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      ATENDIMENTO ESPIRITUAL – Atendimento Mediúnico a Desencarnados Vinculados 1

    ATENDIMENTOESPIRITUAL

    REUNIÃOMEDIÚNICA

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    UNIÃO ESPÍRITA PARAENSE

    DEPARTAMENTO DE DOUTRINA FONTE VIVA

    ATENDIMENTO ESPIRITUAL 

     ATENDIMENTO MEDIÚNICO A DESENCARNADOS VINCULADOS 

    DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO

    1 – INTRODUÇÃO

    2 – FUNDAMENTAÇÃO EVANGÉLICO-DOUTRINÁRIO

    3 – OBJETIVOS

    4 - JUSTIFICATIVA

    5 – ATITUDES SEGURAS DO MÉDIUM

    6 – MECÂNICA DE FUNCIONAMENTO

    7 – RECOMENDAÇÕES GERAIS

    8 – CONCLUSÃO

    9 - BIBLIOGRAFIA

    APOSTILA ATUALIZADA EM ABRIL DE 2015 

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    Entendemos, pois, que toda palavra, dita por um dirigente de reunião mediúnica deve estar em perfeitoacordo com os ensinamentos evangélicos a fim de que ele possa cumprir o seu compromisso.

    Além da palavra fiel, existe um fator da maior importância para os dirigentes. Esse fator é a vivênciadas palavras pelo cultivo da fé e das obras condizentes com aquilo que eles dizem, já que “a fé, se não tiver

    obras, é morta em si.” Na realidade nós acreditamos é no que fazemos, porque se nossas ações não foremcondizentes com o que falamos, nós não estaremos acreditando em nossas palavras, mesmo que sejam elasverdadeiras ou fiéis a Deus.

    Deve, assim, o dirigente de uma reunião mediúnica estar voltado para a vivência evangélica em razãodas palavras que dirige aos Espíritos sofredores. Caso contrário, elas não serão por eles ouvidas, pois lhesfaltam a verdade e a fidelidade a Jesus. Isso se relaciona com a autoridade moral que é conferida a quem

     procura viver com dignidade e segundo os princípios do Evangelho. Jesus é o exemplo vivo da autoridade,como é possível verificar no final do Sermão da montanha, de acordo com o texto de Mateus, Cap. 7,Versículos 28 e 29: “Concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, porquanto osensinava como tendo autoridade.”Livros: Pão Nosso. Emmanuel/Chico Xavier. cap. 1; Obsessão/Desobsessão. Suely C. Schubert. Cap. 5;

    Desobsessão. André Luiz/Chico Xavier. cap. 13.A revelação espírita sobre a existência do fluido universal, ou fluido cósmico universal (éter), é ummarco importantíssimo para o conhecimento das leis naturais. É uma das potências da natureza, cujo estudoé “a chave de uma imensidade de fenômenos que não se consegue explicar unicamente com as leis damatéria”. Trata-se de herança divina preciosa, inerente a todos os seres, pois ele é instrumento da “faculdadede criar e desenvolver, nutrir e transformar”, razão pela qual projeta luz nas relações entre espírito e matériae na interação do Criador com as criaturas. Reformador março/2015.

    "O fluido cósmico universal é, como já foi demonstrado, a matéria elementar primitiva, cujas modificações etransformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza. Como princípio elementar do Universo,ele assume dois estados distintos: o de eterização ou imponderabilidade, que se pode considerar o primitivo estadonormal, e o de materialização ou de ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo àquele. O ponto intermédio

    é o da transformação do fluido em matéria tangível. Mas, ainda aí, não há transição brusca, porquanto podemconsiderar-se os nossos fluidos imponderáveis como termo médio entre os dois estados". (“A Gênese” - Allan Kardec- Capitulo 14, item 2).O perispírito dos encarnados sendo de natureza idêntica a dos fluidos espirituais, eleos assimila dependendo, da lei de sintonia e afinidade. (“A Gênese” – Allan Kardec – Cap. XIV, item 18). 

