ASSISTENTE SOCIAL

NOME:

N INSCR.:

3

Pr-Reitoria de Gesto de PessoasUniversidade Federal de Santa Maria

Segundo a autora Mioto (2009), o assistente social,

poltico deveres cidadania aes

poltico direitos ideologia atitudes

cultural deveres cidadania aes

scio-histrico direitos cidadania aes

scio-histrico direitos ideologia atitudes

02

apenas I e III.

apenas I e IV.

apenas I, II e III.

apenas II, III e IV.

apenas II e IV.

O Servio Social, at a dcada de 1980, posiciona-se, quer do ponto de vista explicativo, quer do ponto de vista

interventivo, luz de tendncias tericas e metodolgicas, que so:

I - Matriz terico-metodolgica doutrinria do pensamento social da Igreja Catlica, em especial no processo de

institucionalizao da profisso no Brasil marcadamente pelo iderio franco-belga de ao social, e no pensamento de

So Toms deAquino (Sc. XII).

II - Matriz terico-metodolgica marxiana, a partir do estudo profundo das principais obras do autor Karl Marx, como

OCapital ManifestoComunista A IdeologiaAlem, e .

III - Matrizes terico-metodolgicas constitudas pelas vertentes modernizadoras, pela vertente inspirada na

fenomenologia e pela vertente inspirada no marxismo.

IV - Matriz do pensamento ps-moderno, tendo como expoentes Edgar Morin, Humberto Maturana, Michel Foucault,

entre outros.

Esto corretas

01

CP 2013

02

CONHECIMENTOS ESPECFICOS

[...] ao reconhecer o terreno ____________ no qual se movimenta a prosso, adota a categoria dos

____________ e da ____________ como direo no encaminhamento das ____________ prossionais.

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas.

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

CP 2013

03

O Servio Social na dcada de 1990 v-se confrontado com um conjunto de transformaes societrias e desafiado

a compreender e intervir nas novas configuraes e manifestaes da questo social. A respeito dessas

transformaes, a profisso desafiada de que forma? Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada uma das

afirmativas a seguir.

03

De acordo com Mioto (2009), assinale a alternativa correta.

04

Os estudos brasileiros na trajetria do Servio Social tiveram um grande desenvolvimento conceitual no perodo

da consolidao da profisso, atravs da apropriao do marco do Servio Social europeu e, particularmente, do

[...] Servio Social de caso.

Os estudos socioeconmicos na trajetria do Servio Social brasileiro tiveram um grande desenvolvimento

conceitual no perodo da consolidao da profisso, atravs da apropriao do marco do Servio Social europeu

e, particularmente, do [...] Servio Social de caso.

Os estudos socioeconmicos na trajetria do Servio Social brasileiro tiveram um grande desenvolvimento

tcnico no perodo da consolidao da profisso, atravs da apropriao do marco conceitual do Servio Social

americano e, particularmente, do [...] Servio Social de caso.

Os estudos de caso na trajetria do Servio Social brasileiro tiveram um grande desenvolvimento tcnico no

perodo da consolidao da profisso, atravs da apropriao do marco conceitual do Servio Social americano

e, particularmente, atravs de estudos socioeconmicos.

Os estudos brasileiros na trajetria do Servio Social tiveram um grande desenvolvimento tcnico no perodo da

consolidao da profisso, atravs da apropriao do marco do Servio Social americano e, particularmente,

atravs dos estudos socioeconmicos.

Nesse perodo, cresce o denominado terceiro setor, organizaes de iniciativa privada no lucrativa nas quais o

assistente social chamado para atuar como voluntrio ou empregado de forma precria.

H um processo de refilantropizao do atendimento pobreza e excluso social, impactando com isso a no

estruturao ou desestruturao das polticas sociais. O Servio Social apoiou esse processo como forma de

assegurar seus postos de trabalho.

O Servio Social debate a qualidade daAssistncia Social enquanto poltica pblica de proteo social, inserindo-

se como uma profisso no cenrio nacional que a defende de forma intransigente.

Do ponto de vista das referncias terico-metodolgicas, percebeu-se uma crise dos modelos analticos e

explicativos das cincias sociais; no entanto, o Servio Social vem mantendo a hegemonia do projeto profissional

caracterizado pela ruptura do conservadorismo, apoiando-se ao referencial marxiano.

( )

V V F F.

F F V V.

F V F V.

V F V F.

V F V V.

A sequncia correta

( )

( )

( )

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

CP 2013

04

A avaliao de polticas pblicas diferencia-se de outras modalidades de avaliao, pois ela dedica-se a analisar todo

o processo que a compe. De acordo com Boschetti (2009), no que diz respeito avaliao de uma poltica social,

central perceber os motivos ou razes que levaram os governos a adotarem determinados tipos de polticas. A

avaliao deve explicar o processo ______________ e os fundamentos polticos de uma poltica social que implica

explicar sua dimenso, abrangncia, funes e efeitos. Alm disso, reconstitui a relao entre ______________ e

______________, as formas de ______________ e prestao de servio. Avaliar significa estabelecer uma relao

entre ______________ e ______________.

Assinale a alternativa que completa, corretamente, as lacunas.

05

decisrio financiamento prestao de servio pblico desempenho alcance dos objetivos

decisrio pblico privado financiamento desempenho alcance dos objetivos.

criativo sucesso fracasso financiamento pblico privado

decisrio financiamento prestao de servio pblico sucesso fracasso

criativo pblico privado financiamento sucesso fracasso

Segundo a autora Mioto (2009), correto afirmar:

06

As visitas domiciliares acontecem na residncia dos sujeitos envolvidos numa situao, pois visam a conhecer as

condies de vida (residncia, bairro) e os aspectos do cotidiano das relaes desses sujeitos que geralmente

escapam s entrevistas de gabinete.

As entrevistas que so realizadas na residncia dos sujeitos envolvidos numa determinada situao visam a

conhecer as condies de vida (residncia, bairro) e os aspectos do cotidiano das relaes desses sujeitos que

geralmente escapam s visitas domiciliares.

