ATPS - DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP Centro de Educação à Distância Pólo Escola Nova Pedagogia – CPA III Curso: Ciências Contábeis ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Danielle Fernanda Ribeiro 354152 Fernanda Danielle Ribeiro 354153 Vanessa da Silva Arantes 357463 Wandercy Cirilo de Sousa 389994 Professor/Distância: Renata M. G. Dalpiaz Tutora/Presencial: Esp. Valentina de Fátima Dragoni Cuiabá/MT

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Trabalho sobre economia

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Page 1: ATPS - DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

Centro de Educação à Distância

Pólo Escola Nova Pedagogia – CPA III

Curso: Ciências Contábeis

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Danielle Fernanda Ribeiro 354152

Fernanda Danielle Ribeiro 354153

Vanessa da Silva Arantes 357463

Wandercy Cirilo de Sousa 389994

Professor/Distância: Renata M. G. Dalpiaz

Tutora/Presencial: Esp. Valentina de Fátima Dragoni

Cuiabá/MT

02 de Junho de 2014

Page 2: ATPS - DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------------03

DESENVOLVIMENTO----------------------------------------------------------------------------------------04

1.0 - Produto Interno Bruto (PIB)-----------------------------------------------------------------04

1.1 - PIB do Brasil-------------------------------------------------------------------------------------05

1.2 - Índice de Gini-------------------------------------------------------------------------------------05

1.3 - Curva de Lorenz---------------------------------------------------------------------------------06

1.4 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)------------------------------------------------06

2.0 – BRICS---------------------------------------------------------------------------------------------08

2.1 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Brasil------------------------------------08

2.2 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Região Centro-Oeste-----------------10

2.3 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado de Mato Grosso--------------11

2.4 -A influência da ciência e tecnologia para o desenvolvimento dos países do BRICS-13

2.5 - Indicadores de esforços em C, T & I no BRIC---------------------------------------------15

2.6 - Os reflexos da carga tributária para o desenvolvimento---------------------------------14

2.7 - Breve comentário sobre o IDH da região----------------------------------------------------15

2.8 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes – Cuiabá-----15

2.9 - A influência do ensino superior no desenvolvimento pessoal e profissional----------17

CONCLUSÃO-------------------------------------------------------------------------------------------18

BIBLIOGRAFIA---------------------------------------------------------------------------------------19

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INTRODUÇÃO

No desenvolver deste trabalho iremos aprender e compreender os índices e indicadores

Produto Interno Bruto (PIB), Índice de Gine, Curva de Lorenz e o Índice de Desenvolvimento

Humano (IDH) que são utilizados em percentagem para saber qual o nível de

desenvolvimento em que se encontra o país ou uma determinada região diante de outras. Não

veremos apenas esses indicadores como também iremos conhecer a BRICS que é um

agrupamento econômico composto por cinco países que são Brasil, Rússia, Índia, Chile e

África do Sul considerados países emergentes, porem possuem potencial para superar grandes

potências mundiais.

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DESENVOLVIMENTO

1.0 - Produto Interno Bruto (PIB)

PIB é a sigla para Produto Interno Bruto, e representa a soma, em valores monetários,

de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período

determinado.

O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia, e tem o objetivo

principal de mensurar a atividade econômica de uma região. Na contagem do PIB,

consideram-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo

intermediários.

Para analisar o comportamento do PIB de um país é preciso diferenciar o PIB nominal

do PIB real. PIB nominal calcula a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi

produzido e comercializado, e PIB real é calculado a preços constantes, onde é escolhido um

ano-base para eliminar o efeito da inflação, e o PIB real é o mais indicado para análises.

O PIB pode ser calculado a partir de três óticas: a ótica da despesa, a ótica da oferta e a ótica

do rendimento.  Na ótica da despesa, o valor do PIB é calculado a partir das despesas efetuado

pelos diversos agentes econômicos em bens e serviços para utilização final, e corresponderá à

despesa interna, que inclui a despesa das famílias e do Estado em bens de consumo e a

despesa das empresas em investimentos.

