As alianças pt2

8
Entendendo as alianças na primeira guerra mundial PARTE 2 A RIVALIDADE FRANCO-GERMÂNICA Essa rivalidade remontava à Guerra Franco-Prussiana de 1870. A vitória da Prússia na Batalha de Sedan abriu caminho para a unificação da Alemanha e alterou radicalmente o equilíbrio de forças na Europa. O Tratado de Frankfurt possibilitou a anexação das províncias francesas de Alsácia-Iorena – ricas em minério de ferro – pela Alemanha a impôs à França o pagamento de uma pesada indenização de guerra. A derrota na guerra e a perda da Alsácia-Lorena alimentaram o revanchismo francês, cujo nacionalismo exacerbado se tornou profundamente antigermânico. A França aguardava a ocasião propícia para fazer a

description

 

Transcript of As alianças pt2

Page 1: As alianças pt2

Entendendo as alianças na primeira guerra mundial PARTE 2

A RIVALIDADE FRANCO-GERMÂNICA

Essa rivalidade remontava à Guerra Franco-Prussiana de 1870. A vitória da Prússia na Batalha de Sedan abriu caminho para a unificação da Alemanha e alterou radicalmente o equilíbrio de forças na Europa. O Tratado de Frankfurt possibilitou a anexação das províncias francesas de Alsácia-Iorena – ricas em minério de ferro – pela Alemanha a impôs à França o pagamento de uma pesada indenização de guerra. A derrota na guerra e a perda da Alsácia-Lorena alimentaram o revanchismo francês, cujo nacionalismo exacerbado se tornou profundamente antigermânico. A França aguardava a ocasião propícia para fazer a guerra contra a Alemanha, para vingar-se da derrota de 1870 e recuperar o domínio da Alsácia-Lorena.

Page 2: As alianças pt2

A corrida naval entre Inglaterra e Alemanha foi intensificada em 1906 pelo surgimento do HMS Dreadnought, revolucionário navio de guerra. Uma evidente corrida armamentista na construção de navios desdobrava-se entre as duas nações. O historiador Paul Kennedy argumenta que ambas as nações acreditavam nas teorias de Alfred Thayer Mahan, de que o controle do mar era vital a uma nação.O também historiador David Stevenson descreve a corrida como um "auto reforço de um ciclo de elevada prontidão militar", enquanto David Herrman via a rivalidade naval como parte de um grande movimento para a guerra. Contudo, Niall Ferguson argumenta que a superioridade britânica na produção naval acabou por transformar tal corrida armamentista em um fator que não contribuiu para a movimentação em direção a guerra.Este período, entre 1885 e 1914,ficou conhecido como a Paz Armada

Entendendo as alianças na primeira guerra mundial PARTE 2

A RIVALIDADE ANGLO-GERMÂNICA

Page 3: As alianças pt2

A rivalidade austro-russa: A Rússia desejava dominar o Império Turco-Otamano, a fim de obter uma saída para o mar Mediterrâneo, e, também, controlar a península Balcânica. Para justificar esse expansionismo, criou o pan-eslavismo movimente político segundo o qual a Rússia tinha o "direito" de defender e proteger as pequenas nações eslavas da península Balcânica.

Entendendo as alianças na primeira guerra mundial PARTE 2

Page 4: As alianças pt2

Entendendo as alianças na primeira guerra mundial PARTE 2

A rivalidade franco-alemã: Na França, o antigermanismo também era muito forte, devido à derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana e à perda da Alsácia e da Lorena para a Alemanha. As regiões perdidas eram ficas em minérios, fundamentais à indústria.

Page 5: As alianças pt2

AS ALIANÇAS

A Tríplice Aliança (Alemão: Dreibund, Italiano: Triplice Alleanza) foi o acordo militar entre a Alemanha, a Áustria-Hungria e a Itália, estabelecido formalmente em 20 de Maio de 1882, em que cada uma garantia apoio às demais no caso de algum ataque de duas ou mais potências sobre uma das partes. A Alemanha e a Itália ainda garantiam apoio entre si no caso de um ataque vindo da França. A Itália, no entanto, especificava que seu apoio não se estenderia contra o Reino Unido.

A Tríplice Aliança

Entendendo as alianças na primeira guerra mundial PARTE 2

Page 6: As alianças pt2

A situação da Itália neste acordo, no entanto, era instável na medida em que sua população era desfavorável ao estabelecimento de um acordo com o Império Austro-Húngaro, antigo inimigo de sua unificação.

Quando estourou a Primeira Guerra Mundial e a Áustria-Hungria e a Alemanha se viram em guerra com a Tríplice Entente (Rússia, França e, mais tarde, o Reino Unido), a Itália tendo prometido apoio às duas primeiras entrou para o lado da Tríplice Entente contra a Austria-Hungria em maio de 1915 e a Alemanha em agosto de 1916. A justificativa da Itália era de que a Tríplice Aliança era um acordo de defesa enquanto que na ocasião foram os impérios germânicos os ofensores.

Entendendo as alianças na primeira guerra mundial PARTE 2

AS ALIANÇAS A Tríplice Aliança

Page 7: As alianças pt2

Entendendo as alianças na primeira guerra mundial PARTE 2

A Tríplice Entente era uma aliança militar feita entre a Inglaterra, a França e o Império Russo após a assinatura da Entente Anglo-Russa em 1907. A Aliança Franco-Russa de 1871, juntamente com a Entente Anglo-Russa de 1907 e a Entente Cordiale de 1903, formaram a Tríplice Entente, entre a França, o Império Britânico e a Rússia.A nova política mundial iniciada por Guilherme II da Alemanha em 1890, fez com que as três potências que apresentavam diferenças significativas entre si, se aproximassem e, eventualmente, se coligassem. Esta aliança foi um dissuasor eficaz contra a Tríplice Aliança e também um plano dos franceses para cercar a Alemanha, seu objetivo principal era barrar o pangermanismo e as expansões alemãs e austro-húngaras pela Europa.A aliança das três potências, completada por diversos acordos com Portugal, Japão, Estados Unidos, Brasil e Espanha, constituiu um poderoso contrapeso a Tríplice Aliança formada pela Alemanha, Áustria-Hungria e Itália, a terceira tinha celebrado um acordo secreto adicional com a França, neutralizando os seus compromissos de aliança.

A Tríplice Entente

Page 8: As alianças pt2

Entendendo as alianças na primeira guerra mundial PARTE 2

Produção: Professor Isaias AlmeidaFontes: Wikipédia, com adaptaçõesImagens : Google

Scribabr.com.br – pode reproduzir a vontade