ATPS Gestão de Projetos
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ADILSON HORTA DE FREITAS – RA 2267450234
ANTONIO AP. BARBOSA DA SILVA – RA 0378902134
Atividade Pratica Supervisionada
PIRACICABA – SÃO PAULO2013
1
ADILSON HORTA DE FREITAS – RA 2053014879
ANTONIO AP. BARBOSA DA SILVA – RA 0901416609
Atividade Pratica Supervisionada
Relatório de Atividade Prática
Supervisionada, apresentado ao Curso de
Administração do Centro de Educação a
Distância - CEAD da Universidade
Anhanguera UNIDERP como requisito
obrigatório para cumprimento da disciplina
de Gestão de Projetos.
PIRACICABA – SÃO PAULO2013
2
SUMÁRIO1. Introdução.................................................................................................................04
2. Etapa 01
2.1. Empresa visitada.........................................................................................04
2.2. Principail Atividade da Empresa..................................................................04
2.3. Principal Produto da Empresa................................................................05/07
3. Etapa 02
3.1 O que é Gestão de Projeto.........................................................................07
3.2 O que é projeto.......................................................................................08
3.3 Historia do surgimento do Projeto.....................................................09/10
3.4 As Empresas e a Gestão de Projetos...................................................11/12
3.5 Ferramentas de uma Gestão de Projetos............................................12/14
3.6 Ao Gestor do Projeto ..........................................................................14/15
3.7 Conclusão..................................................................................................15
4. Etapa 03.
4. 1. Problemas detectados na Empresa.............................................................16
4.2 Contratação de Funcionario.........................................................................15
4.3 Folha de Pagamento ...............................................................................16/17
4.4 Mão de Obra...........................................................................................18/19
4.5 Tabelas.....................................................................................................19/20
5 . Bibliografias...................................................................................................................21
3
ETAPA 01
Empresa visitada: Informação básica sobre a Empresa:
Nome: J. A. Galhardi Capivari - ME
Endereço: Avenida José Anicchino, nº, 37
Cidade: Capivari UF: SP CEP: 13360-000
Tel: (19) 34912965 Fax: (19) 34916271
E-mail: [email protected]
Ramo de Atividade: Indústria e Comercio
Objetivo Empresarial: Fornecer materiais de ótima qualidade aos clientes.
Porte da Empresa: Micro
Nº de Empregados: 55
Faturamento Anual: Não divulgado
Capital Social: Não divulgado
Setor: Administração Geral
Disciplinas Correlatadas: Gestão de Pessoas
PRINCIPAL ATIVIDADE DA EMPRESA:
A principal atividade da empresa é a comercialização de produtos cerâmicos, entretanto
atua também na construção de churrasqueiras em alvenaria.
AREA COMERCIAL
O processo produtivo inicia-se a partir da compra de materiais no atacado com diversos
fornecedores, inclusive da sua própria produção, o processo de comercialização no varejo
ocorre na grande maioria das vezes a partir da venda direta na loja ou por telefone, o
cliente escolhe o material de acordo com sua necessidade, o vendedor envia o pedido ao
setor de expedição que se encarrega de fazer a entrega do material no local indicado pelo
cliente.
AREA PRODUÇÃO
A produção de churrasqueiras em alvenaria são projetos personalizados com a marca da
empresa, o seu processo produtivo tem início com a solicitação do cliente que recebe uma
visita de um representante da empresa no local da construção, este analisa o espaço
disponível para execução da obra, em seguida elabora um projeto que atenda a necessidade
do cliente e o padrão de qualidade das churrasqueiras “Zezinho Tijolos”, após a elaboração
4
do projeto este passa pela aprovação do cliente. Após a aprovação do projeto a construção
é realizada com utilização de mão de obra especializada, e matéria-prima, de altíssima
qualidade.
PRINCIPAIS PRODUTOS E SERVIÇOS
Tijolos de barros em geral
Telhas de barro em geral
Pedras decorativas
Churrasqueiras
Enfeites de jardim
ETAPA - 02
O QUE É GESTÃO DE PROJETOS:
A Gestão de Projetos ou Administração de Projetos ou ainda Gerência de Projetos é um
desafio que exige habilidades técnicas para alcançar um aglomerado de objetivos pré-
concebidos. Os recursos e a prática podem ser entendidos com mais clareza através de seus
processos e componentes. Como disciplina, a administração de projetos surgiu em alguns
segmentos com aplicações diferentes.
