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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Atualidades A Opção Certa Para a Sua Realização 1 ** Aconselhamos aos senhores concursandos a se atualizarem sempre, lendo jornais, revistas, assistindo e ouvindo noticiários nas áreas de política, economia, sociedade, ou seja: tudo o que acontece dentro e fora do país.** FATOS RELEVANTES DIVULGADOS A PARTIR DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2012, PUBLICADOS EM PERIÓDICOS, INTERNET, IMPRENSA E MÍDIA EM GERAL. 14/12/2012 11h08 14/12/2012 11h08 14/12/2012 11h08 14/12/2012 11h08 Aprovação do governo Dilma mantém r Aprovação do governo Dilma mantém r Aprovação do governo Dilma mantém r Aprovação do governo Dilma mantém re e ecorde de 62%, corde de 62%, corde de 62%, corde de 62%, diz Ibope diz Ibope diz Ibope diz Ibope Aprovação pessoal entre setembro e dezembro oscilou de 77% para 78%. Pesquisa encomendada pela CNI ouviu 2.002 eleitores em 142 municípios. A aprovação do governo Dilma Rousseff se manteve no nível recorde de 62% entre setembro e dezembro, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira (14) – veja no vídeo ao lado a avaliação de Cristiana Lôbo e saiba no blog de Gerson Camarotti como o governo recebeu a pesquisa. O percentual de 62% é o dos entrevistados que consideram o governo "bom" ou "ótimo", de acordo com o levantamento. O Ibope ouviu 2.002 eleitores com mais de 16 anos em 142 municípios entre os últimos dias 6 e 9. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Na última edição da pesquisa, em setembro, a parcela de "bom" ou "ótimo" também foi de 62%, melhor percentual registrado desde o início do governo, em 2011. O índice dos que consideram o governo "regular" se manteve em 29%. O percentual dos que classificam o governo como "ruim" ou "péssimo" também permaneceu o mesmo (7%). Aprovação pessoal Aprovação pessoal Aprovação pessoal Aprovação pessoal A aprovação pessoal de Dilma, que nesta sexta completou 65 anos durante visita oficial à Rússia, passou de 77%, em setembro, para 78%, variação dentro da margem de erro. O índice de quem desaprova Dilma passou de 18% para 17%, também dentro da margem de erro. Faixa etária Faixa etária Faixa etária Faixa etária Os jovens de 25 a 29 anos são os que mais desaprovam a presidente: 20%. Na mesma faixa de idade, 76% aprovam. O maior índice de aprovação por faixa etária é o dos entrevistados entre 30 e 39 anos (80%). Índice de confiança Índice de confiança Índice de confiança Índice de confiança O índice de confiança na presidente Dilma Rousseff também se manteve estável, em 73%, de acordo com o levantamento do Ibope. Não confiam em Dilma, segundo a pesquisa, 22% da população. Dois últimos anos do governo Dois últimos anos do governo Dois últimos anos do governo Dois últimos anos do governo Consideram que os dois últimos anos do governo Dilma serão ótimos ou bons 62% dos entrevistados, mesmo percentual verificado em setembro, na última pesquisa Ibope. Passou de 24% para 25% o índice dos que consideram que o restante do governo será regular, e permanece em 7% o percentual dos que acreditam que os próximos dois anos serão ruins ou péssimos. Economia Economia Economia Economia A pesquisa Ibope revela uma piora na avaliação da população com relação às medidas econômicas do atual governo. O percentual dos que aprovam a política de combate à inflação caiu de 50% para 45%, ultrapassando a margem de erro. Desaprovam as ações do governo em relação ao controle da inflação 50% dos entrevistados. Os outros 5% não souberam ou não quiseram responder. Também houve queda na avaliação da população com relação aos impostos. O índice de desaprovação subiu de 57% em setembro para 65%. Apenas 30% dos brasileiros aprovam os impostos cobrados, contra 38% em setembro. Aumentou ainda o descontentamento em relação à taxa de juros. O índice de aprovação passou de 49% para 41%, enquanto o percentual de desaprovação passou de 43% para 51%. O combate ao desemprego é bem avaliado por 56% dos entrevistados, contra 41%. Áreas sociais Áreas sociais Áreas sociais Áreas sociais Em relação à área da saúde, a taxa de aprovação do governo passou de 33% para 25%. Desaprovam as medidas do governo no setor 74% da população. A segurança pública sofreu queda de dez pontos percentuais na aprovação em comparação com setembro - 40% para 30%. A desaprovação subiu de 57% para 68%. A área mais bem avaliada do governo é a do combate à fome e à pobreza, com 62% de aprovação e 36% de desaprovação, índices que se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro em relação à pesquisa de setembro. As medidas de proteção ao meio ambiente são aprovadas por 52% e desaprovadas por 42%. Com relação à educação, a aprovação é de 43%, menor que os 47% registrados em setembro. Desaprovam as ações de educação do governo 56%. Mensalão Mensalão Mensalão Mensalão De acordo com a pesquisa, as notícias mais lembradas em dezembro pela população, citadas por 23% dos entrevistados, se referem ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que condenou 25 dos 37 réus. Em segundo lugar, está o noticiário sobre o anúncio do governo de redução do custo de energia elétrica, com 14%. A Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que investiga um sistema de fraudes em pareceres públicos para beneficiar empresas privadas, foi mencionada por 10% dos entrevistados. O mesmo percentual foi verificado quanto a notícias sobre a CPI do Cachoeira, comissão criada por Câmara e Senado para investigar a relação do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários. A posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, relator do mensalão, foi mencionado por 5% dos entrevistados. 25% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder. Comparação com Lula Comparação com Lula Comparação com Lula Comparação com Lula De acordo com a pesquisa, 59% dos brasileiros consideram o governo Dilma igual ao governo Lula. Em setembro, esse índice era de 57%. Teve leve queda, de 22% para 21% o percentual dos que consideram o atual governo melhor do que o anterior, e subiu de 18% para 19% os que consideram a gestão de Dilma melhor que a de Lula.

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Atualidades A Opçã o Certa Para a Sua Realização 1

** Aconselhamos aos senhores concursandos a se atualizarem sempre, lendo jornais, revistas, assistindo e ouvindo noticiários nas áreas de política, economia, sociedade, ou seja: tudo o que acontece dentro e fora do país.**

FATOS RELEVANTES DIVULGADOS A PARTIR

DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2012, PUBLICADOS EM PERIÓDICOS, INTERNET, IMPRENSA E MÍDIA

EM GERAL.

14/12/2012 11h0814/12/2012 11h0814/12/2012 11h0814/12/2012 11h08 Aprovação do governo Dilma mantém rAprovação do governo Dilma mantém rAprovação do governo Dilma mantém rAprovação do governo Dilma mantém reeeecorde de 62%,corde de 62%,corde de 62%,corde de 62%, diz Ibopediz Ibopediz Ibopediz Ibope

Aprovação pessoal entre setembro e dezembro oscilou de 77% para 78%.

Pesquisa encomendada pela CNI ouviu 2.002 eleitores em 142 municípios.

A aprovação do governo Dilma Rousseff se manteve no nível recorde de 62% entre setembro e dezembro, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira (14) – veja no vídeo ao lado a avaliação de Cristiana Lôbo e saiba no blog de Gerson Camarotti como o governo recebeu a pesquisa.

O percentual de 62% é o dos entrevistados que consideram o governo "bom" ou "ótimo", de acordo com o levantamento. O Ibope ouviu 2.002 eleitores com mais de 16 anos em 142 municípios entre os últimos dias 6 e 9. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Na última edição da pesquisa, em setembro, a parcela de "bom" ou "ótimo" também foi de 62%, melhor percentual registrado desde o início do governo, em 2011.

O índice dos que consideram o governo "regular" se manteve em 29%. O percentual dos que classificam o governo como "ruim" ou "péssimo" também permaneceu o mesmo (7%).

Aprovação pessoalAprovação pessoalAprovação pessoalAprovação pessoal

A aprovação pessoal de Dilma, que nesta sexta completou 65 anos durante visita oficial à Rússia, passou de 77%, em setembro, para 78%, variação dentro da margem de erro. O índice de quem desaprova Dilma passou de 18% para 17%, também dentro da margem de erro.

Faixa etáriaFaixa etáriaFaixa etáriaFaixa etária

Os jovens de 25 a 29 anos são os que mais desaprovam a presidente: 20%. Na mesma faixa de idade, 76% aprovam. O maior índice de aprovação por faixa etária é o dos entrevistados entre 30 e 39 anos (80%).

Índice de confiançaÍndice de confiançaÍndice de confiançaÍndice de confiança

O índice de confiança na presidente Dilma Rousseff também se manteve estável, em 73%, de acordo com o levantamento do Ibope. Não confiam em Dilma, segundo a pesquisa, 22% da população.

Dois últimos anos do governoDois últimos anos do governoDois últimos anos do governoDois últimos anos do governo

Consideram que os dois últimos anos do governo Dilma serão ótimos ou bons 62% dos entrevistados, mesmo percentual verificado em setembro, na última pesquisa Ibope.

Passou de 24% para 25% o índice dos que consideram que o restante do governo será regular, e permanece em 7% o percentual dos que acreditam que os próximos dois anos serão ruins ou péssimos.

EconomiaEconomiaEconomiaEconomia

A pesquisa Ibope revela uma piora na avaliação da população com relação às medidas econômicas do atual governo. O percentual dos que aprovam a política de combate à inflação caiu de 50% para 45%, ultrapassando a margem de erro. Desaprovam as ações do governo em relação ao controle da inflação 50% dos entrevistados. Os outros 5% não souberam ou não quiseram responder.

Também houve queda na avaliação da população com relação aos impostos. O índice de desaprovação subiu de 57% em setembro para 65%. Apenas 30% dos brasileiros aprovam os impostos cobrados, contra 38% em setembro.

Aumentou ainda o descontentamento em relação à taxa de juros. O índice de aprovação passou de 49% para 41%, enquanto o percentual de desaprovação passou de 43% para 51%.

O combate ao desemprego é bem avaliado por 56% dos entrevistados, contra 41%.

Áreas sociaisÁreas sociaisÁreas sociaisÁreas sociais

Em relação à área da saúde, a taxa de aprovação do governo passou de 33% para 25%. Desaprovam as medidas do governo no setor 74% da população.

A segurança pública sofreu queda de dez pontos percentuais na aprovação em comparação com setembro - 40% para 30%. A desaprovação subiu de 57% para 68%.

A área mais bem avaliada do governo é a do combate à fome e à pobreza, com 62% de aprovação e 36% de desaprovação, índices que se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro em relação à pesquisa de setembro.

As medidas de proteção ao meio ambiente são aprovadas por 52% e desaprovadas por 42%.

Com relação à educação, a aprovação é de 43%, menor que os 47% registrados em setembro. Desaprovam as ações de educação do governo 56%.

MensalãoMensalãoMensalãoMensalão

De acordo com a pesquisa, as notícias mais lembradas em dezembro pela população, citadas por 23% dos entrevistados, se referem ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que condenou 25 dos 37 réus.

Em segundo lugar, está o noticiário sobre o anúncio do governo de redução do custo de energia elétrica, com 14%. A Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que investiga um sistema de fraudes em pareceres públicos para beneficiar empresas privadas, foi mencionada por 10% dos entrevistados.

O mesmo percentual foi verificado quanto a notícias sobre a CPI do Cachoeira, comissão criada por Câmara e Senado para investigar a relação do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários. A posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, relator do mensalão, foi mencionado por 5% dos entrevistados. 25% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

Comparação com LulaComparação com LulaComparação com LulaComparação com Lula

De acordo com a pesquisa, 59% dos brasileiros consideram o governo Dilma igual ao governo Lula. Em setembro, esse índice era de 57%.

Teve leve queda, de 22% para 21% o percentual dos que consideram o atual governo melhor do que o anterior, e subiu de 18% para 19% os que consideram a gestão de Dilma melhor que a de Lula.

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As duas variações estão dentro da margem de erro. O restante dos entrevistados não respondeu.

A maior preferência pelo governo do ex-presidente é verificada no Nordeste (23%). Na região Sul, verifica-se o contrário: 23% consideram Dilma melhor que Lula. Os entrevistados com maior poder econômico também preferem o governo da presidente Dilma Rousseff.

14/01/201314/01/201314/01/201314/01/2013 Governo apGoverno apGoverno apGoverno aplicou apenas 7% do Fundo Antidrogas em 2012licou apenas 7% do Fundo Antidrogas em 2012licou apenas 7% do Fundo Antidrogas em 2012licou apenas 7% do Fundo Antidrogas em 2012

O problema das drogas no país nunca esteve tão evidente. Em 2012, a ação na cracolândia paulistana e a ocupação de favelas no Rio de Janeiro mostraram tentativas de reduzir as consequências do tráfico nos grandes centros. Porém, nesse mesmo ano, a execução orçamentária do principal programa do governo federal para a questão das drogas não esteve de acordo com a proporção do problema. Segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas, foram desembolsados 21,6 milhões de reais dos 322,5 milhões previstos para o Fundo Nacional Antidrogas (Funad) – apenas 7%.

Até o valor dos empenhos para as ações do programa foi baixo no ano passado. Dos 322,5 milhões de reais autorizados, apenas 21,6% foram reservados em orçamentos para serem usados posteriormente, o que equivalente a 69,5 milhões.

O Funad é gerido pela Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), vinculada ao Ministério da Justiça. Seu objetivo é o desenvolvimento, a implantação e a execução de ações, programas e atividades de repressão, prevenção, tratamento, recuperação e reinserção social de usuários de drogas. O dinheiro destinado ao fundo provém de dotações específicas estabelecidas no orçamento da União, de doações, de recursos de qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico de drogas e de atividades ilícitas de produção ou comercialização de entorpecentes, após decisão judicial ou administrativa tomada em caráter definitivo.

Segundo afirmou em novembro do ano passado o coordenador nacional de gestão do Funad, Mauro Costa, a execução foi prejudicada porque a maioria das ações são realizadas em cooperação com universidades, que ficaram em greve durante mais de três meses em alguns estados.

O coordenador do fundo afirma que a intenção é que, neste ano, a execução orçamentária do programa seja “muito melhor”, o que poderia ter acontecido já em 2012, não fossem as greves. “A execução não é linear, pois gasta-se muito tempo planejando a ação para depois ocorrerem os dispêndios”, explica. “Porém, em 2013 já estaremos muito adiantados em relação ao que apresentamos ano passado.”

HistóricoHistóricoHistóricoHistórico O histórico de execução do Funad mostra-se ineficiente. Nos últimos nove anos, a soma das dotações autorizadas para o fundo atingiu 590,6 milhões de reais, porém apenas 143,1 milhões foram aplicados – 24,2% do total.

A falta de recursos desembolsados para as ações do programa está refletida nos resultados da última pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O Brasil perde apenas para os Estados Unidos em número de usuários de cocaína e crack. Foram 2,8 milhões de consumidores no país, contra 4,1 milhões registrados pelo primeiro colocado.

Segundo a pesquisa, o Brasil é o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína. Coordenador do estudo, o médico Ronaldo Laranjeira afirma que enquanto os países desenvolvidos diminuem o consumo da droga, os emergentes, como o Brasil, estão na contramão, elevando o número de usuários. “Isso mostra que temos uma rede de tráfico no Brasil inteiro que sustenta quase três milhões de usuários de cocaína e crack.”

Outro ponto preocupante do relatório é a idade que os dependentes começam a usar drogas. Quase metade dos entrevistados disse ter experimentado cocaína antes dos 18 anos, e 78% deles consideraram fácil encontrar drogas para comprar.

Entre os usuários de crack e cocaína, a busca pelo tratamento fica abaixo de 10%. “O acesso é muito difícil no Brasil e a qualidade do tratamento é muito precária. Então, temos que criar um sistema que realmente funcione”, disse Laranjeira

Por Reinaldo Azevedo

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Presidente da empresa elogiou desonerações, que aumentariam competitividade, mas apontou que, com elas, o setor público é forçado a gastar menos.

Depois de se reunir por mais de uma hora e meia com a presidente Dilma Rousseff, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, anunciou que a empresa investirá este ano R$ 17 bilhões, contra os R$ 13 bilhões do ano passado.

Disse ainda que "está otimista" em relação ao crescimento do País, sem fazer, no entanto, qualquer tipo de previsão. Marcelo Odebrecht foi o terceiro empresário a ser recebido pela presidente Dilma nesta quinta-feira no Palácio do Planalto. "Ela está interessada em ouvir o setor empresarial para saber a nossa opinião sobre o que pode ser feito para ajudar a destravar o País, melhorar a questão dos investimentos e o crescimento do País", disse o executivo, em entrevista após o encontro.

O empresário ressalvou que "muita coisa" já está sendo feita no direcionamento para ajudar no crescimento. "Mas, obviamente a gente, agora, precisa colocar em prática os direcionamentos que existem", emendou. Segundo ele, "os gargalos são vários". "Energia é uma das coisas que entrava. Vocês estão percebendo aí. Energia tem de ser muito trabalhada, assim como a questão da infraestrutura, da competitividade, da produtividade. Acho que tem muita coisa a ser feita e existe esta consciência por parte do governo, dos empresários e dos trabalhadores. Agora, precisa é pôr em prática tudo que está aí", comentou, descartando, no entanto, na sua opinião, a possibilidade de racionamento de energia no Brasil.

Ao falar dos travas no País, ele citou como uma delas a necessidade de o governo fazer a efetiva fiscalização dos investimentos. "Quando o governo anuncia uma licitação para o setor privado, há a necessidade de, depois, o governo cada vez mais fiscalizar para ter certeza de que aqueles investimentos de fato ocorreram. Isso é importante em todas as esferas, federal, estadual e municipal porque, tem muita gente prometendo, entrando, ganhando a licitação e depois não entregando aquilo que promete. O governo precisa assumir o papel dele de fiscalizador junto às empresas que prometeram os investimentos e muitas vezes não cumprem", declarou.

Este foi um ponto muito grifado por ele, no papel com sugestões que levou à presidente. Sobre crescimento, disse que "espera o maior possível". Para ele, a linha escolhida pelo governo de desonerações é "interessante" e "tem um aspecto positivo porque aumenta a competitividade do setor privado, mas também força o setor público a gastar menos". Marcelo Odebrecht disse que entre os investimentos que interessam à empresa estão todos os da área de infraestrutura. "É saneamento, logística, portos, aeroportos", listou, elogiando o pacote de portos anunciado pelo governo, que considera que irá destravar o setor.

Fontes: http://g1.globo.com exame.abril.com.br

HistóriaHistóriaHistóriaHistória

Quando os exploradores portugueses chegaram no século XV, as tribos indígenas do Brasil totalizavam cerca de 2,5 milhões de pessoas, que praticamente viviam de maneira inalterada desde a Idade da Pedra. Da colonização portuguesa do Brasil (1500-1822) até o final dos anos 1930, os elementos de mercado da economia brasileira basearam-se na produção de produtos primários para exportação. Dentro do Império Português, o Brasil era uma colônia submetida a uma política imperial mercantil, que tinha três principais grandes ciclos de produção econômica - o açúcar, o ouro e, a partir do início do século XIX, o café. A economia do Brasil foi fortemente dependente do trabalho escravizado Africano até o final do século XIX (cerca de 3 milhões de escravos africanos importados no total). Desde então, o Brasil viveu um período de crescimento econômico e demográfico forte, acompanhado de imigração em massa da Europa (principalmente Portugal, Itália, Espanha e

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Alemanha) até os anos 1930. Na América, os Estados Unidos, o Brasil, o Canadá e a Argentina (em ordem decrescente) foram os países que receberam a maioria dos imigrantes. No caso do Brasil, as estatísticas mostram que 4,5 milhões de pessoas emigraram para o país entre 1882 e 1934.

Atualmente, com uma população de 190 milhões e recursos naturais abundantes, o Brasil é um dos dez maiores mercados do mundo, produzindo 35 milhões de toneladas de aço, 26 milhões de toneladas de cimento, 3,5 milhões de aparelhos de televisão e 5 milhões de geladeiras. Além disso, cerca de 70 milhões de metros cúbicos de petróleo estão sendo processados anualmente em combustíveis, lubrificantes, gás propano e uma ampla gama de mais de cem produtos petroquímicos. Além disso, o Brasil tem pelo menos 161.500 quilômetros de estradas pavimentadas e mais de 108.000 megawatts de capacidade instalada de energia elétrica.

Seu PIB real per capita ultrapassou US$ 8.000 em 2008, devido à forte e continuada valorização do real, pela primeira vez nesta década. Suas contas do setor industrial respondem por três quintos da produção industrial da economia latino-americana. O desenvolvimento científico e tecnológico do país é um atrativo para o investimento direto estrangeiro, que teve uma média de US$ 30 bilhões por ano nos últimos anos, em comparação com apenas US$ 2 bilhões/ano na década passada,evidenciando um crescimento notável. O setor agrícola, também tem sido notavelmente dinâmico: há duas décadas esse setor tem mantido Brasil entre os países com maior produtividade em áreas relacionadas ao setor rural. O setor agrícola e o setor de mineração também apoiaram superávits comerciais que permitiram ganhos cambiais maciços e pagamentos da dívida externa.

Com um grau de desigualdade ainda grande, a economia brasileira tornou-se uma das maiores do mundo. De acordo com a lista de bilionários da revista Forbes de 2011, o Brasil é o oitavo país do mundo em número de bilionários, à frente inclusive do Japão, com um número bastante superior aos dos demais países latino americanos.

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O setor de serviços responde pela maior parte do PIB, com 66,8%, seguido pelo setor industrial, com 29,7% (estimativa para 2007), enquanto a agricultura representa 3,5% (2008 est). A força de trabalho brasileira é estimada em 100,77 milhões, dos quais 10% são ocupados na agricultura, 19% no setor da indústria e 71% no setor de serviços.

