Informativo

Arritmia cardíaca Cuidados e precauções

Publicação Interna do Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da GamaAno 19 - nº 66 - Janeiro / Fevereiro / Março de 2014

6 Volta às aulas e o cuidado com o peso do material escolar 5 A importância do

tratamento precoce de câncer de mama 3 Perigo da contaminação

por Dengue

Centro de Diagnósticos por Imagem - pág. 05

Nutrição- Chás, mitos e verdades - pág. 04C

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Dr. Antonio Hochgreb de Freitas deixa saudades...

(Itapuí, SP, 22-5-1928 – Santo André 2-1-2014)Em 02 de janeiro tivemos uma triste notícia, o falecimento do médico e sócio do HMCG Dr. Antonio Hochgreb de Freitas, aos 85 anos.Dr. Freitas foi da turma de 1965 da Escola Paulista de Medicina e inte-grou no Hospital em 1969. Nos anos 90 filiou-se ao PTB e teve seu nome escolhido para concorrer a vereador de Santo André. Foi mandato único e o cumpriu com excelência. Mas sua vocação maior era a medicina e deu sequência à carreira.

Na penúltima semana de fevereiro, nos dias 20 e 21, participamos do Seminário Ecossistema 2014, patrocinado pelo Laboratório Abbott, em São Paulo. Ecossistema refere-se ao ambiente de trabalho, no nosso caso, o Hospital, onde todos os setores devem trabalhar em conjunto e com a mesma finalidade. Foi traçada a visão atual do atendimento à saúde, no Brasil e no mundo. Para se ter ideia, o Brasil vai envelhecer em trinta anos o que a Europa demorou cem anos. Nesse período, devido ao aparecimento ou ao aumento das doenças da velhice (autoimunes, degenerativas ou proliferativas), 15% da população vai consumir 70% dos recursos para a assistência. O acesso das classes C e D ao sistema de saúde, a obrigatoriedade de atendimento cada vez a mais procedimen-tos, o uso de bebida, fumo e alimentação inadequada são outros fatores de encarecimento da assistência. A valorização do atendimento será dirigida à satisfação dos clientes, aos resultados obtidos na assistência e à medicina preventiva. Embora precisemos mudar para melhorar, sabemos que toda melhoria é uma mudança, mas nem toda mudança é uma melhoria. Aguardemos. Boa leitura, Dr. Clóvis Serra- Editor

Informativo Interno doHospital e Maternidade Dr.Christóvão da GamaAno 19 - nº 66Janeiro/Fevereiro /Março de 2014Av. Dr. Erasmo, 18 - VilaAssunção. Santo André - SP.CEP 09030-010 PABX: 11 4993.3700

Diretor TécnicoDr. Marcos Vinício ArtemtchonqueCRM: 36.654

Diretor ClínicoDr. Roberto Marino CRM: 10.547

EditoresDr. Clóvis Serra CRM: 7.709Paula R. Vieira

CoordenaçãoDepto. de Marketing HMCG

Produção GráficaYoub Creative

Tiragem3000 exemplares

02 - Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama

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viSão Manter-se referência hospitalar na região, com garantia da qualidade no atendimento, corpo clínico renomado e inovação tecnológica, a fim de cultivar a fidelidade dos clientes e buscar novas conquistas.

vAlorES

Ética;Foco no cliente;Qualidade na prestação dos serviços hospitalares;Humanização;Valorização e desenvolvimento de pessoas;Estimulo à proatividade, criatividade e trabalho em equipe;Responsabilidade Sócio-Ambiental

Vacina só deve chegar ao mercado em 2018

O tempo quente aliado às chuvas acaba por criar con-dições ideais para a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti fêmea. Segundo a Organi-zação Mundial de Saúde (OMS), a dengue afeta entre 50 e 100 milhões de pessoas a cada ano em mais de 100 países. Deste total, cerca de 20 mil chegam a óbito em consequência da doença. Apesar de ser considerado um dos principais problemas de saúde pública do mundo, ainda não existem medicamentos específicos disponíveis para a prevenção. Acredita-se que a vacina, que já está sendo testada em humanos, seja uma das alternativas para diminuir os casos da doença também no Brasil.