    Ensina-nos Allan Kardec que os espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, empregando o pensamento e avontade. Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram, combinam oudispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinada;mudam-lhes as propriedades. (“A Gênese”, Allan Kardec, Cap. XIV, item 14). Os fluídos não possuem qualidades

    "sui-generis", mas as adquirem nos meios em que são elaborados; modificam-se pelos eflúvios desse meio...- Os fluídos carecem de denominações particulares. Sob o ponto de vista moral, trazem o cunho dos sentimentos de ódio,inveja, ciúme, orgulho, egoísmo, violência, hipocrisia, bondade, benevolência, amor caridade, doçura, etc...("A

    Gênese - Allan Kardec - Capitulo 14, item 17).

    André Luiz chama a partícula do pensamento como “corpúsculo fluídico”, que é uma unidade naessência, a subdividir-se em diversos tipos, “conforme a quantidade, qualidade, comportamento e trajetóriados componentes que a integram. E assim como o átomo é uma força viva e poderosa na própria contextura,

     passiva, entretanto, diante da inteligência que a mobiliza para o bem e para o mal, a partícula do pensamento(...) é igualmente passiva perante o sentimento que lhe dá forma e natureza, para o bem ou para o mal,convertendo-se, por acumulação, em fluido gravitante ou libertador, ácido ou balsâmico, doce ou amargo,alimentício ou esgotante, vivificador ou mortífero, segundo a forma do sentimento que o tipifica e configura,nomeável, à falta de terminologia equivalente, como RAIO DA EMOÇÃO OU RAIO DO DESEJO, forçaessa que lhe opera a diferenciação de massa e trajeto, impacto e estrutura”. (André Luis, psicografia de

    Francisco Cândido Xavier, “Evolução em dois mundos”, Cap.13).A despeito das conformações dos fluidos para nós, encarnados, ser muito restrita, Allan Kardecafirma que “esses fluidos tem para os Espíritos que também são fluídicos, uma aparência tão materialquanto a dos objetos tangíveis para os encarnados e são para eles, o que são as substâncias do mundoterrestre”. (“A Gênese”, Allan Kardec, Cap. XIV, item 3). E conclui mais adiante: “Ainda não conhecemos

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    senão as fronteiras do mundo invisível; o porvir, sem dúvida, nos reserva o conhecimento de novas leis, quenos permitirão compreender o que se nos conserva em mistério. ("A Gênese” - Allan Kardec - Capitulo 14,item 6). 

    ...A natureza é um imenso oceano de vibrações e energias, onde os seres transitam,

    influenciando e sendo influenciado por essa torrente energética e vibratória....O ser humano absorve energias das mais diversas, de forma automática, e as metaboliza emsua forma energética, que o espiritismo denomina de perispírito. Essa absorção e metabolização, fazparte normal do funcionamento do complexo humano, ocorrendo de maneira automática, ou seja, éum processo inconsciente, ou transparente, numa linguagem mais moderna, que ocorre independenteda percepção ou decisão voluntária da pessoa.

    ...Um ponto de convergência começa a se consolidar como aceito pela maioria das visões: ocomponente energético do ser humano, e as suas interfaces com a natureza e com os outros seres dacriação.

    ...Com o desenvolvimento científico e os avanços tecnológicos, cada vez mais se estuda,diagnostica e teoriza sobre energias no complexo humano, como o pensamento emite energias, como se

    sintoniza e absorve energias do ambiente, etc....O Espiritismo enfatiza a questão energética do ser humano, colocando o componenteenergético e suas relações como tão ou mais importante que o componente material (físico, orgânico).

    ...A base dos sistemas de auto-ajuda está na mentalização positiva, ou seja, na geração deenergias positivas ao redor da pessoa.

    ...A metabolização no nosso complexo, transforma essas energias absorvidas em componentesespecíficos da nossa “circulação” energética, distribuindo estes em todo o nosso organismo físico eperispiritual servindo como verdadeiro “alimento” para o complexo humano.

    Nosso Espírito vive onde se lhe situe o pensamento. Indiscutivelmente, caminhamos ao influxode nossas próprias criações, tanto no campo mental quanto nas esferas da experiência física.

    Pensamentos, idéias, conceitos e auto-avaliações, positivos ou negativos, são elementos

    dinâmicos de indução e influenciam nosso halo mental, formando “realidades energéticas” ou“formas-pensamento”. Através do princípio da repercussão, exteriorizamos essas “formas-pensamento”, que na realidade, não ficam sepultados no inconsciente, mas se encontram na borda denossa aura espiritual.

