ATPS desenvolvimento economico
-
Upload
miriampaiva84217261 -
Category
Documents
-
view
1.631 -
download
0
Transcript of ATPS desenvolvimento economico
1
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERPCENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ATPS
Desenvolvimento Econômico
Valparaíso de Goiás – GOJUNHO/2012
Desenvolvimento Econômico
2
Atividades Práticas Supervisionadas apresentada à (Faculdade Anhanguera – Pólo de Valparaíso de Goiás), como exigência parcial para a disciplina de (Desenvolvimento Econômico) do curso de Administração, sob orientação do Professor (Tiago José Gonzaga Borges)
Camilla Soares Araujo - RA: 4158257712
Luciano dos Santos Norte - RA: 4107189393
Stephany da Silva de Sousa Ferreira - RA: 4132222324
Mara Alves dos Santos Amorim - RA: 4161258814
Miriam da silva Paiva - RA: 4130019404
VALPARAÍSO DE GOIÁS/GO2012
Introdução
3
Considerando como definição a de que o crescimento de uma economia pode ser
mensurado pelo aumento de alguns fatores como força de trabalho, receita nacional
poupada e investida (reserva de capital), e aperfeiçoamento tecnológico, ou de uma
forma mais simples e quantitativa, pela soma de bens e serviços produzidos por uma
nação e divididos por o total de habitantes.
Em contrapartida desenvolvimento econômico tem como característica mais qualitativa,
pois é a forma que a renda de uma nação está distribuída entre os seus habitantes, ou
seja, a maneira como os recursos produzidos retornam a sociedade seja em forma de
serviços básicos como saúde, educação, emprego, ou gerando o bem estar como
aumento da renda, redução da fome, pobreza, dentre outras coisas.
Esse é o grande desafio do capitalismo, uma vez que como podemos ver há um enorme
precipício separando crescimento e desenvolvimento e uma enorme desigualdade na
distribuição de renda, pois maior parte dos recursos obtidos concentra-se com poucos,
se dividíssemos o mundo em duas partes sul e norte, a primeira ficaria com 80% dos
recursos financeiros, sendo habitada por somente 20% da população total do planeta
enquanto a segunda estaria proporcionalmente inversa, devemos ressaltar que em
comparação as outras épocas houve uma melhora mesmo que pouco significativa na
distribuição de renda, mas em comparação com o crescimento das nações ainda é muito
pouco.
4
1. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Conceitos: crescimento econômico, desenvolvimento econômico e a diferença entre
ambos. Segundo VASCONVELOS, o conceito dado a crescimento econômico assenta
em um crescimento contínuo da renda per capita, num processo de longo prazo. Quando
dizemos que a economia de determinado país obteve índices positivos, em determinado
período, em relação ao anterior, estamos na verdade informando que este país teve um
crescimento econômico. Tal acontecimento difere do conceito de desenvolvimento,
onde o citado autor o define como sendo as alterações da composição do produto e a
alocação dos recursos pelo diferentes setores da economia, de forma a melhorar os
indicadores de bem-estar econômico e social.
O que VASCONCELOS quer dizer, é exatamente a diferenciação entre eles, uma vez
que o crescimento econômico refere-se a dados quantitativos (investimento, crescimento
populacional, mudança tecnológica, produção industrial,) de um país. Já o
desenvolvimento econômico trata-se de um avanço em termos qualitativos (redução da
pobreza, do desemprego, da desigualdade, melhores condições de saúde, de
alimentação, de educação e de moradia). Um dos países que mais tem crescido nas
últimas décadas, de forma sustentada e é sempre olhado com inveja pelos demais, é a
China, que manteve uma taxa de crescimento médio de seu PIB de 11,45% a.a. entre
1991 e 2003. No mesmo período, o Mundo cresceu, em média, 4,41% a.a. e o Brasil
apenas 1,98% a.a. De forma geral, poderíamos relacionar tais conceitos como:
Crescimento econômico = PIB Desenvolvimento econômico = IDH Nem sempre o
crescimento dá lugar ao desenvolvimento, mas para que este ocorra, necessariamente
tem que ter havido crescimento. Por sua vez, crescimento só é possível, e faz sentido, se
os obstáculos estruturais tiverem sido previamente ultrapassados. Ex.: Se um país
apresenta aumento do número de oferta de emprego, mas há redução do poder aquisitivo
do trabalhador, pode-se dizer que este país teve crescimento econômico que não foi
acompanhado por desenvolvimento econômico. As transformações quantitativas em
dado momento dão origem a modificações qualitativas, da mesma maneira que
modificações qualitativas conduzem, em certas épocas ou períodos, a modificações
quantitativas. O desenvolvimento econômico traduz o progresso de caráter qualitativo
num determinado espaço econômico. Fundamentalmente resulta da permanente
5
transformação dos recursos produtivos, das modificações inovadoras introduzidas no
sistema produtivo e da consequente adaptação das relações econômicas e sociais.
