aula 3 ARTE EGÍPCIA

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ARTE EGÍPCIA Há mais de 10 000 anos a.C. a civilização egípcia começa a se estabelecer ao longo do vale do rio Nilo, até sua foz, num estuário que deságua no mar mediterrâneo. Era uma civilização bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. Divisões da História Egípcia na Antiguidade: Antigo Império - 3200 a 2200 a.C. Médio Império - 2000 a 1750 a.C. Novo Império - 1580 a 1085 a.C. Depois se segue um período de lutas até 30 a.C. com a ocupação romana.

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ARTE EGÍPCIA

Há mais de 10 000 anos a.C. a civilização egípcia começa a se estabelecer ao longo do vale do rio Nilo, até sua foz, num estuário que deságua no mar mediterrâneo. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais.Divisões da História Egípcia na Antiguidade:Antigo Império - 3200 a 2200 a.C. Médio Império - 2000 a 1750 a.C. Novo Império - 1580 a 1085 a.C. Depois se segue um período de lutas até 30 a.C. com a ocupação romana.

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Os elementos da natureza sempre representados na arte egípcia.

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A arte no antigo Egito apresenta duas características importantes:

• O caráter conservador e tradicionalista. As escolas insistiam em não desenvolver a originalidade e sim impor um modelo a ser copiado e passado de uma geração a outra sem renovação.

• A visão de extrema religiosidade (governo teocrático e politeísta) que aparece representada na edificação dos túmulos e nos relevos, pinturas, esculturas, vasos e outros objetos deixados junto aos mortos.

Os artistas da antiguidade egípcia estabelecem princípios de extrema importância. Os mestres gregos freqüentaram a escola dos egípcios e nós somos discípulos dos gregos.

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ARQUITETURA

Os arquitetos egípcios construíram para a eternidade grandes obras religiosas como túmulos e templos. As construções civis, incluindo o palácio, moradia terrena dos faraós, eram mais precárias, feitas em tijolos, material mais frágil que não resistiram ao tempo.

As pirâmides erguidas na planície do deserto de Guisé para abrigar o túmulo dos faraós : Quéops, Quéfren e Miquerinos, são as primeiras a serem construídas ainda no Antigo Império.São um marco histórico do Egito e contam muito sobre a história da humanidade.

• O reis eram seres divinos. Tinham total domínio sobre seus súditos. Eram ricos e tão poderosos que conduzem milhares de trabalhadores a cortarem e transportarem pedras para erguerem seu túmulo.

• Civilização organizada e submissa. Domina a técnica a ponto de conseguir transportar e empilhar blocos gigantescos de pedra.

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As tumbas eram fechadas como cápsulas herméticas, o que, somado ao clima seco, ajuda a conservação de tudo o que é deixado no seu interior.

A mumificação preserva o corpo para que a alma permaneça viva no além.

Os túmulos em forma de pirâmide tinham importância prática aos olhos do rei e de seus súditos. A forma da pirâmide conduz à ascensão e seu espaço interno é formado por labirintos que dificultam o acesso à câmara mortuária.

A múmia do rei era colocada num esquife de pedra no centro da pirâmide e a sua volta eram escritas fórmulas mágicas e encantamentos para ajudá-lo na sua jornada ao outro lado do mundo.

No começo esses ritos eram restritos aos reis, depois os nobres e gradualmente todos aderem à providência para a vida no além. Encomendando tumbas caras, apesar de menores, que abrigasse sua múmia e sua imagem, e sua alma pudesse habitar e receber as oferendas de alimentos e bebidas que eram feitas aos mortos.

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Nos arredores das pirâmides outro grande monumento foi erguido em honra de Quéfren, a Esfinge de Guisé, esculpida numa pequena rocha, é o retrato do faraó sobre o corpo de um leão.

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No Novo Império o Egito viveu o auge do seu poder e de sua cultura. Os faraós ergueram grandes templos como os de Carnac e Luxor, dedicados ao deus Amon.