Na ótica da oferta, o valor do PIB é calculado a partir do valor gerado em cada uma

das empresas que operam na economia. Já na ótica do rendimento, o valor do PIB é calculado

a partir dos rendimentos de fatores produtivos distribuídos pelas empresas, ou seja, as somas

dos rendimentos do fator trabalho com os rendimentos de outros fatores produtivos.

Como o PIB é medido:

A fórmula para o cálculo é a seguinte:

PIB = consumo privado + investimentos totais feitos na região + gastos do governo +

exportações importações.

São medidas as produções na indústria, na agropecuária, no setor de serviços, o

consumo das famílias, o gasto do governo, o investimento das empresas e a balança

comercial. Entra no cálculo o desempenho de 56 atividades econômicas e a produção de 110

mercadorias e serviços.

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1.1 - PIB do Brasil

De acordo com o boletim Focus, em 2013 o PIB do Brasil apresentará um crescimento

de 2,35% e em 2014 deverá cair para 2,28%.

Em 2012, o Brasil caiu para o sétimo lugar das maiores economias do mundo, sendo

que a sexta posição passou a ser ocupada pela Grã-Bretanha. Isto aconteceu porque nos

últimos três meses de 2012 a economia só cresceu 0,9%.

Em 2013, a economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre, e no segundo

cresceu 1,5%.

Segundo dados de 2010 do IBGE, os cinco estados brasileiros com maior PIB foram

os seguintes:

1. São Paulo, com PIB de R$ 1,248 trilhões e participação de 3,10%;

2. Rio de Janeiro, com R$ 407 bilhões e participação de 10,80%;

3. Minas Gerais, com PIB de R$ 351 bilhões com participação de 9,30%;

4. Rio Grande do Sul, com PIB de R$ 252,5 bilhões e participação de 6,70%;

5. Paraná, com PIB de R$ 217 bilhões e participação de 5,80%.

PIB per Capita:

O PIB per Capita (por pessoa), também conhecido como renda per capita, é obtido ao

pagarmos o PIB de uma região, dividindo-o pelo número de habitantes desta região.

O PIB per Capita brasileiro em 2013 ficou em R$ 24,065.

1.2 - Índice de Gini

Desenvolvido pelo matemático italiano Corrado Gini, o Coeficiente de Gini é um

parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os

países. 

O coeficiente varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo do zero menor é a

desigualdade de renda num país, ou seja, melhor a distribuição de renda. Quanto mais

próximo do um, maior a concentração de renda num país. O índice Gini é apresentado em

pontos percentuais (coeficiente x 100).

O Índice de Gini do Brasil é de 51,9 (ano de 2012) o que demonstra que nosso país,

apesar dos avanços econômicos dos últimos anos, ainda tem uma alta concentração de

renda. Porém, devemos destacar um avanço do Brasil neste índice, já que em 2008 era de

54,4.

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Índice de Gini de outros países:

- Argentina: 49 (2007)

- China: 47 (2007)

- Alemanha: 27 (2006)

- México: 47,9 (2006)

- Paraguai: 56,8 (2008)

- Noruega: 25 (2008)

- Portugal: 38,5 (2008)

- Estados Unidos: 45 (2007)

- França: 32,7 (2008).

1.3 - Curva de Lorenz

A Curva de Lorenz (ou curva de concentração de Lorenz) consiste num gráfico muito

utilizado pelos economistas e que procura ilustrar a desigualdade existente na distribuição do

rendimento entre as famílias numa determinada economia ou sociedade. Este gráfico consiste

num diagrama em que num dos eixos é colocada a variável Rendimento e no outro a

População, ambos representados por classes percentuais. Nesse diagrama é então representada

um linha representativa da percentagem de rendimento que cabe a cada grupo da população, o

que permite fazer uma leitura do tipo: "os x% da população mais pobre detêm y% do total de

rendimento". Quanto mais afastada da diagonal estiver esta linha, maior é a concentração do

rendimento, ou seja, maior será a desigualdade na repartição do rendimento entre as famílias.

A curva de Lorenz pode ser complementada com o Índice de Gini, o qual quantifica o grau de

concentração dos rendimentos.

1.4 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

IDH significa Índice de Desenvolvimento Humano, uma medida importante concebida

pela ONU (Organização das Nações Unidas) para avaliar a qualidade de vida e o

desenvolvimento econômico de uma população.

