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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS – FAC 1 Nome: Alessandra Carolina Pavan RA: 4980929566 Nome: Elisangela Quassio da Silva RA: 5321987120 Nome: Giseli Cristina de F. Silva RA: 4561728051 Nome: Guilherme Elias Maia RA: 4300113341 ATPS – Desenvolvimento Econômico Tutor Presencial: Rodrigo Bittner Tutor à Distância: João José Ferreira Aguiar 1

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Etapa 1 e 4 do curso de contabilidade.

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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS – FAC 1

Nome: Alessandra Carolina Pavan RA: 4980929566

Nome: Elisangela Quassio da Silva RA: 5321987120

Nome: Giseli Cristina de F. Silva RA: 4561728051

Nome: Guilherme Elias Maia RA: 4300113341

ATPS – Desenvolvimento Econômico

Tutor Presencial: Rodrigo Bittner

Tutor à Distância: João José Ferreira Aguiar

Ciências Contábeis

Campinas Junho/ 2014

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Sumário

Introdução..........................................................................................................................3

Conceitos e análise dos índices ou indicadores econômicos............................................4

a) PIB ............................................................................................................................4

b) Curva de Lorenz.....................................................................................................6

c) Índice de Gini.......................................................................................................7

d) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)......................................................8

Informações e dados sobre os países que compõem o BRICS..........................................9

Índice de IDH da região de Campinas.............................................................................11

O que é ATLAS do desenvolvimento humano do Brasil............................................13

Influência da ciencia e tecnologia para o desenvolvimento dos Paises do BRICS14

Os reflexos da carga tributária para o desenvolvimento local.........................................15

Evolução do desenvolvimento econômico dos países do BRICS e a influência do bloco na economia mundial.............................................................................................16

Considerações finais........................................................................................................18

Bibliografia......................................................................................................................19

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Introdução

Desenvolvimento econômico é um fenômeno histórico que passa a ocorrer

nos países ou Estados-nação que realizam sua revolução capitalista; é o processo de

sistemática acumulação de capital e de incorporação do progresso técnico ao trabalho

e ao capital que leva ao aumento sustentado da produtividade ou da renda por

habitante e, em consequência, dos salários e dos padrões de consumo de uma

determinada sociedade.

Uma vez iniciado, o desenvolvimento econômico tende a ser relativamente

automático ou autossustentado na medida em que no sistema capitalista os

mecanismos de mercado envolvem incentivos para o continuado aumento do estoque

de capital e de conhecimentos técnicos.

O desenvolvimento consiste na eliminação das privações de liberdade que

limitam as escolhas e as oportunidades das pessoas de exercer ponderadamente sua

condição de agente. A eliminação de privações de liberdades substanciais [...] é

constitutiva do desenvolvimento (Sem, 2000, p.10).

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1) Conceitos e análise dos índices ou indicadores econômicos.

a) PIB – O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários)

de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer

sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre,

ano, etc.).

O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o

objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.

Na contagem do PIB, consideram-se apenas bens e serviços finais, excluindo

da conta todos os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de

evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção

aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

PIB Brasil x PIB MundialPaís Crescimento do PIB em 2013

Brasil 2,30%

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PIB MUNDIAL RANKINGPAÍS 2012 2013

1 - Estados Unidos 15,68 16,82 - China 8,227 9,1813 - Japão 5,963 4,9014 - Alemanha 3,4 3,6355 - França 2,608 2,7376 - Reino Unido 2,44 2,5357 - Brasil 2,395 2,2428 - Rússia 2,021 2,1189 - Itália 2,014 2,07110 - Índia 1,824 1,8711 - Canadá 1,819 1,82512 - Austrália 1,541 1,50513 - Espanha 1,352 1,35814 - México 1,177 1,25815 - Coréia do Sul 1,155 1,22116 - Indonésia 0,878 0,8717 - Turquia 0,794 0,82718 - Holanda 0,773 0,819 - Arábia Saudita 0,727 0,74520 - Suíça 0,632 0,65

Crescimento do PIB brasileiro em 2013 (por setores da economia)

Agropecuária 7,00%Indústria 2,00%Serviços 1,30%

Crescimento do PIB brasileiro em 2012 (por setores da economia)

Agropecuária -2,30%Indústria -0,80%Serviços 1,70%

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China 7,70%Estados Unidos 1,90%

Reino Unido 1,90%Japão 1,60%

Alemanha 0,40%

Podemos observar que de 2012 para 2013 o Brasil foi o 7º pais que apresentou o

maior crescimento de Produto Interno Bruto.