As empresas estão se organizando e investindo na implantação de uma gerência de gestão
de projetos numa escala e velocidade impressionante. A atualidade demonstra o aumento
pela procura de gerentes de projetos, fato facilmente comprovado por meio dos anúncios
de vagas na Internet, disponibilizados por meio dos diversos Sites de anúncios de
empregos, seleção e recrutamento de profissionais. Da mesma forma, as últimas 6 décadas
serviram como o palco de surgimento e identificação de muitas necessidades, fazendo
surgir diversas técnicas e ferramentas para atender essa incitação na área de gestão de
5
projetos. A realidade é que essa área está se popularizando. Todavia, os projetos dependem
de gerenciamento específico e de acordo com as operações contínuas de cada empresa. O
mundo apresenta mudanças numa velocidade nunca antes vivenciada e as organizações
necessitam atualizar os seus produtos e serviços na onda dessa velocidade para se
manterem no mercado por meio de inovações constantes.
O que são “Projetos”
A palavra “Projeto” em si possui a seguinte origem conforme o Dicionário Aurélio: [Do
latim. projectu, 'lançado para diante'.] “1. Idéia que se forma de executar ou realizar algo,
no futuro; plano, intento, desígnio; 2. Empreendimento a ser realizado dentro de
determinado esquema; 3. Redação ou esboço preparatório ou provisório de um texto; 4.
Esboço ou risco de obra a se realizar; plano; 5. Plano geral de edificação.” O próprio autor
exemplifica: “Projeto de Lei; Projeto de resolução; Projeto gráfico; Projeto Paisagístico...”
A literatura sobre o assunto é abundante e muitas são as definições existentes, no entanto,
pode-se construir uma explicação razoável para o entendimento conceitual do tema, sem
que com isso promova-se ou tenha-se a palavra final sobre o que são projetos; e sim mais
uma contribuição sobre a questão,
Projeto é intenção; pretensão; sonho; doutrina; filosofia; diretriz; ideia; concepção de
produto ou serviço; esboço ou proposta; desenho para orientar construção; é
empreendimento com investimento; é atividade organizada com o objetivo de resolver um
problema; é um tipo de organização temporária, criada para realizar uma atividade infinita.
Todo projeto deve ter um inicio um meio e um fim, que tem como resultado final a
possibilidade de gerar um produto. Os resultados dos projetos podem ser tangíveis ou
intangíveis; e que se diferenciam das operações permanentes. Na pratica, os projetos são
todo o trabalho que fazemos de uma vez, as operações permanentes são o propósito
primário de uma empresa ou departamento.
Podemos dizer ainda que um projeto é uma seqüência bem definida de eventos, com um
início e um final identificáveis. O foco de um projeto é obter uma meta identificada.
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A partir desse ponto, pode-se construir uma definição abrangente, mas sem desmerecer
doutos contrários, alias alguns podem servir como base necessária, porém a abordagem
servirá para apreender o assunto sob a visão de administração e gerenciamento. Ou seja:
Projeto é uma atividade organizada, com um começo e fim, apoiado sobre uma sequência
que deve ser bem definida de eventos para resolver um problema, gerar um produto ou
serviço singular, do qual os resultados podem ser tangíveis ou intangíveis.
Um pouco de história do surgimento – “Gestão de Projetos”:
A origem dos projetos remonta com o surgimento do “Homo sapiens”, porém, como a
finalidade é o entendimento, toma-se como exemplo alguns feitos da humanidade em
épocas das quais se tem registros. Com muita propriedade Verzuh menciona em seu livro:
”As pirâmides e os aquedutos da antiguidade certamente necessitaram de coordenação e
planejamento de um gerente de projetos.” A citação exemplifica com propriedade a
existência milenar não apenas do tema, mas de uma gestão específica. O autor
complementa, ainda: “ Durante a supervisão da construção da Basílica de São Pedro em
Roma, Michelangelo enfrentou todos os tipos de tormentos de um gerente de projeto dos
dias atuais: especificações incompletas, mão-de-obra insuficiente, verbas vacilantes e um
cliente muito influente.” Entretanto, o título de gerente de projetos e a disciplina surgiram
apenas no século XX.