Anualmente é elaborado o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) pelo

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com base em três pilares

(Saúde, Educação e Renda) que são medidos da seguinte forma:

Uma vida longa e saudável (Saúde): expectativa de vida ao nascer

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O acesso ao conhecimento (Educação): média de anos de estudo (adultos) e anos

esperados de escolaridade (crianças).

Um padrão de vida decente (Renda): medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) com

base na Paridade de Poder de Compra (PPC) por habitante.

O IDH varia entre 0 (nenhum desenvolvimento humano) e 1 (desenvolvimento

humano total), revelando que quanto maior a proximidade de 1, mais desenvolvido é o país.

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2.0 - BRICS

O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil,

Rússia, Índia, China e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição

internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou

seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.

Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final

para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados

emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais

em um período de, no máximo, cinquenta anos.

O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas

políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum,

passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia

e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das

Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses

países, bem como uma maior comunicação entre eles.

A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao

BRIC, que passou então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final para designar o

ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês: South África).

Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de

países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial,

45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela

abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam

para explorá-las.

2.1 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Brasil

De acordo com dados divulgados em novembro de 2010 pela ONU, o Brasil apresenta

IDH de 0,699, valor considerado alto, e atualmente ocupa o 73° lugar no ranking mundial. A

cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como aumento da expectativa de

vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse progresso.

No entanto, existem grandes disparidades sociais e econômicas no Brasil. As diferenças

socioeconômicas entre os estados brasileiros são tão grandes que o país apresenta realidades

distintas em seu território, o que torna irônica classificar o país com alto Índice de

Desenvolvimento Humano.

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Em novembro de 2010, a ONU, a partir dos novos critérios de cálculo, divulgou uma

lista de IDH dos países. Porém, esse novo método ainda não foi aplicado para o cálculo dos

estados brasileiros. Agora veja os dados divulgados em 2008 pelo Pnud:

1° - Distrito Federal – 0,874

2° - Santa Catarina – 0,840

3° - São Paulo – 0,833

4° - Rio de Janeiro – 0,832

5° - Rio Grande do Sul – 0,832

6° - Paraná – 0,820

7° - Espírito Santo – 0,802

8° - Mato Grosso do Sul – 0,802

9° - Goiás – 0,800

10° - Minas Gerais – 0,800

11° - Mato Grosso – 0,796

12° - Amapá – 0,780

13° - Amazonas – 0,780

14° - Rondônia – 0,756

15° - Tocantins – 0,756

16° - Pará – 0,755

17° - Acre – 0,751

18° - Roraima – 0,750

19° - Bahia – 0,742

20° - Sergipe – 0,742

21° - Rio Grande do Norte – 0,738

22° - Ceará – 0,723

23° - Pernambuco – 0,718

24° - Paraíba – 0,718

25° - Piauí – 0,703

26° - Maranhão – 0,683

27° - Alagoas – 0,677

Analisando o ranking, as diferenças socioeconômicas no país ficam evidentes, sendo

as regiões Sul e Sudeste as que possuem melhores Índices de Desenvolvimento Humano,

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enquanto o Nordeste possui as piores posições. Nesse sentido, torna-se necessária a realização

de políticas públicas para minimizar as diferenças sociais existentes na nação brasileira.

2.2 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Região Centro-Oeste

A região Centro-Oeste faz parte das cinco subdivisões do Brasil. As outras são: região

norte, região Nordeste, região sudeste e região sul. Os estados que compõem o Centro-Oeste

são: Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A soma das áreas dos quatro

estados resulta num total de 1.606.371,505 km². Essa área lhe dá o status de segunda maior

região do Brasil, em superfície territorial.

A segunda maior região também é uma das menos populosas. A densidade

populacional dela, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 8,26

habitantes/km². E mais, de acordo com as estatísticas do órgão, a região Centro-Oeste possui

cerca de 14 milhões de habitantes. Se fizermos um paralelo com a região Sudeste, que tem sua

população contabilizada em cerca de 80 milhões de habitantes percebemos o porquê de a

região Centro-Oeste estar nessa posição, com menos população.

