Atps Gestão de Custos Logistico

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Curso Superior de Tecnologia em Logística ATPS – Gestão de Custos Logísticos PARTICIPANTES: Rogério Tadeu Fernandes RA 435664 Nathanael Robert Viano RA 437053 Odília da Gloria Ribeiro RA 7930677237 Misael Cardoso de Oliveira RA 7930700995 Professor de ensino presencial: Joel Batista. Professor de ensino a distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Curso Superior de Tecnologia em Logística

ATPS – Gestão de Custos Logísticos

PARTICIPANTES:

Rogério Tadeu Fernandes RA 435664

Nathanael Robert Viano RA 437053

Odília da Gloria Ribeiro RA 7930677237

Misael Cardoso de Oliveira RA 7930700995

Professor de ensino presencial: Joel Batista.

Professor de ensino a distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho

CATALÃO – GO

2014

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PARTICIPANTES:

Rogério Tadeu Fernandes RA 435664

Nathanael Robert Viano RA 437053

Odília da Gloria Ribeiro RA 7930677237

Misael Cardoso de Oliveira RA 7930700995

Professor de ensino presencial: Joel Batista.

Professor de ensino a distância: Prof. Esp. Marcelo Carvalho

CATALÃO – GO2014

Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao Curso Superior Tecnologia em Logística da Universidade Anhanguera Uniderp, como exigência parcial da Disciplina de Gestão de Custos Logísticos para a obtenção de nota, sob orientação do Professor Tutor Presencial Joel Batista.

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RESUMO

O presente trabalho aborda aspectos relacionados a custos logísticos, custos de armazenagem

e movimentação, incluindo uma análise sobre os modais envolvidos. Foi realizada uma visita

técnica para o levantamento de informações, e foram analisados aspectos sobre a embalagem

e sua relação de custos dentro da logística.

Palavras-chave: CUSTOS; MODAIS; EMBALAGENS.

ABSTRACT

This paper discusses aspects related to logistics costs, costs of storage and handling, including

an analysis of the modes involved. We conducted a technical visit to the survey, and analyzed

aspects of the packaging and its relationship within the logistics costs.

Keywords: COST; MODAL; PACKAGING.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO….......………………………………………………………………….......5

2. ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO ..........................................6

3. APURAÇÃO E CUSTOS DE DIFERENTES MODAIS ......................................................8

4. OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM NA LOGÍSTICA...........................10

4.2. CUSTOS DE EMBALAGENS..........................................................................................13

5. FIGURAS DE EMBALAGENS LOGÍSTICAS...................................................................15

6. CONCLUSÃO GERAL........................................................................................................16

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................17

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1. INTRODUÇÃO

Logística é um conceito em constante evolução, atrelado à busca de ganhos de

competitividade e níveis de custos reduzidos, em função do desafio global e da necessidade de

agir de modo rápido frente às alterações ambientais. Até há pouco tempo era, essencialmente,

associada a transporte e armazenagem, passando a ser combinada, também, com outras

atividades, tais como: Marketing, Suprimentos e Atendimento ao Cliente. Era uma atividade

considerada como função de apoio, não vital ao sucesso dos negócios e, em uma velocidade

impressionante, esta percepção vem sendo alterada em direção ao reconhecimento da

Logística como elemento estratégico. Assim, o objetivo deste trabalho foi ordenar as

informações de custos logísticos relevantes para o processo de gestão da Logística.

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2. ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO

2.1. SOBRE A EMPRESA ESCOLHIDA E ATIVIDADE RELACIONADA

A empresa visitada foi a unidade da Mercedes-Benz do Brasil em Uberlândia, MG, que

concentra as atividades de pós-venda da Empresa, a começar pela área de Assistência

Técnica, que presta suporte a clientes e concessionários no Brasil e também nos diversos

países para onde exporta. A Central de Distribuição e Logística de Peças é a Terceira maior da

Mercedes-Benz fora da Alemanha. São 60.000 m2, com um estoque de 7 milhões de peças e

distribuição de 2 milhões de peças por mês. A área de Global Training da unidade de

Uberlândia oferece treinamento aos profissionais da Empresa, concessionários e clientes

frotistas. O nosso grupo escolheu por visitar uma empresa que trabalha no segmento da

fabricação e montagem de veículos de passeio, ônibus, vans, caminhões e seus agregados.