As aplicaes de questionrios que acontecem na residncia dos sujeitos envolvidos numa situao visam a

conhecer as condies de vida (residncia, bairro) e os aspectos do cotidiano das relaes desses sujeitos que

geralmente escapam s visitas domiciliares.

As visitas profissionais acontecem somente em centros comunitrios em que esto presentes os sujeitos

envolvidos numa determinada situao e visam a conhecer as condies de vida (residncia, bairro) e os

aspectos do cotidiano das relaes desses sujeitos que geralmente escapam s entrevistas de gabinete.

As visitas domiciliares no so necessrias, pois as entrevistas de gabinetes realizadas com os sujeitos

envolvidos numa situao visam a conhecer as condies de vida e os aspectos do cotidiano das relaes desses

sujeitos, no havendo necessidade de um contato direto com a realidade.

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

CP 2013

05

Na perspectiva terico-metodolgica crtica, atualmente, no contexto brasileiro, pode-se definir as Polticas Sociais

como

07

resultados de relaes complexas, como o dispositivo que vem desde os primeiros tempos do Brasil Repblica

produzindo bem-estar nas sociedades.

dispositivos de controle social, criadas pelos governos exclusivamente para manter as populaes apaziguadas.

dispositivos para resoluo de problemas individuais, visto que os fatores histricos impossibilitam a superao

das desigualdades econmicas e sociais.

os nicos dispositivos que podem incidir no enfrentamento das desigualdades sociais bem como na superao

completa da pobreza.

uma arena tensa onde esto implicados fatores econmicos e polticos.

De acordo com a autora Mioto (2009), os estudos socioeconmicos so entendidos como aes significativas no

processo de efetivao, garantia e ampliao de direitos fundamentais e no enfrentamento das expresses da

questo social. Considerando essa afirmativa, assinale a alternativa correta.

08

Assim, limita-se a ao profissional que serve de subsdio para as respostas coletivas s demandas que so

singulares.

Assim, exige-se a ampliao da ao profissional para alm dos sujeitos singulares, o que no serve de subsdio

para as respostas coletivas s demandas que so singulares.

Assim, exige-se a ampliao da ao profissional para alm dos sujeitos singulares, o que serve de subsdio para

as respostas individuais.

Assim, exige-se a ampliao da ao profissional para alm dos sujeitos singulares, o que serve de subsdio para

as respostas coletivas s demandas que so singulares.

Assim, no se exige a ampliao da ao profissional, pois essa ao serve de subsdio para as respostas

coletivas s demandas que so singulares.

De acordo com Bhering e Boschetti (2009), a resposta dada questo social no final do sculo XIX pelo Estado

europeu liberal foi, sobretudo, repressiva e incorporou as reivindicaes, estabelecendo tmidas melhorias nas

condies de vida dos trabalhadores. Em relao ao Brasil, pode-se afirmar:

09

O surgimento e o desenvolvimento da poltica social ocorreram de forma similar Europa, dado o contexto de

existirem relaes sociais tipicamente capitalistas, o que gerou por parte do Estado uma ausncia de

compromisso com a defesa dos direitos dos cidados.

O surgimento e o desenvolvimento da poltica social ocorreram de forma particular, dado o contexto de no

existirem relaes sociais tipicamente capitalistas, o que gerou por parte do Estado um compromisso com a

defesa dos direitos dos cidados.

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

A

B

CP 2013

06

O surgimento e o desenvolvimento da poltica social ocorreram de forma particular, dado o contexto de no

existirem relaes sociais tipicamente capitalistas, o que gerou por parte do Estado uma ausncia de

compromisso com a defesa dos direitos dos cidados, marcando historicamente sua constituio.

O surgimento e o desenvolvimento da poltica social ocorreram de forma similar Europa, embora no existissem

relaes sociais tipicamente capitalistas, o que gerou por parte do Estado um compromisso permanente com a

defesa dos direitos dos cidados.

O surgimento e o desenvolvimento da poltica social ocorreram de forma revolucionria, o que gerou por parte do

Estado investimento e defesa intransigente dos direitos dos cidados.

Por meio de qual categoria dialtica pode-se apreender a realidade do sujeito, quando atendido pelo assistente social,

de forma que se possa relacion-lo com a coletividade social?

10

Historicidade.

Totalidade.

Contradio.

Mediao.

Materialismo.

Para o Servio Social, fundamental que, alm de compreender a contraditria relao entre poltica social, Estado e

sociedade, o profissional reconhea diferentes abordagens tericas sobre o Estado e sua relao com a sociedade e

com a poltica social.Apartir de alguns expoentes tericos, numere a 2 coluna de acordo com a 1.

11

A sequncia correta

3 3 2 1.

2 1 2 3.

1 2 3 1.

3 2 1 3.

2 3 1 2.

1. Emile Durkheim

2. Max Weber

3. Karl Marx

Em sua concepo, o Estado tem o mesmo efeito dominador em qualquer regime.Portanto, as polticas sociais advindas de uma instituio com tais caractersticasno poderiam gerar igualdade.

Sua teoria tem um cunho mais conceitual e analtico, no privilegiou nos seusestudos a interveno social do Estado. Contudo contribuiu com o entendimentodo Estado como um aparelho burocrtico e de organizao poltica repressora.

No admitia a importncia da presena de uma organizao estatal forte nassociedades industriais modernas. Alis, foi quem mais escreveu contra ointervencionismo estatal, defendendo uma espcie de poltica social .laissez-faire

Acreditava que a legislao por si s no traria a justia almejada pelostrabalhadores, j que no interior do Estado sempre haver interessescontraditrios.

( )

( )

( )

( )

C

D

E

A

B

C

D

E

C

D

EA

B

CP 2013

07

Quando o assistente social elabora um estudo social sobre uma determinada situao/realidade que envolve um

usurio atendido, torna-se fundamental, por meio do mtodo dialtico, compreender as categorias de

12

amizades do usurio.

forma com que o usurio percebe o mundo.

historicidade, totalidade e demais elementos que podem ser necessrios.

discernimento entre o correto e o equivocado.

interveno na realidade de forma descabida.