É um efeito das constantes mudanças abrangendo o conjunto das estruturas econômicas
e sociais. Sob a influência do aperfeiçoamento e desenvolvimento do modo de
produção, do seu nível técnico, modifica-se a posição ocupada pelos homens na
distribuição dos bens, evolui todo o conjunto das relações sociais, muda o modo de vida
dos homens. Concretiza-se no aumento e na variedade dos objetos e serviços produzidos
num período de tempo relativamente curto. O processo de desenvolvimento é um tipo
de movimento que revela aspectos distintos:
O sentido do tempo, do passado através do presente e para o futuro; Diminui a
dependência da sociedade em relação às condições humanas; Aparece sempre como
algo de novo que não existia antes; É empurrado por um estímulo de atividade capaz de
superar fenômenos de estagnação; É caracterizado por um conjunto de fases sucessivas
irreversíveis, do simples ao complexo, do estado inferior ao estado superior; Obedece a
leis de desenvolvimento em geral e a leis específicas; É caracterizado pelos conceitos de
possibilidade e realidade, que se completam e estão estreitamente ligados entre si. Os
conceitos de desenvolvimento e de crescimento estão ligados ao de progresso
econômico, que a partir do desenvolvimento da produção do caráter criador do trabalho,
da técnica, da moderação da dependência dos recursos naturais, exige a melhoria das
condições de vida das pessoas e das suas capacidades produtivas. Porém, o reforço da
produção de bens ou serviços supérfluos, nocivos ou prejudiciais ao ser humano, como
o material de guerra ou os produtos que envenenam o hambiente, os rendimentos mal
distribuídos, podem ser admitidos naqueles conceitos, mas nunca considerados como
progresso econômico. Por sua vez, este é uma causa primeira, mas não a única, do
progresso social. Resumindo, crescimento é aumento de produção enquanto
desenvolvimento é aumento de produtividade com melhor distribuição de renda.
Crescer é; em linhas gerais, fácil. Desenvolver equilibradamente, difícil.
2. O conceito de renda per capita: até que ponto ele reflete a riqueza de um povo. No
latim original, per capita significa por cabeça, portanto trata-se de uma renda por
cabeça, por pessoa. A renda per capita é um indicador que nos ajuda a saber o grau de
desenvolvimento de um país e consiste na divisão da renda nacional (produto nacional
bruto menos os gastos de depreciação do capital e os Impostos Indiretos) pela sua
6
população. Embora seja um índice muito útil, nem sempre reflete a riqueza de um povo,
pois, por se tratar de uma média, esconde várias disparidades na distribuição de renda.
Por exemplo, um país pode ter uma boa renda per capita, mas um alto índice de
concentração de renda e grande desigualdade social. Também é possível que um tenha
uma baixa renda per capita mas não haja muita concentração de renda, não existindo
assim grande desigualdade entre ricos e pobres. 3. Quais as razões que determinam o
desenvolvimento e o subdesenvolvimento? Quais são as fontes do desenvolvimento
econômico? É falso o conceito de desenvolvimento avaliado unicamente à base da
expansão da riqueza material, do crescimento econômico. O desenvolvimento implica
mudanças sociais sucessivas e profundas, que acompanham inevitavelmente as
transformações tecnológicas do contorno natural.