Foram analisados os documentos com os custos, o processo produtivo da área de logística de

embalagens e a armazenagem e movimentação. Assim, como uma empresa de grande porte e

excelência adota-se um Sistema de Gestão Integrado (SGI) que demonstra sua Visão, Missão,

Valores e política ambiental.

2.1.1. MISSÃO

Nossa missão é ser reconhecida como uma maior fabricante e fornecedora mundial de

veículos comerciais, automóveis, agregados, componentes e serviços.

2.1.2. VISÃO

Nosso objetivo é ser referência como produtora e fornecedora brasileira dos melhores

veículos comerciais, agregado e automóvel, componente e criando valor para o nosso

acionista e os demais públicos com os quais nos relacionamos.

2.1.3. POLÍTICA AMBIENTAL

Como uma organização responsável e comprometida com o equilíbrio do ecossistema em que

atua, direciona as suas práticas de Política Ambiental Corporativa com base nos princípios:

Obediência, Melhoria, Prevenção, Transparência, Avaliação e Conservação.

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2.2. VISITA TÉCNICA – CUSTOS DE ARMAZENAGEM E APURAÇÃO

O setor tem como objetivo coletar todas as embalagens da planta em carretas e pranchas para

a limpeza das mesmas, e para a segregação e armazenamento das embalagens, que por sua vez

são carregadas já limpas e segregadas para os fornecedores de peças fazerem a retirada da

fabrica, através de empresas de logística contratadas para fazer a distribuição nas empresas

fornecedoras que por sua vez abasteceram as embalagens e novamente transportarão, agora

carregadas com peças, de volta a planta em seus respectivos almoxarifados fechando assim o

ciclo logístico dessas embalagens que retornarão ao setor para a limpeza e segregação.

Com as embalagens já descarregadas das carretas de coleta pela fábrica, as mesmas vão para

as linhas de produção, para fazer a limpeza de papelão e plásticos devido ao embalamento das

peças e segregação das embalagens por código nelas mesmo inscrito para facilitar o

carregamento aos caminhões que farão a logística reversa. Desse modo, ao fazer esse tipo de

separação e limpeza sempre é verificado se há embalagens danificadas ou com má

conservação tanto na parte do código como na pintura (ferrugem, má identificação ou

impossibilidade no reuso).

O setor conta com uma mão de obra de 70 operadores logísticos II (empilhadores) revezando-

se em três turnos de trabalho, divididos em fazer o rebaixamento e descarregamento das

embalagens nas linhas, operadores para fazer a guarda das embalagens e o carregamento junto

aos caminhões para a logística reversa, 3 lideres, 2 Coordenadores de logística e 1 mestre de

produção. A limpeza e a manutenção dessas embalagens são feitas por uma empresa

terceirizada que faz a coleta das embalagens metálicas da área, já devidamente segregadas

para esse tipo de manutenção. Já as embalagens plásticas como caixas plásticas são,

sucateadas por outra empresa terceirizada que faz a coleta, pois não é viável para fazer a

manutenção nas mesmas. A manutenção das embalagens metálicas é feita através de um valor

tabelado e acordado pelas empresas, tanto nas embalagens especiais como nas embalagens

padrão. As embalagens especiais, são embalagens diferenciadas feitas sob medida e

planejada, através das peças que serão transportadas ou fabricadas pela própria MBB, e as

embalagens padrão são embalagens que existem na fábrica, mas não são para uma

particularidade ou para uma peça especifica, assim estão por toda a fabrica para auxiliar a

logística. A área de embalagens conta ainda com 32 empilhadeiras, onde cada empilhadeira

gasta aproximadamente um cilindro de gás por turno de trabalho sendo três turnos de trabalho,

quatro caminhões para fazer a coleta da fábrica com 24 bi-conjugados de carretas distribuídos

em pontos estratégicos pela fabrica. Na visita técnica não houve dados suficientes para,

energia elétrica e saneamento devido ser rateado da empresa, a identificação do tamanho da

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área visitada, o valor do m³ de gás natural veicular e não foi fornecido o custo da mão de obra

do mestre de produção para a fábrica. Devido à era da competitividade que estamos

presenciando, fica evidente a necessidade das empresas entregarem seus produtos ao cliente

final em menor prazo possível. O transporte tem um papel fundamental para o

desenvolvimento logístico. Os custos de transporte são todas as despesas realizadas na

movimentação de um determinado produto, desde a origem até seu destino final, sendo

considerado um dos maiores custos logístico, tendo grande relevância no preço final do

produto. Os fatores que podem influenciar os custos de transporte podem ser classificados em

dois grupos: fatores associados ao produto, por exemplo, a densidade do produto e a

facilidade do seu manuseamento e fatores associados a determinadas características do

mercado como, por exemplo, a localização do mercado de destino do produto.

