Atividades e Projetos no Agrupamento · 2018-05-17 · Euroscolas Tendo por base os requisitos que...

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Dia Seguinte Memória e consequências O desenvolvimento deste projeto, no âmbito do 15º Concurso de Ideias do Prémio Fundação Ilídio Pinho Ciência na Escola, baseou-se na formação de várias equipas de trabalho. Relativamente à parte digital, uma associada à página web e outra associada à construção da galeria virtual em 3D. Em relação às imagens, uma equipa ficou responsável pela recolha e pesquisa de imagens do mesmo local com um registo antes e depois do incêndio e dez equipas para recolher imagens sempre do mesmo local para a construção de uma time-lapse. Três equipas para recolher testemunhos de entidades locais sobre a opinião que cada uma tem sobre o projeto que desenvolvemos. Sete equipas realizaram a recolha de amostras de água e de solo, onde uma equipa procedeu às respetivas análises em laboratório. Por fim, a apresentação do projeto publicamente, dando-o a conhecer a toda a comunidade. Salienta-se as entrevistas realizadas para o jornal Notícias de Vouzela, o que nos ajudou na divulgação deste projeto. Com todo o material desenvolvido, procedeu-se à montagem de um vídeo ilustrativo do projeto para ser enviado ao júri do 15º concurso de ideias, inicialmente referido. Jaime Gomes II Dia Temático de Orientação Vocacional -2018 Atividades e Projetos no Agrupamento 09 Diálogo | junho 2018 Projeto Euroscolas "Igualdade de Género – um debate para todos " A participação do AGEVC no projeto Euroscolas Tendo por base os requisitos que nos permitem participar nesta iniciativa, que são o de participarmos no Projeto Parlamento dos Jovens do Ensino Secundário, os alunos do Agrupamento agarraram, mais uma vez, este desafio e propuseram-se participar no projeto Euroscolas, cuja temática proposta para este ano foi " Igualdade de Género – um debate para todos ". O Agrupamento de Escolas de Vouzela e Campia foi, novamente, concorrente nesta iniciativa, que decorreu no dia 14 de março, no Solar dos Peixotos, em Viseu. Dando sequência às etapas deste projeto, e à temática em causa, os alunos deste Agrupamento envolveram-se e deram corpo ao trabalho que foi levado a concurso. Os trabalhos desenvolveram-se em duas fases: a primeira etapa, uma pequena dissertação sobre a temática e a segunda etapa, uma dramatização/apresentação pública desse mesmo trabalho. O Júri, constituído pela vereadora da Câmara Municipal de Viseu, por um Representante da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu e por um representante da Escola Superior de Educação de Viseu, avaliou os trabalhos escritos e apresentados oralmente nesta sessão distrital. Apesar de não termos sido a escola eleita para representar o distrito de Viseu neste projeto na sessão nacional, as jovens Mafalda Bastos e Cristiana Silva, que foram as porta-voz do grupo dos alunos que desenvolveram este trabalho, representaram com muita qualidade e dignidade o Agrupamento e o trabalho desenvol- vido pelo grupo. Continuam, por isso, de parabéns os nossos alunos que são verdadei- ros “embaixadores”, levando bem e mais longe o Agrupamento de Escolas de Vouzela e Campia e o concelho de Vouzela. Maria da Luz Macário Célia Beatriz Alves A igualdade de género é um conceito que pretende estabelecer a igualdade/paridade entre o homem e a mulher. Quando falamos da construção da igualdade de géneros, rapidamente a associamos à trajectória das mulheres, ao longo do tempo, tratando assim de assuntos e questões que as envolvem, tais como, o racismo, a sexualidade e a ética. No entanto, há outras formas mais abrangentes de desigualdade de género e de desrespeito pelos direitos básicos dos seres humanos. Estes assuntos devem ser abordados e debatidos de forma a chamar a atenção da sociedade para o respeito dos mesmos. Basear-se-á a igualdade de género na mera terminologia gramatical ou numa questão de genética que atira o azul para o masculino e o rosa para o feminino? Não sendo assim, devemos olhar para o mundo e para o ser humano como um todo, fazer com que homem e mulher sejam apenas Homem e que gozem todos de um mesmo estatuto, das mesmas oportunidades, dos mesmos direitos e dos mesmos deveres. A igualdade de género é um direito humano e pressupõe que homens e mulheres possam beneficiar das mesmas oportunidades, rendimen- tos, direitos e deveres em todas as áreas, contribuindo assim para o desenvolvimento económico e social e para uma sociedade livre de preconceitos e discriminação. Embora já se verifiquem algumas mudanças de mentalidade, ainda continuam a persistir assimetrias e desigualdades no que concerne aos papéis desempenhados por ambos os géneros. As mulheres continuam a ser tradicionalmente subvalorizadas e não lhes são concedidas as mesmas condições, quer no acesso a cargos de chefia, quer na remunera- ção quando desempenham as mesmas funções/oportunidades que os homens. Para além disso, hoje em dia, o direito à maternidade vai sendo adiado por questões profissionais e receios de penalizações a nível de emprego. A Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 13º - Princípio da Igualdade, refere que “Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei” e ainda “Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudica- do, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, situação económica, condição social ou