«Aquele que recebeu a palavra em boa terra é o que ouve a ... · mo sou chamado a ensinar e a...

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Em tempo de férias sabe bem pegarmos num livro e, descontraidamente, mergulhar na aven- tura das palavras do autor. Também a liturgia deste 15º Domingo do Tempo Comum nos convi- da a tomar consciência da importância da Palavra de Deus e da centralidade que ela deve assu- mir na vida dos crentes. Na primeira leitura (Is 55,10-11) o autor garante-nos que como a chuva rega e faz germinar o pão, assim a Palavra de Deus rega o coração e faz germinar a conversão, cumprindo a sua missão. São Paulo, na segunda leitura (Rom 8,18-23), connua a desafiar os crentes a viverem segundo o Espírito. E a Palavra de Deus fornece os critérios para que o Homem possa viver segundo o Espíritoe para que ele possa construir o novo céu e a nova terracom que sonhamos. No Evangelho (Mt 13,1-23) Jesus começa com o discurso das Parábolas que encontraremos em todo o capítulo 13 do Evangelho segundo São Mateus. A parábola do semeadorou da se- mente”, recorda-nos que a semente é uma coisa bem pequenina. É o que há de mais pequeno. Mas uma vez caída na terra, dará o grão e pão. Caída na terra, morre para nascer de outra ma- neira. Desta forma a Palavra de Deus e exorta-nos a ser uma boa terra”, disponível para escutar as propostas de Deus, para as acolher e para deixar que elas dêem abundantes frutos na nossa vida de cada dia. Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho ANO LVI BOLETIM N.º 1116 DOMINGO, 16 JULHO 2017 «Aquele que recebeu a palavra em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende. Esse dá fruto, produz ora cem, ora sessenta, ora trinta por um.» XV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

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Em tempo de férias sabe bem pegarmos num livro e, descontraidamente, mergulhar na aven-tura das palavras do autor. Também a liturgia deste 15º Domingo do Tempo Comum nos convi-da a tomar consciência da importância da Palavra de Deus e da centralidade que ela deve assu-mir na vida dos crentes. Na primeira leitura (Is 55,10-11) o autor garante-nos que como a chuva rega e faz germinar o pão, assim a Palavra de Deus rega o coração e faz germinar a conversão, cumprindo a sua missão. São Paulo, na segunda leitura (Rom 8,18-23), continua a desafiar os crentes a viverem segundo o Espírito. E a Palavra de Deus fornece os critérios para que o Homem possa viver “segundo o Espírito” e para que ele possa construir o “novo céu e a nova terra” com que sonhamos. No Evangelho (Mt 13,1-23) Jesus começa com o discurso das Parábolas que encontraremos em todo o capítulo 13 do Evangelho segundo São Mateus. A “parábola do semeador” ou “da se-mente”, recorda-nos que a semente é uma coisa bem pequenina. É o que há de mais pequeno. Mas uma vez caída na terra, dará o grão e pão. Caída na terra, morre para nascer de outra ma-neira. Desta forma a Palavra de Deus e exorta-nos a ser uma “boa terra”, disponível para escutar as propostas de Deus, para as acolher e para deixar que elas dêem abundantes frutos na nossa vida de cada dia.

Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho ANO LVI • BOLETIM N.º 1116 DOMINGO, 16 JULHO 2017

«Aquele que recebeu a palavra em boa terra é o que ouve a palavra e a

compreende. Esse dá fruto, produz ora cem, ora sessenta, ora trinta por um.»