No início do século XVI, o Brasil recebeu os europeus, oriundos de Portugal. Antes, no

país, só habitavam os indígenas e as terras não haviam sido tocadas pelo o homem branco. O

território onde se localiza a região Centro-Oeste, pelo menos, ainda não. No período da

colonização, bem no começo, os lusitanos só podiam se alojar nas terras que pertenciam ao

litoral brasileiro.

O Brasil era dividido em lotes; a parte litorânea era dos portugueses, e eles começavam

a explorar, e a outra dos espanhóis. No entanto, os colonos de Portugal decidiram ampliar suas

terras e saíram a conhecer e tomar conta de uma região maior. Aventuravam-se em expedições

e bandeiras, a fim de descobrir o que mais o território indígena tinha a oferecer.

Na região Centro-Oeste, como dito anteriormente, foi os primeiros habitantes dessa

região. Nela, havia muitas minas de ouro que, quando descobertas pelos bandeirantes,

começaram a ser exploradas. Desse modo, deram início às primeiras vilas: a Vila Real do Bom

Jesus de Cuiabá, território atual da capital do estado do Mato Grosso, Vila Boa, o atual estado

de Goiás e a Meya Ponte, pertence, hoje, à cidade de Pirenópolis.

Uma das primeiras atividades da economia da região foi a criação de gado. Ora, os

fazendeiros de Minas Gerais e de São Paulo também criaram grandes fazendas no território da

atual região Centro-Oeste. Os grandes coronéis se estabeleceram nessa terra e, até hoje, é

possível ver as imensas fazendas nas áreas verdes de Goiás.

Como estratégia de defesa de nossas fronteiras contra as outras nações, os habitantes da

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região Centro-Oeste erigiram um forte, chamado de Forte de Coimbra. Essa fortaleza foi

edificada onde hoje se localiza o município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Em Goiás,

também existe um município de mesmo nome; porém, para que não haja dúvida, o  Forte

Novo de Coimbra, como é chamado, está no Mato Grosso do Sul.

A partir da construção dele, surgiram novos aglomerados e povoados. A população da

região Centro-Oeste aumentou, na medida em que novas estradas de ferro, rodovias e

hidrovias davam acesso à região.

O povoamento da região não teria aumentado muito, se não fosse pela transferência da

Capital Federal para, vamos dizer, o “centro do país”. Em meados da década de 1950,

atendendo aos pedidos da época do Brasil Império, iniciariam a construção de Brasília,

exatamente no estado do Goiás.

Grande parte da população migrou para a futura capital. Em sua maioria, os

nordestinos vieram para trabalhar na construção do antigo sonho de Marquês de Pombal, que

desejava a capital no interior do país, e para José Bonifácio, o Patriarca da Independência e

idealizador do nome “Brasília”. O presidente do Brasil, na época, Juscelino Kubitschek, tinha

o projeto chamado de “Cinquenta anos em cinco”, em que construiria a moderna capital, em

pouco tempo – e fez jus ao nome do projeto. Ela foi inaugurada em 21 de abril de 1960.

Começaram as obras em 1955.

Além do povoamento, a nova capital pode contribuir para o desenvolvimento

socioeconômico da região Centro-Oeste, que até então era pouco povoada e com baixas taxas

de crescimento. Um exemplo disso é o território que hoje pertence ao estado do Tocantins – a

antiga parte norte do Goiás. Ele era de responsabilidade também do governo, fazia parte do

território goiano, mas sempre houve maior foco na parte sul.

A região Centro-Oeste, hoje, conta com um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de

R$ 279 bilhões, sendo mais de R$ 100 bilhões só do Distrito Federal – percebe-se a influência

que trouxe a Capital Federal para a região. E também possui um Índice de Desenvolvimento

Humano (IDH) elevado, marca 0,815, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento (PNUD).

2.3 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado de Mato Grosso

Mato Grosso figura como o 11° no ranking de estados com melhor Índice de

Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), como aponta estudo divulgado pelo Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgado no 'Atlas de 2013'. Essa posição

deixa o estado na pior colocação entre as unidades da região Centro-Oeste, ficando atrás de

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Goiás, Mato Grosso do Sul e Brasília.