orientação sexual” ( Art 13º - Princípio da Igualdade). Mas estará este princípio a ser respeitado? Desde os tempos antigos que, em todo o mundo existe uma grande desigualdade entre os géneros. Uma das grandes desigualdades entre o homem e a mulher é a nível salarial. Em quase todos os países, o homem recebe uma maior quantia salarial do que a mulher e, por isso, é preciso sensibilizar e legislar, de forma a igualar os salários entre os géneros. No dia 1 de janeiro de 2018, na Islândia foi instaurada uma lei que visa reforçar a igualdade salarial entre o homem e a mulher. Esta lei consiste em punir as empresas que não obedecem a essa norma. Apesar de não parecer, Portugal é o vigésimo terceiro país com maior desigualdade salarial. Em Portugal, as mulheres ganham em média menos 279,4 euros por mês - ganho médio mensal – do que que os homens. Violência, perseguição, assédio, racismo, desigualdade de oportuni- dades, … estão presentes na sociedade, muitas vezes julgando os indivíduos por género. A igualdade de género é um problema real que não deve ser esquecido nem contornado. Apesar deste problema, existem outras situações em que há desigual- dade de género, principalmente nas mulheres, nomeadamente o assédio, no local de trabalho e até mesmo em locais públicos. Por outro lado, os homens também sofrem de assédio e de violência psicológica. Simultaneamente, há também oportunidades de realização pessoal e profissional que são vedadas aos diferentes géneros por questões culturais e “vergonhas” camufladas em formas de discriminação e perseguição, quer física quer psicológica. O tradicional “ballet é para as meninas” e “o futebol é para os meninos” são os exemplos mais clássicos desta desigualdade cultural entre os géneros. Por outro lado existem comuni- dades, distribuídas pelo mundo, onde a excisão feminina ainda é praticada, ilegalmente. Uma fiscalização mais eficiente por parte de agentes da autoridade, e a aplicação de penas mais severas a quem pratique esta violação de direitos, é urgente e necessária. Deste modo, ao promovermos a igualdade de género, devemos ter em conta a definição de género, isto é, não deixar que este movimento interfira com os princípios de certas culturas ou raças, desde que essas culturas ou raças não ponham em causa o bem estar de todo e qualquer cidadão. Defender os Direitos de Igualdade de Género, bem como todos os direitos definidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, mais do que um dever é uma necessidade urgente para que possamos ter e construir um mundo melhor. “A única coisa que nos distingue na hora do nascimento e da morte é um par de sapatos e um fato” Belmiro de Azevedo Grupo Euroscolas 2018 Tendo em conta o Programa de No dia 13 de abril decorreram, pela segundo ano consecutivo, na escola sede do Agrupamento de Escolas de Vouzela e Campia, diversas ativida- des interativas no âmbito da orientação vocacional para os alunos dos 9.º e 12.º anos. Este dia constituiu um momento de troca de experiências e saberes entre os nossos alunos, as entidades convidadas/presentes, nomeada- mente: Exército do Regimento de Infantaria 14, de Viseu; instituição que colabora com o Curso Profissional de Técnico de Auxiliar de Saúde, a saber, o Centro Social de Cambra, IPSS, representado pela Dra. Fátima Matos; e IEFP, na figura do Dr. Gonçalo Ginestal. O dia foi, igualmente, enriquecido com a presença de ex-alunos do Agrupamento inseridos no mercado de trabalho: Francisco Lourenço, Engenheiro Civil; Jorge Marques, professor de Educação Física; Ana Rita Santos, Assistente Social; e Luís Silva, técnico superior responsável pela formação profissional e programa Cei+. A frequentar o Ensino Superior estiveram presentes Inês Carvalho, estudante de Engenharia Civil na FEUP; Rita Carvalho estudan- te de Ciências Bioquímicas, no ICBAS; Filipe Ribeiro, estudante de Engenharia Eletrónica e de Computadores na FEUP; e Patrícia Almeida, estudante de Medicina, na Universidade de Coimbra. Todos eles, através dos seus testemunhos, partilharam as suas vivências em saudável interação com os alunos participantes. Ao longo do dia, realizaram-se vários workshops dinamizados pelos docentes de Informática, Rui Gomes, Paulo Abelheira e Pedro Cardoso, bem como um workshop da respon- sabilidade das alunas do Curso Profissional de Técnico de Auxiliar de Saúde, do 2.º ano, sob a supervisão da docente Ana Silva; este último permitiu a aplicação de conhecimen- tos já adquiridos no âmbito da componente técnica do curso e teve como objetivo diagnosticar “a saúde”, da nossa comunidade escolar. Em simultâneo decorreram, igualmente, palestras de sensibiliza- ção na área do Desporto, da responsabilidade do professor Carlos Daniel Ferreira, e da Saúde, com o envolvimento do docente Carlos Guerra e do ex-aluno Fábio Costa. Foi visível e gratificante verificar o entusiasmo e envolvimento dos nossos alunos ao longo das várias sessões em que participaram. Este conjunto de atividades constituiu, sem dúvida, uma mais- valia para a orientação dos nossos alunos quanto ao seu percurso escolar, com vista ao prosseguimen- to de estudos, seja no ensino secundário, no ensino profissional e no ensino superior ou, também, no que respeita à inserção no mercado de trabalho. Um bem-haja a todos os que contribuíram para que este dia proporcionasse momentos de partilha e enriquecimento pessoal à nossa comunidade escolar. A equipa organizadora

