Atelier Do Corvo.compressed

217

description

Portfolio

Transcript of Atelier Do Corvo.compressed

  • ATELIER DO CORVO

  • SELECO DE PROJECTOS

    Atelier do Corvo 2013

  • ARTE NAS AUTO-ESTRADASA4 auto-estrada Porto-Amarante

    Antnio Olaio e Atelier do Corvo1998

    Desenvolvida por trs autores, Antnio Olaio, Carlos Antunes e Dsire Pedro, a obra Energia e Ambiente combina e harmoniza estes mesmos vectores, s vezes de difcil convivncia. Assim, a problemtica da implantao do conjunto escultrico assumiu-se como essencial no veicular daquela inteno. Na orla do pulsar da auto-estrada e da respectiva rea de servio, a esta energia contnua e mecnica respondeu-se com a escolha de um local ermo, com rochas e vegetao agreste a proporcionarem um pano de fundo recuperador do lento ritmo orgnico da natureza. O espao, na rea de proteco da auto-estrada, encontra-se soloto de elementos artificiais, permitindo que ao grande puzzle possa ser dada a possibilidade, terica, de serem espalhados os seus blocos. A falta de alguns deles refora mesmo a sensao de que podero existir outros algures. Nos que surgem, intercala-se o automvel com flores, repetidas nas faces dos cubos, numa articulao com o espao envolvente. A prpria imagem de um automvel de brinquedo, logo no poluente, conduzido por um boneco, sublinha essa noo de jogo, desafiando o transeunte a recompor mentalmente a i9magem, precisamente aquilo que j fizeram os trs autores. Nos cubos de cimento, os azulejos, na sua cromia sinttica, impressos a preto e branco, modulam um segundo puzzle, que vive dentro do primeiro. Nesta relao entre elementos construtivos e pictricos, percebemos o cruzamento das formaes do artista plstico, Olaio, e dos arquitectos Antunes e Pedro.Mais do que um conjunto escultrico no sentido monumental, e apesar das preocupaes em dar-lhe visibilidade mesmo a quem circula de automvel, a interveno plstica procura antes integrar-se num espao que, por sua vez, se liga naturalmente a um parque de merendas contguo. Dos seus blocos espera-se que interajam com os transeuntes, desempenhando assim uma funo tambm ldica, envolvendo condutores e passageiros num contexto onde energia e ambiente se fragmentam para logo se juntarem, intercalando-se, enfim, em harmonia.

    Paulo Oliveira

  • MOSTEIRO DE SANTA CRUZConservao, restauro e valorizao do Mosteiro de Sta Cruz, Coimbra

    2002/2008

  • As metodologias e critrios de interveno aplicados neste projecto so os definidos nos princpios para a conservao e restauro do patrimnio construdo que constam das cartas e convenes internacionais, em que se pretende um entendimento transdisciplinar entre os distintos intervenientes no restauro e conservao do edifcio.Assim, a musealizao do edifcio surge como a grande oportunidade de futuramente manter e conservar espaos e objectos, valorizando-os plasticamente para alm do seu carcter de culto.Tendo este projecto dois momentos distintos mas intrinsecamente relacionados, o restauro e a remodelao, todo o trabalho desenvolvido se apoiou neste princpio: o da transparncia entre o existente e o novo, entre o passado e o presente - a marcao inequvoca entre tempos distintos de interveno e no acto de reconverso do edifcio, dever ser este o seu critrio fundamental. dado assente que a flexibilidade um dispositivo possvel e desejvel na

  • redefinio do espao museolgico actual, segundo o parmetro de maior diversidade, polifuncionalidade, polivalncia e versatilidade.A resposta a este conceito assenta numa perspectiva particular do Design de mobilirio, equipamento e suporte de contedos - criao de ncleos concentrados que contm diferentes programas (expositores, balces de atendimento, cacifos, armrios,...) e redes de infra-estruturas (electricidade, tratamento de ar, guas, telefones,...) num espao base de organizao e/ou crescimento consequentemente varivel.Sobre uma superfcie modular fixa, concebem-se diferentes organizaes espaciais atravs de movimentaes e implantaes estratgicas dos objectos concebidos como peas ou ncleos de aglomerao de equipamentos e infra-estruturas.Substitui-se a clssica parede divisria por estruturas multifuncionais com capacidade de armazenagem e agregao de funes e servios: compactos tcnicos apoiados no

    carcter no estrutural e constitudos por estruturas ligeiras, privilegiando e favorecendo possveis e futuras transformaes espaciais e funcionais dos espaos.Permitem a criao de um percurso expositivo que se estabelece com a introduo destes elementos independentes e de no interferncia que possibilitam a transio entre zonas habitualmente no relacionadas entre si, mantendo o carcter original dos espaos.A escala horizontal dos equipamentos propostos ope-se dimenso do edifcio preexistente, marcado pela verticalidade definida pelos seus ps-direitos, aproximando-se da escala do utilizador.A proposta para os suportes expositivos e para a infrestruturao dos espaos, pretende com elementos pontuais e no definitivos na sua distribuio espacial, que as solues apresentadas sejam passveis de futuras releituras cnicas, tendo sempre presente que o espao onde se encontram instalados o principal objecto expositivo.

  • ESCOLAS SUBSAARIANASConcepo de Escolas Primrias para a frica Subsaariana

    2002

    Espace physique pour lespace mentale cause de la diversit typologique rendue vidente par le programme du concours coles de 1, 3 et 6 salles de classe de lincertitude sur la capacit constructive des petits entrepreneurs ou des tcherons e de la diversit de systmes constructifs traditionnelschaume, bambou et terre stabilise nous croyons quune seule solution serait insuffisante pour rpondre aux besoins rels du problme. Nous proposons donc un btiment qui peut tre excut en utilisant des matriaux locaux et techniques traditionnels diffrents, en terre stabilise ou en chaume et en bambou, en vue de la spcificit du lieu o ils seront implants. Sans recours des mimtismes formels, il nous a sembl plus sage, pour le dessin des btiments proposs et pour son lotissement, de trouver une logique constructive spatiale avec rfrence larchitecture islamique.La solution dveloppe pour le btiment-type prconise un corps lev qui forme un cube intrieur , lequel marque, au niveau de lespace, la zone des lves. Avec ce volume de grands murs et de lumire znithale on prtend que la zone des lves est un lieu serein, qui permet la concentration, en focalisant leur attention sur le plan du tableau, en accentuant laxe longitudinal signal par la porte daccs. La zone du tableau a un pied droit plus bas, avec une lumire plus gnreuse, obtenue par les portes latrales daccs conditionn par le professeur.Le lot est dfini dans son primtre par un mur lev, qui appartient aussi la logique de la construction globale, cest--dire la lecture correcte de notre solution est celle qui comprend toute ldification comme une construction unique constitue par des cellules/fragments qui se multiplient et des espaces interstitiels qui se constituent comme des cours, hirarchiss par leur formation primtrique et leur chelle.On projte un espace qui achve de librer lespace mental. Lecture et criture vont sy tresser comme se tressrent autrefois regard et parole. Mais le croisement de ce qui mmorise et de ce qui cre nest-il pas le commencement de l invention verbale permanente ? * *(Bernard Nol. crivain, pote).

  • A CASA POR VIR

    A memria da Casa do Arco est assim indissoluvelmente ligada memria da escrita literria portuguesa do sculo XX. A memria privada da casa articula-se com a memria pblica de uma cidade e de um pas. Esta memria no est acabada, ela exige, no seu palimpsesto de configuraes materiais e simblicas, um reinvestimento de experincias e desafios.A nossa proposta assim a de, no traindo as plurais figuraes e formaes que o passado teceu na Casa do Arco, acrescentar algo. A casa por vir, a nossa Casa da Escrita pretende constituir-se como um espao onde a memria da escrita conviva com a criao da escrita, em particular da escrita literria. A casa poder reunir e articular duas vocaes (e este o eixo do presente projecto):1. Uma vocao arquivstica e documental. Pretende-se assim criar um espao que sirva de lugar de reunio e estudo de materiais documentais e iconogrficos respeitantes aos vrios movimentos lietrrios portugueses do sculo XX. Ou seja, no se pretende fazer centrar este modelo de arquivo, estudo e divulgao da escrita literria em torno do Neo-realismo coimbro. No se pretende sequer faz-lo centrar em torno do Neo-realismo tout court. O projecto alicera-se numa dinmica mais ampla que ter por eixo todos os principais movimentos literrios

  • CASA DA ESCRITA Concurso Reabilitao da Casa do Arco

    para instalao da Casa da Escrita Coimbra

    2003

    portugueses do sculo XX que fizeram oscilar a a sua aco entre tradio e vanguarda (entre o passado das inscries havidas e o futuro das inscries por vir). Referimo-nos gerao do Orpheu, Presena, aos Neo-realistas e aos Surrealistas. Este lugar ser no somente um lugar de arquivo e estudo, mas tambm um lugar de divulgao e debate acerca destes movimentos e do seu contexto mais alargado. Tentar-se- pensar e dar a conhecer a as articulaes e inscries de tais movimentos nos seus contextos histricos, sociais e polticos, podendo realizar-se seminrios, congressos, exposies, encomendas de trabalhos a artistas plsticos e outros que tenham por determinao de fundo, por exemplo, a relao entre arte e sociedade (algo que expressa uma das preocupaes mais profundas dos movimentos literrios referidos, destacando-se, neste ponto, o Neo-realismo portugus e europeu).

    2. Esta vocao arquivstica - esta memria viva - da literatura portuguesa do sculo XX, ser articulvel com uma outra: a de criao no presente, isto , propmo-nos reservar espaos na Casa da Escrita que tenham por pretexto o convite escrita. Seguindo de perto programas de alcance similar - destaque-se aquelas que se prendem com a traduo de poesia protagonizadas pela Fondation Royaumont (Frana), pela Fundao da Casa de Mateus (Portugal),

    pelo Tyrone Guthrie Centre (Irlanda) e pela Idryma Thras Petros M. Nomikos (Grcia) - a Casa da Escrita pretende convidar escritores a a viverem e trabalharem. A nossa proposta contempla espaos destinados adequada recepo da figura instititucional do escritor residente. Convidar, acolher e estimular o trabalho literrio de escritores de reconhecido mrito nacional e internacional que viro a viver durante um perodo a determinar na Casa da Escrita ser o cerne desta criao no presente. O trabalho que a for desenvolvido pelos escritores convidados ser depois passvel de divulgao atravs de leituras pblicas na casa ou em outros espaos da cidade, dando, de alguma maneira, continuidade a projectos que tm vindo a ser realizados na cidade e que tm manifestado enorme interesse e apoio no nosso pas e no s (destaque-se o Encontro Nacional de Poetas organizado pelo Grupo de Estudos Anglo-americanos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra). Ser ainda passvel de divulgao atravs de publicaes prprias ou atravs daquelas que resultem de convnios com editoras interessadas em publicar o trabalho dos escritores residentes.

