Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008...

53
Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade de Limeira Nº. 1302

Transcript of Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008...

Page 1: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

Limeira

01 de junho de 2008

Realizaccedilatildeo

Augusta e Respeitaacutevel Loja Simboacutelica e Grande Benfeitora

Fraternidade de Limeira Nordm 1302

2

INDICE

paacutegina

Apresentaccedilatildeo 03

Aacuteguia de Haia Limeira Egreacutegora 04

Aurora Lemense Leme Templo Loja e Oficina 08

Baratildeo de Ramalho Pirassununga Virtudes e Viacutecios 11

Estrela do Rio Claro Rio Claro O que eacute Maccedilonaria Operativa e Maccedilonaria Especulativa 15

Fraternidade Ararense Araras Simbolismo da Iniciaccedilatildeo 21

Fraternidade de Limeira Limeira O Futuro da Maccedilonaria 25

Fraternidade Santa Gertrudes Santa Gertrudes O Banco de Aprendiz 29

Fraternidade Tatuhiby de Limeira Limeira O Painel da Loja de Aprendiz 34

Perseveranccedila e Vigor Rio Claro Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute 38

Primeiro de Dezembro Itirapina O Livro da Lei na Maccedilonaria - Religiatildeo 43

Sublime Harmonia Limeira Historia do ERAC 47

Uniatildeo e Trabalho Brotas Circulaccedilatildeo em Loja 50

3

Apresentaccedilatildeo

Bem-vindos Irmatildeos ao 50ordm ERAC

Procuramos ao longo dos uacuteltimos meses adequar este encontro a todas as expectativas geradas

pela importante marca a que estamos chegando ndash 25 anos ininterruptos de trabalhos em ediccedilotildees

semestrais Para noacutes essa experiecircncia foi bastante gratificante por permitir o contato com o empenho

de centenas de Irmatildeos que marcaram presenccedila atraveacutes da apresentaccedilatildeo de seus trabalhos

representando as diversas Lojas de nossa Regiatildeo

Essa experiecircncia estaraacute a partir de agora compartilhada com todos atraveacutes do DVD que estaacute

sendo ofertando neste encontro contendo a reproduccedilatildeo dos trabalhos apresentados durante esses 50

encontros Nossas mais sinceras homenagens a cada um dos Irmatildeos que fizeram parte dessa histoacuteria

Quatorze cidades foram palco de nossos encontros a saber Americana Araraquara Araras Brotas

Leme Limeira Piracicaba Pirassununga Porto Ferreira Rio Claro Santa Gertrudes Satildeo Carlos

Santa Baacuterbara DrsquoOeste e Sumareacute

A organizaccedilatildeo deste evento mostrou-nos que foi o empenho de uma grande quantidade de

Irmatildeos das mais diversas Lojas que tornou essa histoacuteria possiacutevel ao longo destes 25 anos

Manifestamos nossa gratidatildeo aos Irmatildeos de Nossa Loja colaboradores permanentemente empenhados

no ecircxito desse projeto bem como a todos os Irmatildeos das doze demais Lojas de nossa regiatildeo que

tomam hoje assento conosco para mais um encontro bem como de forma especial ao Irmatildeo Renato

Pombani Coordenador Regional do ERAC por seu acompanhamento incentivo e orientaccedilatildeo

Nossos votos de um excelente ERAC a todos

A Comissatildeo Organizadora

ERAC 50

4

Athere4there4there4there4 Rthere4there4there4there4 Lthere4there4there4there4 Sthere4there4there4there4 AacuteGUIA DE HAacuteIA Nordm 2518 - LIMEIRA - SP

Fundada em 05-04-1980

Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndashSP

Fone 1934511821 ndash Cep 13484-246

Reuniatildeo agraves 4ordfs Feiras ndash 20h00min

Tema

EGREacuteGORA

Participantes

ADALTO ROSSETTO PACHECO - Aprthere4

CARLOS EDUARDO SCHINAIDER - Aprthere4

HAROLDO RIZZO - Aprthere4

LUIZ EDUARDO MESQUITA - Aprthere4

Athere4Gthere4 Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

5

EGREacuteGORA

Em nossos estudos como aprendiz muitos satildeo os temas que necessitamos explorar e conhecer mas este que nos foi proposto eacute sem duacutevida um tema muito interessante e presente em nossas reuniotildees precisamos estudaacute-lo jaacute que ele nos traz um sentimento coletivo que precisa ser compreendido Fomos buscar primeiramente a origem da palavra e em seguida as diversas definiccedilotildees sobre o significado do tema e o sentimento que ele desperta nas pessoas e no ambiente em que estaacute presente

Egreacutegora termo grego significando envolvimento clima envolvente estado de espirito resultante de fatores externos e internos Muacutesica odor misticismo em suma a conjugaccedilatildeo de diversos fatores criando no individuo um estado emocional proacuteprio de feacute de contemplaccedilatildeo etc

Ao se reunirem os seres formam pela uniatildeo de sua vontade um ser coletivo novo chamado Egreacutegora La Voix Solaire (A Voz Solar) em seu nuacutemero de 031961 dava-nos a seguinte definiccedilatildeo Egreacutegora reuniatildeo de entidades terrestre e supra-terrestres constituindo uma unidade hierarquizada movidas por uma ideacuteia-forccedila

Algumas definiccedilotildees satildeo bastante enfaacuteticas Palavra que se tornou popular entre os espiritualistas significa a aura de um local onde haacute reuniotildees de grupo e tambeacutem a aura de um grupo de trabalhordquo

Outras definiccedilotildees satildeo mais exoacuteticas Egreacutegoras satildeo entidades autocircnomas semelhantes a uma classe de devas que se formam pela persistecircncia e a intensidade das correntes mentais realizadas nos centros verdadeiramente espiritualistas pois nos falsos tais criaccedilotildees psicomentais se transformam em autecircnticos monstros que passam a perseguir seus proacuteprios criadores bem como os frequumlentadores desses centros

Finalmente temos uma definiccedilatildeo um pouco mais claacutessica Egreacutegora proveacutem do grego egreacutegoroi e designa a forccedila gerada pelo somatoacuterio de energias fiacutesicas emocionais e mentais de duas ou mais pessoas quando se reuacutenem com qualquer finalidade todos os agrupamentos humanos possuem suas egreacutegoras caracteriacutesticas todas as empresas clubes religiotildees famiacutelias partidos etc

A egreacutegora acumula a energia de vaacuterias frequumlecircncias assim quanto mais poderoso for o indiviacuteduo mais forccedila estaraacute emprestando a egreacutegora para que ela incorpore agraves dos demais

Na meacutedia temos que Egreacutegora eacute a somatoacuteria de energias mentais criadas por grupos ou agrupamentos que se concentram em virtude da forccedila vibratoacuteria gerada ser harmocircnica

Se a Egreacutegora eacute a somatoacuteria de energias natildeo haacute limites para que niacutevel de frequumlecircncia seja a sua fonte criadora assim pode existir em potencialidade Egreacutegoras com frequumlecircncias elevadas (positivas) e egreacutegoras com frequumlecircncias vibratoacuterias menos elevadas ou se preferirem negativas

Jaacute aconteceu com vocecirc de sentir-se particularmente feliz num lugar qualquer particularmente agrave vontade sem razatildeo aparente Apoacutes uma reconfortante reuniatildeo vocecirc saiu satisfeito sentindo-se em uniatildeo perfeita com todos

Por outro lado aconteceu com vocecirc de sentir-se oprimido parecendo estar pisando nos restos dos campos de concentraccedilatildeo nos campos de batalha Diz-se que o sangue dos maacutertires de todas as ideologias clama ao ceacuteu sua dor e que a imagem dos acidentes impregna os cruzamentos onde se produziram

6

Um exemplo de egreacutegora Tenhamos em mente um hospital O principal objetivo dos que ali estatildeo eacute promover a cura (independente de ecircxito ou natildeo) ou serem curados portanto um hospital carrega consigo uma Egreacutegora de Cura Aonde estaacute essa egreacutegora No chatildeo nas paredes no nome nos frequentadores do hospital nos funcionaacuterios pacientes e visitantes Muitas mentes voltadas para um uacutenico ojetivo eis a concentraccedilatildeo de energia

Diante do estudo e entendimento das definiccedilotildees acima apresentadas compreendemos melhor a energia que vai se formando e nos envolvendo a partir do momento em que chegamos ao templo para as nossas sessotildees e que agrave medida que o tempo vai passando vai se intensificando e nos contaminando cada vez mais

Essa energia que estaacute presente em cada um dos irmatildeos em alguns parece ser mais intensa em outros menos mas que faz parte desse coletivo de pessoas livres e de bons costumes que se reuacutenem para os estudos e tambeacutem para prestar um serviccedilo em favor da praacutetica da igualdade da liberdade e da fraternidade

Essa troca de energias de intensidades e frequumlecircncias diferentes que estaacute presente em cada irmatildeo e que se soma agrave medida que nos encontramos Assim pensamos que ateacute no encontro de dois irmatildeos se forma um Egreacutegora talvez pequena e de pouca intensidade mas que no decorrer do tempo agrave medida que chegamos em maior quantidade nos cumprimentamos nos vestimos nos preparamos para a nossa sessatildeo quando damos entrada no tempo e iniciamos os trabalhos maccedilocircnicos esta energia vai se acumulando e igualando-se transformando em um uacutenico corpo energeacutetico que se intensifica agrave medida que a sessatildeo se desenvolve e que nos reveste de mesma intensidade e frequumlecircncia e ai instala-se por completo a Egreacutegora

Podemos entender melhor quando natildeo estamos muito bem (energia baixa-negativa) e encontramos os irmatildeos sorrindo e felizes (energia alta-positiva) Esse encontro jaacute nos traacutes um sentimento diferente onde somos envolvidos e contagiados pela energia dos irmatildeos e logo estamos tambeacutem sorrindo e felizes

Ao ingressarmos na maccedilonaria passamos a fazer parte de um corpo unificado de homens do mundo inteiro Muito embora todos os membros desse corpo sejam inscritos numa loja especifica segundo seu idioma todas as lojas formam um grande grupo com o propoacutesito comum Tornar qualquer homem livre e de bons costumes apto a viver em harmonia com as forccedilas coacutesmicas construtivas e criativas para a consecuccedilatildeo de sauacutede felicidade e paz Desta forma preservam-se e difundem-se os ensinamentos maccedilocircnicos

A formaccedilatildeo da Egreacutegora na loja se daacute com os preparativos que se iniciam ainda no aacutetrio no exato momento em que o Mrsquo de CERrsquo solicita silencio aos irmatildeos e informa que vamos adentrar ao templo Ai comeccedila os preparativos para a formaccedilatildeo da Egreacutegora

A abertura ritualiacutestica se daacute com a leitura do livro da Lei pelo irmatildeo Orador e com a exteriorizaccedilatildeo e formaccedilatildeo de um uacutenico pensamento objetivando a aproximaccedilatildeo fraternal entre os Irmatildeos desprendendo-se da materialidade e todos devem estar voltados para o bem comum assim forma-se a Egreacutegora em loja

Entendemos que a Egreacutegora eacute a congregaccedilatildeo de vaacuterias pessoas voltadas para um pensamento afim que a Egreacutegora maccedilocircnica eacute formada pelo desejo dos irmatildeos voltados para o seu semelhante eacute o desejo da liberdade da igualdade e da fraternidade triacuteade de sustentaccedilatildeo na formaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita

7

Assim concluiacutemos nossos estudos entendendo melhor essa energia que nos envolve e nos faz um uacutenico corpo energeacutetico que se reuacutene para promover o bem-estar da humanidade levantando templos agrave virtude e cavando masmorras ao viacutecio

BIBLIOGAFIA

bull PTwikipediaorg bull WWWmaccedilonarianet bull WWW Instituto de Pesquisas Psiacutequicas Imagik bull WWW Portal Maccedilocircnico bull O poder da Egreacutegora Rosa Cruz bull Trab Irmatildeo Apr Eduardo Di Ferdinando Loja Sublime Harmonia ndash Limeira - SP bull Trab Irmatildeo Fernando Ceacutesar Gregoacuterio Loja Honra Amor e Caridade ndash Bariri - SP bull Trab Irmatildeo Carlos A Ruberto Loja Aacuteguia de Haacuteia ndash Limeira ndash SP bull Trab Irmatildeo Ignaacutecio Guimaratildees

8

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 AURORA LEMENSE nordm 3421

Grande Oriente do Brasil

Rua Adelino Gomes Caetano no 613 bairros Bela Vista

Cx Postal 146 CEP 13610970

Orthere4 de Leme ndash Satildeo Paulo

Reuniotildees agraves segundas ndash feiras 20h00min

Tema

TEMPLO LOJA OFICINA

Participantes

Paulo Gringe Barcelos Ferreira Athere4Mthere4

Daniel Henrique Marchi - Athere4Mthere4

Geraldo Marchi juacutenior - Athere4Mthere4

Luciano Tambolini - Athere4Mthere4

Marco Aureacutelio De Mori - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Mussumessi - Athere4Mthere4

Francisco Fantin - Athere4Mthere4

Nestor Negrelli Juacutenior - Athere4Mthere4

Juliano Henrique Vieira Tojal - Cthere4Mthere4

Irivaldo Roberto Fereira - Cthere4Mthere4

Faacutebio Baggio Marchi - Cthere4Mthere4

RELATOR

Paulo Gringe Barcelos Ferreira - Athere4Mthere4

Athere4Gthere4Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

9

INTRODUCcedilAtildeO

Situaccedilotildees existem em que os vocaacutebulos templo loja e oficina satildeo empregados como sinocircnimos jaacute que eacute comum ouvirmos expressotildees como convidamos o prezado Irthere4 para ldquovisitar nosso templordquo ou ldquovisitar nossa lojardquo ou entatildeo ldquovisitar nossa oficinardquo