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Dia SeguinteMemória e consequências

O desenvolvimento deste projeto, no âmbito do 15º Concurso de Ideias do Prémio Fundação Ilídio Pinho Ciência na Escola, baseou-se na formação de várias equipas de trabalho. Relativamente à parte digital, uma associada à página web e outra associada à construção da galeria virtual em 3D. Em relação às i m a g e n s , u m a e q u i p a fi c o u responsável pela recolha e pesquisa de imagens do mesmo local com um registo antes e depois do incêndio e dez equipas para recolher imagens sempre do mesmo local para a construção de uma time-lapse. Três equipas para recolher testemunhos de entidades locais sobre a opinião

que cada uma tem sobre o projeto que desenvolvemos. Sete equipas realizaram a recolha de amostras de água e de solo, onde uma equipa procedeu às respetivas análises em laboratório. Por fim, a apresentação do projeto publicamente, dando-o a conhecer a toda a comunidade. Salienta-se as entrevistas realizadas para o jornal Notícias de Vouzela, o que nos ajudou na divulgação deste projeto. Com todo o mater ia l desenvo lv ido , p rocedeu -se à montagem de um vídeo ilustrativo do projeto para ser enviado ao júri do 15º concurso de ideias, inicialmente referido.

Jaime Gomes

II Dia Temático de Orientação Vocacional -2018

Atividades e Projetos no Agrupamento

09Diálogo | junho 2018

Projeto Euroscolas"Igualdade de Género – um debate para todos "

A participação do AGEVC no projeto Euroscolas

Tendo por base os requisitos que nos permitem participar nesta iniciativa, que são o de participarmos no Projeto Parlamento dos Jovens do Ensino Secundário, os alunos do Agrupamento agarraram, mais uma vez, este desafio e propuseram-se participar no projeto Euroscolas, cuja temática proposta para este ano foi " Igualdade de Género – um debate para todos ".

O Agrupamento de Escolas de Vouzela e Campia foi, novamente, concorrente nesta iniciativa, que decorreu no dia 14 de março, no Solar dos Peixotos, em Viseu. Dando sequência às etapas deste projeto, e à temática em causa, os alunos deste Agrupamento envolveram-se e deram corpo ao trabalho que foi levado a concurso.

