Apresentação Sindrome de Down

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  • Tema

    O Ensino e a aprendizagempara crianas com Sndrome de Down.

  • SUMRIOUm pouco da histriaO que , causa, caractersticas e doenasDificuldades de AprendizagemO que podem aprender e para que aprenderSndrome de DownO ensino e a aprendizagem para crianas com Down Por que ensinar matemtica para crianas?O ensino e a aprendizagem de matemticaContedosA educao Especial no BrasilMetodologiaMomento de reflexoPrincpios que facilitam a aprendizagem

  • A Educao Especial no Brasil1854 - Problema mdico:Dom Pedro II fundou o Imperial Instituto dos meninos cegos, no Rio de Janeiro.

    1948 - Escola para todos - assinada a Declarao Universal dos Direitos Humanos, que garante o direito de todas as pessoas a educao.

    1954 Ensino Especial fundada a primeira associao de pais e amigos dos excepcionais (APAE). Surge o ensino especial como opo escola regular. Neste mesmo ano criada a associao Pestalozzi que realizou o primeiro atendimento educacional para crianas com superdotao.

    1961 LDB vem para inovar.Promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional que garante direito da criana com deficincia a educao, de permanncia na escola regular.

    1990 O dever da Famlia O estatuto da criana e do adolescente (ECA), da a pais ou responsveis a obrigao de matricular os filhos na rede regular.

    1994 - Influncia externa.A Declarao de Salamanca define polticas, princpios e praticas da educao especial.

    2001 - Resoluo CNE/CEB 2. Divulga a criminalizao de recusa em matricular crianas com deficincia

    2008 Fim da segregaoA Poltica Nacional de Educao Especial define: todos devem estudar na escola comum.

  • SNDROME DE DOWNUm pouco da histriaOs registros mais antigos mostram pessoas com as caractersticas fsicas da sndrome de Down em um altar na cidade de Aachen, na Alemanha, de 1505, (SCHWARTZMAN, 1999).

    A sndrome de Down foi descrita inicialmente em 1866 pelo mdico John Langdon Down. Pela semelhana com o povo da Monglia, ele denominou os como mongolides. Em 1930, foi especulada pela primeira vez, uma possvel anormalidade cromossmica da sndrome de Down, feita por Bleyer e Waaderberg. Trinta anos mais tarde, Jerome Lejeune e Patrcia Jacobs (1959), em pesquisas independentes, determinaram a trissomia do cromossomo 21 na sndrome, sendo assim chamada de sndrome de Down em homenagem ao Dr. John Langdon Down

  • O QUE A SNDROME DE DOWN

    A sndrome de Down um distrbio gentico, causado pela presena de um cromossomo 21 extra, que resulta num atraso do desenvolvimento, tanto das funes motoras quanto das funes mentais. Em cada clula humana normal existem 46 cromossomos, divididos em pares. As crianas nascidas com sndrome de Down, ao invs de 46 cromossomos possuem 47, formando pares, sendo que o extra ligado ao cromossomo nmero 21, o que levou ao termo trissomia 21.

  • Tipos de Trissomia do 21 ou sndrome de Down H 3 tipos principais de anomalias cromossmicas, na sndrome de Down. trissomia simples (padro): a pessoa possui 47 cromossomos em todas as clulas (ocorre em cerca de 95% dos casos de sndrome de Down). A causa da trissomia simples do cromossomo 21 a no disjuno cromossmica. translocao: o cromossomo extra do par 21 fica "grudado" em outro cromossomo, ( 13, 14, 15, 21 ou 22),. . Neste caso embora indivduo tenha 46 cromossomos, ele tem sndrome de Down (cerca de 3% dos casos de Sndrome de Down). A mutao pode ser herdada de um dos progenitores que no apresenta a doena pois tem uma translao equilibrada. mosaicismo: a alterao gentica compromete apenas parte das clulas, ou seja, algumas clulas tm 47 e outras 46 cromossomos (ocorre em cerca de 2% dos casos de Sndrome de Down). Quanto menor o nmero de clulas trissmicas, menor o envolvimento fenotipico. Por isto pacientes mosaicos geralmente, so menos afetados. trissomia simplestranslocao

  • Causa

    No existe uma causa. Mas a idade da mulher aumenta as chances de ter um filho Down. A incidncia de sndrome de Down entre os recm nascidos de mes de at 27 anos de 1/1.200. Com mes de 30-35 anos de 1/365. Depois dos 35 anos a freqncia aumenta mais rapidamente: entre 39-40 anos de 1/100 e depois dos 40 anos ainda maior.