Rigorosamente poreacutem tecircm dentro da simbologia maccedilocircnica significados completamente diferentes que devem ser perfeitamente conhecidos por todos os IIrthere4

TEMPLO

A origem dos templos atuais monta a idade meacutedia e satildeo inspirados no templo de Jerusaleacutem Verificamos que existiram trecircs Templos De Jerusaleacutem construiacutedos no monte Moriaacute onde segundo a tradiccedilatildeo hebraica eacute considerado o local onde Abraatildeo teria ido sacrificar seu filho Isaac O nascimento do templo Maccedilocircnico como hoje o conhecemos deu-se pela Grande Loja de Londres a 23 de maio de 1776 o ldquoFreemasonacutes hallrdquo tratando-se de uma coacutepia muitiacutessimo modesta do templo erguido pelo Rei Salomatildeo em honra a Jeovaacuteh

Historicamente o primeiro templo de Jerusaleacutem foi o de Salomatildeo construiacutedo em 968 aC e durou aproximadamente 400 anos O segundo chamado de Zorobabel foi construiacutedo em 520 aC permanecendo ateacute 140 aC O terceiro jaacute sob domiacutenio romano denominado Herodes Magno surgiu no ano de 37 aC estendendo-se ateacute o ano 4 aC

Templo Maccedilocircnico eacute o lugar onde se reuacutenem as lojas ou trabalham os IIrthere4 um lugar sagrado onde reina a Lei no sentido maccedilocircnico da palavra Sua forma eacute retangular e sua largura deveraacute ter pelo menos um terccedilo de seu comprimento sendo formado tridimensionalmente por trecircs cubos (O Orthere4 o Octhere4 e o intermediaacuterio) representando como no templo De Jerusaleacutem as trecircs divisotildees do universo (Ceacuteu Terra e Mar)

Essa forma do templo parece-nos preferiacutevel a qualquer outra por seu aspecto praacutetico e simboacutelico Com efeito essa forma presta-se perfeitamente agrave disposiccedilatildeo interior e representa o corredor ou o caminho que leva do Octhere4 ao Orthere4 isto eacute rumo agrave Lei Se o templo Realmente estaacute orientado no sentido Oeste-Leste ele se desloca com a Terra e vai de encontro ao Sol

A maccedilonaria nos fala por fim em um outro templo natildeo material mais ideal que ela que com seus trabalhos constroem em homenagem ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4 Para a construccedilatildeo deste templo de honra ela concita a todos os maccedilons do universo a trabalhar como construtores desta obra moral atraveacutes de seus atos pautados dentro dos ideais das virtudes tornando-se homens probos e corretos saacutebios e humildes justos e perfeitos a fim de que sirvam de exemplo para toda a humanidade elevando o bom nome da maccedilonaria pautando por beneacuteficas influecircncias que assistem com sua bondade e sabedoria aos que ainda aqui no Orthere4 terrestre lutam e se esforccedilam para ldquocombater o bom combaterdquo e dar mais honra e maior gloacuteria ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

LOJA

Diz o landmark nordm9 de Albert G Mackey (que eacute a classificaccedilatildeo oficialmente adotada pelo GOB) a necessidade dos maccedilons se congregarem em loja Loja era o nome dado agrave reuniatildeo dos maccedilons Natildeo possuiacutea a organizaccedilatildeo formal nem personalidade juriacutedica e local fixo de funcionamento Cartas constitutivas Regulamentos Lojas e Oficinas permanentes satildeo inovaccedilotildees da Franco-Maccedilonaria

10

No livro ldquoAs Constituiccedilotildeesrdquo descobre-se que nas antigas obrigaccedilotildees ou ldquoOld Chargesrdquo da maccedilonaria estabelecia que Uma Loja eacute o lugar onde uma Assembleacuteia de Maccedilons se reuacutene para trabalhar e instruir-se uns aos outros nos seus misteacuterios ou nos Misteacuterios das Antigas Ciecircncias eacute uma aplicaccedilatildeo tanto agraves pessoas quanto aos lugares Assim toda Assembleacuteia ou Encontro da Organizaccedilatildeo de Maccedilons Regulares passa a ser chamada de loja

Na obra ldquoGrandes Pecadores Grandes Catedraisrdquo de Cesare Marchi Xico Trolha nos informa menccedilatildeo do seguinte Os MMthere4 dormiam e comiam nas Lojas alojamentos de madeira ou de alvenaria proacuteximo dos canteiros de obras onde tambeacutem eram discutidos os problemas sindicais Ali tambeacutem se refugiavam em dias de tempo ruim e ali guardavam tambeacutem suas ferramentas No veratildeo trabalhavam 12 horas por dia e no inverno no periacuteodo chuvoso trabalhavam 9 horas

No Regulamento Geral de Federaccedilatildeo encontramos no artigo 56 que ldquouma Loja Maccedilocircnica seraacute fundada em caraacuteter provisoacuterio pela reuniatildeo de pelo menos sete MMthere4 em pleno gozo de seus direitos sendo presidida por um delesdenominado Venthere4 ocupando os demais os cargos de Primeiro e Segundo Vigthere4 Orthere4 Secrthere4 Testhere4 e Chancthere4 observando-se o disposto na Constituiccedilatildeo do Grande Oriente do Brasilrdquo Deveraacute ela apoacutes a sua fundaccedilatildeo solicitar imediatamente autorizaccedilatildeo para o seu funcionamento provisoacuterio junto ao oacutergatildeo jurisdicionante do GOB Com autorizaccedilatildeo para o funcionamento provisoacuteriodeclararaacute que estaraacute reunindo-se regularmente e providenciaraacute a Carta Constitutiva ao GOB

Destarte entendemos que Loja eacute um grupo de Maccedilons Regulares uma entidade coletiva definida que tem sua vida proacutepria sua ldquoegreacutegorardquo particular reunidos em trabalho lituacutergico

OFICINA

Entendemos que Oficina satildeo as agremiaccedilotildees de Maccedilons que se reuacutenem para trabalhar em um determinado grau sendo que no Rthere4Ethere4Athere4Athere4 no qual trabalhamos cada Oficina de seus 33 graus segundo nos foi dado conhecer eacute caracterizada por certa cor cujo significado contudo natildeo nos eacute acessiacutevel por ora

A oficina pode reunir-se a descoberto para resolver assuntos atinentes agrave sessatildeo

Transforma-se pois a Loja Maccedilocircnica em oficina e a partir desse momento passam a ser desenvolvidos os trabalhos

BIBLIOGRAFIA

bull BOUCHER jules A Simbologia Maccedilocircnica Madras Editora Satildeo Paulo 1999 p97 a 99 bull CONSTITUICcedilAtildeO do Grande Oriente do Brasil 1ordf ediccedilatildeo 2001 p 7 e 8 bull CADERNO DE ESTUDOS MACcedilOcircNICOS - consultoacuterio Maccedilocircnico III Editora ldquoA trolhardquo 1ordf ediccedilatildeo p

45 e 46 bull DICIONAacuteRIO Aureacutelio Eletrocircnico Seacuteculo XXI Versatildeo 30 1999 bull REGULAMENTO GERAL DA FEDERACcedilAtildeO Ediccedilatildeo 2003 bull CASTRO Boanerges Barbosa Templo Maccedilocircnico e seu Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de

Janeiro 2ordf ediccedilatildeo p41 e 42 bull ASLAN Nicola Estudos Maccedilocircnicos - Sobre Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de Janeiro

1980 3ordf ediccedilatildeo p 84 e 85 bull FIGUEIREDO Joaquim Gervaacutesio de Dicionaacuterio de Maccedilonaria Editora Pensamento Ltda bull CARVALHO Assis O Aprendiz Maccedilom Editora ldquoA Trolhardquo Ltda Ediccedilatildeo 2001

11

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 BARAtildeO DE RAMALHO Nordm 1254 GRANDE BENFEITORA DA ORDEM FUNDADA EM 20 DE JUNHO DE 1951

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO

Declarada de Utilidade Puacuteblica pela Lei Municipal n1712 de 13 de junho de 1986 Rua Antonio de Souza Mouratildeo737-Vila Pinheiro- fone 19 3561 1309

Caixa Postal n 33 - PirassunungaSP CEP 13630-970 Sessotildees agraves Quartas-Feiras agraves 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

50ordm ENCONTRO DE APRENDIZES E COMPANHEIROS -ERAC

REALIZADO NO ORIENTE DE LIMEIRA ESTADO DE SAtildeO PAULO

Tema

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Participantes

Antonio Geraldo Cacircmara - Compthere4 Mthere4

Eduardo Alencar Filarde de Freitas - Aprthere4 Mthere4

Mauro dos Santos - Aprthere4 Mthere4 (Relator)

Roberto Luis Andreetta - Aprthere4 Mthere4

Orientadores

Arlindo do Nascimento - Mthere4 Mthere4

Moyseacutes Fontoura Barbosa - Mthere4Mthere4

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 2: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

2

INDICE

paacutegina

Apresentaccedilatildeo 03

Aacuteguia de Haia Limeira Egreacutegora 04

Aurora Lemense Leme Templo Loja e Oficina 08

Baratildeo de Ramalho Pirassununga Virtudes e Viacutecios 11

Estrela do Rio Claro Rio Claro O que eacute Maccedilonaria Operativa e Maccedilonaria Especulativa 15

Fraternidade Ararense Araras Simbolismo da Iniciaccedilatildeo 21

Fraternidade de Limeira Limeira O Futuro da Maccedilonaria 25

Fraternidade Santa Gertrudes Santa Gertrudes O Banco de Aprendiz 29

Fraternidade Tatuhiby de Limeira Limeira O Painel da Loja de Aprendiz 34

Perseveranccedila e Vigor Rio Claro Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute 38

Primeiro de Dezembro Itirapina O Livro da Lei na Maccedilonaria - Religiatildeo 43

Sublime Harmonia Limeira Historia do ERAC 47

Uniatildeo e Trabalho Brotas Circulaccedilatildeo em Loja 50

3

Apresentaccedilatildeo

Bem-vindos Irmatildeos ao 50ordm ERAC

Procuramos ao longo dos uacuteltimos meses adequar este encontro a todas as expectativas geradas

pela importante marca a que estamos chegando ndash 25 anos ininterruptos de trabalhos em ediccedilotildees

semestrais Para noacutes essa experiecircncia foi bastante gratificante por permitir o contato com o empenho

de centenas de Irmatildeos que marcaram presenccedila atraveacutes da apresentaccedilatildeo de seus trabalhos

representando as diversas Lojas de nossa Regiatildeo

Essa experiecircncia estaraacute a partir de agora compartilhada com todos atraveacutes do DVD que estaacute

sendo ofertando neste encontro contendo a reproduccedilatildeo dos trabalhos apresentados durante esses 50

encontros Nossas mais sinceras homenagens a cada um dos Irmatildeos que fizeram parte dessa histoacuteria

Quatorze cidades foram palco de nossos encontros a saber Americana Araraquara Araras Brotas

Leme Limeira Piracicaba Pirassununga Porto Ferreira Rio Claro Santa Gertrudes Satildeo Carlos

Santa Baacuterbara DrsquoOeste e Sumareacute

A organizaccedilatildeo deste evento mostrou-nos que foi o empenho de uma grande quantidade de

Irmatildeos das mais diversas Lojas que tornou essa histoacuteria possiacutevel ao longo destes 25 anos

Manifestamos nossa gratidatildeo aos Irmatildeos de Nossa Loja colaboradores permanentemente empenhados

no ecircxito desse projeto bem como a todos os Irmatildeos das doze demais Lojas de nossa regiatildeo que

tomam hoje assento conosco para mais um encontro bem como de forma especial ao Irmatildeo Renato

Pombani Coordenador Regional do ERAC por seu acompanhamento incentivo e orientaccedilatildeo

Nossos votos de um excelente ERAC a todos

A Comissatildeo Organizadora

ERAC 50

4

Athere4there4there4there4 Rthere4there4there4there4 Lthere4there4there4there4 Sthere4there4there4there4 AacuteGUIA DE HAacuteIA Nordm 2518 - LIMEIRA - SP

Fundada em 05-04-1980

Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndashSP

Fone 1934511821 ndash Cep 13484-246

Reuniatildeo agraves 4ordfs Feiras ndash 20h00min

Tema

EGREacuteGORA

Participantes

ADALTO ROSSETTO PACHECO - Aprthere4

CARLOS EDUARDO SCHINAIDER - Aprthere4

HAROLDO RIZZO - Aprthere4

LUIZ EDUARDO MESQUITA - Aprthere4

Athere4Gthere4 Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

5

EGREacuteGORA

Em nossos estudos como aprendiz muitos satildeo os temas que necessitamos explorar e conhecer mas este que nos foi proposto eacute sem duacutevida um tema muito interessante e presente em nossas reuniotildees precisamos estudaacute-lo jaacute que ele nos traz um sentimento coletivo que precisa ser compreendido Fomos buscar primeiramente a origem da palavra e em seguida as diversas definiccedilotildees sobre o significado do tema e o sentimento que ele desperta nas pessoas e no ambiente em que estaacute presente

Egreacutegora termo grego significando envolvimento clima envolvente estado de espirito resultante de fatores externos e internos Muacutesica odor misticismo em suma a conjugaccedilatildeo de diversos fatores criando no individuo um estado emocional proacuteprio de feacute de contemplaccedilatildeo etc

Ao se reunirem os seres formam pela uniatildeo de sua vontade um ser coletivo novo chamado Egreacutegora La Voix Solaire (A Voz Solar) em seu nuacutemero de 031961 dava-nos a seguinte definiccedilatildeo Egreacutegora reuniatildeo de entidades terrestre e supra-terrestres constituindo uma unidade hierarquizada movidas por uma ideacuteia-forccedila

