produtoras de conteúdo do Brasil.

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A Paris Filmes é uma empresa brasileira que atua no mercado de distribuição, produção e exibição de filmes. A companhia está alicerçada em uma estrutura independente, onde a qualidade de seus produtos e o respeito com que se trabalha são elementos indispensáveis. unidos, esses fatores fizeram e fazem da empresa hoje, uma das mais respeitadas e tradicionais distribuidoras do país.A partir de 2011, a empresa passou a atuar também na produção de filmes brasileiros. O investimento foi

um novo desafio que deu certo, desde sua primeira aposta, com o longa metragem ‘De Pernas Pro Ar’, do diretor Roberto Santucci. Atualmente, onze filmes já foram produzidos pela companhia, entre eles: ‘E Aí Comeu’, ‘Cilada.com’ e ‘Minha Mãe É uma Peça – O Filme’.Em 2009 a companhia conseguiu firmar seu espaço no mercado se tornando líder dentre as distribuidoras nacionais ao apoiar grandes e pequenas produções, nacionais e internacionais, dentre elas o fenômeno ‘A Saga Crepúsculo’. Em 2011, fechou o ano como a maior distribuidora independente e a 3ª maior em participação de market share. E no ano seguinte, confirmou seu espaço ao conquistar o 1º lugar em Market Share dentre todas as distribuidoras, majors e independentes, além de distribuir grandes sucessos como o filme brasileiro com maior número de bilheteria no ano, ‘Até que a Sorte Nos Separe’, do diretor Roberto Santucci. Neste mesmo ano, a Paris Filmes lançou a nova franquia cinematográfica ‘Jogos Vorazes’, além de distribuir os premiados: ‘O Artista’, ‘A Dama de Ferro’ e ‘Meia-Noite em Paris’.A Paris Filmes segue sua trajetória de sucesso em 2013. São da distribuidora os dois maiores filmes nacionais até aqui, ‘De Pernas Pro Ar 2’ e ‘Minha Mãe É uma Peça - O Filme’, que por conta de seu sucesso já tem uma sequência encomendada. E a previsão é de mais bilheteria com ‘Crô - O filme’, de Bruno Barreto e ‘Meu Passado me Condena’, de Júlia Rezende. Para os títulos internacionais, a previsão também é ótima: depois de sucessos como ‘Truque de Mestre’ e ‘O Lado Bom da Vida’, as grandes produções até o final do ano incluem ‘Os Suspeitos’, com Hugh Jackman e Jake Gyllenhaal; ‘Rota de Fuga’, com Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone; ‘Ender’s Game – O Jogo do Exterminador’, de Gavin Hood; além de ‘Última Viagem a Vegas’, com Robert De Niro, Michael Douglas e Morgan Freeman e o segundo filme da franquia Jogos Vorazes – Em Chamas’, de Francis Lawrence.

DIstrIbuIção e CoproDução

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CoproDução

Desde 1998, a Globo Filmes já participou de mais de 130 filmes, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro. Com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria audiovisual nacional, a filmografia contempla vários gêneros, como comédias, infantis, romances, dramas e aventuras, apostando em obras que valorizam a cultura brasileira. A Globo Filmes participou de alguns dos maiores sucessos de público e de crítica como ‘Tropa de Elite 2’, ‘Se Eu Fosse Você 2’, ‘2 Filhos de Francisco’, ‘O

Palhaço’, ‘Xingu’, ‘Carandiru’, ‘Nosso Lar’ e ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar. Suas atividades se baseiam em uma associação de excelência com produtores independentes e distribuidores nacionais e internacionais.