PAÍS 2012 2013

7 - Brasil 2,395 2,242

Crescendo e sendo o Primeiro País a ter o maior crescimento de um ano para

o outro com a taxa de:

Podemos analisar também o crescimento dos setores na agricultura, o

destaque partiu da produção de soja (24,3%), de cana de açúcar (10,0%), de milho

(13,0%) e de trigo (30,4%).

Crescimento do PIB brasileiro em 2013 (por setores da economia)

Agropecuária 7,00%

Crescimento do PIB brasileiro em 2012 (por setores da economia)

Agropecuária -2,30%

Já o crescimento da indústria foi puxado pela atividade de eletricidade e gás,

água, esgoto e limpeza urbana (2,9%).

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País Crescimento do PIB em 2013Brasil 2,30%

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Crescimento do PIB brasileiro em 2013 (por setores da economia)

Indústria 2,00%

Crescimento do PIB brasileiro em 2012 (por setores da economia)

Indústria -0,80%

Dentro do setor de serviços, o maior avanço foi verificado no setor de

serviços de informação (5,3%), seguido por transporte, armazenagem e correio

(2,9%) e comércio (2,5%).

Crescimento do PIB brasileiro em 2013 (por setores da economia)

Serviços 1,30%

Crescimento do PIB brasileiro em 2012 (por setores da economia)

Serviços 1,70%

b) Curva de Lorenz – A curva de Lorenz é uma representação gráfica construída a

partir da ordenação da população pela renda. Em termos práticos, para obter a Curva

de Lorenz, seguem-se os seguintes passos:

a) Ordena-se a população por renda domiciliar per capita.

b) No eixo horizontal, acumula-se a porcentagem da população de 0% a 100%.

c) No eixo vertical, acumula-se a porcentagem da renda detida pela população.

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Quando os dados referentes a 2012 forem divulgados poderá, com mais rigor,

ver-se qual foi a evolução. Pelos dados macroeconômicos que se preveem para 2013

é de esperar que a desigualdade se venha a acentuar até ao final deste ano. e piorem

no final de 2013. 

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c) Índice de Gini - O índice de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade

desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, em 1912, para suprir a

necessidade de uma medida que tomasse como pressuposto a desigualdade

distributiva da renda, criando uma escada comparável desse grau de desigualdade.

Índice de Gini - Brasil

2012 20110,500  0,501

Lembrando que o índice varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de

zero, menor a desigualdade, é possível analisar comparando os dois dados acima é

que o mercado de trabalho puxou o índice de Gini brasileiro ainda mais para baixo.

A valorização constante do salário mínimo é a principal responsável pela

queda de desigualdade social no Brasil, isso sem mencionar o fato de que a taxa de

desemprego também vem caindo de forma acelerada nos últimos anos. Infelizmente,

a tendência mundial dos últimos anos, com dois terços dos países apresentando

aumento da concentração de renda. Nesse cenário, já saímos do “Top 10” dos países

mais desiguais, sendo que há uma década só não éramos mais desiguais que a África

do Sul.

No ritmo atual, em um ou dois anos seremos menos desiguais que o México e

antes de 2018 estaremos melhor do que a China. Por sua vez, antes de 2020

deveremos passar nosso vizinho Equador e sair da lista dos 30 países mais desiguais

do mundo. Isso considerando que a desigualdade no mundo pare de subir nos

próximos anos e que o nosso ritmo não se acelere. Porém, os dados de 2011 e os

primeiros de 2012 divulgados pelo Ipea apontam que a queda da desigualdade está

ainda mais acelerada do que a da última década

d) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – O índice de Desenvolvimento

Humano (IDH) foi desenvolvido em 1990 pelo economista Mahbub ul Hal, com a

colaboração de Amartya Sem, para ser uma ferramenta a mais para aferir o avanço do

bem estar de uma população.

Desde 1991, vem sendo utilizado e divulgado pelo Programa das Nações

Unidas no seu relatório anual e publicado em mais de cem países.

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Trata-se de um índice que se contrapõe a outro indicador muito utilizado, o

Produto Interno Bruto (PIB) per capita, e que procura considerar não apenas a

dimensão econômica, mas outros aspectos que influenciam na qualidade de vida

humana.