AgriculturaAgriculturaAgriculturaAgricultura eeee produçãoproduçãoproduçãoprodução dededede alimentosalimentosalimentosalimentos O desempenho da agricultura brasileira põe o agronegócio em uma

posição de destaque em termos de saldo comercial do Brasil, apesar das barreiras alfandegárias e das políticas de subsídios adotadas por alguns países desenvolvidos. Em 2010, segundo a OMC o país foi o terceiro maior exportador agrícola do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e da União Europeia.

No espaço de cinquenta e cinco anos (de 1950 a 2005), a população brasileira passou de aproximadamente 52 milhões para cerca de 185 milhões de indivíduos, ou seja, um crescimento demográfico médio de 2% ao ano. A fim de atender a essa demanda, uma autêntica revolução verde teve lugar, permitindo que o país criasse e expandisse seu complexo setor de agronegócio. No entanto, a expansão da fronteira agrícola se deu à custa de grandes danos ao meio ambiente, destacando-se o desmatamento de grandes áreas da Amazônia, sobretudo nas últimas quatro décadas.

A importância dada ao produtor rural tem lugar na forma do Plano da Agricultura e Pecuária e através de outro programa especial voltado para a agricultura familiar (Pronaf), que garantem o financiamento de equipamentos e da cultura, incentivando o uso de novas tecnologias e pelo zoneamento agrícola. Com relação à agricultura familiar, mais de 800 mil habitantes das zonas rurais são auxiliados pelo crédito e por programas de pesquisa e extensão rural, notadamente através da Embrapa. A linha especial de crédito para mulheres e jovens agricultores visa estimular o espírito empreendedor e a inovação.

Com o Programa de Reforma Agrária, por outro lado, o objetivo do país é dar vida e condições adequadas de trabalho para mais de um milhão de famílias que vivem em áreas distribuídas pelo governo federal, uma iniciativa capaz de gerar dois milhões de empregos. Através de

parcerias, políticas públicas e parcerias internacionais, o governo está trabalhando para garantir infra-estrutura para os assentamentos, a exemplo de escolas e estabelecimentos de saúde. A idéia é que o acesso à terra represente apenas o primeiro passo para a implementação de um programa de reforma da qualidade da terra.

Mais de 600 000 km² de terras são divididas em cerca de cinco mil domínios da propriedade rural, uma área agrícola atualmente com três fronteiras: a região Centro-Oeste (cerrado), a região Norte (área de transição) e de partes da região Nordeste (semiárido). Na vanguarda das culturas de grãos, que produzem mais de 110 milhões de toneladas/ano, é a de soja, produzindo 50 milhões de toneladas.

Na pecuária bovina de sensibilização do setor, o "boi verde", que é criado em pastagens, em uma dieta de feno e sais minerais, conquistou mercados na Ásia, Europa e nas Américas, particularmente depois do período de susto causado pela "doença da vaca louca". O Brasil possui o maior rebanho bovino do mundo, com 198 milhões de cabeças, responsável pelas exportações superando a marca de US$ 1 bilhão/ano.

Pioneiro e líder na fabricação de celulose de madeira de fibra-curta, o Brasil também tem alcançado resultados positivos no setor de embalagens, em que é o quinto maior produtor mundial. No mercado externo, responde por 25% das exportações mundiais de açúcar bruto e açúcar refinado, é o líder mundial nas exportações de soja e é responsável por 80% do suco de laranja do planeta e, desde 2003, teve o maior números de vendas de carne de frango, entre os que lidam no setor.

IndústriaIndústriaIndústriaIndústria

O Brasil tem o segundo maior parque industrial na América. Contabilizando 28,5% do PIB do país, as diversas indústrias brasileiras variam de automóveis, aço e petroquímicos até computadores, aeronaves e bens de consumo duráveis. Com o aumento da estabilidade econômica fornecido pelo Plano Real, as empresas brasileiras e multinacionais têm investido pesadamente em novos equipamentos e tecnologia, uma grande parte dos quais foi comprado de empresas estadunidenses.

O Brasil possui também um diversificado e relativamente sofisticado setor de serviços. Durante a década de 1990, o setor bancário representou 16% do PIB. Apesar de sofrer uma grande reformulação, a indústria de serviços financeiros do Brasil oferece às empresas locais uma vasta gama de produtos e está atraindo inúmeros novos operadores, incluindo empresas financeiras estadunidenses. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo está passando por um processo de consolidação e o setor de resseguros, anteriormente monopolista, está sendo aberto a empresas de terceiros.

Em 31 de Dezembro de 2007, havia cerca de 21.304.000 linhas de banda larga no Brasil. Mais de 75% das linhas de banda larga via DSL e 10% através de modem por cabo.

As reservas de recursos minerais são extensas. Grandes reservas de ferro e manganês são importantes fontes de matérias-primas industriais e receitas de exportação. Depósitos de níquel, estanho, cromita, urânio, bauxita, berílio, cobre, chumbo,tungstênio, zinco, ouro, nióbio e outros minerais são explorados. Alta qualidade de cozimento de carvão de grau exigido na indústria siderúrgica está em falta. O Brasil possui extensas reservas de terras raras, minerais essenciais à indústria de alta tecnologia. De acordo com a Associação Mundial do Aço, o Brasil é um dos maiores produtores de aço do mundo, tendo estado sempre entre os dez primeiros nos últimos anos.

O Brasil, juntamente com o México, tem estado na vanguarda do fenômeno das multinacionais latino-americanas, que, graças à tecnologia superior e organização, têm virado sucesso mundial. Essas multinacionais têm feito essa transição, investindo maciçamente no exterior, na região e fora dela, e assim realizando uma parcela crescente de suas receitas a nível internacional. O Brasil também é pioneiro nos campos da pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde 73% de suas reservas são extraídas. De acordo com estatísticas do governo, o Brasil foi o primeiro país capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel em seu território nacional.

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MaioresMaioresMaioresMaiores companhiascompanhiascompanhiascompanhias

Em 2012, 33 empresas brasileiras foram incluídas na Forbes Global 2000 - uma classificação anual das principais 2000 companhias em todo o mundo pela revista Forbes.

EnergiaEnergiaEnergiaEnergia

O governo brasileiro empreendeu um ambicioso programa para reduzir a dependência do petróleo importado. As importações eram responsáveis por mais de 70% das necessidades de petróleo do país, mas o Brasil se tornou autossuficiente em petróleo em 2006. O Brasil é um dos principais produtores mundiais de energia hidrelétrica, com capacidade atual de cerca de 108.000 megawatts. Hidrelétricas existentes fornecem 80% da eletricidade do país. Dois grandes projetos hidrelétricos, a 15.900 megawatts de Itaipu, no rio Paraná (a maior represa do mundo) e da barragem de Tucuruí no Pará, no norte do Brasil, estão em operação. O primeiro reator nuclear comercial do Brasil, Angra I, localizado perto do Rio de Janeiro, está em operação há mais de 10 anos. Angra II foi concluído em 2002 e está em operação também. Angra III tem a sua inauguração prevista para 2014. Os três reatores terão uma capacidade combinada de 9.000 megawatts quando concluídos. O governo também planeja construir mais 17 centrais nucleares até ao ano de 2020.

SituaçãoSituaçãoSituaçãoSituação econômicaeconômicaeconômicaeconômica

Somente em 1808, mais de trezentos anos depois de ser descoberto por Portugal, é que o Brasil obteve uma autorização do governo português para estabelecer as primeiras fábricas.

No século XXI, o Brasil é uma das dez maiores economias do mundo. Se, pelo menos até meados do século XX, a pauta de suas exportações era basicamente constituída de matérias-primas e alimentos, como o açúcar, borracha e ouro, hoje 84% das exportações se constituem de produtos manufaturados e semimanufaturados.

O período de grande transformação econômica e crescimento ocorreu entre 1875 e 1975.

Nos anos 2000, a produção interna aumentou 32,3% . O agronegócio (agricultura e pecuária) cresceu 47%, ou 3,6% ao ano, sendo o setor mais dinâmico - mesmo depois de ter resistido às crises internacionais, que exigiram uma constante adaptação da economia brasileira.

A posição em termos de transparência do Brasil no ranking internacional é a 75ª de acordo com a Transparência Internacional. É igual à posição da Colômbia, do Peru e do Suriname.

ControleControleControleControle eeee reformareformareformareforma

Entre as medidas recentemente adotadas a fim de equilibrar a economia, o Brasil realizou reformas para a sua segurança social e para os sistemas fiscais. Essas mudanças trouxeram consigo um acréscimo notável: a Lei de Responsabilidade Fiscal, que controla as despesas públicas dos Poderes Executivos federal, estadual e municipal. Ao mesmo tempo, os investimentos foram feitos no sentido da eficiência da administração e políticas foram criadas para incentivar as exportações, a indústria e o comércio, criando "janelas de oportunidade" para os investidores locais e internacionais e produtores. Com estas mudanças, o Brasil reduziu sua vulnerabilidade. Além disso, diminuiu drasticamente as importações de petróleo bruto e tem metade da sua dívida doméstica pela taxa de câmbio ligada a certificados. O país viu suas exportações crescerem, em média, a 20% ao ano. A taxa de câmbio não coloca pressão sobre o setor industrial ou sobre a inflação (em 4% ao ano) e acaba com a possibilidade de uma crise de liquidez. Como resultado, o país, depois de 12 anos, conseguiu um saldo positivo nas contas que medem as exportações/importações, acrescido de juros, serviços e pagamentos no exterior. Assim, respeitados economistas dizem que o país não será profundamente afetado pela atual crise econômica mundial.

PolíticasPolíticasPolíticasPolíticas

O apoio para o setor produtivo foi simplificado em todos os níveis; ativos e independentes, o Congresso e o Poder Judiciário procederam à avaliação das normas e regulamentos. Entre as principais medidas

tomadas para estimular a economia estão a redução de até 30% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o investimento de US$ 8 bilhões em frotas de transporte rodoviário de cargas, melhorando assim a logística de distribuição. Recursos adicionais garantem a propagação de telecentros de negócios e informações.

A implementação de uma política industrial, tecnológica e de comércio exterior, por sua vez, resultou em investimentos de US$ 19,5 bilhões em setores específicos, como softwares e semicondutores, farmacêutica e medicamentos e no setor de bens de capital.

RendRendRendRendaaaa

O salário mínimo fixado para o ano de 2011 é de R$ 545,00 por mês, totalizando R$ 7.085,00 ao ano (incluindo o 13º salário). O PIB per capita do país em 2010 foi de R$ 19.016,00.Um estudo da Fundação Getúlio Vargas, com base em dados do IBGE, elaborou uma lista das profissões mais bem pagas do Brasil em 2007. Os valores podem variar muito de acordo com o estado da federação em que o profissional vive. As carreiras de Direito, Administração e Medicina ficaram entre as mais bem pagas, seguidas por algumas Engenharias.

InfraestruturaInfraestruturaInfraestruturaInfraestrutura

EducaçãoEducaçãoEducaçãoEducação

A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determinam que o Governo Federal, os Estados, o Distri-to Federal e os municípios devem gerir e organizar seus respectivos sistemas de ensino. Cada um desses sistemas educacionais públicos é responsável por sua própria manutenção, que gere fundos, bem como os mecanismos e fontes de recursos financeiros. A nova constituição reser-va 25% do orçamento do Estado e 18% de impostos federais e taxas municipais para a educação.

Segundo dados do IBGE, em 2011, a taxa de literária da população brasileira foi de 90,4%, significando que 13 milhões (9,6% da população) de pessoas ainda são analfabetas no país; já o analfabetismo funcional atingiu 21,6% da população. O analfabetismo é mais elevado no Nordes-te, onde 19,9% da população é analfabeta. Ainda segundo o PNAD, o percentual de pessoas na escola, em 2007, foi de 97% na faixa etária de 6 a 14 anos e de 82,1% entre pessoas de 15 a 17 anos, enquanto o tempo médio total de estudo entre os que têm mais de 10 anos foi, em média, de 6,9 anos.

O ensino superior começa com a graduação ou cursos sequenciais, que podem oferecer opções de especialização em diferentes carreiras acadêmicas ou profissionais. Dependendo de escolha, os estudantes podem melhorar seus antecedentes educativos com cursos de pós-graduação Stricto Sensu ou Lato Sensu. Para frequentar uma instituição de ensino superior, é obrigatório, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, concluir todos os níveis de ensino adequados às necessida-des de todos os estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio, desde que o aluno não seja portador de nenhuma deficiência, seja ela física, mental, visual ou auditiva.

CiênciaCiênciaCiênciaCiência eeee tecnologiatecnologiatecnologiatecnologia

A produção científica brasileira começou, efetivamente, nas primei-ras décadas do século XIX, quando a família real e a nobreza portugue-sa, chefiadas pelo Príncipe-regente Dom João de Bragança (futuro Rei Dom João VI), chegaram no Rio de Janeiro, fugindo da invasão do exército de Napoleão Bonaparte em Portugal, em 1807. Até então, o Brasil era uma colônia portuguesa (ver colônia do Brasil), sem universi-dades e organizações científicas, em contraste com as ex-colônias americanas do império espanhol, que apesar de terem uma grande parte da população analfabeta, tinham um número considerável de universida-des desde o século XVI.

A pesquisa tecnológica no Brasil é em grande parte realizada em u-niversidades públicas e institutos de pesquisa. Alguns dos mais notáveis pólos tecnológicos do Brasil são os institutos Oswaldo Cruz, Butantan, Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e o INPE.

O Brasil tem o mais avançado programa espacial da América Latina, com recursos significativos para veículos de lançamento, e fabricação de satélites. Em 14 de outubro de 1997, a Agência Espacial Brasileira

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assinou um acordo com a NASA para fornecer peças para a ISS. Este acordo possibilitou ao Brasil treinar seu primeiro astronauta. Em 30 de março de 2006 o Cel. Marcos Pontes a bordo do veículo Soyuz se trans-formou no primeiro astronauta brasileiro e o terceiro latino-americano a orbitar nosso planeta.

O urânio enriquecido na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), de Resende, no estado do Rio de Janeiro, atende a demanda energética do país. Existem planos para a construção do primeiro submarino nuclear do país. O Brasil também é um dos três países da América Latina com um laboratório Síncrotron em operação, um mecanismo de pesquisa da física, da química, das ciências dos materiais e da biologia. Segundo o Relatório Global de Tecnologia da Informação 2009–2010 do Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o 61º maior desenvolvedor mundial de tecnologia da informação.

O Brasil também tem um grande número de notáveis personalidades científicas e inventores das mais diversas áreas do conhecimento, como os padres Bartolomeu de Gusmão, Roberto Landell de Moura e Francis-co João de Azevedo, Santos Dumont, Manuel Dias de Abreu, César Lattes, Andreas Pavel, Nélio José Nicolai, Adolfo Lutz, Vital Brasil, Carlos Chagas, Oswaldo Cruz, Henrique da Rocha Lima, Mauricio Rocha e Silva e Euryclides Zerbini.

TransportesTransportesTransportesTransportes Com uma rede rodoviária de cerca de 1,8 milhões de quilômetros,

sendo 96 353 km de rodovias pavimentadas (2004), as estradas são as principais transportadoras de carga e de passageiros no tráfego brasilei-ro.

Os primeiros investimentos na infraestrutura rodoviária deram-se na década de 1920, no governo de Washington Luís, sendo prosseguidos no governo Vargas e Gaspar Dutra. O presidente Juscelino Kubitschek (1956–1961), que concebeu e construiu a capital Brasília, foi outro incen-tivador de rodovias. Kubitschek foi responsável pela instalação de gran-des fabricantes de automóveis no país (Volkswagen, Ford e General Motors chegaram ao Brasil durante seu governo) e um dos pontos utili-zados para atraí-los era, evidentemente, o apoio à construção de rodovi-as. Hoje, o país tem instalados em seu território outros grandes fabrican-tes de automóveis, como Fiat, Renault, Peugeot, Citroën, Chrysler, Mercedes-Benz, Hyundai e Toyota. O Brasil é o sétimo mais importante país da indústria automobilística.

Existem cerca de quatro mil aeroportos e aeródromos no Brasil, sen-do 721 com pistas pavimentadas, incluindo as áreas de desembarque. O país tem o segundo maior número de aeroportos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O Aeroporto Internacional de Guarulhos, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, é o maior e mais movimentado aeroporto do país, grande parte dessa movimentação deve-se ao tráfego comercial e popular do país e ao fato de que o aero-porto liga São Paulo a praticamente todas as grandes cidades de todo o mundo. O Brasil tem 34 aeroportos internacionais e 2 464 aeroportos regionais.

O país possui uma extensa rede ferroviária de 28 857 km de exten-são, a décima maior rede do mundo.Atualmente, o governo brasileiro, diferentemente do passado, procura incentivar esse meio de transporte; um exemplo desse incentivo é o projeto do Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo, um trem-bala que vai ligar as duas principais metrópoles do país. Há 37 grandes portos no Brasil, dentre os quais o maior é o Porto de Santos. O país também possui 50 000 km de hidrovias.

SaúdeSaúdeSaúdeSaúde

O sistema de saúde pública brasileiro, o Sistema Único de Saúde (SUS), é gerenciado e fornecido por todos os níveis do governo, sendo o maior sistema do tipo do mundo. Já os sistemas de saúde privada aten-dem um papel complementar. Os serviços de saúde públicos são univer-sais e oferecidos a todos os cidadãos do país de forma gratuita. No entanto, a construção e a manutenção de centros de saúde e hospitais são financiadas por impostos, sendo que o país gasta cerca de 9% do seu PIB em despesas na área. Em 2009, o território brasileiro tinha 1,72 médicos e 2,4 camas hospitalares para cada 1000 habitantes.

Apesar de todos os progressos realizados desde a criação do siste-ma universal de cuidados de saúde em 1988, ainda existem vários problemas de saúde pública no Brasil. Em 2006, os principais pontos a

serem resolvidos foram as taxas de altos de mortalidade infantil (2,51%) e materna (73,1 mortes por 1000 nascimentos). O número de mortes por doenças não transmissíveis, como doenças cardiovasculares (151,7 mortes por 100 000 habitantes) e câncer (72,7 mortes por 100 000 habi-tantes) também têm um impacto considerável sobre a saúde da popula-ção brasileira. Finalmente, os fatores externos, mas evitáveis, como acidentes de carro, violência e suicídio causaram 14,9% de todas as mortes no país.

EnergiaEnergiaEnergiaEnergia

O Brasil é o décimo maior consumidor da energia do planeta e o ter-ceiro maior do hemisfério ocidental, atrás dos Estados Unidos e Canadá. A matriz energética brasileira é baseada em fontes renováveis, sobretudo a energia hidrelétrica e o etanol, além de fontes não-renováveis de energia, como o petróleo e o gás natural.

Ao longo das últimas três décadas o Brasil tem trabalhado para criar uma alternativa viável à gasolina. Com o seu combustível à base de cana-de-açúcar, a nação pode se tornar energicamente independente neste momento. O Pró-álcool, que teve origem na década de 1970, em resposta às incertezas do mercado do petróleo, aproveitou sucesso intermitente. Ainda assim, grande parte dos brasileiros utilizam os cha-mados "veículos flex", que funcionam com etano ou gasolina, permitindo que o consumidor possa abastecer com a opção mais barata no momen-to, muitas vezes o etanol.

Os países com grande consumo de combustível como a Índia e a China estão seguindo o progresso do Brasil nessa área. Além disso, países como o Japão e Suécia estão importando etanol brasileiro para ajudar a cumprir as suas obrigações ambientais estipuladas no Protocolo de Quioto.

O Brasil possui a segunda maior reserva de petróleo bruto na Améri-ca do Sul e é um dos produtores de petróleo que mais aumentaram sua produção nos últimos anos O país é um dos mais importantes do mundo na produção de energia hidrelétrica. Da sua capacidade total de geração de eletricidade, que corresponde a 90 mil megawatts, a energia hídrica é responsável por 66.000 megawatts (74%). A energia nuclear representa cerca de 3% da matriz energética do Brasil. O Brasil pode se tornar uma potência mundial na produção de petróleo, com grandes descobertas desse recurso nos últimos tempos na Bacia de Santos.

ComunicaçãoComunicaçãoComunicaçãoComunicação

A imprensa brasileira tem seu início em 1808 com a chegada da fa-mília real portuguesa ao Brasil, sendo até então proibida toda e qualquer atividade de imprensa — fosse a publicação de jornais ou livros. A im-prensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de Janeiro em 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, pelo príncipe-regente dom João.

A Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal publicado em território nacional, começa a circular em 10 de setembro de 1808. Atualmente a imprensa escrita consolidou-se como um meio de comunicação em massa e produziu grandes jornais que hoje estão entre as maiores do país e do mundo como a Folha de S. Paulo, O Globo e o Estado de S. Paulo, e publicações das editoras Abril e Globo.

A radiodifusão surgiu em 7 de setembro de 1922, sendo a primeira transmissão um discurso do então presidente Epitácio Pessoa, porém a instalação do rádio de fato ocorreu apenas em 20 de abril de 1923 com a criação da "Rádio Sociedade do Rio de Janeiro". Na década de 1930 começou a era comercial do rádio, com a permissão de comerciais na programação, trazendo a contratação de artistas e desenvolvimento técnico para o setor. Com o surgimento das rádio-novelas e da populari-zação da programação, na década de 1940, começou a chamada era de ouro do rádio brasileiro, que trouxe um impacto na sociedade brasileira semelhante ao que a televisão produz hoje. Com a criação da televisão o rádio passa por transformações, os programas de humor, os artistas, as novelas e os programas de auditório são substituídos por músicas e serviços de utilidade pública. Na década de 1960 surgiram as rádios FM's que trazem mais músicas para o ouvinte.