Os trabalhos desenvolveram-se em duas fases: a primeira etapa, uma pequena dissertação sobre a temática e a segunda etapa, uma dramatização/apresentação pública

desse mesmo trabalho. O Júri, constituído pela vereadora

da Câmara Municipal de Viseu, por um Representante da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu e por um representante da Escola Superior de Educação de Viseu, avaliou os trabalhos escritos e apresentados oralmente nesta sessão distrital. Apesar de não termos sido a escola eleita para representar o distrito de Viseu neste projeto na sessão nacional, as jovens Mafalda Bastos e Cristiana Silva, que foram as porta-voz do grupo dos alunos que desenvolveram este trabalho, representaram com muita q u a l i d a d e e d i g n i d a d e o Agrupamento e o trabalho desenvol-vido pelo grupo.

Continuam, por isso, de parabéns os nossos alunos que são verdadei-ros “embaixadores”, levando bem e mais longe o Agrupamento de Escolas de Vouzela e Campia e o concelho de Vouzela.

Maria da Luz MacárioCélia Beatriz Alves

A igualdade de género é um conceito que pretende estabelecer a igualdade/paridade entre o homem e a mulher.

Quando falamos da construção da igualdade de géneros, rapidamente a assoc iamos à t ra jectór ia das mulheres, ao longo do tempo, tratando assim de assuntos e questões que as envolvem, tais como, o racismo, a sexualidade e a ética. No entanto, há outras formas mais abrangentes de desigualdade de género e de desrespeito pelos direitos básicos dos seres humanos. Estes assuntos devem ser abordados e debatidos de forma a chamar a atenção da sociedade para o respeito dos mesmos.

Basear-se-á a igualdade de género na mera terminologia gramatical ou numa questão de genética que atira o azul para o masculino e o rosa para o femin ino? Não sendo ass im, devemos olhar para o mundo e para o ser humano como um todo, fazer com que homem e mulher sejam apenas Homem e que gozem todos de um mesmo estatuto, das mesmas oportunidades, dos mesmos direitos e dos mesmos deveres.

A igualdade de género é um direito humano e pressupõe que homens e mulheres possam beneficiar das mesmas oportunidades, rendimen-tos, direitos e deveres em todas as áreas, contribuindo assim para o desenvolvimento económico e social e para uma sociedade livre de preconceitos e discriminação. Embora já se verifiquem algumas mudanças de mentalidade, ainda continuam a persistir assimetrias e desigualdades no que concerne aos papéis desempenhados por ambos os géneros. As mulheres continuam a ser tradicionalmente subvalorizadas e não lhes são concedidas as mesmas condições, quer no acesso a cargos de chefia, quer na remunera-ção quando desempenham as mesmas funções/oportunidades que

os homens. Para além disso, hoje em dia, o direito à maternidade vai sendo adiado por questões profissionais e receios de penalizações a nível de emprego.

A Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 13º - Princípio da Igualdade, refere que “Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei” e ainda “Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudica-do, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, terr i tór io de or igem, re l ig ião, convicções políticas ou ideológicas, situação económica, condição social ou orientação sexual” ( Art 13º - Princípio da Igualdade). Mas estará este princípio a ser respeitado?

Desde os tempos antigos que, em todo o mundo existe uma grande desigualdade entre os géneros. Uma das grandes desigualdades entre o homem e a mulher é a nível salarial. Em quase todos os países, o homem recebe uma maior quantia salarial do que a mulher e, por isso, é preciso sensibilizar e legislar, de forma a igualar os salários entre os géneros. No dia 1 de janeiro de 2018, na Islândia foi instaurada uma lei que visa reforçar a igualdade salarial entre o homem e a mulher. Esta lei consiste em punir as empresas que não obedecem a essa norma.

Apesar de não parecer, Portugal é o vigésimo terceiro país com maior desigualdade salarial. Em Portugal, as mulheres ganham em média menos 279,4 euros por mês - ganho médio mensal – do que que os homens.

Violência, perseguição, assédio, racismo, desigualdade de oportuni-dades, … estão presentes na sociedade, muitas vezes julgando os indivíduos por género. A igualdade de género é um problema real que não deve ser esquecido nem contornado.