  • CASA DO GONDRAMAZGondramaz2004 /2010

    A casa do Gondramaz um abrigo de montanha para um escultor e resulta da recuperao e reconstruo de uma pequena runa em xisto situada nesta aldeia serrana.A casa fortemente marcada pela relao com a paisagem, virando-se sobre a montanha, a Sul. A construo existente est em avanado estado de runa, obrigando a refazer na totalidade os novos paramentos de alvenaria de pedra aparente de xisto, em que as novas fenestraes revelam as divises e os usos. O acesso faz-se pelo eixo estruturador da aldeia e por uma antecmara de recepo onde se encontra um forno, a partir do qual o edifcio se desdobra em duas cotas, 1,5m a baixo da cota de soleira num piso social com a sala de estar, cozinha e instalao sanitria e a 1,35m acima da cota de soleira uma mezzanine, piso mais ntimo, com trs quartos e instalao sanitria. O afloramento rochoso encontrado durante a execuo da obra mantve-se, tornando protagonista do espao comum de estar, que se abre para o jardim e a montanha.

  • Em conformidade com plano do plo II da Universidade de Coimbra, actualizao de Abril de 1998, no seu relatrio, a nossa proposta organiza-se tendo por base um mdulo de 4,5m que se entende de forma criativa, procurando adaptar-se topografia, com respeito pelas preexistncias e pela arborizao. Os volumes partem de uma estrutura rgida de volumes perpendiculares ao arruamento a montante rua B e vo progressivamente sofrendo inflexes por forma a manter as espcies vegetais mais significativas sobreiros e pinheiros mansos, procurando ao mesmo tempo uma relao volumtrica mais estvel com as linhas dominantes a Sul: o muro preexistente, a nova Avenida da Boavista e o rio. A proposta foi objecto de particular cuidado na orientao dos edifcios e em particular na sua altimetria, por forma a garantir condies ptimas de insolao e de fruio de panormicas sobre o rio e a cidade a Sul.

    Dada a grande volumetria dos equipamentos propostos, em particular os trs pavilhes mais um Pavilho gimnodesportivo, Pavilho para actividades gmnicas, Laboratrio de didctica e Laboratrio de Biocintica, entendemos construir trs edifcios por forma a no sobrepor programas que exigissem ps direitos altos.Os trs novos volumes dispem-se

    perpendicularmente s curvas de nvel, semelhana da generalidade dos edifcios do Plo II.No entanto, por se tratar do lote do plo a construir mais a Sul, em que a interaco com o rio e a sua extensa margem Norte mais evidente propomos uma soluo de menor densidade aparente possibilitando uma eficaz transio entre a ausncia de edificado a Sul e a densidade a Norte. Para esta desdensificao revelou-se fundamental o tratamento dado aos espaos exteriores. Para tal procuramos manter ou requalificar revestimento vegetal. Os edifcios propostos no sobem para alm da cota da rua que lhes confinante a Norte, possibilitando ligaes visuais permanentes com o rio e toda a topografia a Sul e promovem atravessamentos pedonais Norte /Sul do conjunto. Por forma a repor a ordem do quarteiro, conforme o definido no plano do plo II da Universidade de Coimbra, actualizao de Abril de 1998, no seu relatrio, -c. Criao de quarteires, com dimensionamento adequado s funes que albergam, que definem os espaos protegidos no interior dos quais se desenvolve a vida universitria. - o bloco a Nascente cria relaes de semelhana volumtrica com o edifcio que lhe confinante Residncias de estudantes III, dos arqtos. Isabel Furtado e Joo Pedro Serdio.

    FACULDADE DE DESPORTOConcurso para elaborao da faculdade de Cincias do Desporto

    e Educao Fsica do Polo II da Universidade de Coimbra2004

  • CASA PORTUGUESAHabitao unifamiliar em Sarilhos Pequenos. Moita

    Experimenta Design2005

    Um bancrio do Restelo compra casa nova em Sarilhos. Tem por vizinhos um professor do liceu da pontinha e uma advogada com escritrio nas Amoreiras. Pela ponte nova pem-se em Lisboa num instante. Retomam o campo na esperana de recuperar uma relao perdida com a paisagem e a ruralidade. Se a casa regional no forma reprodutvel, como nos avisava Keil do Amaral na introduo ao inqurito arquitectura portuguesa, utilizar a metfora da seco de um sobreiro desencortiado como casa portuguesa em montado de sobro em processo de urbanizao, parece-nos uma proposat suficientemente gil para lanar a discusso. O tronco seccionado simultaneamente uma exaltao ecolgica e a sua negao. E dever ser entendido exactamente dessa forma, um corte, matria de anlise laboratorial para posterior sntese, sntese esclarecida de uma relao entre o homem e a natureza, sem iluses. O edifcio que propomos uma construo de estrutura leve em madeira. O programa foi dividido por pisos, destinando-se o piso trreo para a rea social - salas e cozinha ligadas por um espao fludo, sem barreiras. Os espaos formalizam-se pela posio do equipamento fixo, priveligiando as relaes de continuidade entre interior e exterior. O edifcio revestido a vidro escurecido, recuado em relao ao piso superior, de forma a garantir um maior sombreamento. No sentido oposto, o piso superior contm a zona privada da famlia - quartos e sala que acumula as funes de escritrio comum, sala de estudo, de brincar, biblioteca e ginsio familiar. Pelo exterior propomos um revestimento em cortia. A soluo constitui-se por uma dupla fachada que permite a ventilao natural do edifcio. O edifcio tem asseguradas as condies bsicas de eficincia energtica, por aproveitamento da energia solar e recolha das gias pluviais em cisterna. Sob o sorriso complacente de Rudolf Steiner, aproximamo-nos da ecologia por necessidade imperativa da nossa sobrevivncia.

  • REMODELAO DE HABITAORemodelao Casa Gomes Canotilho

    Coimbra2005/2008

    O projecto de interveno consiste na remodelao do interior da habitao unifamiliar, sem proceder a alteraes estruturais do edifcio e sem alterar a forma do projecto original do loteamento. A nvel dos espaos exteriores procedeu-se recolocao dos pavimentos de acesso habitao, e recuperaram-se os muros existentes que delimitam o lote no alado principal e posterior, bem como se efectuou a substituio dos portes e grades, em estado degradado.A nvel do interior o projecto previu o redesenho das escadas e a sua extenso at ao piso do sto. Contemplou-se a iluminao destas, com luz zenital proveniente de uma clarabia na cobertura, sem que se procedesse alterao da configurao do telhado. No piso trreo, cota do jardim e pelo qual feito o acesso principal habitao, remodelaram-se os espaos de arrumos existentes e substituiu-se o pavimento de mosaico cermico existente. No primeiro piso, reservado aos espaos comuns procedeu-se reconfigurao do hall e dos espaos de sala contguos, tendo sido substitudo o fogo de sala, bem como a colocao de soalho em madeira no pavimento. No segundo piso, procedeu-se ao redimensionamento dos sanitrios e substituio de louas, bem como, colocao de roupeiros fixos no espao dos quartos e substituio do soalho existente. No piso do sto, procedeu-se unicamente ampliao dos espaos de arrumo disponveis e substituio do pavimento existente.

  • O aparthotel situa-se junto aos hangares dos voos internos fazendo frente para o museque envolvente _ ruas em terra batida, com infraestruturas expectantes, habitaes desenvolvendo-se em torno de ptio comum de distribuio, executadas em bloco de terra e cimento seco ao sol, cobertura em chapa de zinco ou fibra de vidro e antenas parablicas que ligam ao mundo. O lote tem 23 m de frente e 72,50 m de profundidade. O projecto consiste em 3 quartos no piso trreo e 52 apartamentos de tipologia T1, distribudos por quatro pisos de 13 quartos cada. A soluo encontrada define-se por um U que se desenvolve em torno de um grande ptio virado a Nascente. Acede-se ao aparthotel pela fachada Norte onde a recepo se afasta da rua mas se torna presente atravs do vidro. Nos pisos dos apartamentos inscrevem-se fenestraes estrategicamente colocadas no corredor de distribuio como ecrs sobre a envolvente. As fachadas laterais Poente e Sul que limitam o lote so cegas, abrindo-se os apartamentos para o ptio sendo protegidos do sol por sombreadores verticais executados em lminas de beto armado. A presena dos sombreadores nas fachadas do interior

    do lote s quebrada no piso trreo pelos equipamentos que avanam sobre o ptio e o recortam volumtricamente, criando juntamente com o muro de limite de propriedade e com a vegetao autctone, zonas de sombra.No piso trreo ir situar-se a recepo e balco de atendimento com as suas zonas de estar e descanso, assim como equipamentos de apoio tais como salas polivalentes/ ciberespao, bar e cafetaria com esplanada, e ginsio, permitindo tambm que pessoas no alojadas possam usufruir destes espaos inexistentes nesta zona da cidade.Na cave existiro 42 lugares de estacionamento e zonas tcnicas.O acesso aos apartamentos ser feito por duas caixas de escadas situadas nas rtulas do U que distribuem verticalmente para os corredores ao longo dos quais se desenvolvem as habitaes. O desenho dos apartamentos desenvolvido em torno da zona social que compreende um trio de distribuio, cozinha, zona de comer e sala de estar. zona ntima corresponde o quarto com roupeiro e aparador / zona de trabalho e instalao sanitria qual se acede pelo trio.

    APARTHOTEL LUANDALuanda, Angola

    2007/2008

  • ESCOLA DE POMBALPombal

    2008/2010

    A Escola Secundria de Pombal foi inaugurada em 1958, com projecto do Ministrio das Obras Pblicas.As intenes do projecto Escola Secundria de Pombal, centram-se na clarificao do existente. Anulando as ambiguidades resultantes dos sucessivos acrescentos e usos a que o edifcio foi sujeito ao longo do tempo, a proposta procura a continuidade entre o existente e o novo, entre o passado e o presente.Partindo do objectivo de reintroduzir a escola como elemento chave no funcionamento do tecido social, podendo as instalaes da escola ser utilizadas pela generalidade da comunidade, propomos uma nova entrada pblica, que se relacione melhor com o tecido urbano, deslocando a actual entrada para uma posio mais central, entre os dois braos que se desenvolvem para Sul. Esta opo diminui as circulaes internas e relaciona com maior eficcia as distintas partes constituintes do programa, assim como articula duas praas, uma no recinto escolar e outra no espao pblico, tornando claro a continuidade espacial entre o espao exterior da escola e a cidade.

