AUDITORIAS EM PROJETOS CO-FINANCIADOS A EXPERIÊNCIA NO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ:...
-
Upload
kevin-salgado-de-miranda -
Category
Documents
-
view
216 -
download
0
Transcript of AUDITORIAS EM PROJETOS CO-FINANCIADOS A EXPERIÊNCIA NO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ:...
AUDITORIAS EM PROJETOS CO-FINANCIADOS
A EXPERIÊNCIA NO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ: 1992 – 2008
Em 1992: Coordenadoria de Auditoria de Operações de Crédito
Internacional – CAOCI CONVÊNIO: Controladoria Geral da União – CGU
Secretaria Federal de Controle PEDU Programa Estadual de Desenvolvimento Urbano
Contrato de Empréstimo n° 3100-BRFundação de Assistência aos Municípios do Estado do Paraná FAMEPAR e Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD Auditoria:
1992 a 1996US$210 milhões FAMEPAR
CONCLUÍD
O
PROSAM Programa de Saneamento Ambientalna Região Metropolitana de CuritibaContrato de Empréstimo n° 3505/BR Auditoria:
1993 a 2002
US$255 milhões
CONCLUÍD
O
Coordenadoria de Auditorias – CAD* Programas concluídos até 2008: 11 Programas em desenvolvimento: 05 Pessoal: 16 servidores (01 coordenador geral e 05 equipes)
AUDITORIA INTEGRADA :Auditoria de amplo escopo, envolvendo aspectos de regularidade e de gestão operacional/desempenho (economia, eficiência e efetividade).
A avaliação de programas é considerada uma das “ferramentas” da auditoria operacional. Trata-se da avaliação e revisão periódica, independente e objetiva, para determinar, à luz das circunstâncias do momento, a adequação de seus objetivos, concepção e resultados (INTOSAI).
ISO 9001 – Bureau Veritas Quality International BVQI (2000 a 2003) Política de Qualidade: melhoria dos procedimentos e fluxos, capacitação, desenvolvimento e motivação do corpo funcional; satisfação e credibilidade institucionais.
* Coordenadoria de Auditorias. Regimento Interno TCE/PR. Resolução nº. 01, de 24 de janeiro de 2006, Art. 164.
AUDITORIA INTEGRADA
AUDITORIA DE REGULARIDADE
AUDITORIA DE GESTÃO
FINANCEIRACUMPRIMENTO
LEGALECONOMIA EEFICIÊNCIA
RESULTADOS DEPROGRAMA
TRADICIONAL
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
LEIS, PRINCÍPIOS, NORMAS ETC.
LEGALIDADE DE PROCEDIMENTOS
NORMAS INTERNAS E EXTERNAS
CONTRATOS,LEIS ETC.
AQUISIÇÕES E USOEFICIENTE DE
RECURSOSOBJETIVOS
ALCANÇADOS
RH, INSTALAÇÕES, MATERIAIS E USO
ORIENTAÇÕES GERENCIAIS
PROGRAMA OU ATIVIDADES
PADRÕES, PARÂMETROS ETC.
NATUREZA
GÊNERO
ESPÉCIE
ENFOQUE
FONTES DOS CRITÉRIOS
CONCLUSÕES DO
RELATÓRIO
PASSADO:OPINIÕES
PRESENTE E FUTURO:JULGAMENTOS, CONCLUSÕES E
RECOMENDAÇÕES
ELEMENTOS
Fonte: ARCO VERDE & SZELIGA. Manual Nacional de Auditoria Governamental. Curitiba: Tribunal de Contas do Estado do Paraná, 1999. Volume II.
LINHA DEINVESTIGAÇÃO
CRITÉRIOS DEAUDITORIA
DOCUMENTOSFONTES
ESCOPO
ORIGEM DOSRECURSOS REGISTROS X INVESTIMENTOS
CONTRATOS RELATÓRIOS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRASDESEMBOLSOS
AQUISIÇÃO DEBENS/SERVIÇOS AQUISIÇÕES X LEGISLAÇÃO
LICITAÇÕES CONTRATOS RELATÓRIOS ETC.
OBRAS E AQUISIÇÕES
CLÁUSULASCONTRATUAIS CONTRATO X CUMPRIMENTO
CONTRATOS RELATÓRIOS PROJETOS ETC.
CONTRATOS,ACORDOS ETC.