Com vistas a definir estratgias e procedimentos no exerccio do trabalho do assistente social, foram definidos, pelo

CFESS, Parmetros para Atuao de Assistentes Sociais na Poltica de Assistncia Social. Acerca dos referidos

Parmetros, assinale verdadeira (V) ou falsa (F) nas afirmativas a seguir.

13

A interveno profissional na poltica de Assistncia Social no pode ter como horizonte somente a execuo das

atividades arroladas nos documentos institucionais, sob o risco de limitar suas atividades gesto da pobreza

na tica da individualizao das situaes sociais e de abordar a questo social a partir de um vis moralizante.

As demandas por poltica de Assistncia Social tm a raiz na capacidade individual, expressas pela ausncia e

precariedade de emprego, sade, educao, moradia, transporte, entre outros.

A Assistncia Social possui interface com todas as polticas pblicas e envolve, em seus processos operativos,

diversificadas entidades pblicas e privadas, todas tm em seus quadros, obrigatoriamente, assistentes sociais.

A concepo presente no projeto tico-poltico profissional do Servio Social brasileiro articula direitos amplos,

universais e equnimes, orientados pela perspectiva de superao das desigualdades sociais e pela igualdade

de condies e no apenas pela instituio da parca, insuficiente e abstrata igualdade de oportunidades, que

constitui a fonte do pensamento liberal.

( )

( )

( )

( )

A sequncia correta

F V V V.

V F F V.

V F V F.

F V F V.

F F V F.

Segundo Iamamoto (1999), as expresses da questo social podem ser apreendidas por meio de

14

injustias e punies sociais.

justia e equidade social.

pobreza econmica.

lucro e a mais-valia.

desigualdades e rebeldias sociais.

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

C

D

EA

B

CP 2013

08

As competncias especficas do assistente social, no mbito da poltica de Assistncia Social, abrangem diversas

dimenses interventivas, complementares e indissociveis. Assinale as alternativas que apresentam tais dimenses.

I - Dimenso que engloba as abordagens individuais, familiares ou grupais na perspectiva de atendimento s

necessidades bsicas e acesso aos direitos, bens e equipamentos pblicos.

II - Dimenso contbil, voltada a monitorar e avaliar o investimento dos recursos, conforme planejamento. Exige do

profissional capacidade de lidar com ferramentas adminitrativas para aquisio de bens e servios conforme

legislao especfica.

III - Dimenso de interveno profissional voltada para insero nos espaos democrticos de controle social e

construo de estratgias para fomentar a participao, reivindicao e defesa dos direitos.

IV - Dimenso que se materializa na realizao sistemtica de estudos e pesquisas que revelem as reais condies de

vida e demandas da classe trabalhadora, e possam alimentar o processo de formulao, implementao e

monitoramento da poltica deAssistncia Social.

Est(o) correta(s)

15

Os trs eixos que so tidos como indissociveis entre si, fundamentais para a formao de assistentes sociais, e que

constam nas diretrizes curriculares e no projeto profissional do Servio Social, segundo Iamamoto (1999), so:

16

Totalidade Historicidade Contradio.

Terico-metodolgico tico-poltico Tcnico-operativo.

Cdigo de tica Lei Orgnica de Assistncia Social Lei de Regulamentao da Profisso.

Terico-metodolgico Mtodo Dialtico Materialismo Histrico.

Cdigo de tica tico-poltico Tcnico-operativo.

apenas I.

apenas I, II e III.

apenas I, III e IV.

apenas II e IV.

apenas II, III e IV.

Considerando as competncias a serem desenvolvidas pelo assistente social, no mbito da poltica de Assistncia

Social, assinale a alternativa INCORRETA.

17

Supervisionar, exclusivamente, direta ou indiretamente o estagirio de servio social e reas afins no mbito da

poltica deAssistncia Social, dada a particularidade do fazer profissional.

Elaborar, executar e avaliar os planos municipais, estaduais e nacionais de Assistncia Social, buscando

interlocuo com as diversas reas e polticas pblicas, com especial destaque para as polticas de Seguridade

Social.

A

B

A

B

C

D

E

A

B

C

D

EA

B

Formular e executar os programas, projetos, benefcios e servios prprios da Assistncia Social, em rgos da

Administrao Pblica, empresas e organizaes da sociedade civil.

Participar na organizao, coordenao e realizao de conferncias municipais, estaduais e nacionais de

Assistncia Social e afins.

Elaborar projetos coletivos e individuais de fortalecimento do protagonismo dos usurios.

CP 2013

09

Considerando os estudos de Iamamoto (2000) quanto questo social, assinale a alternativa correta.

18

[...] visualizar a questo social tambm captar as mltiplas formas dos movimentos sociais, de inveno e de

reinveno da vida construdas no cotidiano, pois no presente que esto sendo recriadas formas novas de viver,

que apontam um futuro que est sendo germinado.

[...] apreender a poltica social tambm captar as mltiplas formas de organizao da sociedade civil, de

inveno e de reinveno da vida construdas no cotidiano, pois no presente que esto sendo recriadas formas

novas de viver, que apontam um futuro que est sendo germinado.

[...] apreender a questo social tambm captar as mltiplas formas de presso social, de inveno e de re-

inveno da vida construdas no cotidiano, pois no presente que esto sendo recriadas formas novas de viver,

que apontam um futuro que est sendo germinado.

[...] visualizar a poltica social tambm captar as mltiplas formas de presso social, de inveno e de re-

inveno da vida construdas no cotidiano, pois no presente que esto sendo recriados novos projetos e

programas sociais, que apontam um futuro que est sendo germinado.

[...] apreender a questo social tambm captar as mltiplas formas de presso social, de inveno e de re-

inveno da vida construdas no cotidiano, pois no presente que esto sendo recriados novos projetos e

programas sociais, que apontam um futuro que est sendo germinado.