O conceito de desenvolvimento não é meramente quantitativo, mas compreende os
aspectos qualitativos dos grupos humanos a que concerne. O problema do
desenvolvimento do Terceiro Mundo, e mesmo o do mundo inteiro que ainda se
apresenta subdesenvolvido sob certos aspectos, é antes de tudo um problema de
formação de homens. Se a revolução industrial dominou o século XIX, é a revolução
cultural que deve dominar o século XXI, isto é, a criação de uma cultura capaz de
encontrar verdadeiras soluções para os grandes problemas da humanidade. Portanto,
entre as várias razões que determinam o desenvolvimento de um país, a educação, sem
dúvida, é a mais importante delas. É igualmente falso, o conceito de que os países do
Terceiro Mundo são subdesenvolvidos por razões naturais – pela força das coisas. O
subdesenvolvimento se dá por razões históricas, pela força das circunstâncias.
Circunstâncias históricas desfavoráveis, principalmente o colonialismo político e
econômico que manteve estas regiões à margem do processo da economia mundial em
rápida evolução. Na verdade, o subdesenvolvimento não é a ausência de
desenvolvimento, mas o produto de um tipo universal de desenvolvimento mal
conduzido. O Subdesenvolvimento é o produto da má utilização dos recursos naturais e
humanos realizada de forma a não conduzir as mudanças sociais indispensáveis ao
processo da integração dos grupos humanos subdesenvolvidos dentro de um sistema
econômico integrado. Só através de uma estratégia global do desenvolvimento, capaz de
mobilizar todos os fatores de produção no interesse da coletividade, poderão ser
eliminados o subdesenvolvimento e a fome da superfície da terra. Conforme já fora
7
citado anteriormente, a fonte principal do desenvolvimento econômico é a educação,
uma vez que o subdesenvolvimento é uma forma de sub educação.
De sub educação não apenas do Terceiro Mundo, mas do mundo inteiro. Para acabar
com ele, é preciso educar bem e formar o espírito dos homens, que foi deformado por
toda parte. Só um novo tipo de homens capazes de ousar pensar, ousar refletir e de ousar
passar à ação poderá realizar uma verdadeira economia baseada no desenvolvimento
humano e equilibrado. 4. Existe polêmica em relação ao que leva ao desenvolvimento?
Polêmicas sobre este assunto são as mais diversas. Enquanto alguns defendem que para
desenvolver basta simplesmente crescer economicamente, e para isto basta elevar PIB,
aumentar o superávit na balança comercial, o que pode ser feito sem um investimento
maciço na educação, pois para tanto basta exportar matérias primas, como é o caso do
Brasil.
Outra corrente defende a educação como pilar principal para alavancar e sustentar o
desenvolvimento, pois este é acompanhado pelo aparecimento de novas necessidades e
interesses. A sua satisfação é inerente à conservação da estrutura alcançada e às
mudanças que se seguem. Quem não investir em educação, em tecnologia para
conseqüentemente melhorar a produtividade, ficará estagnado, poderá ter um
desenvolvimento momentâneo e não sustentável. Países que basearem seu crescimento
apenas no emprego dos fatores trabalho e terra, com pouca intensidade de capital e de
novas tecnologias, ficarão cada vez mais atrasados comparativamente às demais nações
que estão se desenvolvendo. A humanidade se encontra em um momento de definição
histórica.