A guerra fria, nos anos 50, por meio dos programas de defesa foi uma grande propulsora da
gestão de projeto dita como moderna. A partir da Segunda Guerra Mundial, surgiu
oficialmente a disciplina de gestão de projeto, emergindo desse ponto. Conforme a história
confirma, só recentemente os limites dos grandes projetos ultrapassaram os limites
tradicionais. A atualidade é marcada com a presença de gestão de projetos em todas as
áreas, sejam indústrias, informática, saúde, governo e etc.
Em 1969 surge uma importante instituição voltada para a associação de profissionais de
gerenciamento de projetos; trata-se da PMI – Project Management Institute. Atualmente
com mais de 240.000 membros em mais de 160 países, conduz pesquisas na área, fixa
padrões profissionais, promovendo acesso a uma grande gama de informações e recursos.
Está sediada em Atlanta, Geórgia, EUA. O grupo oficialmente incorporou a associação em
Newtown Square, Pennsylvania, EUA.
Entendendo que “Gestão” é “o ato de gerir, gerenciar e administrar” pode-se perceber a
gestão de projetos como uma administração específica. Essa especificidade não é diferente
7
de outras, a saber: Gestão de Pessoas; Gestão Ambiental; Gestão Financeira e etc. Porém,
todas estas fazem parte de um conjunto de normas e regras que somadas dão sustentação a
uma gestão de Projetos, é importante lembrar que a gestão de projeto tem o seu tempo de
execução definido e que contrariamente difere de outras operações e/ou gestões
permanentes da empresa. A gestão de projeto exige sempre ações muito específicas
definidas pelos seus idealizadores, mesmo porque, segue algumas rotinas comuns para o
gerenciamento, manutenção, controle de integração, tempo de início e fim, custos,
qualidade, recursos humanos, comunicação, riscos e aquisições, toda o organograma
previamente definido.
Koontz e O’Donnel afirmam: “Gerenciar consiste em executar atividades de tarefas que
têm como propósito planejar e controlar atividades de outras pessoas para atingir objetivos
que não podem ser alcançados caso as pessoas atuem por conta própria.”
Algumas ações ao longo dos anos contribuíram para o desenvolvimento de padrões
internacionais para a gerência de projetos, porém, aqui menciona-se duas que contribuem
com suas definições para o que é a “Gestão de Projetos,
O Guia PMBOK – Projetc Management Body of Knowledge, conhecido como o
“Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos” levantado pelo PMI -
Project Management Institute assim define o gerenciamento de projetos: “É a aplicação de
conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas em projetos com o objetivo de atingir
ou até mesmo exceder às necessidades e expectativas dos clientes e demais partes
interessadas do projeto”
A ISO 10006:1997 – International Standards Organization define a gerência de projetos
como: “É a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas na elaboração de atividades
relacionadas para atingir um conjunto de objetivos pré-definidos.”
Portanto, observa-se que para a gestão de projetos são exigidas diversas disciplinas de
gerenciamento, bem como a escolha do padrão ideal para gerenciar o projeto pretendido.
Cada projeto apresenta um conjunto de desafios, para os quais são necessários
procedimentos formais de gerenciamento. Com isso, entende-se que, o gestor de projeto
necessita dominar os ambientes da organização, bem como estar atualizado com o campo
de atuação do projeto e ter qualificações em Gestão de Projeto, Gestão de Negócios e
Técnica.
As empresas e a “Gestão de Projetos”
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As empresas estão se organizando e investindo na implantação de uma gerência de gestão
de projetos numa escala e velocidade impressionante. A atualidade demonstra o aumento
pela procura de gerentes de projetos.
A cada momento novos serviços e produtos surgem no mercado. Isso é provocado pela
obsolescência rápida dos produtos, seja por concorrência, pelo ciclo de vida dos produtos e
serviços, novas tecnologias ou por tendência de consumo demonstrada pelo consumidor. A
gestão de projeto adquiriu mais importância para as empresas que buscam acompanhar um
mercado em mutação veloz. As mudanças impulsionam as inovações e novos projetos
surgem. Essas demandas constantes obrigam as empresas a implantar uma gestão de
projetos. Observa-se que o ambiente de trabalho volta-se cada vez mais para os projetos.
Não se trata de uma tendência e sim de uma realidade em expansão contínua.
