ATPS Educacao Profissional.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA BEATRIZ PEREIRA DA COSTA RA 3344568335 EDILEIA DE CARVALHO SILVA RA: 3306509686 REGILANE MONTEIRO DE LIMA MARTINS RA: 3317526051 SARA MÍRIAN DA CRUZ LOPES RA: 3332520088 SOLANGE LARA PERES DE SOUZA RA: 3317527378 Educação Profissional e Educação em Ambientes não Escolares

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Trata de Educação Profissional em ambiente não escolar, ou seja, em igrejas, empresas, etc. por não ter registro no MEC e não poder fornecer diploma.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP CENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA

BEATRIZ PEREIRA DA COSTA RA 3344568335EDILEIA DE CARVALHO SILVA RA: 3306509686REGILANE MONTEIRO DE LIMA MARTINS RA: 3317526051SARA MRIAN DA CRUZ LOPES RA: 3332520088SOLANGE LARA PERES DE SOUZA RA: 3317527378

Educao Profissional e Educao em Ambientes no Escolares

TAGUATINGA / DF2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP CENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA

BEATRIZ PEREIRA DA COSTA RA 3344568335EDILEIA DE CARVALHO SILVA RA: 3306509686REGILANE MONTEIRO DE LIMA MARTINS RA: 3317526051SARA MRIAN DA CRUZ LOPES RA: 3332520088SOLANGE LARA PERES DE SOUZA RA: 3317527378

Educao Profissional e Educao em Ambientes no Escolares

Atividade Pratica Supervisionada na disciplina de Educao Profissional e Educao em Ambientes no Escolares do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera UNIDERP, apresentado como requisito obteno do grau de Licenciado em Pedagogia, sob a orientao da Tutora a Distncia: Especialista Elizngela Siqueira e da Pedagoga, Orientadora Educacional, Psicopedagoga (Clnica e Institucional) Professora Universitria e Tutora Presencial Noemi Maria da Conceio Oliveira.

TAGUATINGA / DF2014

SUMRIO

INTRODUO.....................................................................................................1

1. ETAPA 1............................................................................................................2, 3

2. ETAPA 2. ...........................................................................................................4

3. ETAPA 3 ............................................................................................................5

4. ETAPA 4 ............................................................................................................6, 7

CONSIDERAES FINAIS................................................................................8

REFERNCIAS.....................................................................................................9

INTRODUOAs prticas da educao no-formal se desenvolvem geralmente fora dos muros da escola nas organizaes sociais, nos movimentos e nos programas de formao sobre direitos humanos, cidadania, prticas indenitrias e lutas contra a desigualdade e a excluso social. Essas prticas esto no centro das atividades das ONGs e dos programas de incluso, especialmente no campo das artes, educao e cultura.A educao no-formal voltada para questes que dizem respeito ao dia a dia dos participantes. O principal objetivo dessa corrente educativa a formao de cidados aptos a solucionar problemas do cotidiano, desenvolver habilidades, capacitar-se para o trabalho, organizar-se coletivamente, apurar a compreenso do mundo sua volta e ler criticamente a informao que recebem. Isso feito pela valorizao de elementos culturais j existentes na comunidade, s vezes mesclados com novos elementos introduzidos pelos educadores, e pela experincia em aes coletivas, frequentemente organizadas segundo eixos temticos: questes tnico-raciais, de gnero, geracionais etc.O trabalho objetiva refletir sobre a educao no-formal e seu papel educativo nos marcos da Pedagogia Social. Considera-se a educao no-formal como um campo de conhecimento em construo. Analisa-se como ocorre a mediao deste processo educativo com a escola por meio da participao da sociedade civil organizada em estruturas colegiadas de interao entre as escolas e o territrio que a circunda. Busca-se as aprendizagens que acontecem das interaes geradas pelo processo participativo.A Educao no-formal entendida como a educao que se aprende no compartilhamento de conhecimentos ao longo da vida do aluno, em espaos e aes coletivas estabelecidas no cotidiano. Essa educao difere da Educao formal, aprendida institucionalmente na escola, e da Educao informal, em que o aluno aprende com as outras instncias: famlia, bairro, amigos.O presente desafio torna-se relevante para a formao de profissionais crticos que entendam no somente as situaes problematizadas em aula, mas que atuem com conscincia na sociedade, ao cotejarem as diversas teorias e prticas presentes no universo acadmico e ao proporem e produzirem situaes de aprendizado reflexivo em relao s vivncias.