  • MERCADO MUNICIPALReabilitao do Mercado Municipal e

    Centro de Negcios de Miranda do Corvo2008/2013

    O Projecto de Remodelao do Mercado Municipal de Miranda do Corvo estrutura-se em torno de trs pontos chave de interveno: reestruturao funcional e de acabamentos da rea de atendimento, nova valncia no piso superior Centro de Negcios e redesenho do mercado de levante na rea contgua, nascente-sul.A reestruturao do interior do mercado pretendeu qualificar os materiais de acabamento das bancadas e pavimentos, mas sobretudo passou por uma completa alterao da zona de venda do peixe, no s pela nova distribuio das bancadas como tambm pela escolha dos materiais e desenho das bancadas adequadas funo a desempenhar, respeitando as normas de higiene vigentes. Tambm se alteraram as actuais Instalaes Sanitrias, acessos, assim como arca frigorfica comum, e sala de controlo. A antiga cobertura foi removida e substituda por painel sandwich e policarbonato, pois encontrava-se em mau estado de conservao.O Centro de Negcios (CN) situado no piso superior, permitiu por sua vez redesenhar e qualificar as fachadas, as galerias exteriores com as distintas cotas existentes e os passeios, assim como hierarquizar os acessos quer ao interior do mercado quer ao piso superior. O CN constitudo por salas que se desenvolvem ao longo de corredores, com Instalaes Sanitrias, arrumos e salas de reunio comuns. As salas so modulares podendo apresentar distintas dimenses, adequando-se s necessidades das empresas que as iro adquirir. Pretende-se que o CN apresente uma qualidade espacial inequvoca independentemente do modo como cada empresa poder desenvolver e acabar a sua rea de ocupao.

  • OFICINA DE CONSTRUO - FAUP

    O que propomos aqui no nada de substancialmente inovador. estrutura existente somamos um novo espao. Uma oficina de materiais que possibilite aos alunos a experimentao e a verificao do acto de construir. Um lugar que possibilite o conhecimento emprico. Lado a lado com o Centro de Estudos. E por isso tambm o deslocamos para aqui. Numa poca em que nos concentramos cada vez mais na linguagem do edifcio, certamente como consequncia perversa da nossa relao com a arquitectura de forma mediada os jovens agora fazem poucos cortes**, lamentava-se Francisco Mangado numa entrevista recente - o que propomos um lugar que possibilite apreender pela experincia da construo que a arquitectura muito mais que aqueles 5 cm que separam o interior do exterior.Descrio sumria da proposta:Trata-se de um edifcio em beto aparente cuja cobertura se afasta e prolonga o passeio da via a norte da FAUP. Esse afastamento possibilita a criao de um ptio de servio que permite a extenso das actividades que se propem: uma oficina de materiais, ou de forma mais retrica, um Lugar para a Construo. Em complemento a este programa propomos que aqui se instale o Centro de Estudos, convictos de que estes dois programas complementam com vantagem toda a actividade lectiva que se desenvolve nos edifcios da FAUP. O novo edifcio apoia-se em mdulos estruturais em beto que contm programas de apoio das actividades da oficina de materiais.Esta estrutura est ligada FAUP atravs de uma passagem subterrnea que se articula com a galeria de ligao das torres a Norte. Os dois programas tm um trio e servios comuns, sanitrios, cacifos e balnerios. A oficina desenvolve-se para Nascente e as zonas de trabalho assentam em plataformas de cota diferenciada que se vo ajustando e acompanhando a pendente da rua. O Centro de estudos funciona em open space e desenvolve-se em dois pisos.

    Faculade de Arquitectura da Universidade do Porto2008

  • TECNOPLO

    A estratgia geral da interveno assenta em seis pontos essenciais:1. Construir o edifcio Central do Tecnoplo garantindo que a sua cobertura no ultrapasse a cota mxima do rua confinante a Sul e assim possibilitar que a edificao do quarteiro no impossibilite a ligao visual entre o plo e o territrio.2. Possibilitar o alargamento do passeio, prolongando o pavimento existente adoptando a mesma materialidade pavimento em tijolo macio, tanto na cobertura do edifcio sede como no interior do conjunto, e assim valorizar a importncia da utilizao pedonal, humanizando os espaos e os usos.3. Introduzir variedade morfolgica nas solues encontradas para as edificaes do Plo 2, de acordo com a vontade expressa do seu regulamento.4. Atribuir um carcter unificador ao atravessamento pedonal coincidente com o lote J5, caracterizando-o como um lugar central de articulao entre todas as partes constituintes do programa - Edifcio Central do Tecnoplo e mdulos para instalaes de empresas, com acessos directos garantidos.5. Reforar a ligao deste novo sector ao instituto Pedro Nunes atravs do tratamento proposto para o Lote J4. Para concretizar este objectivo propomos extra programa uma estratgia de ordenamento do territrio muito simples mas que nos parece capaz de clarificar as intenes de projecto e ajudar a articular melhor o conjunto edificado do IPN com o Tecnoplo. Propomos a manuteno da topografia actual e recuperao do edifcio existente para instalao de um pequeno restaurante / cafetaria pousada sobre um prado verde. Esta topografia seria articulada com os arruamentos J e S atravs da definio de dois taludes que possibilitam a ligao visual entre as duas instituies e uma extenso do passeio que se prolongaria tanto na laje de cobertura do edifcio central do tecnoplo como no espao central da nossa proposta.6. Propor um sistema construtivo modular num sistema prefabricado de construo metlica que possibilite a sua edificao faseada sem prejuzo da qualidade geral da proposta em qualquer fase da sua implementao.

    Concurso para o Edifcio central do Tecnoplo e estratgia de edificao de mdulos para instalao de empresas

    2008

  • AFSDLar Residencial e Centro de Actividades Ocupacionais

    Associao de Famlias Solidrias com a Deficincia2009/2013

    O programa proposto o de um Lar Residencial para doze utentes e um Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) para trinta utentes. A edificao proposta consiste num bloco implantado num nico piso que organiza os programas em torno de dois ptios ligados ao exterior a Sul. A sua cobertura encontra-se cota da rua e ser coberta com gravilha.A entrada principal feita pelo ptio situado mais a Oeste, o ptio maior. O CAO com as zonas administrativas associadas, sala de refeies e zonas tcnicas, salas de actividades e convvio, assim como o ginsio organizam-se em torno deste ptio, quepoder ser fechado por portes, permitindo que os utentes o usem, garantindo as condies de segurana e funcionamento, sendo o mesmo visvel quer da secretaria quer da recepo.As reas do ncleo central so limitadas pelo ptio Este que separa formalmente o CAO do Lar Residencial. Este ptio ter duas zonas funcionais distintas e ser delimitado com um gradeamento. O espao mais a norte relaciona-se com a lavandaria e o outro a sul funcionar como ptio dos utentes do lar, apenas se acedendo por dentro do edifcio. O trio central, tambm em articulao com o ptio, a Este, comum s duas valncias e articula o CAO com o Lar. No ncleo central, definido pelos ptios a Este e Oeste e pelo trio central situa-se a sala de fisioterapia/gabinete de prestao de cuidados de sade, piscina/tanque e balnerios. A piscina tem um metro de profundidade. O acesso ao tanque da piscina antecedido por um chuveiro e lava-ps. O lar basicamente constitudo pelos quartos dos utentes, visto que a lavandaria, a cozinha e as reas tcnicas de apoio com ela relacionadas assim como a sala de refeies se localizam no CAO, permitindo deste modo no duplicar reas e dotar as existentes de uma maior funcionalidade.A Sul e Oeste localizam-se os quartos individuais que partilham as mesmas Instalaes Sanitrias, e a Norte localizam-se os quartos duplos. Os sanitrios dos quartos so todos desenhados de modo a ser acessveis a pessoas de mobilidade condicionada. A sala de estar e convvio localiza-se a Norte em ligao visual directa com a paisagem.

  • ESCOLA DA BATALHABatalha

    2009/2013

    A necessidade de intervir nas escolas resulta da adaptao s necessidades programticas que os novos planos de ensino proclamam e a actual realidade scio-cultural exigem, mas tambm neste caso particular, fuso administrativa e espacial das escolas bsica do 2 ciclo e 3 ciclo, com o secundrio, e o ensino tcnico-profissional. O 1 ciclo tambm far parte deste campus, mas devido faixa etria a que se destina, ser implantado num ponto estratgico, capaz de permitir acessibilidades e espaos exteriores ldicos prprios. A proposta tem como pressupostos principais:- A definio do lote de interveno pela abertura e ligao da rua a norte da R. do Freire com a paralela da Estrada do Casal Novo, permitindo uma estrutura viria de distribuio clara. Para tal ser demolido o actual bloco do 1 ciclo.- A criao de uma praa paralela R. do Freire, criando uma continuidade visual com o espao exterior da escola. Este gesto permite equilibrar a rua criando um trio exterior de recepo aos utentes da escola.- Um corpo central na praa e excntrico na localizao dos restantes edifcios, mas que pela sua formalizao, ser um elemento representativo, onde se situar a portaria e restantes programas de uso comum.- Um outro corpo em articulao com o anterior, que permitir ligar os restantes espaos da escola - learning street, junto qual se distribuem vrias unidades orgnicas e funcionais a que correspondem unidades formais.- Um bloco novo onde se situaro as salas com programas especficos, desenho e laboratrios, relacionado com um ptio virado para o talude a Nascente.- Um pavilho multiusos coberto entre o actual gimnodesportivo e as oficinas, implantado a meia encosta.- Escola do 1 ciclo com acessos autnomos, numa localizao estratgica em relao nova rede de distribuio viria proposta. Espaos ldicos prprios integrando-se e diluindo-se no prprio edifcio.- Espaos exteriores associados a temas, que se relacionaro com as faixas etrias a que se destinam.