O mercado de trabalho e o “Gestor de Projetos”
Algumas empresas desenvolveram planos de carreira para o gerente de projetos e muitas
outras tomam a mesma atitude, uma vez que está entendido o grau de importância desse
profissional para a evolução constante dos produtos e serviços da organização. A primeira
exigência para o cargo é a competência técnica, ou seja, o gerente de projeto deve conhecer
profundamente os produtos e o segmento da empresa. Para não perder a confiança da
equipe esse profissional deve dominar a tecnologia que está gerenciando. A realidade é que
para esse profissional é exigida qualificações em gestão de projeto e gestão de negócios,
também. Esse preparo é exigido do gestor de projeto, bem como para todas as linhas de
gerências. Dominar o desenvolvimento empresarial, negociação, comunicação, motivação
de equipe, recrutamento de pessoal e clientes, finanças e negociação, faz parte do perfil do
profissional para a gerência de projetos. A dimensão do projeto exige muitas habilidades e
os melhores gerentes de projetos possuem tais predicativos. Ótima comunicação e
organização do trabalho são condições básicas iniciais e exigidas para a função.
fato que a profissão de gestor de projeto populariza-se rapidamente. Observa-se o volume
de vagas na Internet, disponibilizados por meio dos diversos sites de anúncios de
empregos, seleção e recrutamento de profissionais. Não obstante, existem numerosos
cursos ofertados por instituições de ensino de todos os níveis, destacando-se algumas
voltadas para a capacitação executiva. Embora, os melhores cursos estejam concentrados
na região sudeste, entre os estados de São Paulo e Rio de janeiro. O sucesso desses cursos
está promovendo alguns movimentos itinerantes para outras capitais, mas não possuem um
calendário constante, entretanto, é possível encontrar cursos de gestão de projetos
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ministrados por meio da Internet. De um modo geral, os cursos nessa área ainda têm um
custo elevado, mas a procura é grande. Algumas empresas possuem essa disciplina
disponível em suas Intranets. Os cursos in Company são comuns para capacitação ou
aprimoramento de seus profissionais. A questão é que a demanda é grande em todas as
direções, envolvendo as necessidades organizacionais, os profissionais da área e a oferta de
cursos pelo mercado.
Ferramentas para a “Gestão de Projetos”
Um padrão pode ser considerado como uma ferramenta para o gerenciamento de projetos.
Conforme mencionado anteriormente, existem algumas rotinas que detalham as etapas de
um projeto, porém, conforme os fatores envolvidos, tais rotinas, podem necessitar de
algumas adaptações. Algumas empresas empreendem esforços para o desenvolvimento de
uma ferramenta informatizada própria, e isso é possível, pois após a elaboração de uma
estratégia para o gerenciamento do projeto pode-se iniciar a criação de um sistema
informatizado para registro das etapas, atribuir autoridades e pessoal necessário,
divulgação de atividades, controles e etc. Entretanto, deve-se entender que a organização
dependerá de um bom analista de sistemas para seguir o desenvolvimento de um sistema
de acordo com as práticas de mercado necessárias para atingir o objetivo. É essencial que
esse analista possua experiência com gestão de projeto. A complexidade exige da
organização conhecimentos com base em experiências para garantir algumas vantagens
competitivas. Esse conhecimento deve ser construído pela função individual e das equipes
envolvidas para a gestão de projetos, pois em torno da função as pessoas organizam suas
carreiras, adquirindo mais conhecimentos, experiências e especialização. Porém, se a
demanda de informações e outras rotinas destinadas ao projeto não forem complexas é
possível trabalhar sem o apoio de um sistema informatizado. Deve-se entender que os fatos
e dados fornecem a base para a boa gestão de projeto.
O mercado oferece inúmeros softwares para o gerenciamento de projetos e a Internet
possui alguns produtos disponíveis para avaliação, aquisição e outros gratuitos. Mas não
segue aqui nenhuma menção como indicação, mesmo porque a dinâmica imprimida pelas
mudanças é muito veloz, portanto, qualquer demonstração de preferência pode tornar-se
obsoleta em pouco tempo. A organização pode optar por um software mais simples ou
avançado, dependendo da complexidade e rotinas de seu projeto ou projetos, mas deve-se
considerar que algumas mudanças serão necessárias para adaptar-se ao software adquirido.
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A Internet pode ser considerada uma ferramenta de apoio à gestão de projetos, pois por
meio do material disponibilizado on line as equipes serão bem informadas, as rotinas e
seus prazos serão controladas em tempo real e mesmo o sistema informatizado para
gerenciamento dos projetos estará disponível para os interessados. Isso proporcionará
acesso às informações sem a interdependência de local e instalações físicas da organização.