Existem várias formas para reduzir os custos de transporte, como a utilização dos

combustíveis renováveis, a reabilitação das vias rodoviárias, a boa localização dos aeroportos

e o aumento na quantidade de produtos a ser transportados, mas a determinação do tipo de

modal é um fator de grande relevância podendo assegurar para a empresa economias

significativas.

3. APURAÇÃO E CUSTOS DE DIFERENTES MODAIS

3.1. SOBRE APURAÇÃO E CUSTOS LOGÍSTICOS DE TRANSPORTES

O transporte, no plano nacional ou internacional, é considerado como um dos subprocessos

mais relevantes da Logística. Envolve o deslocamento externo do fornecedor para a empresa,

entre plantas e da empresa para o cliente, estando eles em forma de material, conjunto,

subconjunto, produto semi-acabado, peças de reposição ou produtos acabados. É um fator na

utilidade de tempo e determina com que rapidez e consistência um produto move-se de um

ponto a outro. Os objetivos da qualidade nos transportes devem estar relacionados aos

objetivos finais da empresa, portanto, devem ser tratados de modo a corresponder às

expectativas previstas em termos de qualidade:

Fazer com que o produto chegue ao seu destino final sem qualquer tipo de avarias;

Cumprir prazo previsto;

Entregar no local certo, bem como facilitar processo de descarga para o cliente;

Investir no aprimoramento do processo, tornando-o mais ágil;

Reduzir custos de entrega, levando-se em consideração a satisfação do cliente e os benefícios

gerados para a organização.

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O transporte pode ser ainda, utilizado como diferencial competitivo no mercado mediante

uma correta utilização dos modais de transporte.

Os custos do transporte devem ser observados sob duas óticas: a do usuário (contratante) e da

empresa operadora (que possui frota própria). Na ótica do usuário, quando a empresa

terceiriza as operações de transporte, os custos são variáveis. Na ótica da empresa operadora

(com frota própria), os custos têm uma parcela fixa e uma parcela variável. De forma geral, os

custos de transporte são influenciados, basicamente, pelos seguintes fatores econômicos:

Distância – item que tem maior influência no custo; Volume; Densidade; Facilidade de

acondicionamento; Facilidade de manuseio; Responsabilidade; Mercado. Falando em custos

de transportes, há ainda a questão da consolidação de cargas. Consolidação de cargas é o

processo de juntar cargas de origens diversas, para formar carregamentos maiores –

otimizando custos variáveis de transporte como frete, desgaste de peças mecânicas dos carros,

salário de motorista, etc. O transporte, nacional ou internacional, pode ser realizado pelos

seguintes modais: rodoviário, ferroviário, aeroviário, dutoviário e aquaviário. A escolha do

modal de transporte a ser utilizado pode assegurar para a empresa economias significativa,

como elevar o nível de desempenho no que se refere aos serviços prestados ao cliente.

3.2. TABELA

Abaixo está a tabela sugerida na ATPS, abordando aspectos relacionados a custos logísticos e

dificuldades de cada modal solicitado.

Tabela 1: Custos e Dificuldades dos Modais

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4. OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA DA EMBALAGEM NA LOGÍSTICA

4.1. CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS: EMPRESAS USUÁRIAS X FABRICANTES

Embalagens e dispositivos de movimentação são contendedores físicos onde

peças/componentes são dispostos para movimentação, armazenagem, transporte, etc. Os

custos de embalagens e dispositivos de movimentação englobam: matérias primas, tais como,

madeira, papelão, plástico, aço, ferro ou outros materiais, mão de obra e custos de pesquisa e

desenvolvimento das embalagens. No fabricante, os custos ainda compreendem a depreciação

dos equipamentos, impostos e a margem de lucro embutida no preço. Os trade-offs (trocas

compensatórias) mais relevantes entre este e os demais elementos das cadeias ocorrem em

relação ao transporte, armazenagem e manuseio e movimentação.