  • Edificacin como territorio

    La solucin de arquitectura propuesta para el Centro de Interpretacin de la Naturaleza fragmenta al conjunto edificado en tres ncleos, englobando acumulativamente a las funciones del propio Centro, del Puesto de Vigilancia para la prevencin de incendios forestales y de los Observatorios de fauna y flora local.Los tres puestos de observacin estn localizados en la Sierra de Lous, formando parte de la Red Nacional de Puestos de Vigilancia para la prevencin de incendios forestales en el llamado Pinhal Interior (bosques de pino de la regin interior). Ubicados en dicho territorio de un modo estratgico, ellos se relacionan con algunos de los pueblos pertenecientes al Programa de los Pueblos de Pizarra. Este programa tiene como objetivos reforzar el potencial turstico de la regin y, principalmente, recuperar y/o conservar la identidad cultural, social y rural, permitiendo de este modo el asentamiento de las poblaciones residentes, temporales y permanentes.Las dos rutas con las cuales se unen los tres puestos de observacin intentan revitalizar los caminos ya existentes. En la parte alta sern trazados los paseos para bicicleta de montaa y todo terreno; alrededor de la cumbre se emplazarn los caminos pedestres. Pudiendo ser realizados a travs de trayectos temticos

    especficos, estos caminos - integrados en la Red Natura - ofrecern una observacin directa de la fauna y flora locales. Tal como las casas de los pueblos cercanos, los edificios brotarn de la tierra y marcarn su presencia en el paisaje como una torre defensiva, recordando el sistema fortificado de la regin: la lnea defensiva del ro Mondego. Cada uno de ellos dispondr de un servicio singular en la planta baja, pero los tres tendrn la misma distribucin funcional en el resto de sus pisos, crendose de esta forma un edificio modular que se repetir y que sealar una identidad inmediatamente reconocible. As, en la torre 1 habr un espacio para exposiciones y otras reas de apoyo; en la torre 2 estarn las oficinas administrativas, dos aulas de multimedia, los almacenes y la cocina; finalmente, en la torre 3 se encontrar la cafetera. Cada una de las tres torres dispondr de un espacio para los aseos. A su vez, en el primer piso todas ellas contarn con una recepcin y un espacio de descanso comn, mientras que cuatro de sus pisos funcionarn como dormitorios para dos personas. En ltimo piso sern colocados los puestos de vigilancia.Usando tecnologas contemporneas que permitan dotar de comodidad a los espacios, privilegiaremos el uso de la piedra en pizarra y la construccin en tapia, llenando una estructura de soporte.

    INNATURConcurso para Centro de Intrepertao da Natureza

    2011

  • ISTANBULCompetition -XII Thyssenkrupp Elevator Architecture Award

    Istanbul, Disaster Prevention and Education Centre2011

    This building will accommodate the first educational center for the prevention of accidents and natural disasters in Turkey. This is an undertaking of great importance in the education of the local and national community, taking into account the recent tragic events. Its location near the international airport and other major facilities in the area, enable the center to position itself as an organization capable of hosting trainer relevant courses, seminars and congresses of international vocation, but also to be relevant equipment within the dynamics of the city. The deployment for IDPEC was defined by a Development Programme, which also proposes the redesign of the access roads throughout the area.

    ConceptThe building that we propose is intended to be an iconographic element in a city with a rich historical legacy, creating a new centrality in the disfigured urban fabric where is to operate. The building will be deployed on a platform that will mark the site. The entries are marked by the geometries that define the wall, allowing and promoting urban pedestrian crossings. We thought of a group of buildings as two voids: a hortus conclusus (enclosed garden), turned into a public garden, and a dome, that transforms into a covered public court, organizing all the interior circulation areas. The building will be located on the South / West edge of the lot, visually capping this podium and in turn generously opening up to the street. This platform will host the program next to the building and will be an alure shaping the hortus conclusus, located North / East. From the initial hypothesis of an ovule subjected to a destructive action, we developed a project methodology focusing on the destruction and reconstruction processes caused by the actions of men on buildings, as a result of the historical dynamics that disasters, occupations and achievements produce.

  • A Torre sineira de Miranda do Corvo o resultado das muitas transformaes ocorridas ao longo dos tempos. Da construo defensiva, que se cr ter existido neste promontrio, o Monte Calvrio, j s restam como testemunhos a torre e a cisterna. Esta estrutura faria parte de um sistema mais vasto de defesa militar, mantendo ainda uma presena marcante sobre a vila que se estende para Nascente cota baixa. A actual Torre apresenta vrios tempos de interveno, sendo a ltima e mais recente, do incio do sculo XX, que lhe conferiram uma imagem medieval, onde se replica pela pintura a cantaria, de modo a ocultar os distintos sistemas construtivos presentes na execuo das suas paredes. Em imagens de fim do sculo XIX, visvel a torre com uma cobertura de quatro guas, fazendo supor que executada em telha. A actual imagem da torre resulta de uma interveno mais recente em que se rebocaram os diversos sistemas construtivos existentes, pintando com linhas mais escuras a suposta pedra, remetendo para a imagem popular que o senso comum criou sobre os castelos e fortificaes.Da cisterna no se encontram registos fotogrficos, mas tudo nos leva a crer que deveria ter tido uma cobertura com estrutura e pavimento em madeira, com acesso para manuteno ou para retirar gua, apresentando-se actualmente as paredes

  • em relativo bom estado de conservao. Dever ser coberta de modo a conserv-la e a permitir que no futuro possa ser usada para fins museolgicos, pelo potencial plstico e pela carga histrica que um lugar como este apresenta. A proposta de requalificao do ncleo composto pela torre sineira e pela cisterna tem como objectivos a consolidao, conservao e infraestruturao dos edifcios para posterior musealizao.

    Reabilitao Torre Sineira Na torre pretende-se demolir as construes esprias existentes que para alm de desqualificarem sobremaneira a edificao, pem em risco a sua prpria solidez ao introduzirem cargas para as quais o sistema construtivo no estava preparado. Prope-se ento que aps as demolies se faam as obras necessrias de consolidao estrutural, fazendo a limpeza da alvenaria com aplicao de biocidas e o refechamento de juntas. Toda a restante alvenaria ser novamente rebocada com argamassa base de cal e pintada com leitada de cal e fixador, apenas ficando visveis as pedras de cunhal que existirem.A consolidao e reforo dos elementos estruturais da Torre ser feita com tirantes em ao inox que sero fixados na face exterior das paredes. Sero selados por injeco de caldas de selagem e rematados por carotes de pedra.

    Ser feita uma consolidao estrutural com recurso injeco de ligantes inorgnicos.

    A porta existente no nvel trreo ser novamente encerrada, uma vez que com grande segurana nos parece ter sido aberta posteriormente, por estudo comparativo com outras torres de menagem e pelos indcios que se podem verificar in situ, nomeadamente pelo aparelho da pedra que no estava preparado para estar visvel e suportaria terra at ao actual 1 piso. O novo acesso ser feito pela porta existente a Poente, hierarquizando percursos e acessos. Ser feita uma nova porta em madeira de Tacula, substituindo a actual.Props-se um novo desenho para as escadas interiores da torre, ligando o patamar existente ao embasamento da torre, actualmente sem acesso directo. Esta proposta pretende unificar o acesso aos sinos, ao sistema mecnico do relgio e ao miradouro, assim como o acesso s sepulturas na cota baixa. As escadas, o gradeamento, o piso e a cobertura do miradouro sero executadas em madeira de Tacula. A cobertura ser revestida em camarinha de zinco com junta agrafada. A escada, estar solta das paredes, apenas fixada pontualmente no acesso da porta Poente e no miradouro que se redesenha na cobertura, assumindo um outro tempo e linguagem arquitectnica.

    TORRE SINEIRA E CISTERNAReabilitao da Torre Sineira e da Cisterna do

    Antigo Castelo de Miranda do Corvo2011/2013

  • Cobertura das sepulturasPrev-se a execuo de uma cobertura, assim como um muro de conteno de terras e proteco das sepulturas actualmente expostas s intempries. Prope-se uma cobertura ajardinada, executada em laje de macia de beto armado, onde sero colocados tubos compactos de acrlico, marcando na cobertura o lugar de cabeceira de cada sepultura. O afastamento entre a cobertura e o muro de fecho, devido s pendentes do terreno, no encerram esta rea, permitindo que haja ventilao e iluminao natural. Prev-se que o acesso a esta zona seja feito pela cota do piso trreo da Torre, por um vo aberto

    a Sul. Cria-se uma pequena antecmara para recepcionar um nmero diminuto de visitantes, uma vez que no se pretende ter muitas pessoas num espao que no o comporta, quer pela sua dimenso, quer pela solenidade que se pretende que tenha. A partir desta antecmara apenas se vm directamente as sepulturas mais prximas, sendo as restantes percepcionadas no espelho que corre a face interna da cobertura e as reflecte. Usando este dispositivo cenogrfico, pretende-se dar a conhecer o resultado das escavaes, mas evitando o contacto imediato com as sepulturas de modo a criar uma atmosfera solene que um lugar como este dever em nosso entender ter.

  • Reabilitao da CisternaActualmente a cisterna tem guardas de proteco executadas em pedra de xisto irregular com cimento nas juntas. Prope-se a sua demolio de modo a poder encerrar a cisterna com uma abbada executada em tijolo de face vista com juntas executadas com argamassas pobres. Devero existir aberturas protegidas com rede metlica, prximas do pavimento, para permitir a ventilao natural e evitar condensaes. Sero criados seis lanternis com caixilho fixo em ao pintado, que permitiro tambm eles a ventilao. O acesso ao interior da cisterna ser feito por uma porta de correr curva, executada em ao pintado, com guias que acompanham o arco da abbada. A porta

    dar acesso a uma escada executada em ataja azul, com dimenses reduzidas, uma vez que sero usadas pontualmente para colocar obras de arte, apenas visveis pelo exterior, atravs dos lanternins. O pavimento actualmente em terra, ser acabado com seixo rolado mido do rio. Est prevista a drenagem de guas que aflorem pelo pavimento.

    A requalificao destes espaos pretende contextualizar e enquadrar duas edificaes com tipologias e usos distintos, integrando-as num sistema museolgico unificador.

  • Criar um suporte para uma exposio propor uma leitura para uma narrativa que o muselogo pensou, que pode ser um resultado natural de um dilogo tranquilo com quem pensa contedos, ou uma proposta que avana num desenho mais interventivo pelo modo como l e interage com esses contedos. As propostas que apresentamos resultam de um corpo de trabalho de quinze anos, durante os quais se experimentaram vrios displays para diversos contedos para muitos oramentos e tempos de execuo. Desenvolvemos tambm e em paralelo, uma grande variedade de espaos museolgicos que nos permitiram ensaiar outros programas com maior ou menor complexidade e distintas escalas de interveno, permitindo passar do desenho da cidade ao desenho do detalhe, do objecto, ou seja novamente o desenho de exposies.