1. O QUE EDUCAO NO-FORMAL?Processos educacionais organizados fora da lgica do sistema regular de ensino, ou seja, no segue um currculo pr-definido baseado nas normas e diretrizes do governo federal. Ao contrrio, o contedo definido a partir da vontade e das necessidades das pessoas envolvidas.Essas atividades educacionais, apesar de possurem objetivos claros e bem definidos, so organizadas e estruturadas de maneira flexvel. Apresentam um carter complementar educao formal, portanto no conferem graus ou ttulos aos seus participantes, apenas podem conceder certificados de aprendizagem obtida.So oferecidas tanto por instituies de ensino formal quanto por organizaes sociais. Pode compreender programas educacionais que ofeream alfabetizao de adultos, educao bsica para crianas fora da escola, competncias para a vida, competncias para o trabalho e cultura em geral.Entre os fatores importantes para o surgimento da educao no-formal, esto tanto as mudanas ocorridas na estrutura familiar burguesa, quanto aquelas resultantes das modificaes nas relaes prprias do trabalho. As quais chamam ateno por demonstrarem como a escola e a famlia - instituies responsveis pela educao e legitimadamente constitudas e aceitas pela sociedade - realizavam seu papel de maneira insatisfatria e insegura. Estes se deram no sentido de perceber que somente os modelos de educao disseminados pela escola e pela famlia j no davam conta da realidade social atual, mas ainda no havia conhecimento, credibilidade e amadurecimento das propostas criadas para preencher o vazio entre as aes das instituies sacralizadas e as novas necessidades sociais.Outro fator que interferiu no surgimento e crescimento do campo da educao no-formal foi o das necessidades e exigncias das indstrias e do mercado profissional, que nem sempre encontram profissionais habilitados, para suprir a demanda existente. A educao no-formal, apesar de apontar e oferecer outras possibilidades diferentes das escolares, no burocratizadas, menos hierarquizadas, mais rpidas e algumas propostas mais econmicas, no deve tomar para si a salvao do sistema formal de ensino. Nesse caso, estaria contribuindo, inclusive para o desmanche da escola pblica e para a desresponsabilizao estatal/pblica para com esse setor. caracterstico da educao no-formal, um outro jeito de organizar e perceber a relao ensino-aprendizagem, educador/educando, produo de conhecimento no processo educacional. Uma dessas caractersticas a importncia e relevncia das aes da prtica e dos saberes e fazeres cotidianos. A EDUCAO NO FORMAL CARACTERIZADA PRINCIPALMENTE POR:- Estar focada em quem aprende e no em quem ensina;- Estar estruturada de baixo para cima, ou seja, forte influncia dos participantes na definio do currculo a ser trabalhado;- Flexibilidade;- nfase na prtica, fortemente relacionada com o contexto local dos participantes;- Aprendizado quanto a diferenas - aprende-se a conviver com demais. Socializa-se o respeito mtuo;- Adaptao do grupo a diferentes culturas, e o indivduo ao outro, trabalha o "estranhamento";- Construo da identidade coletiva de um grupo;- Balizamento de regras ticas relativas s condutas aceitveis socialmente.Toda modificao, tanto no contexto do trabalho, como na vida urbana, desmontando a forma tradicional em que a sociedade moderna burguesa passou a estruturar e organizar a vida social, trouxe a necessidade dessa mesma sociedade se reorganizar e responder s mudanas, inclusive no campo educacional. Em relao educao das crianas, adolescentes e jovens, foi necessria a criao de outras opes, uma vez que a famlia e a escola j no eram capazes de suprir sozinhas, as necessidades de cuidado, formao e socializao.As necessidades vieram de diferentes demandas: cuidado, formao, ambientes seguros e profissionais qualificados (para deixar as crianas e adolescentes), socializao, e outras. Todas essas demandas expandidas recaem sobre o setor educacional, (como antes tambm eram de responsabilidade desse mesmo setor), portanto a diferena est no fato de terem se modificado, ou estarem se modificando as instncias responsveis pela educao no mundo atual. Uma funo social que no mais se restringe famlia e escola.