Algumas definiccedilotildees satildeo bastante enfaacuteticas Palavra que se tornou popular entre os espiritualistas significa a aura de um local onde haacute reuniotildees de grupo e tambeacutem a aura de um grupo de trabalhordquo

Outras definiccedilotildees satildeo mais exoacuteticas Egreacutegoras satildeo entidades autocircnomas semelhantes a uma classe de devas que se formam pela persistecircncia e a intensidade das correntes mentais realizadas nos centros verdadeiramente espiritualistas pois nos falsos tais criaccedilotildees psicomentais se transformam em autecircnticos monstros que passam a perseguir seus proacuteprios criadores bem como os frequumlentadores desses centros

Finalmente temos uma definiccedilatildeo um pouco mais claacutessica Egreacutegora proveacutem do grego egreacutegoroi e designa a forccedila gerada pelo somatoacuterio de energias fiacutesicas emocionais e mentais de duas ou mais pessoas quando se reuacutenem com qualquer finalidade todos os agrupamentos humanos possuem suas egreacutegoras caracteriacutesticas todas as empresas clubes religiotildees famiacutelias partidos etc

A egreacutegora acumula a energia de vaacuterias frequumlecircncias assim quanto mais poderoso for o indiviacuteduo mais forccedila estaraacute emprestando a egreacutegora para que ela incorpore agraves dos demais

Na meacutedia temos que Egreacutegora eacute a somatoacuteria de energias mentais criadas por grupos ou agrupamentos que se concentram em virtude da forccedila vibratoacuteria gerada ser harmocircnica

Se a Egreacutegora eacute a somatoacuteria de energias natildeo haacute limites para que niacutevel de frequumlecircncia seja a sua fonte criadora assim pode existir em potencialidade Egreacutegoras com frequumlecircncias elevadas (positivas) e egreacutegoras com frequumlecircncias vibratoacuterias menos elevadas ou se preferirem negativas

Jaacute aconteceu com vocecirc de sentir-se particularmente feliz num lugar qualquer particularmente agrave vontade sem razatildeo aparente Apoacutes uma reconfortante reuniatildeo vocecirc saiu satisfeito sentindo-se em uniatildeo perfeita com todos

Por outro lado aconteceu com vocecirc de sentir-se oprimido parecendo estar pisando nos restos dos campos de concentraccedilatildeo nos campos de batalha Diz-se que o sangue dos maacutertires de todas as ideologias clama ao ceacuteu sua dor e que a imagem dos acidentes impregna os cruzamentos onde se produziram

6

Um exemplo de egreacutegora Tenhamos em mente um hospital O principal objetivo dos que ali estatildeo eacute promover a cura (independente de ecircxito ou natildeo) ou serem curados portanto um hospital carrega consigo uma Egreacutegora de Cura Aonde estaacute essa egreacutegora No chatildeo nas paredes no nome nos frequentadores do hospital nos funcionaacuterios pacientes e visitantes Muitas mentes voltadas para um uacutenico ojetivo eis a concentraccedilatildeo de energia

Diante do estudo e entendimento das definiccedilotildees acima apresentadas compreendemos melhor a energia que vai se formando e nos envolvendo a partir do momento em que chegamos ao templo para as nossas sessotildees e que agrave medida que o tempo vai passando vai se intensificando e nos contaminando cada vez mais

Essa energia que estaacute presente em cada um dos irmatildeos em alguns parece ser mais intensa em outros menos mas que faz parte desse coletivo de pessoas livres e de bons costumes que se reuacutenem para os estudos e tambeacutem para prestar um serviccedilo em favor da praacutetica da igualdade da liberdade e da fraternidade

Essa troca de energias de intensidades e frequumlecircncias diferentes que estaacute presente em cada irmatildeo e que se soma agrave medida que nos encontramos Assim pensamos que ateacute no encontro de dois irmatildeos se forma um Egreacutegora talvez pequena e de pouca intensidade mas que no decorrer do tempo agrave medida que chegamos em maior quantidade nos cumprimentamos nos vestimos nos preparamos para a nossa sessatildeo quando damos entrada no tempo e iniciamos os trabalhos maccedilocircnicos esta energia vai se acumulando e igualando-se transformando em um uacutenico corpo energeacutetico que se intensifica agrave medida que a sessatildeo se desenvolve e que nos reveste de mesma intensidade e frequumlecircncia e ai instala-se por completo a Egreacutegora

Podemos entender melhor quando natildeo estamos muito bem (energia baixa-negativa) e encontramos os irmatildeos sorrindo e felizes (energia alta-positiva) Esse encontro jaacute nos traacutes um sentimento diferente onde somos envolvidos e contagiados pela energia dos irmatildeos e logo estamos tambeacutem sorrindo e felizes

Ao ingressarmos na maccedilonaria passamos a fazer parte de um corpo unificado de homens do mundo inteiro Muito embora todos os membros desse corpo sejam inscritos numa loja especifica segundo seu idioma todas as lojas formam um grande grupo com o propoacutesito comum Tornar qualquer homem livre e de bons costumes apto a viver em harmonia com as forccedilas coacutesmicas construtivas e criativas para a consecuccedilatildeo de sauacutede felicidade e paz Desta forma preservam-se e difundem-se os ensinamentos maccedilocircnicos

A formaccedilatildeo da Egreacutegora na loja se daacute com os preparativos que se iniciam ainda no aacutetrio no exato momento em que o Mrsquo de CERrsquo solicita silencio aos irmatildeos e informa que vamos adentrar ao templo Ai comeccedila os preparativos para a formaccedilatildeo da Egreacutegora

A abertura ritualiacutestica se daacute com a leitura do livro da Lei pelo irmatildeo Orador e com a exteriorizaccedilatildeo e formaccedilatildeo de um uacutenico pensamento objetivando a aproximaccedilatildeo fraternal entre os Irmatildeos desprendendo-se da materialidade e todos devem estar voltados para o bem comum assim forma-se a Egreacutegora em loja

Entendemos que a Egreacutegora eacute a congregaccedilatildeo de vaacuterias pessoas voltadas para um pensamento afim que a Egreacutegora maccedilocircnica eacute formada pelo desejo dos irmatildeos voltados para o seu semelhante eacute o desejo da liberdade da igualdade e da fraternidade triacuteade de sustentaccedilatildeo na formaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita

7

Assim concluiacutemos nossos estudos entendendo melhor essa energia que nos envolve e nos faz um uacutenico corpo energeacutetico que se reuacutene para promover o bem-estar da humanidade levantando templos agrave virtude e cavando masmorras ao viacutecio

BIBLIOGAFIA

bull PTwikipediaorg bull WWWmaccedilonarianet bull WWW Instituto de Pesquisas Psiacutequicas Imagik bull WWW Portal Maccedilocircnico bull O poder da Egreacutegora Rosa Cruz bull Trab Irmatildeo Apr Eduardo Di Ferdinando Loja Sublime Harmonia ndash Limeira - SP bull Trab Irmatildeo Fernando Ceacutesar Gregoacuterio Loja Honra Amor e Caridade ndash Bariri - SP bull Trab Irmatildeo Carlos A Ruberto Loja Aacuteguia de Haacuteia ndash Limeira ndash SP bull Trab Irmatildeo Ignaacutecio Guimaratildees

8

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 AURORA LEMENSE nordm 3421

Grande Oriente do Brasil

Rua Adelino Gomes Caetano no 613 bairros Bela Vista

Cx Postal 146 CEP 13610970

Orthere4 de Leme ndash Satildeo Paulo

Reuniotildees agraves segundas ndash feiras 20h00min

Tema

TEMPLO LOJA OFICINA

Participantes

Paulo Gringe Barcelos Ferreira Athere4Mthere4

Daniel Henrique Marchi - Athere4Mthere4

Geraldo Marchi juacutenior - Athere4Mthere4

Luciano Tambolini - Athere4Mthere4

Marco Aureacutelio De Mori - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Mussumessi - Athere4Mthere4

Francisco Fantin - Athere4Mthere4

Nestor Negrelli Juacutenior - Athere4Mthere4

Juliano Henrique Vieira Tojal - Cthere4Mthere4

Irivaldo Roberto Fereira - Cthere4Mthere4

Faacutebio Baggio Marchi - Cthere4Mthere4

RELATOR

Paulo Gringe Barcelos Ferreira - Athere4Mthere4

Athere4Gthere4Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

9

INTRODUCcedilAtildeO

Situaccedilotildees existem em que os vocaacutebulos templo loja e oficina satildeo empregados como sinocircnimos jaacute que eacute comum ouvirmos expressotildees como convidamos o prezado Irthere4 para ldquovisitar nosso templordquo ou ldquovisitar nossa lojardquo ou entatildeo ldquovisitar nossa oficinardquo

Rigorosamente poreacutem tecircm dentro da simbologia maccedilocircnica significados completamente diferentes que devem ser perfeitamente conhecidos por todos os IIrthere4

TEMPLO

A origem dos templos atuais monta a idade meacutedia e satildeo inspirados no templo de Jerusaleacutem Verificamos que existiram trecircs Templos De Jerusaleacutem construiacutedos no monte Moriaacute onde segundo a tradiccedilatildeo hebraica eacute considerado o local onde Abraatildeo teria ido sacrificar seu filho Isaac O nascimento do templo Maccedilocircnico como hoje o conhecemos deu-se pela Grande Loja de Londres a 23 de maio de 1776 o ldquoFreemasonacutes hallrdquo tratando-se de uma coacutepia muitiacutessimo modesta do templo erguido pelo Rei Salomatildeo em honra a Jeovaacuteh

Historicamente o primeiro templo de Jerusaleacutem foi o de Salomatildeo construiacutedo em 968 aC e durou aproximadamente 400 anos O segundo chamado de Zorobabel foi construiacutedo em 520 aC permanecendo ateacute 140 aC O terceiro jaacute sob domiacutenio romano denominado Herodes Magno surgiu no ano de 37 aC estendendo-se ateacute o ano 4 aC

Templo Maccedilocircnico eacute o lugar onde se reuacutenem as lojas ou trabalham os IIrthere4 um lugar sagrado onde reina a Lei no sentido maccedilocircnico da palavra Sua forma eacute retangular e sua largura deveraacute ter pelo menos um terccedilo de seu comprimento sendo formado tridimensionalmente por trecircs cubos (O Orthere4 o Octhere4 e o intermediaacuterio) representando como no templo De Jerusaleacutem as trecircs divisotildees do universo (Ceacuteu Terra e Mar)

Essa forma do templo parece-nos preferiacutevel a qualquer outra por seu aspecto praacutetico e simboacutelico Com efeito essa forma presta-se perfeitamente agrave disposiccedilatildeo interior e representa o corredor ou o caminho que leva do Octhere4 ao Orthere4 isto eacute rumo agrave Lei Se o templo Realmente estaacute orientado no sentido Oeste-Leste ele se desloca com a Terra e vai de encontro ao Sol

A maccedilonaria nos fala por fim em um outro templo natildeo material mais ideal que ela que com seus trabalhos constroem em homenagem ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4 Para a construccedilatildeo deste templo de honra ela concita a todos os maccedilons do universo a trabalhar como construtores desta obra moral atraveacutes de seus atos pautados dentro dos ideais das virtudes tornando-se homens probos e corretos saacutebios e humildes justos e perfeitos a fim de que sirvam de exemplo para toda a humanidade elevando o bom nome da maccedilonaria pautando por beneacuteficas influecircncias que assistem com sua bondade e sabedoria aos que ainda aqui no Orthere4 terrestre lutam e se esforccedilam para ldquocombater o bom combaterdquo e dar mais honra e maior gloacuteria ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

LOJA

Diz o landmark nordm9 de Albert G Mackey (que eacute a classificaccedilatildeo oficialmente adotada pelo GOB) a necessidade dos maccedilons se congregarem em loja Loja era o nome dado agrave reuniatildeo dos maccedilons Natildeo possuiacutea a organizaccedilatildeo formal nem personalidade juriacutedica e local fixo de funcionamento Cartas constitutivas Regulamentos Lojas e Oficinas permanentes satildeo inovaccedilotildees da Franco-Maccedilonaria

10

No livro ldquoAs Constituiccedilotildeesrdquo descobre-se que nas antigas obrigaccedilotildees ou ldquoOld Chargesrdquo da maccedilonaria estabelecia que Uma Loja eacute o lugar onde uma Assembleacuteia de Maccedilons se reuacutene para trabalhar e instruir-se uns aos outros nos seus misteacuterios ou nos Misteacuterios das Antigas Ciecircncias eacute uma aplicaccedilatildeo tanto agraves pessoas quanto aos lugares Assim toda Assembleacuteia ou Encontro da Organizaccedilatildeo de Maccedilons Regulares passa a ser chamada de loja

Na obra ldquoGrandes Pecadores Grandes Catedraisrdquo de Cesare Marchi Xico Trolha nos informa menccedilatildeo do seguinte Os MMthere4 dormiam e comiam nas Lojas alojamentos de madeira ou de alvenaria proacuteximo dos canteiros de obras onde tambeacutem eram discutidos os problemas sindicais Ali tambeacutem se refugiavam em dias de tempo ruim e ali guardavam tambeacutem suas ferramentas No veratildeo trabalhavam 12 horas por dia e no inverno no periacuteodo chuvoso trabalhavam 9 horas

No Regulamento Geral de Federaccedilatildeo encontramos no artigo 56 que ldquouma Loja Maccedilocircnica seraacute fundada em caraacuteter provisoacuterio pela reuniatildeo de pelo menos sete MMthere4 em pleno gozo de seus direitos sendo presidida por um delesdenominado Venthere4 ocupando os demais os cargos de Primeiro e Segundo Vigthere4 Orthere4 Secrthere4 Testhere4 e Chancthere4 observando-se o disposto na Constituiccedilatildeo do Grande Oriente do Brasilrdquo Deveraacute ela apoacutes a sua fundaccedilatildeo solicitar imediatamente autorizaccedilatildeo para o seu funcionamento provisoacuterio junto ao oacutergatildeo jurisdicionante do GOB Com autorizaccedilatildeo para o funcionamento provisoacuteriodeclararaacute que estaraacute reunindo-se regularmente e providenciaraacute a Carta Constitutiva ao GOB