Custo direto

Todo custo que pode ser associado a produtos ou serviços de uma forma quantificável. Nesse

casso, o custo para se produzir um produto ou realizar um serviço poderá ser estabelecido por

uma medida de consumo.

É aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de bem o órgão ou

objeto a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada

tipo de bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um

produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Não necessita de rateios para ser

atribuído ao objeto custeado. Ou ainda, são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos

produtos. São os materiais diretos usados na fabricação do produto e a mão-de-obra direta. Os

custos diretos têm a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Os

custos são qualificados aos portadores finais (produtos), individualmente considerados. Por

exemplo: a madeira para fabricar móveis, os salários de todos os operários que trabalham

diretamente no produto.

Custo indireto

Todo custo que não oferece uma condição de medida objetiva. As tentativas de associá-los

aos produtos ou serviços devem ser feitas por estimativas ou arbitrariamente.

Os custos indiretos, se analisados individualmente, revelam a dificuldade de identificação

direta com o produto, em termos de mensuração efetiva. Entre esses, podem ser citados:

depreciação, seguros, impostos e taxas fixas, aluguel de prédio, juros e despesas de

financiamento, combustíveis e lubrificantes, materiais de manutenção, etc.

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Observa-se que os custos diretos são atribuídos diretamente aos produtos, e os custos indiretos

devem antes ser alocados setorialmente, para, só então, posteriormente, serem transferidos aos

produtos.

Tal processo de transferência sucessiva dos custos indiretamente, primeiro sobre os setores da

empresa e, após, sobre os produtos, denomina-se de RATEIO de custos indiretos.

Para a correta setorização (departamentalização) dos custos indiretos, o processo de produção,

(como também o de vendas, distribuição e administração) deve ser seccionado de tal forma, a

se obter diversas unidades operacionais autônomas, denominadas de "Centro de Custos", e

que se constituem na menor unidade de acumulação de custos (indiretos) na empresa. Esses se

caracterizam por exercerem atividades técnico-operacionais específicas, diferentes daquelas

dos demais setores ou atividades. Os custos indiretos são, pois, setorizados, comumente

através de um instrumento que denominamos "Mapa de Localização de Custos", quadro

demonstrativo que, estruturado com base no princípio das coordenadas cartesianas, registra

nas linhas as espécies de custos e nas colunas, os setores ou centros de custos (o MLC será

posteriormente estudado).

O Mapa de Localização de Custos constitui-se, contudo, numa forma consagrada de alocação

de custos indiretos aos setores.

Custo integral

Envolve o custo total ou contábil com as demais despesas diversas apresentadas pela empresa.

No custeio integral (ou total), todos os custos diretos, ocorrentes em determinado período, são

transferidos aos produtos fabricados no mesmo período. Os custos indiretos são distribuídos

aos produtos através da aplicação de índices de rateio; tais índices são determinados pelo

estudo de "causa/efeito", pelo qual se devem pesquisar os verdadeiros fatores que

proporcionam determinado custo indireto. A valoração do índice de rateio para cada produto

se dá em função da incidência destes fatores ao longo do processo de sua produção.

Custos fixos

São aqueles que mantêm um dimensionamento constante, independentemente do volume de

produção, ou ainda, os custos de estrutura que permanecem período após período sem

variações, não ocorrendo em consequência de variação no volume de atividade em períodos

iguais. São os custos que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada,

independente do volume de produção, ou seja, uma alteração no volume de produção para

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mais ou para menos não altera o valor total do custo. Exemplo: salário dos chefes, aluguel,

seguros etc.

O exemplo característico é o aluguel de imóvel ocupado por indústria, cujo valor mensal é o

mesmo em cada período, independentemente do volume produzido. Mesmo quando o valor

do aluguel é reajustado, o custo continua fixo porque houve apenas uma atualização do valor

contratado, em função da desvalorização do poder aquisitivo da moeda.

Outro exemplo é a depreciação calculada pelo método das cotas constantes, em que o valor de

cada período é sempre o mesmo independentemente do volume produzido pelo equipamento

que esta sofrendo depreciação.

