Arte Arte egípcia: não conhecia o preconceito. Parte 4

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Arte egípcia: não conhecia o preconceito racial. Parte 4 guerreiros sepultados com o faraó???

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Arte egípcia: não conhecia o preconceito racial.

Parte 4

guerreiros sepultados com o faraó???

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o mundo antigo não conhecia o

racismo

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A rainha Tye, avó de Tutankhamon era negra.

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OSÍRIS sempre aparece pintado nas imagens na cor preta, simbolizando o submundo da escuridão, das trevas do além túmulo e não o submundo do preconceito racial.

Observe que na imagem de OSÍRIS sob o queixo desce uma barba em forma de um chifre, este símbolo está associado ao poder, artifício para se destacar das pessoas comuns. Utilizado e adaptado pelos faraós.

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Várias esculturas de faraós negros foram encontradas com o nome gravado nas costas ou na base. Estátuas serenas, traduzindo a ilusão de eternidade na pedra.

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Estátuas serenas, traduzindo a ilusão de eternidade na pedra.

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Mais de 92 pirâmides de até 16 metros de altura também foram erguidas pelos faraós negros. Que a história do colonizador omitiu.

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Medicina egípcia: Os médicos eram divididos em três grupos: sacerdotes da deusa Sekhmet, magos e sunus.

O médico era chamado de sunu.

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- Sacerdotes de Sekhmet – Mantinham um bom relacionamento com a deusa para que ela não castigasse certa pessoa.

A deusa Sekhmet, mantinha um bom relacionamento com os médicos, em troca de favores.

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- Magos – combatiam os maus espíritos que atacavam as pessoas. Sua função era exorcizá-los.

- Sunus – Recebiam instrução do Per Ankh, ou seja, “casa divina”. Uma espécie de biblioteca, onde guardava todas as informações sobre matemática, astronomia, geografia, direito e interpretação dos sonhos. Uma espécie de universidade onde os escribas eram treinados.

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Curiosidades

- Os sunus trabalhavam junto com os uts, ou sejam, os primeiros enfermeiros. Ocupavam outras funções de administrador, arquiteto ou escriba. Possuíam o seu próprio consultório.

O médico mais antigo foi Hesy-Rá, 3 mil anos a.C. só cuidava de dentes.

Os faraós temiam os vermes (mumificação) cada um possuía um médico. Não sabiam como se dava a fecundação: acreditavam que só o esperma tinha o poder de gerar um indivíduo, e o papel da mulher de recebê-lo.

A mulher para saber se estava grávida urinava sobre um punhado de grãos. Depois de alguns dias se eles nascessem a mulher estava grávida.

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Representação de uma dor de cabeça, que tanto incomodava os

egípcios. Receita para combater uma dor de cabeça, no Egito antigo.

Beber três vezes ao dia, uma mistura de gordura de crocodilo, sêmen e fezes dissolvias em urina.

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42 deuses egípcios

1 - Amon: rei dos deuses, presente em todas as coisas, até no mundo subterrâneo, possui identidade secreta, até mesmo seu nome era secreto, chamado pelo egípcios como “Aquele que Esconde a Si Mesmo”, a força invisível no vento.

Representado muitas vezes como macaco, leão, como homem com duas plumas na cabeça do lado direito, e se manifesta sob a forma de um homem com cabeça de carneiro, ganso, sapo ou serpente.

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Osíris (2): Rei, esposo e pai, representa a estrutura da sociedade humana. Responsável por invocar as cheias, a morte.

Sua representação está associada ao renascimento da vegetação (cor verde-escuro) e dos seres humanos. Conhecido como deus dos mortos).

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Ísis (3): Deusa da harmonia e das festas. Deusa mãe que tudo perdoa, paciente e sábia.

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Seth (4) : Deus complexo e ambíguo. Perigoso, violento, imprevisível. Assassinou o próprio irmão OSÍRIS por pura inveja. Persegue o deus Hórus por puro ódio.

Corpo de homem, focinho recurvado e orelhas cortadas e rabo alongado.

A personificação do mal. Deus da desordem, da injustiça, da ambição, da esterilidade, da tempestade e do trovão. Nasceu prematuro, e rasgou o ventre da mãe.

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Néftis (5): Deusa protetora dos sarcófagos e dos vasos canopos (urna que guardava o pulmão, fígado, vísceras e os intestinos, no ato da mumificação).