2. O QUE ASSOCIATIVISMO E QUAL SUA RELAO COM OS PROJETOS SOCIAIS?Associao qualquer iniciativa formal ou informal que rene pessoas fsicas ou outras sociedades jurdicas com objetivos comuns, visando superar dificuldades e gerar benefcios para os seus associados. Ou seja, uma forma jurdica de legalizar a unio de pessoas em torno de seus interesses.O associativismo tido como uma das melhores possibilidades, pois faz com que a troca de experincias e a convivncia entre as pessoas se constituam em oportunidades de crescimento e desenvolvimento.No Artigo 174, 2, da Constituio Federal Brasileira est consagrada a liberdade de associao quando estabelece que a lei apoiar e estimular o cooperativismo e outras formas de associativismo.Ela determina ainda em seu Artigo 5 - Inciso XVIII que a a criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorizao, sendo vedada a interferncia estatal em seu funcionamento.O associativismo viabiliza maior participao e estreita os laos entre a sociedade organizada e o poder pblico. Ele deve ser incentivado pela prefeitura, que pode fornecer assistncia tcnica, administrativa e tecnolgica. H vrios tipos de organizaes associativas, como redes de empresas, cooperativas, associaes, grupos formalmente ou informalmente organizados, empresas de participao comunitria e consrcios so alguns exemplos.Uma vida associativista pode, por sua vez, criar as possibilidades de desenvolvimento de uma esfera pblica com esta natureza democrtica, na medida em que suas aes se guiarem por princpios ticos e polticos adequados.As possibilidades que a globalizao do mundo trouxe de contatos e de confrontos interculturais para os sujeitos sociais, por um lado, e de parcerias e de aes de cooperao entre as mltiplas associaes da sociedade civil e destas com o Estado, por outro, requerem que se trabalhe ao nvel da pesquisa social, das prticas educacionais e da ao voluntria, de forma a contemplar estas complexas interfaces da "construo da cidadania", tais como: Buscar entender como se constroem as identidades particulares dos movimentos sociais, enquanto ancoradouro das especificidades culturais, ao mesmo tempo em que encaminha o debate pblico no sentido de superar os confrontos e as tenses do multiculturalismo, com o intuito de construir uma esfera pblica que promova a intersubjetivao, a interculturalidade, a integrao participativa, ou seja a cidadania plena.

3. EDUCAO PROFISSIONAL NO BRASIL. A educao profissional tem como objetivos no s a formao de tcnicos de nvel mdio, mas a qualificao, a requalificao, a reprofissionalizao para trabalhadores com qualquer escolaridade, a atualizao tecnolgica permanente e a habilitao nos nveis mdio e superior. A educao profissional deve levar ao permanente desenvolvimento de aptides para a vida produtiva.Nos ltimos anos houve um crescimento das tecnologias e meios de informao e tambm um aumento dos usurios. Porm, muitos ainda no tm o acesso a essas ferramentas.Pensando nisso, hoje so criados diversos projetos de incluso digital para que o cidado exera a sua participao poltica na sociedade do conhecimento. As iniciativas nessa rea visam garantir a disseminao e o uso das tecnologias da informao e comunicao orientadas ao desenvolvimento social, econmico, poltico, cultural, ambiental e tecnolgico, centrados nas pessoas, em especial nas comunidades e segmentos excludos.Justifica-se pela necessidade da incluso na crescente era digital, sendo que todos tm o direito as fontes de informao e seus meios de comunicao. Dando a oportunidade de instruo, conhecimento estudo de uma maneira mais interativa para esse pblico. O projeto tem como objetivo geral de retirar e apoiar crianas/adolescentes carentes das ruas, no turno inverso ao escolar, onde correm risco de carem no mundo das drogas e da marginalidade, incluindo-as na sociedade por meio da informatizao.A metodologia baseia-se na diviso do projeto em grupos especficos visando s necessidades de aprendizado das crianas carentes.Dar-se ateno ao primeiro contato com o computador: conhecimentos de suas partes e a funo de cada uma delas, cuidados necessrios no uso. Gradativamente, sero utilizados editores de textos, indo dos mais simples aos mais complexos. Sero utilizados programas educativos que possibilitem reforo na aprendizagem formal e formao de valores desenvolvendo assim a capacidade criativa.A programao ser adequada s necessidades apresentadas. Os contedos a serem ministrados apresentaro dificuldades crescentes de acordo com o desenvolvimento de cada participante.A cada dois meses se avaliar o rendimento de cada participante do projeto, atravs de seu interesse, participao e rendimento. O responsvel pela coleta de dados ser o monitor juntamente com o coordenador do projeto. A anlise das informaes ser feita pelo coordenador em conjunto com os gestores da escola.