A televisão no Brasil começou, oficialmente, em 18 de setembro de 1950, trazida por Assis Chateaubriand que fundou o primeiro canal de televisão no país, a TV Tupi. Desde então a televisão cresceu no país,

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criando grandes redes como a Globo, Record, SBT e Bandeirantes. Hoje, a televisão representa um fator importante na cultura popular moderna da sociedade brasileira. A televisão digital no Brasil teve início às 20h30min de 2 de dezembro de 2007, inicialmente na cidade de São Paulo, pelo padrão japonês.

CulturaCulturaCulturaCultura

O núcleo de cultura é derivado da cultura portuguesa, por causa de seus fortes laços com o império colonial português. Entre outras influên-cias portuguesas encontram-se o idioma português, o catolicismo roma-no e estilos arquitetônicos coloniais. A cultura, contudo, foi também fortemente influenciada por tradições e culturas africanas, indígenas e europeias não-portuguesas. Alguns aspectos da cultura brasileira foram influenciadas pelas contribuições dos italianos, alemães e outros imigran-tes europeus que chegaram em grande número nas regiões Sul e Sudes-te do Brasil. Os ameríndios influenciaram a língua e a culinária do país e os africanos influenciaram a língua, a culinária, a música, a dança e a religião.

A arte brasileira tem sido desenvolvida, desde o século XVI, em dife-rentes estilos que variam do barroco (o estilo dominante no Brasil até o início do século XIX) para o romantismo, modernismo, expressionismo, cubismo, surrealismo e abstracionismo.

O cinema brasileiro remonta ao nascimento da mídia no final do sé-culo XIX e ganhou um novo patamar de reconhecimento internacional nos últimos anos.

A música brasileira engloba vários estilos regionais influenciados por formas africanas, europeias e ameríndias. Ela se desenvolveu em estilos diferentes, entre eles, samba, música popular brasileira, música nativista, música sertaneja, choro, axé, brega, forró, frevo, baião, lambada, mara-catu, bossa nova e rock brasileiro.

MeioMeioMeioMeio ambienteambienteambienteambiente

A grande extensão territorial do Brasil abrange diferentes ecossiste-mas, como a Floresta Amazônica, reconhecida como tendo a maior diversidade biológica do mundo, a Mata Atlântica e o Cerrado, que sustentam também grande biodiversidade, sendo o Brasil reconhecido como um país megadiverso. No sul, a Floresta de araucárias cresce sob condições de clima temperado.

A rica vida selvagem do Brasil reflete a variedade de habitats natu-rais. Os cientistas estimam que o número total de espécies vegetais e animais no Brasil seja de aproximadamente de quatro milhões. Grandes mamíferos incluem pumas, onças, jaguatiricas, raros cachorros-vinagre, raposas, queixadas, antas, tamanduás, preguiças, gambás e tatus. Veados são abundantes no sul e muitas espécies de platyrrhini são encontradas nas florestas tropicais do norte. A preocupação com o meio ambiente tem crescido em resposta ao interesse mundial nas questões ambientais.

O patrimônio natural do Brasil está seriamente ameaçado pela pecu-ária e agricultura, exploração madeireira, mineração, reassentamento, extração de petróleo e gás, a sobre pesca, comércio de espécies selva-gens, barragens e infraestrutura, contaminação da água, alterações climáticas, fogo e espécies invasoras. Em muitas áreas do país, o ambi-ente natural está ameaçado pelo desenvolvimento. A construção de estradas em áreas de floresta, tais como a BR-230 e a BR-163, abriu áreas anteriormente remotas para a agricultura e para o comércio; barra-gens inundaram vales e habitats selvagens; e minas criaram cicatrizes na terra e poluíram a paisagem.

SociedadeSociedadeSociedadeSociedade

As bases da moderna sociedade brasileira remontam à revolução de 1930, marco referencial a partir do qual emerge e implanta-se o processo de modernização. Durante a República Velha (ou primeira república), o Brasil era ainda o país essencialmente agrícola, em que predominava a monocultura. O processo de industrialização apenas começava, e o setor de serviços era muito restrito. A chamada "aristocracia rural", formada pelos senhores de terras, estava unida à classe dos grandes comercian-tes. Como a urbanização era limitada e a industrialização, incipiente, a classe operária tinha pouca importância na caracterização da estrutura social. A grande massa de trabalhadores pertencia à classe dos traba-lhadores rurais. Somente nas grandes cidades, as classes médias, que

galgavam postos importantes na administração estatal, passavam a ter um peso social mais significativo.

No plano político, o controle estatal ficava nas mãos da oligarquia ru-ral e comercial, que decidia a sucessão presidencial na base de acordos de interesses regionais. A grande maioria do povo tinha uma participação insignificante no processo eleitoral e político. A essa estrutura social e política correspondia uma estrutura governamental extremamente des-centralizada, típica do modelo de domínio oligárquico.

Durante a década de 1930 esse quadro foi sendo substituído por um modelo centralizador, cujo controle ficava inteiramente nas mãos do presidente da república. Tão logo assumiu o poder, Getúlio Vargas baixou um decreto que lhe dava amplos poderes governamentais e até mesmo legislativos, o que abolia a função do Congresso e das assem-bléias e câmaras municipais. Ao invés do presidente de província, tinha-se a figura do interventor, diretamente nomeado pelo chefe do governo e sob suas ordens. Essa tendência centralizadora adquiriu novo ímpeto com o golpe de 1937. A partir daí, a União passou a dispor de muito mais força e autonomia em relação aos poderes estaduais e municipais. O governo central ficou com competência exclusiva sobre vários itens, como a decretação de impostos sobre exportações, renda e consumo de qualquer natureza, nomear e demitir interventores e, por meio destes, os prefeitos municipais, arrecadar taxas postais e telegráficas etc. Firmou-se assim a tendência oposta à estrutura antiga.

Outra característica do processo foi o aumento progressivo da parti-cipação das massas na atividade política, o que corresponde a uma ideologização crescente da vida política. No entanto, essa participação era moldada por uma atitude populista, que na prática assegurava o controle das massas pelas elites dirigentes. Orientadas pelas manobras personalistas dos dirigentes políticos, as massas não puderam dispor de autonomia e organização suficientes para que sua participação pudesse determinar uma reorientação político-administrativa do governo, no sentido do atendimento de suas reivindicações. Getúlio Vargas personifi-cou a típica liderança populista, seguida em ponto menor por João Gou-lart e Jânio Quadros.

Sociedade moderna. O processo de modernização iniciou-se de for-ma mais significativa a partir da década de 1950. Os antecedentes centralizadores e populistas condicionaram uma modernização pouco espontânea, marcadamente tutelada pelo estado. No espaço de três décadas, a fisionomia social brasileira mudou radicalmente. Em 1950, cerca de 55% da população brasileira vivia no campo, e apenas três cidades tinham mais de 500.000 habitantes; na década de 1990, a situa-ção se alterara radicalmente: 75,5% da população vivia em cidades. A industrialização e o fortalecimento do setor terciário haviam induzido uma crescente marcha migratória em dois sentidos: do campo para a cidade e do norte para o sul. Em termos de distribuição por setores, verifica-se uma forte queda relativa na força de trabalho empregada no setor primá-rio.

O segundo governo Vargas (1951-1954) e o governo Juscelino Ku-bitschek (1956-1960) foram períodos de fixação da mentalidade desen-volvimentista, de feição nacionalista, intervencionista e estatizante. No entanto, foram também períodos de intensificação dos investimentos estrangeiros e de participação do capital internacional. A partir do golpe militar de 1964, estabeleceu-se uma quebra na tradição populista, embo-ra o governo militar tenha continuado e até intensificado as funções centralizadoras já observadas, tanto na formação de capital quanto na intermediação financeira, no comércio exterior e na regulamentação do funcionamento da iniciativa privada. As reformas institucionais no campo tributário, monetário, cambial e administrativo levadas a efeito sobretudo nos primeiros governos militares, ensejaram o ambiente propício ao crescimento e à configuração moderna da economia. Mas não se desen-volveu ao mesmo tempo uma vida política representativa, baseada em instituições estáveis e consensuais. Ficou assim a sociedade brasileira marcada por um contraste entre uma economia complexa e uma socie-dade à mercê de um estado atrasado e autoritário.

Ao aproximar-se o final do século XX a sociedade brasileira apresen-tava um quadro agudo de contrastes e disparidades, que alimentavam fortes tensões. O longo ciclo inflacionário, agravado pela recessão e pela ineficiência e corrupção do aparelho estatal, aprofundou as desigualda-des sociais, o que provocou um substancial aumento do número de miseráveis e gerou uma escalada sem precedentes da violência urbana e

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do crime organizado. O desânimo da sociedade diante dos sucessivos fracassos dos planos de combate à inflação e de retomada do cresci-mento econômico criavam um clima de desesperança. O quadro se complicava com a carência quase absoluta nos setores públicos de educação e saúde, a deterioração do equipamento urbano e da malha rodoviária e a situação quase falimentar do estado. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

MeioMeioMeioMeio Ambiente.Ambiente.Ambiente.Ambiente.

O meiomeiomeiomeio ambienteambienteambienteambiente[a], comumente chamado apenas de ambienteambienteambienteambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. É o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes:

� Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, mesmo com uma massiva intervenção humana e de outras espécies do planeta, incluindo toda avegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.

� Recursos naturais e fenômenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar,água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica e magnetismo, que não são originados por atividades humanas.

Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente da seguinte forma: "O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas."

A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) brasileira, estabelecida pela Lei 6938 de 1981, define meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas".

ComposiçãoComposiçãoComposiçãoComposição As ciências da Terra geralmente reconhecem quatro esferas, a

litosfera, a hidrosfera, a atmosfera e a biosfera, correspondentes respectivamente às rochas, água, ar e vida. Alguns cientistas incluem, como parte das esferas da Terra, a criosfera (correspondendo ao gelo) como uma porção distinta da hidrosfera, assim como a pedosfera (correspondendo ao solo) como uma esfera ativa.

Ciências da Terra é um termo genérico para as ciências relacionadas ao planeta Terra. Há quatro disciplinas principais nas ciências da Terra: geografia, geologia, geofísica e geodésia. Essas disciplinas principais usam física, química, biologia, cronologia e matemática para criar um entendimento qualitativo e quantitativo para as áreas principais ou esferas do "sistema da Terra".

AtividadeAtividadeAtividadeAtividade geológicageológicageológicageológica A crosta da Terra, ou litosfera, é a superfície sólida externa do

planeta e é química e mecanicamente diferente do manto do interior. A crosta tem sido gerada largamente pelo processo de criação das rochas ígneas, no qual o magma (rocha derretida) se resfria e se solidifica para formar rocha sólida. Abaixo da litosfera se encontra o manto no qual é aquecido pela desintegração dos elementos radioativos. O processo de convecção faz as placas da litosfera se moverem, mesmo lentamente. O processo resultante é conhecido como tectonismo. Vulcões se formam primariamente pelo derretimento do material da crosta da zona de subducção ou pela ascensão do manto nas dorsais oceânicas e pluma mantélica.

ÁguaÁguaÁguaÁgua nananana TerraTerraTerraTerra

OceanosOceanosOceanosOceanos

Um oceano é um grande corpo de água salina e um componente da hidrosfera. Aproximadamente 71% da superfície da Terra (uma área de 361 milhões de quilômetros quadrados) é coberta pelo oceano, um contínuo corpo de água que é geralmente dividido em vários oceanos principais e mares menores. Mais da metade dessa área está numa profundidade maior que três mil metros. A salinidade oceânica média é por volta de 35 partes por milhar (ppt) (3,5%), e praticamente toda a água do mar tem uma salinidade de 30 a 38 ppt. Apesar de geralmente reconhecidos como vários oceanos 'separados', essas águas formam um corpo global interconectado de água salina por vezes chamado de Oceano Global.[8][9] Esse conceito de oceano global como um corpo contínuo de água com um intercâmbio relativamente livre entre suas partes é de fundamental importância para a oceanografia. As principais divisões oceânicas são definidas em parte pelos continentes, vários arquipélagos, e outros critérios: essas divisões são (em ordem decrescente de tamanho) o Oceano Pacífico, o Oceano Atlântico, o Oceano Índico, o Oceano Antártico e o Oceano Ártico.

RiosRiosRiosRios

Um rio é um curso de água natural, geralmente de água doce, fluindo em direção a um oceano, lago, mar, ou outro rio. Em alguns poucos casos, o rio simplesmente flui para o solo ou seca completamente antes de alcançar outro corpo de água. Rios pequenos podem ser conhecidos por vários outros nomes, incluindo córrego, angra e ribeiro.

Nos Estados Unidos um rio é classificado como tal se tiver mais de dezoito metros de largura. A água do rio geralmente está em um canal, formado por um leito entre bancos. Em rios mais largos há também muitas zonas sujeitas a inundações formadas pelas águas de enchente atingindo o canal. Essas zonas podem ser bem largas em relação ao tamanho do canal do rio. Rios são parte do ciclo da água. A água do rio é geralmente coletada da precipitação através da bacia hidrográfica e por reabastecimento da água subterrânea, nascentes e liberação da água armazenada nas geleiras e coberturas de neve.

CórregoCórregoCórregoCórrego

Um córrego é um corpo de água fluindo com uma corrente, confinado entre um berço e bancos. Em alguns países ou comunidades, um córrego pode ser definido por seu tamanho. Nos Estados Unidos um córrego é classificado como um curso de água com menos que dezoito metros de largura. Córregos são importantes corredores que conectam habitats fragmentados e assim conservam a biodiversidade. O estudo de córregos e caminhos de água em geral é conhecido como hidrologia de superfície. Os córregos incluem angras, os afluentes que não alcançam um oceano e não se conectam com um outro córrego ou rio, e os ribeiros que são pequenos córregos geralmente originários de uma nascente ou escoam para o mar.

O lago (do latin lacus) é um acidente geográfico, um corpo de água que está localizado no fundo de uma depressão. O corpo de água é considerado um lago quando está cercado por terra, não faz parte de um oceano, é mais largo e mais profundo que uma lagoa e é alimentado por um rio.

Lagos naturais da Terra são geralmente encontrados em áreas montanhosas, riftes, e áreas com glaciação em andamento ou recente. Outros lagos são encontrados em bacias endorreicas ou ao longo do curso de rios maduros. Em algumas partes do mundo, há muitos lagos por causa do caótico padrão de drenagem deixado pela última Era do Gelo. Todos os lagos são temporários em relação a escalas geológicas de tempo, pois eles são lentamente preenchidos com sedimentos ou são liberados da bacia que os contém.

LagoaLagoaLagoaLagoa

Uma lagoa é um corpo de água estagnada, natural ou criada pelo homem, que é geralmente menor que um lago. Uma grande variedade de corpos de água feitos pelo homem podem ser classificados como lagoas, incluindo jardins de água criados para ornamentação estética, lagoas de pesca criadas para reprodução comercial de peixes, e lagoas solares criadas para armazenar energia térmica. Lagoas e lagos podem se

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diferenciar de córregos pela velocidade da corrente. Enquanto a corrente de córregos são facilmente observadas, lagos e lagoas possuem microcorrentes guiadas termicamente e correntes moderadas criadas pelo vento.

Atmosfera,Atmosfera,Atmosfera,Atmosfera, climaclimaclimaclima eeee tempotempotempotempo

A atmosfera da Terra serve como um fator principal para sustentar o ecossistema planetário. A fina camada de gases que envolve a Terra é mantida no lugar pela gravidade do planeta. O ar seco consiste em 78% de nitrogênio, 21% oxigênio, 1% árgon e outros gases inertes como o dióxido de carbono. Os gases restantes são geralmente referenciados como "trace gases", entre os quais se encontram os gases do efeito estufa como o vapor d'água, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e ozônio. O ar filtrado inclui pequenas quantidades de muitos outros compostos químicos. O ar também contém uma quantidade variável de vapor d'água e suspensões de gotas de água e cristais de gelo vistos como nuvens. Muitas substâncias naturais podem estar presentes em quantidades mínimas em amostras de ar não filtrado, incluindo poeira, pólen e esporos, maresia, cinzas vulcânicas e meteoroide. Vários poluentes industriais também podem estar presentes, como cloro (elementar ou em compostos), compostos de flúor, mercúrio na forma elementar, e compostos de enxofre como o dióxido de enxofre [SO²].

A camada de ozônio da atmosfera terrestre possui um importante papel em reduzir a quantidade de radiação ultravioleta (UV) que atinge a superfície. Como o DNA é facilmente danificado pela luz UV, isso serve como proteção para a vida na superfície. A atmosfera também retém calor durante a noite, assim reduzindo os extremos de temperatura durante o dia.

CamadasCamadasCamadasCamadas atmosféricasatmosféricasatmosféricasatmosféricas

Principais camadas

A atmosfera terrestre pode ser dividida em cinco camadas principais. Essas camadas são determinadas principalmente pelo aumento ou redução da temperatura de acordo com a altura. Da mais alta a mais baixa, essas camadas são:

� Exosfera � Termosfera � Mesosfera � Estratosfera � Troposfera Outras camadas � Ozonosfera � Ionosfera � Homosfera e heterosfera � Camada limite atmosférica

EfeitosEfeitosEfeitosEfeitos dodododo aquecimentoaquecimentoaquecimentoaquecimento globalglobalglobalglobal

O aquecimento global está sendo estudado por um grande consórcio global de cientistas, que estão cada vez mais preocupados com os seus efeitos potenciais a longo prazo em nosso ambiente natural e no planeta. De especial preocupação é como a mudança climática e o aquecimento global causados por fatores antropogênicos, como a liberação de gases do efeito estufa, mais notavelmente o dióxido de carbono, podem interagir e ter efeitos adversos sobre o planeta, seu ambiente natural e a existência humana. Esforços têm sido focados na mitigação dos efeitos dos gases de estufa, que estão causando mudanças climáticas, e no desenvolvimento de estratégias de adaptação para o aquecimento global, para ajudar homens, espécies de animais e plantas, ecossistemas, regiões enações a se adequarem aos efeitos deste fenômeno. Alguns exemplos de colaboração recente em relação a mudança climática e aquecimento global incluem:

� O tratado e convenção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima sobre Mudança Climática, para estabilizar as concentrações de gases estufa na atmosfera em um nível que iria prevenir uma perigosa interferência antropogênica no sistema climático.

� O Protocolo de Quioto, que é o acordo internacional com o objetivo de reduzir os gases de estufa, em um esforço de prevenir mudanças climáticas antropogênicas.

� A Iniciativa Climática Ocidental, para identificar, avaliar, e implementar meios coletivos e cooperativos para reduzir os gases de estufa, se focando em um sistema de mercado de captação-e-troca.

Um desafio significante é identificar as dinâmicas do ambiente natural em contraste com as mudanças ambientais que não fazem parte das variações naturais. Uma solução comum é adaptar uma visão estática que negligencia a existência de variações naturais. Metodologicamente, essa visão pode ser defendida quando olhamos processos que mudam lentamente e séries de curto prazo, apesar do problema aparecer quando processos rápidos se tornam essenciais no objeto de estudo.

ClimaClimaClimaClima

O clima incorpora as estatísticas de temperatura, umidade, pressão atmosférica, vento, chuva, contagem de partículas atmosféricas e muitos outros elementos meteorológicos em uma dada região por um longo período de tempo. O clima pode se opor ao tempo, na medida em que esse é a condição atual dos mesmos elementos em períodos de no máximo duas semanas.

O clima de um local é afetado pela sua latitude, terreno, altitude, cobertura de gelo ou neve, assim como corpos de água próximos e suas correntezas. O clima pode ser classificado de acordo com o valor média e típico de diferentes variáveis, as mais comuns sendo temperatura e precipitação. O método mais usado de classificação foi desenvolvido originalmente por Wladimir Köppen. O sistema Thornthwaite, em uso desde 1948, incorpora evapotranspiração em adição à informação sobre temperatura e precipitação e é usado para estudar no estudo da diversidade de espécies animais e os impactos potenciais das mudanças climáticas. Os sistemas de classificação de Bergeron e o Spatial Synoptic Classification se focam na origem de massas de ar definindo o clima em certas áreas.

TempoTempoTempoTempo

Tempo é o conjunto de fenômenos ocorrendo em uma dada atmosfera em um certo tempo. A maioria dos fenômenos de tempo ocorrem na troposfera,[18][19] logo abaixo da estratosfera. O tempo se refere, geralmente, a temperatura e atividade de precipitação no dia-a-dia, enquanto o clima é um tempo para as condição atmosférica média em um longo período de tempo.[20] Quando usado sem qualificação, "tempo" é entendido como o tempo da Terra.

O tempo ocorre pela diferença de densidade (temperatura e mistura) entre um local e outro. Essa diferença pode ocorrer por causa do ângulo do sol em um local específico, que varia de acordo com a latitude dos trópicos. O forte contraste de temperaturas entre o ar polar e tropical dá origem a correntes de ar. Sistemas de temperatura em altitudes medianas, como ciclones extratropicais, são causados pela instabilidade no fluxo das correntes de ar. Como o eixo da Terra é inclinado relativo ao seu plano de órbita, a luz solar incide em diferentes ângulos em diferentes épocas do ano. Na superfície da terra, a temperatura normalmente varia de ±40 °C anualmente. Ao passar de milhares de anos, mudanças na órbita da Terra afetou a quantidade e distribuição de energia solar recebida pela Terra e influenciou o clima a longo prazo.

A temperatura da superfície difere, por sua vez, por causa de diferença de pressão. Altas altitudes são mais frias que as mais baixas por causa da diferença na compressão do calor. A previsão do tempo é uma aplicação da ciência e tecnologia para predizer o estado da atmosfera da Terra em uma determinada hora e lugar. A atmosfera da Terra é um sistema caótico, então pequenas mudanças em uma parte do sistema podem causar grandes efeitos no sistema como um todo. Os homens tem tentado controlar o clima ao longo da história, e há evidências que atividades humanas como agricultura e indústria tenham inadvertidamente modificado os padrões climáticos.