Atualmente, a vacina desenvolvida pelo Instituto Butan-tan, de produção 100% nacional, é uma das esperanças em relação ao tratamento e prevenção da doença. Para o clínico geral Dr. Nuno César L. Figueiredo Silva, isto seria essencial para suprir a deficiência de medicamen-tos específicos para tratar a doença. As pesquisas ca-minham para o desenvolvimento de uma dose tetrava-lente que imuniza contra os quatro sorotipos do vírus. “Nos dias de hoje, o tratamento mais adequado para a doença ainda é reprimir a proliferação do mosquito e, em caso de contaminação, tratar os sintomas imediata-mente através de boa hidratação e medicamentos à base de paracetamol. Por isso, estamos na torcida para que a vacina dê certo, pois seria mais uma forma de pre-venção”, acrescenta o especialista.

As principais formas de prevenção incluem evitar água parada; esvaziar e escovar as paredes internas de re-cipientes que acumulam água; manter fechadas caixas d’água; limpar periodicamente calhas de telhados, mar-quises e rebaixos de banheiros e cozinhas; não acumular água em latas, pneus e garrafa e encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de ter-reno. Essas são algumas das simples ações que ajudam a combater a proliferação do mosquito.

O especialista explica ainda que o vírus da dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes, re-presentados pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4. Todos podem causar as diferentes formas da doença, que vai desde

a inaparente, que a pessoa infectada não apresenta nenhum sintoma, até casos mais graves, como qua-dros de hemorragia, que podem levar o paciente ao óbito. Ele ressalta que quando há suspeita da doença, os primeiros sinais são febre alta, vermelhidão no cor-po, dores de cabeça, atrás dos olhos, musculares e nas juntas.

Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas governamentais como campanhas educativas e preventivas, é muito importante que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. O calor e o excesso de umidade podem formar um ambiente propício à proliferação de bactérias e fungos, por isso a toma-da de medidas básicas no dia a dia são fundamentais para evitar a reprodução do mosquito e consequente-mente reduzir os índices da doença. Embora já tenham começado no Brasil os primeiros testes clínicos da vacina em humanos, a previsão é de que ela só passe a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2018. Enquanto isso, apenas bom senso e consciência sobre a gravidade da doença podem garantir mudanças de hábitos em favor da prevenção.

Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama - 03

Prevenção

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Em busca da beleza, muitas pessoas optam em subs-tituir a prática dos exercícios físicos por alimentos milagrosos. Segundo a nutricionista Iara Gomes de Lima Haranaka não existe nenhum tipo de chá ou semente que possa suprir uma alimentação equilibrada e completa. Quando o indivíduo troca os alimentos tradicionais e com alto teor de vitaminas por opções alternativas, corre o risco de desenvolver carências nutricionais. Para a especialista, é necessário seguir a orientação da pirâmide alimentar, que recomenda o consumo diário de todos os grupos alimentares em porções equilibradas.

Entretanto, sementes e chás, se combinados com bons hábitos alimentares, com uso bem orientado e utilizado com moderação, podem auxiliar em tratamentos de di-versas doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, prisão de ventre, diarreia, entre outras necessidades de saúde. As sementes, por exemplo, ajudam a equilibrar o trânsito intestinal, melhoram na saciedade, pois au-menta o tempo de digestão e protegem o trato gastroin-testinal de diversos tipos de doenças. Já os chás, agem como diuréticos, laxativos, desintoxicantes, calmantes e, em alguns ativos, como termogênico, pois aumenta a temperatura corporal, e consequentemente, aumenta o gasto calórico.

Uma das novidades em alimentos que auxiliam no bem estar do organismo é a fruta Goji Berry, originada da China e Tibete. A iguaria tem sido amplamente utili-zada para fins medicinais por mais de 2.500 anos. Essa fruta possui grande concentração de vitamina C e é rica em vitaminas e minerais, além de apresentar tipos de aminoácidos e antioxidantes. “No Brasil a Goji Berry, geralmente, é encontrada na versão desidratada. Con-tudo pode ser ingerida em forma de suco, misturado com iogurte ou pura. Uma colher de sopa por dia já é suficiente e, por possuir um valor calórico baixo, pode ser consumida sem medo”, diz a nutricionista.