Destarte entendemos que Loja eacute um grupo de Maccedilons Regulares uma entidade coletiva definida que tem sua vida proacutepria sua ldquoegreacutegorardquo particular reunidos em trabalho lituacutergico

OFICINA

Entendemos que Oficina satildeo as agremiaccedilotildees de Maccedilons que se reuacutenem para trabalhar em um determinado grau sendo que no Rthere4Ethere4Athere4Athere4 no qual trabalhamos cada Oficina de seus 33 graus segundo nos foi dado conhecer eacute caracterizada por certa cor cujo significado contudo natildeo nos eacute acessiacutevel por ora

A oficina pode reunir-se a descoberto para resolver assuntos atinentes agrave sessatildeo

Transforma-se pois a Loja Maccedilocircnica em oficina e a partir desse momento passam a ser desenvolvidos os trabalhos

BIBLIOGRAFIA

bull BOUCHER jules A Simbologia Maccedilocircnica Madras Editora Satildeo Paulo 1999 p97 a 99 bull CONSTITUICcedilAtildeO do Grande Oriente do Brasil 1ordf ediccedilatildeo 2001 p 7 e 8 bull CADERNO DE ESTUDOS MACcedilOcircNICOS - consultoacuterio Maccedilocircnico III Editora ldquoA trolhardquo 1ordf ediccedilatildeo p

45 e 46 bull DICIONAacuteRIO Aureacutelio Eletrocircnico Seacuteculo XXI Versatildeo 30 1999 bull REGULAMENTO GERAL DA FEDERACcedilAtildeO Ediccedilatildeo 2003 bull CASTRO Boanerges Barbosa Templo Maccedilocircnico e seu Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de

Janeiro 2ordf ediccedilatildeo p41 e 42 bull ASLAN Nicola Estudos Maccedilocircnicos - Sobre Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de Janeiro

1980 3ordf ediccedilatildeo p 84 e 85 bull FIGUEIREDO Joaquim Gervaacutesio de Dicionaacuterio de Maccedilonaria Editora Pensamento Ltda bull CARVALHO Assis O Aprendiz Maccedilom Editora ldquoA Trolhardquo Ltda Ediccedilatildeo 2001

11

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 BARAtildeO DE RAMALHO Nordm 1254 GRANDE BENFEITORA DA ORDEM FUNDADA EM 20 DE JUNHO DE 1951

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO

Declarada de Utilidade Puacuteblica pela Lei Municipal n1712 de 13 de junho de 1986 Rua Antonio de Souza Mouratildeo737-Vila Pinheiro- fone 19 3561 1309

Caixa Postal n 33 - PirassunungaSP CEP 13630-970 Sessotildees agraves Quartas-Feiras agraves 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

50ordm ENCONTRO DE APRENDIZES E COMPANHEIROS -ERAC

REALIZADO NO ORIENTE DE LIMEIRA ESTADO DE SAtildeO PAULO

Tema

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Participantes

Antonio Geraldo Cacircmara - Compthere4 Mthere4

Eduardo Alencar Filarde de Freitas - Aprthere4 Mthere4

Mauro dos Santos - Aprthere4 Mthere4 (Relator)

Roberto Luis Andreetta - Aprthere4 Mthere4

Orientadores

Arlindo do Nascimento - Mthere4 Mthere4

Moyseacutes Fontoura Barbosa - Mthere4Mthere4

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 3: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

3

Apresentaccedilatildeo

Bem-vindos Irmatildeos ao 50ordm ERAC

Procuramos ao longo dos uacuteltimos meses adequar este encontro a todas as expectativas geradas

pela importante marca a que estamos chegando ndash 25 anos ininterruptos de trabalhos em ediccedilotildees

semestrais Para noacutes essa experiecircncia foi bastante gratificante por permitir o contato com o empenho

de centenas de Irmatildeos que marcaram presenccedila atraveacutes da apresentaccedilatildeo de seus trabalhos

representando as diversas Lojas de nossa Regiatildeo

Essa experiecircncia estaraacute a partir de agora compartilhada com todos atraveacutes do DVD que estaacute

sendo ofertando neste encontro contendo a reproduccedilatildeo dos trabalhos apresentados durante esses 50

encontros Nossas mais sinceras homenagens a cada um dos Irmatildeos que fizeram parte dessa histoacuteria

Quatorze cidades foram palco de nossos encontros a saber Americana Araraquara Araras Brotas

Leme Limeira Piracicaba Pirassununga Porto Ferreira Rio Claro Santa Gertrudes Satildeo Carlos

Santa Baacuterbara DrsquoOeste e Sumareacute

A organizaccedilatildeo deste evento mostrou-nos que foi o empenho de uma grande quantidade de

Irmatildeos das mais diversas Lojas que tornou essa histoacuteria possiacutevel ao longo destes 25 anos

Manifestamos nossa gratidatildeo aos Irmatildeos de Nossa Loja colaboradores permanentemente empenhados

no ecircxito desse projeto bem como a todos os Irmatildeos das doze demais Lojas de nossa regiatildeo que

tomam hoje assento conosco para mais um encontro bem como de forma especial ao Irmatildeo Renato

Pombani Coordenador Regional do ERAC por seu acompanhamento incentivo e orientaccedilatildeo

Nossos votos de um excelente ERAC a todos

A Comissatildeo Organizadora

ERAC 50

4

Athere4there4there4there4 Rthere4there4there4there4 Lthere4there4there4there4 Sthere4there4there4there4 AacuteGUIA DE HAacuteIA Nordm 2518 - LIMEIRA - SP

Fundada em 05-04-1980

Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndashSP

Fone 1934511821 ndash Cep 13484-246

Reuniatildeo agraves 4ordfs Feiras ndash 20h00min

Tema

EGREacuteGORA

Participantes

ADALTO ROSSETTO PACHECO - Aprthere4

CARLOS EDUARDO SCHINAIDER - Aprthere4

HAROLDO RIZZO - Aprthere4

LUIZ EDUARDO MESQUITA - Aprthere4

Athere4Gthere4 Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

5

EGREacuteGORA

Em nossos estudos como aprendiz muitos satildeo os temas que necessitamos explorar e conhecer mas este que nos foi proposto eacute sem duacutevida um tema muito interessante e presente em nossas reuniotildees precisamos estudaacute-lo jaacute que ele nos traz um sentimento coletivo que precisa ser compreendido Fomos buscar primeiramente a origem da palavra e em seguida as diversas definiccedilotildees sobre o significado do tema e o sentimento que ele desperta nas pessoas e no ambiente em que estaacute presente

Egreacutegora termo grego significando envolvimento clima envolvente estado de espirito resultante de fatores externos e internos Muacutesica odor misticismo em suma a conjugaccedilatildeo de diversos fatores criando no individuo um estado emocional proacuteprio de feacute de contemplaccedilatildeo etc

Ao se reunirem os seres formam pela uniatildeo de sua vontade um ser coletivo novo chamado Egreacutegora La Voix Solaire (A Voz Solar) em seu nuacutemero de 031961 dava-nos a seguinte definiccedilatildeo Egreacutegora reuniatildeo de entidades terrestre e supra-terrestres constituindo uma unidade hierarquizada movidas por uma ideacuteia-forccedila

Algumas definiccedilotildees satildeo bastante enfaacuteticas Palavra que se tornou popular entre os espiritualistas significa a aura de um local onde haacute reuniotildees de grupo e tambeacutem a aura de um grupo de trabalhordquo

Outras definiccedilotildees satildeo mais exoacuteticas Egreacutegoras satildeo entidades autocircnomas semelhantes a uma classe de devas que se formam pela persistecircncia e a intensidade das correntes mentais realizadas nos centros verdadeiramente espiritualistas pois nos falsos tais criaccedilotildees psicomentais se transformam em autecircnticos monstros que passam a perseguir seus proacuteprios criadores bem como os frequumlentadores desses centros

Finalmente temos uma definiccedilatildeo um pouco mais claacutessica Egreacutegora proveacutem do grego egreacutegoroi e designa a forccedila gerada pelo somatoacuterio de energias fiacutesicas emocionais e mentais de duas ou mais pessoas quando se reuacutenem com qualquer finalidade todos os agrupamentos humanos possuem suas egreacutegoras caracteriacutesticas todas as empresas clubes religiotildees famiacutelias partidos etc

A egreacutegora acumula a energia de vaacuterias frequumlecircncias assim quanto mais poderoso for o indiviacuteduo mais forccedila estaraacute emprestando a egreacutegora para que ela incorpore agraves dos demais

Na meacutedia temos que Egreacutegora eacute a somatoacuteria de energias mentais criadas por grupos ou agrupamentos que se concentram em virtude da forccedila vibratoacuteria gerada ser harmocircnica

Se a Egreacutegora eacute a somatoacuteria de energias natildeo haacute limites para que niacutevel de frequumlecircncia seja a sua fonte criadora assim pode existir em potencialidade Egreacutegoras com frequumlecircncias elevadas (positivas) e egreacutegoras com frequumlecircncias vibratoacuterias menos elevadas ou se preferirem negativas

Jaacute aconteceu com vocecirc de sentir-se particularmente feliz num lugar qualquer particularmente agrave vontade sem razatildeo aparente Apoacutes uma reconfortante reuniatildeo vocecirc saiu satisfeito sentindo-se em uniatildeo perfeita com todos

Por outro lado aconteceu com vocecirc de sentir-se oprimido parecendo estar pisando nos restos dos campos de concentraccedilatildeo nos campos de batalha Diz-se que o sangue dos maacutertires de todas as ideologias clama ao ceacuteu sua dor e que a imagem dos acidentes impregna os cruzamentos onde se produziram

6

Um exemplo de egreacutegora Tenhamos em mente um hospital O principal objetivo dos que ali estatildeo eacute promover a cura (independente de ecircxito ou natildeo) ou serem curados portanto um hospital carrega consigo uma Egreacutegora de Cura Aonde estaacute essa egreacutegora No chatildeo nas paredes no nome nos frequentadores do hospital nos funcionaacuterios pacientes e visitantes Muitas mentes voltadas para um uacutenico ojetivo eis a concentraccedilatildeo de energia

Diante do estudo e entendimento das definiccedilotildees acima apresentadas compreendemos melhor a energia que vai se formando e nos envolvendo a partir do momento em que chegamos ao templo para as nossas sessotildees e que agrave medida que o tempo vai passando vai se intensificando e nos contaminando cada vez mais

Essa energia que estaacute presente em cada um dos irmatildeos em alguns parece ser mais intensa em outros menos mas que faz parte desse coletivo de pessoas livres e de bons costumes que se reuacutenem para os estudos e tambeacutem para prestar um serviccedilo em favor da praacutetica da igualdade da liberdade e da fraternidade

Essa troca de energias de intensidades e frequumlecircncias diferentes que estaacute presente em cada irmatildeo e que se soma agrave medida que nos encontramos Assim pensamos que ateacute no encontro de dois irmatildeos se forma um Egreacutegora talvez pequena e de pouca intensidade mas que no decorrer do tempo agrave medida que chegamos em maior quantidade nos cumprimentamos nos vestimos nos preparamos para a nossa sessatildeo quando damos entrada no tempo e iniciamos os trabalhos maccedilocircnicos esta energia vai se acumulando e igualando-se transformando em um uacutenico corpo energeacutetico que se intensifica agrave medida que a sessatildeo se desenvolve e que nos reveste de mesma intensidade e frequumlecircncia e ai instala-se por completo a Egreacutegora

Podemos entender melhor quando natildeo estamos muito bem (energia baixa-negativa) e encontramos os irmatildeos sorrindo e felizes (energia alta-positiva) Esse encontro jaacute nos traacutes um sentimento diferente onde somos envolvidos e contagiados pela energia dos irmatildeos e logo estamos tambeacutem sorrindo e felizes

Ao ingressarmos na maccedilonaria passamos a fazer parte de um corpo unificado de homens do mundo inteiro Muito embora todos os membros desse corpo sejam inscritos numa loja especifica segundo seu idioma todas as lojas formam um grande grupo com o propoacutesito comum Tornar qualquer homem livre e de bons costumes apto a viver em harmonia com as forccedilas coacutesmicas construtivas e criativas para a consecuccedilatildeo de sauacutede felicidade e paz Desta forma preservam-se e difundem-se os ensinamentos maccedilocircnicos

A formaccedilatildeo da Egreacutegora na loja se daacute com os preparativos que se iniciam ainda no aacutetrio no exato momento em que o Mrsquo de CERrsquo solicita silencio aos irmatildeos e informa que vamos adentrar ao templo Ai comeccedila os preparativos para a formaccedilatildeo da Egreacutegora

A abertura ritualiacutestica se daacute com a leitura do livro da Lei pelo irmatildeo Orador e com a exteriorizaccedilatildeo e formaccedilatildeo de um uacutenico pensamento objetivando a aproximaccedilatildeo fraternal entre os Irmatildeos desprendendo-se da materialidade e todos devem estar voltados para o bem comum assim forma-se a Egreacutegora em loja

Entendemos que a Egreacutegora eacute a congregaccedilatildeo de vaacuterias pessoas voltadas para um pensamento afim que a Egreacutegora maccedilocircnica eacute formada pelo desejo dos irmatildeos voltados para o seu semelhante eacute o desejo da liberdade da igualdade e da fraternidade triacuteade de sustentaccedilatildeo na formaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita

7

Assim concluiacutemos nossos estudos entendendo melhor essa energia que nos envolve e nos faz um uacutenico corpo energeacutetico que se reuacutene para promover o bem-estar da humanidade levantando templos agrave virtude e cavando masmorras ao viacutecio

