Artefatos em Rassonância Magnética

31

Transcript of Artefatos em Rassonância Magnética

Page 1: Artefatos em Rassonância Magnética
Page 2: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefatos

São alterações nas imagens adquiridas de forma a diminuir a qualidade das mesmas, todas as imagens de RM tem artefatos em algum grau. É muito importante que as causas desses artefatos sejam conhecidas e eles sejam compensados. Alguns artefatos são irreversíveis e só podem ser reduzidos e não eliminados, outros podem ser eliminados totalmente.

Page 3: Artefatos em Rassonância Magnética

Tipos de Artefatos

Artefato de Movimento Artefato de Fluxo sanguíneo Artefato Metálico Artefato de Aliasing Artefato de Desvio ou Deslocamento Químico

(Chemical) Artefato por fuga de RF Cross-Talk Artefato de Ruído Eletrônico Artefatos de Suscetibilidade Magnética Aretefato de Ausência de Homogeneidade de

Campo Artefatos de Mapeamento Incorreto de Fase

( Pulsação )

Page 4: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefatos de movimento

Depende muito do tempo de exame e do paciente em questão, caso o mesmo se mexa durante a realização do exame, haverá perda de sinal, como também dos parâmetro de sua localização.

Ex.: Respiratório, Cardíaco, Fluxo, Peristaltismo, deglutição.

Page 5: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefatos de Movimentos

Respiratório-Abdome Paciente - Crânio

Page 6: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefatos de movimentos

Fluxo liquórico Deglutição – Col. Cervical

Page 7: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefatos de movimentos

Ante-braço

Page 8: Artefatos em Rassonância Magnética

Correções para artefatos de movimento

Respiração – Triggering ou gating respiratório

Cardíaco – Triggering ou gating cardíaco

Peristaltismo – Uso de medicamento anti-espasmódico - ex.: Brometo de n-butil escopolamina.

Deglutição – Altera a direção da freqüência

Paciente – Imobilizar o paciente “amarrar ele todo”

Fluxo licórico e sanguíneo – Rezar

Page 9: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefatos metálicos

A presença de objetos metálicos no corpo podem criar campos eletromagnéticos que interferem na formação do sinal ao seu redor, no entanto o mais importante do que a degradação da imagem é ao bem estar do paciente, por isso é necessário saber que tipo de metal estamos lhe dando.

Ex.: Clips, Próteses dentária ou ortopédica, DVP, entre outros.

Page 10: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefatos metálicos

Page 11: Artefatos em Rassonância Magnética

Correções para artefato metálico

Prótese dentária – Retirar a prótese

Prótese ortopédica – Fazer Stir no lugar do T2 com fat-sat

Clips – Não há correção, tire o paciente imediatamente.

DVP – Também não há correção, porém pode-se continuar o exame normalmente.

Page 12: Artefatos em Rassonância Magnética

Aliasing

Artefato produzido quando a imagem é adquirida com informações adicionais da área externa à área do FOV selecionado. A imagem aparece com “dobramentos”.

Correção

Usar um FOV maior, adequado, ou utilizar um recurso que é uma opção de imagem chamada “No Fase Wrap” (GE)ou parâmetro chamado “Foldover Supression” (Philips).

Page 13: Artefatos em Rassonância Magnética

13

Imagem com Aliasing

Page 14: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefato de Desvio ou deslocamento Químico (Chemical

Shift)

O artefato de desvio químico é causado pelos diferentes ambientes químicos (ligações) da gordura e da água. Este artefato causa uma margem escura na interface entre os lipídios e a água, ele ocorre unicamente ao longo do eixo codificador de frequência.

Page 15: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefato de Desvio ou deslocamento Químico (Chemical

Shift)

Page 16: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefato por fuga de RF

Este artefato é causado devido a saída de RF da sala ou interferência de RF externa, para que isso ocorra, a porta precisa estar aberta, por isso a preocupação em deixar a porta bem fechada e vedada.

Exs.: “Zíper artifacts”, “star artifacts”, “Zero line artifacts”.

CorreçãoVedar bem a porta, verificar se os finggers estão bons.

Page 17: Artefatos em Rassonância Magnética

Imagens com artefatos de fuga de RF

Page 18: Artefatos em Rassonância Magnética

Cross-Talk

Ocorre quando utilizamos 0.0mm de espaçamento(gap) entre um corte e outro, os prótons não selecionados(vizinhos) no corte são saturados, e quando a leitura do corte seguinte é feita não há sinal suficiente, já que os mesmos estavam saturados.