Os custos fixos, por sua vez, são fixos, mas nas intenções dos que assim os classificam do que

na realidade. Muitas vezes, embora fixos quanto à intensidade do esforço ou dos serviços

envolvido, sofrem variações devidas apenas à inflação ou acréscimo de preços. Somente

algumas despesas, tais como ordenados do pessoal administrativo, são fixas, ou pelo menos

previsíveis para o período orçamentário, desde que os reajustes sejam previsíveis.

Custos variáveis

São custos que variam de acordo com o objeto de custeio ou ainda, em alguns casos que se

modificam em função da variação do volume/atividades das operações, ou seja, da variação

na quantidade produzida no período. Quanto maior o volume de produção, no período, maior

será o custo variável. Em uso geral, a palavra “variável” significa simplesmente “mutável”,

porém em contabilidade, variável tem um significado mais restrito. Referem-se, não as

mudanças que ocorrem no tempo, ou a estações, mas somente as mudanças associadas com o

nível de atividades, isto é, com o volume. Se o custo aumenta à medida que cresce o volume,

é um custo variável. Na realidade são os custos que mantêm relação direta com o volume de

produção ou serviço. Dessa maneira, o total dos custos variáveis cresce à medida que o

volume de atividades da empresa aumenta.

Características dos custos variáveis:

a) seu valor total varia na proporção direta do volume de produção;

b) o valor é constante por unidade, independentemente da

quantidade produzida;

c) a alocação aos produtos ou centros de custos é, normalmente, feita de forma direta, se a

necessidade de utilização de critérios de rateios.

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Custos sem variáveis ou semifixos

São custos que têm uma parcela variável e outra fixa, por exemplo a energia elétrica, em que a

empresa negocia com a companhia de energia uma parcela fixa para determinado nível de

produção e acima deste nível a cobrança será variável.

4.2. CUSTOS DE EMBALAGENS

Um dos objetivos da Logística é movimentar o material sem danificá-lo. As empresas e os

dispositivos de movimentação (pallets, racks, etc.), na Logística, tem como principais

objetivos facilitar o manuseio e a movimentação, bem como a armazenagem, garantir a

utilização adequada do equipamento/veículo de transporte, proteger o produto e prover o valor

de reutilização para o usuário.

Este elemento de custo pode ser classificado em dois tipos:

1) Embalagens para o consumidor, com ênfase em marketing.

2) Embalagem voltada para as operações logísticas.

Dentro dessa segunda classificação, há três tipos principais de embalagem classificadas como

embalagens secundárias:

a) Invólucros diversificados – caixas de madeira ou papelão, sacas, tambores, etc. – que são os

mais comuns e são movimentados diretamente, sem qualquer outro invólucro especial;

b) Pallets – estrados de madeira, plástico ou metal, necessita de empilhadeira para mover a

carga para o transporte;

c) Contêineres – caixas grandes, fechadas, normalmente de aço ou alumínio, utilizados,

principalmente, na importação e exportação.

As empresas usuárias podem considerar custos de embalagens como variáveis, dependendo

diretamente do volume movimentado/transportado.

4.3. PESQUISA: CUSTOS ASSOCIADOS AO PROCESSO LOGÍSTICO

a) Logística de Abastecimento

Custos de obtenção – associados ao processo de compra, tais como: custos de transportes,

seguros e embalagens, entre outros. Usualmente, no Brasil, a maioria dos fornecedores

embute em seu preço os custos logísticos associados aos subprocessos de

Armazenagem/Movimentação de Materiais e Transportes (considerando fretes a pagar).

Depois de armazenados, a partir do momento em que os materiais são requisitados para serem

utilizados no processo produtivo, passam a incorrer os custos associados à Logística de

Planta.

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b) Logística de Planta

Basicamente custos com planejamento, programação e controle da produção – são gastos

inerentes à sincronização das entradas para que as necessidades de saídas sejam atendidas.

Principais custos associados à logística de planta são: manutenção de inventários/ estoques de

produtos em processos, armazenagem, manuseio e movimentação dos produtos em processo

na planta e embalagens e dispositivos de movimentação. É imprescindível que se tenha um

planejamento para evitar os custos ocultos - falhas ou desperdícios no sistema logístico.