RANKING DO IDHPosição País 2011 201281º Bosnia-Herzegovina 0,734 0,73582º Azerbaijão 0,734 0,73483º São Vicente e Granadinas 0,732 0,73384º Omã 0,729 0,73185º Brasil 0,728 0,7386º Jamaica 0,729 0,7387º Armênia 0,726 0,72988º Santa Lúcia 0,724 0,72589º Equador 0,722 0,72490º Turquia 0,72 0,722

Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU

O IDH varia em uma escala de 0 a 1, quanto mais próximo de 1, mais elevado é o

IDH.

O ranking divide os países em quatro categorias: nações com índice de

desenvolvimento "muito elevado", "elevado", "médio" e "baixo". O Brasil registrou IDH

de 0,730, ante 0,728 em 2011, o que inclui o país entre os de desenvolvimento elevado.

Nas últimas duas décadas, o país registrou crescimento de 24% no IDH,

conforme a ONU - passou de 0,59 em 1990 para 0,73 em 2012.

O Brasil está atrás de quatro países da América do Sul, como Chile (40º lugar),

Argentina (45º), Uruguai (51º) e Peru (77º). Entre outros vizinhos, fica na frente de

Equador (89º) e Colômbia (91º).

2) Informações e dados sobre os países que compõem o BRICS.

O BRIC é considerado um grupo de países em desenvolvimento que possuem,

em comum, potencial para obtenção de um acelerado crescimento econômico. No

que se refere aos indicadores de esforço inovativo, esses países apresentam

comportamento semelhante em relação aos gastos em pesquisa e desenvolvimento

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(P&D) como porcentagem do produto interno bruto (PIB), no período de 1996 a

2001. De maneira geral, pode-se notar que, em 2001, a participação dos gastos em

P&D sobre o PIB de Brasil (1,05%), Rússia (1,16%) e China, de (1,09%) é

sensivelmente menor que a média mundial, de 2,46%, representando menos da

metade do percentual gasto mundialmente (Banco Mundial, 2008).

Por outro lado, esses três países apresentam diferenças substanciais de esforço

tecnológico medido em termos de crescimento desse indicador. O crescimento dos

gastos em P&D como porcentagem do PIB, o período de 1996 a 2001, foi de 36% no

Brasil, 29% na Rússia, 82,4% na China, em relação a 19,5% da média mundial.

Por meio de alguns indicadores de esforço tecnológico, de desempenho

tecnológico e de acesso a tecnologia digital, pode-se analisar como esses países agem

quanto à inovação, a criação de capacitações e a formação de redes de cooperação

diante da infraestrutura de conhecimento e das demais instituições.

O indicador denominado Gastos Domésticos em P&D, mostra a China como o

país membro do BRIC que, nos últimos setes anos, apresentou maior aumento nos

recursos aplicados em pesquisas em desenvolvimento em relação ao PIB. Nos

últimos anos, de 2000 a 2006, a China ampliou seus investimentos em P&D de 0,9%

para 1,43% do PIB.

A Índia, por sua vez, teve o ápice dos gatos em P&D, no ano 2000, com a

proporção de 0,77% do PIB. No entanto, em 2006, um percentual, a partir de 2003,

declinou, alcançando, em 2006, um percentual de 0,69% de PIB. Merece atenção o

fato de que, dentre o conjunto do BRIC, a Índia é que apresenta o menor percentual,

ou seja, menos de 1% do PIB.

O Brasil, nesse período, apresentou pequenas oscilações, alcançando do ano de

2000 cerca de 1% do PIB em gastos com o P&D. O país atingiu sua máxima

participação no ano de 2001, com o percentual de 1,05%, e terminou a série, em

2006, com 1,02%. Já a Rússia começou os anos 2000 com gastos em P&D de 1,05%

do PIB, traçou uma trajetória de crescimento até 2003, em que alcançou o pico de

1,28% do PIB direcionado a P&D. No entanto, entre os anos de 2004 e 2005 a Rússia

passou por reduções em seus gastos e terminou, em 2006, com um pequeno aumento

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em relação ao ano anterior, o que representa gastos com P&D na ordem de 1,08% do

PIB.