O Movimento de Reconceituao foi um marco na profisso, impactando tanto na formao dos profissionais como

nos seus respectivos processos de trabalho.Acerca desse Movimento, correto afirmar:

I - O conjunto de tendncia terico-metodolgico e as posies ideopolticas se confrontaram nesse perodo, sendo

inegvel a centralidade na teoria marxista expressa nas diretrizes curriculares e nos Cdigos de tica a partir da

dcada de 1980.

II - A partir desse Movimento, a produo terica do Servio Social brasileiro passa a gerar bibliografia prpria e tem

criao e expanso da ps-graduao, com cursos de mestrado e doutorado, bem como convnios internacionais

para estudos e formao.

III - O avano na compreenso do Estado capitalista, das polticas, dos movimentos sociais, dos direitos sociais, da

cidadania, da democracia, do processo de trabalho, entre outros temas, foi marcante, contudo no garantiu que o

Assistente Social ultrapassasse a condio de executor das polticas sociais para assumir posies de planejamento e

gesto.

Est(o) correta(s)

19

apenas I.

apenas II.

apenas III.

apenas I e II.

apenas I e III.

C

D

E

C

D

EA

B

A

B

C

D

E

CP 2013

10

Segundo Iamamoto (2009), o trabalhador polivalente deixa de ser um trabalhador especializado e passa a ser

solicitado a desenvolver diversas atividades que no necessariamente esto envolvidas em suas tradicionais

atribuies. Com base nessa afirmao, assinale a alternativa correta.

20

Essa realidade no afeta diretamente os assistentes sociais.

A polivalncia ainda no chegou aos assistentes sociais que trabalham em rgos pblicos.

O trabalho polivalente no vem ocorrendo no Brasil.

A polivalncia um para o trabalho dos assistentes sociais, pois esses profissionais podem desenvolverplus

outras atividades que extrapolam a sua formao profissional.

Os assistentes sociais, assim como os trabalhadores de outras categorias profissionais, esto implicados nas

transformaes que ocorrem no processo de trabalho e no sistema capitalista.

Considerando a poltica social brasileira, observou-se significativo avano com a promulgao da Constituio de

1988, especialmente no que concerne ao trip da Seguridade Social que composto pelas polticas de sade,

assistncia social e previdncia social, cada qual com um rol de princpios. Observando tais princpios, numere a

2 coluna de acordo com a 1.

21

A sequncia correta

1. Sade

2. Assistncia Social

3. Previdncia Social

Universalidade de participao mediante contribuio.

Supremacia do atendimento s necessidades sociais sobre as exigncias derentabilidade econmica.

Integralidade de assistncia, entendida como um conjunto articulado econtnuo s aes e aos servios.

Irredutibilidade dos benefcios de modo a preservar o poder aquisitivo dosujeito.

Respeito dignidade do cidado, sua autonomia e ao seu direito a benefciose servios de qualidade, bem como convivncia familiar e comunitria,vedando-se qualquer comprovao vexatria de necessidade.

( )

( )

( )

( )

1 1 3 3 2.

1 2 3 2 3.

3 1 1 2 1.

3 2 1 3 2.

2 3 1 2 1.

( )

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

CP 2013

11

Considerando os estudos de Iamamoto (2009), assinale a alternativa correta.

22

O projeto profissional e societrio que perpassa o Servio Social busca romper com as bases tradicionais

conservadoras da sociedade brasileira, colocando-se em oposio opresso social.

O projeto profissional e societrio que perpassa o Servio Social no busca romper com as bases tradicionais

conservadoras da sociedade brasileira, colocando-se em oposio opresso social.

O projeto profissional do Servio Social no necessariamente est atrelado ao projeto societrio, que busca

romper com as bases tradicionais conservadoras da sociedade brasileira.

O projeto profissional e societrio que perpassa o Servio Social busca consolidar as bases tradicionais

conservadoras da sociedade brasileira, colocando-se em prol da harmonia social.

O projeto profissional e societrio que perpassa o Servio Social busca romper com as bases tradicionais

conservadoras da sociedade brasileira, mas no apoia os movimentos sociais.

O planejamento estratgico uma ferramenta do qual, historicamente, o Servio Social tomou conhecimento e passou

a operacionaliz-lo. Inclui especialmente a participao de todos os sujeitos envolvidos. A partir dessa afirmao,

assinale as alternativas corretas.

I - A participao orgnica assegurada por um intenso militantismo pessoal, consolidada pela atuao em

conselhos, colegiados, entre outros.

II -Avaliando a participao em graus, do mais elementar ao mais complexo, a mera presena seria o primeiro grau e a

deciso e ao seriam graus superiores.

III - A participao no planejamento tem o objetivo de compartilhar decises, quer sejam econmicas, quer sejam

polticas, quer sejam sociais ou culturais.

IV - Uma participao qualificada ocorre por meio da indicao de representantes de grandes instituies/organismos.

Esto corretas

23

apenas I e II.

apenas II, III e IV.

apenas I e IV.

apenas III e IV.

apenas II e III.

A questo social, segundo Iamamoto (2009), indissocivel da sociabilidade capitalista e envolve uma arena de lutas

______________ e culturais contra as ______________ socialmente produzidas. Suas expresses condensam

mltiplas desigualdades ______________ por disparidades nas relaes de gnero, caractersticas tnico-raciais,

relaes com o meio ambiente e formaes regionais, colocando em causa amplos segmentos da sociedade civil no

acesso aos bens da civilizao. [...] Esse processo denso de ______________ e ______________ expressando

conscincia e luta que acumulem foras para o reconhecimento das necessidades de cada um e de todos os

indivduos sociais.