BIBLIOGAFIA

bull PTwikipediaorg bull WWWmaccedilonarianet bull WWW Instituto de Pesquisas Psiacutequicas Imagik bull WWW Portal Maccedilocircnico bull O poder da Egreacutegora Rosa Cruz bull Trab Irmatildeo Apr Eduardo Di Ferdinando Loja Sublime Harmonia ndash Limeira - SP bull Trab Irmatildeo Fernando Ceacutesar Gregoacuterio Loja Honra Amor e Caridade ndash Bariri - SP bull Trab Irmatildeo Carlos A Ruberto Loja Aacuteguia de Haacuteia ndash Limeira ndash SP bull Trab Irmatildeo Ignaacutecio Guimaratildees

8

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 AURORA LEMENSE nordm 3421

Grande Oriente do Brasil

Rua Adelino Gomes Caetano no 613 bairros Bela Vista

Cx Postal 146 CEP 13610970

Orthere4 de Leme ndash Satildeo Paulo

Reuniotildees agraves segundas ndash feiras 20h00min

Tema

TEMPLO LOJA OFICINA

Participantes

Paulo Gringe Barcelos Ferreira Athere4Mthere4

Daniel Henrique Marchi - Athere4Mthere4

Geraldo Marchi juacutenior - Athere4Mthere4

Luciano Tambolini - Athere4Mthere4

Marco Aureacutelio De Mori - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Mussumessi - Athere4Mthere4

Francisco Fantin - Athere4Mthere4

Nestor Negrelli Juacutenior - Athere4Mthere4

Juliano Henrique Vieira Tojal - Cthere4Mthere4

Irivaldo Roberto Fereira - Cthere4Mthere4

Faacutebio Baggio Marchi - Cthere4Mthere4

RELATOR

Paulo Gringe Barcelos Ferreira - Athere4Mthere4

Athere4Gthere4Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

9

INTRODUCcedilAtildeO

Situaccedilotildees existem em que os vocaacutebulos templo loja e oficina satildeo empregados como sinocircnimos jaacute que eacute comum ouvirmos expressotildees como convidamos o prezado Irthere4 para ldquovisitar nosso templordquo ou ldquovisitar nossa lojardquo ou entatildeo ldquovisitar nossa oficinardquo

Rigorosamente poreacutem tecircm dentro da simbologia maccedilocircnica significados completamente diferentes que devem ser perfeitamente conhecidos por todos os IIrthere4

TEMPLO

A origem dos templos atuais monta a idade meacutedia e satildeo inspirados no templo de Jerusaleacutem Verificamos que existiram trecircs Templos De Jerusaleacutem construiacutedos no monte Moriaacute onde segundo a tradiccedilatildeo hebraica eacute considerado o local onde Abraatildeo teria ido sacrificar seu filho Isaac O nascimento do templo Maccedilocircnico como hoje o conhecemos deu-se pela Grande Loja de Londres a 23 de maio de 1776 o ldquoFreemasonacutes hallrdquo tratando-se de uma coacutepia muitiacutessimo modesta do templo erguido pelo Rei Salomatildeo em honra a Jeovaacuteh

Historicamente o primeiro templo de Jerusaleacutem foi o de Salomatildeo construiacutedo em 968 aC e durou aproximadamente 400 anos O segundo chamado de Zorobabel foi construiacutedo em 520 aC permanecendo ateacute 140 aC O terceiro jaacute sob domiacutenio romano denominado Herodes Magno surgiu no ano de 37 aC estendendo-se ateacute o ano 4 aC

Templo Maccedilocircnico eacute o lugar onde se reuacutenem as lojas ou trabalham os IIrthere4 um lugar sagrado onde reina a Lei no sentido maccedilocircnico da palavra Sua forma eacute retangular e sua largura deveraacute ter pelo menos um terccedilo de seu comprimento sendo formado tridimensionalmente por trecircs cubos (O Orthere4 o Octhere4 e o intermediaacuterio) representando como no templo De Jerusaleacutem as trecircs divisotildees do universo (Ceacuteu Terra e Mar)

Essa forma do templo parece-nos preferiacutevel a qualquer outra por seu aspecto praacutetico e simboacutelico Com efeito essa forma presta-se perfeitamente agrave disposiccedilatildeo interior e representa o corredor ou o caminho que leva do Octhere4 ao Orthere4 isto eacute rumo agrave Lei Se o templo Realmente estaacute orientado no sentido Oeste-Leste ele se desloca com a Terra e vai de encontro ao Sol

A maccedilonaria nos fala por fim em um outro templo natildeo material mais ideal que ela que com seus trabalhos constroem em homenagem ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4 Para a construccedilatildeo deste templo de honra ela concita a todos os maccedilons do universo a trabalhar como construtores desta obra moral atraveacutes de seus atos pautados dentro dos ideais das virtudes tornando-se homens probos e corretos saacutebios e humildes justos e perfeitos a fim de que sirvam de exemplo para toda a humanidade elevando o bom nome da maccedilonaria pautando por beneacuteficas influecircncias que assistem com sua bondade e sabedoria aos que ainda aqui no Orthere4 terrestre lutam e se esforccedilam para ldquocombater o bom combaterdquo e dar mais honra e maior gloacuteria ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

LOJA

Diz o landmark nordm9 de Albert G Mackey (que eacute a classificaccedilatildeo oficialmente adotada pelo GOB) a necessidade dos maccedilons se congregarem em loja Loja era o nome dado agrave reuniatildeo dos maccedilons Natildeo possuiacutea a organizaccedilatildeo formal nem personalidade juriacutedica e local fixo de funcionamento Cartas constitutivas Regulamentos Lojas e Oficinas permanentes satildeo inovaccedilotildees da Franco-Maccedilonaria

10

No livro ldquoAs Constituiccedilotildeesrdquo descobre-se que nas antigas obrigaccedilotildees ou ldquoOld Chargesrdquo da maccedilonaria estabelecia que Uma Loja eacute o lugar onde uma Assembleacuteia de Maccedilons se reuacutene para trabalhar e instruir-se uns aos outros nos seus misteacuterios ou nos Misteacuterios das Antigas Ciecircncias eacute uma aplicaccedilatildeo tanto agraves pessoas quanto aos lugares Assim toda Assembleacuteia ou Encontro da Organizaccedilatildeo de Maccedilons Regulares passa a ser chamada de loja

Na obra ldquoGrandes Pecadores Grandes Catedraisrdquo de Cesare Marchi Xico Trolha nos informa menccedilatildeo do seguinte Os MMthere4 dormiam e comiam nas Lojas alojamentos de madeira ou de alvenaria proacuteximo dos canteiros de obras onde tambeacutem eram discutidos os problemas sindicais Ali tambeacutem se refugiavam em dias de tempo ruim e ali guardavam tambeacutem suas ferramentas No veratildeo trabalhavam 12 horas por dia e no inverno no periacuteodo chuvoso trabalhavam 9 horas

No Regulamento Geral de Federaccedilatildeo encontramos no artigo 56 que ldquouma Loja Maccedilocircnica seraacute fundada em caraacuteter provisoacuterio pela reuniatildeo de pelo menos sete MMthere4 em pleno gozo de seus direitos sendo presidida por um delesdenominado Venthere4 ocupando os demais os cargos de Primeiro e Segundo Vigthere4 Orthere4 Secrthere4 Testhere4 e Chancthere4 observando-se o disposto na Constituiccedilatildeo do Grande Oriente do Brasilrdquo Deveraacute ela apoacutes a sua fundaccedilatildeo solicitar imediatamente autorizaccedilatildeo para o seu funcionamento provisoacuterio junto ao oacutergatildeo jurisdicionante do GOB Com autorizaccedilatildeo para o funcionamento provisoacuteriodeclararaacute que estaraacute reunindo-se regularmente e providenciaraacute a Carta Constitutiva ao GOB

Destarte entendemos que Loja eacute um grupo de Maccedilons Regulares uma entidade coletiva definida que tem sua vida proacutepria sua ldquoegreacutegorardquo particular reunidos em trabalho lituacutergico

OFICINA

Entendemos que Oficina satildeo as agremiaccedilotildees de Maccedilons que se reuacutenem para trabalhar em um determinado grau sendo que no Rthere4Ethere4Athere4Athere4 no qual trabalhamos cada Oficina de seus 33 graus segundo nos foi dado conhecer eacute caracterizada por certa cor cujo significado contudo natildeo nos eacute acessiacutevel por ora

A oficina pode reunir-se a descoberto para resolver assuntos atinentes agrave sessatildeo

Transforma-se pois a Loja Maccedilocircnica em oficina e a partir desse momento passam a ser desenvolvidos os trabalhos

BIBLIOGRAFIA

bull BOUCHER jules A Simbologia Maccedilocircnica Madras Editora Satildeo Paulo 1999 p97 a 99 bull CONSTITUICcedilAtildeO do Grande Oriente do Brasil 1ordf ediccedilatildeo 2001 p 7 e 8 bull CADERNO DE ESTUDOS MACcedilOcircNICOS - consultoacuterio Maccedilocircnico III Editora ldquoA trolhardquo 1ordf ediccedilatildeo p

45 e 46 bull DICIONAacuteRIO Aureacutelio Eletrocircnico Seacuteculo XXI Versatildeo 30 1999 bull REGULAMENTO GERAL DA FEDERACcedilAtildeO Ediccedilatildeo 2003 bull CASTRO Boanerges Barbosa Templo Maccedilocircnico e seu Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de

Janeiro 2ordf ediccedilatildeo p41 e 42 bull ASLAN Nicola Estudos Maccedilocircnicos - Sobre Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de Janeiro

1980 3ordf ediccedilatildeo p 84 e 85 bull FIGUEIREDO Joaquim Gervaacutesio de Dicionaacuterio de Maccedilonaria Editora Pensamento Ltda bull CARVALHO Assis O Aprendiz Maccedilom Editora ldquoA Trolhardquo Ltda Ediccedilatildeo 2001

11

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 BARAtildeO DE RAMALHO Nordm 1254 GRANDE BENFEITORA DA ORDEM FUNDADA EM 20 DE JUNHO DE 1951

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO

Declarada de Utilidade Puacuteblica pela Lei Municipal n1712 de 13 de junho de 1986 Rua Antonio de Souza Mouratildeo737-Vila Pinheiro- fone 19 3561 1309

Caixa Postal n 33 - PirassunungaSP CEP 13630-970 Sessotildees agraves Quartas-Feiras agraves 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

50ordm ENCONTRO DE APRENDIZES E COMPANHEIROS -ERAC

REALIZADO NO ORIENTE DE LIMEIRA ESTADO DE SAtildeO PAULO

Tema

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Participantes

Antonio Geraldo Cacircmara - Compthere4 Mthere4

Eduardo Alencar Filarde de Freitas - Aprthere4 Mthere4

Mauro dos Santos - Aprthere4 Mthere4 (Relator)

Roberto Luis Andreetta - Aprthere4 Mthere4

Orientadores

Arlindo do Nascimento - Mthere4 Mthere4

Moyseacutes Fontoura Barbosa - Mthere4Mthere4

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 4: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

4

Athere4there4there4there4 Rthere4there4there4there4 Lthere4there4there4there4 Sthere4there4there4there4 AacuteGUIA DE HAacuteIA Nordm 2518 - LIMEIRA - SP

Fundada em 05-04-1980

Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndashSP

Fone 1934511821 ndash Cep 13484-246

Reuniatildeo agraves 4ordfs Feiras ndash 20h00min

Tema

EGREacuteGORA

Participantes

ADALTO ROSSETTO PACHECO - Aprthere4

CARLOS EDUARDO SCHINAIDER - Aprthere4

HAROLDO RIZZO - Aprthere4

LUIZ EDUARDO MESQUITA - Aprthere4

Athere4Gthere4 Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

5

EGREacuteGORA

Em nossos estudos como aprendiz muitos satildeo os temas que necessitamos explorar e conhecer mas este que nos foi proposto eacute sem duacutevida um tema muito interessante e presente em nossas reuniotildees precisamos estudaacute-lo jaacute que ele nos traz um sentimento coletivo que precisa ser compreendido Fomos buscar primeiramente a origem da palavra e em seguida as diversas definiccedilotildees sobre o significado do tema e o sentimento que ele desperta nas pessoas e no ambiente em que estaacute presente

Egreacutegora termo grego significando envolvimento clima envolvente estado de espirito resultante de fatores externos e internos Muacutesica odor misticismo em suma a conjugaccedilatildeo de diversos fatores criando no individuo um estado emocional proacuteprio de feacute de contemplaccedilatildeo etc

Ao se reunirem os seres formam pela uniatildeo de sua vontade um ser coletivo novo chamado Egreacutegora La Voix Solaire (A Voz Solar) em seu nuacutemero de 031961 dava-nos a seguinte definiccedilatildeo Egreacutegora reuniatildeo de entidades terrestre e supra-terrestres constituindo uma unidade hierarquizada movidas por uma ideacuteia-forccedila

Algumas definiccedilotildees satildeo bastante enfaacuteticas Palavra que se tornou popular entre os espiritualistas significa a aura de um local onde haacute reuniotildees de grupo e tambeacutem a aura de um grupo de trabalhordquo

Outras definiccedilotildees satildeo mais exoacuteticas Egreacutegoras satildeo entidades autocircnomas semelhantes a uma classe de devas que se formam pela persistecircncia e a intensidade das correntes mentais realizadas nos centros verdadeiramente espiritualistas pois nos falsos tais criaccedilotildees psicomentais se transformam em autecircnticos monstros que passam a perseguir seus proacuteprios criadores bem como os frequumlentadores desses centros