    Atelier do Corvo, 23 de Outubro de 2013

    Sobre Exposies

  • CAPC | CAC Centro de Arte Contempornea do

    Crculo de Artes Plsticas de Coimbra1994|1998

    Num espao antes definido para arquivo da Biblioteca Municipal, edificamos grandes panos de parede revestindo a estrutura existente, no tanto por forma a autonomizar as novas salas como clulas independentes e mostrar distintamente dois tempos de interveno, mas antes para resolver a necessidade de criao de rea expositiva.A demolio da parede poente, procura estabelecer uma forte cumplicidade entre interior e exterior, tirando partido da luz filtrada pelas copas das grandes rvores, enfatizando a relao visual com o jardim ao reforar a axialidade da estrutura existente.Devido s exigncias mecnicas da arte contempornea, o tecto mantm o acabamento inicial- reboco areado grosso- e o pavimento em betonilha afagada cor natural.Para o mini-auditrio e livraria optou-se por um revestimento de todos os planos em madeira, funcionando a quase totalidade das paredes como armrios.

  • MUSEU DO CAIROJoana Ribeiro, Nuno Monteiro e Atelier do Corvo

    Cairo, Egipto2002

    A nossa proposta para o Grand Egyptian Museum (GEM), consistia em articular as funes inerentes a um museu desta dimenso com a sua localizao urbana na fronteira entre o nvel do Vale do Nilo e do planalto de Giz.A soluo formal do museu resultou de um espao escavado com a dimenso da base da pirmide de Mikerinos, subtrado duna existente, procurando evitar o confronto directo com a monumentalidade das pirmides. Este edifcio conceptualmente foi pensado como uma escavao arqueolgica permitindo redescobrir a antiga civilizao farnica, mas simultneamente permitindo que esta grande praa seja um novo frum onde as actividades dirias dos habitantes locais aconteam e se desenvolvam, permitindo que estes se apropriem e sintam este espao como seu. O modo como o prprio edifcio se desenvolve e percorre, com os seus ptios e ruas, manifesta a vontade explicita de conciliar a matriz islmica com uma cultura com a qual a populao local j no se identifica.As coleces permanentes desenrolam-se segundo uma estrutura cronolgica e temtica, conceptualmente desenvolvidas a partir dos seguintes princpios:- Cada tema organiza-se espacialmente ao longo de um percurso horizontal, em que a sucesso de salas permitem um desenvolvimento cronolgico linear. Os temas dispem-se por nveis distintos mas direces paralelas, longitudinais aos braos do edifcio.

    - A cada sector/corte vertical correspondem subdivises cronolgicas dos perodos histricos, que se dispem perpendicularmente aos percursos temticos. Espacialmente as salas desenvolvem-se em profundidade, transversais aos braos do edifcio, por vezes sobrepondo-se umas s outras, relacionando-se por layers, procurando no entanto uma sucesso de nveis contguos, por patamares. Esta distribuio espacial permite que cada visitante tenha a possibilidade de escolha dos contedos e do tempo disponvel para a sua visita, isto , permite distintos graus de aprofundamento do conhecimento.O acesso s Exposies Temporrias faz-se exclusivamente pelo trio, permitindo no entanto aceder ao incio das exposies permanentes. Este espao desenvolve-se ao longo do brao do edifcio virado para a cidade antiga em dois nveis o do ptio e o do armazenamento arqueolgico. Pela sua localizao estratgica e estrutura espacial que a enforma, esta rea a mais verstil, flexvel e acessvel, permitindo uma grande variedade de solues expositivas.Na cobertura e ao longo da rua principal que atravessa todo o edifcio, colocam-se peas essenciais e monumentais que permitem que a populao local as veja e as conhea sem ter que adquirir um bilhete de acesso ao museu. Esta inteno resulta da nossa crena de que se estas peas fizerem parte da vida diria de quem aqui circula, faro parte integrante da sua cultura e no ser a falta de posses que impedir que essa apropriao se efectue.

  • MUSEU DA CINCIA - 1 FASERequalificao do Laboratorio Chimico da Universidade de Coimbra

    Joo Mendes Ribeiro e Atelier do Corvo2001/2006

    O edifcio do Laboratrio Chimico um dos novos edifcios projectados pela Reforma Pombalina da Universidade destinado a apoiar experimentalmente disciplinas das faculdades, existentes e novas, respondendo programaticamente nova metodologia iluminista.Como estratgia de abordagem ao projecto de Remodelao do Edifcio do Laboratrio Chimico para a Prefigurao do Museu das Cincias da Universidade de Coimbra, centramo-nos na clarificao do existente procurando anular as ambiguidades resultantes dos sucessivos acrescentos, a que o edifcio foi sujeito ao longo do tempo, e reforar a transparncia entre o existente e o novo, entre o passado e o presente.Os equipamentos propostos privilegiam a escala horizontal, aproximando-se da escala do utilizador, em oposio verticalidade do edifcio preexistente, marcado pelos seus ps-direitos.No exterior propomos a edificao de uma cafetaria pousada sobre a muralha do cidade, em articulao formal com as duas construes existentes.

  • Memorial ou uma breve meditao sobre a natureza do tempo

    Longing on a large scale is what makes historyDon Delillo, Underworld

    A nossa proposta pretende traduzir material e simbolicamente uma tenso irresolvel que a memria consente. Dir-se-ia que nada

    podemos contra a memria, que ela o indelvel precipitado de processos que no podem ser rasurados. Dir-se-ia tambm, que tudo podemos contra a memria. Que ela uma resposta do tempo ao tempo, isto , uma resposta criativa a um

    passado sem resgate, sem redeno material e simblica. Os memoriais servem para lembrar, no exacto sentido em que fazem transferir os sortilgios do passado para um futuro eminentemente criativo. este processo de transferncia que tem de ser trabalhado num memorial. O passado da mesma substncia da pedra. Da pedra densa e inamovvel. O futuro feito da substncia dos sonhos. Dos sonhos que detm a mvel e veloz leveza do voo. Ou seja, dos sonhos que so um tecido de possibilidades, de ciclos de regenerao que se abrem sem cessar.

  • WTC SITE MEMORIALWorld Trade Centre Site Memorial

    Atelier do Corvo com Lus QuintaisNova Iorque, EUA

    2003

    Se quisermos, a nossa proposta sobre a natureza dialctica (que esperamos lcida) do tempo que um espao de memria (uma cristalizao) solicita a um observador. Se quisermos tambm, a nossa proposta um convite a uma meditao sobre a natureza do tempo. Um teatro do tempo presente e do tempo futuro. Um lugar onde o homem poder contemplar a tragdia sem cegar e sem se iludir. Duas estruturas dois vestgios exigem de ns o respeito pelo indomesticvel da tragdia. Duas estruturas exigem de ns um trabalho que seja, em simultneo, uma recursiva incurso entre passado e futuro. A norte, um vestgio da densa e indelvel natureza do passado que no pode ser refeito (que deve permanecer como uma sugesto da intocvel natureza da tragdia sem remisso). A sul, um vestgio da leve e mvel natureza do futuro que, pelo seu tecido de possibilidades, exige de ns a celebrao da expectativa. A norte, um vestgio do durvel, do permanente, do que se no pode apagar, e que tem por matria e smbolo a substncia da pedra. A sul, um vestgio do transitrio, do contingente, do orgnico, e que tem por matria e smbolo a substncia do sonho. Nada faz supor porm que, neste espao, neste lugar de memria, o indelvel passado (esse passado eterno como a pedra) se sobreponha contingncia e expectativa que o futuro repe. Dir-se-ia que o nosso

    lugar de memria exige do observador (que circula, de preferncia s, entregue voz da sua meditao) uma constante ateno dialctica que se faz inscrever entre estes dois plos. A estrutura que os atravessa pretende acentuar esta dialctica entre o vestgio a norte e o vestgio a sul. A recursividade, que este tecto vegetal promove, entre um tempo de ocasos e um tempo de origens, entre os fins e os princpios, entre o luto e a regenerao, o sentido da nossa proposta. Este tecto vegetal assume uma dupla natureza: ele o lugar da fragmentao, mas tambm da unidade. Por um lado, esta estrutura convoca, pelo intrincado da sua malha, uma ideia de fragmentao. Dir-se-ia que ela nos sugere um passado de experincias sem resgate (individuais, inegociveis, destitudas de um sentido colectivo, carregadas de tonalidades elegacas). Por outro lado, ela promove, pela sua dimenso orgnica, a ponderao de uma unidade por vir. Dir-se-ia que ela nos sugere um sentido histrico e colectivo em que fragmentao se faz opor a possibilidade da memria (da sua restituio), e, com ela, do humano. O passado e o futuro, os fins e os princpios, esto ambos contidos na estrutura de sentimento que o presente da memria. Em suma, que o presente da meditao em passagem que o memorial exige quele que o percorre.

  • Por circunstncias histricas o actual ENM foi alojado em diversos espaos. Essa realidade, o Raadi Lake and Pond em Tartu , assim como a presena dos edifcios existentes, foram fundamentais para o desenvolvimento da proposta, pensada tambm numa futura expanso, sendo claro o princpio gerador do edifcio, no perdendo as qualidades que se julgam fundamentais nesta soluo - a flexibilidade s possvel dentro de uma ordem rigorosa.A soluo procurou aproximar-se da longitudinalidade e da escala dos edifcios e armazns do Raadi complex. O novo edifcio do ENM constitudo pela adio de corpos de escala semelhante aos envolventes, espalhados livremente ao longo de eixos com a direco dos edifcios existentes, estabelecendo relaes de proximidade com alguns deles, que faro parte do circuito museolgico. O afastamento entre edifcios matria construda e espao intersticial segue uma mtrica rigorosa, que se mantm em todos os espaos projectados, ganhando novas escalas e versatilidades quando ocupa os intervalos no construdos. O programa do museu estrutura-se em quatro reas distintas: pblica, publica condicionada, trabalho administrativo e de manuteno, investigao e armazenamento. Estes zonamentos so formalmente definidos pela implantao e volumetria dos edifcios e relaes visuais e de circulao que estabelecem entre si.A soluo construtiva para o conjunto do museu, porticado de madeira com revestimento exterior em ripado de madeira remetendo para a memria da artesania da construo em madeira, permite nas salas de exposio tirar partido de vrios tipos de iluminao, ao longo da vida til do edifcio, abrindo e fechando vos sem pr em causa a matriz conceptual da proposta. Em funo das necessidades reais de cada programa expositivo, poderemos utilizar uma iluminao zenital. Esta versatilidade que a soluo construtiva do edifcio permite extensvel restante rea edificada do complexo, tornando possvel a anexao de espaos expositivos ou de armazenamento e investigao ao longo do tempo, consoante as necessidades de reestruturao e/ou crescimento.