Irmã de OSÍRIS, ÍSIS e SETH, este último seu marido, que mesmo depois da morte de OSÍRIS, foi solidária a irmã juntando os pedaços do irmão e chorando a mesma dor com ela. Carrega na cabeça seu nome em hieróglifo.

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Hórus (6): Deus do céu, cujo espírito encarna o rei. Seus olhos eram o Sol e a Lua.

Filho da vida e da morte. Nasceu de um relacionamento misterioso entre seus pais irmãos: OSÍRIS e ÍSIS. Seu pai OSIRIS foi morto pelo irmão SETH, que assumiu o lugar no trono.

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Hathor (7): Deusa das mulheres, da sensualidade, do amor, da alegria, da embriaguez, do êxito, do vinho, da dança, da fertilidade.

Acolhedora dos mortos e protetora dos Túmulos. Pode ser representada como uma mulher com chifre de vaca e um disco solar na cabeça, com mulher com orelhas de vaca ou como uma vaca com disco solar na cabeça e duas plumas.

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Toth (8) Thoth, o deus da escrita sagrada – hieróglifo

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Maát (9): Deusa do equilíbrio e da harmonia do universo, responsável pela equidade(transparência), verdade, justiça, respeito as leis e aos indivíduos. Representada sempre com uma pena na cabeça.

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Anúbis (10): Mestre dos cemitérios, patrono dos embalsamadores e protetor das múmias.

Sua representação pode ser em forma de cachorro em posição de vigília ou em forma humana com cabeça de cachorro.

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Bastet (11): Deusa dos festivais de vinho, das brincadeira e da alegria, da fertilidade, protetora das mulheres grávidas.

Carrega na mão um chocalho e um cesto simbolizando o prazer pela música e a dança.

Nas suas festas chegavam a receber 100 mil gatos mumificados como oferenda a deusa. Pode ser representada também como uma simples gata.

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Neit (12): deusa da abundância e da caça, guardiã das almas dos mortos, a quem acompanha rumo a morada definitiva, a que abre os caminhos

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SERKET (13): deusa guardiã de uma das quatro portas do mundo subterrâneo, prendendo os mortos com correntes. Representada com um escorpião na cabeça com o rabo em pé.

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Tayet (14): Deusa da tecelagem, quem preparava as ataduras de linho molhados em goma para enrolar o corpo. Representada sempre conduzindo uma bandeja com linho.

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Khnum (15): A divindade mais antiga da história egípcia, aproximadamente foi cultuado há 3200 a.C.

Responsável pela criação de todos os deuses e dos seres humanos.

Também conhecido como o deus das cataratas que abastecem o rio Nilo. Pois mora no sub-solo do mundo subterrâneo, controlando as águas e também o mundo dos mortos.

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Sekhmet (16): Deusa do mau caráter, propagadora de epidemias e da morte. Contra o seu mal ofereciam grandes festas. (mulher com cabeça de leão, coroada com disco solar). Esposa do deus PTAH

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Ptah (17): Deus que deu feição aos Deuses e criou as artes. Concebeu o mundo em pensamento e criou-o por sua palavra.

Mestre dos artesãos, venerado pelos trabalhadores manuais, principalmente ourives. Casado com Sekmet, teve um filho NEFERTUM.

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Nefertum (18): Deus da perfeição, da beleza e dos perfumes. Detalhe do uso das perucas: combater a praga dos piolhos. Feitas com fibra de linho ou palmeira.

Vaso de perfume do Faraó Tutankhamon – Museu do Cairo, Egito. 1333 a.C.

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Bés (19) : um dos deuses mais popular e adorado. Quem olha profundamente dentro dos seus olhos ele mostra a língua.

Protege contra o mau olhado, espalha alegria, caça os maus espíritos cantando e dançando, protege as pessoas dos pesadelos quando dormem, protetor da família, companheiro das crianças, patrona da boa mesa farta e ainda protegia a alma no mundo dos mortos.

Muitas camas, apoio de cabeça, eram decorados com sua imagem. Quem olhasse profundamente nos seus olhos...

Ao lado, sua esposa deusa Beste, com uma coroa na cabeça com uma pluma, tocando pandeiro.