CONTROLEINTERNO
CONTROLE X OPERACIONALIZAÇÃO MANUAIS
ORGANIZACIONAIS REGIMENTO
INTERNO
PROCEDIMENTOS
PROGRAMA DE AUDITORIA
Métodos e técnicas de auditoria:
matriz de planejamento; fluxogramas; levantamento de dados; planilhas; observação direta; entrevistas; questionários; check-lists; exame documental; registro fotográfico; mapa de produtos; matriz de achados; ...
Critérios de
Avaliação
Conhecimento dos Projetos
Avaliação da efetividade das ações:
metas planejadas e objetivos alcançados; discrepâncias em geral; elementos comprometedores de continuidade; principais necessidades de complementação; preocupações e demandas dos diferentes
atores; principais elementos exógenos intervenientes; principais diferenças de operacionalização de
ações semelhantes nos diferentes Programas e Executores.
COLETA DE EVIDÊNCIAS
ACHADOS DE AUDITORIA
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕ
ES
Relatório de Auditoria: Pareceres:
Demonstrações financeiras Demonstrativos dos pedidos de desembolso Cumprimento de cláusulas contratuais, leis e disposições oficiais
Carta Gerencial: Controle interno Avaliações institucionais Recomendações
Economia, Eficiência e Efetividade: Objetivos e metas Resultados alcançados
Declaração de Procedimentos Resumo Executivo
A) Programa co-financiado pelo BIRD: Projeto de Conservação e Proteção da
Biodiversidade no Estado do ParanáPARANÁ BIODIVERSIDADE
B) Programas co-financiados pelo BID: Transporte Urbano de Curitiba TUC II Programa de Expansão, Melhoria e
Inovação no Ensino Médio do Paraná PROEM Programa de Apoio ao Sistema de Financiamento de
Ações nos Municípios do Estado do Paraná PARANÁ URBANO II
Programa de Sistemas de Transporte UrbanoSustentável no Paraná PSTUSP
C) Programa com doação do KfW Entwckiklungsbank: Programa Proteção da Floresta Atlântica
PRÓ-ATLÂNTICA
Em 2008
CONCLUÍD
O
Exercício financeiro
2007
CONCLUÍD
O
Aspectos Positivos
Economia para o Tesouro Independência técnica nos
pareceres e relatórios elaborados* Credibilidade institucional Qualificação profissional Inclusão de análise sócio-ambiental Incremento novas ferramentas de trabalho Mudança de visão do Auditor
FISCAL COLABORADOR
Metodologias inovadoras
(BID e BIRD)
* Da Coordenadoria de Auditorias. Resolução nº. 01, de 24 de janeiro de 2006, Art. 164. (Regimento Interno TCE/PR).
ANOP
Desafios, limitações e dificuldades
Auditoria em Programas (Meta: 02/equipe) Prazo do BID: 120 dias 180 dias Processos de Aquisição: Legislação nacional x Contratos Treinamento contínuo:
Métodos, técnicas, ferramentas etc. Indicadores de desempenho Padrões de referência e outros
Canal de relacionamento (SFC/CGU) – feedback em:
- gestão e eficácia da auditoria - histórico comparativo com outras EFS - critérios de exigibilidade do Banco - qualidade da execução da auditoria
ALCANCE DA EXCELÊNCIA EM AUDITORIA!
LEI 8.666/93
PROGRAMA PARANÁ BIODIVERSIDADE
0303 Corredores de Corredores de BiodiversidadeBiodiversidade ligando as Unidades de Conservação e gerenciamento sustentável dos recursos naturais. Área 2.151.175 hectares 06 Unidades de Conservação 280 microbacias hidrográficas 41 módulos agroecológicos 63 municípios 1.140 mil beneficiários
Mapa interativo: http://www.prbiodiversidade.pr.gov.br
TF 051007- 29/05/2002
Doação Fundo:US$ 8 milhõesContrapartida:US$ 27 milhões
Auditoria:2003 a 2008
US$ 35 milhões
As técnicas da auditoria empregadas foram orientadas para os resultados das ações do Programa em um de seus subprojetos, os chamados Módulos Agroecológicos.