4. QUAIS SO AS POSSVEIS CONTRIBUIES DA EDUCAO NO-FORMAL NO COTIDIANO DA SOCIEDADE ATUAL?

http://blogs.piraidigital.com.br/apae/files/2010/03/COZINHA-EXPERIMENTAL-0011.jpg Alunos da APAE, na cozinha experimental eles aprendem a fazer biscoito e outras receitas o que pode ajuda-los a ter uma profisso.

http://educadores.educacao.ba.gov.br/sites/default/files/imagecache/Album_Foto_Main_Colorbox/midiateca/fotos/2013/educacao-profissional-colegio-newton-sucupira-8.jpg Curso de Especializao em Metodologia de Ensino para Educao Profissional.

http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/boletim-educacao/files/2010/05/senac.jpg- Aluna do curso de padeiro e confeiteiro off shore no Senac.

Sendo a educao formal uma modalidade de existncia recente, a lgica construda at ento poderia forar a pensar que todo conhecimento sistematizado do homem anterior ao aparecimento desta instituio de carter informal. Porm, assim, seria ela mesma contraditria.Seria, sim, a educao no-formal - intencional, relativamente sistematizada e claramente organizada , que garantiria a perpetuao dos conhecimentos e das transformaes da sociedade, em espaos alternativos ao que seriam as escolas. Esta relao dialtica entre as trs modalidades de educao esto imbricadas desde o surgimento das instituies escolares e dos sistemas modernos de educao sistematizada.A educao no-formal, principal foco desta pesquisa, vem sendo crescentemente analisada pela academia, uma vez que surge como produto de uma era que acena para o envolvimento diferenciado de novas propostas de educao e de transformao social. Trilla (2008) apresenta quatro principais mbitos de ao que acolhem a educao no-formal: O mbito da formao ligada ao trabalho: concomitante com a formao oferecida pela educao formal, programas de formao continuada, formao ocupacional, escolas-oficinas, formao para o primeiro emprego, entre outros, so iniciativas que esto sendo assumidas por outras organizaes no-formais; O mbito do lazer e da cultura: primordialmente associada com a questo do tempo livre e do acesso cultura, gerando o exerccio da cidadania e a ampliao da percepo social, as propostas que vem associando o desenvolvimento da cultura corporal, a animao sociocultural e as propostas de ao educativa em espaos pblicos vm demonstrando sinais de incentivo e crescimento. O mbito da educao social: campo em franca expanso, tem arregimentado programas e instituies destinados a pessoas ou grupos que se encontram em situao de conflito social ou mesmo que procuram catalisar a percepo da realidade social. O mbito da prpria escola: iniciativas que partem da escola para a ampliao das aes educacionais, agregando propostas da educao formal com a no-formal (atividades extracurriculares, projetos de educao em tempo integral, visitas a instituies culturais, etc.).

CONSIDERAES FINAISNeste texto pontuamos a ao da educao no-formal e a possibilidade desta ao na estrutura da educao formal, ou seja, da escola, atravs da proposta do programa de escola aberta, passando por argumentos como: a necessidade da utilizao do espao escola em momentos extra escolares e partindo de que esta utilizao se d de forma pensada e organizada pela e para a comunidade, se caracterizando uma educao no-formal.Compreendemos que o espao da educao no-formal, no possui uma forma ou caracterstica especfica e ainda que sua metodologia depende do contexto em que se insere, contudo ao valorizarmos o espao formal de maneira a entender que este pertence comunidade, consideramos tambm a escola um espao de atuao da educao no-formal. Diante de um contexto de uma sociedade falha quanto s necessidades bsicas do ser humano, com relao s questes sociais, culturais e econmicas que se verifica a demanda desta ao no-formal em nossa sociedade. Podemos considerar que a necessidade desta prtica educativa no-formal a consequncia de uma sociedade desigual e injusta que promove e produz esta demanda e em contradio ao desenvolvimento desta sociedade que devemos enquanto educao no-formal atuar. Para tanto esta prtica deve acontecer de forma compromissada com a defesa dos direitos humanos, a partir de aes educativas polticas que levem os sujeitos deste modelo de educao a refletirem seus contextos, conscientizarem sobre ele e transform-lo.

REFERNCIAS

A educao no-formal e a relao escola-comunidade. Revista ECCOS, n 2, vol. 6, Dez 2004, p. 39-65.GOHN, Maria da Glria. Educao no formal e o educador social. Atuao no desenvolvimento de projetos sociais. So Paulo: Cortez, 2010. 104 p.http://infojovem.org.br/infopedia/tematicas/educacao/educacao-nao-formal/http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/inclusao-digitalhttp://www.inep.gov.br/pesquisa/thesaurus/thesaurus.asp?te1=122175&te2=122350&te3=37499http://www.itaucultural.org.br/bcodemidias/000323.pdfhttp://www.sebrae.com.br/momento/quero-melhorar-minha-empresa/entenda-os-caminhos/associativismo