assunto 09

94
SISTEMAS DE TRANSPORTES TT046 Prof. Eduardo Ratton Prof. Garrone Reck Prof a . Gilza Fernandes Blasi Prof. Jorge Tiago Bastos Prof a . Márcia de Andrade Pereira Prof. Wilson Kuster Versão 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

Transcript of assunto 09

Page 1: assunto 09

SISTEMAS DE TRANSPORTES

TT046 Prof. Eduardo Ratton

Prof. Garrone Reck Profa. Gilza Fernandes Blasi

Prof. Jorge Tiago Bastos Profa. Márcia de Andrade Pereira

Prof. Wilson Kuster

Versão 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

Page 2: assunto 09

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

Page 3: assunto 09

3

Ø É o veículo apropriado para a navegação em mares, rios e lagos

Ø Sua construção obedece especificações para perfeita navegabilidade

Ø Podem ser de vários tamanhos, tipos e finalidades

NAVIO

Page 4: assunto 09

4

Ø UNIDADE  DE  VELOCIDADE  -­‐  em  navegação  a  velocidade  é  usualmente  expressa  em  nós.    

Ø Apresentam velocidade variável, sendo a média de 20 a 22 nós. Os mais velozes alcançam 26 nós.

Ø  1   nó   =   1   milha   náuBca/hora=   1852,3   metros/hora   =   1,852  km/h  

Ø  10  nós  =  18,52  km/h  

Ø  20  nós  =  37,04  km/h  

Ø  26  nós  =  48,15  km/h

NAVIO

Page 5: assunto 09

5

CONCEITUAÇÃO

Ø Os   navios   podem   ser   de   vários   tamanhos,   <pos,   finalidades   e  

configurações,   adequando-­‐se   sempre   às   especificações  

necessárias.    

 

NAVIO

Page 6: assunto 09

6

6

Ø Os  navios  podem  ser  de  passageiros,  de  lazer...  MS OASIS OF THE SEAS CAPACIDADE : 5450 PASSAGEIROS 16 andares

FINALIDADES

NAVIO

Page 7: assunto 09

7

Ø De  carga,  de  pesca,...    

Navio de carga Emma Maerks

Embarcação de pesca Novo Airiños.

FINALIDADES

NAVIO

Page 8: assunto 09

8

Ø De   serviços   (reboques,   bombeiros,   salvamento,   etc.)   e  militares,  como  os  de  guerra  e  os  de  patrulha  costeira.    

Embarcação de bombeiros Navio Militar

8 FINALIDADES

NAVIO

Page 9: assunto 09

9

9

Ø Conforme   a   possibilidade   de   uso   geral   ou   não,   são  públicos  ou  privados  

Ø Sua   nacionalidade   é   dada  pelo   país   do   porto   em  que  foram   registrados,   cuja   bandeira   hastearão   e   de   cujo  território  nacional  passam  a  fazer  parte  para  efeitos  de  legislação   civil,   tributária,   trabalhista,   etc.,   e   para  aplicação  do  Direito  Internacional.  

FINALIDADES

NAVIO

Page 10: assunto 09

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

Page 11: assunto 09

11

▪  Quanto  ao  <po  de  navegação  marí<ma  

▪  Quanto  a  a<vidade  mercan<l  

▪  Quanto  ao  <po  de  operação  

CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS

Page 12: assunto 09

12

12

▪  Navios  de  Longo  Curso  

▪  Navios  de  cabotagem  

▪  Navios  para  navegação  costeira  

▪  Navios  de  apoio  portuário  

QUANTO AO TIPO DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA

CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS

Page 13: assunto 09

13

13

▪  Navios  de  Longo  Curso  –  uBlizados  no  tráfego  maríBmo  entre  os  portos  do  Brasil  e  os  estrangeiros  

▪  Navios  de  cabotagem  –  uBlizados  no  tráfego  maríBmo  entre  os  portos  do  Brasil  e  entre  estes  e  os  portos  da  Costa  AtlânBca  da  América  do  Sul,  das  AnBlhas  e  da  Costa  Leste  da  América  Central  