O índice de desenvolvimento de Mato Grosso, de 0,725, é inferior ao do IDHM Brasil

(0,727), levando em consideração que o IDH vai de 0 a 1. Isso mostra que o estado encontra-se

na faixa de médio desenvolvimento nacional. Dos 141 municípios mato-grossenses, 48

possuem alto índice de desenvolvimento e cinco estão com baixo índice de desenvolvimento.

O índice é extraído de três áreas, sendo vida longa e saudável (longevidade), acesso ao

conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).

O estudo mostra que mais da metade da população mato-grossense, com mais de 18

anos, possui somente o ensino fundamental, enquanto 42,3% dos jovens de 18 a 20 anos

terminaram o ensino médio.

Do estado, Cuiabá é a cidade com melhor desenvolvimento e ocupa o 92º lugar dos

5.558 municípios brasileiros com melhor IDH. Em educação, por exemplo, 90% das crianças

com 5 e 6 anos estão frequentando a escola; 86,6% da população com idades entre 11 e 13

anos já estão prestes a concluir ou já concluiu o ensino fundamental; 67,9% dos adolescentes

de 15 a 17 anos possuem o ensino fundamental completo. Contudo, o melhor índice da capital

é no quesito 'longevidade', de 0,834.

Campinápolis, a 565 km de Cuiabá, é a cidade com pior IDH, conforme o estudo que

foi feito com base nos dados do último Censo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), de 2010. O município possui 14.305 habitantes e está entre os 300 com índice em

torno de 0,5, sendo que a maior responsável por essa condição é a educação, cujo índice é de

0,324. Apenas 15,15% da população com idades entre 18 e 20 anos possuem o ensino médio

completo e 55,9% das crianças com 5 e 6 frequentam a escola.

Com índice de desenvolvimento baixo também encontram-se as seguintes cidades:

Porto Estrela, Nova Nazaré e Barão de Melgaço.

Essa é a terceira vez que o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) faz o

levantamento sobre a situação nos municípios do país. As outras duas edições da pesquisa

foram divulgadas em 1998 e 2003. No atlas de 2003, as informações são as do censo de 2000,

e, para 1998, a base de dados foi a de 1991.

2.4 - A influência da ciência e tecnologia para o desenvolvimento dos países do

BRICS

O desenvolvimento tecnológico tem se colocado como um dos principais fatores

determinantes da competitividade e das estratégias de desenvolvimento dos países. O ritmo

com que ocorrem as inovações tecnológicas, na maioria das vezes, determina o desempenho

Page 13: ATPS - DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

da produtividade dos fatores de produção e o processo de criação de novos mercados,

estimulando o crescimento da economia.

Diversos têm sido os esforços dos conhecimentos em compreender o processo de

produção e de difusão dos conhecimentos científicos e inovações gerados e,

concomitantemente, estabelecer políticas de apoio às atividades de Ciência, Tecnologia e

Inovação (C, T e I) apropriadas. Neste contexto, o indicador quantitativo das atividades

cientifica, tecnológicas e de inovação passam a exercer papel fundamental no mapeamento do

grau e ritmo de desenvolvimento tecnológico do país.

Diante das especificidades de cada país, é importante considerar, a partir da

abordagem do Sistema Nacional de Inovação, os diferentes níveis de análise do processo de

inovação, entendendo a empresa como uma organização de aprendizado envolvida em

determinado contexto institucional (Nelson; Winter, 1982; Lundvall, 1988). Um Sistema

Nacional de Inovação deve ser compreendido em diferentes níveis de análise. No nível micro,

as firmas são consideradas individualmente, como um conjunto de conhecimento e de rotinas

que se modificam ao longo do tempo; no nível meso, entende-se como as redes de relações

entre as firmas e outras organizações; e no nível macro, as firmas estão envolvidas com uma

complexa teia de relações sociais e políticas (Cassiolato, 1999; Cimiolo; Della Giusta, 2000).