    Somos naturalmente subjugados ou beneficiados pelas nossas próprias criações, segundo ascorrentes mentais que projetamos.

    A durabilidade das “imagens” criadas ficam apenas algumas horas ou durante anos naatmosfera das criaturas ou no ambiente em que foram geradas. Em condições especiais, subsistemainda mesmo quando a pessoa que o engendrou tenha falecido, pois elas as acompanham na vidaalém-túmulo.

    As “formas-pensamentos positivas” são aquelas que edificamos e alimentamos cominformações e ensinamentos úteis e saudáveis para nossa evolução espiritual. São estruturasluminosas, de “configurações etéreas” – estrelas, emblemas ou símbolos veneráveis, multiplicidade depontos luminosos com as mais cintilantes policromias – com natureza diferenciada e característicaspróprias. Além de sutilizarem a aura com pesos específicos tênues e qualidades magnéticasaprimoradas, acham-se presentes nas mãos dos curadores, emanam do semblante dos que olham comamor, exalam do sorriso dos indivíduos sinceros e do peito das criaturas carismáticas. Ainda.encontramos essas “estruturas luminosas” nos aposentos ou lugares onde as pessoas oram e meditam,os quais foram impregnados de um clima de tranqüilidade, paz e harmonia.

    ...Em verdade, não somos melhores nem piores que os outros. Todos somos gerados iguais,filhos de Deus. Ninguém foi criado superior. Porém, é incontestável que, se possuímos qualidades e

    capacidades mais desenvolvidas que as dos outros seremos superiores, mas porque as desenvolvemoscom esforço e dedicação. Aceitar ser como somos é respeitar nosso grau evolutivo. Essa afirmação nostira da “neurose das comparações”.

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    Sabemos o tanto quanto experimentamos e temos o bastante que fizemos por merecer. Se nãosabemos é porque talvez ainda não nos tenhamos esforçado o suficiente, mas quem sabe no amanhãteremos vontade ou esforço necessário para ter, aprender ou fazer mais.

    Se nós criamos e convivemos internamente com essas estruturas psíquicas, podemos reforçá-las

    ou eliminá-las, simplesmente mudando nosso jeito de pensar e agir.Normalmente, não ficamos nossas raízes – mentais, emocionais e espirituais – suficiente narealidade espiritual da vida. Dessa forma, em épocas de estiagem na superfície, não temos uma fontede suprimento que nos alimente e fortaleça, vitalizando nossa intimidade.

    ...É preciso ancorarmos nosso alicerce na Base Divina que há em todos nós.Se nós, com membros de grupos... estivermos apenas obedecendo a regras e padrões prescritos

    para o dia da reunião – desde quando acordamos até o horário pré-estabelecido para o seu início –podemos estar apenas a serviço de fórmulas superficiais e bem estreitas. Quando reconhecemos nossa

     junção com tudo o que existe, ampliamos nosso conceito de sintonia.Não é possível obter sintonia vibratória unicamente com comportamentos estereotipados e

    posturas programadas antes, durante e ao término de uma tarefa espiritual, mas, sim, quando

    conseguirmos nos “contextualizar no Universo”. Sintonizar-se quer dizer perceber a razãoincomensurável e coesa da existência humana, que preenche o vazio que acreditamos existir entre osseres humanos.

    A sintonia e homogeneidade dos membros de um grupo de trabalho cristão acontece,efetivamente, só quando eles percebem a interconexão da própria individualidade com tudo noUniverso. 