•Templo de Amon – (séc. XIV-XII) Luxor, Egito.Templo construído a mando de Amenófis III, dedicado ao deus Amon. Feito de pedra, é composto de sete pares de colunas com cerca de 16 metros de altura. Cada capitel representa uma flor de papiro, característica marcante da arquitetura egípcia.

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Durante o reinado de Ramsés II, no século XIII a. C., a principal preocupação do Egito era a expansão de seu poder político. Toda a arte do Novo Império era usada como forma de demonstrar poder.O templo de Abu-Simbell e o pequeno templo de Abu-Simbell eram dedicados à deusa Hator, que representava o amor e a beleza. Neles, a arte demonstra o poder político do faraó Ramsés II, com estátuas gigantescas e imensas colunas comemorativas de suas conquistas.

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Nessa época, os Hieróglifos começam a ser esculpidos nas fachadas e colunas dos templos, com o fim de deixar gravados para a posteridade os feitos de Ramsés II, e tornaram-se elementos de decoração da arquitetura.

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PINTURA

Toda a arte egípcia segue convenções com valores simbólicos e mágicos resultantes de crenças religiosas. A pintura colorida no interior dos túmulos era um poderoso elemento de complementação dessa religiosidade.

Túmulo de Senefer, governador de Amenofis II. Vale dos Nobres.

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A pintura revela a vida real no antigo Egito com regras de equilíbrio, estabilidade e harmonia. Um modo de representar o homem e a natureza que permanece por cerca de 3 000 anos.

Características:

• Representação bidimensional, ausência da profundidade. As figuras eram representadas em seu ângulo mais revelador.

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•Colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo.Mural do túmulo de Khnumhotep, 1 900 a.C.

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Detalhes do mural

A inscrição diz: “Canoagem no leito de papiros, os tanques de aves selvagens, os brejos e os riachos: caçando com a lança de duas pontas ele traspassou trinta peixes. Como é delicioso o dia da caça ao hipopótamo.”

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•Lei da Frontalidade: Rosto de perfil, olho e tórax de frente, pernas e braços de perfil.

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• Hierarquia: na pintura eram representadas maiores as pessoas com maior importância no reino, ou seja, nesta ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho.

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A arte egípcia não tinha a finalidade de ser observada e sim de “manter a vida” do morto. Antes os servos e escravos eram sacrificados para acompanhar o senhor. Depois passam a ser representados em pinturas e relevos que revestem o interior dos túmulos.

Os egípcios desenvolveram três formas de escrita:Hieróglifos – a indecifrável escrita sagrada, assume importância de arte.Hierática - de uso mais corrente, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; Demótica - a escrita popular.

Os rituais funerários eram relatados de forma escrita no Livro dos Mortos, depositado no sarcófago do faraó morto. Os textos eram ricamente ilustrados e escritos em rolos de papiro.

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Escriba sentado ( 2 500 a. C. ) Museu do Louvre, Paris.

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ESCULTURA

A manifestação artística egípcia que ganhou as mais belas representações foi a escultura. Apesar das convenções, se desenvolve com uma expressividade que surpreende o observador.

Os escultores (aqueles que mantêm vivos) eram chamados para reproduzir em granito a imagem viva do rei. As esculturas de cabeças impressionam pela sua estética requintada. Com regularidade geométrica, sem pormenores, captam os aspectos essenciais da expressão do rosto.

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No Novo Império, o rei Amenófis IV rompe as regras da antiga tradição. É representado sem a solenidade dos faraós anteriores, carregando a filha no colo.

Akhnaton e Nefertite com seus filhos 1 345 a. C.Relevo em altar de pedra calcárea.

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Os seus retratos mostram-no como um homem feio.

Amenófis IV ( Akhnaton ) 1 360 a.C.

Relevo em pedra calcáreaAltura-14cm

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Mas essa abertura na arte Egípcia não durou muito. Já no reinado de Tutankhamon as velhas crenças foram restauradas.

O faraó Tutankhamon cena em um detalhe no trono. Parte do

tesouro encontrado em seu túmulo em

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