VidaVidaVidaVida

As evidências sugerem que a vida na Terra tenha existido a 3.7 bilhões de anos. Todas as formas de vida compartilham mecanismos moleculares fundamentais, e baseando-se nessas observações, teorias sobre a origem da vida tem tentado encontrar um mecanismo explicando a formação do organismo de célula única primordial de onde toda a vida se originou. Há muitas hipóteses diferentes sobre o caminho que pode

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ter levado uma simples molécula orgânica, passando por vida pré-celular, até protocelular e metabolismo.

Na biologia, a ciência dos organismos vivos, "vida" é a condição que distingue organismos ativos da matéria inorgânica, incluindo a capacidade de crescimento, atividade funcional e a mudança contínua precedendo a morte. Um diverso conjunto de organismos vivos (formas de vida) pode ser encontrado na biosfera da Terra, e as propriedades comuns a esses organismos -plantas, animais, fungos, protistas, archaea e bactéria - são formas celulares baseadas em carbono e água com uma complexa organização e informações genéticas hereditárias. Organismos vivos passam por metabolismo, mantém homeostase, possuem a capacidade de crescimento, responder a estímulo, reprodução e, através da seleção natural, se adaptar ao seu ambiente em sucessivas gerações.Organismos de vida mais complexa podem se comunicar através de vários meios.

EcossistemaEcossistemaEcossistemaEcossistema

Um ecossistema é uma unidade natural consistindo de todas as plantas, animais e micro-organismos (fatores bióticos) em uma área funcionando em conjunto com todos os fatores físicos não-vivos (abióticos) do ambiente.[25]

Um conceito central do ecossistema é a ideia de que os organismos vivos estão continuamente empenhados em um conjunto altamente interrelacionado de relacionamentos com cada um dos outros elementos constituindo o ambiente no qual eles existem. Eugene Odum, um dos fundadores da ciência da ecologia, afirmou: "Any unit that includes all of the organisms (ie: the "community") in a given area interacting with the physical environment so that a flow of energy leads to clearly defined trophic structure, biotic diversity, and material cycles (ie: exchange of materials between living and nonliving parts) within the system is an ecosystem."[26]

O conceito humano de ecossistema é baseado na desconstrução da dicotomia homem / natureza, e na promessa emergente que todas as espécies são ecologicamente integradas com as outras, assim como os constituintes abióticos de seu biótipo.

Um maior número ou variedade de espécies ou diversidade biológica de um ecossistema pode contribuir para uma maior resiliência do ecossistema, porque há mais espécies presentes no local para responder a mudanças e assim "absorver" ou reduzir seus efeitos. Isso reduz o efeito antes da estrutura do ecossistema mudar para um estado diferente. Esse não é sempre o caso e não há nenhuma prova da relação entre a diversidade de espécies em um ecossistema e sua habilidade para prover um benefício a nível de sustentabilidade. Florestas tropicais úmidas produzem muito pouco benefício e são extremamente vulneráveis a mudança, enquanto florestas temperadas rapidamente crescem de volta para seu estado anterior de desenvolvimento dentro de um lifetiome após cair ou a floresta pegar fogo.[carece de fontes?]Algumas pradarias tem sido exploradas sustentavelmente por milhares de anos (Mongólia, turfa européia, e mooreland communities).[carece de fontes?]

O termo ecossistema pode também ser usado para ambientes criados pelo homem, como ecossistemas humanos e ecossistemas influenciados pelo homem, e pode descrever qualquer situação na qual há uma relação entre os organismos vivos e seu ambiente. Atualmente, existem poucas áreas na superfície da terra livres de contato humano, apesar de algumas áreas genuinamente wilderness continuem a existir sem qualquer forma de intervenção humana.

BiomasBiomasBiomasBiomas

Bioma é, terminologicamente, similar ao conceito de ecossistemas, e são áreas na Terra climática e geograficamente definidas com condições climáticas ecologicamente similares, como uma comunidades de plantas, animais e organismos do solo, geralmente referidos como ecossistemas. Biomas são definidos na base de fatores como estrutura das plantas (como árvores, arbustos e grama), tipo de folha (como broadleaf eneedleleaf), e clima. Ao contrário das ecozonas, biomas não são definidos pela genética, taxonomia, ou similaridades históricas. biomas são normalmente identificados com padrões particulares de sucessão ecológicae vegetação clímax.

CiclosCiclosCiclosCiclos biogeoquímicosbiogeoquímicosbiogeoquímicosbiogeoquímicos Um ciclo biogeoquímico é o percurso realizado no meio ambiente por

um elemento químico essencial à vida. Ao longo do ciclo, cada elemento é absorvido e reciclado por componentes bióticos (seres vivos) e abióticos (ar, água, solo) da biosfera e, às vezes, pode se acumular durante um longo período de tempo em um mesmo lugar. É por meio dos ciclos biogeoquímicos que os elementos químicos e compostos químicos são transferidos entre os organismos e entre diferentes partes do planeta.

Os mais importantes são os ciclos da água, oxigênio, carbono, nitrogênio e fósforo.[27]

� O ciclo do nitrogênio é a transformação dos compostos contendo nitrogênio na natureza.

� O ciclo da água, é o contínuo movimento da água na, sobre e abaixo da superfície da Terra. A água pode mudar de estado entre líquido, vapor e gelo em suas várias etapas.

� O ciclo do carbono é o ciclo biogeoquímico no qual o carbono é passado entre a biosfera, pedosfera, geosfera, hidrosfera e a atmosfera.

� O ciclo do oxigênio é o movimento do oxigênio dentro e entre os três maiores reservatórios: a atmosfera, a biosfera e a litosfera. O principal fator do ciclo do oxigênio é a fotossíntese, que é responsável pela composição atmosférica e pela vida na Terra.

� O ciclo do fósforo é o movimento do fósforo pela litosfera, hidrosfera e biosfera. A atmosfera não possui um papel significativo no movimento do fósforo porque o fósforo e componentes fosfóricos são normalmente sólidos nos níveis mais comuns de temperatura e pressão na Terra.

CiclosCiclosCiclosCiclos biogeoquímicosbiogeoquímicosbiogeoquímicosbiogeoquímicos Desafios O ambientalismo é um largo movimento político, social, e filosófico

que advoca várias ações e políticas com interesse de proteger a natureza que resta no ambiente natural, ou restaurar ou expandir o papel da natureza nesse ambiente.

Objetivos geralmente expressos por cientistas ambientais incluem: � Redução e limpeza da poluição, com metas futuras de poluição

zero; � Reduzir o consumo pela sociedade dos combustíveis não-

renováveis; � Desenvolvimento de fontes de energia alternativas, verdes, com

pouco carbono ou de energia renovável; � Conservação e uso sustentável dos escarsos recursos naturais

como água, terra e ar; � Proteção de ecossistemas representativos ou únicos; � Preservação de espécie em perigo ou ameaçadas de extinção; � O estabelecimento de reservas naturais e biosferas sob diversos

tipos de proteção; e, mais geralmente, a proteção da biodiversidade e ecossistemas nos quais todos os homens e outras vidas na Terra dependem.

Grandiosos projetos de desenvolvimento - megaprojetos - colocam desafios e riscos especiais para o ambiente natural. Grandes represas e centrais energéticas são alguns dos casos a citar. O desafio para o ambiente com esses projetos está aumentando porque mais e maiores megaprojetos estão sendo construídos, em nações desenvolvidas e em desenvolvimento.

NotasNotasNotasNotas

[a][a][a][a] ^ A expressão «meio ambiente» é pleonástica, no sentido de se falar do ambiente natural, do meio natural. Isto é, uma ou outra palavra já seria suficiente para dar sentido ao texto. Ainda, a palavra «meio», a despeito de seu uso como nome, adquire outras funções (adjetivo ou advérbio) quando junta a um outro substantivo ou posição na frase quer significar a metade ou fração desse. Por exemplo, o adágio popular «meio pau, meio tijolo». Portanto, na expressão, a palavra meio é desnecessária ou, no mínimo, expletiva. É, contudo, muito difundida a forma e aceita sem maiores questionamentos, mormente no Brasil, onde pouco se lê.

OOOO DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELSUSTENTÁVELSUSTENTÁVELSUSTENTÁVEL

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Nesta parte, vamos examinar as relações do desenvolvimento sócio-econômico com a chamada questão ambiental.

NosNosNosNos paísespaísespaísespaíses “subdesenvolvidos“subdesenvolvidos“subdesenvolvidos“subdesenvolvidos industindustindustindustrializados”,rializados”,rializados”,rializados”, ondeondeondeonde sesesese vivevivevivevive umaumaumauma crisecrisecrisecrise sóciosóciosóciosócio----econômicaeconômicaeconômicaeconômica dededede grandegrandegrandegrande profundidprofundidprofundidprofundidaaaade,de,de,de, quequequeque relaçõesrelaçõesrelaçõesrelações existiriamexistiriamexistiriamexistiriam entreentreentreentre crise,crise,crise,crise, desenvolvimentodesenvolvimentodesenvolvimentodesenvolvimento eeee meiomeiomeiomeio ambieambieambieambiennnnte?te?te?te?

Não são relações harmoniosas, já que numa sociedade moderna as idéias de necessidade de desenvolvimento econômico sempre aparece-ram como incompatíveis com a “preservação” da natureza.

Mas é possível que os conhecimentos sob domínio humano permi-tam compatibilizar modelos de desenvolvimento econômico e formas de uso preservacionista da natureza, obtendo-se desse fato extraordinários avanços para todos os povos.

Assim, podemos pressionar para que o patrimônio ambiental herda-do do passado seja transferido às gerações futuras em melhores condi-ções. Ampliando-se o conhecimento científico dos ecossistemas naturais, viabiliza-se um aproveitamento e uma conservação racionais, de modo a garantir uma base material superior para a sobrevivência e bem-estar da humanidade e do planeta.

OsOsOsOs movimentosmovimentosmovimentosmovimentos dededede defesadefesadefesadefesa dodododo meiomeiomeiomeio ambienteambienteambienteambiente Consideram-se os anos 70 como o marco da tomada de consciência

quanto aos problemas ambientais. Nessa época apareceram muitos movimentos sociais para combater a degradação ambiental. Grande parte deles eram desdobramentos dos movimentos pacifistas que se constituíram nos anos 60.

Os movimentos pacifistas, colocando-se contra a ameaça de destru-ição potencial do planeta, rapidamente incorporaram as bandeiras ecoló-gicas, ampliando o espectro de sua atuação. O melhor exemplo é o Greenpeace (Paz Verde), formado originalmente por ex-soldados ameri-canos e canadenses. Tornou-se célebre por atitudes como impedir ações de governos ou empresas prejudiciais ao ser humano e ao ambiente natural, tais como a pesca da baleia, os testes nucleares e o transporte irresponsável de substâncias tóxicas. Hoje é uma organização mundial.

Com um nível mais elaborado de atuação, muitos desses movimen-tos vão combater as práticas consumistas nas economias desenvolvidas e defender modelos alternativos de vida social e econômica.

A pressão política desses movimentos e o agravamento da situação dos recursos naturais no planeta levaram a ONU, em 1972, a organizar a I Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia. Era uma conferência oficial, com representantes de Estado (mais de 100 países), o que não impediu que paralelamente comparecessem ao evento cerca de 250 organizações não governamen-tais (ONGs).

AAAA ConferênciaConferênciaConferênciaConferência dededede EstocolmoEstocolmoEstocolmoEstocolmo dededede 1972197219721972

A Declaração oficial de Estocolmo alinhou mais de vinte princípios o-rientadores para as políticas nacionais ambientais. Vejamos os princi-pais: o direito a um ambiente sadio e equilibrado e à justiça social; a importância do planejamento ambiental; os riscos dos altos níveis de urbanização; a busca de fontes alternativas e limpas de energia; o uso dos conhecimentos científicos e da tecnologia para resolver problemas ambientais; e o papel relevante da educação ambiental.

A posição do Brasil tornou-se muito conhecida na época. Nosso re-presentante, o general Costa Cavalcanti, declarou que “a pior poluição é a da miséria”. Alegava que no Brasil não haveria condições de dispender recursos para a preservação sem antes resolver problemas sociais. Os jornais europeus da época receberam informes publicitários do governo brasileiro convidando empresas poluidoras para aqui se instalar.

Dessa conferência até hoje, produziram-se inúmeros estudos e do-cumentos envolvendo técnicos da ONU e de diversos países. Os mais conhecidos são o Estratégia mundial para a conservação e o Nosso futuro comum, o primeiro de 1980 e o segundo de 1987.

Foi nesse contexto que surgiu a idéia de desenvolvimento “ecologi-camente” sustentável. As entidades não governamentais e os “militantes ambientalistas” de modo geral nunca simpatizaram muito com essa expressão. Alegam que o termo desenvolvimento refere-se ao desenvol-

vimento capitalista, que, por natureza, é incompatível com o uso equili-brado dos recursos.

Diversos setores econômicos também viam na idéia de desenvolvi-mento “ecologicamente” sustentável nada mais do que um discurso para aplacar a ira dos jovens ambientalistas.

ECOLOGIAECOLOGIAECOLOGIAECOLOGIA

O termo "Ecologia" foi criado por Haeckel (1834-1919) em 1869, em seu livro "Generelle Morphologie des Organismen", para designar "o estudo das relações de um organismo com seu ambiente inorgânico ou orgânico, em particular o estudo das relações do tipo positivo ou amisto-so e do tipo negativo (inimigos) com as plantas e animais com que apa-rece pela primeira vez em Pontes de Miranda, 1924, "Introdução à Políti-ca Científica". O conceito original evoluiu até o presente no sentido de designar uma ciência, parte da Biologia, e uma área específica do co-nhecimento humano que tratam do estudo das relações dos organismos uns com os outros e com todos os demais fatores naturais e sociais que compreendem seu ambiente.

"Em sentido literal, a Ecologia é a ciência ou o estudo dos organis-mos em sua casa, isto é, em seu meio... define-se como o estudo das relações dos organismos, ou grupos de organismos, com seu meio... Está em maior consonância com a conceituação moderna definir Ecolo-gia como estudo da estrutura e da função da natureza, entendendo-se que o homem dela faz parte" (Odum, 1972).

"Deriva-se do grego oikos, que significa lugar onde se vive ou hábi-tat... Ecologia é a ciência que estuda dinâmica dos ecossistemas... é a disciplina que estuda os processos, interações e a dinâmica de todos os seres vivos com cada um dos demais, incluindo os aspectos econômicos, sociais, culturais e psicológicos peculiares ao homem...é um estudo interdisciplinar e interativo que deve, por sua própria natureza, sintetizar informação e conhecimento da maioria, senão de todos os demais cam-pos do saber... Ecologia não é meio ambiente. Ecologia não é o lugar onde se vive. Ecologia não é um descontentamento emocional com os aspectos industriais e tecnológicos da sociedade moderna" (Wickersham et alii, 1975).

"É a ciência que estuda as condições de existência dos seres vivos e as interações, de qualquer natureza, existentes entre esses seres vivos e seu meio"(Dajoz, 1973).

"Ciência das relações dos seres vivos com o seu meio... Termo usa-do frequente e erradamente para designar o meio ou o ambien-te"(Dansereau, 1978).

"...o ramo da ciência concernente à inter-relação dos organismos e seus ambientes, manifestada em especial por: ciclos e ritmos naturais; desenvolvimento e estrutura das comunidades; distribuição geográfica; interações dos diferentes tipos de organismos; alterações de população; o modelo ou a totalidade das relações entre os organismos e seu ambi-ente" (Webster`s, 1976).

"Parte da Biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio ou ambiente em que vivem, bem como suas recíprocas influências. Ramo das ciências humanas que estuda a estrutura e o desenvolviment-to das comunidades humanas em suas relações com o meio ambiente e sua consequente adaptação a ele, assim como os novos aspectos que os processos tecnológicos ou os sistemas de organização social possam acarretar para as condições de vida do homem" (Ferreira, 1975).

"Disciplina biológica que lida com o estudo das interrelações dinâmi-cas dos componentes bióticos e abióticos do meio ambiente"(USDT, 1980).

EcologiaEcologiaEcologiaEcologia humana.humana.humana.humana.

"Estudo científico das relações entre os homens e seu meio ambien-te, isto é, as condições naturais, interações e variações, em todos os aspectos quantitativos e qualitativos" (SAHOP, 1978).

EcologiaEcologiaEcologiaEcologia urbana.urbana.urbana.urbana.

"Estudo científico das relações biológicas, culturais e econômicas entre o homem e o meio ambiente urbano, que se estabelecem em

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função das características particulares dos mesmos e das transforma-ções que o homem exerce através da urbanização"(SAHOP, 1978).

ECOSSISTEMAECOSSISTEMAECOSSISTEMAECOSSISTEMA

Sistema aberto que inclui, em uma certa área, todos os fatores físi-cos e biológicos (elementos bióticos e abióticos) do ambiente e suas interações. o que resulta em uma diversidade biótica com estrutura trófica claramente definida e na troca de energia e matéria entre esses fatores.

A biocenose e seu biótopo constituem dois elementos inseparáveis que reagem um sobre o outro para produzir um sistema mais ou menos estável que recebe o nome de ecossistema (Tansley, 1935)...O ecossis-tema é a unidade funcional de base em ecologia, porque inclui, ao mes-mo tempo, os seres vivos e o meio onde vivem, com todas as interações recíprocas entre o meio e os organismos" (Daioz, 1973).

"Os vegetais, animais e microorganismos que vivem numa região e constituem uma comunidade biológica estão ligados entre si por uma intrincada rede de relações que inclui o ambiente tísico em que existem estes organismos. Estes componentes físicos e biológicos interdepen-dentes formam o que os biólogos designam com o nome de ecossiste-ma"(Ehrlich & Ehrlich 1974).

"E o espaço limitado onde a ciclagem de recursos através de um ou vários níveis tróficos é feita por agentes mais ou menos fixos, utilizando simultânea e sucessivamente processos mutuamente compatíveis que geram produtos utilizáveis a curto ou longo prazo" (Dansereau, 1978).

"É um sistema aberto integrado por todos os organismos vivos (compreendido o homem) e os elementos não viventes de um setor ambiental definido no tempo e no espaço, cujas propriedades globais de funcionamento (fluxo de energia e ciclagem de matéria) e auto-regulação (controle) derivam das relações entre todos os seus componentes,. tanto pertencentes aos sistemas naturais, quanto os criados ou modificados pelo homem" (Hurtubia, 1980).

"Sistema integrado e autofuncionante que consiste em interações de elementos bióticos e abióticos, seu tamanho pode variar consideravel-mente" (USDT. 1980).

"A comunidade total de organismos, junto com o ambiente físico e químico no qual vivem se denomina ecossistema. que é a unidade fun-cional da ecologia" (Beron, 1981 ).

ECODESENVOLVIMENTOECODESENVOLVIMENTOECODESENVOLVIMENTOECODESENVOLVIMENTO

"O ecodesenvolvimento se define como um processo criativo de transformação do meio com a ajuda de técnicas ecologicamente pruden-tes, concebidas em função das potencialidades deste meio, impedindo o desperdício inconsiderado dos recursos, e cuidando para que estes sejam empregados na satisfação das necessidades de todos os mem-bros da sociedade, dada a diversidade dos meios naturais e dos contes-tos culturais.

As estratégias do ecodesenvolvimento serão múltiplas e só poderão ser concebidas a partir de um espaço endógeno das populações consi-deradas.

Promover o ecodesenvolvimento é, no essencial, ajudar as popula-ções envolvidas a se organizar a se educar, para que elas repensem seus problemas, identifiquem as suas necessidades e os recursos poten-ciais para conceber e realizar um futuro digno de ser vivido, conforme os postulados de Justiça social e prudência ecológica" (Sachs, 1976). "Um estilo ou modelo para o desenvolvimento de cada ecossistema, que, além dos aspectos gerais, considera de maneira particular os dados ecológicos e culturais do próprio ecossistema pana otimizar seu aprovei-tamento, evitando a degradação do meio ambiente e as ações degrada-doras"... E uma técnica de planejamento que busca articular dois objeti-vos: por um lado, objetivo do desenvolvimento, a melhoria da qualidade de vida através do incremento da produtividade, por outro, o objetivo de manter em equilíbrio o ecossistema onde se realizam essas atividades" (SAHOP, 1978).

"É uma forma de desenvolvimento econômico e social. em cujo pla-nejamento se deve considerar a variável meio ambiente" (Strong, apud Hurtubia, 1980).

"Uma forma de desenvolvimento planejado que otimiza o uso dos re-cursos disponíveis num lugar, dentro das restrições ambientais locais" (Munn, 1979).

TecnologiaTecnologiaTecnologiaTecnologia

TecnologiaTecnologiaTecnologiaTecnologia (do grego τεχχχτεχχχτεχχχτεχχχ — "técnica,técnica,técnica,técnica, arte,arte,arte,arte, ofícioofícioofícioofício" e χχχχαχχχχαχχχχαχχχχα — "estudoestudoestudoestudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:

� As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas;

� As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos;

� Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de infra-estrutura ou a tecnologia espacial);

� A aplicação de recursos para a resolução de problemas;

� O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura;

� Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser produzido).

� Os recursos e como utilizá-los para se atingir a um determinado objetivo, para se fazer algo, que pode ser a solução ou minimização de um problema ou a geração de uma oportunidade, por exemplo.

A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da água do mar. Frequentemente, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas questões ecológicas, assim como filosóficas e sociológicas, já que tecnologia pode ser vista como uma atividade que forma ou modifica a cultura.