Um exemplo de semente é a chia, que é rica em substâncias antioxidantes, cálcio, ferro, fósforo, selênio, potássio e magnésio, além de ser fonte de fibras e de proteínas. Essa semente possui também ômega 3 e 6, e apresenta um balanço adequado entre esses dois ácidos graxos, promovendo regulação da resposta inflamatória,

Consumidos como coadjuvantes algumas iguarias podem contribuir com a boa forma

imunidade e atividade cerebral, além de promover sacie-dade rápida. Estudo realizado em animais mostrou que a semente de chia melhora o perfil lipídico e a resistência à insulina, promovendo menor acúmulo de tecido adi-poso na região abdominal. Com todos esses benefícios, a semente de chia, está entre os alimentos capazes de colaborar com o consumo adequado de gorduras de boa qualidade. Além disso, essa semente pode ser incluída na dieta, de forma salpicada em saladas, adicionada a mix de sementes e cereais, com iogurte, frutas, sucos e incluídas em receitas de tortas e pães.

Já o uso de chás digestivos após as principais refeições é um hábito oriental milenar e que deve ser adotado pelos ocidentais para ajudar a manter a boa forma. Isto porque, segundo a nutricionista, algumas espécies de plantas possuem princípios ativos que contribuem com a digestão, neutralizam gases digestivos, reduzem cóli-cas e o desconforto abdominal. Além disso, há plantas que auxiliam no relaxamento da musculatura e na me-lhora do trânsito intestinal. “Tudo isso ajuda a manter a boa forma, pois a digestão completa e facilitada é um fator primordial para boa absorção de todos os nutri-entes”, informa a nutricionista.

Porém, para manter um bom hábito alimentar, fazendo o uso dos chás e sementes, não é necessário abandonar as refeições tradicionais. Uma dica é se atentar para o princípio ativo de cada erva. Os chás digestivos devem ser ingeridos antes ou depois das refeições, a ingestão dos chás diuréticos e desintoxicantes nos intervalos das refeições. Já os de efeito calmante, antes de dormir para que contribuam com a qualidade do sono. A es-pecialista alerta que, apesar de naturais, o uso de chás deve ser realizado com moderação, pois alguns podem conter substâncias que sobrecarregam o organismo, a exemplo da cafeína, que se ingerida em excesso pode causar intoxicação e possíveis vícios.

Saúde

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O exame de mamografia é um grande aliado para detectar esta e outras doenças

O câncer de mama está entre as doenças que mais atingem as mulheres. No mundo, ele é considerado o tipo mais comum. Apenas no Brasil, são cerca de 50 mil novos casos por ano. Porém, as estatísticas indicam que o aumento da incidência do tumor acontece tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvi-mento, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).Apesar de todo o avanço da medicina, o diagnóstico precoce como fruto de hábi-tos eficazes de prevenção, a exemplo do exame de mamografia, ainda é o melhor ataque a este mal, pois quando identificado no início, a chance de cura chega a 90%, contra menos de 20% nos casos mais avançados. Pesquisas do Ministério da Saúde apontam que apenas 25% das mulheres acima dos 35 anos, idade recomendável para o primeiro exame, têm acesso à mamografia.O Dr. Italo Dutra, mastologista do HMCG, explica que aos 35 anos o exame torna-se ponto de partida para avaliar as condições gerais da mama e possibilitar exames comparativos futuros. Em pacientes que apresentam fatores de risco, como a hereditariedade que chega a representar 10% dos casos, o exame de mamografia deve ser repetido anualmente e iniciado dez anos antes da idade em que o fami- liar mais jovem desenvolveu a doença. Em alguns casos, exames complementares como de ultrassonografia ou ressonância magnética são alternativas preventivas excelentes contra o câncer de mama.

diagnóstico precoce ainda é a maior arma contra o câncer de mama

Mesmo estando associada à prevenção do câncer de mama, a mamografia também auxilia na detecção de possíveis alterações da mama que não sejam capazes de percebê-las pelo tato. Vale ressaltar que, atualmente, com os avanços tecnológicos, as técnicas de mamogra-fia têm uma elevada resolução, o que permite maior precisão no diagnóstico precoce e na detecção de lesões palpáveis e impalpáveis da mama. Além disso, outra vantagem é que com as modernas técnicas de imagem hoje o exame tem uma diminuição significativa da dose de radiação ao paciente.