Criou-se com isso um Networking, ou rede de relacionamento natural de solidariedade e de
ajuda recíproca de todos aqueles que estão envolvidos para gestão de um ou vários
projetos.
No entanto, deve-se entender que qualquer sistema informatizado proporcionará
velocidade às informações e registros de fatos essenciais para as decisões, mas não é
garantia de sucesso, mesmo porque o sistema depende de alimentação e de atualização
constante. Disso dependerão decisões importantes, bem como um acompanhamento por
meio de dados fidedignos. Com isso, constata-se que a parte mais importante são as
pessoas, sendo que a alimentação do sistema dependerá de profissionais qualificados e
destinados para tais tarefas.
O gerenciamento de informações é fundamental para o sucesso e para isso são
necessárias uma boa estrutura e divisão do trabalho ! A “Gestão de Projetos” e o
futuro
Uma analogia entre o assunto reforça a importância de outra abordagem: a “Gestão de
Mudanças”. Como ferramenta, a gestão de mudanças é um meio estruturado de programar
mudanças na organização, sempre que envolver transformações organizacionais. Essa
aplicação metódica de técnicas específicas e estruturadas sempre serão as geradoras de
novos projetos, sejam para o aprimoramento de processos, serviços, produtos ou o que
mais demandar estudos para se fazer melhor, garantindo a competitividade no mercado, a
excelência de equipes e os resultados financeiros esperados. A criatividade também é uma
ferramenta poderosa como fator de mudança, mas de uma forma ou de outra, todos esses
processos e ferramentas garantem a necessidade de uma gestão de projetos profissionais.
(Adizes, 2001, p. 33) afirma: “quem apenas se adapta às mudanças apenas sobrevive.”
Com isso, pode-se concluir que, vencerá a empresa que tiver a capacidade de prever as
mudanças e de agir com a velocidade e a competência necessárias para gerenciar seus
projetos.
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O futuro aponta para a necessidade constante de gerenciamento de projetos, pois conforme
mencionado, as mudanças são contínuas. As empresas, há algum tempo, enxergam a gestão
de projetos como um baluarte, dito como sustentáculo inserido ao planejamento e às suas
ações de tempo determinado, sejam de curto, médio ou longo prazos.
É evidente que todas as empresas são responsáveis pela ascensão da profissão e carreira
dos gestores de projeto. As empresas, por meio de programas de treinamentos, criam
caminhos para a qualificação e difusão dessa arte de gerir. Os analistas de planejamento
contratados são futuros gerentes de projeto em potencial. Mesmo não sendo a solução para
todos os problemas, a gestão de projetos provou a sua eficiência; para isso, é necessário
planejar e definir os limites organizacionais para as alterações, utilizando o ciclo de projeto
como processo para as melhorias. Trata-se de uma constante.
Ao “Gestor de Projetos”
Entender a arte da gestão de projeto ocorre após o entendimento de sua validade e
funcionalidade. As técnicas não são de fácil aplicação, mas deve-se acreditar que sem elas
é impossível obter êxito. Para definir, planejar e controlar um projeto deve-se conhecer e
dominar um conjunto de disciplinas e ferramentas, aplicando-as por meio da ciência. A
dedicação e a persistência são condições básicas para vencer os obstáculos criados pelo
chefe, colegas ou clientes. Pautar sobre a disciplina e a arte da gestão de projeto é o
caminho para um profissional de gerência de projeto e por meio da aplicação da técnica e
suas ferramentas virão o sucesso almejado.
Manter-se atualizado através de programas de treinamentos, sejam internos à empresa ou
oferecidos por outras instituições é fundamental para se manter à frente em um mercado
competitivo. Filiar-se a uma boa instituição voltada para a área é importante para se
inteirar de novas técnicas e experiências de outros profissionais, bem como buscar a
certificação de um projeto que estiver gerenciando. Certamente tais atitudes trarão muitos
benefícios e reconhecimento para o profissional e sua carreira.
Conclusão
O uso de técnicas de gerenciamento de projeto em geral cresceu nitidamente durante as
últimas décadas. As organizações que lideram seus segmentos estão usando com sucesso o
gerenciamento de projeto, seja para aprimorar seus produtos, capacitar suas equipes,
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melhorar os resultados financeiros e melhorar o atendimento ao cliente. Essas empresas
possuem uma visão clara de sua missão e conhecem o negócio e o mercado onde estão
inseridas e por meio de um planejamento constante e suas devidas aferições administram
seus processos profissionalmente utilizando o ciclo de gestão de projetos. Certamente,
essas organizações atingiram o nível de empresas de classe mundial, perpetuando sua
presença de forma competitiva e lucrativa. Consequentemente, serão empresas valorizadas
por seus consumidores e com um elevado nível de qualidade e fidelização de seus clientes.