TecnologiaTecnologiaTecnologiaTecnologia eeee economiaeconomiaeconomiaeconomia

Existe um equilíbrio grande entre as vantagens e as desvantagens que o avanço da tecnologia traz para a sociedade. A principal vantagem é refletida na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um produto mais barato e com maior qualidade.

As desvantagens que a tecnologia traz são de tal forma preocupantes que quase superam as vantagens, uma delas é a poluição que, se não for controlada a tempo, evolui para um quadro irreversível. Outra desvantagem é quanto ao desemprego gerado pelo uso intensivo das máquinas na indústria, na agricultura e no comércio. A este tipo de desemprego, no qual o trabalho do homem é substituído pelo trabalho das máquinas, denominado desemprego estrutural.

Ciência,Ciência,Ciência,Ciência, engenhariaengenhariaengenhariaengenharia eeee tecnologiatecnologiatecnologiatecnologia

A distinção entre ciência, engenharia e tecnologia não é sempre clara. Ciência é a investigação ou estudo racional de fenômenos, com o objetivo de descobrir seus princípios entre os elementos do mundo fenomenal ao aplicar técnicas formais como o método científico. As tecnologias não são normalmente produtos exclusivos da ciência, porque elas devem satisfazer os requisitos de utilidade, usabilidade e segurança.

Engenharia é o processo goal-oriented de desenhar e criar ferramentas e sistemas para aproveitar fenômenos naturais para usos práticos humanos, normalmente (mas nem sempre) usando resultados e técnicas da ciência. O desenvolvimento da tecnologia pode se aproveitar de muitos campos do conhecimento, incluindo o conhecimento científico, engenharia, matemático, linguístico, e histórico, para alcançar resultados práticos.

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A tecnologia é normalmente a consequência da ciência e da engenharia - apesar da tecnologia como uma atividade humana preceder os dois campos. Por exemplo, a ciência pode estudar o fluxo de elétrons em condutores elétricos, ao usar ferramentas e conhecimentos já existentes. Esse conhecimento recém-adquirido pode então ser usado por engenheiros para criar novas ferramentas e máquinas, como semicondutores, computadores, e outras formas de tecnologia avançada. Nesse sentido, tanto cientistas como engenheiros podem ser considerados tecnologistas; os três campos são normalmente considerados como um para o propósito de pesquisa e referência. Esta relação próxima entre ciência e tecnologia contribui decisivamente para a crescente especialização dos ramos científicos. Por exemplo, a física se dividiu em diversos outros ramos menores como a acústica e a mecânica, e estes ramos por sua vez sofreram sucessivas divisões. O resultado é o surgimento de ramos científicos bem específicos e especialmente destinados ao aperfeiçoamento da tecnologia, de acordo com este quesito podemos citar a aerodinâmica, a geotecnia, a hidrodinâmica, a petrologia e a terramecânica.

Especificamente, a relação entre ciência e tecnologia tem sido debatida por cientistas, historiadores, e políticos no final do século XX, em parte porque o debate pode definir o financiamento da ciência básica e aplicada. No início da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, nos Estados Unidos era amplamente considerado que a tecnologia era simplesmente "ciência aplicada" e que financiar ciência básica era colher resultados tecnológicos no seu devido tempo. Uma articulação dessa filosofia pode ser encontrada explicitamente no tratado de Vannevar Bush na política científica do pós-guerra, Ciência - A Fronteira Sem Fim: "Novos produtos, novos produtos, e cada vez mais o trabalho requer um contínuo aumento do conhecimento das leis da natureza ... Esse novo conhecimento essencial pode ser obtido apenas através de pesquisa científica básica." No final da década de 1960, entretanto, essa visão sofreu um ataque direto, tendendo a iniciativas que financiam ciência para atividades específicas (iniciativas resistidas pela comunidade científica). A questão permanece - apesar da maioria dos analistas resistirem ao modelo de que a tecnologia é simplesmente o resultado da pesquisa científica.

HistóriaHistóriaHistóriaHistória dadadada tecnologiatecnologiatecnologiatecnologia

A história da tecnologia é quase tão antiga quanto a história da humanidade, e se segue desde quando os seres humanos começaram a usar ferramentas de caça e de proteção. A história da tecnologia tem, consequentemente, embutida a cronologia do uso dos recursos naturais, porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa, do uso de um recurso natural adequado. A história da tecnologia segue uma progressão das ferramentas simples e das fontes de energia simples às ferramentas complexas e das fontes de energia complexas, como segue:

As tecnologias mais antigas converteram recursos naturais em ferramentas simples. Os processos mais antigos, tais como arte rupestre e a raspagem das pedras, e as ferramentas mais antigas, tais como a pedra lascada e a roda, são meios simples para a conversão de materiais brutos e "crus" em produtos úteis. Os antropólogos descobriram muitas casas e ferramentas humanas feitas diretamente a partir dos recursos naturais.

A descoberta e o consequente uso do fogo foi um ponto chave na evolução tecnológica do homem, permitindo um melhor aproveitamento dos alimentos e o aproveitamento dos recursos naturais que necessitam do calor para serem úteis. A madeira e o carvão de lenha estão entre os primeiros materiais usados como combustível. A madeira, a argila e a rocha (tal como a pedra calcária) estavam entre os materiais mais adiantados a serem tratados pelo fogo, para fazer as armas, cerâmica, tijolos e cimento, entre outros materiais. As melhorias continuaram com a fornalha, que permitiu a habilidade de derreter e forjar o metal (tal como o cobre,8000 aC.), e eventualmente a descoberta das ligas, tais como o bronze (4000 a.C.). Os primeiros usos do ferro e do aço datam de 1400 a.C..

Avião de caça F-16 Falcon

As ferramentas mais sofisticadas incluem desde máquinas simples como a alavanca (300 a.C.), o parafuso (400 a.C.) e a polia, até a maquinaria complexa como o computador, os dispositivos de

telecomunicações, o motor elétrico, o motor a jato, entre muitos outros. As ferramentas e máquinas aumentam em complexidade na mesma proporção em que o conhecimento científico se expande.

A maior parte das novidades tecnológicas costumam ser primeiramente empregadas na engenharia, na medicina, na informática e no ramo militar. Com isso, o público doméstico acaba sendo o último a se beneficiar da alta tecnologia, já que ferramentas complexas requerem uma manufatura complexa, aumentando drasticamente o preço final do produto.

A energia pode ser obtida do vento, da água, dos hidrocarbonetos e da fusão nuclear. A água fornece a energia com o processo da geração denominado hidroenergia. O vento fornece a energia a partir das correntes do vento, usando moinhos de vento. Há três fontes principais dos hidrocarbonetos, ao lado da madeira e de seu carvão, gás natural e petróleo. O carvão e o gás natural são usados quase exclusivamente como uma fonte de energia. O coque é usado na manufatura dos metais, particularmente de aço. O petróleo é amplamente usado como fonte de energia (gasolina e diesel) e é também um recurso natural usado na fabricação de plásticos e outros materiais sintéticos. Alguns dos mais recentes avanços no ramo da geração de energia incluem a habilidade de usar a energia nuclear, derivada dos combustíveis tais como o urânio, e a habilidade de usar o hidrogênio como fonte de energia limpa e barata.

Nos tempos atuais, os denominados sistemas digitais tem ganhado cada vez mais espaço entre as inovações tecnológicas. Grande parte dos instrumentos tecnológicos de hoje envolvem sistemas digitais, principalmente no caso dos computadores.

EnergiaEnergiaEnergiaEnergia

Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas podem ser renováveis ou esgotáveis. Por exemplo, a energia solar e a eólica (obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia inesgotáveis. Por outro lado, os combustíveis fósseis (derivados do petróleo e do carvão mineral) possuem uma quantidade limitada em nosso planeta, podendo acabar caso não haja um consumo racional.

FontesFontesFontesFontes dededede energiaenergiaenergiaenergia

Existe uma grande variedade de processos capazes de gerar energia em alguma de suas formas. No entanto, as fontes clássicas de energia utilizadas pela indústria têm sido de origem térmica, química ou elétrica, que são intercambiáveis e podem ser transformadas em energia mecânica.

A energia térmica ou calorífica origina-se da combustão de diversos materiais, e pode converter-se em mecânica por meio de uma série de conhecidos mecanismos: as máquinas a vapor e os motores de combustão interna tiram partido do choque de moléculas gasosas, submetidas a altas temperaturas, para impulsionar êmbolos, pistões e cilindros; as turbinas a gás utilizam uma mistura de ar comprimido e combustível para mover suas pás; e os motores a reação se baseiam na emissão violenta de gases. O primeiro combustível, a madeira, foi substituído ao longo das sucessivas inovações industriais pelo carvão, pelos derivados de petróleo e pelo gás natural.

Pode-se aproveitar a energia gerada por certas reações químicas, em consequência de interações moleculares. À parte as reações de combustão, classificáveis entre as fontes térmicas, e nas quais substâncias se queimam ao entrar em contato com o oxigênio, a energia presente em certos processos de soluções ácidas e básicas ou de sais pode ser captada em forma de corrente elétrica -- fundamento das pilhas e acumuladores. Dá-se também o processo inverso.

A energia elétrica é produzida principalmente pela transformação de outras formas de energia, como a hidráulica, a térmica e a nuclear. O movimento da água ou a pressão do vapor acionam turbinas que fazem girar o rotor de dínamos ou alternadores para produzir corrente elétrica. Esse tipo de energia apresenta como principais vantagens seu fácil transporte e o baixo custo, e talvez seja a forma mais difundida no uso cotidiano. Os motores elétricos são os principais dispositivos de conversão dessa energia em sua manifestação mecânica.

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As crises de energia ocorridas na segunda metade do século XX suscitaram a busca de novas fontes. Registraram-se duas tendências, aparentemente opostas: os projetos e invenções destinados a dominar os processos de reação nuclear e os sistemas de aproveitamento de energias naturais não poluentes, como a hidráulica, a solar, a eólica e a geotérmica. Como resultado dessas pesquisas obteve-se um maior índice de aproveitamento dos recursos terrestres e marítimos em determinadas regiões do globo.

A energia hidráulica, utilizada desde a antiguidade, oferece amplas possibilidades em rios e mares. As quedas d'água e a enorme força das marés constituem exemplos claros do potencial dessas fontes. No entanto, embora as represas e reservatórios representem meios para armazenar água e energia, facilmente transformável em corrente elétrica, ainda não foram encontrados meios eficazes para o aproveitamento das marés, devido à complexidade de seu mecanismo.

Ao longo da história, os moinhos e os barcos a vela tiraram amplo proveito de um dos tipos primários de energia, a eólica, ou produzida pelo vento. Essa manifestação energética, diretamente cinética por ser provocada pelo movimento do ar, apresenta baixo nível de rendimento e sua utilização é insegura e pouco uniforme, ainda que de baixo custo.

A energia solar representa o modelo mais característico de fonte renovável. Apesar de ser praticamente inesgotável, por provir diretamente da radiação solar, seu aproveitamento ainda não alcança rendimentos equiparáveis a outras fontes. A captação dessa energia tem como principal finalidade a produção de energia calorífica, sobretudo para calefação doméstica. Alguns dispositivos, como as células fotoelétricas, permitem transformar a energia solar em elétrica.

As fontes térmicas naturais e as forças terrestres, como terremotos e vulcões, constituem formas de energia de difícil aproveitamento, e a pesquisa científica para utilização de tais fenômenos na indústria ainda está em fase inicial.

A pesquisa sobre energia nuclear, cercada por intensa polêmica, devido ao perigo de sua utilização militar e ao risco de poluição e radiação, atingiu substancial progresso na segunda metade do século XX. Fenômeno natural na formação do universo, a reação nuclear, devido à magnitude das energias liberadas no curso do processo, pode ser altamente nociva para o organismo humano, exigindo rigorosos sistemas de segurança. Existem dois métodos de obtenção de energia nuclear: a fissão ou ruptura de átomos pesados e a fusão de elementos leves, que se transformam em átomos mais complexos. A enorme quantidade de energia resultante desse processo deve-se à transformação de massa em energia, como previu Einstein em sua teoria da relatividade.

Nas usinas nucleares, a energia é produzida por um dispositivo denominado reator ou pilha atômica, assim chamado porque os recipientes de urânio e, às vezes, de tório, são empilhados dentro de um receptáculo de outro material, geralmente o carbono. A fissão atômica produz calor, que pode mover uma turbina e gerar eletricidade. A grande vantagem da energia elétrica assim produzida reside na pequena quantidade de matéria físsil necessária à produção de uma considerável quantidade de calor: com meio quilograma de urânio, por exemplo, uma pilha atômica pode produzir tanto calor quanto a queima de dez toneladas de carvão.

HidroeletricidadeHidroeletricidadeHidroeletricidadeHidroeletricidade

As matrizes renováveis de energia têm uma série de vantagens: a disponibilidade de recursos, a facilidade de aproveitamento e o fato de que continuam disponíveis na natureza com o passar do tempo. De todas as fontes deste tipo, a hidrelétrica representa uma parcela significativa da produção mundial, que representa cerca de 16% de toda a eletricidade gerada no planeta.

No Brasil, além de ser um fator histórico de desenvolvimento da eco-nomia, a energia hidrelétrica desempenha papel importante na integra-ção e no desenvolvimento de regiões distantes dos grandes centros urbanos e industriais.

O potencial técnico de aproveitamento da energia hidráulica do Bra-sil está entre os cinco maiores do mundo; o País tem 12% da água doce superficial do planeta e condições adequadas para exploração. O poten-cial hidrelétrico é estimado em cerca de 260 GW, dos quais 40,5% estão

localizados na Bacia Hidrográfica do Amazonas – para efeito de compa-ração, a Bacia do Paraná responde por 23%, a do Tocantins, por 10,6% e a do São Francisco, por 10%. Contudo, apenas 63% do potencial foi inventariado. A Região Norte, em especial, tem um grande potencial ainda por explorar.

Algumas das usinas em processo de licitação ou de obras na Ama-zônia vão participar da lista das dez maiores do Brasil: Belo Monte (que terá potência instalada de 11.233 megawatts), São Luiz do Tapajós (8.381 MW), Jirau (3.750 MW) e Santo Antônio (3.150MW). Entre as maiores em funcionamento estão Itaipu (14 mil MW, ou 16,4% da energia consumida em todo o Brasil), Tucuruí (8.730 MW), Ilha Solteira (3.444 MW), Xingó (3.162 MW) e Paulo Afonso IV (2.462 MW).

As novas usinas da região Norte apresentam um desafio logístico: a transmissão para os grandes centros, que ficam distantes milhares de quilômetros. Este problema vai ser solucionado pelo Sistema Integrado Nacional (SIN), uma rede composta por linhas de transmissão e usinas que operam de forma integrada e que abrange a maior parte do território do País.

Composto pelas empresas de exploração de energia das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte, o SIN garante a exploração racional de 96,6% de toda a energia produzida no País.

EnergiaEnergiaEnergiaEnergia renovávelrenovávelrenovávelrenovável

AAAA energiaenergiaenergiaenergia renovávelrenovávelrenovávelrenovável é a energia que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica, que são recursos renováveis (naturalmente reabastecidos). Em 2008, cerca de 19% do consumo mundial de energia veio de fontes renováveis, com 13% provenientes da tradicional biomassa, que é usada principalmente para aquecimento, e 3,2% a partir da hidroeletricidade. Novas energias renováveis (pequenas hidrelétricas, biomassa, eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis) representaram outros 2,7% e este percentual está crescendo muito rapidamente. A percentagem das energias renováveis na geração de eletricidade é de cerca de 18%, com 15% da eletricidade global vindo de hidrelétricas e 3% de novas energias renováveis.

A energia do Sol é convertida de várias formas para formatos conhecidos, como a biomassa (fotossíntese), a energia hidráulica (evaporação), a eólica (ventos) e a fotovoltaica, que contêm imensa quantidade de energia, e que são capazes de se regenerar por meios naturais.

A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009, e é amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos. No final de 2009, as instalações fotovoltaicas (PV) em todo o globo ultrapassaram 21.000 MW e centrais fotovoltaicas são populares na Alemanha e na Espanha. Centrais de energia térmica solar operam nos Estados Unidos e Espanha, sendo a maior destas a usina de energia solar do Deserto de Mojave, com capacidade de 354 MW.

A maior instalação de energia geotérmica do mundo é The Geysers, na Califórnia, com uma capacidade nominal de 750 MW. O Brasil tem um dos maiores programas de energia renovável no mundo, envolvendo a produção de álcool combustível a partir da cana de açúcar, e atualmente o etanol representa 18% dos combustíveis automotivos do país. O etanol combustível também é amplamente disponível nos Estados Unidos.

ExemplosExemplosExemplosExemplos dededede fontesfontesfontesfontes dededede energiaenergiaenergiaenergia renovávelrenovávelrenovávelrenovável

� O Sol: energia solar � O vento: energia eólica � Os rios e correntes de água doce: energia hidráulica � Os mares e oceanos: energia maremotriz � As ondas: energia das ondas � A matéria orgânica: biomassa, biocombustível � O calor da Terra: energia geotérmica � Água salobra: energia azul � O hidrogênio: energia do hidrogênio � Energia da fissão

� Energia da fusão

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As energias renováveis são consideradas como energias alternativas ao modelo energético tradicional, tanto pela sua disponibilidade (presente e futura) garantida (diferente dos combustíveis fósseis que precisam de milhares de anos para a sua formação) como pelo seu menor impacto ambiental.

FontesFontesFontesFontes dededede energiaenergiaenergiaenergia

As fontes de energia podem ser divididas em dois grupos principais: permanentes (renováveis) e temporários (não-renováveis). As fontes permanentes são aquelas que têm origem solar, no entanto, o conceito de renovabilidade depende da escala temporal que é utilizado e os padrões de utilização dos recursos.

Assim, são considerados os combustíveis fósseis não-renováveis já que a taxa de utilização é muito superior à taxa de formação do recurso propriamente dito.

NãoNãoNãoNão----renováveisrenováveisrenováveisrenováveis

Os combustíveis fósseis são fontes não-renováveis de energia: não é possível repor o que se gasta, uma vez que podem ser necessários milhões de anos para poder contar novamente com eles. São aqueles cujas reservas são limitadas. As principais são a energia da fissão nuclear e os combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão).

CombustíveisCombustíveisCombustíveisCombustíveis fósseisfósseisfósseisfósseis

Os combustíveis fósseis podem ser usados na forma sólida (carvão), líquida (petróleo) ou gasosa (gás natural). Segundo a teoria mais aceita, foram formados por acumulações de seres vivos que viveram há milhões de anos e que foram fossilizados formando carvão ou hidrocarbonetos. No caso do carvão se trata de bosques e florestas nas zonas úmidas e, no caso do petróleo e do gás natural de grandes massas de plâncton acumuladas no fundo de bacias marinhas ou lacustres. Em ambos os casos, a matéria orgânica foi parcialmente decomposta, pela ação da temperatura, pressão e certas bactérias, na ausência de oxigênio, de forma que foram armazenadas moléculas com ligações de alta energia.

Se distinguem as "reservas identificadas", embora não sejam exploradas, e as "reservas prováveis", que poderão ser descobertas com tecnologias futuras. Segundo os cálculos, o planeta pode fornecer energia para mais 40 anos (se for usado apenas o petróleo) e mais de 200 (se continuar a usar carvão).

EnergiaEnergiaEnergiaEnergia nuclearnuclearnuclearnuclear

Os núcleo atômicos de elementos pesados, como o urânio, podem ser desintegrados (fissão nuclear ou cisão nuclear) e liberar energia radiante e cinética. Usinas termonucleares usam essa energia para produzir eletricidade utilizando turbinas a vapor.

Uma consequência da atividade de produção deste tipo de energia são os resíduos nucleares, que podem levar milhares de anos para perder a radioatividade. Porém existe uma fonte de energia nuclear que não gera resíduos radioativos, a da fusão nuclear, que ocorre quando 4 núcleos de deutério se fundem formando 1 de hélio liberando energia térmica que pode ser usada em turbinas a vapor. Mas a reação de fusão ainda não foi conseguida em grande escala a ponto de se economicamente viável.

RenováveisRenováveisRenováveisRenováveis Os combustíveis renováveis são combustíveis que usam como

matéria-prima elementos renováveis para a natureza, como a cana-de-açúcar, utilizada para a fabricação do etanol e também, vários outros vegetais como a mamona utilizada para a fabricação do biodiesel ou outros óleos vegetais que podem ser usados diretamente em motores diesel com algumas adaptações.

EnergiaEnergiaEnergiaEnergia hidráulicahidráulicahidráulicahidráulica A energia hidroelétrica é a energia que se produz em barragens

construídas em cursos de água (exemplo, a barragem do Alqueva). Essa energia parte da precipitação que forma os rios que são represados, a água desses rios faz girar turbinas que produzem energia elétrica.

É encontrada sob a forma de energia cinética, sob diferenças de temperatura ou gradientes de salinidade e pode ser aproveitada e utilizada. Uma vez que a água é aproximadamente 800 vezes mais densa que o ar, requer um lento fluxo ouondas de mar moderadas, que podem produzir uma quantidade considerável de energia.

BiomassaBiomassaBiomassaBiomassa A energia da biomassa é a energia que se obtém durante a

transformação de produtos de origem animal e vegetal para a produção de energia calorífica e elétrica. Na transformação de resíduos orgânicos é possível obter biocombustíveis, como o biogás, o bioálcool e o biodiesel.

A formação de biomassa a partir de energia solar é realizada pelo processo denominado fotossíntese, pelas plantas que. Através da fotossíntese, as plantas que contêm clorofila transformam o dióxido de carbono e a água em materiais orgânicos com alto teor energético que, por sua vez, servem de alimento para os outros seres vivos. A biomassa através destes processos armazena a curto prazo a energia solar sob a forma de hidratos de carbono. A energia armazenada no processo fotossintético pode ser posteriormente transformada em calor, liberando novamente o dióxido de carbono e a água armazenados. Esse calor pode ser usado para mover motores ou esquentar água para gerar vapor e mover uma turbina, gerando energia elétrica.