O BRIC é considerado um grupo de países em desenvolvimento que possuem, em

comum, potencial para obtenção de um acelerado crescimento econômico. No que se refere

aos indicadores de esforços inovativo, esses países apresentam comportamento semelhante em

relação aos gastos em pesquisas e desenvolvimento (P&D) como percentagem do produto

interno bruto (PIB), no período de 1996 a 2001. De maneira geral, pode-se notar que, em

2001, a participação dos gastos em P&D sobre o PIB de Brasil (1,05%), Rússia (1,16%) e

China (1,09%) é sensivelmente menor que a média mundial, de 2,46%, representando menos

da metade do percentual gasto mundialmente (Banco Mundial, 2008).

Por outro lado, esses três países apresentam diferenças substanciais de esforço

tecnológico medido em termos de crescimento desse indicador. O crescimento dos gastos

P&D como percentagem do PIB, no período de 1996 a 2001, foi de 36% no Brasil, 29% na

Rússia, 82,4% na China, em relação a 19,5% da média mundial.

2.5 - Indicadores de esforços em C, T & I no BRIC

O processo de inovação tecnológica de um país pode ser caracterizado e compreendido

por meio da análise de indicadores de esforços e de desempenho, científico, tecnológico e

inovativo. As medidas de esforços de C, T & I mais comumente usadas referem-se aos gastos

em P&D.

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Pode ser considerado como medida do esforço realizado pelos países no processo de

inovação, o quanto os países vêm intensificando a relação entre o esforço inovador e

desempenho econômico. Um bom indicador para mostrar essa relação, que, com o decorrer

dos anos vem aumentando sua importância, é a aplicação de recursos para o desenvolvimento

de novas tecnologias, medido pelos gastos domésticos brutos em pesquisas e desenvolvimento

como porcentagem do PIB.

A China como país membro do BRIC, possui atualmente uma das economias que mais

crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de

quase 9%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O

Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu US$ 8,28 trilhões ou 51,93 trilhões de iuanes

em 2012 (com crescimento de 7,8%), fazendo deste país a segunda maior economia do mundo

(fica apenas atrás dos Estados Unidos). Estas cifras apontam que a economia chinesa

representa atualmente cerca de 15% da economia mundial.

O Brasil apresentou crescimento de 2,3% no PIB em 2013. Em valores correntes o PIB

brasileiro atingiu R$ 4,84 trilhões (US$ 2,07 trilhões). Estes dados são positivos, pois ficou

bem acima do crescimento de 1% apresentado em 2012. Foi o terceiro maior crescimento

mundial de 2013, ficando atrás apenas de China (7,7%) e Coreia do Sul (2,8%).

A Rússia desacelerou seu crescimento econômico de 1,3% no ano de 2013, contra 3,4 no ano

de 2012, de acordo com estimativas.

A África do Sul encontra-se com um PIB de 2%, já a Índia possui o PIB de 4,4% no

ano de 2013 segundo estimativas.

2.6 - Os reflexos da carga tributária para o desenvolvimento

O Brasil é o país que tem a maior carga tributária entre os Brics (grupo formato por

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O total de impostos, tributos e contribuições

recolhidos no País é de 34% do Produto Interno Bruto (PIB). Na Rússia, a carga é de 23% do

PIB, na China é de 20%,na África do Sul é de 23,92% e na Índia, país cuja estrutura tributária

é a mais parecida com a brasileira, o total da arrecadação corresponde a 12,1% do PIB.

Mato Grosso tem a segunda menor carga tributária da região Centro-Oeste, com

receita tributária equivalente a 9,1% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, que é a soma de

todos os bens e serviços produzidos no Estado. A carga tributária de Mato Grosso somente

não é menor que a do Distrito Federal, na ordem de 6,4%. A de Mato Grosso do Sul é 13,9%

e a de Goiás, 11,3%.

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Em relação à proporção entre a receita do ICMS, principal componente da receita

tributária, e o PIB, a carga tributária de Mato Grosso é 7,9%, índice abaixo da média das

regiões Nordeste (9,2%), Sudeste (8,7%) e Centro-Oeste (8,4%) e bem próximo da média das

regiões Sul (7,7%) e Norte (7,4%).