24

A

B

C

D

E

C

D

EA

B

CP 2013

12

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas.

econmicas polticas atenuadas conformismos rebeldias

polticas desigualdades mediadas conformismos rebeldias

polticas desigualdades atenuadas conflitos rebeldias

polticas desigualdades atenuadas conformismos conflitos

econmicas disparidades mediadas conflitos conformismos

O oramento fundamental no processo de planejamento no mbito do Servio Social, pois, a partir da informao do

quantitativo de recurso disponvel, pode-se definir o que ser implementado. No que se refere ao oramento pblico,

h algumas particularidades.Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada uma das afirmativas a seguir.

25

O controle da execuo oramentria compreender a legalidade dos atos de que resultam a arrecadao da

receita ou a realizao da despesa, o nascimento ou a extino de direitos e obrigaes.

necessria a elaborao de um plano de receitas e despesas esperadas, e o desembolso financeiro dever

ocorrer conforme tal plano; qualquer alterao dever ser justificada no relatrio final de prestao de contas.

O oramento pblico para projetos sociais tem sua principal fonte em doaes, portanto o ente que doa tais

recursos decide como o recurso ser investido.

O oramento pblico sofre controle social em diferentes etapas, e a participao popular brasileira nas decises

dos oramentos federais, estaduais e municipais preponderante.

( )

( )

( )

( )

A sequncia correta

V V F V.

V F V F.

V V F F.

F V V V.

F F F V.

De acordo com os estudos de Iamamoto (1999), complete as lacunas.

26

[...] ______________ que, sendo ______________ tambm ______________ por envolver sujeitos

que vivenciam as desigualdades e a ela ______________ e se opem. nessa tenso entre produo

da desigualdade e produo da rebeldia e da resistncia que trabalham os assistentes sociais [...] (p.28).

Assinale a alternativa correta.

questo social desigualdade injustia resistem

poltica Social desigualdade rebeldia sucumbem

questo social rebeldia desigualdade sucumbem

poltica Social rebeldia desigualdade resistem

questo social desigualdade rebeldia resistem

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

C

D

EA

B

CP 2013

13

As principais fases de um projeto social so:

27

diagnstico, elaborao, aprovao, oramento e monitoramento.

identificao, diagnstico, justificativa, avaliao e encerramento.

identificao, elaborao, aprovao, implementao, avaliao e replanejamento.

oramento, identificao, elaborao, implementao, avaliao e encerramento.

identificao, elaborao, implementao, avaliao, encerramento e replanejamento.

O Servio Social compreendido pela categoria profissional como um(a)

28

especializao do trabalho coletivo.

trabalho difcil e raro.

trabalho de auxlio sociedade.

filantropia social.

profisso que mescla suas atividades entre caridade e trabalho tcnico.

recomendado que o assistente social, ao ingressar em um novo espao scio-ocupacional, elabore um plano de

trabalho profissional. Qual o principal objetivo do referido plano?

29

Identificar claramente o que requer sua interveno profissional e, como tal, reproduzir o que os profissionais

anteriores j vinham desenvolvendo. Em sendo o primeiro profissinal a ser contratado, atender ao que a

instituio exigiu no ato da contratao.

Identificar claramente o que requer sua interveno profissional, bem como verificar de que forma essa

interveno ir responder s necessidades sociais que, transformadas em demandas, sero privilegiadas nos

processos de trabalho.

Identificar claramente o que requer sua interveno profissional e exigir da instituio que o contrata as imeditas

condies objetivas para a realizao do seu trabalho, sob pena de no o realizar.

Identificar claramente o que requer sua interveno profissional e deixar claro para o empregador o Cdigo de

tica Profissional, para que a instituio saiba quais demandas o assistente social no ir atender.

Cumprir a tarefa de elaborar o plano, se exigido pela instituio; caso contrrio, no tem por que realizar essa

tarefa.

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

CP 2013

14

De acordo com Iamamoto (1999), o objeto e a matria-prima de trabalho no cotidiano profissional do assistente social

so a(s)

30

questes sociais brasileiras.

nova questo social que no mais a mesma da origem do capitalismo.

questo social e suas expresses.

polticas e programas sociais.

gesto pblica e social.

Numere a 2 coluna de acordo com a 1.

31

A sequncia correta

1. Plano

2. Programa

3. Projeto

o documento que indica um conjunto de projetos cujos resultados permitemalcanar o objetivo maior de uma poltica pblica.

a menor unidade do processo de planejamento.

um instrumento tcnico-administrativo de execuo de empreendimentosespeccos.

o documento mais abrangente e geral que contm estudos, anlisessituacionais ou diagnsticos necessrios identicao dos pontos a seremdestacados.

( )

( )

( )

( )

2 3 3 1.

2 1 2 1.

2 2 1 3.

1 3 3 2.

1 1 2 2.

Consta no Cdigo de tica do Assistente Social de 1993 o reconhecimento da ______________ como valor tico

central e das demandas polticas a elas inerentes : ______________, ______________ e plena ______________ dos

indivduos sociais.

Assinale a alternativa correta que completa as lacunas.

32

liberdade autonomia cidadania expanso

liberdade autonomia expanso representatividade

autonomia liberdade emancipao cidadania

liberdade autonomia emancipao expanso

autonomia liberdade cidadania emancipao

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

C

D

EA

B

CP 2013

15

No que diz respeito ao processo de Superviso de Estgio em Servio Social, correto afirmar:

33

Historicamente, a superviso de estgio em servio social foi atribuida ao profissional mais antigo da instituio,

visto que ele concentra maior nmero de informaes sobre a instituio.

A superviso uma prtica pedaggica, refere-se insero de sujeitos sociais (estudantes/profissionais) numa

relao dialtica a partir do engajamento em situaes concretas no exerccio profissional.

A formao do assistente social comea nas aulas tericas, contudo vivenciar o cotidiano profissional algo

completamente distinto, por isso, durante o estgio, a superviso o fator mais importante na formao de um

profissional.

A superviso dividida em acadmica e de campo. Considerando que o estgio uma experincia exclusiva-

mente prtica, a superviso de campo que fornecer os elementos para a formao profissional.