EnergiaEnergiaEnergiaEnergia solarsolarsolarsolar A energia solar é aquela energia obtida pela luz do Sol, pode ser

captada com painéis solares. A radiação solar trazida para a Terra leva energia equivalente a vários milhares de vezes a quantidade de energia consumida pela humanidade.

Através de coletores solares, a energia solar pode ser transformada em energia térmica, e usando painéis fotovoltaicos a energia luminosa pode ser convertida em energia elétrica. Ambos os processos não têm nada a ver uns com os outros em termos de sua tecnologia. As centrais térmicas solares utilizam energia solar térmica a partir de coletores solares para gerar eletricidade.

Há dois componentes na radiação solar: radiação direta e radiação difusa. A radiação direta é a que vem diretamente do Sol, sem reflexões ou refrações intermediárias. A difusa, é emitida pelo céu durante o dia, graças aos muitos fenômenos de reflexão e refração da atmosfera solar, nas nuvens, e nos restantes elementos da atmosfera terrestre. A radiação refletida direta pode ser concentrada e utilizada. No entanto, tanto a radiação direta quanto a radiação difusa são utilizáveis.

É possível diferenciar entre receptores ativos e passivos, em que os primeiros utilizam mecanismos para orientar o sistema receptor rumo ao sol (chamado seguidor) para melhor atrair a radiação direta.

Uma grande vantagem da energia solar é que ela permite a geração de energia, no mesmo local de consumo, através da integração da arquitetura. Assim, pode ser levada a sistemas de geração distribuída, quase eliminando completamente as perdas ligadas aos transportes, que representam cerca de 40% do total. Porém essa fonte de energia tem o inconveniente de não poder ser usada à noite, a menos que se tenham baterias.

EnergiaEnergiaEnergiaEnergia eólicaeólicaeólicaeólica

A energia eólica é uma das fontes mais amigáveis de energia renovável para o meio ambiente.

A energia eólica é a energia obtida pela ação do vento, ou seja, através da utilização da energia cinética gerada pelas correntes atmosféricas.

O vento vem da palavra latina aeolicus, relativa à Eolo, deus dos ventos na mitologia grega. A energia eólica tem sido utilizado desde a Antiguidade para mover os barcos movidos por velas ou operação de outras máquinas. É uma espécie de energia verde. Essa energia também vem do Sol, que aquece a superfície da Terra de forma não homogênea, gerando locais de baixa pressão e locais de alta pressão, fazendo com que o ar se mova gerando ventos.

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EnergiaEnergiaEnergiaEnergia geotérmicageotérmicageotérmicageotérmica

A energia geotérmica é a energia do interior da Terra. A geotermia consiste no aproveitamento de águas quentes e vapores para a produção de eletricidade e calor. Exemplo: central geotérmica da Ribeira Grande (Açores).

Parte do calor interno da Terra (5.000 °C) chega à crosta terrestre. Em algumas áreas do planeta, próximas à superfície, as águas subterrâneas podem atingir temperaturas de ebulição, e, dessa forma, servir para impulsionar turbinas para eletricidade ou aquecimento. A energia geotérmica é aquela que pode ser obtida pelo homem através do calor dentro da terra. O calor dentro da terra ocorre devido a vários fatores, entre eles o gradiente geotérmico e o calor radiogênico. Geotérmica provém do grego geo, "Terra" e Thermo, "calor", literalmente "calor da Terra".

EnergiaEnergiaEnergiaEnergia maremotrizmaremotrizmaremotrizmaremotriz

Central elétrica maremotriz no estuário do Rio Rance, ao noroeste da França.

A energia dos mares é a energia que se obtém a partir do movimento das ondas, a das marés ou da diferença de temperatura entre os níveis da água do mar. Ocorre devido à força gravitacional entre a Lua, a Terra e o Sol, que causam as marés, ou seja, a diferença de altura média dos mares de acordo com a posição relativa entre estes três astros. Esta diferença de altura pode ser explorada em locais estratégicos como os golfos, baías e estuários que utilizam turbinas hidráulicas na circulação natural da água, junto com os mecanismos de canalização e de depósito, para avançar sobre um eixo. Através da sua ligação a um alternador, o sistema pode ser usado para a geração de eletricidade, transformando, assim, a energia das marés, em energia elétrica, uma energia mais útil e aproveitável.

A energia das marés têm a qualidade de ser renovável, como fonte de energia primária não está esgotada pela sua exploração e, é limpa, uma vez que, na transformação de energia não produz poluentes derivados na fase operacional. No entanto, a relação entre a quantidade de energia que pode ser obtida com os atuais meios econômicos e os custos e o impacto ambiental da instalação de dispositivos para o seu processo impediram uma notável proliferação deste tipo de energia.

Outras formas de extrair energia a partir da energia das ondas oceânicas são, a energia produzida pelo movimento das ondas do oceano e de energia devido ao gradiente térmico, que faz uma diferença de temperatura entre as águas superficiais e profundas do oceano.

EnergiaEnergiaEnergiaEnergia dodododo hidrogêniohidrogêniohidrogêniohidrogênio A energia do hidrogênio é a energia que se obtém da combinação do

hidrogênio com o oxigênio produzindo vapor de água e libertando energia que é convertida em eletricidade. Existem alguns veículos que são movidos a hidrogênio.

Embora não seja uma fonte primária de energia, o hidrogênio se constitui em uma forma conveniente e flexível de transporte e uso final de energia, pois pode ser obtido de diversas fontes energéticas (petróleo, gás natural, eletricidade, energia solar) e sua combustão não é poluente (é produto da combustão da água), além de ser uma fonte de energia barata. O uso do hidrogênio como combustível está avançando mais rapidamente, havendo vários protótipos de carros nos países desenvolvidos que são movidos a hidrogênio, que gera eletricidade, e descarregam como já dito, água em seus escapamentos. Calcula-se que já na próxima década existirão modelos comerciais de automóveis

elétricos cujo combustível será o hidrogênio líquido. porém devemos lembrar que o hidrogênio não é uma fonte de energia, ele funciona como uma bateria que armazena a energia e libera quando necessário na forma de calor. Para carregar essa bateria, como foi dito anteriormente, precisamos de fontes reais de energia como as que foram mencionadas nesse artigo.

VantagensVantagensVantagensVantagens eeee desvantagensdesvantagensdesvantagensdesvantagens EnergiasEnergiasEnergiasEnergias ecológicasecológicasecológicasecológicas A primeira vantagem de certa quantidade de recursos energéticos

renováveis é que não produzem emissões de gases de efeito estufa nem outras emissões, ao contrário do que acontece com os combustíveis, sejam fósseis ou renováveis. Algumas fontes não emitem dióxido de carbono adicional, exceto aqueles necessários para a construção e operação, e não apresenta quaisquer riscos adicionais, tais como a ameaça nuclear.

No entanto, alguns sistemas de energias renováveis geram problemas ecológicos particulares. Assim, as primeiras turbinas eólicas estavam perigosas para as aves, como as suas lâminas giravam muito rapidamente, enquanto as hidroeléctricas podem criar barreiras à migração de certos peixes, um problema grave em muitos rios do mundo (nos rios na região noroeste da América do Norte que desembocam para o Oceano Pacífico, a população de salmão diminuiu drasticamente).

NaturezaNaturezaNaturezaNatureza difusadifusadifusadifusa

Bateria de painéis solares.

Um problema inerente à energia renovável é o seu caráter difuso, com exceção da energia geotérmica, que, no entanto, só está disponível quando a crosta é fina, como as fontes quentes e gêiseres.

Uma vez que algumas das fontes de energia renováveis proporcionam uma energia de uma relativamente baixa intensidade, distribuídas em grandes áreas, são necessários novos tipos de "centrais" para transformá-los em fontes utilizáveis. Para 1.000kWh de eletricidade, consumo anual per capita nos países ocidentais, o proprietário de uma casa localizada em uma zona nublada da Europa tem de instalar oito metros quadrados de painéis fotovoltaicos (supondo um rendimento médio de 12,5% da energia).

No entanto, com quatro metros quadrados de coletores solares térmicos, um lar pode chegar muito da energia necessária para a água quente sanitária, porém, devido ao aproveitamento da simultaneidade, os prédios de apartamentos podem alcançar o mesmo retorno com menor superfície de coletores e, sobretudo, com muito menor investimento por agregado familiar.

IrregularidadeIrregularidadeIrregularidadeIrregularidade

A produção de energia elétrica exige uma permanente fonte de energia confiável ou suporte de armazenamento (bomba hidráulica para armazenamento, baterias, futuras pilhas de hidrogênio, etc). Assim, devido ao elevado custo do armazenamento de energia, um pequeno sistema autônomo é raramente econômico, exceto em situações isoladas, quando a ligação à rede de energia implica custos mais elevados.

FontesFontesFontesFontes renováveisrenováveisrenováveisrenováveis poluentespoluentespoluentespoluentes

Em termos de biomassa, é certo que armazena um ativo de dióxido de carbono, formando a sua massa com ele e liberando o oxigênio de novo, enquanto para queimar novamente, combinam-se o carbono com o oxigênio para formar o dióxido de carbono novamente. Teoricamente o

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ciclo fechado não teria emissões de dióxido de carbono, apesar das emissões serem o produto de combustão fixo na nova biomassa. Na prática, é empregada a energia poluente no plantio, na colheita e na transformação, pelo que o saldo é negativo. Porém o saldo de energias não renováveis é muitas vezes mais negativo.

Além disso, a biomassa não é verdadeiramente inesgotável, mesmo sendo renovável. A sua utilização pode ser feita apenas em casos limitados. Há dúvidas quanto à capacidade da agricultura para fornecer as quantidades de massa vegetal necessário, se esta fonte se popularizar, que está se demonstrando pelo aumento de preços de grãos, devido à sua utilização para a produção de biocombustíveis. Por outro lado, todos os biocombustíveis produzidos produzem maior quantidade de dióxido de carbono por unidade de energia produzida ao equivalente fóssil. Mas essa emissão maior é absorvida na produção do biocombustível pelo processo de fotossíntese.

A energia geotérmica é muito restrita, não só geograficamente, mas algumas das suas fontes são consideradas poluentes. Isso ocorre porque a extração de água subterrânea em altas temperaturas geradas pelo arrastar para a superfície de sais minerais indesejáveis e tóxicos.

DiversidadeDiversidadeDiversidadeDiversidade geográficageográficageográficageográfica

A diversidade geográfica dos recursos é também significativa. Alguns países e regiões são significativamente melhores do que outros recursos, nomeadamente no setor das energias renováveis. Alguns países têm recursos significativos perto dos principais centros de habitação em que a procura de eletricidade é importante. A utilização desses recursos em grande escala requer, no entanto, investimentos consideráveis no tratamento e redes de distribuição, bem como na casa de produção. Além disso, diferentes países têm diferentes potencialidades energéticas, este fator deve ser tido em conta no desenvolvimento das tecnologias a por em prática. Mas isso pode ser resolvido produzindo os biocombustíveis em países tropicais, com maior incidência de luz solar, e os levando para os países menos providos de Sol. Dessa maneira o problema de transporte de energia seria resolvido.

AdministraçãoAdministraçãoAdministraçãoAdministração dasdasdasdas redesredesredesredes elétricaselétricaselétricaselétricas

Se a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis está generalizada, os sistemas de distribuição e transformação não seriam tão grandes distribuidores de eletricidade, mas funcionariam localmente, a fim de equilibrar as necessidades das pequenas comunidades. Os que possuem energia em excesso venderiam aos setores com déficit, quer dizer, o funcionamento da rede deverá passar de uma "gestão passiva", onde alguns produtores estão ligados e que o sistema é orientado para obter eletricidade "descendente" para o consumidor, para a gestão "ativa", onde alguns produtores são distribuídos na rede que devem monitorar constantemente as entradas e saídas para assegurar o equilíbrio do sistema local. Isso iria exigir grandes mudanças na forma de gerir as redes.

No entanto, a pequena utilização de energias renováveis, o que muitas vezes podem ocorrer no local, reduz a necessidade de ter sistemas de distribuição de eletricidade. Atuais sistemas, raramente e economicamente rentáveis, revelaram que uma família média que tem um sistema solar com armazenamento de energia, e painéis de dimensão suficiente, só tem que recorrer a fontes externas de energia elétrica em algumas horas por semana. Portanto, aqueles que apóiam a energia renovável pensam que a eletricidade dos sistemas de distribuição deveriam ser menos importantes e mais fáceis de controlar.

AAAA IntegraçãoIntegraçãoIntegraçãoIntegração nananana paisagempaisagempaisagempaisagem

Uma desvantagem óbvia da energia renovável é o seu impacto visual sobre o meio ambiente local. Algumas pessoas odeiam a estética de turbinas eólicas e mencionam a conservação da natureza quando se fala das grandes instalações solares elétricas fora das grandes cidades. No entanto, o mundo inteiro encontra charme à vista dos "antigos moinhos de vento", que em seu tempo, eram amostras bem visíveis da tecnologia disponível. No entanto a estética das turbinas eólicas está sendo revista para não causar tanto impacto visual.

Outros tentam utilizar estas tecnologias de forma eficaz e esteticamente satisfatória: os painéis solares fixos podem duplicar as barreiras anti-ruído ao longo das rodovias, há trechos disponíveis e poderiam então ser completamente substituídos por painéis solares, células fotovoltaicas, de modo que podem ser empregados para pintar as janelas e produzir energia, e assim por diante.

ContrapontoContrapontoContrapontoContraponto

Nem sempre uma forma de energia renovável possui baixo impacto ambiental. As grandes hidroelétricas acarretam em enorme impacto ambiental e social, como é o caso por exemplo da Barragem das Três Gargantas, que foi recentemente finalizada na China e que provocou o deslocamento de milhões de pessoas e a inundação de muitos quilômetros quadrados de terras.

InvestimentosInvestimentosInvestimentosInvestimentos

Em 2009 a China aplicou US$ 34 bilhões na geração de energias renováveis. Com quase o dobro do investimento realizado pelos EUA, a China passou a liderar o ranking de países que mais investem em energias renováveis no mundo. O Brasil apareceu em 5º lugar com R$ 13,2 bi.

RelaçõesRelaçõesRelaçõesRelações internacionaisinternacionaisinternacionaisinternacionais

Exercícios militares frequentemente ajudam a incrementar cooperação estratégica entre países.[carece de fontes] Esta imagem mostra uma formação de navios da Marinha da Índia, da Força de Auto-Defesa Marítima do Japão e da Marinhados Estados Unidos, durante um exercício trilateral em 2007

As RelaçõesRelaçõesRelaçõesRelações InternacionaisInternacionaisInternacionaisInternacionais (abreviadas como RIRIRIRI ou RELRELRELREL) visam ao estudo sistemático das relações políticas, econômicas e sociais entre diferentes países cujos reflexos transcendam as fronteiras de um Estado,as empresas, tenham como locus o sistema internacional. Entre os atores internacionais, destacam-se os Estados, as empresas transnacionais, as organizações internacionais e as organizações não-governamentais. Pode se focar tanto na política externa de determinado Estado, quanto no conjunto estrutural das interações entre os atores internacionais.

Além da ciência política, as Relações Internacionais mergulham em diversos campos como a Economia, a História, o Direito internacional, a Filosofia, a Geografia, a Sociologia, a Antropologia, a Psicologia e estudos culturais. Envolve uma cadeia de diversos assuntos incluindo mas não limitados a: globalização, soberania, sustentabilidade, proliferação nuclear, nacionalismo, desenvolvimento econômico,sistema financeiro, terrorismo, crime organizado, segurança humana, intervencionismo e direitos humanos.

TeoriaTeoriaTeoriaTeoria dasdasdasdas relaçõesrelaçõesrelaçõesrelações internacionaisinternacionaisinternacionaisinternacionais

As TeoriasTeoriasTeoriasTeorias dasdasdasdas RelaçõesRelaçõesRelaçõesRelações InternacionaisInternacionaisInternacionaisInternacionais são instrumentos teórico-conceituais por meio dos quais podemos compreender e explicar os fenômenos relativos à ação humana que transcende o espaço interno dos Estados, ou seja, que tem lugar no meio “internacional”. Teorias costumam ter a intenção de tornar o mundo mais compreensível para seus interlocutores, e em alguns casos de explicar e desenvolver possíveis previsões para o futuro. É lícito falar, nas relações internacionais, de teorias positivistas, isto é, que acreditam em verdades universais e científicas, e de teorias pós-positivistas, ou seja, aquelas que duvidam da legitimidade do conhecimento científico e contestam as bases epistemológicas, metodológicas e teóricas dos discursos dominantes. Podemos ainda falar em meta-teorias, como algumas faces do construtivismo. O realismrealismrealismrealismoooo eeee oooo neoneoneoneo----realismorealismorealismorealismo são as correntes dominantes de pensamento nas relações internacionais ainda hoje embora possamos falar em descentralização e fragmentação no campo.

RealismoRealismoRealismoRealismo eeee NeoNeoNeoNeo----realismorealismorealismorealismo

A rigor, não se pode falar em origem das relações internacionais nem em teorias absolutamente homogêneas. Tradicionalmente, porém, se considera que o primeiro esforço sistematizado em pensar as relações internacionais ocorreu em 1917 com a fundação na Escócia do primeiro departamento de Relações Internacionais da história. Pensando numa forma de evitar os males da guerra (tendo em vista os desastres da Primeira Guerra Mundial) os cientistas dessa escola debateram formas de normatizar as relações internacionais. Na véspera do início da Segunda Guerra Mundial, contudo, um estudioso chamado Edward Carr criticou pela primeira vez os postulados desses primeiros cientistas em seu livro Vinte Anos de Crise, denominando-os como idealistas, por pensarem o mundo na forma como ele deveria ser ao invés de pensarem o mundo como ele efetivamente era. O realismorealismorealismorealismo se define, sobretudo, baseado na oposição de Carr aos idealistasidealistasidealistasidealistas, ou seja, como uma teoria que vê o mundo da forma como ele realmente é, desvinculado de princípios morais. Não obstante, a expressão mais consolidada do realismo toma forma apenas após a Segunda Guerra Mundial, com a

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publicação do livro Política Entre as Nações de Hans Morgenthau. Com as mudanças no campo das ciências humanas e a transformação do meio internacional (guerra fria e degelo, expansão das organizações internacionais e aceleração do processo de globalização, etc.), muitos autores, realistas ou não, começaram a criticar e rever a obra de Morgenthau, oferecendo visões muito diversas de realismo, como o realismo estruturalista de Kenneth Waltz, cuja obra Teoria Da Política Internacional, de 1979, teve um impacto profundo nas ciências políticas...

ConceitosConceitosConceitosConceitos RealistasRealistasRealistasRealistas

Os realistasrealistasrealistasrealistas partilham algumas características que permitem que muitos autores os reúnam em um só grupo teórico. Nas teorias realistas das relações internacionais, que reivindicam um caráter objetivo, empírico e pragmático, o EstadoEstadoEstadoEstado é colocado no centro das discussões, pois se considera que o Estado é o ator principal das relações internacionais. Esse Estado sempre atua servindo ao interesseinteresseinteresseinteresse nacionalnacionalnacionalnacional, que em sua forma mais básica é o desejo de sobreviver, mas que também se traduz no acumulo e na manutenção do poderpoderpoderpoder. O poder é tido como um instrumento por meio do qual os Estados garantem sua sobrevivência no meio internacional, este último considerado, de acordo com os realistas, como anárquico, isto é, na ausência completa de ordem. Os realistas não se preocupam com a origem histórica dos Estados, mas os tomam como dados (“naturais”), além de homogêneos, e geralmente pensam a natureza humana de forma ppppessimistaessimistaessimistaessimista, reivindicando como base de suas idéias as obras de Maquiavel, Hobbes e até mesmo Tucídides. Nas ciências sociais, e também para os realistas, o Estado deve ser definido a partir de sua capacidade de monopolizar a força coercitiva, ou seja, o poder interno sem o qual não há ordem. No plano internacional, contudo, não há “Estado” e, portanto, não há monopólio do poder coercitivo, resultando disso os conflitos e guerras em que mergulha a humanidade frequentemente. Dessa forma, o âmbito internacional é perigoso, e os Estados devem pensar em estratégias de segurançasegurançasegurançasegurança para impedir que sua soberaniasoberaniasoberaniasoberania (autoridade legítima de cada Estado sobre seu território e sua população) seja ameaçada, e para assegurar sua sobrevivência. Encontramos essa descrição dos fenômenos políticos em Hobbes, que caracteriza a sociedade sem Estados como uma disputa constante de todos contra todos. Muitas vezes os Estados são obrigados a cooperar e fazer alianças para sobreviverem, sobretudo em função de um equilequilequilequilííííbriobriobriobrio dededede poderpoderpoderpoder, isto é, buscando manter um equilíbrio na distribuição de poder no plano internacional. Logo, se um estado se torna muito poderoso, os outros podem formar um bloco para neutralizar seu poder e reduzir seu perigo para a segurança de cada nação. No pensamento realista a ética ocupa espaço reduzido, uma vez que, buscando a sobrevivência, os Estados podem quebrar qualquer acordo e desobedecer qualquer regra moral. A Realpolitik, do alemão “Política Real”, prática da política externa definida como maquiavélica, é normalmente associada a esse pensamento de cunho realista. AutoAutoAutoAuto----ajudaajudaajudaajuda é, para os realistas, a noção de que os Estados só podem contar com a sua própria capacidade no que diz respeito às relações internacionais. Em suma, os realistas enxergam o sistema internacional como um espaço de disputa pelo poder, motivada por um tema saliente em suas exposições: a segurança.