13 QUANTO AO TIPO DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA

CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS

Page 14: assunto 09

14

▪ Navios   para  navegação   costeira  –  percorrem  ao  longo   do   litoral   brasileiro,   menores   –   cerca   de  300   toneladas  de  arqueação  bruta  –  ao   longo  do  litoral,  no  limite  de  visibilidade  (<=  20  milhas)  

▪ Navios   de   apoio   portuário   –   percorrem  exclusivamente  os  portos  e  terminais  aquaviários  para  atendimento  de  embarcações  e   instalações  portuárias,  inclusive  na  ZEE  

QUANTO AO TIPO DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA

CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS

Page 15: assunto 09

15

Ø De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, os países costeiros têm direito a declarar uma Zona Econômica Exclusiva (ou ZEE)

A ZEE é delimitada por uma linha imaginária situada a 200 milhas marítimas da costa. A ZEE separa as águas nacionais das águas internacionais ou comuns. Dentro da sua ZEE cada país goza de direitos. Alguns exemplos: Direito à exploração dos recursos marítimos; Direito à investigação científica; Direito a controlar a pesca por parte de barcos estrangeiros.

QUANTO AO TIPO DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA

CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS

Page 16: assunto 09

16

QUANTO AO TIPO DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA

CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS

Page 17: assunto 09

17

§  De carga (99% da frota mundial) §  De passageiros §  Misto

§  Navios de linha (Liners) – Liner Trade §  Navios a Frete (Tramps) – Tramp Trade §  Navios de Tráfego Privado – Private Trade §  Navios especializados

–  navios sonda, navios pesqueiro, navios oceanográficos, navios de pesquisas polares, navios hospitais

QUANTO À ATIVIDADE MERCANTIL

CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS

QUANTO AO TIPO DE OPERAÇÃO

Page 18: assunto 09

18

Principais rotas de transporte marítimo no mundo (número de viagens anuais)

CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS

Fonte: http://www.wired.com/2010/01/global-shipping-map/

Page 19: assunto 09

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

Page 20: assunto 09

20

1. Proa – parte dianteira; 2. Bulbo de proa; 3. Âncora; 4. Casco; 5. Hélice; 6. Popa – parte traseira 7. Chaminé; 8. Ponte; 9. Convés. Bombordo – lado Esq. Estibordo (boreste) – lado Dir.

DIMENSÕES E PONTOS CARACTERÍSTICOS

Page 21: assunto 09

21

Ø Comprimento (“lenght”), que vai do espelho de popa (parte traseira) ao bico de proa (parte dianteira);

Ø Boca (“beam”), maior distância entre os costados ou laterais do barco;

Ø Pontal , altura fixa entre o fundo do navio e seu convés principal (“deck”).

Ø Calado (“depth”), distância vertical entre a superfície da água - linha de flutuação ou linha-d'água - e a parte mais baixa da embarcação – a quilha ou então algum ponto mais baixo, como, por exemplo, domo do sonar na condição na qual é feita a medida.

Ø Pé-de-Piloto: diferença entre a profundidade e o calado.

DIMENSÕES E PONTOS CARACTERÍSTICOS

Page 22: assunto 09

22

DIMENSÕES E PONTOS CARACTERÍSTICOS

Page 23: assunto 09

23

DIMENSÕES E PONTOS CARACTERÍSTICOS ü  Disco ou linha de Plimsoll, ou linha de carga, de um navio

mostra a linha da água quando um navio tem a sua maior carga dentro do limite de segurança. Cada navio tem linhas de carga para o verão e inverno e para a água doce e salgada.

Page 24: assunto 09

24

Disco ou Linha Plimsoll, ou linha de carga, de um navio mostra a linha da água quando um navio tem a sua maior carga dentro do limite de segurança.

DIMENSÕES E PONTOS CARACTERÍSTICOS

Page 25: assunto 09

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

Page 26: assunto 09

26

Ø Deslocamento Bruto (gross displacement): significa o peso total que pode ser deslocado pelo navio, ou seja, peso do navio (casco + motor + equipamentos), equipagem (tripulação + pertences), combustível e carga.

Ø Deslocamento Líquido (net displacement): é o peso total deslocado somente pelo navio (casco + motor + equipamentos).

CAPACIDADE DE CARGA

Page 27: assunto 09

27

27 Ø  Toneladas de Porte: pode ser...