Após o processo produtivo, no caso de uma empresa industrial, quando o produto acabado

está disponível para a comercialização, começam a incorrer os custos da Logística de

Distribuição.

c) Logística de Distribuição

De forma bastante ampla, todos os gastos incorridos após a fabricação podem ser

considerados como custo de distribuição. Os bens e serviços movimentam-se ao longo dos

canais de distribuição.

A maioria das empresas classifica estes custos como Custos Diretos de Vendas.

Os gestores de Logística, responsáveis pelas decisões, têm como objetivo principal que seus

benefícios sejam maiores que seus custos, assim como necessitam que as informações,

disponíveis para a tomada das referidas decisões, sejam compreensíveis, úteis, relevantes,

confiáveis e oportunas. Para isso, a atividade de Logística necessita de informações de Custos

Logísticos para poder melhor direcionar sua tomada de decisões.

Page 15: Atps Gestão de Custos Logistico

5. FIGURAS

Embalagens para consumidor:

Embalagens para Operações Logísticas:

6. CONCLUSÃO GERAL

Page 16: Atps Gestão de Custos Logistico

No âmbito da pesquisa acadêmica sobre custos logísticos, identificou-se uma lacuna quanto

ao desenvolvimento de um conhecimento estruturado, sistematizado e suficientemente

aprofundado, a respeito desse tema, assim como o impacto das atividades de Logística no

resultado econômico das empresas. Convém mencionar que o propósito da estruturação

realizada para ordenar a discussão sobre os elementos de custos logísticos foi buscar a

abrangência na visão desses custos, e não aprofundar / detalhar a discussão sobre cada um

deles. É unânime entre os autores da área de Logística, comentar sobre a necessidade de

identificação e mensuração dos custos, bem como da melhoria dos níveis de serviço no fluxo

logístico. Ocorre que todo fluxo é composto por um conjunto de processos que geram custos,

e são responsáveis pelo nível de serviço, que se materializa na receita de vendas. Portanto,

para medir a eficiência logística, o ponto de partida é conhecer os processos e fluxos

logísticos e identificar e mensurar os custos logísticos associados a cada um.

Nenhuma atividade de Logística poderia ocorrer dentro de uma empresa, de maneira eficiente,

sem as necessárias informações de custo e desempenho, geradas por intermédio de um

sistema de informações gerenciais eficiente, dentro da empresa e / ou com os membros de sua

cadeia de suprimentos. A importância dos custos logísticos dependerá das características dos

produtos, do segmento em que atuam e de como o modelo de gestão da empresa considera a

Logística, com relação a outras categorias de custo e objetivos.

Dependerá, também, da localização, dos recursos da empresa em relação às suas fontes de

abastecimento e distribuição, bem como do papel que a empresa pode desempenhar em um

sistema logístico ou em uma cadeia de suprimentos.

Os gestores de Logística, responsáveis pelas decisões, têm como objetivo principal que os

benefícios das mesmas sejam maiores que seus custos; assim como necessitam que as

informações disponíveis para a tomada das referidas decisões sejam compreensíveis, úteis,

relevantes, confiáveis e oportunas.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Page 17: Atps Gestão de Custos Logistico

PLT (Programa Livro Texto), GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS: Custeio Baseado em

Atividades (ABC). Balanced Scorecard (BSC). Valor Econômico Agregado (EVA).

GAZETA MERCANTIL LATINO AMERICANA. Atividade avança na América Latina,

mar. 2001. Disponível em: http://www.infraestruturabrasil.gov.br. Acesso em: 05 de Junho

2012.

COSTA,Mq.F.G.; FARIA, A.C.; Gestão de Custos Logísticos, Editora Atlas, 1ª edição, 4ª

reimpressão, São Paulo, 2009.

LEVY, Michael e WEITZ, Barton A Administração de Varejo; Tradução de Erika Suzuki da

3a edição, 1998- São Paulo: Atlas, 2000. p.312

MERCEDES BENZ. Disponível em:

http://www.mercedes-benz.com.br/ModeloDetalhe.aspx?categoria=152. Acesso em 08 de

Junho de 2012.

FIGUEIREDO, Kleber Fossati; FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter. Logística

Empresarial.1 ed. São Paulo: Atlas, 2000.