Para tornar-se um bom supervisor de campo, basta ter boa vontade e desenvolver um bom trabalho na instituio

na qual o profissional est inserido, no so necessrios aprimoramentos.

Quanto aos Princpios Fundamentais do Cdigo de tica do Assistente Social de 1993, considere as seguintes

afirmaes:

I - Defesa do aprofundamento da autonomia, enquanto socializao da participao poltica e da riqueza socialmente

produzida.

II - Empenho na eliminao de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito diversidade, participao

de grupos socialmente discriminados e discusso das diferenas.

III - Opo por um projeto profissional vinculado ao processo de construo de uma nova ordem societria, com

dominao-explorao de classe, etnia e gnero.

IV - Compromisso com a qualidade dos servios prestados populao e com o aprimoramento intelectual, na

perspectiva da competncia profissional.

V - Exerccio do Servio Social sem ser discriminado, nem discriminar, por questes de insero de classe social,

gnero, etnia, religio, nacionalidade [...] idade e condio fsica.

Esto corretas

34

apenas I, II e III.

apenas II e III.

apenas III, IV e V.

apenas II, IV e V.

apenas I, IV e V.

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

CP 2013

16

O Servio Social tem como uma das suas atribuies profissionais supervisionar polticas, projetos e programas

sociais. Tal atividade foi configurando-se de diferentes formas ao longo da consolidao da profisso. A partir dessa

assertiva, pode-se dizer:

I - Na dcada de 1930, a prtica de superviso tcnica tinha por objetivo orientar entidades privadas, filantrpicas e

obras sociais, bem como exercer controle e fiscalizao sobre elas.

II - A prtica de supervisionar polticas, projetos e programas sociais ampliada no perodo da dcada de 1960. A

tendncia de modernizao conservadora da profisso se valeu desse expediente para oferecer ao projeto societrio

hegemnico, poca, o arsenal tcnico-operativo necessrio para assegurar os objetivos e metas do projeto

autocrtico burgus.

III - A superviso tcnica atualmente tem foco nico no controle e fiscalizao das polticas, projetos e programas

sociais, tendo como um dos objetivos observar gastos indevidos.

IV - Na atualidade, o projeto profissional prev que o assistente social realize superviso tcnica com foco na avaliao

de polticas, projetos e programas sociais, tendo como um dos objetivos qualificar a prestao de servios.

Esto corretas

35

apenas I, II e IV.

apenas II e III.

apenas I e IV.

apenas I, II e III.

apenas III e IV.

Assinale a alternativa INCORRETA quanto aos direitos do assistente social, constantes do Cdigo de tica do

Assistente Social de 1993.

36

Assinar ou publicar em seu nome ou de outrem trabalhos de terceiros, mesmo que executados sob sua

orientao.

Inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentao, garantindo o sigilo profissional.

Desagravo pblico por ofensa que atinja a sua honra profissional.

Aprimoramento profissional de forma contnua, colocando-a a servio dos princpios desse cdigo.

Liberdade na realizao de seus estudos e pesquisas, resguardando os direitos de participao de indivduos ou

grupos envolvidos em seus trabalhos.

C

D

E

A

B

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

CP 2013

17

Numere a 2 coluna de acordo com a 1.

37

A sequncia correta

1. Centro de

Atendimento de

Referncia de

Assistncia Social

(CRAS).

2. Centro de

Referncia

Especializado de

Assistncia Social

(CREAS).

Desenvolve atividades de atendimento a adolescentes autores de atoinfracional em Liberdade Assistida (LA) e/ou em Prestao de Servio Comunidade (PSC).

uma unidade de referncia da Proteo Bsica.

Aglutina servios especializados de mdia e alta complexidade.

Desenvolve atividades de planto social, visitas domiciliares, cursos, projetosde capacitao e gerao de trabalho e renda, administra benefcios, entreoutras.

Atende situaes de negligncia, abandono, ameaa, maus tratos, violnciase outras formas de violao dos direitos da criana e do adolescente.

( )

( )

( )

( )

( )

Em relao ao Sigilo Profissional, conforme consta no Cdigo de tica doAssistente Social de 1993, correto afirmar:

38

A quebra do sigilo s admissvel quando se tratar de situaes que envolvam somente fato delituoso, de forma

que possa trazer prejuzo aos interesses do usurio, de terceiros e da coletividade.

A quebra do sigilo no admissvel, exceto em situaes cuja gravidade possa trazer danos vida e sade do

usurio.

A quebra do sigilo s admissvel quando se tratar de situaes que no envolvam fato delituoso, de forma que

possa trazer prejuzo aos interesses do usurio, de terceiros e da coletividade.

Aquebra do sigilo no admissvel em hiptese alguma.

A quebra do sigilo s admissvel quando se tratar de situaes cuja gravidade possa, envolvendo ou no fato

delituoso, trazer prejuzo aos interesses do usurio, de terceiros e da coletividade.

C

D

E

A

B

1 2 1 2 2.

1 1 2 1 2.

1 1 2 2 1.

2 2 1 1 1.

2 1 2 1 2.

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

CP 2013

18

Considerando a regulamentao para o exerccio profissional, correto afirmar:

I - O Registro no Consellho Regional de Servio Social (CRESS) uma exigncia legal para o exerccio da profisso

instituda pela Lei de Regulamentao de Profisso.

II -ACarteira de Identificao Profissional um documento expedido pelo CRESS e serve como Carteira de Identidade

Pessoal no Territrio Nacional.

III - A Carteira de Identificao Profissional um documento expedido pelo CRESS e serve como Carteira de

Identidade Pessoal no Territrio Nacional e Internacional.

IV - O Curso de Graduao completo em Servio Social, devidamente reconhecido pelo MEC, a escolaridade exigida

para obteno da Carteira de Identidade Profissional.

Esto corretas

39

apenas I e IV.

apenas II e III.

apenas I, II e IV.

apenas III e IV.

apenas I, II e III.