O pagamento do tributo é um dever de todos na sociedade, pois esta atividade

relaciona-se com a necessidade vital do Estado Nação de manter as condições de

administração pública. É fundamental estar presente em todos os setores da sociedade a ideia

de quanto é relevante o pagamento do tributo para o Estado, tendo em vista que a máquina

administrativa tem custos para atingir seus objetivos, para conduzir uma dinâmica de gestão

da máquina pública que leve ao bem estar da sociedade e ao desenvolvimento nacional. O

tributo tem como fundamento precípuo manter a condição econômica do país e tem por

finalidade atender às necessidades públicas e coletivas da população. Para o Estado Nação

permanece a responsabilidade primeira de retribuir em forma de saúde, educação, segurança,

habitação, saneamento, entre outros, com qualidade, notadamente reflexo do dinheiro

arrecadado. Essa relação de causa e efeito deve ser obedecida, e a qualidade dos serviços

públicos é uma exigência da população.

A elevada carga tributária, tem tornado um dos obstáculos ao desenvolvimento da

economia.

2.7 - Breve comentário sobre o IDH da região

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Cuiabá é 0,785, em

2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,7

e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação

(com crescimento de 0,149), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a

dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,205),

seguida por Renda e por Longevidade.

2.8 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes -

Cuiabá

IDHM e componentes1

991

2

000

2

010

IDHM Educação 0 0 0

Page 16: ATPS - DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

,372 ,577 ,726

% de 18 anos ou mais com ensino fundamental

completo

4

5,18

5

7,38

7

0,16

% de 5 a 6 anos na escola4

1,27

7

2,66

9

0,09

% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental ou

com fundamental completo

4

8,69

7

0,94

8

6,65

% de 15 a 17 anos com fundamental completo2

7,97

5

1,26

6

7,39

% de 18 a 20 anos com médio completo1

7,21

3

6,46

5

1,14

IDHM Longevidade0

,708

0

,761

0

,834

Esperança de vida ao nascer (em anos)6

7,47

7

0,67

7

5,01

IDHM Renda0

,698

0

,756

0

,800

Renda per capita6

15,55

8

82,97

1

.161,49

Evolução

Entre 2000 e 2010

O IDHM passou de 0,692 em 2000 para 0,785 em 2010 - uma taxa de crescimento de

13,44%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do

município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 30,19% entre 2000 e 2010.

Entre 1991 e 2000

O IDHM passou de 0,569 em 1991 para 0,692 em 2000 - uma taxa de crescimento de

21,62%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do

município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 28,54% entre 1991 e 2000.

Entre 1991 e 2010

Cuiabá teve um incremento no seu IDHM de 37,96% nas últimas duas décadas, abaixo

da média de crescimento nacional (47%) e abaixo da média de crescimento estadual (61%). O

Page 17: ATPS - DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite

máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 50,12% entre 1991 e 2010.

2.9 - A influência do ensino superior no desenvolvimento pessoal e profissional

O ensino superior conduz a pessoa a enxergar o mundo alem dela própria enquanto

individuo, tornando o ser humano mais consciente do ponto de vista social.

Na vida profissional a educação superior é de grande importância já que nos dias de hoje as

empresas buscam ter como funcionários uma mão de obra qualificada, seja ela formada ou até

mesmo ainda cursando o ensino superior, pois pessoas com esta formação produzem mais e

melhor, isto é, ajuda no desenvolvimento da empresa fazendo com que ela cresça ainda mais

com a sua qualificação.

CONCLUSÃO

Page 18: ATPS - DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

Como vimos o PIB Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços finais

produzidos numa determinada região, ele é um dos indicadores mais utilizados na

macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região. O Índice

de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Conrado Gini

que serve de instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo.

A Curva de Lorenz é um gráfico utilizado para representa a a distribuição relativa de

uma variável em um domínio determinado, o domínio pode ser o conjunto de pessoas de uma

região ou pais. O IDH Índice de Desenvolvimento Humano é uma medida comparativa usada

para classificar os países pelo grau de desenvolvimento humano e para ajudar a classificar os

países como desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos, a estatística é composta

a parti de dados de expectativas de vida ao nascer, educação e PIB per capita recolhidos a

nível nacional. A Brics é países emergentes que possuem características comuns como, por

exemplo, bom crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam estes

países não compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica

com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas. Eles formam uma espécie

de aliança que busca ganhar força no cenário político e econômico internacional, diante da

defesa de interesses comuns.

BIBLIOGRAFIA

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