Correção

Usar pelo menos 10% do valor do corte selecionado para o espaçamento.

Ex.: 5mm/0,5mm ou 7mm/0,7mm

Page 19: Artefatos em Rassonância Magnética

Cross-Talk

Page 20: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefatos de Fluxo Sanguíneo

O fluxo produzido pelo deslocamento sanguíneo no interior dos vasos costuma produzir imagens fantasmas desses vasos na direção da codificação de fase;

O fluxo arterial é mais visível que o venoso;

LCR também causa artefatos de fluxo, pois o líiquor circula no canal raquimedular e no cérebro;

Atenua-se com pulsos de pré saturação na direção perpendicular ao fluxo sanguíneo, ou com função de compensação de fluxo;

Page 21: Artefatos em Rassonância Magnética

Artefatos de Fluxo Sanguíneo

Page 22: Artefatos em Rassonância Magnética

RUÍDO ELETRÔNICO

Presença de aspecto granuloso na imagem;

Causado por componentes eletrônicos na imagem, intensidade do campo principal, redução da quantidade de hidrogênios;

Evita-se: Aumentando o número de excitações (NEX),

aumentando a espessura do corte, aumentando o campo de visão, usando campos magnéticos mais potentes;

Page 23: Artefatos em Rassonância Magnética

RUÍDO ELETRÔNICO

Page 24: Artefatos em Rassonância Magnética

ARTEFATOS DE SUSCETIBILIDADE

MAGNÉTICA

Propriedade de diferentes objetos responderem ao campo magnético;

A presença de metais no tecido biológico altera fortemente o campo magnético local, distorcendo a anatomia nesta região e provocando ausência de sinal ao redor;

Recomenda-se o uso de sequências SE ou FSE e evita-se GRE

Page 25: Artefatos em Rassonância Magnética

ARTEFATOS DE SUSCETIBILIDADE

MAGNÉTICA

Page 26: Artefatos em Rassonância Magnética

ARTEFATO DE DESVIO QUÍMICO

Hidrogênio precessa a 42,58 MHz x campo magnético (Equação de Larmor);

Esta equação não é válida para todo e qualquer tecido biológico, mas apenas hidrogênios livres;

Dependendo do sítio químico que o hidrogênio está ligado, a frequência de precessão sofre pequenas variações;

No tecido biológico está ligado a gordura e água;

Nos equipamentos de 1,5T a a água tem precessão ligeiramente maior que a gordura, 220 Hz, isso faz com que seja mapeado o sinal proveniente desses hidrogênios em locais diferentes na imagem, causando artefato.

Page 27: Artefatos em Rassonância Magnética

ARTEFATO DE DESVIO QUÍMICO

Page 28: Artefatos em Rassonância Magnética

AUSÊNCIA DE HOMOGENEIDADE DE CAMPO

Parte central do magneto é mais homogêneo que as periferias e as extremidades;

Algumas técnicas deixam de funcionar corretamente (supressão de gordura)

Pode ocorrer em estudos: quadril, ombro, braço...

Tentar posicionar o paciente sempre no isocentro ou próximo dele;

Solicitar ao fornecedor do equipamento verificação dos dispositivos de homogeneização (shimming);

Page 29: Artefatos em Rassonância Magnética

AUSÊNCIA DE HOMOGENEIDADE DE CAMPO

Page 30: Artefatos em Rassonância Magnética

ARTEFATOS DE MAPEAMENTO INCORRETO DE FASE (PULSAÇÃO)

É causado pela movimentação da anatomia entre cada aplicação de fase que codifica o gradiente e pela movimentação ao longo da fase durante a aquisição dos dados.

Movimento pulsátil dos vasos, movimentação da parede torácica durante respiração e movimento cardíaco são principais causadores desses artefatos.

Pode-se corrigir:

a) troca do eixo da fase, de forma que o artefato não interfira na área de interesse;

b) colocação de pulsos espaciais entre a origem e o FOV;

c) utilização de compensação respiratória ou cardíaco;

Page 31: Artefatos em Rassonância Magnética

ARTEFATOS DE MAPEAMENTO INCORRETO DE FASE (PULSAÇÃO)