    MUSEU NACIONAL DA ESTNIATartu, Repblica da Estnia

    2005

  • dado assente que a flexibilidade um dispositivo possvel e desejvel na redefinio do espao museolgico actual, segundo o parmetro de maior diversidade, polifuncionalidade, polivalncia e versatilidade.A resposta a este conceito assenta numa perspectiva particular do Design de mobilirio, equipamento e suporte de contedos - criao de ncleos concentrados que contm diferentes programas (expositores, balces de atendimento, cacifos, armrios, e.o.) e redes de infra-estruturas (electricidade, tratamento de ar, guas, telefones, informtica, e.o.) num espao base de organizao e/ou crescimento consequentemente varivel.Substitui-se a clssica parede divisria por estruturas multi funcionais com capacidade de armazenagem e agregao de funes e servios: compactos tcnicos apoiados no carcter no estrutural e constitudos por estruturas ligeiras, privilegiando e favorecendo possveis e futuras transformaes resultantes das alteraes funcionais do museu, permitindo manter visvel a sua estrutura espacial e formal, conservando o carcter original dos espaos interiores do Colgio de Jesus.A escala horizontal dos equipamentos propostos ope-se dimenso do edifcio preexistente, marcado pelos seus elevados ps-direitos, aproximando-se da escala do utilizador.Prope-se uma nova museografia que valorizando do esprito do lugar, compatibilize uma museologia clssica, de fruio sem aco, com uma museologia contempornea, prximo da lgica dos centros de cincia, com mdulos interactivos e elementos de alta tecnologia, criando uma capacidade reforada de atractividade de pblicos, semelhana do modelo existente na 1 fase do Museu da Cincia da Universidade de Coimbra, Laboratorio Chimico.

    MUSEU DA CINCIA - 2 FASERequalificao do Colgio de Jesus | Universidade de Coimbra

    Joo Mendes Ribeiro e Atelier do Corvo2009

  • A medieval igreja de Santiago que, hoje existe, um edifico da dcada de 1940, que resulta de uma reconstruo quase integral e bastante polmica da runa antes existente, em busca do que se presumia ser a sua matriz romnica original, que permitiu, entre outras coisas, a transladao de uma capela lateral manuelina do lado direito para o lado esquerdo, e a supresso de uma outra capela lateral situada no lugar da actual.A nossa soluo ironicamente glosa esta insuspeita amovibilidade do construdo, propondo seis novos espaos/ capelas nas naves laterais, criando uma nova igreja de uma nave e trs tramos com deambulatrio.As peas a expor pertencem, na sua maioria, a pequenas capelas da Dioceses de Coimbra e, com poucas excepes no possuem valor artstico significativo, antes relevam um testemunho iconogrfico cristo.As salas/capelas propostas tm a dimenso 3m x 3m e 6m de altura, procurando a escala dos espaos de origem das peas a expor e evitando a monumentalizao das mesmas.Resulta a nossa interveno numa alterao completa do espao, sem que no entanto se perca a sua dimenso protogtica, e isto parece-nos ser o mais interessante.

    SEMENTE EM BOA TERRAComemorao do Jubileu do Ano 2000

    Igrega de Santiago em Coimbra2001

  • SMS: SOS

    INSERES

  • A encomenda era muito simples. Desenhar uma exposio para 20 desenhos de arquitectura em formato A0 e uma tela de projeco para o Pavilho de Portugal, projectos pelos arquitectos lvaro Siza e Eduardo Souto Moura. A soluo encontrada deveria servir tambm a exposio seguinte, de contedos diferentes.A obra fez-se caminhando e medindo, fugindo do sol para impedir a luz sobre o cran de projeco, tentando o melhor local, com o sorriso paciente do nosso serralheiro. Uma maquete escala 1:1.Para o desenho dos plintos glosamos as coberturas de Siza, criando uma espcie de private joke corporativa.Os lanternins a que nos habitumos em dilogo luminoso com a extraordinria cobertura translucida do Pavilho de Portugal.

    INSERES | SMS: SOSInseres Seminrio Internacional de Desenho Urbano sobre a

    Linha de Metro em Coimbra | Centro de Estudos dARQ FCTUCSMS: SOS A nova visualidade de Coimbra | Coimbra Capital da Cultura

    Pavilho de Portugal em Coimbra2003

  • INSERES

  • SMS: SOS

  • PAIZANA

    CARTOGRAFIA

  • A exposio da Evoluo do Espao Fsico da Cidade de Coimbra, tinha como contedos museolgicos a evoluo do territrio municipal, com especial incidncia sobre a cidade e a evoluo dos instrumentos topogrficos e de registo cartogrfico, recorrendo sobretudo cartografia, estudos urbansticos (concretizados ou no e em execuo), elementos iconogrficos e fotogrficos.Os elementos expostos pertenciam a variadssimas pocas sendo alguns deles raros exemplares da coleco do Professor Nabais Conde, a mais completa coleco privada portuguesa de mapas antigos com representao do territrio Portugus.A cenografia criou 4 caixas encerradas, s quais se assedia pelo topo, podendo-se percepcionar a generalidade da informao exposta, mas que permitiam organizar um percurso ao longo das paredes que se foram desenhando e recortando medida dos objectos a expor. Escolheu-se a cor ameixa para o interior das caixas e para o exterior a cor branca. No interior uma luz corrida ao longo do tecto de modo a criar uma atmosfera intensa em que o destaque seria dado aos objectos a expor, esses sim com uma luz prpria, muitas vezes retro iluminados. Para soluo de montagem da exposio de pintura de Antnio Paizana, props-se a reformulao da estrutura museogrfica anteriormente utilizada. Dadas as particularidades das obras a expor, procurou-se uma relao mais franca com a luz zenital dominante no interior do Pavilho, retirando-se todas as coberturas dos mdulos existentes. O percurso do visitante conduzido por um acesso franco que se liga por um acesso transversal a todas as caixas, marcando um acesso linear entre as ligaes dos mdulos pelo seu interior. As caixas agora eram brancas por dentro, criando uma superfcie com grande capacidade de reflexo lumnica, sendo cinzas pelo exterior, separando-se claramente da anterior soluo.

    CARTOGRAFIA | PAIZANAEvoluo do Espao Fsico de Coimbra

    Pavilho de Portugal em Coimbra 2004

    Paizana 1970|2005 Retrospectiva da obra do pintor Antnio Paizana Pavilho de Portugal em Coimbra

    2005

  • CARTOGRAFIA

  • PAIZANA

  • MONASTERIO DO PRADO - VALLADOLLID

    CAE - FIGUEIRA DA FOZ

  • A exposio retrospectiva do trabalho do pintor Rui Cunha, tinha um corpo muito heterogneo, consentneo com o seu carcter. Procurou-se ento criar uma superfcie uniforme, capaz de construir uma base onde se colocariam os trabalhos. Como uma das premissas do projecto seria a sua remontagem em Valladolid, a soluo procurou um sistema modular, transportvel, capaz de criar um novo display num outro espao, com as mesmas peas.Assim produziu-se um mdulo auto portante com barrotes em madeira crua que se poderia montar de variadssimas formas, criando espaos orgnicos inseridos numa ordem outra, distanciando-se da pr-existncia que pela sua conformao permitia releituras do espao, permitindo tambm percepcionar pelo exterior as sombras de quem o percorre.

    RUI CUNHA 1986|2006Retrospectiva da obra do pintor Rui Cunha

    no Centro Artes e Espectculos, Figueira da Foz e no Monasterio del Prado, Valladollid

    2007

  • CAE - FIGUEIRA DA FOZ

  • MONASTERIO DO PRADO - VALLADOLLID

  • Em 2007 comemoraram-se 300 anos sobre o nascimento de um dos mais importantes naturalistas do Sc. XVIII, Carl Lineu, que estabeleceu o sistema binomial de classificao das espcies que continuamos a usar. Vivemos simultaneamente um perodo de grave crise da biodiversidade no planeta, com um nmero crescente de espcies a desaparecerem em resultado da aco humana.

    Estes dois factores foram os desencadeadores desta exposio e estabeleceram os seus objectivos: a propsito da comemorao do nascimento de Lineu abordar um assunto grave e de grande actualidade, procurando contribuir para uma mudana de prticas sociais visando a preservao da biodiversidade.

    Para a eficcia do dispositivo cnico optmos por privilegiar o contacto directo do visitante com os contedos - espcimes de animais e plantas ameaados ou extintos, como o lobo-ibrico ou o lince-ibrico - eliminando barreiras fsicas ou visuais como vitrinas, que criam alguma forma de distanciamento. A colocao dos exemplares em posies altas plintos em ao oxidado e tubulares redondos suspensos da cobertura para as aves procurou criar uma sucesso de impresses retinianas marcantes e duradouras para que a visita a exposio possibilitasse uma tomada de conscincia dos perigos a que hoje est sujeita a Biodiversidade e desse incio a uma verdadeira mudana de comportamentos. Toda a cenografia do espao procurou isolar os espcimes, como forma de os salientar e de sugerir que cada espcie importante em si mesma. A proposta de iluminao directa refora esta ideia de singularidade com a criao de uma soluo voluntariamente drmatica e expressionista.Para cada espcie foram fornecidos dados sobre a sua distribuio geogrfica, o seu estatuto de ameaa e as causas dessa ameaa.

    A DIVERSIDADE DA VIDANos 300 anos de Lineu

    Museu da Cincia da Universidade de Coimbra2007

  • A exposio do Museu da Cincia de Coimbra, no espao de exposies temporrias do Laboratorio Chimico que inclui o auditrio, insere-se numa rea limitada e explora a altura do edifcio. De contedos mais prximos das exposies de carcter cientfico apresenta um design expositivo e grfico em ruptura com a esttica da poca vitoriana inglesa associada a Darwin. Os contedos incluem uma sntese da vida e obra de Darwin e a exposio desenvolve-se a partir das duas principais obras, A Origem das Espcies e A Descendncia do Homem. Procura tirar-se partido da qualidade dos exemplares das coleces do esplio da Universidade de Coimbra partindo dos mecanismos da evoluo no primeiro sector, onde se destacam duas instalaes: uma coleco de variedades ou raas de pombos que ilustram a seleco artificial e uma fraco da coleco de conchas de caracis comuns ou caracoletas que ilustram a variabilidade individual dentro de uma espcie. Seguem-se exemplos de casos de adaptaes animais e da evoluo humana na sala de exposies, onde um dos factores determinantes um jogo de justaposio da morfologia externa dos exemplares com montagens de esqueletos que mostram casos de homologia e convergncia adaptativa. O espao foi pensado com os esqueletos ocupando o nvel superior e os exemplares em taxidermia e modelos nos nveis inferiores. O projecto de design expositivo organizou este conceito atravs de uma superfcie multifacetada que serve de cenografia e suporte aos vrios ncleos de exemplares. H elementos que partem de ilustraes como a sequncia de bicos de limcolas, inspirada no desenho clssico de radiao adaptativa deste grupo de aves. A exposio desemboca novamente no auditrio onde termina na rvore da vida. Complementam esta exposio trs elementos interactivos, dois multimdia, o percurso do Beagle e um jogo da seleco natural, e um mdulo inspirado no mdulo do Exploratorium de S.Francisco, Transformo-me em ti, onde o visitante pode experimentar um morphing do seu rosto com o de um jovem orangotango.