O HMCG investe constantemente na melhoria de seus serviços. Por isso conta com modernos equipamentos na área de exames por imagem. Tudo para oferecer a você o melhor em saúde.

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Ainda que a tecnologia esteja a favor de diagnós-ticos mais precisos, o autoexame é um importante aliado na identificação precoce do tumor e deve ser feito mensalmente pelas mulheres. Este procedimento deve ser realizado entre o sétimo e décimo dia após o início menstrual. Já para as mulheres que estão na menopausa a orientação é determinar um dia específico para repeti-lo todo o mês. “É importante ressaltar que o autoexame é um grande aliado, porém, não substitui a consulta de rotina que deve ser feita ao mastologista.”, acrescenta o especialista.

Tecnologia é imprescindível. Precisão é fundamental.

Consumidos como coadjuvantes algumas iguarias podem contribuir com a boa forma

Tomografia ComputadorizadaMamografia DigitalCápsula Endoscópica

Litotripsia ExtracorpóreaDensitometria ÓsseaUltrassonografia 3D e 4D

Centro de Diagnósticos por Imagem

Prevenção

06 - Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama

O excesso de peso em mochilas carregadas por crianças em idade escolar, modifica a postura e prejudica a for-mação óssea. Problemas posturais e doenças podem surgir por isso. Por conta da gravidade da questão, em outubro de 2013 entrou em pauta no Congresso Bra-sileiro projeto de Lei que determina o limite de peso que os alunos podem carregar nas mochilas escolares. Para o Dr. André Evaristo Marcondes César, ortopedista, a iniciativa é um passo importante para que sejam adquiri-dos novos hábitos e alerta para que é preciso prevalecer o bom senso, respaldado pelas porcentagens sugeridas para o cálculo do peso máximo para cada criança car-regar.

A nova normativa determina que crianças na pré-escola carreguem até 5% de seu peso. Já os alunos do Ensino Fundamental, até 10% do próprio peso. “A importân-cia do diálogo com as crianças para que cuidem de sua postura e desenvolvam hábitos preventivos à saúde da coluna é tão importante como orientar hábitos de higiene, a exemplo da escovação dos dentes”, diz o médico. O especialista afirma ainda que a importância do acompa-

nhamento médico e pediátrico do nascimento até os 18 anos, junto com a prática precoce e sistemática de exer-cícios físicos, como judô, ballet ou natação, são impor-tantes coadjuvantes no desenvolvimento ósseo saudável da criança.

O ortopedista diz que é fundamental que os pais conversem com os filhos sobre a importância de manter uma boa postura para a saúde futura da sua coluna. “A saúde da coluna está entre as orientações essenciais de educação da criança e, muitas vezes, a abordagem lúdica é mais eficaz do que tentar impor a boa prática. Dar bom exemplo também é uma boa forma de argumentação”, complementa Dr. André Evaristo.

Novos recursos pedagógicos como os tablets, podem contribuir para a redução do excesso de peso carregado por crianças e adolescentes no período escolar, assim como sugerir às escolas colocar à disposição dos alu-nos armários para que parte do material fique na escola, evitando o vai e vem desnecessário de peso.

Cuidados Com o doente renal foi o tema Central do enContro organizado pela equipe de nutrição do HmCg

A equipe de Nutrição do HMCG organizou o 5º Workshop com o tema: Doente Renal Crônico: como tratá-lo?

O evento contou com a presença do Dr Roberto Marino, Diretor Clínico do HMCG, para a abertura do workshop e reuniu aproximadamente 100 profissio-nais e estudantes das áreas de nutrição e enfermagem, na Associação Paulista de Medicina, em Santo André. As palestras proferidas por especialistas nas áreas de nutrição, angiologia e nefrologia abordaram assuntos atuais relaciona-dos ao tema, como tratamento nutricional do doente renal crônico, os cuidados médicos e da enfermagem e os aspectos da doença em paciente pediátricos.

Para fazer a inscrição no evento os participantes doaram latas leite em pó, que foram distribuídas para as instituições Monsenhor Antunes e Educandário Espirita Cristão Simão Pedro, localizadas em Santo André.