Toneladas de porte bruto (tpb/tdw): corresponde à diferença entre o deslocamento bruto e o líquido, ou seja, o que pode ser transportado em carga, combustível e equipagem (dead-weight), – EQUIPAGEM, COMBUSTÍVEL E CARGA Toneladas de porte líquido: significa o peso da carga que pode ser transportada, isto é, o peso máximo de carga e passageiros que, expresso em toneladas métricas, a embarcação pode transportar; parte do porte bruto utilizável comercialmente. CARGA E PASSAGEIROS Tonelagem de porte operacional: significa a diferença entre a tonelagem de porte bruto e a de porte líquido, ou seja, o peso da equipagem + combustível

CAPACIDADE DE CARGA

Page 28: assunto 09

28

Denominações de Navios Cargueiros

28

CAPACIDADE DE CARGA

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CAPACIDADE DE CARGA

Page 29: assunto 09

29

Ø Gearless - são navios construídos sem equipamentos próprios para embarques ou desembarques, como guindaste, pau de carga, ponte rolante ou qualquer outro aparelho que possa auxiliá-lo nas operações de carga e descarga, dependendo, portanto, inteiramente dos aparelhos do porto.

OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES

NAVIOS CARGUEIROS

Page 30: assunto 09

30

Ø Self-loading/unloading ou Self-sustaining ship - são navios auto-suficientes, dotados de equipamentos próprios para operação portuária, podendo assim realizar suas próprias operações de carregamento e descarga e não dependendo, desta forma, dos equipamentos do porto.

Os navios mais modernos já não são mais, normalmente, construídos com estes guindastes, operando apenas com os equipamentos portuários, liberando o seu espaço, bem como a sua capacidade em peso, apenas para o transporte de carga.

OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES

NAVIOS CARGUEIROS

Page 31: assunto 09

31

ü Com a evolução das técnicas e das necessidades de transporte de carga, os navios cargueiros passaram por um processo de “expansão” das suas dimensões, de modo a atender as demandas existentes.

31

DIMENSÕES

NAVIOS CARGUEIROS

Page 32: assunto 09

32

NAVIOS CARGUEIROS

Page 33: assunto 09

33

PANAMAX

NAVIOS CARGUEIROS

Page 34: assunto 09

34

POST- PANAMAX

NAVIOS CARGUEIROS

Page 35: assunto 09

35

35

NAVIOS CARGUEIROS Fonte: http://maritime-connector.com/wiki/panamax/

Page 36: assunto 09

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

Page 37: assunto 09

37

37

Ø Diante da grande diversidade de cargas que foram sendo objeto de comercialização e, portanto, de transporte, tanto nacional quanto internacionalmente, vários tipos de navios foram sendo criados e construídos ao longo do tempo pela engenharia naval, para atender estas necessidades, destacando-se:

TIPOS DE NAVIOS CARGUEIROS

Page 38: assunto 09

38

General Cargo Ship (navio de carga geral) Ø  Estes são navios convencionais, destinados ao

transporte de carga geral seca, normalmente embalada e transportada em volumes individuais (breakbulk) ou paletizada (unitizada). São divididos em porões e decks, sendo normal que possuam 3 ou 4 decks com 3, 4 ou 5 porões, podendo ter, neste caso, entre 9 e 20 compartimentos independentes para acondicionamento de carga. São do tipo mais antigo, sem nenhuma especialização, que servem para transportar qualquer tipo de carga, exceto congelada.

NAVIOS CARGUEIROS

Page 39: assunto 09

39

Ø A capacidade volumétrica deste tipo de navio é medida em pés cúbicos, ou metros cúbicos. A capacidade de carga e dependente do espaço ocupado pela carga.

Ø  Por exemplo: vamos considerar uma mercadoria qualquer que necessite de um espaço de 75/80 pés cúbicos para a acomodação de uma tonelada. No caso de um navio com 600.000 pés cúbicos de capacidade volumétrica, será possível o embarque de

Ø  (600.000/75)= 8.000 T; (600.000/80) = 7500 T

General Cargo Ship (navio de carga geral)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 40: assunto 09

40

General Cargo Ship (navio de carga geral)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 41: assunto 09

41

General Cargo Ship (navio de carga geral)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 42: assunto 09

42

Reefer Vessel (navio frigorífico)

Ø É um tipo de navio semelhante ao convencional para cargas secas, com as mesmas divisões em decks e porões sendo, porém, os seus porões, devidamente equipados com maquinários para refrigeração. Apropriado para transporte de cargas que exigem controle de temperatura tal como carnes, sucos, frutas, verduras, laticínios, etc.