    03 – OBJETIVOS

    3.1. Atender os desencarnados associados aos problemas vivenciados pelas pessoas que se vinculamao Atendimento Espiritual;

    “... Se, conseguintemente, se deve usar de benevolência com os inimigos encarnados, do mesmomodo se deve proceder com relação aos que se acham desencarnados”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo

     – cap. XII, ítem 6).3.2. Servir de centro galvanizador dos recursos dos recursos fluídicos produzidos durante a atividade

     por todos quantos estejam se dedicando ao auxílio do próximo ou ao estudo do Evangelho, nas demaistarefas realizadas concomitantemente, naquele horário;

    “...existem na atmosfera-ambiente um centro mental definido, para o qual convergem todos os pensamentos, não somente nossos, mas também daqueles que nos comungam as tarefas gerais.Esse centro abrange vasto reservatório de plasma sutilíssimo, de que se servem os trabalhadores, naextração dos recursos imprescindíveis à criação de formas-pensamentos, constituindo entidades e paisagens,telas e coisas semi-inteligentes, com vista à transformação dos companheiros dementados que intentamossocorrer”. (Efigênio S. Vitor – Educandário de Luz – cap. VII – psicografia de Francisco Cândido Xavier).

    3.3. Permitir aos benfeitores espirituais a utilização, junto aos trabalhadores da atividade mediúnica,material fluídico mais materializado capaz de tornar efetiva a intervenção deles junto a desencarnados eencarnados.

    ...observei que trabalhadores espirituais extraiam de alguns elementos da reunião grande quantidadede energia fluídica, aproveitando-a na materialização de benefícios para desencarnados em condiçõesdolorosas.

    “... os cooperadores dispostos a auxiliar com alegria são aproveitados pelos mensageiros dos planossuperiores, que retiram deles os recursos magnéticos que Reichenbach batizou por “forças ódicas” ,convertendo-os em utilidades preciosas para as entidades dementes e suplicantes”. (Irmão Jacob -

    Educandário de Luz – cap. XIII - psicografia de Francisco Cândido Xavier).

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    04 – JUSTIFICATIVA

    O Atendimento Mediúnico a Desencarnados Vinculados, sempre que possível, deve ser realizadosimultaneamente com a realização do Estudo em Grupo do Evangelho, atividade considerada como recurso

    fundamental do Atendimento Espiritual – a fim de ser aproveitado o momento psicológico que asimultaneidade acarreta. No momento em que o participante direciona a mente para ocupá-la com os temasmorais abordados no Estudo em Grupo do Evangelho, ele desvencilha-se momentaneamente da sintonia como seu perseguidor, tornando-se mais receptível aos recursos prodigalizados pelos benfeitores espirituais.Ademais, surpreendido pela perda temporária da sintonia com sua vítima, o espírito se fragiliza e enseja aostrabalhadores espirituais a oportunidade de conduzi-lo, com menos dificuldade, para o atendimentomediúnico. Embora sem caráter de impossibilidade, a ausência dessa simultaneidade, minimiza a sinergia

     produzida por essa circunstância.Ainda como parte deste destaque, convém observar que a consecução dos objetivos 2 e 3 previstos

     para a atividade, ficam mais efetivamente atendidos com a sua realização concomitante, pelo menos com oEstudo em Grupo do Evangelho.

    05 – ATITUDES SEGURAS DO MÉDIUM

    5.1. EQUILÍBRIO  – Sem uma perfeita harmonia entre a mente e as emoções, dificilmenteconseguem, os filtros psíquicos, coar a mensagem que provém do Mundo Maior;

    5.2. CONDUTA - Não fundamentada a vida em uma conduta de austeridades morais, só muiraramente logra, o intermediário dos Espíritos, uma sintonia com os Mentores Elevados;

    5.3. CONCENTRAÇÃO – Após aprender a técnica de isolar-se do mundo externo para ouvirinteriormente, e sentir a mensagem que flui através das suas faculdades mediúnicas, poderá conseguir, otrabalhador, registrá-la com fidelidade;

    5.4. ORAÇÃO – Não exercitando o cultivo da prece como clima de serenidade interior, ser-lhe-á

    difícil abandonar o círculo vicioso das comunicações vulgares, para ascender e alcançar uma perfeitaidentificação com os instrutores da Vida Maior;

    5.5. DISPOSIÇÃO – Não se afeiçoando à valorização do serviço em plena sintonia com o idealespírita, compreensivelmente, torna-se improvável a colheita de resultados satisfatórios no intercâmbiomediúnico;

    5.6. HUMILDADE – Escasseando o autoconhecimento, bem poucas possibilidades o médiumdisporá para uma completa assimilação da mensagem espiritual, porquanto, nos temperamentos rebeldes eirascíveis, a supremacia da vontade do próprio instrumento anula a interferência das mentes nobresdesencarnadas;

    5.7. AMOR – Não estando o Espírito encarnado aclimatado à compreensão dos deveres fraternos emnome do amor que edifica, torna-se invariavelmente, medianeiro de Entidades perniciosas com as quais secompraz.Livro: Intercâmbio Mediúnico, Cap. 12, João Cléofas/Divaldo P. Franco.