HansHansHansHans MorgenthauMorgenthauMorgenthauMorgenthau

Hans Morgenthau, o pai do realismo clássico, circunscreveu alguns princípios que, em sua concepção, orientavam a política externa. Para ele, a natureza humana era a referência básica de qualquer análise política, os Estados tinham como objetivo comum a busca pelo poder e a moralidade seria limitada e definida em termos particulares (ver: seis princípios do realismo político[3]). O objetivo supremo de todo o Estado seria a sobrevivência e o poder seria instrumentalizado para servir aos interesses nacionais.O prestígio poderia ser, também, um objetivo dos Estados no sistema internacional.

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Contemporâneo de Morgenthau, John Herz trouxe importantes contribuições para o pensamento realista clássico. Embora partilhasse com Morgenthau grande parte do núcleo da teoria realista, Herz admitia que a ética tivesse um papel importante dentro das relações internacionais. Além disso, Herz introduziu no pensamento realista a idéia de dilema de segurança: quando um Estado se sente ameaçado, ele investe em armas, o que faz, em determinado prazo, com os Estados ao seu redor se sintam igualmente ameaçados, de forma que eles

também investem em armamentos. Dessa forma, todos os Estados acabam numa situação pior do que antes em termos de segurança, mesmo que o objetivo original de determinado Estado tenha sido o de aumentar sua segurança.

Liberalismo/Liberalismo/Liberalismo/Liberalismo/ PluralismoPluralismoPluralismoPluralismo

Nas relações internacionais o Liberalismo, ou Pluralismo, é uma corrente teórica alicerçada principalmente na obra de Immanuel Kant. Normalmente considerados como “idealistas” pelos expoentes das escolas realistas, os liberais tem uma visão predominantemente positiva da natureza humana, e vêem o Estado como um mal necessário. Para os liberais, as relações internacionais podem envolver cooperação e paz, possibilitando o crescimento do comércio livre e a expansão dos direitos universais dos homens. Os liberais enfatizam as relações internacionais como um palco em que atua uma multiplicidade de personagens, como os Estados, as organizações internacionais, as empresas transnacionais e os indivíduos, motivo pelo qual são chamados também de pluralistas. Eles acreditam que as relações internacionais podem assumir um aspecto mais otimista e sem guerras, motivado basicamente pelo livre comércio.

ConceitosConceitosConceitosConceitos LiberaisLiberaisLiberaisLiberais

Embora os liberaisliberaisliberaisliberais tendam a concordar com os realistas no que diz respeito á caracterização do sistema internacional como anárquico, suas teorias normalmente enfatizam os aspectos desse sistema que privilegiam a pazpazpazpaz e a cooperaçãocooperaçãocooperaçãocooperação. Para os teóricos do liberalismo, herdeiros do iluminismoiluminismoiluminismoiluminismo de Kant, Montesquieu e do liberalismo de Adam Smith, a guerra seria desfavorável ao desenvolvimento do livre-comércio, de forma que o crescimento do comércio em escala internacional favoreceria a instauração de uma era de paz e cooperação nas relações internacionais. Um conceito particularmente importante desenvolvido pelos liberais é o de interdinterdinterdinterdeeeependênciapendênciapendênciapendência. Num mundo cada vez mais integrado economicamente, conflitos em determinadas regiões ou tomadas de decisões egoístas poderiam afetar mesmo Estados distantes, a despeito de seus interesses. A crise do petróleo é um exemplo de impacto da interdependência. Nesse caso, os Estados tenderiam a cooperar visando evitar situações desastrosas para a economia. A idéia de pazpazpazpaz democráticademocráticademocráticademocrática também é muito importante para as relações internacionais hoje. Ela se funda na idéia Kantiana de que Estados com regimes em que prevalece a opinião pública não entrariam em guerra entre si. A opinião pública alteraria os interesses dos Estados, colocando em pauta questões que interessam aos indivíduos, como liberdades, bembembembem----estarestarestarestar socialsocialsocialsocial e outras questões de natureza moral.

DireitoDireitoDireitoDireito InternacionalInternacionalInternacionalInternacional eeee InstituiçõesInstituiçõesInstituiçõesInstituições

Entre os instrumentos preconizados pelos pensadores liberais como forma de regular os conflitos internacionais estão o direitodireitodireitodireito internaciinternaciinternaciinternacioooonalnalnalnal e as instânciasinstânciasinstânciasinstâncias supranacisupranacisupranacisupranacioooonaisnaisnaisnais. Hugo Grotius, em seu Sobre o direito da guerra e da paz, foi o primeiro a formular um direito internacional, pensando em princípios morais universais (derivados do “Direito Natural”) alcançados por intermédio da razão que cada homem detém. Grotius desenvolveu a idéia de Guerra Justa, isto é, que existem circunstâncias em que a guerra pode ter legitimidade no direito. O iluminista Immanuel Kant, por sua vez, pensava que a formação de uma Federação de Estados refletindo princípios de direito positivo seria a melhor forma de conter as guerras que assolavam a humanidade. Esses dois elementos, o direito e a instituição internacional, são tidos como formas eficientes e legítimas de assegurar a resolução de conflitos sem o uso da força. Certamente inspiradas pelo pensamento kantiano, uma série de entidades supranacionais foram criadas durante o século XIX, como as entidades de cooperação técnica e outras de conteúdo mais explicitamente político, como o Concerto Europeu.

OsOsOsOs QuatorzeQuatorzeQuatorzeQuatorze pontospontospontospontos dededede WilsonWilsonWilsonWilson

O discurso do dia 8 de janeiro de 1918 é um dos memoráveis episódios da História da Primeira Guerra Mundial. Nesse dia, o presidente norte-americano Woodrow Wilson apresentou uma proposta consistindo em catorze pontos cardeais do que deveria ser a nova ordem mundial. As interpretações da proposta de Wilson correspondem, de certa forma, às questões vinculadas ao debate “realismo versus liberalismo”, já que os primeiros consideram o presidente Wilson um idealista, enquanto os segundos o consideram um brilhante precursor duma ordem mundial cooperativa. O décimo quarto ponto das propostas

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wilsonianas pedia que as nações desenvolvidas formassem uma associação com o objetivo de garantir a integridade territorial e a independência política dos países. Essa foi a fracassada Liga das Nações, que, não obstante, figura hoje como modelo precursor das Nações Unidas e primeira experiência liberal do tipo. Embora Woodrow Wilson tenha se esforçado por convencer a população americana da necessidade de se estabelecer uma Liga das Nações, o presidente acabou sofrendo sérios problemas de saúde, sendo obrigado a se retirar de cena, enquanto um congresso cético rejeitava o seu projeto de paz perpétua.

FuncionalismoFuncionalismoFuncionalismoFuncionalismo

O funcionalismofuncionalismofuncionalismofuncionalismo foi uma corrente de pensamento liberal que tentavam colocar o pensamento liberal em patamar de igualdade com o conhecimento que era produzido pelos realistas. Em outras palavras, o funcionalismo foi uma tentativa de atribuir tom científico às premissas liberais, estabelecendo por meio de observações empíricas e análises científicas um conhecimento que privilegiasse os elementos de cooperação do sistema internacional. Os principais expoentes dessa corrente foram Karl Deutsch e David Mitrany. Os funcionalistas desenvolveram a idéia de spill-over effect, segundo a qual a gradual obtenção de vantagens por meio da cooperação internacional faria com que os Estados, tomando consciência da escolha mais racional, preferissem a paz à guerra. Um elemento importante colocado pelos funcionalistas era o de que as instituições internacionais de desenvolvimento técnico, em franca expansão, possibilitariam a conformação do mundo num molde pacífico. O neofuncionalismo foi a tentativa deErnest Hass de corrigir o que os realistas chamaram de dimensão “ingênua” do funcionalismo e mais uma vez inserir o liberalismo no debate científico. Hass reconfigura a idéia de spill-over, dizendo que a tal tomada de consciência aconteceria primeiramente por parte de determinados agentes dentro dos Estados, para só depois se tornar convicção racional e moral do Estado, num processo de aprendizagem.

InterdependênciaInterdependênciaInterdependênciaInterdependência

Poder e Interdependência (1977), a obra liberalista de RobertRobertRobertRobert KeohaneKeohaneKeohaneKeohane eeee JosephJosephJosephJoseph NyeNyeNyeNye, é um marco para a discussão de interdependência nas relações internacionais. Analisando as mudanças proporcionadas pela acelerada globalização no mundo contemporâneo, que envolvia o surgimento de transnacionais, o crescimento do comércio e a integração internacional intensiva, os autores defendiam que a tomada de decisões por atores estatais e não-estatais tendiam a ser recíprocos, isto é, a trazer consequências para muitos outros agentes do sistema internacional. Dessa forma, os efeitos econômicos de uma decisão tomada do outro lado do mundo poderiam ser muito prejudiciais para os países envolvidos. Para Keohane e Nye, a interdependência é um fenômeno custoso para os atores do sistema internacional, traduzida em termos de sensibilidade (repercussão de uma decisão em um país sobre outro) e vulnerabilidade (alternativas de contornar a sensibilidade). As consequências desse processo de integração, segundo os teoristas, era a redução do uso da força nas relações entre nações. Nessa perspectiva, a melhor maneira de solucionar conflitos gerados pela interdependência seria a instituição de instâncias supranacionais, por exemplo. Essa abordagem é importante porque subverte a relação estabelecida pelos realistas de “baixa”“baixa”“baixa”“baixa” eeee “alta”“alta”“alta”“alta” políticapolíticapolíticapolítica: as questões comerciais pareciam ter grande importância para a política de poderes.

FalênciaFalênciaFalênciaFalência dodododo EstadoEstadoEstadoEstado

Como foi dito, os liberais vem o Estado de forma pessimista, em grande parte porque ele restringe em alguma medida as liberdades individuais. Na perspectiva liberal, o Estado tende a ter seu poder reduzido conforme a globalização avança, uma vez que a soberania deixa de ser óbvia e uma série de novos atores não-estatais adquirem papéis importantíssimos para a configuração das relações internacionais.

NeoliberalismoNeoliberalismoNeoliberalismoNeoliberalismo

Keohane reelaborou seu pensamento institucionalista com novas bases após severas críticas direcionadas às teorias da interdependência por parte dos realistas. O neoliberalismo, como ficou conhecido, mais uma vez tentava defender de forma científica que a formação de entidades supranacionais era o melhor caminho para a solução de conflitos internacionais. Assim, o autor reiterou os postulados realistas, segundo os quais o sistema internacional é anárquico e os Estados são seus principais atores. No entanto, Keohane se esforçou por demonstrar

que a falta de transparência e o egoísmo completo podem ter consequências pouco benéficas e, por conseguinte, menos lógicas, para as nações envolvidas. As instituições internacionais teriam, portanto, a função de permitir uma melhor transparência nas relações internacionais e, assim, garantiriam resultados relativamente mais proveitosos do que aqueles que seriam obtidos sem a sua existência. É importante ressaltar que a perspectiva de Keohane reconsidera o papel das instituições internacionais, inserindo-as dentro de uma perspectiva de políticas de interesses, descartando a dimensão ética dessas instituições reivindicada por outros liberais.

SegurançaSegurançaSegurançaSegurança públicapúblicapúblicapública

O CONCEITO DE SEGURANÇA PÚBLICA

Numa sociedade em que se exerce democracia plena, a segurança pública garante a proteção dos direitos individuais e assegura o pleno exercício da cidadania. Neste sentido, a segurança não se contrapõe à liberdade e é condição para o seu exercício, fazendo parte de uma das inúmeras e complexas vias por onde trafega a qualidade de vida dos cidadãos.

Quanto mais improvável a disfunção da ordem jurídica maior o sen-timento de segurança entre os cidadãos.

As forças de segurança buscam aprimorar-se a cada dia e atingir ní-veis que alcancem a expectativa da sociedade como um todo, imbuídos pelo respeito e à defesa dos direitos fundamentais do cidadão e, sob esta óptica, compete ao Estado garantir a segurança de pessoas e bens na totalidade do território brasileiro, a defesa dos interesses nacionais, o respeito pelas leis e a manutenção da paz e ordem pública.

Paralelo às garantias que competem ao Estado, o conceito de segu-rança pública é amplo, não se limitando à política do combate à crimina-lidade e nem se restringindo à atividade policial.

A segurança pública enquanto atividade desenvolvida pelo Estado é responsável por empreender ações de repressão e oferecer estímulos ativos para que os cidadãos possam conviver, trabalhar, produzir e se divertir, protegendo-os dos riscos a que estão expostos.

As instituições responsáveis por essa atividade atuam no sentido de inibir, neutralizar ou reprimir a prática de atos socialmente reprováveis, assegurando a proteção coletiva e, por extensão, dos bens e serviços.

Norteiam esse conceito os princípios da Dignidade Humana, da In-terdisciplinariedade, da Imparcialidade, da Participação comunitária, da Legalidade, da Moralidade, do Profissionalismo, do Pluralismo Organiza-cional, da Descentralização Estrutural e Separação de Poderes, da Flexibilidade Estratégica, do Uso limitado da força, da Transparência e da Responsabilidade.

AsAsAsAs PolíticasPolíticasPolíticasPolíticas dededede SegurançaSegurançaSegurançaSegurança eeee SeusSeusSeusSeus ImpactosImpactosImpactosImpactos paraparaparapara DesestruturarDesestruturarDesestruturarDesestruturar oooo CrimeCrimeCrimeCrime

Há uma grande deficiência nas chamadas Políticas de Segurança aplicadas em nosso sistema e convém neste ponto, realçar que em todo o país a manutenção da segurança interna, deixou de ser uma atividade monopolizada pelo Estado.

Atualmente as funções de prevenção do crime, policiamento ostensi-vo e ressocialização dos condenados estão divididas entre o Estado, a sociedade e a iniciativa privada.

Entre as causas dessa deficiência estão o aumento do crime, do sentimento de insegurança, do sentimento de impunidade e o reconhe-cimento de que o Estado apesar de estar obrigado constitucionalmente a oferecer um serviço de segurança básico, não atende sequer, às míni-mas necessidades específicas de segurança que formam a demanda exigida pelo mercado.

Diversos acontecimentos têm-nos provado que é impossível pensar num quadro de estabilidade com relação à segurança pública de tal maneira que se protegesse por completo dos efeitos da criminalidade em sentido amplo. Porém, isso não significa que o Estado tenha de lavar as mãos e conformar-se com o quadro, devendo, portanto, tomar medidas sérias e rígidas de combate à criminalidade e à preservação da seguran-ça nacional, adotando novas soluções tanto no quadro jurídico e institu-cional como no operacional que estejam à altura da sofisticação da criminalidade.

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Não se pode sustentar em políticas de combate à criminalidade defi-citária e que não atingem o bem comum, em procedimentos lentos e sem eficácia, pois não configuram respeito aos direitos fundamentais.

Os investimentos em segurança pública estão muitíssimo aquém do que seria necessário para se começar a pensar em oferecer segurança. Uma grande prova, é o crescimento dos gastos dos estados e municípios para combater a violência em contraposição aos investimentos federais que caem paulatinamente.

A consequência é que o número de encarcerados cresce a cada dia, de maneira assustadora sem que haja capacidade do sistema prisional de absorver esses excluídos da sociedade.

O déficit de nosso sistema prisional é titânico e, lamentavelmente o estado não consegue disponibilizar novas vagas e, basta acompanhar os jornais, para que nossas perspectivas tornem-se, ainda mais desanima-doras.

Proporcionalmente, os Estados Unidos investem 70 vezes mais que o Brasil no combate à violência, nossos índices nos apontam como um país 88 vezes mais violento que a França. Emerson Clayton Rosa Santos

BIBLIOGRAFIA

©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. Wikipédia, a enciclopédia livre.

INDÚSTRIAINDÚSTRIAINDÚSTRIAINDÚSTRIA CULTURAL:CULTURAL:CULTURAL:CULTURAL: DADADADA CULTURACULTURACULTURACULTURA POPULARPOPULARPOPULARPOPULAR ÀÀÀÀ CUCUCUCULLLLTURATURATURATURA

INTERNACIONALINTERNACIONALINTERNACIONALINTERNACIONAL POPULARPOPULARPOPULARPOPULAR Michel Aires de Souza A indústria cultural pode ser pensada através de duas perspectivas:

podemos nos referir a ela enquanto instrumento de formação cultural, assumindo fins pedagógicos ou podemos pensá-la em sua função deformativa da cultura e da consciência. Infelizmente foi a segunda opção que ela assumiu no mundo contemporâneo. “O conceito de cultura está intimamente ligado às expressões da autenticidade, da integridade e da liberdade. Ela é uma manifestação coletiva que reúne heranças do passado, modos de ser do presente e aspirações, isto é, o delineamento do futuro desejado. Por isso mesmo, tem de ser genuína, isto é, resultar das relações profundas dos homens com o seu meio, sendo por isso o grande cimento que defende as sociedades locais, regionais nacionais contra as ameaças de deformação ou de dissolução de que podem ser vítimas. Deformar uma cultura é uma maneira de abrir a porta para o enraizamento de novas necessidades e a criação de novos gostos e hábitos” (Santos, 2000, p.18). Em nossa época, a indústria cultural tem deformado a cultura. A cultura entendida como o mundo físico e simbóli-co de um povo está desaparecendo. Em consequência disso tem surgido uma nova cultura internacional popular. O objetivo deste texto trata de especular sobre essa nova cultura. O que ela é? Como ela surgiu e se desenvolveu? Que novas necessidades, gostos e hábitos ela tem cria-do? Duas idéias serão mostradas: primeiro, que a indústria cultural juntamente com o processoa da globalização é responsável por criar essa nova cultura internacional popular; segundo, a ideologia ao se personificar nas próprias estruturas sociais torna-se essa nova cultura globalizada.

Quando Adorno cunhou o termo indústria cultural no seu livro “Dialé-tica do Esclarecimento” de 1947, ele já havia percebido que a cultura estava sendo deformada. Ele usou esse termo para substituir a expres-são “cultura de massas” cunhada pelos apologistas da comunicação, que afirmavam ser porta-vozes de uma cultura que brotava espontaneamente das próprias massas, da forma que assumiria, atualmente, a arte popu-lar. O termo indústria cultural é um termo crítico e nos mostra que a cultura deixou de ser algo que surge espontaneamente do povo. “Tal denominação evoca a idéia, intencionalmente polêmica, de que a cultura deixou de ser uma decorrência espontânea da condição humana, na qual se expressaram tradicionalmente, em termos estéticos, seus anseios e projeções mais recônditos, para se tornar mais um campo de exploração econômica, administrado de cima para baixo e voltado apenas para os objetos supra mencionados de produzir lucros e de garantir adesão ao sistema capitalista por parte do público.” (DUARTE, 2003, p.9).

No mundo globalizado tudo se nivela, a cultura burguesa se univer-saliza e torna-se totalitária, não há mais espontaneidade, necessidade e experiências profundas que eram passadas de pai para filho. Walter Benjamim, nos anos trinta, já havia detectado o empobrecimento das experiências humanas no mundo moderno. Em seu texto “O narrador –

considerações sobre a obra de Nicolai Leskov” ele nos mostra que o homem perdeu a capacidade de narrar suas experiências simples e reveladoras. Não existe mais o típico camponês que narrava suas expe-riência sobre a terra e as histórias de seus antepassados para seus filhos; não existe mais as histórias dos mitos de um povoado que se perpetuava através da cultura oral; não existe mais a narração do mari-nheiro viajante. Segundo Benjamim isso se deve as experiências que se empobreceram no mundo moderno com o advento da técnica. Essa mudança é decorrente das experiências da primeira guerra mundial, onde o progresso técnico-científico tornou-se barbárie e regressão social. O homem que volta da guerra torna-se mudo, não há mais experiências a serem relatadas, pois o terror é grande e avassalador. Todos nós, filhos da modernidade, somos espectadores de uma experiência humana que melhor se conceitua como guerra, fome, miséria, repressão e barbá-rie. Pode-se dizer seguramente que antes o homem era mais espontâ-neo, seus atos eram ainda vontade e necessidade. Hoje, presos a ma-quinaria moderna e sem poder produzir e poder transmitir experiências simples e reveladoras, o homem é convidado a nada mais que comparti-lhar da experiência brutal e uniforme da modernidade.

A cultura popular tem importância fundamental na identidade de um povo. Um povo que não desenvolve a sua cultura, é um povo sem tradi-ção, sem valores e sem história. Um povo sem cultura é um povo sem passado nem futuro. Um homem sem cultura é apático à criação e é permeável à manipulação. Nós conhecemos o povo Grego graças a sua cultura, que muito se desenvolveu. Só podemos entender a Grécia, graças ao seu teatro, a sua arquitetura, a sua arte e a sua filosofia. Conhecemos a Grécia, graças às peças de Sófocles e Ésquilo, ao pen-samento de Sócrates e Platão, aos poemas de Homero e Hesíodo. A cultura é, portanto, o espírito de um povo.

Na contemporaneidade há um holocausto cultural. Segundo Alfredo Bosi, o patrimônio sócio-cultural perdeu-se ou encontra-se depositado em bibliotecas e museus como relíquias; o que acontece é a destruição de formas sociais de vida e de trabalho, modos de ser das coletividades, povos e culturas. Bosi critica ainda uma certa vertente culta, ocidentali-zante, de fundo colonizador, que procura estigmatizar a cultura popular como fóssil correspondente aos estados de primitivismo, atraso e subde-senvolvimento. Para Bosi, a cultura são os modos de existir de uma nação, é o cotidiano “físico e simbólico e imaginário dos homens” (BOSI; 1992, p.324). É a sua identidade, sua alma e sua história.