XV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

PASSOS DE MISERICÓRDIA Pequenostos Pequegestos Aproximam se as férias! Como posso eu, levar e encontrar sinais de misericórdia de um Deus que só quer a nossa felicidade?! Tempo de encontro com a família, com os amigos, com Deus, com a natureza, nossa casa comum “ Laudato Si”, esta natureza que, também grita por misericórdia da nossa par-te… É num gesto, num sorriso, num abraço, numa palavra, numa visita, num simples olá, numa presença, que se vai experimentando a mise-ricórdia de Deus, que nos chama e nos ama, que nos faz irmãos, que nos cria para a rela-ção de uns com os outros, numa atitude de respeito e de solidariedade. Estar atentos às necessidades dos mais po-bres, dos mais sós, que tantas vezes são em-purrados para um lado, porque já não têm lugar na família, e adoptamos animais de esti-mação para substituir os afectos. Brincar com os mais novos, oferecendo-lhes alternativas às novas tecnologias, onde pas-sam a maior parte do seu tempo, desapren-de3ndo a relação com as pessoas, não só com os mais velhos, mas também entre pares. Um passeio pela praia ou pela montanha, reconhecendo a mão de Deus na Criação e ver também quais são as nossas marcas, na construção desta casa comum a todos, e co-mo sou chamado a ensinar e a cuidar. Cada vez se torna mais urgente, tomar cons-ciência desta realidade da qual todos fazemos parte e que de uma ou outra forma nos toca. Estou convencida de que o exemplo arrasta mais do que mil palavras. Estamos a ficar can-sados de tantas palavras, que vão embelezan-do o nosso vocabulário do dia a dia, mas fica sempre a dúvida, para quê? Se depois não deitamos mãos à obra! Quando plantamos uma árvore, e ela começa a crescer torta, temos de corrigir, pondo os meios necessá-rios, para que cresça direita. Assim acontece, na aprendizagem dos valores humanos e hu-manizadores.

Deus revela-se nas pequenas coisas e chama-nos a estar atentos para responder sempre numa atitude de diálogo e colaboração res-ponsável. Amar é a coisa que Ele sabe fazer melhor. Também nestas férias somos convidados a cultivar pequenos gestos de amor, respon-dendo com amor e sendo gratos pelo dom da Vida e por toda a criação.

Maria João Ribeiro

FÁTIMA, SINAL DE ESPERANÇA PARA O NOSSO TEMPO

Carta Pastoral da Conferência Episcopal Por-tuguesa no Centenário das Aparições de Nos-sa Senhora em Fátima No centenário das aparições da Virgem Ma-ria, em Fátima, desejamos dar graças a Deus por nos permitir viver este acontecimento, que nos enche de júbilo, e reafirmar a actuali-dade da sua mensagem para a revitalização da nossa fé e do nosso compromisso evange-lizador. O acontecimento centenário de Fátima As aparições As aparições tiveram lugar na Cova da Iria, no ano de 1917, com três crianças entre os sete e os dez anos de idade, Lúcia, Francisco e Jacinta, como protagonistas. O contexto naci-onal e internacional era dramático: Portugal atravessava uma crise política, religiosa e social profunda e a Europa estava, como nun-ca antes na sua história, imersa numa guerra mundial, em que também o nosso país estava envolvido. No ano de 1916, as mesmas crianças já ti-nham sido testemunhas de três manifesta-ções de um anjo que se apresentou como Anjo da Paz e Anjo de Portugal. Em 13 de maio de 1917, foram testemunhas da apari-ção da Senhora «mais brilhante que o sol» no cimo de uma azinheira. Convidou-as a regres-sar àquele mesmo lugar no dia 13 dos meses seguintes, até Outubro. E ao longo destes encontros, comunicou-lhes uma mensagem de misericórdia e paz, depois transmitida através dos interrogatórios a que as crianças desde o princípio foram submetidas e das

Centenário de Fátima

Miradouro do Convento

Memórias escritas pela Lúcia anos mais tarde. Assim que a notícia se divulgou, multiplica-ram-se as reacções. Muitos acorreram ao local, dando crédito ao testemunho das crian-ças; mas houve também dúvidas, incompre-ensões e mesmo perseguições, que tantos sofrimentos causaram aos pastorinhos. Entre-tanto, eram cada vez mais os que acorriam no dia de cada aparição, sempre a 13 de cada mês, à excepção de Agosto, em que a apari-ção foi adiada uns dias, devido à prisão dos videntes. A última deu-se a 13 de Outubro, na presença de cerca de setenta mil pessoas, umas crentes, outras não, para verem o sinal prometido pela Virgem, o chamado “milagre do sol”, divulgado pela imprensa da época. Poucos anos depois, os três videntes deixam a sua terra: os dois mais novos, os irmãos Francisco e Jacinta, morrem de uma epidemia de gripe, respectivamente em 1919 e 1920; a sua prima Lúcia, aconselhada pelo bispo de Leiria, afastou-se em 1921 para iniciar a sua formação, acabando por se recolher à vida religiosa. Faleceu em 2005, no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra. A fama de santidade de Francisco e de Jacinta cedo se espalhou pelo mundo inteiro e foram beatificados no ano 2000, sendo as primeiras crianças não-mártires. Em 2008 iniciou-se o processo de beatificação de Lúcia, abrevian-do, por concessão do papa Bento XVI, os pra-zos canónicos requeridos.