Defrontamo-nos com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações, e no
interior delas, o agravamento da pobreza, da fome, das doenças e do analfabetismo, e
com a deterioração contínua dos ecossistemas de que depende nosso bem-estar. Enfim,
só há um tipo de desenvolvimento: o desenvolvimento do homem. O homem fator de
desenvolvimento, o homem beneficiário do desenvolvimento. É o cérebro do homem a
fábrica de desenvolvimento. É a vida do homem que deve desabrochar pela utilização
dos produtos postos à sua disposição pelo desenvolvimento 5. As principais diferenças
encontradas em economias desenvolvidas e não-desenvolvidas. Para diferenciarmos
esses dois exemplos de economia, iremos partir do pressuposto de que encontraremos as
economias desenvolvidas em países desenvolvidos, e a economia não-desenvolvida em
8
países emergentes subdesenvolvidos. Um país desenvolvido, segundo os padrões das
sociedades consumistas contemporâneas, é um país que tem um PIB per capita superior
à US$12.000 dólares e que possui um índice de desenvolvimento humano (IDH)
elevado. Estes países situam-se principalmente na Europa, América Anglo-Saxônica e
na Oceania.
A América Latina não conta com nenhum país desenvolvido, mas conta com vários
países em processo de desenvolvimento e países emergentes, como o Brasil, Argentina e
México. Tais países possuem um elevado IDH e um PIB grande, mas mesmo assim
lutam contra problemas sociais, como a desigualdade. Já a África não possui nenhum
país desenvolvido. Na Ásia, os únicos considerados desenvolvidos são o Japão, Israel e
os Tigres Asiáticos (Coréia do Sul, Taiwan e Singapura). O conceito de Primeiro
Mundo está intrinsecamente ligado a esta definição de países. A luta por melhores
condições de vida da população é visível, principalmente no que diz respeito a uma
melhor distribuição de renda, não existindo grandes disparidades entre uma classe social
e outra. Os impostos cobrados são diretamente direcionados à construção de escolas,
habitações, estradas, hospitais, programas de saúde e aposentadorias mais justas.
A democracia está totalmente implementada nas nações desenvolvidas. Há nos países
desenvolvidos uma densa e articulada rede de cidades. Já nos países emergentes, ou em
desenvolvimento, encontraremos um IDH mediano, pendendo para baixo, alta
disparidade em relação às classes sociais, é notável que os recursos oriundos de
impostos raramente retornam para a sociedade como forma de desenvolvimento social,
a distribuição de renda é bastante desigual, saneamento básico é precário. Como
exemplo desse modelo, temo o Brasil e a Argentina na América latina. Enfim, podemos
compará-las em relação à falta de eqüidade, definida fundamentalmente como a
desigualdade de oportunidades entre as pessoas de um pais emergente.
É perceptível que há grandes abismos de desigualdades de riquezas e oportunidades,
tanto entre pessoas de um determinado país em desenvolvimento, quanto entre os
próprios países em geral, que contribuem para a persistência de privações, muitas vezes
para grande parte da população necessitada. Mediante tais fatos, fica claro o porquê que
empresas oriundas de países desenvolvidos, aproveitando-se da globalização, preferem
instalar-se nesses países economicamente emergentes, já que sua sociedade possui alto
índice de desemprego, a mão-de-obra local acaba sendo a mais barata entre os demais
9
países do globo. Pode-se inferir que com esta ação, aquelas empresas sanam um
problema social, o desemprego, porém criam-se outros, como exemplos, o trabalhador
será detentor de emprego, porém sem poder de compra, já que sua remuneração é
insuficiente, além dos lucros gerados por esse trabalhador retornarem ao país sede da
empresa multinacional. Políticas voltadas para eqüidade podem vencer esses abismos. O
objetivo não é igualdade de renda, mas sim ampliar o acesso dos necessitados a serviços
como saúde, educação, empregos, capital e garantir direitos à terra. Fundamentalmente,
o equilíbrio exige maior igualdade de acesso às liberdades políticas e poder político.
Também significa romper os estereótipos e a discriminação e melhorar o acesso aos
sistemas de justiça e à infra-estrutura.