Conforme consta no Cdigo de tica do Assistente Social de 1993, INCORRETO afirmar a existncia da seguinte

penalidade legal destinada ao assistente social:

40

Multa.

Humilhao pblica.

Advertncia pblica.

Suspenso do exerccio profissional.

Cassao do registro profissional.

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

TEXTO

LNGUA PORTUGUESA

Final de semana de sol. O homem resolve

fugir da agitao da cidade e dirige por estradas de

terra, v rvores, casas esparsas ao longe, horizonte

sem prdios. Finalmente chega ao hotel-fazenda,

onde poder andar a cavalo, tomar banho de

cachoeira e, de quebra, checar seus sob ase-mails

rvores, ouvindo o canto dos pssaros. Ele saiu da

cidade, mas no se d conta de que est mergulhado

no urbano, ambiente que perpassa todo o espao

social contemporneo, no dizer do pesquisador

Roberto Lus de Melo Monte-Mr, tambm professor

do Ncleo de Ps-Graduao em Arquitetura e Urba-

nismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Para

Monte-Mr, o urbano no adjetivo de cidade, mas

um novo substantivo que surgiu com caractersticas

prprias. esse tecido que nasce nas cidades e se

estende para alm delas. O urbano aparece como um

terceiro elemento que engloba cidade e campo, mas

no se confunde com nenhum dos dois, porque possui

caractersticas que ambos, isoladamente, no tm,

arma. Inclui, por exemplo, condomnios fechados,

hotis-fazenda, luz eltrica, sistema virio e telefonia,

alm de condies de produo e de consumo que

eram prprias da cidade.

Pressionado por essa congurao social, o

que restou do campo est diante de duas opes: Ou

se industrializa ou se urbaniza, decreta Monte-Mr.

Na primeira hiptese, passa a se subordinar a uma

lgica tpica da produo industrial e do agronegcio,

regida pelo grande capital. A segunda opo inclui os

stios de lazer e as atividades do pequeno produtor

que trabalha sem a perspectiva de enriquecer, mas

quer garantir aos lhos aquilo que j possui. Fazem

parte do que se tem chamado do 'novo rural' as

A onipresena do urbano

5

10

15

20

25

30

Para responder s questes de nmeros 41 a 50, leia parte de um artigo publicado na revista , edio deDiversa

nmero 17, de autoria deAna RitaArajo.

pousadas, casas de campo, segunda residncia ou

at aqueles que se mudam para regies ditas rurais,

mas que na verdade so uma clara extenso do

urbano, enumera Monte-Mr.

Os dois caminhos urbanizao e industria-

lizao , no entanto, no so antagnicos. Em

muitas situaes eles coexistem, at porque na

grande produo agrcola muitas vezes a mo de

obra vem desses bolses de pequenos produtores.

Mas tende a haver sempre um embate, posto com

muita fora pela questo ambiental, alerta o

pesquisador. Se as atividades classicadas como

urbanizao tm compromisso com as condies de

vida, j que dependem da preservao do meio

ambiente, a industrializao utiliza os recursos

naturais apenas para viabilizar a produo.

A entrada do urbano em cena, na dcada de

1970, tambm redene as cidades, pois permite a

emergncia de uma metrpole diferente daquela

moderna e industrial que conhecemos. uma

metrpole muito mais fragmentada e estendida, onde

a necessidade de outras centralidades se faz

necessria, explica o professor. Belo Horizonte vive

hoje um processo que bem exemplica as reexes

de Monte-Mr. A transferncia do centro adminis-

trativo do governo estadual para uma das regies

mais pobres da cidade e, no outro extremo, a

expanso de espaos de galerias de arte e a

instalao do Instituto Cultural Inhotim abrem novas

fronteiras e permitem populao deslocamentos

diferenciados, para atividades especcas.

Coexistncia

40

45

50

55

60

65

35

Fonte: Disponvel em . Acesso em: 04 mar. 2013. (adaptado)

19

CP 2013

AB

C

D

E

o espao social contemporneo ratifica a dicotomia campo - cidade.

a onipresena do urbano consequncia de um novo ordenamento do espao social contemporneo.

o emprego da metfora (.16) auxilia no esclarecimento do conceito de Monte-Mr de que o urbano recobretecido

um ambiente intermedirio entre a cidade e o campo.

a existncia do (.34) vai de encontro ideia de que a presena do urbano no campo implica umnovo rural

reordenamento do espao social.

a coexistncia pacfica entre a urbanizao e a industrializao do campo est atrelada questo ambiental.

De acordo com o texto,

41

o cidado.

o consumidor.

o urbanista.

o contribuinte.

o trabalhador.

No pargrafo de abertura do texto, o agente que transita entre a agitao da cidade e o ambiente escolhido para seu

lazer apresentado como (.1), uma referncia genrica ao ser humano. Uma referncia mais especficaO homem

desse agente e coerente com o tema desenvolvido ao longo do texto

42

apenas I.

apenas III.

apenas I e II.

apenas II e III.

I, II e III.

Em algumas passagens do texto, a noo de espao se concretiza pelos substantivos e , os quaiscidade campo

constroem uma dicotomia, pois se referem a espaos distintos, opostos. Essa oposio se estende tambm aos

adjetivos relativos a eles: e , respectivamente. Tendo essa informao em mente e as consideraescitadino rural

apresentadas nas linhas 13 a 24, passa-se a entender comourbano

43

I - um sinnimo de citadino.

II - um antnimo de rural.

III - um substantivo referindo uma categoria distinta de cidade e de campo.

Est(o) correta(s)

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

20

CP 2013

AB

C

D

E

A

B

C

Leia atentamente o pargrafo destacado a seguir, para responder s questes de nmeros 44 e 45.

Pressionado por essa congurao social, o

que restou do campo est diante de duas opes: Ou

se industrializa ou se urbaniza, decreta Monte-Mr.