    DARWIN 150-200Exposio evocativa da viagem do Beagle e da publicao da

    Origem das Espcies por Charles DarwinMuseu da Cincia da Universidade de Coimbra

    2008

  • Resultado de uma colaborao entre o Ministrio da Cultura / Direco Geral das Artes, a representao de Portugal na 12 Exposio Internacional de Arquitectura, a Bienal de Veneza, foi comissariada por Delfim Sardo, Jos Mateus, Julia Albani e Rita Palma, tendo estado inicialmente em exposio no palcio veneziano de Ca`Foscari.A exposio tem como ttulo No place like e tem como contedos expositivos cinco maquetas conjuntos habitacionais, sendo trs referentes a moradias unifamiliares dos arquitectos Joo Lus Carrilho da Graa e duas referentes Boua, do arquitecto lvaro Siza Vieira. A soluo proposta deveria prever a possibilidade de itenerncia pelo que seria desejvel a simplificao dos processos de montagem e desmontagem.Para a soluo museogrfica propomos um dispositivo cnico nico que sofre apenas alteraes de escala e de assemblagem:Um conjunto de 4 mesas de 2x2x2m montadas em continuidade que resultam numa grande mesa de 8m de comprimento e quatro mesas de 3x3x3m dispostas individualmente. Estas mesas so constitudas por um conjunto de quatro pernas que suportam um tampo a 90 cm de altura e uma cobertura a 250 cm ou 300cm de altura, quer se trate da mesa de 2x2x2m ou da mesa 3x3x3m. O tampo cumpre a funo de suportar os contedos expositivos fotografias e textos para o conjunto de 8m e maquetas para as mesas de 3x3x3m e as coberturas suportam a soluo de iluminao. Pretende-se que estes dois planos horizontais, tampo e cobertura, tenham uma expresso mnima pelo que se executaram em chapa de alumnio de 5mm.Os elementos de suporte e ligao vertical pernas - sero em tubulares de alumnio de 30mm, com ligaes sob o tampo a uma sub estrutura que os suporta.

    NO PLACE LIKE 4 Houses|4 Films

    Representao de Portugal na Bienal de Arquitectura de Veneza Palcio de CaFoscari, Veneza

    2010

  • Cenografias

    As diversas cenografias desenvolvidas, sobretudo para a companhia de teatro Bonifrates, resultam de um processo em aberto, que se constri nos ensaios, com os actores e com o encenador. Partem sempre de uma absoluta economia de meios de produo, procurando construir espaos e objectos que se tornem tambm eles mesmos actores trabalhados dramaturgicamente. O espao cenogrfico no ambiciona substituir-se ao espao cnico, porque deixa em aberto as possibilidades que o encenador e os actores pressentem.Prope-se assim espaos e objectos polissmicos, em que o seu uso e a sua manipulao sejam extenses dos intrpretes. Procuram por isso no ser estanques, evocando um tempo e um espao no fechados, pelo uso que se faz da memria quotidiana como matria caracterizadora e definidora da percepo. Procuram a sugesto de um qualquer espao, no definido na sua totalidade, pelo recurso a elementos de leitura imediata, possibilitando o jogo multplice da representao.

    Atelier do Corvo, 23 de Outubro de 2013

  • IM NOT A RAPPAPORTBONIFRATES_2006

  • ELODESBONIFRATES_2007

  • MDICO FORABONIFRATES_2008

  • ESTILHAOSBONIFRATES_2008

  • NOITE DE AMORES EFMEROSESCOLA DA NOITE_2010

  • MQUINA DE IMAGINARPea para exposio colectiva no Mosteiro de Santa Clara a Velha_2009

  • Arte na auto-estradasA4 auto-estrada Porto-AmaranteProjecto Antnio Olaio e Atelier do CorvoEspecialidades PrgaiaLocalizao auto-estrada A4Data do projecto 1998Data da Obra 1998Promotor Brisa

    Mosteiro de Santa CruzConservao, restauro e valorizao do Mosteiro de Sta CruzProjecto Atelier do CorvoEspecialidades ECA-Eugnio Cunha e AssociadosLocalizao CoimbraData do projecto 2002-2008Promotor IPPAR

    Escolas SubsaarianasConcepo de escolas primrias para a frica SubsaarianaProjecto Atelier do CorvoLocalizao frica SubsaarianaData do projecto 2002Promotor IDB Islamic Development Bank

    Casa da EscritaConcurso Reabilitao da Casa do Arco para instalao da Casa da EscritaProjecto Atelier do CorvoEspecialidades CFQ-Celestino Flrido QuaresmaLocalizao CoimbraData do projecto 2003-2004Promotor Cmara Municipal de Coimbra

    Casa do GondramazProjecto Atelier do CorvoEspecialidades CENA consultoresLocalizao GondramazData do projecto 2004-2009Data da Obra 2009-2010Promotor Rui Anahory

    Faculdade de DesportoConcurso para elaborao da Faculdade de Cincias do Desporto e Educao Fsica do Polo II da Universidade de Coimbra Projecto Atelier do CorvoLocalizao CoimbraData do projecto 2004Promotor Universidade de Coimbra

    Casa PortuguesaHabitao unifamiliar em Sarilhos PequenosProjecto Atelier do CorvoEspecialidades ECALocalizao MoitaData do projecto 2005Promotor Experimenta Design

    Remodelao de habitaoRemodelao Casa Gomes CanotilhoProjecto Atelier do CorvoLocalizao CoimbraData do projecto 2005-2008Data da Obra 2008Promotor Ana Maria Rodrigues e Dr. Jos Joaquim Gomes Canotilho

    Aparthotel LuandaProjecto Atelier do CorvoEspecialidades ECALocalizao Luanda, AngolaData do projecto 2007-2008Promotor privado

    Ficha Tcnica

  • Escola de PombalProjecto Atelier do CorvoEspecialidades ECALocalizao Pombal Data do projecto 2008-2009Data da Obra 2009-2010Promotor Parque Escolar

    Mercado MunicipalReabilitao do Mercado Municipal eCentro de Negcios de Miranda do CorvoProjecto Atelier do CorvoEspecialidades CENA consultoresLocalizao Miranda do Corvo Data do projecto 2008-2009Data da Obra 2010-2013Promotor Cmara Municipal de Miranda do Corvo

    Oficina de Construo FAUPFaculdade de Arquitectura da Universidade do PortoProjecto Atelier do CorvoLocalizao PortoData do projecto 2008Promotor Associao de Estudantes da Faculdade de Arquitectura do Porto

    TecnoploConcurso para o Edifcio central do Tecnoplo e estratgia de edificao de mdulos para instalao de empresasProjecto Atelier do CorvoEspecialidades ECALocalizao CoimbraData do projecto 2008Promotor IPN Instituto Pedro Nunes

    AFSDLar Residencial e Centro de Actividades Ocupacionais Projecto Atelier do CorvoEspecialidades Miguel CaramujoLocalizao Assafarge, CoimbraData do projecto 2009-2011Data da Obra 2012-20013Promotor Associao de Famlias Solidrias com a Deficincia

    Escola da BatalhaProjecto Atelier do CorvoEspecialidades ECALocalizao BatalhaData do projecto 2009-2013Promotor Parque Escolar

    INNATURConcurso para Centro de Intrepertao da NaturezaProjecto Atelier do CorvoLocalizao Serra da LousData do projecto 2011Promotor INNATUR

    IstanbulCompetition -XII Thyssenkrupp Elevator Architecture Award_Istanbul, Disaster Prevention and Education CentreProjecto Atelier do CorvoEspecialidades ECALocalizao Istambul, TurquiaData do projecto 2011Promotor Thyssenkrupp

  • Torre Sineira e CisternaProjecto Atelier do CorvoEspecialidades ECA e Nuno CaetanoLocalizao Miranda do CorvoData do projecto 2011-2013Data da Obra 2013Promotor Cmara Municipal de Miranda do Corvo

    ExposiesCAPC-CACCentro de arte Contempornea do Circulo da Artes Plsticas de CoimbraProjecto Atelier do CorvoLocalizao Casa Municipal da Cultura da CoimbraData do projecto 1994 1995Data da Obra 1996 1998Promotor Crculo de Artes de Coimbra

    Museu do CairoProjecto Nuno Monteiro, Joana Ribeiro e Atelier do CorvoLocalizao Planalto de Giz, Cairo, EgiptoData do projecto 2002Promotor Repblica rabe do Egipto, Ministrio da Cultura

    Museu da Cincia 1 faseProjecto Joo Mendes Ribeiro e Atelier do CorvoLocalizao Laboratrio Chimico da Universidade de CoimbraData do projecto 2001-2003Data da Obra 2003-2006Promotor Universidade de Coimbra

    World Trade Center Site MemorialProjecto Atelier do CorvoLocalizao Ground Zero, Nova IorqueData do projecto 2003Promotor LMDC Lower Manathan Development Corporation

    Museu Nacional da EstniaProjecto Atelier do CorvoLocalizao Tartu, Repblica da EstniaData do projecto 2005Promotor Repblica da Estnia, Ministrio da Cultura

    Museu da Cincia 2 faseProjecto Joo Mendes Ribeiro e Atelier do CorvoLocalizao Colgio de Jesus Data do projecto 2009Promotor Universidade de Coimbra

    Semente em Boa TerraComemorao do Jubileu do Ano 2000Curadoria Adlia AlarcoProjecto Atelier do CorvoLocalizao Igreja de Santiago de CoimbraData do projecto 2000Data da Obra 2001Promotor Diocese de Coimbra

    InseresSeminrio de desenho urbano sobre a insero do metro de CoimbraCuradoria Centro de estudos Darq - FCTUCProjecto Atelier do CorvoLocalizao Pavilho Centro de PortugalData do projecto 2003Data da Obra 2003Promotor Centro de estudos Darq - FCTUC

  • SMS: SOSA nova visualidade de CoimbraCuradoria Jorge FigueiraProjecto Atelier do CorvoLocalizao Pavilho Centro de PortugalData do projecto 2003Data da Obra 2003Promotor Coimbra, Capital Nacional da Cultura

    A evoluo do espao fsico de CoimbraCuradoria Santiago FariaProjecto Atelier do CorvoLocalizao Pavilho Centro de Portugal Data do projecto 2004Data da Obra 2004Promotor Cmara Municipal de Coimbradiviso de informao geogrfica e solos