Finalmente temos uma definiccedilatildeo um pouco mais claacutessica Egreacutegora proveacutem do grego egreacutegoroi e designa a forccedila gerada pelo somatoacuterio de energias fiacutesicas emocionais e mentais de duas ou mais pessoas quando se reuacutenem com qualquer finalidade todos os agrupamentos humanos possuem suas egreacutegoras caracteriacutesticas todas as empresas clubes religiotildees famiacutelias partidos etc

A egreacutegora acumula a energia de vaacuterias frequumlecircncias assim quanto mais poderoso for o indiviacuteduo mais forccedila estaraacute emprestando a egreacutegora para que ela incorpore agraves dos demais

Na meacutedia temos que Egreacutegora eacute a somatoacuteria de energias mentais criadas por grupos ou agrupamentos que se concentram em virtude da forccedila vibratoacuteria gerada ser harmocircnica

Se a Egreacutegora eacute a somatoacuteria de energias natildeo haacute limites para que niacutevel de frequumlecircncia seja a sua fonte criadora assim pode existir em potencialidade Egreacutegoras com frequumlecircncias elevadas (positivas) e egreacutegoras com frequumlecircncias vibratoacuterias menos elevadas ou se preferirem negativas

Jaacute aconteceu com vocecirc de sentir-se particularmente feliz num lugar qualquer particularmente agrave vontade sem razatildeo aparente Apoacutes uma reconfortante reuniatildeo vocecirc saiu satisfeito sentindo-se em uniatildeo perfeita com todos

Por outro lado aconteceu com vocecirc de sentir-se oprimido parecendo estar pisando nos restos dos campos de concentraccedilatildeo nos campos de batalha Diz-se que o sangue dos maacutertires de todas as ideologias clama ao ceacuteu sua dor e que a imagem dos acidentes impregna os cruzamentos onde se produziram

6

Um exemplo de egreacutegora Tenhamos em mente um hospital O principal objetivo dos que ali estatildeo eacute promover a cura (independente de ecircxito ou natildeo) ou serem curados portanto um hospital carrega consigo uma Egreacutegora de Cura Aonde estaacute essa egreacutegora No chatildeo nas paredes no nome nos frequentadores do hospital nos funcionaacuterios pacientes e visitantes Muitas mentes voltadas para um uacutenico ojetivo eis a concentraccedilatildeo de energia

Diante do estudo e entendimento das definiccedilotildees acima apresentadas compreendemos melhor a energia que vai se formando e nos envolvendo a partir do momento em que chegamos ao templo para as nossas sessotildees e que agrave medida que o tempo vai passando vai se intensificando e nos contaminando cada vez mais

Essa energia que estaacute presente em cada um dos irmatildeos em alguns parece ser mais intensa em outros menos mas que faz parte desse coletivo de pessoas livres e de bons costumes que se reuacutenem para os estudos e tambeacutem para prestar um serviccedilo em favor da praacutetica da igualdade da liberdade e da fraternidade

Essa troca de energias de intensidades e frequumlecircncias diferentes que estaacute presente em cada irmatildeo e que se soma agrave medida que nos encontramos Assim pensamos que ateacute no encontro de dois irmatildeos se forma um Egreacutegora talvez pequena e de pouca intensidade mas que no decorrer do tempo agrave medida que chegamos em maior quantidade nos cumprimentamos nos vestimos nos preparamos para a nossa sessatildeo quando damos entrada no tempo e iniciamos os trabalhos maccedilocircnicos esta energia vai se acumulando e igualando-se transformando em um uacutenico corpo energeacutetico que se intensifica agrave medida que a sessatildeo se desenvolve e que nos reveste de mesma intensidade e frequumlecircncia e ai instala-se por completo a Egreacutegora

Podemos entender melhor quando natildeo estamos muito bem (energia baixa-negativa) e encontramos os irmatildeos sorrindo e felizes (energia alta-positiva) Esse encontro jaacute nos traacutes um sentimento diferente onde somos envolvidos e contagiados pela energia dos irmatildeos e logo estamos tambeacutem sorrindo e felizes

Ao ingressarmos na maccedilonaria passamos a fazer parte de um corpo unificado de homens do mundo inteiro Muito embora todos os membros desse corpo sejam inscritos numa loja especifica segundo seu idioma todas as lojas formam um grande grupo com o propoacutesito comum Tornar qualquer homem livre e de bons costumes apto a viver em harmonia com as forccedilas coacutesmicas construtivas e criativas para a consecuccedilatildeo de sauacutede felicidade e paz Desta forma preservam-se e difundem-se os ensinamentos maccedilocircnicos

A formaccedilatildeo da Egreacutegora na loja se daacute com os preparativos que se iniciam ainda no aacutetrio no exato momento em que o Mrsquo de CERrsquo solicita silencio aos irmatildeos e informa que vamos adentrar ao templo Ai comeccedila os preparativos para a formaccedilatildeo da Egreacutegora

A abertura ritualiacutestica se daacute com a leitura do livro da Lei pelo irmatildeo Orador e com a exteriorizaccedilatildeo e formaccedilatildeo de um uacutenico pensamento objetivando a aproximaccedilatildeo fraternal entre os Irmatildeos desprendendo-se da materialidade e todos devem estar voltados para o bem comum assim forma-se a Egreacutegora em loja

Entendemos que a Egreacutegora eacute a congregaccedilatildeo de vaacuterias pessoas voltadas para um pensamento afim que a Egreacutegora maccedilocircnica eacute formada pelo desejo dos irmatildeos voltados para o seu semelhante eacute o desejo da liberdade da igualdade e da fraternidade triacuteade de sustentaccedilatildeo na formaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita

7

Assim concluiacutemos nossos estudos entendendo melhor essa energia que nos envolve e nos faz um uacutenico corpo energeacutetico que se reuacutene para promover o bem-estar da humanidade levantando templos agrave virtude e cavando masmorras ao viacutecio

BIBLIOGAFIA

bull PTwikipediaorg bull WWWmaccedilonarianet bull WWW Instituto de Pesquisas Psiacutequicas Imagik bull WWW Portal Maccedilocircnico bull O poder da Egreacutegora Rosa Cruz bull Trab Irmatildeo Apr Eduardo Di Ferdinando Loja Sublime Harmonia ndash Limeira - SP bull Trab Irmatildeo Fernando Ceacutesar Gregoacuterio Loja Honra Amor e Caridade ndash Bariri - SP bull Trab Irmatildeo Carlos A Ruberto Loja Aacuteguia de Haacuteia ndash Limeira ndash SP bull Trab Irmatildeo Ignaacutecio Guimaratildees

8

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 AURORA LEMENSE nordm 3421

Grande Oriente do Brasil

Rua Adelino Gomes Caetano no 613 bairros Bela Vista

Cx Postal 146 CEP 13610970

Orthere4 de Leme ndash Satildeo Paulo

Reuniotildees agraves segundas ndash feiras 20h00min

Tema

TEMPLO LOJA OFICINA

Participantes

Paulo Gringe Barcelos Ferreira Athere4Mthere4

Daniel Henrique Marchi - Athere4Mthere4

Geraldo Marchi juacutenior - Athere4Mthere4

Luciano Tambolini - Athere4Mthere4

Marco Aureacutelio De Mori - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Mussumessi - Athere4Mthere4

Francisco Fantin - Athere4Mthere4

Nestor Negrelli Juacutenior - Athere4Mthere4

Juliano Henrique Vieira Tojal - Cthere4Mthere4

Irivaldo Roberto Fereira - Cthere4Mthere4

Faacutebio Baggio Marchi - Cthere4Mthere4

RELATOR

Paulo Gringe Barcelos Ferreira - Athere4Mthere4

Athere4Gthere4Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

9

INTRODUCcedilAtildeO

Situaccedilotildees existem em que os vocaacutebulos templo loja e oficina satildeo empregados como sinocircnimos jaacute que eacute comum ouvirmos expressotildees como convidamos o prezado Irthere4 para ldquovisitar nosso templordquo ou ldquovisitar nossa lojardquo ou entatildeo ldquovisitar nossa oficinardquo

Rigorosamente poreacutem tecircm dentro da simbologia maccedilocircnica significados completamente diferentes que devem ser perfeitamente conhecidos por todos os IIrthere4

TEMPLO

A origem dos templos atuais monta a idade meacutedia e satildeo inspirados no templo de Jerusaleacutem Verificamos que existiram trecircs Templos De Jerusaleacutem construiacutedos no monte Moriaacute onde segundo a tradiccedilatildeo hebraica eacute considerado o local onde Abraatildeo teria ido sacrificar seu filho Isaac O nascimento do templo Maccedilocircnico como hoje o conhecemos deu-se pela Grande Loja de Londres a 23 de maio de 1776 o ldquoFreemasonacutes hallrdquo tratando-se de uma coacutepia muitiacutessimo modesta do templo erguido pelo Rei Salomatildeo em honra a Jeovaacuteh

Historicamente o primeiro templo de Jerusaleacutem foi o de Salomatildeo construiacutedo em 968 aC e durou aproximadamente 400 anos O segundo chamado de Zorobabel foi construiacutedo em 520 aC permanecendo ateacute 140 aC O terceiro jaacute sob domiacutenio romano denominado Herodes Magno surgiu no ano de 37 aC estendendo-se ateacute o ano 4 aC

Templo Maccedilocircnico eacute o lugar onde se reuacutenem as lojas ou trabalham os IIrthere4 um lugar sagrado onde reina a Lei no sentido maccedilocircnico da palavra Sua forma eacute retangular e sua largura deveraacute ter pelo menos um terccedilo de seu comprimento sendo formado tridimensionalmente por trecircs cubos (O Orthere4 o Octhere4 e o intermediaacuterio) representando como no templo De Jerusaleacutem as trecircs divisotildees do universo (Ceacuteu Terra e Mar)

Essa forma do templo parece-nos preferiacutevel a qualquer outra por seu aspecto praacutetico e simboacutelico Com efeito essa forma presta-se perfeitamente agrave disposiccedilatildeo interior e representa o corredor ou o caminho que leva do Octhere4 ao Orthere4 isto eacute rumo agrave Lei Se o templo Realmente estaacute orientado no sentido Oeste-Leste ele se desloca com a Terra e vai de encontro ao Sol

A maccedilonaria nos fala por fim em um outro templo natildeo material mais ideal que ela que com seus trabalhos constroem em homenagem ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4 Para a construccedilatildeo deste templo de honra ela concita a todos os maccedilons do universo a trabalhar como construtores desta obra moral atraveacutes de seus atos pautados dentro dos ideais das virtudes tornando-se homens probos e corretos saacutebios e humildes justos e perfeitos a fim de que sirvam de exemplo para toda a humanidade elevando o bom nome da maccedilonaria pautando por beneacuteficas influecircncias que assistem com sua bondade e sabedoria aos que ainda aqui no Orthere4 terrestre lutam e se esforccedilam para ldquocombater o bom combaterdquo e dar mais honra e maior gloacuteria ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

LOJA

Diz o landmark nordm9 de Albert G Mackey (que eacute a classificaccedilatildeo oficialmente adotada pelo GOB) a necessidade dos maccedilons se congregarem em loja Loja era o nome dado agrave reuniatildeo dos maccedilons Natildeo possuiacutea a organizaccedilatildeo formal nem personalidade juriacutedica e local fixo de funcionamento Cartas constitutivas Regulamentos Lojas e Oficinas permanentes satildeo inovaccedilotildees da Franco-Maccedilonaria

10

No livro ldquoAs Constituiccedilotildeesrdquo descobre-se que nas antigas obrigaccedilotildees ou ldquoOld Chargesrdquo da maccedilonaria estabelecia que Uma Loja eacute o lugar onde uma Assembleacuteia de Maccedilons se reuacutene para trabalhar e instruir-se uns aos outros nos seus misteacuterios ou nos Misteacuterios das Antigas Ciecircncias eacute uma aplicaccedilatildeo tanto agraves pessoas quanto aos lugares Assim toda Assembleacuteia ou Encontro da Organizaccedilatildeo de Maccedilons Regulares passa a ser chamada de loja

Na obra ldquoGrandes Pecadores Grandes Catedraisrdquo de Cesare Marchi Xico Trolha nos informa menccedilatildeo do seguinte Os MMthere4 dormiam e comiam nas Lojas alojamentos de madeira ou de alvenaria proacuteximo dos canteiros de obras onde tambeacutem eram discutidos os problemas sindicais Ali tambeacutem se refugiavam em dias de tempo ruim e ali guardavam tambeacutem suas ferramentas No veratildeo trabalhavam 12 horas por dia e no inverno no periacuteodo chuvoso trabalhavam 9 horas

No Regulamento Geral de Federaccedilatildeo encontramos no artigo 56 que ldquouma Loja Maccedilocircnica seraacute fundada em caraacuteter provisoacuterio pela reuniatildeo de pelo menos sete MMthere4 em pleno gozo de seus direitos sendo presidida por um delesdenominado Venthere4 ocupando os demais os cargos de Primeiro e Segundo Vigthere4 Orthere4 Secrthere4 Testhere4 e Chancthere4 observando-se o disposto na Constituiccedilatildeo do Grande Oriente do Brasilrdquo Deveraacute ela apoacutes a sua fundaccedilatildeo solicitar imediatamente autorizaccedilatildeo para o seu funcionamento provisoacuterio junto ao oacutergatildeo jurisdicionante do GOB Com autorizaccedilatildeo para o funcionamento provisoacuteriodeclararaacute que estaraacute reunindo-se regularmente e providenciaraacute a Carta Constitutiva ao GOB

Destarte entendemos que Loja eacute um grupo de Maccedilons Regulares uma entidade coletiva definida que tem sua vida proacutepria sua ldquoegreacutegorardquo particular reunidos em trabalho lituacutergico