Ao final, foram sorteados brindes especiais aos participantes!

Prevenção

Aconteceu

Da esquerda para direita:Walquiria Aguiar, Renata Cirelli, Luciana Milani,Lilian Taraskevicius, Carolina Silva Pereira, e abaixo, Renata Narducci.

Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama - 07

Doença silenciosa, a arritmia é caracterizada por um dis-túrbio do ritmo cardíaco que atinge cerca de 300 mil brasileiros por ano. Em até 50% dos casos, a doença apresenta-se sem sintomas prévios, conforme dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). O cardiologista do HMCG, Rogério Krakauer, alerta que é sempre importante prestar atenção em sinais como palpitações, falta de ar, desmaios ou histórico de morte súbita na família, pois estes são alguns dos sintomas da arritmia. No mundo, cerca de 60% dos óbitos são causa-dos por mortes súbitas, segundo a SOBRAC. A doença é consequência das alterações dos chamados estímulos elétricos do coração e pode ser causada também por ex-cesso de café, chá, chocolate, estresse, esforço físico, além de substâncias químicas como inibidores de ape-tite, drogas e medicações adrenérgicas como broncodi-latadores e descongestionantes. Raros são os casos por transmissão genética.

Segundo o especialista, de modo geral, as arritmias não são quadros considerados graves. Entretanto, o diagnós-tico mais preciso avalia se as sensações representam ou não um ritmo cardíaco anormal. Existem situações em que a frequência cardíaca pode variar instantaneamente sem, necessariamente, significar doença. Um exemplo é o efeito de uma forte emoção ou durante um exercí-cio físico que provoque agitação e consequentemente elevação do ritmo cardíaco. Ao contrário destes casos considerados normais, existem as arritmias malignas que necessitam de tratamentos com medicamentos es-pecíficos e métodos mais invasivos como a introdução de marca-passos, aparelho que induz o batimento cardíaco nos casos de frequência cardíaca baixa. Outro recurso é o procedimento de ablação por cateter, exame que permite descobrir o local de origem da arritmia e a “preferência” de tratamento da causa de base, pro-cedimento feito em pacientes que já possuem doenças cardíacas. “Em algumas situações, o procedimento de ablação por cateter pode inclusive curar uma arritmia e

o paciente ficar livre de sintomas ou medicamentos para o resto da vida.”, complementa o médico. Outro avanço, segundo o cardiologista, são os desfibriladores implantáveis para casos de alta chance de morte súbita por arritmias graves, como taquicardia ventricular.

O tratamento, no entanto, difere de acordo com o tipo de arritmia apresentada. Para o diagnóstico, é necessária uma avaliação clínica feita por um médico e a realiza-ção de exames específicos. O especialista explica que o exame inicial indicado para o diagnóstico da arritmia é o eletrocardiograma, que registra a atividade elétrica do coração no momento da própria execução da arrit-mia. Além disso, vale ressaltar que existe uma série de outros exames para a busca da causa como o ecocardio-grama, ressonância magnética, teste ergométrico, holter 24 horas, looper e cateterismo. “Hoje em dia, o estu-do eletrofisiológico invasivo, procedimento que estuda o sistema elétrico do coração, é um instrumento mais preciso para diagnóstico e tratamento com cateteres de diversas formas de arritmia. “

Uma arritmia pode estar sempre presente ou desaparecer e retornar. Existem casos que os sintomas só aparecem quando se está mais ativo. O especialista explica que existem tipos de arritmias mais persistentes, como a fi-brilação atrial crônica, caracterizada por uma sequência de batimentos cardíacos irregulares, além outros per-fis da doença que podem aparecer e sumir em diversas situações. Por isso, ao sinal de desconforto respiratório com incomodo direto na região cardíaca, é importante procurar avaliação de especialista, pois a arritmia, a exemplo de todas as doenças, tem maior chance de controle quando diagnosticada a tempo de receber acompanhamento médico adequado.

Prevenção

Programa de Inclusão Social HMCGO departamento de Recursos Humanos do Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama iniciou o processo seletivo para pessoas com deficiência. Envie seu currículo através do email: selecao@hmcg.com.br e boa sorte!

Diretor Técnico: Dr. Marcos V. Artemtchonque CRM 36.654