    Caractersticas e doenas As caractersticas fsicas so visvel, incluindo o retardo mental: Achatamento da parte de trs da cabea; Pescoo largo, curto e pele em excesso; Nariz - Ponte nasal achatada; Olhos puchados 15 a 20% apresentam alteraes visuais como estrabismo e catarata congnita ; Orelhas ligeiramente menores; Mos largas e curtas, dedos curtos e grossos; Torax anomalias cardacas (40%). Abdmen Hrnia umbilical, anomalias intestinais (12%). Mos e ps pequenos. Sistema neurolgico Retardamento mental em sua maioria de leve a moderado, em alguns casos profundo.

  • Dificuldades de Aprendizagem As crianas com sndrome de Down possuem certas dificuldades de aprendizagem que, na grande maioria dos casos, so dificuldades generalizadas, que afetam todas as capacidades: linguagem, autonomia, motricidade e integrao social. Estas podem se manifestar em maiores ou menores graus.

    Com idade cronolgica diferente de idade funcional, no devemos esperar uma resposta idntica resposta das "normais", que no apresentam alteraes de aprendizagem. Crianas com sndrome de Down tm habilidade cognitiva abaixo da mdia, geralmente variando de retardo mental leve a moderado. O desenvolvimento cognitivo bastante variado. Muitas podem ter sucesso na escola, enquanto outras no conseguiro acompanhar o ritmo normal de aprendizagem. Desta forma, importante avaliar as crianas individualmente. Podem ter uma ampla gama de habilidades, mas no possvel prever suas capacidades ao nascerem. A identificao dos melhores mtodos de ensino para cada criana, em particular, deve comear o mais precocemente possvel.

  • O que podem aprender e para que aprender O ritmo prprio e mais lento, e deve ser respeitado, necessitando de muitas repeties. medida que o tempo passa mais ntida a defasagem em relao s crianas normais; no esperamos que uma criana com SD desenvolva raiz quadrada ou equaes de segundo grau, por exemplo.

    Em visita ao CEDE - Centro de Dinmica de Ensino, que atende h mais de 30 anos, crianas e adolescentes com distrbios de aprendizagem e dficits cognitivos, sendo em sua maioria crianas com sndrome de Down, a Sra. Clia Mills Costa Carvalho, psicopedagoga do Centro, afirma que: crianas com Down podero aprender, mas ir depender da herana familiar, o ambiente em que est inserido, entre outros fatores, que definiro se tero condies ou no. No podemos esquecer que alm do ritmo prprio, mais lento, da sndrome, existe o ritmo de cada indivduo que pessoal e tambm deve ser respeitado. O trabalho de ensino para crianas com Down, tentar evitar que ela se torne totalmente dependente; quanto mais a criana aprender a cuidar de si mesma, melhores condies ter para enfrentar o futuro.

  • Por que ensinar matemtica para crianas com sndrome de Down? O ensino de matemtica para crianas com sndrome de Down tem que ter como objetivo, preparar para uma vida com certa individualidade de aes, formando cidados que sero capazes de contar, subtrair, somar, dividir, multiplicar, reconhecer o valor de nossa moeda, podendo assim realizar tarefas cotidianas com independncia.

    O ensino e a aprendizagem de matemtica A relao que as crianas com Sndrome de Down estabelecem com a aprendizagem muito particular, especificamente no que tange ao ensino da matemtica.

    As crianas devem ser estimuladas com intervenes adequadas, pois possuem limitaes e no desenvolvem estratgias espontneas.

  • Contedos Tendo como referncia o CEDE, os contedos curriculares para o ensino de matemtica para crianas com sndrome de Down, no so diferentes dos contedos para o ensino das escolas regulares. O que se altera o ciclo escolar de oito anos, sendo dois anos para cada srie, no obedece a uma ordem pr-determinada. Dos itens constantes no currculo, destacam-se:a) As quatro operaes bsicas:Adio abordada desde nmeros pequenos at nmeros maiores.Subtrao - inclui somente operao com nmeros naturais.Multiplicao - somente de nmeros inteiros, por memorizao de tabuadas, representados por objetos, frutas, etc.Diviso - divises exatas com base na tabuada aprendida quando abordada a multiplicao.b) Noes de frao - o tema exposto com o propsito de, principalmente, apresentar idias bsicas de proporo, como receitas de bolos entre outras.c) Geometria - formas geomtricas planas, com auxilio de material em madeira. Desta forma, duranteo ciclo de oito anos, ocorre uma variao de aproveitamento que depende do incentivo recebido no ambiente familiar, assim como do interesse e as condies apresentadas pela criana.