No contexto dos países do BRIC, a China foi o país que mais ampliou seus

investimentos em P&D, deixando a Rússia em uma posição intermediária, seguida do

Brasil. À Índia, por sua vez apresentou trajetória decrescente nesse período. Ao se

comparar o comportamento dos membros do BRIC com os países da OCDE quanto

ao indicador GERD, o BRIC coloca-se em uma posição bem inferior ao nível de

investimento em P&D realizado pelos países desenvolvidos. Enquanto os países do

BRIC não ultrapassaram o percentual de 1,05% do PIB em gastos de P&D, em 200,

os membros da OCDE investiram nesse mesmo ano cerca de 2,22% do PIB em P&D.

Mesmo com pequenas oscilações positivas e negativas, os países do BRIC não

ultrapassam 1,5%.

2.1) Índice de IDH da região de Campinas.

Das 19 cidades que compõem a Região Metropolitana de Campinas (RMC),

nove constam no ranking dos 100 municípios brasileiros com melhor Índice de

Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), segundo estudo divulgado pelo

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). As melhores

colocadas da região são Valinhos e Vinhedo, que ocupam a 12ª e 13ª posição,

respectivamente, entre os 5.565 municípios brasileiros.

O IDHM tem como objetivo medir o nível de desenvolvimento humano de

determinada região e varia de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o

desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. Das 19 cidades da

RMC, quatro apresentam pontuação superior a 0,8 e, portanto, tem o nível de

desenvolvimento humano classificado como “muito alto”. São elas: Valinhos

(0,819), Vinhedo (0,817), Americana (0,811) e Campinas (0,805).

As cidades que receberam índice que varia entre 0,7 e 0,799 são maioria entre

os municípios da RMC e, pelos critérios do Pnud, elas têm o nível de

desenvolvimento considerado “alto”. Nenhum dos municípios da Região de

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Campinas fez pontuação inferior a 0,7. Os três piores desempenhos foram de Santo

Antônio de Posse (0,702), Engenheiro Coelho (0,732) e Monte Mor (0,733).

O IDHM é um índice composto por três das mais importantes áreas do

desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao

conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). O Pnud mudou a metodologia do

IDHM 2013 em relação às duas edições anteriores, divulgadas em 1998 e 2003.

Segundo o órgão da ONU, o indicador “educação” se tornou mais rigoroso ao exigir

mais escolaridade para que um município tenha IDH maior.

Melhores desempenhos:

Valinhos aparece na 12ª colocação no ranking nacional de IDHM e, se

comparada às 645 outras cidades do estado de São Paulo, o município é o 5º mais

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bem colocado de acordo com os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano 2013,

como foi chamado o estudo do Pnud.

A cidade com 106,7 mil habitantes apresentou um aumento no índice se

comparado com o levantamento anterior, feito a partir do censo de 2000 do IBGE.

Entre 2000 e 2010, de acordo com o Atlas, a área que mais cresceu em termos

absolutos na cidade foi a educação (com crescimento de 0,130), seguida por renda e

por longevidade.

A vizinha Vinhedo obteve a 13ª colocação no ranking nacional e a 5ª no

estadual. Pelos dados do Pnud, assim como Valinhos, o município se desenvolveu

mais nos últimos 10 anos na área de educação. Ao contrário da limítrofe, o segundo

quesito com maior desenvolvimento foi a longevidade, que passou de 0,828 em 2000

para 0,878 em 2010.

Além de Valinhos e Vinhedo, a cidade-sede da RMC ficou abaixo também de

Americana, que ocupa o 19º lugar no ranking nacional e 11º estadual. Campinas

conseguiu, com o índice de 0,805, a 28º colocação no Brasil e a 14ª de São Paulo,

empatada com a capital, que teve exatamente a mesma pontuação.

Pior desempenho:

A cidade que recebeu o pior IDHM, segundo o atlas do Pnud, foi Santo

Antônio de Posse, que embora tenha melhorado o índice com relação a 2000,

passando de 0,619 para 0,702, teve o desempenho inferior ao de outras 1841 cidades

brasileiras. No ranking do estado, a cidade de 15,7 mil habitantes, está em 370º na

lista de 645 municípios.

A pior nota de Santo Antônio foi com relação à avaliação da educação

oferecida no município, que recebeu o índice de 0,576. Pelos dados usados no atlas,

por exemplo, 14,54% dos jovens com idade entre 15 e 17 anos, não frequentam a

escola. Na população de faixa etária entre 18 e 24 anos, esse número sobe para

74,30%. Entre a população adulta, com mais de 25 anos, há 11,23% de analfabetos.

2.2) O que é ATLAS do desenvolvimento humano do Brasil.