    06 – MECÂNICA DE FUNCIONAMENTO

    6.1. – Os trabalhadores deste setor devem chegar pelo menos 30 minutos antes do início da atividade para participarem da reunião inicial em conjunto;

    6.2. – Médiuns, doutrinadores e dirigentes dirigem-se para a sala designada e, nos minutos queantecedem o início da tarefa, farão um estudo de preparação sobre o tema do Evangelho previsto para o dia.

    6.3. – Em seguida é feita a prece inicial e começa a parte mediúnica propriamente dita;

    6.4. – Durante o decorrer do atendimento aos desencarnados, utilizar algum intervalo de silêncio nascomunicações para orar pelos sofredores espirituais presentes, visando concitá-los à renovação, mesmo quenão venham a ter oportunidade de intercâmbio;

    6.5. – Após o encerramento dos atendimentos, será feita uma rápida avaliação relacionada com oestado dos trabalhadores, eventuais destaques entrevistos (vidência, doutrinação, etc) durante a reunião e

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    questões outras necessárias à realização adequada da atividade. Evitar-se-ão comentários descaridosos ouinconvenientes associados com as comunicações ou pessoas envolvidas;

    6.6. – A atividade será encerrada no horário das demais atividades;

    07 – RECOMENDAÇÕES GERAIS7.1. – Cada grupo mediúnico é formado, no mínimo, por um dirigente, um médium psicofônico e um

    médium de apoio e, no máximo, por um dirigente, dois doutrinados, três ou quatro médiuns psicofônicos etrês ou quatro médiuns de apoio;

    7.2. – As considerações quanto ao preparo da equipe, a disciplina, o clima de elevação do ambiente eoutros demais aspectos são fartamente estudados pelas obras espíritas, não cabendo aqui observações a esserespeito;

    7.3. – A doutrinação deve ser individual para que todos vibrem em conjunto pelo comunicantesofredor;

    7.4. – As comunicações devem ter por objetivo precípuo o atendimento a espíritos ligados às pessoas

    que se encontram em tratamento, direcionando-se para as reuniões próprias as comunicações com outroobjetivo;7.5. – Os médiuns e participantes dessa tarefa, sempre que possível, devem ter outra ocupação na

    instituição além da desempenhada nessa atividade;7.6. – Em princípio, a psicofonia deve ser o único recurso no diálogo com os espíritos. Eventuais

    comunicações psicográficas, ainda que a título de apoio e instruções, não devem se tornar rotineiras, bemcomo, instruções psicofônicas a título de mensagem, se bem que necessárias, não devem ter cunho deobrigatoriedade e rotina;

    7.7. – Fora as avaliações feitas na própria sala após os trabalhos, nenhum comentário, deve ser feitoacerca dos assuntos tratados nas comunicações, por questão de respeito em relação às entidades e às pessoasenvolvidas no caso;

    7.8. – Informações graves obtidas nessa atividade nunca devem ser reveladas aos envolvidos.Quando ostensivamente necessário, essas informações deverão ser repassadas para a Coordenação doAtendimento Espiritual que decidirá o que e como fazer;

    7.9. – Serão evitadas evocações direcionadas, considerando-se que a programação dos atendimentosaos espíritos sofredores é da alçada dos trabalhadores espirituais responsáveis pela atividade;

    7.10 – Nos estudos realizados deve ser evitada a monopolização do uso da palavra por qualquer dostrabalhadores, tendo-se em vista que esse tipo de estudo não visa aprofundamento doutrinário extenso, masapenas o ensejo para que os presentes estabeleçam sintonia mais significativa e também permitir que osdesencarnados presentes tomem contato com o assunto do Evangelho previsto para o dia;