Nessa relação todos ganham.
ETAPA – 03
PROBLEMAS DECTADOS E PROJETO DE MELHORIAS NA EMPRESA
1. CONTRATAÇÕES DE FUNCIONÁRIOS
2. FINALIDADE
2.1 Admitir e registrar um novo empregado sempre que necessário, quando esta admissão
for solicitada devem-se respeitar as regulamentações da CLT e/ou da Convenção coletiva
de trabalho. Na admissão de empregado, o empregador precisa ater-se às diversas rotinas,
para contratação e registro do vínculo empregatício.
A seleção de pessoal não pode ser feita apenas pela avaliação da
experiência e do conhecimento do trabalho a ser realizado. Conhecer aspectos
relacionados a personalidade do candidato é fundamental para verificar se o contratado
será positivo para a empresa e para o empregador. (LIMONGI-FRANÇA E OUTROS,
2002, p.67).
3. PROBLEMAS IDENTIFICADOS
3.1 Falta de atendimento às exigências legais dentro do prazo;
3.2 Rotinas mal realizadas e não cumpridas por parte dos novos contratados, fazendo com
que o processo de admissão atrase e que o empregador corra risco, podendo gerar multas e
ainda intervenção do Ministério do Trabalho.
3.3 Atraso na entrega de documentos.
3.4 Demora no processo por se tratar de serviços terceirizados por escritório de
contabilidade.
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4. SUGESTÕES DE MELHORIAS
4.1. Orientar e conscientizar melhor os futuros colaboradores sobre a importância do
processo de admissão seus riscos e suas obrigações junto à empresa.
4.2. Proceder com antecedência todo o processo de coleta de documentos.
4.3. Respeitar os prazos em relação à entrega dos documentos por parte dos futuros
empregados.
4.4. Realizar o processo de integração após as novas contratações.
5. FOLHA DE PAGAMENTO
5.1 FINALIDADE
5.2 O objetivo é fornecer com eficiência os dados (proventos e descontos) para a
elaboração de toda a folha de pagamento, ou seja, calcular as rotinas mensais de cada um
dos colaboradores da empresa, gerar os arquivos legais (SEFIP e CAGED), emitir os
holerites, relatórios mensais e relatórios anuais (DIRF, RAIS e Informe de Rendimentos),
fornecer uma maneira prática de controle de Férias, 13º salário e Rescisões, e ainda
armazenar um histórico de transferências, afastamentos, alterações salariais, alteração de
cargo/função, recolhimento de contribuições sindicais, etc.
Remuneração é o processo que envolve todas as formas de pagamento ou de recompensas
dadas aos funcionários e decorrentes do seu emprego. (CHIAVENATO, 1999, p.223).
6 PROBLEMAS IDENTIFICADOS
6.1. Por ser um serviço terceirizado, os demonstrativos de pagamento (holerite) são
entregues aos funcionários com certo atraso gerando incomodo as pessoas que realizam a
tarefa.
6.2. Atraso nas informações que são entregues ao escritório de contabilidade, gerando com
isso as vezes erros na elaboração da folha.
7. SUGESTÃO DE MELHORIAS
7.1. Agilizar o processo de coleta dos dados e entrega ao escritório para elaboração da
folha.
7.2. Efetuar a entrega dos demonstrativos de pagamento dentro do prazo para que não gere
reclamações futuras.
14
7.3. Criar uma cultura de comunicação entre os funcionários informando que os serviços
são terceirizados por outra empresa e não realizado na J. A. Galhardi Capivari/ME por isso
do atraso às vezes nas informações O gerenciamento de processos empresariais pode ser
observado como a busca de melhoria contínua voltada para o cliente. Varvakis (1998)
suporta esta idéia ao afirmar que o gerenciamento de processos é a definição, análise e
melhoria contínua dos processos com objetivo de atender as necessidades e expectativas
dos clientes, até mesmo os clientes internos que, com a melhoria deste, implicará no
resultado para com o cliente externo. Este autor ainda acrescenta que esta busca de
melhoria contínua implica motivação, criatividade e trabalho. Afirma também que o
gerenciamento de processos busca atingir as condições ótimas para o cliente, apoiando-se
nos fundamentos da qualidade total, análise de valor, just in time, entre outros.