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É um banco de dados eletrônico feito com o objetivo de democratizar o acesso

e aumentar a capacidade de análise sobre informações socioeconômicas relevantes

dos municípios brasileiros e das Unidades da Federação. Baseado nos micro dados

dos censos de 1991 e de 2000 do IBGE este sistema disponibiliza informações sobre

o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e 124 outros indicadores

geor referenciados de população, educação, habitação, longevidade, renda,

desigualdade social e características físicas do território. Com uma navegação

simples e auto explicável, o Atlas permite ao usuário criar seus próprios instrumentos

de análise sobre diversas dimensões do desenvolvimento humano, através de mapas

temáticos, tabelas, gráficos, relatórios, ordenamento (rankings) de municípios e

estados, e ferramentas estatísticas. Os resultados podem ser impressos ou exportados

para serem trabalhados em outros programas, como planilhas eletrônicas.

2.3) Influencia da ciencia e tecnologia para o desenvolvimento dos Paises

do BRICS.

Apesar dos cinco países BRICS estarem, há décadas, envolvidos em

cooperação internacional, o relatório demonstra que o tamanho e o âmbito de seus

esforços cresceram rapidamente, junto com suas economias.

Apesar dos doadores do G7( Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido,

França, Itália e o Canadá) ainda proverem uma assistência total bem maior, o

relatório estima que a média de crescimento anual dos gastos dos BRICS com

cooperação internacional, entre 2005 e 2010, ficou mais de dez vezes acima da média

do G7.

“Os BRICS estão trazendo novos recursos e, em especial, uma nova

abordagem na cooperação internacional”, disse Carlos Passarelli, consultor sênior da

UNAIDS e um dos pesquisadores envolvidos no projeto. “Com uma proposta de

promover a capacitação e autossuficiência dos parceiros, o Brasil vem contribuindo

para a saúde e o desenvolvimento globais, principalmente em parcerias bilaterais

com países do Sul”.

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O desenvolvimento tecnológico tem se colocado como um dos principais

fatores determinantes da competitividade e das estratégias de desenvolvimento dos

países.

Diversos têm sido os esforços dos países em compreender o processo de

produção e de difusão dos conhecimentos científicos e inovações gerados, em

estabelecer políticas de apoio às atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação

apropriadas. O presente estudo tem como objetivo realizar uma análise comparativa

dos principais indicadores de ciência, tecnologia e inovação (C, T&I) para os países

membros do BRICS.

Mesmo os países membros do BRICS possuindo economias com

características próximas por serem consideradas “economias emergentes”,

apresentam diferentes comportamentos quanto às variáveis que compõem as políticas

e os indicadores de ciência, tecnologia e inovação.

Acredita-se que o estudo desses indicadores permite entender a estrutura e o

funcionamento do Sistema Nacional de Inovação (SNI) desses países.

A partir da perspectiva do SNI, pode-se considerar o processo como complexo,

exigindo para sua efetivação a montagem de um ambiente propício à inovação e de

formação de recursos humanos envolvidos nas atividades de C, T & I.

Nesse sentido, observa-se que o Brasil encontra-se com um SNI com fortes

heterogeneidades, com destaque para a China como o país que realizou os maiores

esforços e alcançou melhores resultados, caminhando, assim, para a construção de

um SNI mais consolidado.

2.4) Os reflexos da carga tributária para o desenvolvimento local.

Conforme afirmação de Sachsida (2012, p.02), “os impostos são de extrema

importância para o Estado, pois tem papel relevante para a sociedade moderna”.

Portanto, são através dos recursos advindos via arrecadação de tributos, o Estado, via

administração pública que consegue se financiar e da mesma forma prover os bens

públicos ao contribuinte. Os direitos constitucionais à educação, saúde e segurança

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pública são alguns exemplos de bens que o governo fornece gratuitamente à

sociedade em troca do recebimento de impostos.

De acordo com o autor: Quanto maior é o Estado, maior é a necessidade de se

arrecadar recursos junto à sociedade.