Continua no próximo boletim...

+ Faleceu na passada Sexta-feira, dia 07 de Julho de 2017, a Senhora Aida da Conceição Gravato, aos 92 anos de idade. O seu funeral realizou-se no dia 08 de Julho, às 17H00 na Igreja da Misericórdia. Foi a sepultar no cemitério municipal de Ca-minha. As nossas mais sentidas condolências a todos os familiares e amigos.

————— Contraiu Matrimónio no passado Sábado, dia 08 de Julho de 2017 o casal: André Filipe Pau-lino Branquinho e Mariana Esteves Vieira. O seu matrimónio realizou-se na Igreja Matriz de Caminha pelas 15:00 horas. Parabéns à nova família cristã…

Dia 16: - João Martins Baptista; - José Pompílio Viana; - Maria Antónia Guerreiro Moreira; - Mário Jorge F. Alegria Martins; - Gonçalo D. da Costa M. dos Santos A.; - Vítor Manuel Rodrigues Pinto; - Maria Fernanda R. Coutinho da Rocha; - Dolores Beatriz Rocha de Sousa. Dia 17: - Manuel Felgueiras Pereira; - Tomás Treno Gomes; - Bárbara Dinis R. Soares S. Ferreira. Dia 18: - Bento Amorim da Silva; - Manuel Augusto Sousa Vilarinho; - Maria Eduarda Santos Silva; - Júlio António R. do Lumiar R. Pires; - Maria Armanda Rodrigues Gonçalves. Dia 19: - João José da Cruz Alves; - Tomás Bártolo e Sá. Dia 20: - Maria Etelvina Portela G. Morte; - Gonçalo Nuno de S. Beirão e T. Rendeiro. Dia 21: - Maria Casimira Marques Lages; - José Domingos Carril; - Rui Sérgio Vieitas Lourenço. Dia 22: - Maria Alice Silva Brás Matos; - Álvaro Leites Ferreira; - Marina Nery Poço Esteves.

Aniversários

Estratégias de Venda Um vendedor bate à porta e diz: - Trago aqui belíssimos sabonetes… Responde a dona da casa: - Não quero! - Desculpe tê-la incomodado, minha senho-ra, mas julguei que a sua vizinha não tinha razão! - Mas... o que foi que ela disse? - Que escusava de bater à sua porta porque a senhora nunca se lavava! - Ora, a atrevida! Dê-me meia dúzia de sabo-netes!

Sorria!

Vida Cristã

Propriedade: Director: Colaborador: Publicação: Tiragem: Tel.:

E-mail: Site:

Dia Hora Intenções/Local

Segunda-Feira a Sábado

08h00 Convento de Santo António

Segunda-Feira 17 Julho

19h00 Capela de Nossa Senhora da Agonia

Terça-Feira 18 Julho

19h00

Beato Bartolomeu dos Mártires, Bispo Igreja Matriz de Caminha - Acção de Graças a Nossa Senhora do Alívio; - Maria do Carmo Lopes Veiga (1º Mês); - Maria das Dores Penha - m. c. Confraria do Bom Jesus dos Mareantes; - António Ferreira Pinto; - Maria Quitéria dos Reis Pereira; - Matilde Rosa Gomes, Maria Martins de Sousa e família; - Jorge Saraiva.

Quarta-Feira 19 Julho

08h30 Igreja da Misericórdia de Caminha - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho; - Carmem Meira.

Sexta-Feira 21 Julho

19h00 Igreja Matriz de Caminha - Dom da Vida; - Maria das Dores Penha - m. c. Confraria do Bom Jesus dos Mareantes.

Sábado 22 Julho

19h15

Santa Maria Madalena, Penitente Igreja Paroquial de Vilarelho - António Gavinho dos Santos (16º Aniv.); - Joana Maria Loureiro e Rosa Maria Alves Guerra; - Maria da Conceição Rodrigues e marido.

Domingo 23 Julho

11h30

XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

Igreja Matriz de Caminha - Maria de Lurdes Jorge de Matos, Rosa Pires, António Gomes e Menino Jesus de Praga; - Aida da Conceição Gravato - m. c. Confraria das Almas; - António de Matos Gavinho, António Maria Machado, Laura Lopes Marinho Guerreiro e Maria José Lopes Machado; - Manuel Arriaga São Bento; - Valdemar Lopes e família.

Serviço Religioso da Semana