    Paizana 1970 |2005Exposio retrospectiva Projecto Atelier do CorvoLocalizao Pavilho Centro de Portugal Data do projecto 2005Data da Obra 2005Promotor Cmara Municipal de Coimbradiviso de Cultura

    Rui Cunha 1986 | 2006Exposio retrospectiva Curadoria Ana Lusa BaroProjecto Atelier do CorvoLocalizao CAE Figueira da FozMonastrio de Nuestra Seora de Prado - ValladolidData do projecto 2006Data da Obra 2007Promotor Direco Geral da Cultura do Centro

    A diversidade da vida 300 anos de LineuCuradoria Paulo Gama MotaProjecto Atelier do CorvoLocalizao Museu da CinciaData do projecto 2007Data da Obra 2007Promotor Museu da Cincia da Universidade de Coimbra

    Darwin 150-200Curadoria Paulo Gama MotaProjecto Atelier do CorvoLocalizao Museu da CinciaData do projecto 2008Data da Obra 2008Promotor Museu da Cincia da Universidade de Coimbra

    No Place Like 4 houses | 4 FilmsCuradoria Delfim Sardo, Jos Mateus, Julia Albani e Rita PalmaProjecto Atelier do CorvoLocalizao C Foscari, Veneza, ItliaData do projecto 2010Data da Obra 2010Promotor Direco Geral das Artes Trienal de Arquitectura de Lisboa

    Cenografias

    Im not a RappaportProjecto Atelier do CorvoLocalizao CoimbraData do projecto 2006Promotor Bonifrates

  • ElodesProjecto Atelier do CorvoLocalizao CoimbraData do projecto 2007Promotor Bonifrates

    Mdico foraProjecto Atelier do CorvoLocalizao CoimbraData do projecto 2008Promotor Bonifrates

    EstilhaosProjecto Atelier do CorvoLocalizao CoimbraData do projecto 2008Promotor Bonifrates

    Noite de Amores EfmerosProjecto Atelier do CorvoLocalizao CoimbraData do projecto 2010Promotor Escola da Noite

    Mquina de ImaginarPea para exposio colectiva no Mosteiro de Santa Clara a VelhaProjecto Atelier do CorvoLocalizao CoimbraData do projecto 2009

    Crditos fotogrficosEmanuel Brs, Jos Meneses, FBA, Fernando Guerra, Leonardo Finotti e Atelier do Corvo

  • Fundado em 1996 pelos arquitectos Carlos Antunes e Dsire Pedro, ambos licenciados em Arquitectura pela FAUP. Desde 2008 leccionam no Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra e no curso de Design de Interiores da ESAD de Matosinhos, respectivamente. Desde 2013 Dsire Pedro lecciona Projecto I no (Darq). Desde 2010 so membros da Direco do Crculo de Artes Plsticas de Coimbra e doutourandos em Arte Contempornea no Colgio das Artes da Universidade de Coimbra. Tm obtido prmios nos diversos concursos nacionais e internacionais em que participaram, tendo o seu trabalho sido premiado e exposto em vrios pases, assim como publicado regularmente. Dos projectos construdos mais relevantes destacam-se: Centro de Arte Contempornea, CAPC - Casa Municipal da Cultura, Coimbra, 1994; Projecto de Remodelao do Laboratrio Chmico da Universidade de Coimbra c/ Joo Mendes Ribeiro, 2001; Aparthotel em Luanda, Angola, 2007; Remodelao e ampliao da Escola Secundria de Pombal, 2008; Remodelao do Mercado de Miranda do Corvo, 2009; Exposio da representao portuguesa na 12. Bienal da Arquitectura de Veneza, 2010; Reabilitao da Torre Sineira e da Cisterna do Antigo Castelo de Miranda do Corvo.

    Atelier do Corvo, 23 de Outubro de 2013

    Nota Biogrfica

  • Conferncias / comunicaes

    2001Jovem Arquitectura Portuguesa 1Congresso da Ordem dos Arquitectos , vora Ordem dos Arquitectos , LisboaTrabalhos e Projectos Departamento de Arquitectura da Universidade de CoimbraTrans | Arquitectura e Arte Grfica ARCA . Coimbra

    2002Trans | Arquitectura e Arte Grfica ARCA . Coimbra

    2003Arquitectura e memria Antropologia do Espao - Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra

    2004Arquitectura e memria Antropologia do Espao - Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra

    2005Trabalhos e Projectos Universidade Vasco da Gama

    2006Trabalhos e Projectos Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra 2007ArquiBio Departamento de Biologia da Universidade de CoimbraEvoluo do Espao Pblico e sua qualificao Instituto Superior Miguel Torga. CoimbraRoad to Wonderland - Jovens Arquitectos em Portugal Passos Manuel. Porto

    2008Concurso Pblico, no mbito da Unio Europeia, para a elaborao do projecto de equipamentos e arranjos exteriores da plataforma a superfcie, na sequncia do rebaixamento de via frrea, no atravessamento da cidade de Espinho - Universidade Lusada, Porto

    2009666 6 Textos, 6 Imagens, 6 Programas complementares para a FAUP - Crculo Literrio do Porto Seminrio 3R/ Casa da Vizinha > Obra recente - Exponor, PortoPechakucha Porto 02 Largo da BouaVwela Programa de rdio da Trienal de Luanda, Fundao Sindika Dokolo - LuandaCasa da Arquitectura_ Atelier do Corvo - Museu da Pedra de Cantanhede, CantanhedeAtelier do Corvo_ projectos de museus e exposies - Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Coimbra

  • Publicaes

    2010Atelier do Corvo - Teatro Municipal, Luanda, Angola

    2011Pechakucha Coimbra 01 Centro Cultural D. Dinis

    2013Mil Planaltos Laboratorio Chimico. Coimbra

    2001Arte nas Auto-estradas. Edio Brisa, pgs. 87 a 91

    2003SMS : SOS. A nova visualidade de Coimbra, Edio Coimbra Capital Nacional da Cultura e Edies ASA, pgs. 154 a 193. Texto de Jorge Figueira.

    2004JA, Jornal dos Arquitectos, n 214, Janeiro, Fevereiro, Maro 2004. pgs. 15 a 28. Concurso World Trade Center Site Memorial, Texto de Pedro bandeira.

    2005Arquitectura e Vida, n 60, pgs. 92 a 97, Concurso Pblico de Ideias para o Arranjo e Ordenamento da Zona Ribeirinha de Alcoutim. 2 Classificado. Texto de Daniela Correia e Yann-Fanch Vaulon.Arquitectura e Vida, n 64, pgs. 96 a 99, Faculdade de Cincias do Desporto e Educao Fsica. Concurso pblico Internacional. 2 Classificado Qualidade arquitectnica. Texto de Carlos Santana.Do habitar, ESAD, Escola Superior de Arte e Design, Matosinhos, pgs. 116 e 132 a 135. Moradia em Miranda do Corvo. Texto de Nuno Grande.A Casa Portuguesa, catlogo da exposio inserida na Experimenta Design 2005. catlogo em produo.

    2006AZURE MAGAZINE, Toronto, Janeiro/Fevereiro 2006, pg. 109 Just Culture: The Portuguese HouseA10, Amesterdam, Maro/Abril 2006, pg. 14. The Portuguese House

    2007ARQUITECTURA IBRICA n 19, Madrid, Janeiro/Fevereiro 2007, Laboratrio Chimico da Universidade de Coimbra

  • 2008CONSTRUO MAGAZINE n 24 - Casa em Santa Clara, Coimbra, Maro/ Abril de 2008Construir n 122 Abril 2008UND7 E/I/MIGRAES - Lugar para a construo na FAUP 666 6 Textos, 6 Imagens, 6 Programas complementares para a FAUP, Dezembro 2008

    2009LINDUSTRIA DELLE COSTRUZIONI - Achitettura Portoghese - n 405, Itlia, Janeiro/Fevereiro 2009A21, n 4 - Escola Secundria de Pombal, Maio de 2009Arquitectura: Portugal fora de Portugal Catlogo da Exposio, Maro/Abril 2009frica Today n 56 - Pelo Atelier adentro, Agosto de 2009Habitar Portugal 2006/2008 Seleco MAPEI/Ordem dos Arquitectos, Cascais, Outubro 2009 Catlogo da Exposio. CaleidoscpioRevista Arquitectura 21, Maio 2009IV Prmio de Arquitectura Ascensores ENOR Prmio ENOR Portugal Publicao dos projectos finalistas, Novembro 2009

    2011Rua Larga - n 32, Maio 20112012PLI Arte&Design Entusiasmo - n 2/3, 2012Revista R (Recer) n 23, Maro-Junho 2012

    2004Do Habitar ESAD e Cmara Municipal de Matosinhos. Matosinhos

    2005Trabalhos e Projectos Universidade Vasco da GamaA Casa Portuguesa Habitao unifamiliar em Sarilhos Pequenos. Moita Experimenta Design. Lisboa.

    2007Vazios Urbanos Laboratrio Chimico da Universidade de Coimbra Trienal de Lisboa

    2009Arquitectura: Portugal fora de Portugal Berlim, Praga, LisboaHabitar Portugal 2006/2008 A diversidade da vida. Nos 300 anos de Lineu Seleco Seleco MAPEI/ Ordem dos Arquitectos, Cascais, Outubro 2009

    2010Atelier do Corvo Exposio monogrfica. II Trienal de Luanda.

    Exposies

  • 2002Meno honrosa da Associao Portuguesa de Museus, APOM 2001 Museu da Pedra de Cantanhede

    2007Prmio Diogo de Castilho, C. M. Coimbra Pr-figurao do Museu da Cincia - Laboratrio Chimico da U.C.

    2008Meno honrosa da Associao Portuguesa de Museus, APOM 2007 Pr-figurao do Museu da Cincia - Laboratrio Chimico da U.C.Prmio de Melhor Museu Europeu do ano de 2007 Pr-figurao do Museu da Cincia - Laboratrio Chimico da U.C.Prmio Michelleti melhor museu da cincia e da tcnica da europa. Pr-figurao do Museu da Cincia - Laboratrio Chimico da U.C.Medalha de Mrito Cultural do Municpio de Miranda do Corvo

    2009IV Prmio de Arquitectura Ascensores ENOR Prmio ENOR Portugal

    Prmios

    2013Guia on-line Portugal contemporneo - http://guiastecnicos.turismodeportugal.pt/pt/contemporaneo/ver/Mercado-Municipal-de-Miranda-do-Corvo

    2013Habitar Portugal 2009/2011 Escola Secundria de Pombal e Casa no Gondramaz. Ordem dos Arquitectos, Cascais, Outubro 2013

  • Atelier do Corvo 2013