É urgente restabelecer o equilíbrio econômico do mundo, aterrando o largo fosso que
separa os países bem desenvolvidos dos países subdesenvolvidos, sem o que é bem
difícil que se consiga a verdadeira paz entre os homens. Nenhuma tarefa internacional
se apresenta mais árdua, mas ao mesmo tempo mais promissora para o futuro do mundo,
do que a do desenvolvimento econômico destas áreas mais atrasadas, onde os recursos
naturais e os potenciais geográficos se conservam relativamente inexplorados. Esta
tremenda desigualdade social entre os povos, divide economicamente o mundo em dois
mundos diferentes: o mundo dos países bem desenvolvidos e industrializados e o
mundo dos países proletários e subdesenvolvidos. Este fosso econômico divide hoje a
humanidade em dois grupos que se entendem com dificuldade: o grupo dos que não
comem, constituído por dois terços da humanidade, e que habitam as áreas
subdesenvolvidas do mundo, e o grupo dos que não dormem, que é o terço restante dos
países ricos, e que não dormem, com receio da revolta dos que não comem. Ora, o
problema do subdesenvolvimento não é exclusivo dos países pobres; é antes um
problema universal, que só pode ter soluções igualmente em escala universal. Viver na
opulência, num mundo em que 2/3 estão mergulhados na miséria, não é apenas
perigoso, é um crime. A tensão social na qual se vive hoje é, na maior parte das vezes,
produto desta conhecida injustiça social, uma vez que os povos dominados tomaram
consciência da realidade sócio-econômica mundial.
2. Descrição do mercado
Em 12 de fevereiro de 1996, te início em Curitiba a casa cosmética.
10
Principalmente, com apenas dois produtos: batom e xampu têm enormes sucessos entre
seus consumidores. Fruto disso, fá no terceiro mês de sua existência seu sistema de
distribuição, passa ser desenvolvido em outras cidades.
Com uma filosofia bastante clara, política de crescimento sustentável e com visão de
objetivos definidos para os próximos anos pode oferecer uma grande oportunidade aos
que acreditarem em nossa estratégia.
A Empresa "Casa Cosmética" atuará no mercado varejista com a distribuição de
produtos voltados para cosméticos. O grupo empreendedor é formado por acadêmicos
do curso de ciências contábeis. Os produtos que serão comercializados, já são
produzidos por indústrias conceitualizadas no mercado nacional e algumas reconhecidas
internacionalmente. O mercado consumidor desses produtos cresce assustadoramente,
em virtude da preocupação das pessoas de se apresentarem bem. Procuraremos nos
diferenciar zelando pelo bom atendimento, cortesias e serviços de orientação
dermatológica e cursos de maquiagem. Além do papel social que as empresas devem
exercer, esperamos razoável retorno financeiro, uma das razões de iniciarmos o
empreendimento.
1.1. Tipos de Clientes
O consumidor é a razão de ser do negócio. A área de cosméticos é está voltada
predominantemente para o público feminino, mas estaremos focando o público
masculino, definido pelo próprio produto oferecido.
A "Casa dos Cosméticos” vai trabalhar, simultaneamente, com mercadorias de variados
níveis de sofisticação para atender consumidores das classes A e B, por esta situada no
bairro de classe média e média-alta.
Através de pesquisas já realizadas indica que 45% do público-alvo tem hábitos de fazer
compras de cosméticos com uma frequência bem razoável, essa prioridade é de duas
vezes por mês. E 75% consideram que o bairro precisa de um estabelecimento desse
tipo.
2.2. Produtos
11
Inicialmente a produção se estabelece em dois produtos batom e, xampu.
Através de pesquisa realizada conseguiu-se obter dados que indicassem a necessidade
de um produto que atendesse as seguintes necessidades dos clientes.
São produtos e serviços que darão continuidade, aos que já existem no mercado;
• São produtos que atualmente chamam a atenção da população, não só em nossa
região, como também no Estado e no País.
2.3. Linhas de Produção
De 2007 para cá a indústria de cosméticos cresceu 40% gerando cerca de três mil
empregos e quatro mil indiretos e, segundo a Abihpec (Associação Brasileira das
Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos ). Esses números representam
10% da economia do setor do país.
O Brasil é o terceiro maior mercado de produtos cosméticos do mundo. Atualmente
possui 1659 empresas das quais 732 são localizadas em São Paulo, e faturou em 2009
um total de R$ 28,4 bilhões. Ao todo, o setor emprega 3,6 milhões de pessoas no país.