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Hapi (20): Deus da fertilidade do rio Nilo. Papiro na cabeça com flor de lótus, seios e ventre avantajados.

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Tueris (21): Deusa da fertilidade, protetora das parturientes, das crianças, das fêmeas prenhes de todas as espécies. Mulher hipopótamo.

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Sebek (22) SEBEk: Deus do exército do faraó, pela sua força, coragem e temeroso.

Também poderia ser representado como crocodilo com um disco solar na cabeça.

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Apófis ou Apep (23): Deus da ameaça, pois toda noite saia do fundo do rio Nilo e ameaçava beber toda a água para que Rá na pudesse retornar de sua viagem.

Sua forma é apresentada contorcida em forma de oito para demonstrar num curto espaço visual a dimensão monstruosa do animal.

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Leitura da imagem:Os bancos de areia que formavam no rio eram suas ondulações do seu corpo, para encalhar o barco de Rá e fazê-lo sucumbir. Mais por incrível que pareça SETH, na proa do barco de Rá, acertar um arco na boca da serpente.

Que retorna as profundezas. Muitas vezes Seth aparece representado disfarçado de um gato com uma faca na pata cortando a cabeça da serpente.

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Lúcio do Nilo (24) ou Oxyrinco ( Conhecido como Hat-metit – deusa peixe – Tilápia nilótica: deusa do renascimento, por incubar e criar os ovos na boca, sua cor avermelhada relacionavam ao sol.

Essas divindades eram consideradas pilotos da barca de Rá, que advertiam da aproximação de seus inimigos, principalmente a serpente Apófis.

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Lenda do peixe Lúcio do Nilo

O rio Nilo possui vários lagos, dos quais, em um foi jogado uma parte do corpo de OSÍRIS que continha o falo (Pênis) e que três espécies de peixes aviam comido o falo do deus.

Por esse motivo o faraó e os sacerdotes não podiam comer peixe, pois continha a maldade de Seth. Mesmo como oferenda aos mortos era considerado impuro.

Os peixes do lago Faium eram considerados sagrados e não podiam ser comidos. Em algumas regiões as pessoas só comiam peixe se fosse pego sem anzol, pois este poderia está contaminado com a maldade de um dos peixes que comeu o falo de OSÌRIS.

Em certos dias do ano, quem comesse peixe não podia ser tocado, pois estava contaminado com a maldade de Seht. Essa cultura durou entre 712 a 332 a.C.

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Exemplo de um peixe mumificado, encontrado dentro de uma tumba. Para mumificar o peixe era injetado carbonato de sódio, untado com mistura de lodo e sal.

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Ammut (25) : Deus devorador dos mortos, figura indispensável no salão do julgamento final. Vigiava as anotações de Athor e o peso da balança de Anúbis.

Caso o julgamento fosse contrário a vida eterna, estaria pronto para devorar o corpo do morto.

Figura híbrida, com traseiro de hipopótamo, troco de leão e cabeça de crocodilo, animais perigosos da terra e da água.

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Nekhbet (25): Deus protetor da realeza, suas asas soberanas, sinônimo de proteção e conchego. Mensageiro dos deuses.

Usado na decoração da esquife do faraó de forma estilizada e fantástica. Mesmo na morte estava protegido pelo amigo abutre.

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Meretseger (26): Deusa do silêncio, protetora do rio Nilo e das tumbas.

Admirada pelos construtores de túmulos. Seu poder mágico afugentava os invasores que ameaçavam a eternidade dos mortos.

Pode ser representada como serpente com cabeça de mulher ou mulher com cabeça de serpente ou sem rosto.

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MAARES ou MIHOS, MIOS (27): Deus devorador dos culpados e protetor dos inocentes.

Aquele que pode ver ale. Senhor da matança, aquele que carrega uma faca na mão.

Homem com cabeça de leão e uma faca na mão. No seu templo eram mantidos leões domados.

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Aker (28): Deus da terra, assistente dos mortos, guardião da entrada e saída dos infernos.

Supervisor da viagem noturna de Rá, contra a maldade de Apófis.

Representado como dois leões sentados olhando para lados opostos.

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Ápis (29): foi uma síntese pedagógica mitológica de um ou mais de um deus na mesma imagem, para facilitar o entendimento.

Por exemplo, a deusa Hátor podia ser representada como uma vaca, leoa, serpente, hipopótamo ou deusa-árvore.