OFICINA

Entendemos que Oficina satildeo as agremiaccedilotildees de Maccedilons que se reuacutenem para trabalhar em um determinado grau sendo que no Rthere4Ethere4Athere4Athere4 no qual trabalhamos cada Oficina de seus 33 graus segundo nos foi dado conhecer eacute caracterizada por certa cor cujo significado contudo natildeo nos eacute acessiacutevel por ora

A oficina pode reunir-se a descoberto para resolver assuntos atinentes agrave sessatildeo

Transforma-se pois a Loja Maccedilocircnica em oficina e a partir desse momento passam a ser desenvolvidos os trabalhos

BIBLIOGRAFIA

bull BOUCHER jules A Simbologia Maccedilocircnica Madras Editora Satildeo Paulo 1999 p97 a 99 bull CONSTITUICcedilAtildeO do Grande Oriente do Brasil 1ordf ediccedilatildeo 2001 p 7 e 8 bull CADERNO DE ESTUDOS MACcedilOcircNICOS - consultoacuterio Maccedilocircnico III Editora ldquoA trolhardquo 1ordf ediccedilatildeo p

45 e 46 bull DICIONAacuteRIO Aureacutelio Eletrocircnico Seacuteculo XXI Versatildeo 30 1999 bull REGULAMENTO GERAL DA FEDERACcedilAtildeO Ediccedilatildeo 2003 bull CASTRO Boanerges Barbosa Templo Maccedilocircnico e seu Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de

Janeiro 2ordf ediccedilatildeo p41 e 42 bull ASLAN Nicola Estudos Maccedilocircnicos - Sobre Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de Janeiro

1980 3ordf ediccedilatildeo p 84 e 85 bull FIGUEIREDO Joaquim Gervaacutesio de Dicionaacuterio de Maccedilonaria Editora Pensamento Ltda bull CARVALHO Assis O Aprendiz Maccedilom Editora ldquoA Trolhardquo Ltda Ediccedilatildeo 2001

11

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 BARAtildeO DE RAMALHO Nordm 1254 GRANDE BENFEITORA DA ORDEM FUNDADA EM 20 DE JUNHO DE 1951

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO

Declarada de Utilidade Puacuteblica pela Lei Municipal n1712 de 13 de junho de 1986 Rua Antonio de Souza Mouratildeo737-Vila Pinheiro- fone 19 3561 1309

Caixa Postal n 33 - PirassunungaSP CEP 13630-970 Sessotildees agraves Quartas-Feiras agraves 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

50ordm ENCONTRO DE APRENDIZES E COMPANHEIROS -ERAC

REALIZADO NO ORIENTE DE LIMEIRA ESTADO DE SAtildeO PAULO

Tema

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Participantes

Antonio Geraldo Cacircmara - Compthere4 Mthere4

Eduardo Alencar Filarde de Freitas - Aprthere4 Mthere4

Mauro dos Santos - Aprthere4 Mthere4 (Relator)

Roberto Luis Andreetta - Aprthere4 Mthere4

Orientadores

Arlindo do Nascimento - Mthere4 Mthere4

Moyseacutes Fontoura Barbosa - Mthere4Mthere4

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 5: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

5

EGREacuteGORA

Em nossos estudos como aprendiz muitos satildeo os temas que necessitamos explorar e conhecer mas este que nos foi proposto eacute sem duacutevida um tema muito interessante e presente em nossas reuniotildees precisamos estudaacute-lo jaacute que ele nos traz um sentimento coletivo que precisa ser compreendido Fomos buscar primeiramente a origem da palavra e em seguida as diversas definiccedilotildees sobre o significado do tema e o sentimento que ele desperta nas pessoas e no ambiente em que estaacute presente

Egreacutegora termo grego significando envolvimento clima envolvente estado de espirito resultante de fatores externos e internos Muacutesica odor misticismo em suma a conjugaccedilatildeo de diversos fatores criando no individuo um estado emocional proacuteprio de feacute de contemplaccedilatildeo etc

Ao se reunirem os seres formam pela uniatildeo de sua vontade um ser coletivo novo chamado Egreacutegora La Voix Solaire (A Voz Solar) em seu nuacutemero de 031961 dava-nos a seguinte definiccedilatildeo Egreacutegora reuniatildeo de entidades terrestre e supra-terrestres constituindo uma unidade hierarquizada movidas por uma ideacuteia-forccedila

Algumas definiccedilotildees satildeo bastante enfaacuteticas Palavra que se tornou popular entre os espiritualistas significa a aura de um local onde haacute reuniotildees de grupo e tambeacutem a aura de um grupo de trabalhordquo

Outras definiccedilotildees satildeo mais exoacuteticas Egreacutegoras satildeo entidades autocircnomas semelhantes a uma classe de devas que se formam pela persistecircncia e a intensidade das correntes mentais realizadas nos centros verdadeiramente espiritualistas pois nos falsos tais criaccedilotildees psicomentais se transformam em autecircnticos monstros que passam a perseguir seus proacuteprios criadores bem como os frequumlentadores desses centros

Finalmente temos uma definiccedilatildeo um pouco mais claacutessica Egreacutegora proveacutem do grego egreacutegoroi e designa a forccedila gerada pelo somatoacuterio de energias fiacutesicas emocionais e mentais de duas ou mais pessoas quando se reuacutenem com qualquer finalidade todos os agrupamentos humanos possuem suas egreacutegoras caracteriacutesticas todas as empresas clubes religiotildees famiacutelias partidos etc

A egreacutegora acumula a energia de vaacuterias frequumlecircncias assim quanto mais poderoso for o indiviacuteduo mais forccedila estaraacute emprestando a egreacutegora para que ela incorpore agraves dos demais

Na meacutedia temos que Egreacutegora eacute a somatoacuteria de energias mentais criadas por grupos ou agrupamentos que se concentram em virtude da forccedila vibratoacuteria gerada ser harmocircnica

Se a Egreacutegora eacute a somatoacuteria de energias natildeo haacute limites para que niacutevel de frequumlecircncia seja a sua fonte criadora assim pode existir em potencialidade Egreacutegoras com frequumlecircncias elevadas (positivas) e egreacutegoras com frequumlecircncias vibratoacuterias menos elevadas ou se preferirem negativas

Jaacute aconteceu com vocecirc de sentir-se particularmente feliz num lugar qualquer particularmente agrave vontade sem razatildeo aparente Apoacutes uma reconfortante reuniatildeo vocecirc saiu satisfeito sentindo-se em uniatildeo perfeita com todos

Por outro lado aconteceu com vocecirc de sentir-se oprimido parecendo estar pisando nos restos dos campos de concentraccedilatildeo nos campos de batalha Diz-se que o sangue dos maacutertires de todas as ideologias clama ao ceacuteu sua dor e que a imagem dos acidentes impregna os cruzamentos onde se produziram

6

Um exemplo de egreacutegora Tenhamos em mente um hospital O principal objetivo dos que ali estatildeo eacute promover a cura (independente de ecircxito ou natildeo) ou serem curados portanto um hospital carrega consigo uma Egreacutegora de Cura Aonde estaacute essa egreacutegora No chatildeo nas paredes no nome nos frequentadores do hospital nos funcionaacuterios pacientes e visitantes Muitas mentes voltadas para um uacutenico ojetivo eis a concentraccedilatildeo de energia

Diante do estudo e entendimento das definiccedilotildees acima apresentadas compreendemos melhor a energia que vai se formando e nos envolvendo a partir do momento em que chegamos ao templo para as nossas sessotildees e que agrave medida que o tempo vai passando vai se intensificando e nos contaminando cada vez mais

Essa energia que estaacute presente em cada um dos irmatildeos em alguns parece ser mais intensa em outros menos mas que faz parte desse coletivo de pessoas livres e de bons costumes que se reuacutenem para os estudos e tambeacutem para prestar um serviccedilo em favor da praacutetica da igualdade da liberdade e da fraternidade

Essa troca de energias de intensidades e frequumlecircncias diferentes que estaacute presente em cada irmatildeo e que se soma agrave medida que nos encontramos Assim pensamos que ateacute no encontro de dois irmatildeos se forma um Egreacutegora talvez pequena e de pouca intensidade mas que no decorrer do tempo agrave medida que chegamos em maior quantidade nos cumprimentamos nos vestimos nos preparamos para a nossa sessatildeo quando damos entrada no tempo e iniciamos os trabalhos maccedilocircnicos esta energia vai se acumulando e igualando-se transformando em um uacutenico corpo energeacutetico que se intensifica agrave medida que a sessatildeo se desenvolve e que nos reveste de mesma intensidade e frequumlecircncia e ai instala-se por completo a Egreacutegora

Podemos entender melhor quando natildeo estamos muito bem (energia baixa-negativa) e encontramos os irmatildeos sorrindo e felizes (energia alta-positiva) Esse encontro jaacute nos traacutes um sentimento diferente onde somos envolvidos e contagiados pela energia dos irmatildeos e logo estamos tambeacutem sorrindo e felizes

Ao ingressarmos na maccedilonaria passamos a fazer parte de um corpo unificado de homens do mundo inteiro Muito embora todos os membros desse corpo sejam inscritos numa loja especifica segundo seu idioma todas as lojas formam um grande grupo com o propoacutesito comum Tornar qualquer homem livre e de bons costumes apto a viver em harmonia com as forccedilas coacutesmicas construtivas e criativas para a consecuccedilatildeo de sauacutede felicidade e paz Desta forma preservam-se e difundem-se os ensinamentos maccedilocircnicos

A formaccedilatildeo da Egreacutegora na loja se daacute com os preparativos que se iniciam ainda no aacutetrio no exato momento em que o Mrsquo de CERrsquo solicita silencio aos irmatildeos e informa que vamos adentrar ao templo Ai comeccedila os preparativos para a formaccedilatildeo da Egreacutegora

A abertura ritualiacutestica se daacute com a leitura do livro da Lei pelo irmatildeo Orador e com a exteriorizaccedilatildeo e formaccedilatildeo de um uacutenico pensamento objetivando a aproximaccedilatildeo fraternal entre os Irmatildeos desprendendo-se da materialidade e todos devem estar voltados para o bem comum assim forma-se a Egreacutegora em loja

Entendemos que a Egreacutegora eacute a congregaccedilatildeo de vaacuterias pessoas voltadas para um pensamento afim que a Egreacutegora maccedilocircnica eacute formada pelo desejo dos irmatildeos voltados para o seu semelhante eacute o desejo da liberdade da igualdade e da fraternidade triacuteade de sustentaccedilatildeo na formaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita

7

Assim concluiacutemos nossos estudos entendendo melhor essa energia que nos envolve e nos faz um uacutenico corpo energeacutetico que se reuacutene para promover o bem-estar da humanidade levantando templos agrave virtude e cavando masmorras ao viacutecio

BIBLIOGAFIA

bull PTwikipediaorg bull WWWmaccedilonarianet bull WWW Instituto de Pesquisas Psiacutequicas Imagik bull WWW Portal Maccedilocircnico bull O poder da Egreacutegora Rosa Cruz bull Trab Irmatildeo Apr Eduardo Di Ferdinando Loja Sublime Harmonia ndash Limeira - SP bull Trab Irmatildeo Fernando Ceacutesar Gregoacuterio Loja Honra Amor e Caridade ndash Bariri - SP bull Trab Irmatildeo Carlos A Ruberto Loja Aacuteguia de Haacuteia ndash Limeira ndash SP bull Trab Irmatildeo Ignaacutecio Guimaratildees

8

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 AURORA LEMENSE nordm 3421

Grande Oriente do Brasil

Rua Adelino Gomes Caetano no 613 bairros Bela Vista

Cx Postal 146 CEP 13610970

Orthere4 de Leme ndash Satildeo Paulo

Reuniotildees agraves segundas ndash feiras 20h00min

Tema

TEMPLO LOJA OFICINA

Participantes

Paulo Gringe Barcelos Ferreira Athere4Mthere4

Daniel Henrique Marchi - Athere4Mthere4

Geraldo Marchi juacutenior - Athere4Mthere4

Luciano Tambolini - Athere4Mthere4

Marco Aureacutelio De Mori - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Mussumessi - Athere4Mthere4

Francisco Fantin - Athere4Mthere4

Nestor Negrelli Juacutenior - Athere4Mthere4

Juliano Henrique Vieira Tojal - Cthere4Mthere4

Irivaldo Roberto Fereira - Cthere4Mthere4

Faacutebio Baggio Marchi - Cthere4Mthere4

RELATOR

Paulo Gringe Barcelos Ferreira - Athere4Mthere4

Athere4Gthere4Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

9

INTRODUCcedilAtildeO

Situaccedilotildees existem em que os vocaacutebulos templo loja e oficina satildeo empregados como sinocircnimos jaacute que eacute comum ouvirmos expressotildees como convidamos o prezado Irthere4 para ldquovisitar nosso templordquo ou ldquovisitar nossa lojardquo ou entatildeo ldquovisitar nossa oficinardquo

Rigorosamente poreacutem tecircm dentro da simbologia maccedilocircnica significados completamente diferentes que devem ser perfeitamente conhecidos por todos os IIrthere4

TEMPLO

A origem dos templos atuais monta a idade meacutedia e satildeo inspirados no templo de Jerusaleacutem Verificamos que existiram trecircs Templos De Jerusaleacutem construiacutedos no monte Moriaacute onde segundo a tradiccedilatildeo hebraica eacute considerado o local onde Abraatildeo teria ido sacrificar seu filho Isaac O nascimento do templo Maccedilocircnico como hoje o conhecemos deu-se pela Grande Loja de Londres a 23 de maio de 1776 o ldquoFreemasonacutes hallrdquo tratando-se de uma coacutepia muitiacutessimo modesta do templo erguido pelo Rei Salomatildeo em honra a Jeovaacuteh

Historicamente o primeiro templo de Jerusaleacutem foi o de Salomatildeo construiacutedo em 968 aC e durou aproximadamente 400 anos O segundo chamado de Zorobabel foi construiacutedo em 520 aC permanecendo ateacute 140 aC O terceiro jaacute sob domiacutenio romano denominado Herodes Magno surgiu no ano de 37 aC estendendo-se ateacute o ano 4 aC