Nos últimos seis anos, o setor de cosméticos cresceu a uma média de 13,5% ao ano.
3. Visão da Organização
A empresa é formada por um presidente, um vice – presidente, um gerente de produção,
um gerente de comercialização, um gerente financeiro, um gerente de comercialização,
dois supervisores de produção, um supervisor contábil, um supervisor de vendas, um
supervisor de marketing e cem operários.
4. Plano de Custo
4.1. Investimento Inicial
12
Fixaremos inicialmente o total de recursos necessários para que a empresa inicie suas
operações de forma responsável e se mantenha no seu primeiro momento. O
investimento inicial por sua vez divide-se em despesas pré – operacional investimento
fixo e capital de giro.
- Despesas Pré-operacionais
São as despesas que a empresa terá antes de iniciar suas atividades.
Gasto com pesquisa de mercado -------------- 468,00
Despesa com abertura da empresa ------------ 784,16
Honorários do contador --------------------------- 480,00
Total de despesas ---------------------------------- 1.732,00
-Capital de Giro
É o total de recursos necessários para iniciar as atividades da empresa, antes que as
receitas provenientes das vendas supram as necessidades de mesma. Despesas tais como
aluguel, salários e encargos, pró-labore, telefone, energia, honorários de contador,
material de limpeza, etc...
Aluguel de imóvel -----------------------------720,00
Salários e encargos -------------------------2.964,00
Pró-Labore dos sócios ---------------------3.600,00
Honorários do contador --------------------480,00
Energia, água, telefone e Internet -------365,00
Material de expediente --------------------- 100,00
4.2. Apuração dos Resultados
Números de venda estimados por mês x preço médio do produto.
13
Chegamos então aos seguintes números: 80000 x 5,45= 436.000,00
A receita prevista é de R$ 47.663,51 por mês, sendo esperado um crescimento com o
passar dos dias.
-Deduções
Neste ponto serão inclusos gastos e despesas com pagamento de impostos, comissões de
vendedores e outros. Sobre a venda da empresa incide os seguintes valores e comissões.
Impostos e encargos ---------------------------- 4.099,06
Comissões de vendas -------------------------- 953,27
Total de deduções ------------------------------ 5.052,33
4.3. Fluxo de Caixa
Investimento inicial -------------------------------63.263,33
Saldo de caixa ------------------------------------ 32.767,16
Total de entrada --------------------------------436.000,00
Receita venda à prazo --------------------------36.000,00
Receita vendas à vista -------------------------- 400.000,00
Total ......................................................... 436.000,00
4.4. Balanço Patrimonial
"Ativo
- Circulante
- Caixa e bancos ................................................ 32.767,16
14
- Títulos a receber ............................................. 436.000,00
- Estoques ......................................................... 19.482,43
- Total .................................................................. 488.249,59
"Passivo
- Circulante
- Fornecedores ....................................................... 50.200,00
- Salários e encargos ............................................... 108,800,00
-Títulos a pagar ( bancos) ....................................... 3.000,00
-Total ......................................................................... 162.000,00
"Patrimônio Liquido
Capital Social..................................................................200.000,00
Lucro Acumulado..................................................................126.249,59
15
5. CONCLUSÃO
Ao final do nosso plano de negócio, podemos verificar a importância de se analisar
detalhadamente todos os fatores essenciais, que se deve fazer antes de se abrir uma
empresa. Verificamos também a viabilidade e os fatores positivos, que uma empresa
neste ramo nos proporciona, para que nós possamos crescer juntamente com o mercado.
Finalmente lembre-se que nenhum negócio, por melhor que seja, está isento de risco.
Eles podem ser extremamente minimizados com um planejamento correto e critérios,
mas nunca vão desaparecer.
16
Bibliografia
UMA NOVA VISAO DE NEGÓCIO - Dr.Jose Dornelas
http://www.josedornelas.com.br/artigos/uma-nova-visao-de-negocios/
AULA 07 PDF – Jlcarneiro
http://www.jlcarneiro.com/downloads/osm/aula07.pdf>