Ø Seus diversos porões podem ter controles de temperatura diferentes, possibilitando o transporte simultâneo de cargas que necessitam de temperatura específica.

NAVIOS CARGUEIROS

Page 43: assunto 09

43

Reefer Vessel (navio frigorífico)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 44: assunto 09

44

Reefer Vessel (navio frigorífico)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 45: assunto 09

45

Containeres Refrigerados

45 Reefer Vessel (navio frigorífico)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 46: assunto 09

46

Ø Consistem em navios especializados no transporte de carga sólida a granel. Nesta categoria colocamos produtos como soja, milho, açúcar, minérios, fertilizantes, etc.

Existem navios mistos, os OBO (Ore-Bulk-OH), que são graneleiros adaptados para transportes alternativos de minério de ferro, granéis sólidos e líquidos.

Bulk Carrier (graneleiros)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 47: assunto 09

47

Bulk Carrier (graneleiros)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 48: assunto 09

48

Bulk Carrier - MS Vale Brasil

n  Comprimento:3862m (1,187,7ft) n  Largura:65 m (213,3 ft) n  Capacidade:402,347 DWT n  Velocidade:15,4 knots (28,5 Km/h)

Bulk Carrier (graneleiros)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 49: assunto 09

49

Bulk Carrier (graneleiros)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 50: assunto 09

50

Bulk Carrier (graneleiros) Porto de Paranaguá

NAVIOS CARGUEIROS

Page 51: assunto 09

51

Bulk Carrier (graneleiros) Porto de Paranaguá

NAVIOS CARGUEIROS

Page 52: assunto 09

52

Ø Navio especialmente construído para o transporte

de carga líquida a granel, com divisões em porões,

permitindo que, em caso de problemas em alguns

dos porões, seja possível evitar maiores danos e

continuar o transporte com os produtos nos demais

compartimentos. Este tipo de navio não tem a

divisão em decks, sendo seus porões contínuos, a

partir do deck principal até o seu fundo.

Tanker Ship (navio-tanque)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 53: assunto 09

53

Podem ser encontrados alguns tipos deste navio, especializados em determinadas cargas, como:

Ø Product Tanker - navio-tanque utilizado no transporte de produtos diversos tais como petróleo refinado, petroquímicos, óleos minerais, etc.

Ø  Chemical Tanker - navio-tanque especializado no transporte de produtos químicos líquidos a granel (ex.: ácidos).

Ø  Crude Carrier - navios-petroleiros

Tanker Ship (navio-tanque)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 54: assunto 09

54

54

Crude Carrier - navios-petroleiros

Tanker Ship (navio-tanque)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 55: assunto 09

55

Crude Carrier - navios-petroleiros

Tanker Ship (navio-tanque)

NAVIOS CARGUEIROS

Ø  Comprimento :380 m (1,250 ft)

Ø  Largura: 68 m (223 ft)

Ø  Capacidade: 441,585 DWT, 3,166,353 barrels (503,409,900 l)

Ø  Velocidade:16.5 nós (carregado)

Page 56: assunto 09

56

56

Os gaseiros, só transportam gases liquefeitos, sob altas pressões, tem design bem característico, como grandes tanques, em formato de balões; transporta LPG, LGN e outros gases liquefeitos.

Tanques Independentes

Gás Natural Liquefeito

Tanker Ship (navio-tanque)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 57: assunto 09

57

57

Gás Natural Liquefeito

Tanker Ship (navio-tanque)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 58: assunto 09

58

Tanques de Membranas

58

Gás Natural Liquefeito

Tanker Ship (navio-tanque)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 59: assunto 09

59

Ø Este é um tipo de navio próprio para o transporte de veículos. Os embarques ou desembarques se dão através de rampas próprias do navio, que fazem parte de seu casco, podendo estas estarem na popa (parte traseira do navio), na proa (frente do navio), ou ainda nas laterais. Este tipo de navio apresenta duas versões:

Roll-On Roll-Off (Ro-Ro)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 60: assunto 09

60

Ø Ko-Ro/Container Carrier - navio que pode transportar veículos sobre rodas (com autolocomoção) nos seus porões, e containers no deck principal (convés, plataforma ou piso superior transitável do navio).