Há 22 anos, a Rede Telecine estreia na TV brasileira o melhor do cinema mundial, cada vez mais rápido. Joint- venture entre a Globosat e os quatro maiores estúdios de Hollywood – Paramount, MGM, universal e Fox – também exibe com exclusividade as produções da Disney, além de sucessos do mercado independente. Visando investir cada vez mais na produção cinematográfi ca nacional, a

Rede Telecine lançou em 2008 o Telecine Productions, selo de coprodução de títulos em parceria com grandes produtoras brasileiras. Além de estimular a criação de novos fi lmes e garantir sua exibição com exclusividade nos canais da Rede, em algumas produções o Telecine exibe versões exclusivas. A Rede Telecine é líder absoluta entre os canais de fi lmes da TV por assinatura. Em 2013, pelo oitavo ano consecutivo, exibiu o fi lme mais assistido na TV paga brasileira. Com o menor índice de repetição e os maiores e mais recentes longas do mercado brasileiro. O Telecine reúne sete das 10 maiores bilheterias do cinema em 2012. Nos últimos 20 anos, estreou com exclusividade 13 vencedores do Oscar de Melhor Filme.

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CoproDução e CoDIstrIbuIção

A RioFilme é uma empresa pública de investimento em audiovisual, vinculada à Prefeitura do Rio de Janeiro. Fundada em 1992 para apoiar a produção e distribuição de cinema na cidade, foi revitalizada em 2009 com a missão de promover o desenvolvimento da indústria audiovisual carioca, levando em conta seus impactos econômicos e sociais.

Em 20 anos de atuação, foi fundamental para a revitalização do cinema brasileiro a partir dos anos 90, investindo no desenvolvimento, na produção e no lançamento de longas, na produção de curtas e na realização de eventos. Com a revitalização, deixou de ser apenas distribuidora e tornou-se uma investidora em produção, distribuição, exibição, infraestrutura, difusão e capacitação, atuando também em parceria com a iniciativa privada. Desde então, a Prefeitura investiu, por meio da RioFilme, cerca de R$150 milhões em 350 projetos de filmes, eventos, ampliação do acesso e capacitação. A empresa também elevou sua receita, de cerca de R$1,5 milhão em 2008, para cerca de R$24 milhões em 2012, dinheiro que está sendo totalmente reinvestido no setor de audiovisual carioca através de novos programas de financiamento em Cinema e TV, Capacitação de profissionais do setor, implantação de novas salas do Cine Carioca, do Programa Cinema na Escola e do Programa de investimentos Não Reembolsáveis, que em 2013 contemplou 70 projetos em seis linhas de investimento: Desenvolvimento de Projetos de Longa-metragem, Desenvolvimento de Projetos de Série de TV, Produção de Curta-metragem, Produção e Finalização de Longa-metragem, Produção de Mostras e Eventos e Produção de Documentário para TV por Assinatura, em parceria com o Canal Brasil. A empresa tem diversificado os investimentos e ampliado o seu alcance, multiplicou o número de projetos apoiados e de empresas beneficiadas, assim como o público impactado. A capacidade de investimento foi elevada e os resultados tornaram-se mais significativos, beneficiando a indústria audiovisual carioca e a população da cidade.

CoDIstrIbuIçãoFundada em 2006 por Bruno Wainer, que tem em seu currículo a distribuição de alguns dos maiores sucessos do cinema brasileiro, entre os quais se destacam ‘Olga’, ‘Os Normais’, ‘Central do Brasil’ e ‘Cidade de Deus’, a Downtown Filmes especializou-se a partir de 2008 na distribuição exclusiva de filmes brasileiros. isso garantiu à empresa o lançamento de grandes sucessos de bilheteria como ‘Meu Nome Não é Johnny’, ‘Divã’ e ‘Chico Xavier’.

Em 2011 foi responsável pela distribuição dos dois maiores sucessos do ano: as comédias ‘De Pernas Pro Ar’ e ‘Cilada.com’, que juntos venderam mais de 6,6 milhões de ingressos. Outro lançamento importante foi o documentário ‘Lixo Extraordinário’, indicado ao Oscar neste mesmo ano. Em 2013, a Downtown Filmes lançou dois grandes sucessos: ‘De Pernas Pro Ar 2’, que ultrapassou a marca de 4,8 milhões de espectadores e ‘Minha Mãe É uma Peça - O Filme’, com mais de 4,6 milhões de ingressos vendidos. Até agosto deste ano, a Downtown Filmes, em parceria com a Paris Filmes lançou 5 filmes e vendeu mais de 11,5 milhões de ingressos.

AssessorIA De ImprensA

Kátia Carneiro :: [email protected] (21) 2555-8918

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