  • Metodologia As crianas aprendem por meio de atividades ldicas e por repetio, pois absorvem os contedos em ambiente de brincadeira, essencialmente correlacionando as atividades propostas a conceitos posteriormente aplicados ou j conhecidos. Nas quatro operaes bsicas so utlizados materiais bem visuais, atravs de figuras de frutas, animais entre outros a crianas vai aprendendo a somar, subtrair, multiplicar e dividir.

    Exemplo de material utilizado para O ensino de contagem.

  • Nmeros com seus antecessores e sucessores Em visita ao CEDE, acompanhamos a aplicao de uma atividade matemtica com a participao de alunos com sndrome de Down. A atividade teve por objetivo a continuidade do ensino dos nmeros antecessores e sucessores, conforme figura :

    Obs.: estes alunos j tinham conhecimentos anteriormente adquiridos para a continuao desta atividade.

  • A medida em que as crianas conseguem desenvolver as atividades propostas, o grau de complexidade vai aumentando. A avaliao para a mudana da atividade realizada individualmente, pois cada criana tem seu tempo e o aprendizado no deve ser forado.

    A matemtica ensinada ao aluno com Down a mesma ensinada para qualquer aluno, portanto o professor deve, tambm, conhecer bem os conceitos matemticos, afim de melhor aplicar os procedimentos de ensino, para que caso o aluno no aprenda, o professor ter condies de mudar o repertrio do que foi ensinado, ou seja, o que foi ensinado no estava de acordo com o repertrio do aluno. Portanto, saber o repertrio do aluno o ponto fundamental para elaborar um programa de ensino, deve-se procurar avaliar se o aluno possui no repertrio comportamentos necessrios para a aquisio da matemtica, e o professor tem que estar preparado para essa analise.

  • Momento de Reflexo

    Encontramos na revista Nova Escola um relato que gostaramos de compartilhar.

    Era rotina. Durante as aulas, enquanto a professora Marta Seibert explicava os contedos, Shaiane Esdral, 16 anos, levantava-se da carteira e saa em direo ao ptio. Tchau, dizia a menina, sorrindo. Todos pensavam que era uma manifestao atpica da sndrome de Down. E l iam professores e coordenadores tentar resgatar a jovem. Foi ento que eu percebi. O problema no estava nela, mas no meu jeito de dar aula, afirma a professora da 4 srie da escola Municipal Dora Abreu, em Cachoeira do Sul. O ensino no fazia sentido para a classe. Sua didtica era mecnica e no cativava. S que a maioria, por comodidade, fingia que estava tudo bem. Relatos como o de Marta so comuns nas escolas que no tem profissionais preparados para atender crianas. Essas garotas transformaram nossa realidade ao revelar que o fazer pedaggico estava falho. Fizeram-nos refletir sobre a realidade da comunidade e a heterogeneidade do publico, relata Mara Sartoretto, diretora da Associao dos Familiares e Amigos do Down, instituio que orienta o corpo docente desde 1998.

  • Princpios que facilitam a aprendizagem e tornam o ensino mais proveitoso:

    - Deixe que a criana experimente o sucesso. - A criana deve saber quando respondeu corretamente, se a resposta estiver incorreta diga criana, mas faa com que ela esteja a um passo de encontrar a resposta certa. - Reforce as respostas corretas. - Encontre o nvel ideal para a criana trabalhar. - Passe o mais lentamente possvel de uma etapa para a outra. - Proporcione transferncia positiva de conhecimento de uma situao para outra. - Repita as experincias o suficiente para desenvolver a aprendizagem. - Prefira espaar as repeties do assunto no tempo a acumular as experincias nem curto espao de tempo. - Nos estgios iniciais de aprendizagem, associe constantemente um estmulo ou uma pista a uma e somente uma resposta. - Motive a criana para um esforo maior. - Limite o nmero de conceitos apresentados em qualquer perodo. - Organize o assunto com dicas adequadas para chamar a ateno. - Oferea experincias de sucesso. - Nunca esquea que o maior desafio do educador de pessoas portadoras de deficincia mental, esta em se trabalhar autoestima do educando.

  • Obrigado!F i m.........................................