Ø Ro-Ro/PTCC (Puré Truck & Car Carrier) - navio especializado puramente no transporte de veículos automotores, como automóveis, caminhões, tratores, motoniveladora, entre outros, não transportando outro tipo de carga.

Roll-On Roll-Off (Ro-Ro)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 61: assunto 09

61

Roll-On Roll-Off (Ro-Ro)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 62: assunto 09

62

Roll-On Roll-Off (Ro-Ro)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 63: assunto 09

63

Capacidade 6.000 unidades

Roll-On Roll-Off (Ro-Ro)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 64: assunto 09

64

Roll-On Roll-Off (Ro-Ro)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 65: assunto 09

65

Roll-On Roll-Off (Ro-Ro) em Paranaguá

NAVIOS CARGUEIROS

Page 66: assunto 09

66

RO-RO/PTCC (Puré Truck & Car Carrier)

Roll-On Roll-Off (Ro-Ro)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 67: assunto 09

67

67

Ø É um tipo de navio especializado no transporte de containers, comportando todos os tipos como dry, reefer, tanks, plataforma, etc.

Ø Seus porões são denominados baias (BAYS), que são numerados a partir da proa para a popa. Cada baia abrange a largura total do navio, ou seja, de bombordo a boreste (estibordo).

Full Container Ship (Navio Porta Container)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 68: assunto 09

68

Ø Estes são divididos em colunas (ROWS), formadas por células guias para encaixe dos containers e compostos por várias camadas, que indicam a altura dos containers embarcados.

Ø No empilhamento de containers no navio temos as camadas, que são as TIERS. As coordenadas dadas pelo Bays, Rows e Tiers formam o que chamamos de SLOTS, ou seja, posições de container.

68 Full Container Ship (Navio Porta Container)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 69: assunto 09

69

69 Full Container Ship (Navio Porta Container)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 70: assunto 09

70

Ø Estes bays podem ser definidos e construídos

com capacidade para acomodação de containers

de 20' e 40' (vinte e quarenta pés), sendo que

dois slots de 20' (vinte pés) permitem a

colocação de um container de 40' (quarenta pés).

Full Container Ship (Navio Porta Container)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 71: assunto 09

71

Ø Abaixo do deck principal são empilhados,

normalmente, 6 ou 7 containers. Acima do deck

principal, ou seja, no convés, são empilhados a

uma altura de 4 ou 5 containers. São dotados de

guias em todo o navio, para o encaixe dos

containers.

Full Container Ship (Navio Porta Container)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 72: assunto 09

72

Ø  TEU - Twenty Feet or Equivalent Unit - unidade de vinte pés ou equivalente: os containers de 20’ (vinte pés) são considerados como um módulo, sendo o padrão para a definição de tamanho de navio porta-container. Também são utilizados para a definição da quantidade de containers movimentados ou em estoque pelos seus proprietários.

Ø  FEU - Forty Feet or Equivalent Unit - unidade de quarenta pés ou equivalente, denominam os containers de 40’ (quarenta pés), porém não são utilizados como medida para navios, quantidades ou movimentação.

Full Container Ship (Navio Porta Container)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 73: assunto 09

73

Full Container Ship (Navio Porta Container)

NAVIOS CARGUEIROS

MSC Oscar Comp. 395m Larg. 59m Calado 16m 19.224 TEUs

Page 74: assunto 09

74

Ø Navios versáteis, destinados ao transporte de carga com características de diversos outros tipos de navios como os convencionais, frigoríficos, Ro-Ro, porta-containers, podendo transportar as mais variadas cargas simultaneamente, como carga geral, carga frigorífica, pallets, veículos em geral, containers, etc.

Multi Purpose Ship (Navio Multicarga)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 75: assunto 09

75

Multi Purpose Ship (Navio Multicarga)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 76: assunto 09

76

Multi Purpose Ship (Navio Multicarga)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 77: assunto 09

77

LASH - Lighter Aboard Ship (navios porta-barcaças ou chatas)

77

Ø São navios especiais, com capacidade para o

transporte de barcaças ou chatas. As barcaças

são carregadas ao largo, por guindastes

especiais de bordo, e descarregadas também à

distância, no porto de destino. Podem

transportar até 83 barcaças.