    7.11 – Evitar-se-ão preces demasiadamente longas, tanto no início quanto ao final das atividades;7.12 – Todos os trabalhadores devem portar os livros previstos para utilização nos estudos, cientes

    que, além de facilitar o acompanhamento, essa simples providência revela carinho a zelo para com aresponsabilidade assumida pelo trabalhador;

    7.13 – O trabalhador que faltar três vezes consecutivas ou cinco vezes alternadas no período de doismeses, antes de retornar para a atividade deve procurar a Coordenação do Atendimento Espiritual, a fim dese definir sobre a conveniência ou não da sua reinclusão imediata nas tarefas;

    7.14 – Estudo permanente da Doutrina, assiduidade, pontualidade, vigilância e conscientização sobrea delicadeza e dimensão espiritual da atividade mediúnica devem ser alvos rotineiros da atenção dos quetrabalham nessa tarefa;

    7.15 – Em que pese a importância do preparo individual inerente a cada trabalhador, o estudo prévio previsto e a prece inicial, o melhor e mais prioritário preparo é a vivência da fraternidade entre os

    trabalhadores, o que cria ambiente fluídico invulnerável ao ataque desagregador das trevas;7.16 – O trabalhador dessa atividade, considerando o pouco tempo de preparo prévio que antecede a parte prática da reunião, deve conscientizar-se da necessidade de permanente preparo para participar damesma;

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    7.17 – Embora sem deixar de oferecer a atenção necessária à cada caso, o atendimento aoscomunicantes sofredores deve ater-se à concisão e simplicidade, evitando-se diálogos longos oudoutrinariamente aprofundados. Naturalmente, que isso não implica em um atendimento relâmpago ouextremamente curto;

    7.18 – Embora sem dispensar a energia quando necessário, a tônica principal no diálogo com osespíritos deve ser o carinho, a sinceridade fraterna, a esperança, o consolo e os sentimentos de solidariedadee amor;

    7.19 – A questão dos objetivos da reunião deve ser consideração permanente a se ter em conta, a fimde não haver perda de tempo ou desvio da finalidade básica ao qual a atividade se destina.

    08 – CONCLUSÃO

    Em qualquer estudo da mediunidade, não podemos esquecer que o pensamento vige na basede todos os fenômenos de sintonia na esfera da alma.

    Analisando-o, palidamente, tomemos a imagem da vela acesa, apesar de imprópria para as

    nossas anotações. A vela acesa arroja de si fótons ou força luminosa.O cérebro exterioriza princípios inteligentes ou energia mental. Na primeira, temos a chama. No segundo, identificamos a idéia.

    Uma e outro, tem campos característicos de atuação, que é tanto mais vigorosa quanto mais semostre perto do fulcro emissor.... (“Seara dos Médiuns”.Cap. 2, Emmanuel/Chico Xavier).

    Qual seria o médium que se poderia chamar de perfeito?Perfeito, ah! Bem sabeis que a perfeição não está sobre a Terra, de outro modo não estaríeis

    nela; dizei, pois, bom médium, e isso já é muito, porque são muito raros. O médium perfeito seria aquele aoqual os maus Espíritos não tivessem jamais ousado fazer uma tentativa para enganá-lo; o melhor é aqueleque, não simpatizando senão com os bons Espíritos, foi enganado o menos frequentemente. ( “O Livro dosMédiuns”. Allan Kardec. Segunda parte. Cap. XX. Perg. 226, item 09).

    09 – BIBLIOGRAFIA

    - A GÊNESE – ALLAN KARDEC- O LIVRO DOS MÉDIUNS – ALLAN KARDEC- O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – ALLAN KARDEC- EVOLUÇÀO EM DOIS MUNDOS – ANDRÉ LUIZ/CHICO XAVIER- SEARA DOS MÉDIUNS – EMMANUEL/CHICO XAVIER- INTERCÂMBIO MEDIÚNICO – JOÃO CLÉOFAS/DIVALDO FRANCO- EDUCANDÁRIO DE LUZ – ESPÍRITOS DIVERSOS- A IMENSIDÃO DOS SENTIDOS – HAMMED/FRANCISCO DO E. SANTO NETO- IMPERMANÊNCIA E IMORTALIDADE – PASTORINO/DIVALDO FRANCO- REFORMADOR – MARÇO/2015- APOSTILA DA FAK - MANAUS