7.4 Segundo Davenport (1993), citado por Varvakis (1998), as organizações não deveriam
ser vistas como um conjunto de funções, departamentos, áreas ou produtos, mas sim como
um conjunto de processos-chave, esses processos devem ser identificados, e ainda,
apurados quais os reflexos desses processos em sua atividades diárias e as conseqüências
causadas pelo não funcionamento correto destes processos, no caso aqui apontado, há a
necessidade de agilização para que a realização das tarefas, que são terceirizadas, não
reflitam em um mal atendimento aos clientes, sejam eles internos e/ou externos. Sendo
assim, a inovação de processos pode ser verificada como a combinação daquela visão da
organização como um conjunto de processos, com a aplicação de inovação nos processos-
chave. Este mesmo autor continua afirmando que a inovação de processos ajuda as
organizações a conseguir redução de custos e tempo, melhoria na qualidade, flexibilidade e
níveis de serviço, assim como outros objetivos.
5. MÃO DE OBRA
5.1 FINALIDADES
5.2 Mão-de-obra termo usado para referir-se a um conjunto de pessoas ou a uma população
capaz de trabalhar. Possui diversas qualificações, dentre elas, mão de obra qualificada,
desqualificada etc. É claro que tudo isto implica em uma nova relação empresa-
colaborador. O colaborador deixa de ser visto como um custo e passa a ser visto como uma
fonte de vantagem competitiva.
9. PROBLEMAS IDENTIFICADOS
15
9.1. Falta de mão de obra qualificada disponível no mercado.
9.2. Trabalho pesado e com baixa remuneração.
9.3. Desgaste físico dos trabalhadores.
9.4. Não existência de um programa de ergonomia.
9.5. Falta de EPIs – Equipamento de Proteção Individual.
10. SUGESTÕES DE MELHORIAS
10.1. Contratar uma consultoria para analisar as instalações e as possíveis melhorias no
ambiente de trabalho, procurando minimizar os problemas como, por exemplo, ergonomia,
iluminação, calor, poeira, etc.
10.2. Implantação de EPIs – Equipamento de Proteção Individual para os funcionários.
10.3. Orientação e treinamento para os funcionários a respeito de riscos a saúde do
trabalhador.
10.4. Contratação de um serviços especializado de Segurança e Medicina do Trabalho a
fim de orientar, avaliar e identificar riscos no ambiente de trabalho, suas correções e suas
adaptações sempre visando o aumento da produtividade e preservando a saúde dos
trabalhadores. Na maioria das vezes, o indivíduo, por se sentir ameaçado pelo perigo, ou
ainda, desafiado por atividades que fazem com que seus limites sejam testados, mesmo que
inconscientemente, desafia-o, menosprezando e até mesmo indo de encontro às atividades
de risco. Muitas vezes esses riscos são ridicularizados, através de brincadeiras, chacotas,
minimizando sua importância. Esta prática é muito usada pelos trabalhadores em geral,
tendendo a utilizar-se de respostas reativas para o enfrentamento dos riscos a que estão
expostos. Os colaboradores da organização e, principalmente aqueles que são os
administradores, supervisores, encarregados, entre outros, precisam conhecer e entender
estes mecanismos, tarefas ou processos para a partir de então poder passar melhor as
mensagens para o grupo, com isso buscando o melhor funcionamento deste. Até então foi
abordado o comportamento individual e/ou grupal dos trabalhadores como causadores dos
acidentes. Neste momento parece importante também refletir sobre o que realmente
significa Condições Inseguras. Será que este problema se dá somente no espaço físico da
empresa (um chão escorregadio, uma escada muito alta, uma máquina sem dispositivo de
segurança). As Condições Inseguras encontram-se nas relações estabelecidas entre os
indivíduos, que por sua vez estão inseridos em um contexto social, econômico e político.
Estas dimensões interferem profundamente na vida das pessoas e por conseqüência no seu
dia-a-dia de trabalho. Só é possível entender o processo de segurança e prevenção de
16
Acidentes do trabalho dentro da empresa moderna, como uma atividade cooperativa e não
competitiva entre os diversos segmentos que a compõem, Classificando-a não como uma
reivindicação dos trabalhadores, uma concessão do empresário ou uma imposição do
governo, mas com a necessidade de qualquer sistema produtivo como um direito de todo
ser humano que se dedica ao trabalho.