Page 78: assunto 09

78

Ø Já que toda a operação pode dar-se ao largo, dispensando a sua atracação no porto e a utilização de guindastes portuários, pode utilizar este recurso, inclusive, em portos cujos calados lhe permitam a entrada.

Ø D e s t a m a n e i r a , p o d e m f u g i r d o s congestionamentos portuários ou evitar a perda de tempo da entrada ou saída do navio no porto.

Lash – Lighter Aboard Ship (Navios Porta-Barcaças ou Chatas)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 79: assunto 09

79

Lash – Lighter Aboard Ship (Navios Porta-Barcaças ou Chatas)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 80: assunto 09

80

Lash – Lighter Aboard Ship (Navios Porta-Barcaças ou Chatas)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 81: assunto 09

81

Lash – Lighter Aboard Ship (Navios Porta-Barcaças ou Chatas)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 82: assunto 09

82

Lash – Lighter Aboard Ship (Navios Porta-Barcaças ou Chatas)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 83: assunto 09

83

83

Ø Navio provido de elevador submersível e convés aberto, que transporta barcaças ou chatas embarcadas ao largo, com capacidade para movimentar barcaças de grande porte. Apresenta as mesmas características dos navios LASH sendo, portanto, uma embarcação que pode operar longe do porto. Tem na popa uma plataforma para movimentação de barcaças. Pode converter-se em navio porta-container.

SEABEE (Sea Barge)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 84: assunto 09

84

84 SEABEE (Sea Barge)

NAVIOS CARGUEIROS

Page 85: assunto 09

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

Page 86: assunto 09

86

NAVIOS DE PASSAGEIROS MS Oasis of the Seas

ü  Tonelagem: 225,000 tons

ü  Comprimento:360 metros

ü  Largura: 60,5 metros

ü  Altura: 64 metros

ü  Velocidade:22.6 nós (42 km/h - 26 mph)

ü  Complemento: 6300 passageiros, 2394 tripulantes

Page 87: assunto 09

87

MS Freedom of the Seas

NAVIOS DE PASSAGEIROS

Page 88: assunto 09

88

88 Na travessia de estuários e canais:

Ø  Ferris: automóveis e condutores

Ø Catamarãs

Ø Aliscafos

Ø Aérodeslizadores

NAVIOS DE PASSAGEIROS

Page 89: assunto 09

89

Ø  Ferris: automóveis e condutores

NAVIOS DE PASSAGEIROS

Page 90: assunto 09

90

90 Ø Catamarãs - é a designação dada a um veículo náutico com dois cascos (vulgarmente chamados "bananas"), com propulsão à vela ou motor, que se destaca por sua elevada estabilidade e velocidade em relação às embarcações monocasco.

NAVIOS DE PASSAGEIROS

Page 91: assunto 09

91

Ø Aliscafos

NAVIOS DE PASSAGEIROS

Page 92: assunto 09

92

Ø  Aérodeslizadores (Hovercraft)

Ø  É um veículo que se apóia num colchão de ar. É capaz de atravessar

diversos tipos de solo e também podem se deslocar na água. Os

hovercrafts também são chamados de veículos sobre colchão de ar.

NAVIOS DE PASSAGEIROS

Page 93: assunto 09

93

93

Aérodeslizadores (Hovercraft)

NAVIOS DE PASSAGEIROS

Page 94: assunto 09

94

94 Ø  http://www.transportes.gov.br

Ø  http://www.dnit.gov.br

Ø  http://www.antaq.gov.br

Ø  http://www.mar.mil.br

Ø Alfredini, Paolo. Obras e Gestão de Portos e Costas. São Paulo: Editora Edgard Blucher,2005.

Ø  Instituto Superior Técnico – Universidade Técnica de Lisboa - www.ist.utl.pt

Ø  https://www.youtube.com/watch?v=kjeRJuEj-54

Ø  https://www.youtube.com/watch?v=WQmteyjr4Ys

BIBLIOGRAFIA