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Buchis (30): Touro sagrado, ligado aos cultos de Rá e OSÌRIS, era considerado o Bá, ou seja, a alma.

Para ser escolhido como animal sagrado deveria ter o corpo branco e a cabeça preta.

Ao morrer passava pelo mesmo procedimento reservado ao faraó. A mãe era a manifestação da deusa ÍSIS recebia tratamento semelhante, enterrada em tumba especial. Isso durou até 400 d.C.

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Babuino (31): Divindade, associado ao deus Thoth ( deus da escrita, do calculo e das atividades

intelectuais).

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Íbis (32): A própria encarnação do deus Thoth. Observe que o babuíno está olhando para cima, numa forma de comunicação com o deus Sol, uma forma de agradecimento pela existência.

Isso deve ser levado em consideração aos demais deuses.

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Kebehsenuef (33) Nesta canopos, ficavam os intestinos, representava o deus KEBEHSENUET, posicionado para o lado oeste, associado a deusa SERKET.

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Daumutef (34) Este canopo, era depositado o estômago, representava o deus DAUMUTET, posicionado para o norte, associado a deusa NÉFTIS, sua tia.

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Imset (35): filho(a) do deus Hórus, uma espécie de vigia de plantão 24 horas, no túmulo, era posicionado para o lado sul, associado a deusa ÍSIS, mãe de Hórus.

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Rá (36): Deus Sol, cria o mundo e mantém vivo. Engoliu o próprio sêmen e vomitou, gerando NUN.

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Atum (37) Rá depois foi batizado como Atum, com um escaravelho no rosto, simbolizando o deus do submundo das trevas dos mortos.

Pela manhã renasce sob a forma de um escaravelho (Khepri).

Quando desaparece ao pôr-do-sol é chamado de ATUM, seus raios aquecem os mortos no mundo subterrâneo.

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Nun (38) NUN, divindade bissexual e as vezes masculina, o deus do lago NUN e o botão de lótus, que continha RÁ (o deus sol). Gerou o deus ATUM (deus do pôr-do-sol).

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Shu (39) – O deus do Ar

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Tefnut (40) - deusa da Umidade.

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Geb (41) – deus da Terra: é responsável pela fertilidade e pelo sucesso das colheitas.

Sua representação sempre está com um ganso sobre a sua cabeça ou na mão.

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Nut (42): Deusa do céu, que acolhe os mortos. Seu corpo é uma abraço ao seu marido GEB, o deus Terra, que encontra-se deitado. Seu corpo alongado com estrelas simbolizando o céu.

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Lei da lateralidade

- Existia uma regra padrão para produção da figura humana.

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O corpo humano sempre a cabeça de perfil com olho lateral, peitoral frontal, obedecendo uma triangulação e o pé esquerdo sempre para frente. Movimentos rígidos e fisionomia serena.

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O tamanho das figuras respeitava uma proporcionalidade, existia uma espécie de grade, onde dentro da grade o desenho era rabiscado obedecendo a proporcionalidade da anatomia do corpo.

Os egípcios criaram os primeiros pigmentos sintéticos e pincéis. Para obterem cores adicionais usavam anileira (anil) o azul profundo e das raízes da garança, cores: vermelho, violeta e marrom.

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A cor do deus Anúbis, é um vermelho-acastanhado e a cor da deusa é um rosado.

Olhos pintados de lado, pois não podia olhar de frente, profundamente nos olhos dos deuses.

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Tinham um fascínio por representar a juventude: Foram os primeiros a tilizar a técnica do afresco em painéis, o local a ser pintado recebia um revestimento de gesso e em seguida aplicava-se a tinta, com o gesso úmido.

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O povo foi representado em menor escala, pois a arte estava a serviço dos deuses e para contar a história do faraó.

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Momento reservado a beleza, prática comum entre homens e mulheres.

O uso de peruca era um hábito comum entre eles, pois acreditavam que os cabelos eram a sujeira do corpo, a única forma era raspar a cabelo. Por esse motivo, usavam elaboradas perucas.

Que contraditoriamente eram confeccionadas com cabelos humano e presos com resinas e ceras que, sob o sol escaldante derretiam e exalavam perfumes. Perucas aromáticas.