Na primeira hiptese, passa a se subordinar a uma

lgica tpica da produo industrial e do agronegcio,

regida pelo grande capital. A segunda opo inclui os

stios de lazer e as atividades do pequeno produtor

que trabalha sem a perspectiva de enriquecer, mas

quer garantir aos lhos aquilo que j possui. Fazem

parte do que se tem chamado do 'novo rural' as

pousadas, casas de campo, segunda residncia ou

at aqueles que se mudam para regies ditas rurais,

mas que na verdade so uma clara extenso do

urbano, enumera Monte-Mr.

Qual afirmativa apresenta uma anlise correta das

ideias e da organizao lingustica exploradas no

pargrafo?

44

O segmento (.26) pode, semduas opes

prejuzo da coeso e da coerncia, ser susbtitudo

pela expresso .dois dilemas

O emprego de (.28) pos-Na primeira hiptese

sibilita que seja feita a retomada do segmento

se urbaniza na linha anterior.

O emprego de (.32) evidencia a contradiomas

entre o trabalho sem perspectivas de enriqueci-

mento para o pequeno produtor e o seu desejo de

deixar o que j possui aos filhos.

A expresso pode, sem alterao dano entanto

relao de sentido, substituir a conjuno

adversativa da linha 32.

Se o segmento (.33) for substitudo poraos filhos

a seus descendentes, haver condies para o

emprego da crase.

Se parte do pargrafo (.31-33) fosse reescrita como

45

25

30

35

[...] do pequeno produtor que quer garantirmesmo sem a perspectiva de enriquecer com o seu trabalho

aos filhos aquilo que j possui,

um travesso e uma vrgula para marcar, respectivamente, o incio e o final do segmento adverbial destacado.

uma vrgula para marcar o incio do segmento adverbial destacado e outra para marcar o seu final.

um travesso e um ponto e vrgula para marcar, respectivamente, o incio e o final do segmento adverbial

destacado.

um ponto e vrgula para marcar o incio do segmento adverbial destacado e outro para marcar o seu final.

uma vrgula e um ponto e vrgula para marcar, respectivamente, o incio e o final do segmento adverbial destacado.

haveria necessidade de empregar, segundo as normas gramaticais,

D

E

21

CP 2013

EA

B

A

B

C

D

E

Para compor o artigo, a autora integra a seu texto ideias de outrem. Nesse contexto,

46

I - as aspas so usadas na demarcao das falas atribudas ao especialista consultado.

II - os verbos (.21) e (.27) indiciam o grau de certeza com que Monte-Mr se posiciona em relao aoafirma decreta

que declara.

III - o verbo (.46) deixa evidente que, nesta parte do texto, registra-se uma discordncia entre a autora e oalerta

especialista quanto urbanizao do campo.

Est(o) correta(s)

47

Se as atividades classificadas como urbanizao tm compromisso com as condies de vida, j que

dependem da preservao do meio ambiente, a industrializao utiliza os recursos naturais apenas para

viabilizar a produo. (.47-51)

Em relao organizao e s escolhas lingusticas do perodo, correto afirmar que

a conjuno permite que, no perodo, a semelhana entre urbanizao e industrializao seja ressaltada.Se

a locuo encadeia, no perodo composto, uma orao expressando um raciocnio hipottico.j que

o sufixo permite agregar a ideia de finalidade ao sentido dos substantivos , eo urbanizao preservao

industrializao.

a preposio contribui com o sentido da orao que introduz, expressando a noo semntica de direo.para

a palavra , significando exclusivamente, conota no contexto uma avaliao negativa da industrializao.apenas

apenas I.

apenas III.

apenas I e II.

apenas II e III.

I, II e III.

As cidades tambm so redefinidas pela entrada em cena do urbano, na dcada de 1970.

Na dcada de 1970, a entrada do urbano em cena deixa redefinidas tambm as cidades.

Aentrada do urbano em cena tambm provoca, na dcada de 1970, a redefinio das cidades.

As cidades, na dcada de 1970, tambm parecem redefinidas pela entrada do urbano em cena.

Pela entrada do urbano em cena, a redefinio das cidades ocorre tambm na dcada de 1970.

Caso a orao que inicia o ltimo pargrafo (.52-55) fosse redigida na voz passiva, teria a seguinte expresso:

48

A

B

C

D

E

C

D

22

CP 2013

reconfigura-se reconfigurados se reconfigura.

reconfigura-se reconfiguradas se reconfiguram.

reconfiguram-se reconfigurados se reconfiguram.

reconfiguram-se reconfiguradas se reconfigura.

reconfigura-se reconfiguradas se reconfigura.

Considere que qualquer uma das verses destacadas a seguir poderia ser a frase que, coesa e coerentemente,

encerraria o texto, numa espcie de sntese do que defende o Prof. Monte-Mr.

49

Desse modo, em funo da onipresena do urbano, ____________________ o campo e a cidade.

Desse modo, em funo da onipresena do urbano, no s o campo mas tambm a cidade so

____________________.

Desse modo, em funo da onipresena do urbano, tanto o campo quanto a cidade

____________________.

Levando em conta a coerncia do texto e as normas gramaticais, a sequncia correta

O texto parte de um artigo publicado em uma revista de circulao no mbito acadmico, porm busca-se atrair

tambm leitores fora desse domnio, razo de serem empregadas algumas estratgias para melhor compreenso e

articulao dos conceitos discutidos. Tendo essas informaes em mente, associe as colunas relacionando a

estratgia com o pargrafo que a desenvolve.

50

A sequncia correta

2 1 3.

3 2 4.

1 2 4.

2 4 3.

1 4 3.

1. Descrio de detalhes, possibilitando um contraste entre acidade e o campo.

2. Pequena narrativa, permitindo a retomada do que foi antecipa-do pelo ttulo.

3. Apresentao de um exemplo concreto como ilustrao do quese arma na frase inicial do pargrafo.

4. Enumerao das possibilidades diante das quais se encontraum dos espaos analisados.

Primeiro Pargrafo

Segundo Pargrafo

Quarto Pargrafo

( )

( )

( )

A

B

C

D

E

A

B

C

D

E

23

CP 2013