Apesar deste problema, existem

outras situações em que há desigual-dade de género, principalmente nas mulheres, nomeadamente o assédio, no local de trabalho e até mesmo em locais públicos. Por outro lado, os homens também sofrem de assédio e d e v i o l ê n c i a p s i c o l ó g i c a . Simultaneamente, há também oportunidades de realização pessoal e profissional que são vedadas aos diferentes géneros por questões culturais e “vergonhas” camufladas em formas de discriminação e perseguição, quer f ís ica quer psicológica. O tradicional “ballet é para as meninas” e “o futebol é para os meninos” são os exemplos mais clássicos desta desigualdade cultural entre os géneros.

Por outro lado existem comuni-dades, distribuídas pelo mundo, onde a excisão feminina ainda é p r a t i c a d a , i l e g a l m e n te . Um a fiscalização mais eficiente por parte de agentes da autoridade, e a aplicação de penas mais severas a quem pratique esta violação de direitos, é urgente e necessária.

Deste modo, ao promovermos a igualdade de género, devemos ter em conta a definição de género, isto é, não deixar que este movimento interfira com os princípios de certas culturas ou raças, desde que essas culturas ou raças não ponham em causa o bem estar de todo e qualquer cidadão.

Defender os Direitos de Igualdade de Género, bem como todos os direitos definidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, mais do que um dever é uma necessidade urgente para que possamos ter e construir um mundo melhor.

“A única coisa que nos distingue na

hora do nascimento e da morte é um par de sapatos e um fato”

Belmiro de Azevedo

Grupo Euroscolas 2018

Tendo em conta o Programa de No dia 13 de abril decorreram, pela segundo ano consecutivo, na escola sede do Agrupamento de Escolas de Vouzela e Campia, diversas ativida-des interat ivas no âmbito da orientação vocacional para os alunos dos 9.º e 12.º anos.

Este dia constituiu um momento de troca de experiências e saberes entre os nossos alunos, as entidades convidadas/presentes, nomeada-mente: Exército do Regimento de Infantaria 14, de Viseu; instituição q u e c o l a b o r a c o m o C u r s o Profissional de Técnico de Auxiliar de Saúde, a saber, o Centro Social de Cambra, IPSS, representado pela Dra. Fátima Matos; e IEFP, na figura do Dr. Gonçalo Ginestal.

O dia foi, igualmente, enriquecido com a presença de ex-alunos do Agrupamento inseridos no mercado de trabalho: Francisco Lourenço, Engenheiro Civil; Jorge Marques, professor de Educação Física; Ana Rita Santos, Assistente Social; e Luís Silva, técnico superior responsável pe la fo rmação profiss iona l e programa Cei+. A frequentar o Ensino Superior estiveram presentes Inês Carvalho, estudante de Engenharia Civil na FEUP; Rita Carvalho estudan-

te de Ciências Bioquímicas, no ICBAS; Filipe Ribeiro, estudante de E n g e n h a r i a E l e t r ó n i c a e d e Computadores na FEUP; e Patrícia Almeida, estudante de Medicina, na Universidade de Coimbra. Todos eles, através dos seus testemunhos, partilharam as suas vivências em saudável interação com os alunos participantes.

Ao longo do dia, realizaram-se vários workshops dinamizados pelos docentes de Informática, Rui Gomes, Paulo Abelheira e Pedro Cardoso, bem como um workshop da respon-sabilidade das alunas do Curso Profissional de Técnico de Auxiliar de Saúde, do 2.º ano, sob a supervisão da docente Ana Silva; este último

permitiu a aplicação de conhecimen-tos já adquiridos no âmbito da componente técnica do curso e teve como objetivo diagnosticar “a saúde”, da nossa comunidade escolar. Em simultâneo decorreram, igualmente, palestras de sensibiliza-ção na área do Despor to, da responsabilidade do professor Carlos Daniel Ferreira, e da Saúde, com o envolvimento do docente Carlos Guerra e do ex-aluno Fábio Costa.

Foi visível e gratificante verificar o entusiasmo e envolvimento dos nossos alunos ao longo das várias sessões em que participaram.

Este conjunto de atividades constituiu, sem dúvida, uma mais-valia para a orientação dos nossos alunos quanto ao seu percurso escolar, com vista ao prosseguimen-to de estudos, seja no ensino secundário, no ensino profissional e no ensino superior ou, também, no que respeita à inserção no mercado de trabalho.

Um bem-haja a todos os que contribuíram para que este dia proporcionasse momentos de partilha e enriquecimento pessoal à nossa comunidade escolar.

A equipa organizadora