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A pintura não sendo a mais brilhante, foi a que mais representou a vida cotidiana dos egípcios, do faraó e das divindades.

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Perspectiva: tinham conhecimento da perspectiva, observe a imagem.

A imagem do primeiro plano é a rainha Nefertiti, algo raro, a mulher passa a ser uma figura superior

ao faraó.

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Pintavam as esculturas

Nefertiti com o olho danificado, não por que era cega, mas por briga religiosa, quis renegar todos os deuses antigos, foi considerada herege, toda escultura da época seu rosto foi cruelmente depredado, para que ela não pudesse enxergar o paraíso após a morte.

Isso pode ser observado na maquiagem, o olho de Hórus desaparece. Lábios levemente carnudos, testa lisa, mal contem um sorriso, serenidade e dureza.

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Mudança de estilo

Além da angulação da perspectiva entre o Faraó Akhenaton e da rainha Ankhsenamon, ou Nefertiti, observe o tamanho do pescoço, do quadril e coxas, o tamanho da cabeça de ambos e compare com a imagem seguinte. Ela ainda se posiciona numa perspectiva inferior ao do marido.

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Mudança de estilo

Esta cena é o culto ao deus sol (ATON) em pleno ar livre, apresentando os filhos aos deus maior.

O mais curioso dessa imagem é que o faraó vai aparecer com cintura de mulher, coxas grossas, enquanto Nefertiti aparece com feições masculinizadas.

Mas era uma forma de se assemelhar ao deus Sol.

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Aparecem com uma cor mais clara, cabeça sem cabelo e crânio avantajado. Por que será?

Cabeça de Tutankhamon

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Resposta curiosa:

Para os ufólogos esse casal era um ser extraterrestre que vivera no Egito, com crânio enorme e tipo de sangue diferente. Não foi encontrado seus corpos, e para a ciência ufóloga eles foram abduzidos por uma nave espacial.

“O homem é, talvez, um museu ambulante de curiosidades do espaço”.

(Max Flindt – Cientista, biólogo, antropólogo, paleontólogo, físico e químico norte-americano).

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Referência:

BREGA, Isabela. Um passeio pelos lugares e pela história do Egito. Barcelona, Folio, 2007.

DONADONI, Sergio. (Org.) O homem egípcio. Lisboa: Presença, 1994. ESPAÑOL, Francisca. Saber ver a arte egípcia. São Paulo: Martins

Fontes, 1992. ÉVANO, Brigitte. Contos e lendas do antigo Egito. São

Paulo,Companhia das Letras, 2000. HART, George. Mitos egípcios. São Paulo: Moraes, 1992. LISE, Giorgio. Como reconhecer a arte egípcia. São Paulo: Martins

Fontes, 1985. MULLER, Hans Wolfgang. O ouro dos faraós. Barcelona, Folio, 2006. SPENCE, Lewis. Mitologia Egípcia: guia ilustrado. São Paulo: Estampa-

circulo de leitores, 1996. VERCOUTTER, Jean. O Egito antigo. São Paulo: Difel, 1980.Revista: Aventura na História: Poderosa Nefertiti. São Paulo: Editora Abril, 19 de

março de 2005. p. 30-37

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WWW.rosanevolpatto.trd.br/hatshepsut.html WWW.fascinioegito.sh06panteao.htm WWW.fascinioegito.sh06.com/panteao03.htm WWW.starnews2001.com.b/egypt/tutancollection.htm WWW.geocities.com/magiadourada/egito.html WWW.girafamania.com.br/africano/materia_egito WWW.deusesdoegito.zip.net WWW.infoescola.com/civilização-egipcia/esfinge-de-gize www.templodeapolo.net www.youtube.net - Faraó-Rainha Hatsheput estudosdeufologia.blogspot.com historiaantiga.spaceblog.com.br/1/ br.geocities.com/marcus2/ciência.html sabedoriaevida.zipnet antigoegito.tripod.com/criança.htm

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Arte egípcia – Parte 4

Este trabalho, foi produzido pelo Especialista em Artes Visuais, Artista Plástico e Crítico de Arte. (Referencial encontra-se na última parte da série)

Gilson Nunes Campina Grande, 18 de junho de 2009. 1ª -Atualizado, 02 de maio de 2010. 2ª - Atualização, 02 de junho de 2010.

Paraíba – Brasil [email protected]