Mapa de Produtos Módulos Agroecológicos
ELABORAÇÃO DOS PROJETOS
SANEAMENTO AMBIENTAL: AÇÕES DE PREVENÇÃO DA EXPLORAÇÃO DESEQUILIBRADA DOS RECURSOS NATURAIS
UNIDADES ECOLOGICAMENTE CORRETAS E ECONOMICAMENTE VIÁVEIS QUE SIRVAM COMO DEMONSTRATIVAS / REPLICÁVEIS
AQUISIÇÕES DOS PROJETOS
SELEÇÃO E ADESÃO DOS PROPRIETÁ- RIOS / PRODUTORES RURAIS IMPLANTAÇÃO OU
PROTEÇÃO DE APPs E DE RESERVAS LEGAIS / APOIO AO CADASTRAMENTO DAS PROPRIEDADES NO SISLEG
CONECTIVIDADE DE FRAGMENTOS FLORESTAIS DE MANEIRA A FORMAR CORREDORES QUE POSSIBILITEM O FLUXO DA FAUNA E DA FLORA
insumos produtos intermediários
produtosfinais
Fonte: DOMINGOS, Adriana Lima. Auditoria de natureza operacional in loco nos módulos agroecológicos implementados pelo Programa Paraná Biodiversidade. Revista do Tribunal de Contas do Estado do Paraná: Abril a Junho, nº. 164, Ano 38. Curitiba, 2008.
Indicadores de Desem
penho
Achados Principais Análises e Evidências Causas Efeitos % de eventos Recomendações Benefícios Esperados
Deficiência na comunicação entre os executores
Falhas na entrega dos relatórios e outras informações Atraso nas tomadas de decisão
Incompatibilidade entre sistemas de informação
Atraso na execução de relatórios consolidados Dificuldades análise
6% Estabelecer
compatibilização dos sistemas de informação
Maior controle sobre operações Celeridade no processo
Atrasos à execução dos procedimentos e ações planejadas
Procedimentos administrativos dependentes de decisão centralizada
Centralização do processo de tomadas de decisão
Fraco desempenho do Programa
3% Rever procedimentos
administrativos
Celeridade nas atividades programadas Melhor desempenho do programa
Falha na manutenção do sistema operacional
Dificuldade na emissão dos relatórios consolidados e outras informações
Insuficiência de recursos humanos
Deficiência na gestão da informação
9%
Manutenção adequada do sistema operacional
Melhor desempenho do programa
Atraso na implementação dos indicadores de desempenho
Impossibilidade de correção de problemas devido à falta de dados para análise de desempenho
Dificuldades operacionais
Ausência de análise do progresso do Programa
3%
Implementar indicadores de desempenho e outros dados para análise
Celeridade nas atividades programadas Melhor desempenho do programa
Inobservância a dispositivos legais nos processos de aquisição e licitações
Ausência de documentação, requisitos, termos de referência, processos inadequados, ausência de comissão de licitação etc.
Deficiência na gestão operacional
Falhas no cumprimento dos dispositivos legais
41%
Aplicar todos os requisitos legais no processo Substituir despesas por outras elegíveis
Melhor direcionamento dos recursos Melhor economia do programa
Ineficiência de controle dos bens adquiridos
Dificuldade na localização e identificação dos bens, falhas na guarda e responsabilização
Ausência de responsabilidade
Baixa, furto ou desvio de objetivos dos bens
9%
Aprimorar controle interno, apurar responsabilidades
Melhor desempenho do programa
Equívoco na apropriação de despesas nos sistemas operacionais
Falta de clareza e detalhamento nas operações, dados desorganizados e não identificáveis
Deficiência na gestão do processo
Atrasos gerais na execução das ações
23%
Definir mecanismos de supervisão do controle interno
Maior confiabilidade de informação
Atrasos nos reembolsos de despesas efetuadas
Ausência de atualização de dados no sistema operacional
Insuficiência de recursos humanos
Atraso na execução de relatórios consolidados
6%
Solicitar não-objeção ao Banco
Melhor desempenho do programa
Matriz de Achados: Auditoria 2003 a 2007
Elaboração: Denise P. Francisco. Fonte de Pesquisa: BRASIL. Tribunal de Contas/DF. Manual de Auditoria Operacional. Brasília: 5ª ICE, 2007.
Tribunal de Contas do Estado do Paraná• Coordenadoria de Auditorias – CAD • Praça N. Sra. da Salete, s/n - 2º andar• Curitiba/PR – CEP 80.530-910• (41) 3350-1657 e 3254-7887• [email protected]• [email protected]
“A acusação é sempre um infortúnio enquanto não verificada pela prova.”
Rui Barbosa