ETAPA – 04
Tabela 1
Profissional Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Total (h)
Tec. Segurança do Trabalho. 20 0 3 23
Engenheiro Eletrônico 10 3 2 15
Analista Sênior 20 0 0 20
Total 58
Os profissionais contratados term um prazo de um ano para a implantação de normas,
sistemas e programa de incentivo aso funcionários, além de todo o material de prevenção
contra acidentes pessoais, evitando assim que lesões ou outros males que acabam
causando afastamentos de funcionários e com isso prejuízos para a empresa.
Mês Jan Fev Mar Abr Jun Jul Ago Set Out Nov DezCurso de capacitação
2.500 .500
Compra de Epis
580 580 580
Aumento de salário
3.000 3.000 3.000
Cont.Tec. Seg. Trab.
800 800 800
Finalização do projeto
18.140
Após a implantação do sistema que tem por finalidade de dar condições melhores de
trabalho aos funcionários e assim ter retorno com mão de obra mais qualificada,
funcionários mais motivados e com isso superação nas vendas e crescimentos nos
17
negócios, portanto há a necessidade de se monitorar todas as etapas do projeto para que ele
tenha seu êxito esperado
1. O monitoramento das atividades em andamento do projeto em relação ao plano de
gerenciamento do projeto é a linha de base do desempenho do projeto;
2. O controle dos fatores que poderiam dificultar o controle integrado de mudanças, de
forma que somente mudanças aprovadas sejam implementadas, este trabalho ficará a cargo
do gerente administrativo que por meio de uma planilha poderá controlar todos os
trabalhos implantados.
Esse monitoramento contínuo permite que a equipe do projeto tenha uma visão clara da
saúde do projeto e destaca as áreas que exigem atenção adicional. O grupo de processos de
monitoramento e controle, além de monitorar e controlar o trabalho que está sendo
realizado dentro de um grupo de processos, também monitora e controla todo o esforço do
projeto.
Vejam este novo exemplo: - No caso de uma determinada data de término de atividade não
cumprida pode exigir um aumento na equipe atual, dependência de horas extras ou
compensações entre os objetivos de orçamento e de cronograma.
Ainda dentro dos conceitos da UCB, os processos de monitoramento e controle incluem os
seguintes processos de gerenciamento de projetos:
• Monitorar e controlar o trabalho do projeto;
• Controle integrado de mudanças;
• Verificação do escopo;
• Controle do escopo;
• Controle do cronograma;
• Controle de custos;
• Realizar o controle da qualidade;
• Gerenciar a equipe do projeto;
• Relatório de desempenho;
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• Gerenciar as partes interessadas;
• Monitoramento e controle de riscos; e
• Administração de contrato.
Alguns especialistas afirmam que o gerenciamento através de itens de controle tem como
objetivo condicionar as variáveis mais importantes do processo operacional, sob de um
patamar de qualidade e controle que permita uma avaliação e melhoria periódica, evitando
dispersões excessivas da meta estipulada para cada indicador de desempenho. Os vetores
de crescimento organizacionais, como custo, qualidade dos produtos, prazos de entrega e,
plena satisfação dos clientes, deve ser avaliada constantemente, pois cada novo evento
ocorrido no processo operacional da empresa pode ser um fato gerador para uma ou mais
disfunções nos métodos e procedimentos estabelecidos como ótimo, no período
imediatamente anterior à análise. Assim sendo, os itens de controle, nesse caso, tem se
mostrado uma ferramenta gerencial eficaz na tentativa de acompanhar periodicamente o
desempenho e os mecanismos de operação nas plantas operacionais das organizações e,
quando necessário, dar subsídio para ajustes em cima de pressupostos fidedignos,
previamente analisados, através dos inúmeros relatórios desenvolvidos a partir do
gerenciamento dos indicadores escolhidos.
BIBLIOGRAFIA
http://gestaodeprojetospmi.com.br/grupos-de-rocessos/planejamento/comodefinir-o-escopo-do-projeto/
http://www.scielo.br/pdf/gp/v18n2/14.
http://www.ricardo-vargas.com/pt/podcasts/
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-enegocios/monitoramento-e-controle-na-gestao-de-projetos-de-obrasindustriais/26953/
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PIRACICABA – SÃO PAULO2013
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