A indústria cultural é a principal responsável pela deformação das culturas na medida em que seus veículos de comunicação tornaram-se meios de manipulação das massas, visando formar consciências passi-vas através da divulgação de ideologias. Octávio Ianni nos diz que anti-gamente invadiam-se os mercados estrangeiros com mercadorias. Mas hoje se invadem culturas inteiras com informações, entretenimentos e idéias. Formam-se linguagens globais. Segundo Mcluhan “a cultura eletrônica da idéia global coloca-nos ante uma situação na qual socieda-des inteiras comunicam-se mediante uma espécie de gesticulação ma-croscópica, que não é em absoluto linguagem no sentido usual” (Ianni, 1994, p.42). O que é local, regional, nacional, entra no jogo das relações internacionais, ou propriamente globais. A cultura internacional popular nasce, circula e é consumida como mercadoria lançada simultaneamente em diferentes mercados nacionais. O padrão técnico e cultural dos países dominantes é até mesmo aperfeiçoado nos países dependentes. Como exemplo temos os programas da tv americana, européia e japone-sa que são adotados pelos programas brasileiros, como “BigBrother”; “O aprendiz”; “Domingão do Faustão”; “Silvio Santos”, onde são aperfeiçoa-dos e até mudados. Há ainda anúncios de transnacionais como Coca-cola, Nike, Phillips, McDonalts e muitos outros que circulam como as mesmas propagandas em todos os continentes. Por sobre e além da cultura nacional popular, toma lugar e generaliza-se a cultura internacio-nal popular que povoa o imaginário da audiência, público e massa. Diverte, distrai, irrita, ilude, carrega padrões e idéias. Nesse sentido, nos diz Ianni, é que a cultura internacional popular entra na construção e reconstrução da hegemonia dos grupos ou classes sociais que se articu-lam em escala global.

A indústria cultural é responsável por inserir os indivíduos neste novo mundo que se generaliza formando uma nova cultura que se nivela globalmente. Os valores dessa nova cultura são os valores da economia de mercado. Eles são apresentados como se fossem princípios naturais que devem ser seguidos, não há saída a não ser aceitar passivamente. A indústria cultural oferece máximas de comportamento, desenvolve valo-res, normas e crenças que serviriam de referencial para todos convive-

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rem de forma pacífica. Ela tem ocultado os problemas, modificado a noticia, e determinado o conteúdo da informação, gerando assim uma falsa consciência sobre esta nova sociedade. Os problemas da globali-zação parecem ser atuais, importantes e substantivos, mas na verdade os verdadeiros problemas são ocultos. A indústria cultural apresenta a ilusão no lugar da realidade. Ela cria a ilusão que os antagonismos da sociedade globalizada poderiam ser superados e solucionados no plano das relações interpessoais.

A indústria cultural na sociedade globalizada modificou o próprio conceito de ideologia. A ideologia não é somente um conjunto de nor-mas, regras, valores e preceitos inculcadas nos indivíduos, gerando a falsa consciência. A ideologia hoje se personificou nos próprios produtos da economia global. O mundo tornou-se ideológico e a ideologia tornou-se cultura. A civilização contemporânea com seus edifícios luminosos, com suas ruas de rios metálicos, seus edifícios decorativos, sua arquite-tura monumental, seus shoppings de mármores, seus apartamentos higiênicos são as imagens perfeitas da ideologia globalizada, que nivela a tudo e a todos conferindo um ar de semelhança a toda cultura contem-porânea.O aparato produtivo e as mercadorias se impõem ao sistema social como um todo. O carro, o eletrodoméstico, a casa, os brinquedos, o alimento já trazem consigo atitudes, hábitos, emoções e formas de ser e pensar. A boneca Bárbie já trás a idéia de que a mulher deve ser magra, alta, bonita, esbelta. Uma Ferrari já demonstra o poder, o dinhei-ro, o status de quem a possui. Fumar um cigarro é sinal de ser bonito e estar sempre livre. Usar um tênis Nike é ter bom gosto e ser playboy. Os produtos carregam representações, normas e preceitos dizendo as pessoas como devem pensar, como devem agir, como devem sentir e como devem valorizar.

Por sobre e além da cultura nacional popular, a indústria cultural fo-mentou uma nova cultura internacional popular, que é em sua essência a ideologia burguesa da sociedade do consumo. Foi ela que fomentou o indivíduo idiotizado, que gosta dos entretenimentos bestializados, fúteis, sendo dóceis, serviçais, responsáveis, cumpridores dos deveres e das normas sociais. A indústria cultural no mundo globalizado tornou-se um instrumento de regressão psíquica gerando a perda da autonomia do indivíduo. É ela que dá aos homens um critério de orientação num mun-do caótico, inculcando conceitos de dever e ordem. Ela cria a falsa impressão que existe uma coesão social e uma harmonia entre os ho-mens. A industria cultural é a personificação do anti-iluminismo. Para Adorno, ela impede a formação de indivíduos autônomos, independestes, capazes de julgar e se decidir conscientemente. O indivíduo perdeu o seu caráter crítico da realidade e tornou-se submisso aos fatos. Há apenas uma dimensão da realidade que é a de trabalhar e consumir. “A autonomia do homem enquanto indivíduo, a sua capacidade de opor resistência ao crescente mecanismo de manipulação da massa, o seu poder de imaginação e o seu juízo independente sofreram aparentemen-te uma redução. O avanço dos recursos técnicos de informação se acompanha de um processo de desumanização. Assim, o progresso ameaça anular o que se supõe ser o seu próprio objetivo: a idéia do homem”. (Horkheimer, 1976, p.06). As pessoas assistem, ouvem, sentem e deixam se orientar por anúncios e discursos dos meios de comunica-ção. Os indivíduos são obrigados a viver numa realidade repressiva de luta e contradição, desintegração e mudança, onde o sujeito tornou-se genérico e se dissolveu como mero consumidor. “A indústria cultural perfidamente realizou o homem como ser genérico. Cada um é apenas aquilo que qualquer outro pode substituir: coisa fungível, um exemplar. Ele mesmo como indivíduo é absolutamente substituível, o puro nada (…)”. (Adorno, 1986, p.136)

OBAMAOBAMAOBAMAOBAMA EEEE OSOSOSOS NOVOSNOVOSNOVOSNOVOS HORIZONTESHORIZONTESHORIZONTESHORIZONTES DADADADA POLÍTICAPOLÍTICAPOLÍTICAPOLÍTICA MUNDMUNDMUNDMUNDIIIIALALALAL A posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos da

América transcende a qualquer tipo de contextualização da política doméstica americana. Pela primeira vez na história a investidura de um presidente americano chamou a atenção mundial de tal modo que a tornou um evento para além de uma sucessão presidencial. Significou a retomada dos valores americanos que desde 1776 fomentam as diretri-zes e os fundamentos da democracia e da soberania popular.

Muito embora princípios como integridade, respeito e dignidade à pessoa humana tenham sido conspurcados na Presidência de George W. Bush, a personalidade de Barack Obama parece talhada não apenas para recuperá-los, mas, sobremodo, para estendê-los ao redor do mundo

sob o marco da imprescindível liderança americana, especialmente agora quando a mácula do racismo parece ter recebido seu golpe mais incisivo nos Estados Unidos. A presente geração americana – multirracial, jovem e plural – deixa para trás o modelo de segregação racial que manchava a reputação americana no exterior e convertia o país numa ignomínia em matéria de direitos humanos.

Por mais que as críticas queiram transformar Obama em marketing, superficialidade e deslumbramento, não há como desprezar o fato de que o início do século 21 vem se caracterizando como aquele em que mais rapidamente os paradigmas tradicionais da política são solapados por novos direcionamentos da sociedade civil em escala global. Um deles é o que faz das oligarquias partidárias o alfa e o ômega dos projetos políticos nacionais em detrimento de movimentos sociais que representam a complexidade, a dinâmica e os anseios dos cidadãos fora das estirpes partidárias. A eleição de Obama foi simplesmente uma mensagem bem dada: escutem-nos!

Assim, a vitória de Obama ultrapassa o simples fato da sucessão presidencial americana calçada na tradição de seus partidos políticos, de um Congresso bem mais forte e atuante que seu congênere brasileiro e dos lobbies econômicos que sempre patrocinaram as campanhas eleito-rais americanas. A alteração no comportamento político se deu antes da posse, com a maior participação eleitoral dos jovens na história dos EUA, a doação voluntária de indivíduos, associações e empresas, a organiza-ção da campanha através de blogs e sites de relacionamentos na inter-net, dentre outros, podem ilustrar o diferencial da campanha eleitoral que levou Obama à Presidência dos Estados Unidos. Ademais, a campanha se estendeu para fora das fronteiras americanas, numa demonstração de que a animosidade mundial aos Estados Unidos não se dirigia ao seu povo, mas aos seus líderes políticos personificados na presidência de George W. Bush.

Este é o diferencial de Obama em relação ao seu antecessor, qual seja o de que os Estados Unidos não podem mais se desligar do mundo. Enfim, Obama é certamente uma personagem que, desde já, influencia o curso da história, por representar a mudança em escala global das concepções de Estado, política e liderança.

ECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIA INTERNACIONALINTERNACIONALINTERNACIONALINTERNACIONAL EUAEUAEUAEUA voltarãovoltarãovoltarãovoltarão aaaa crescercrescercrescercrescer nononono 2º2º2º2º semestresemestresemestresemestre dededede 2009,2009,2009,2009, prevêprevêprevêprevê FEDFEDFEDFED O Federal Reserve (FED) indicou que constata uma "evidente tenta-

tiva" de recuperação da economia no segundo semestre e um crescimen-to modesto, prevendo uma inflação de entre 0,6% e 0,9% neste ano. O Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia mundial cairia entre 1,3% e 2,0% em 2009, antes de crescer de 2% a 3% em 2010 e de 3,5% a 4,8% em 2011, segundo as previsões econômicas do Comitê de Política Monetária do FED (FOMC) que acompanham as atas de sua última reunião, realizada em abril.

O Federal Reserve indicou que a atividade reduzida deverá manter um aumento dos preços ainda inferior ao seu objetivo (1,7% a 2,0% ao ano) até 2011.

A taxa de desemprego, atualmente em 8,9%, seu nível mais alto em 25 anos, poderá atingir 9,6% em 2009 e 8,5% em 2011, superando o objetivo de longo prazo do Fed, estimado antes entre 4,8% e 5%.

As novas previsões do FED coincidem com o diagnóstico formulado no início do mês por seu presidente Ben Bernanke, que havia anunciado uma recuperação antes do final do ano, advertindo, no entanto, que esta seria lenta e que o desemprego continuaria aumentando.

As atas da reunião do FOMC apresentam um tom levemente mais o-

timista das autoridades do banco central americano, apesar de destacar uma série de desafios financeiros e econômicos.

"Os participantes concordam que as informações recebidas desde a reunião de março indicam uma evidência preliminar de que o ritmo de contração da atividade econômica real começa a diminuir", ressalta o documento.

"Os participantes notaram que, em geral, as condições dos merca-dos financeiros se fortaleceram, e as pesquisas e relatórios parciais indicam um aumento da confiança das famílias e das empresas, que, entretanto, mantém-se em um nível muito baixo", acrescentam as atas.

De maneira geral, "a maioria" dos membros do FOMC prevê que a

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economia não atingirá seus objetivos de crescimento, desemprego e inflação a longo prazo antes de cinco ou seis anos.

CRISECRISECRISECRISE MUNDIALMUNDIALMUNDIALMUNDIAL A crise afetou o mundo todo a varias demissões no Japão devido a

crise isso fez com que as empresas e lojas começassem a demitir fun-cionários e com isso aumentou muito o desemprego. Com a CriseCriseCriseCrise MuMuMuMun-n-n-n-ddddiiiialalalal empresas que estavam contratando mão de obra hoje estão demitin-do muitos funcionários toda semana. A crise afetou o câmbio oficial e a economia de todos os países e as empresas estão tenteando passar por ela e isso está sendo bem complicado principalmente nas cidades pe-quenas do interior.

Atual Crise Mundial Com a crise mundial até mesmo os alimentos aumentaram o preço e

com isso muitas pessoas não conseguem fazer a compra. Especialistas tentam entender o que esta acontecendo, mas não conseguem e se eles não entendem imagine a população que esta sofrendo muito com tudo isso. Combustíveis como álcool, gasolina, gás e outros aumentaram muito neste ano e tudo devido a crise mundial que deslanchou com a chagada do ano de 2009. Muitas empresas com uma situação financeira muito boa estão preocupadas com a crise e tendo que mandar embora muitos funcionários e o Brasil fosse também enfrentar essa crise, mas segundo informações do presidente do BC o país está preparado para contorná-la. Mas a falta de emprego é visível e isso faz com que as pessoas passem necessidade dentro de casa sem nada poder fazer.

Países como os Estados Unidos também estão sofrendo conse-

quências por causa da crise, pois o dólar caiu bastante e com isso a economia do país também cai. As demissões do Japão devido à crise mundial foram muitas e as pessoas que foram para o Japão para tentar um emprego em montadoras de carro importados da Honda estão retor-nando para o Brasil, pois as demissões aumentam a cada dia e não estão contratando ninguém por enquanto. As oportunidades de emprego no Japão são muito boas e somente foram afetadas pela crise mundial e tudo isso vai ser com certeza superado.

A falta de dinheiro em todos os setores causa muito desemprego e

as pessoas estão preocupadas com isso e torcem para que tudo seja resolvido rapidamente. As cidades do interior do Brasil é que sofrem muito com tudo isso afinal já não possui muitas oportunidades de empre-go, pois geralmente possui uma única empresa e com a crise mundial a empresa não consegue segurar seus funcionários que são demitidos. Para conseguir passar pela crise mundial com menos danos possível é preciso ter muita calma e agir com bastante cuidado tentando economi-zar no que for possível usando menos luz, não desperdiçando água do meio ambiente e nem alimentos e fazendo com que os funcionários entendem que é preciso conter gastos para poder economizar dinheiro para tentar segurara s demissões e manter a empresa funcionando. Com certeza em meio a uma crise mundial é complicado manter uma empresa funcionando e sem ter que dispensar funcionários, mas não é impossível e com certeza tudo vai ser superado afinal os países já passaram por isso outras vezes e essa não vai ser a primeira e nem a última vez que vão precisar superar seus limites. Thiago Augusto

Crise Mundial

ENTENDAENTENDAENTENDAENTENDA AAAA CRISECRISECRISECRISE MUNDIALMUNDIALMUNDIALMUNDIAL DOSDOSDOSDOS ALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOS Para especialistas, não é possível eleger um único 'vilão' para a cri-

se. Organismo de alimentos da ONU aponta principais fatores.

LigiaLigiaLigiaLigia GuimarãesGuimarãesGuimarãesGuimarães Os alimentos estão mais caros e, no mundo todo, o tema deixa auto-

ridades em alerta e esquenta debates em torno das possíveis causas para a escassez de comida.

Para explicar a crise atual, no entanto, não é possível eleger um “vi-lão” específico. Segundo especialistas, são muitos os fatores que culmi-naram no cenário de inflação agravado desde o começo do ano.

De acordo com o Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, a falta de alimentos ameaça como um "tsunami silencioso", e pode afundar na fome 100 milhões de pessoas.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) para Agri-cultura e Alimentação (FAO) os principais fatores que influenciam a alta dos preços dos alimentos são o aumento da demanda, a alta do petróleo, a especulação e condições climáticas desfavoráveis. Há controvérsias sobre a dimensão da responsabilidade dos biocombustíveis, cujas maté-rias-primas (cana, milho e outras) disputam espaço com culturas desti-nadas à produção de comida. Saiba mais sobre cada um desses fatores:

Mais demanda, menos oferta A população mundial está comendo mais. Especialmente nas eco-

nomias que têm registrado maior expansão, como a da China, que tem 1,3 bilhão de habitantes. Com mais gente comprando, vale a lei da oferta e da procura: os produtos se valorizam no mercado e ficam mais caros.

Alta do petróleo O preço do barril de petróleo vendido em Nova York e em Londres

tem, sim, relação direta com a escalada do valor dos alimentos, já que a agricultura demanda grandes quantidades do óleo, seja no maquinário, tratores, uso de fertilizantes ou transporte, até esse produto chegar ao consumidor.

“O aumento no petróleo também faz com que o preço final dos ali-mentos fique mais caro”, diz Francisco Carlos Teixeira, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo ele, o preço do barril influi diretamente nas commodities agrícolas em duas pontas: na produção e na distribuição.

“Hoje, a agricultura é totalmente industrializada e depende em boa medida do petróleo, usado como matéria-prima para uma série de produ-tos, como defensivos agrícolas e químicas de preparação da lavoura. Além disso, também movimenta os veículos que transportam as safras agrícolas”, diz Teixeira.

Especulação Com a queda do dólar, investidores que ganhavam dinheiro investin-

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do na moeda norte-americana migraram para a aplicação em outras commodities, como os produtos agrícolas.

Muitos fundos têm usado as bolsas de mercadorias para especular com a antecipação da compra de safras futuras em busca de melhor rentabilidade, o que também contribui para valorizar e o preço de com-modities como o trigo e o arroz.

Segundo a FAO, os preços internacionais do arroz começaram uma

escalada desde o início do ano, depois de subirem 9% em 2006 e 17% em 2007. O preço do produto subiu 12% em fevereiro e mais 17% em março, segundo o índice All Rice Price, elaborado pela entidade.

Condições climáticas O clima é outro fator que reduziu a quantidade de alimentos produzi-

da no mundo, segundo relatório da ONU divulgado na semana passada. As condições climáticas desfavoráveis devastaram culturas na Aus-

trália e reduziram as colheitas em muitos outros países, em particular na Europa, segundo a FAO.

Segundo as previsões da FAO, as reservas mundiais de cereais caí-

ram para o seu nível mais baixo em 25 anos com 405 milhões de tonela-das em 2007/08, 5 % (21 milhões de toneladas) abaixo do nível já redu-zido do ano anterior.

Biocombustíveis? "Os biocombustíveis são apenas uma gota no oceano desse cenário

de aumentos”, diz a professora da Universidade Federal do Rio de Janei-ro, Suzana Kahn Ribeiro.

Segundo ela, o caso do biocombustível é particular do etanol fabri-cado a partir do milho dos Estados Unidos. "O milho é uma cultura ali-mentar e, de fato, começou a haver um desvio da produção de milho com finalidade para alimento para a produção do etanol", diz.

Com a redução da oferta de milho subiu o preço dos derivados, o que começou um processo em cadeia; aumentou o preço da ração dos animais e, consequentemente, das carnes. "No Brasil (onde o etanol é feito a partir da cana-de-açúcar) a realidade é bem diferente; tanto que, no nosso histórico dos últimos 30 anos, aumentamos a produção não só de etanol, mas também de alimentos", diz.

BRASILBRASILBRASILBRASIL ESTÁESTÁESTÁESTÁ ENTREENTREENTREENTRE MAIORESMAIORESMAIORESMAIORES DADADADA ECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIA MUNDMUNDMUNDMUNDIIIIAL,AL,AL,AL, DIZDIZDIZDIZ FMIFMIFMIFMI

Da BBC Brasil em Washington

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, acredita que o Brasil caminha para ser ''um dos maiores nomes da economia mundial'', e que o papel brasileiro junto à comunidade internacional é mais importante do que o fato de o país ainda contar com uma representação dentro do Fundo aquém do peso de sua economia.

Os comentários de Strauss-Kahn foram feitos neste domingo, durante a entrevista coletiva realizada por ele e o presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, para marcar o encerramento da reunião de primavera do Fundo e do Bird.

''O Brasil está se tornando um dos maiores nomes da economia

mundial. E a importância do Brasil na cena internacional, o papel desempenhado pelo presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva), são o que fazem do Brasil mais importante do que o tamanho das cotas'', afirmou Strauss-Kahn.

As cotas destinadas aos países que integram o fundo determinam o

poder de voto de cada nação dentro do FMI. Inicialmente, as cotas visavam ser condizentes com o peso econômico de cada país, mas atualmente elas não refletem mais o crescente peso econômico das nações emergentes.

No início deste ano, o tamanho da cota brasileira aumentou de 1,4%

para 1,7%. ''Isso não mudou muita coisa'', reconheceu o diretor do Fundo. Mas

acrescentou: ''Não estou dizendo que as mudanças de cotas não sejam importantes, porque a cota tem que estar alinhada com a realidade da vida econômica, mas China, Índia e Brasil não estão esperando por uma nova mudança de cotas para ser ouvidas dentro do FMI''.

BRICs Entres demais países que constituem o chamado bloco dos BRICs

(formado pelas iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China), os russos contam com 2,7%; os chineses, com 3,7%; e a Índia, 1,9%.

Em contrapartida, os Estados Unidos possuem 17,1% dos votos, e um país como a Suíça possui 1,6%.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou, em Washington, que os BRICs concordaram que não fariam novos aportes financeiros ao FMI a não ser que o fundo ofereça instrumentos flexíveis que confiram maior poder aos emergentes.

Entre as mudanças que Mantega disse ter surgido da negociação com os BRICs estava a de permitir que as nações que fizerem doações possam determinar que países ou regiões possam receber os novos empréstimos.

Ampliação O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, disse que os

Estados Unidos defendem a ampliação do papel dos emergentes dentro do FMI, através da revisão do sistema de cotas até 2011 - o mesmo prazo pretendido pelos BRICs.

Mas o ministro das Finanças da Rússia, Alexei Kudrin, disse, em Washington, durante a reunião do Fundo e o Bird, que os países ricos ainda resistem à ideia de ampliar a representação das economias ascendentes.

''Nós temos encontrado uma atitude fria e até de resistência. Os paí-ses que lideram não estão com pressa. Essa foi a principal discussão da reunião do FMI'', comentou Kudrin. BBC Brasil.

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