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O Sermão da Montanha
Estudo 12
A persistência na oração
Mateus 7.6-12
Texto áureo:
“Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e achareis;
batei, e abrir-se-vos-á”
O Mestre vai ter de sair da teoria para a
prática.
O conselho dele sobrea o viver na
dependência do Pai diante das agruras da
vida precisa ser praticado.
Como fazer isto?Eu não me inquieto, faço a minha parte e como o Pai vem ao
meu encontro?
Primeiramente:
Ele já disse que o Pai me conhece. Disse também que se Ele cuida das pequenas
criaturas da natureza quanto mais cuidará
de mim.Disse também que se
buscar as coisas espirituais, “todas as
demais coisas me serão acrescentadas”.
Em segundo lugar:
Ele recriminou a ansiedade em meu
viver.Disse que “basta a
cadaa sua carga”, ou seja, não preciso me afligir
pelo amanhã.Disse-me, neste
contexto, que eu não devo viver fazendo
comparações, julgando-me melhor
do que outros.
E então, ele entra no contexto da lição de
hoje:
A vida de oração do crente.
Ou, indo mais alémum pouco:
“A persistência na
oração”
Tal como fez no versículo 1 do capítulo
6, ele lança uma mensagem isolada do contexto. Agora em 7.6 é assim também:
”Não deis aos cães o que é santo, nem
lanceis aos porcos as vossas pérolas, para não acontecer que as calquem aos pés, e,
voltando-se, vos despedacem.”
O que ele quis dizer com isto? Por que?
Temos somente suposições: - A mais
provável talvez, vendo que os fariseus e seus críticos não estavam dando atenção à sua mensagem, o texto seria uma forma de demonstrar que não devemos desperdiçar
nosso tempo com eles.
Embora seja um texto difícil de conciliar com
a intensidade que devemos dar à pregação do
Evangelho, ele talvez nos esteja dizendo que algumas vezes,
vamos nos ver diante de clientelas que não
merecem por seu coração duro e caráter cruel, que percamos muito tempo em dar-
lhes a riqueza da Palavra de Deus.
A seguir ele entra no texto básico do estudo de hoje,
quando nos dá os três estágios de gradação
para a oração do crente,
incentivando-nos sobre
a constância com que devemos orar:
”Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e achareis;
batei, e abrir-se-vos-á”
Mt 7.7
Esses três estágios, de maneira simples, seriam os seguintes:
1) Pedi (os motivos mais simples do dia-
a-dia)2) Buscai (os motivos
que exigem algum comprometimento de nossa parte);
3) Batei (os motivos que exigem maior perseverança, vida devota, santidade).
E ele completa as três etapas da
intercessão, com as três etapas da resposta do Pai
(7.8):
”Pois todo o que pede, recebe; e
quem busca, acha; e ao que bate, abrir-
se-lhe-á”.
Ou seja:1) Pede -> Recebe;2) Busca -> Acha;
3) Bate -> Abre-se.
E, então, ele complementa a mensagem da
certeza da resposta de Deus, com duas comparações bem
práticas:
Primeira (7.9):
“Ou qual dentre vós é o homem que, se seu filho lhe pedir pão,
lhe dará uma pedra?”
E, segunda (7.10):
“Ou, se lhe pedir peixe,
lhe dará uma serpente?”
As duas comparações,além
de práticas, são bastante drásticas, absurdas mesmo:
Pedra por pão?...Cobra por peixe?...
A finalidade do Mestre era exatamente
ressaltar o amor do Pai. Se os pais
humanos nunca fariam isto, muito
menos o Pai Celestial:
”Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a
vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhas pedirem.” (Mt
7.11)
E para transformar a lição de amor e
solidariedade que o Pai teria para com os homens em exemplo para o dia-a-dia do
crente, ele completa:
”Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque
esta é a lei e os profetas.” (Mt 7.12)
O que ele está ensinando é que o amor de Deus por
nós, deve refletir-se em nosso amor pelo
próximo.Ele está desejando que, como crentes, tratemos a todos com espírito de compreensão e
amor, assim como esperamos ser
tratados por eles.
Isto é o que o Pai espera de nós.
As perguntas que nos ficam:
1)Temos tido vida de oração?
2) Temos apenas pedido?
3) Ou buscado também?
4) Ou, mais ainda, batido?
5) Qual é a intensidade de sua
vida de oração?6) Supérflua?
Reflexiva? Profunda?
Para pensar ainda:
Tenho avaliado as bênçãos de Deus em
minha vida pelas lutas que tenho
enfrentado, ou pelas vitórias que tenho
desfrutado?
A vida de oração demanda sempre
desafios, obstáculos, contrariedades?