Quanto mais ineficiente for o setor público, tanto mais custoso será ao

trabalhador manter a estrutura estatal. Dessa maneira, um Estado pequeno e

extremamente eficiente é algo desejável aos trabalhadores. Afinal, em tal arcabouço

o Estado se limitaria a um conjunto específico de funções e as exerceria com

maestria, provendo à população um bem público de qualidade, e a um custo

acessível. (SACHSIDA, 2012, p.01)

Do ponto de vista econômico o crescimento do Estado gera a necessidade do

aumento da carga tributária (total de contribuições obrigatórias e impostos

arrecadados divididos pelo PIB). No entanto, de acordo com o autor supracitado, o

aumento da carga tributária fará com que o recebimento dos bens públicos torne-se

mais oneroso para os trabalhadores. Portanto, podemos concluir conforme esclarece

Sachsida (2012), o cidadão é obrigado a trabalhar mais horas para pagar seus

impostos. De maneira semelhante, o crescimento desordenado do Estado também

onera os empresários, fazendo com que estes invistam menos. Havendo, portanto, o

aumento da carga tributária acima de determinado patamar afetará negativamente o

padrão de vida de longo prazo de uma sociedade, conclui o autor. (SACHSIDA,

2012, p. 01)

Conforme afirmação de Sachsida (2012, p.01), “de forma geral, os impactos

negativos dos impostos sobre o crescimento econômico vêm de algo que os

economistas chamam de “peso morto dos impostos” na arrecadação”. Ensina o autor

que o peso morto dos impostos é a perda de eficiência da máquina administrativa

associada a um imposto específico. Esclarece o autor (2012,p.01), que “toda vez que

o governo aumenta ou cria impostos, uma quantidade de trocas que antes era

realizada na economia deixa de ser realizada”.

Consequentemente, quando o Estado reduz os impostos de um determinado

bem, por exemplo, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), as troca

aumentam e produção do país acompanha a demanda do produto.

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Essa redução nas trocas econômicas é justamente o peso morto do imposto.

Importante desta forma, vislumbrar a evolução da carga tributária em % do PIB

ao longo dos anos.

2.5) Evolução do desenvolvimento econômico dos países do BRICS e a

influência do bloco na economia mundial.

O peso econômico dos BRICS é certamente considerável. Entre 2003 e 2007, o

crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do PIB mundial. Em

paridade de poder de compra, o PIB dos BRICS já supera hoje o dos EUA ou o da

União Europeia. Para dar uma ideia do ritmo de crescimento desses países, em 2003

os BRICs respondiam por 9% do PIB mundial, e, em 2009, esse valor aumentou para

14%. Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul),

totalizou US$ 11 trilhões, ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela

paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior:

US$ 19 trilhões, ou 25%.

Até 2006, os BRICs não estavam reunidos em mecanismo que permitisse a

articulação entre eles. O conceito expressava a existência de quatro países que

individualmente tinham características que lhes permitiam ser considerados em

conjunto, mas não como um mecanismo. Isso mudou a partir da Reunião de

Chanceleres dos quatro países organizada à margem da 61ª. Assembleia Geral das

Nações Unidas, em 23 de setembro de 2006. Este constituiu o primeiro passo para

que Brasil, Rússia, Índia e China começassem a trabalhar coletivamente. Pode-se

dizer que, então, em paralelo ao conceito “BRICs” passou a existir um grupo que

passava a atuar no cenário internacional, o BRIC. Em 2011, após o ingresso da

África do Sul, o mecanismo tornou-se o BRICS (com "s" maiúsculo ao final).

O BRIC não é um bloco econômico como o Mercosul, nem político como a

União Europeia ou militar como a Otan. Trata-se de um conceito que está ligado aos

grandes mercados emergentes, mas que nada diz sobre o modelo econômico ou a

situação política e social de cada uma de suas quatro nações. "Nessa questão ainda há

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muito a percorrer, principalmente para a China e a Índia, que possuem milhões de

pessoas em condições muito precárias de vida", afirma André Martin.

Ainda assim, os quatro países têm buscado uma aproximação política, ou seja,

eles têm força para se opor ao domínio da economia americana, mas ainda não têm

poder para substituí-la", comenta o especialista.

Considerações finais

O artigo abordou os assuntos que envolvem o desenvolvimento econômico,

podemos observar o IDH regional e qual a sua influência para o desenvolvimento

regional.

Uma das lições gerais que aprendemos é que sobre o ponto de vista empírico os

determinantes do crescimento das economias emergentes do BRICS estão associados

a elevadas taxas de investimento, manutenção de níveis inflacionários baixos e

estáveis, maior abertura comercial e para os fluxos de capitais externos, estímulos ao

setor exportador.

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Bibliografia

Link:

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Conceito Histórico do

Desenvolvimento Econômico.Item intitulado “Desenvolvimento e

Crescimento”, p. 3-10. Disponível em:

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