Templo Maccedilocircnico eacute o lugar onde se reuacutenem as lojas ou trabalham os IIrthere4 um lugar sagrado onde reina a Lei no sentido maccedilocircnico da palavra Sua forma eacute retangular e sua largura deveraacute ter pelo menos um terccedilo de seu comprimento sendo formado tridimensionalmente por trecircs cubos (O Orthere4 o Octhere4 e o intermediaacuterio) representando como no templo De Jerusaleacutem as trecircs divisotildees do universo (Ceacuteu Terra e Mar)

Essa forma do templo parece-nos preferiacutevel a qualquer outra por seu aspecto praacutetico e simboacutelico Com efeito essa forma presta-se perfeitamente agrave disposiccedilatildeo interior e representa o corredor ou o caminho que leva do Octhere4 ao Orthere4 isto eacute rumo agrave Lei Se o templo Realmente estaacute orientado no sentido Oeste-Leste ele se desloca com a Terra e vai de encontro ao Sol

A maccedilonaria nos fala por fim em um outro templo natildeo material mais ideal que ela que com seus trabalhos constroem em homenagem ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4 Para a construccedilatildeo deste templo de honra ela concita a todos os maccedilons do universo a trabalhar como construtores desta obra moral atraveacutes de seus atos pautados dentro dos ideais das virtudes tornando-se homens probos e corretos saacutebios e humildes justos e perfeitos a fim de que sirvam de exemplo para toda a humanidade elevando o bom nome da maccedilonaria pautando por beneacuteficas influecircncias que assistem com sua bondade e sabedoria aos que ainda aqui no Orthere4 terrestre lutam e se esforccedilam para ldquocombater o bom combaterdquo e dar mais honra e maior gloacuteria ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

LOJA

Diz o landmark nordm9 de Albert G Mackey (que eacute a classificaccedilatildeo oficialmente adotada pelo GOB) a necessidade dos maccedilons se congregarem em loja Loja era o nome dado agrave reuniatildeo dos maccedilons Natildeo possuiacutea a organizaccedilatildeo formal nem personalidade juriacutedica e local fixo de funcionamento Cartas constitutivas Regulamentos Lojas e Oficinas permanentes satildeo inovaccedilotildees da Franco-Maccedilonaria

10

No livro ldquoAs Constituiccedilotildeesrdquo descobre-se que nas antigas obrigaccedilotildees ou ldquoOld Chargesrdquo da maccedilonaria estabelecia que Uma Loja eacute o lugar onde uma Assembleacuteia de Maccedilons se reuacutene para trabalhar e instruir-se uns aos outros nos seus misteacuterios ou nos Misteacuterios das Antigas Ciecircncias eacute uma aplicaccedilatildeo tanto agraves pessoas quanto aos lugares Assim toda Assembleacuteia ou Encontro da Organizaccedilatildeo de Maccedilons Regulares passa a ser chamada de loja

Na obra ldquoGrandes Pecadores Grandes Catedraisrdquo de Cesare Marchi Xico Trolha nos informa menccedilatildeo do seguinte Os MMthere4 dormiam e comiam nas Lojas alojamentos de madeira ou de alvenaria proacuteximo dos canteiros de obras onde tambeacutem eram discutidos os problemas sindicais Ali tambeacutem se refugiavam em dias de tempo ruim e ali guardavam tambeacutem suas ferramentas No veratildeo trabalhavam 12 horas por dia e no inverno no periacuteodo chuvoso trabalhavam 9 horas

No Regulamento Geral de Federaccedilatildeo encontramos no artigo 56 que ldquouma Loja Maccedilocircnica seraacute fundada em caraacuteter provisoacuterio pela reuniatildeo de pelo menos sete MMthere4 em pleno gozo de seus direitos sendo presidida por um delesdenominado Venthere4 ocupando os demais os cargos de Primeiro e Segundo Vigthere4 Orthere4 Secrthere4 Testhere4 e Chancthere4 observando-se o disposto na Constituiccedilatildeo do Grande Oriente do Brasilrdquo Deveraacute ela apoacutes a sua fundaccedilatildeo solicitar imediatamente autorizaccedilatildeo para o seu funcionamento provisoacuterio junto ao oacutergatildeo jurisdicionante do GOB Com autorizaccedilatildeo para o funcionamento provisoacuteriodeclararaacute que estaraacute reunindo-se regularmente e providenciaraacute a Carta Constitutiva ao GOB

Destarte entendemos que Loja eacute um grupo de Maccedilons Regulares uma entidade coletiva definida que tem sua vida proacutepria sua ldquoegreacutegorardquo particular reunidos em trabalho lituacutergico

OFICINA

Entendemos que Oficina satildeo as agremiaccedilotildees de Maccedilons que se reuacutenem para trabalhar em um determinado grau sendo que no Rthere4Ethere4Athere4Athere4 no qual trabalhamos cada Oficina de seus 33 graus segundo nos foi dado conhecer eacute caracterizada por certa cor cujo significado contudo natildeo nos eacute acessiacutevel por ora

A oficina pode reunir-se a descoberto para resolver assuntos atinentes agrave sessatildeo

Transforma-se pois a Loja Maccedilocircnica em oficina e a partir desse momento passam a ser desenvolvidos os trabalhos

BIBLIOGRAFIA

bull BOUCHER jules A Simbologia Maccedilocircnica Madras Editora Satildeo Paulo 1999 p97 a 99 bull CONSTITUICcedilAtildeO do Grande Oriente do Brasil 1ordf ediccedilatildeo 2001 p 7 e 8 bull CADERNO DE ESTUDOS MACcedilOcircNICOS - consultoacuterio Maccedilocircnico III Editora ldquoA trolhardquo 1ordf ediccedilatildeo p

45 e 46 bull DICIONAacuteRIO Aureacutelio Eletrocircnico Seacuteculo XXI Versatildeo 30 1999 bull REGULAMENTO GERAL DA FEDERACcedilAtildeO Ediccedilatildeo 2003 bull CASTRO Boanerges Barbosa Templo Maccedilocircnico e seu Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de

Janeiro 2ordf ediccedilatildeo p41 e 42 bull ASLAN Nicola Estudos Maccedilocircnicos - Sobre Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de Janeiro

1980 3ordf ediccedilatildeo p 84 e 85 bull FIGUEIREDO Joaquim Gervaacutesio de Dicionaacuterio de Maccedilonaria Editora Pensamento Ltda bull CARVALHO Assis O Aprendiz Maccedilom Editora ldquoA Trolhardquo Ltda Ediccedilatildeo 2001

11

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 BARAtildeO DE RAMALHO Nordm 1254 GRANDE BENFEITORA DA ORDEM FUNDADA EM 20 DE JUNHO DE 1951

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO

Declarada de Utilidade Puacuteblica pela Lei Municipal n1712 de 13 de junho de 1986 Rua Antonio de Souza Mouratildeo737-Vila Pinheiro- fone 19 3561 1309

Caixa Postal n 33 - PirassunungaSP CEP 13630-970 Sessotildees agraves Quartas-Feiras agraves 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

50ordm ENCONTRO DE APRENDIZES E COMPANHEIROS -ERAC

REALIZADO NO ORIENTE DE LIMEIRA ESTADO DE SAtildeO PAULO

Tema

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Participantes

Antonio Geraldo Cacircmara - Compthere4 Mthere4

Eduardo Alencar Filarde de Freitas - Aprthere4 Mthere4

Mauro dos Santos - Aprthere4 Mthere4 (Relator)

Roberto Luis Andreetta - Aprthere4 Mthere4

Orientadores

Arlindo do Nascimento - Mthere4 Mthere4

Moyseacutes Fontoura Barbosa - Mthere4Mthere4

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 6: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

6

Um exemplo de egreacutegora Tenhamos em mente um hospital O principal objetivo dos que ali estatildeo eacute promover a cura (independente de ecircxito ou natildeo) ou serem curados portanto um hospital carrega consigo uma Egreacutegora de Cura Aonde estaacute essa egreacutegora No chatildeo nas paredes no nome nos frequentadores do hospital nos funcionaacuterios pacientes e visitantes Muitas mentes voltadas para um uacutenico ojetivo eis a concentraccedilatildeo de energia

Diante do estudo e entendimento das definiccedilotildees acima apresentadas compreendemos melhor a energia que vai se formando e nos envolvendo a partir do momento em que chegamos ao templo para as nossas sessotildees e que agrave medida que o tempo vai passando vai se intensificando e nos contaminando cada vez mais

Essa energia que estaacute presente em cada um dos irmatildeos em alguns parece ser mais intensa em outros menos mas que faz parte desse coletivo de pessoas livres e de bons costumes que se reuacutenem para os estudos e tambeacutem para prestar um serviccedilo em favor da praacutetica da igualdade da liberdade e da fraternidade

Essa troca de energias de intensidades e frequumlecircncias diferentes que estaacute presente em cada irmatildeo e que se soma agrave medida que nos encontramos Assim pensamos que ateacute no encontro de dois irmatildeos se forma um Egreacutegora talvez pequena e de pouca intensidade mas que no decorrer do tempo agrave medida que chegamos em maior quantidade nos cumprimentamos nos vestimos nos preparamos para a nossa sessatildeo quando damos entrada no tempo e iniciamos os trabalhos maccedilocircnicos esta energia vai se acumulando e igualando-se transformando em um uacutenico corpo energeacutetico que se intensifica agrave medida que a sessatildeo se desenvolve e que nos reveste de mesma intensidade e frequumlecircncia e ai instala-se por completo a Egreacutegora

Podemos entender melhor quando natildeo estamos muito bem (energia baixa-negativa) e encontramos os irmatildeos sorrindo e felizes (energia alta-positiva) Esse encontro jaacute nos traacutes um sentimento diferente onde somos envolvidos e contagiados pela energia dos irmatildeos e logo estamos tambeacutem sorrindo e felizes

Ao ingressarmos na maccedilonaria passamos a fazer parte de um corpo unificado de homens do mundo inteiro Muito embora todos os membros desse corpo sejam inscritos numa loja especifica segundo seu idioma todas as lojas formam um grande grupo com o propoacutesito comum Tornar qualquer homem livre e de bons costumes apto a viver em harmonia com as forccedilas coacutesmicas construtivas e criativas para a consecuccedilatildeo de sauacutede felicidade e paz Desta forma preservam-se e difundem-se os ensinamentos maccedilocircnicos

A formaccedilatildeo da Egreacutegora na loja se daacute com os preparativos que se iniciam ainda no aacutetrio no exato momento em que o Mrsquo de CERrsquo solicita silencio aos irmatildeos e informa que vamos adentrar ao templo Ai comeccedila os preparativos para a formaccedilatildeo da Egreacutegora

A abertura ritualiacutestica se daacute com a leitura do livro da Lei pelo irmatildeo Orador e com a exteriorizaccedilatildeo e formaccedilatildeo de um uacutenico pensamento objetivando a aproximaccedilatildeo fraternal entre os Irmatildeos desprendendo-se da materialidade e todos devem estar voltados para o bem comum assim forma-se a Egreacutegora em loja

Entendemos que a Egreacutegora eacute a congregaccedilatildeo de vaacuterias pessoas voltadas para um pensamento afim que a Egreacutegora maccedilocircnica eacute formada pelo desejo dos irmatildeos voltados para o seu semelhante eacute o desejo da liberdade da igualdade e da fraternidade triacuteade de sustentaccedilatildeo na formaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita

7

Assim concluiacutemos nossos estudos entendendo melhor essa energia que nos envolve e nos faz um uacutenico corpo energeacutetico que se reuacutene para promover o bem-estar da humanidade levantando templos agrave virtude e cavando masmorras ao viacutecio

BIBLIOGAFIA

bull PTwikipediaorg bull WWWmaccedilonarianet bull WWW Instituto de Pesquisas Psiacutequicas Imagik bull WWW Portal Maccedilocircnico bull O poder da Egreacutegora Rosa Cruz bull Trab Irmatildeo Apr Eduardo Di Ferdinando Loja Sublime Harmonia ndash Limeira - SP bull Trab Irmatildeo Fernando Ceacutesar Gregoacuterio Loja Honra Amor e Caridade ndash Bariri - SP bull Trab Irmatildeo Carlos A Ruberto Loja Aacuteguia de Haacuteia ndash Limeira ndash SP bull Trab Irmatildeo Ignaacutecio Guimaratildees

8

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 AURORA LEMENSE nordm 3421

Grande Oriente do Brasil

Rua Adelino Gomes Caetano no 613 bairros Bela Vista

Cx Postal 146 CEP 13610970

Orthere4 de Leme ndash Satildeo Paulo

Reuniotildees agraves segundas ndash feiras 20h00min

Tema

TEMPLO LOJA OFICINA

Participantes

Paulo Gringe Barcelos Ferreira Athere4Mthere4

Daniel Henrique Marchi - Athere4Mthere4

Geraldo Marchi juacutenior - Athere4Mthere4

Luciano Tambolini - Athere4Mthere4

Marco Aureacutelio De Mori - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Mussumessi - Athere4Mthere4

Francisco Fantin - Athere4Mthere4

Nestor Negrelli Juacutenior - Athere4Mthere4

Juliano Henrique Vieira Tojal - Cthere4Mthere4

Irivaldo Roberto Fereira - Cthere4Mthere4

Faacutebio Baggio Marchi - Cthere4Mthere4

RELATOR

Paulo Gringe Barcelos Ferreira - Athere4Mthere4

Athere4Gthere4Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

9

INTRODUCcedilAtildeO

Situaccedilotildees existem em que os vocaacutebulos templo loja e oficina satildeo empregados como sinocircnimos jaacute que eacute comum ouvirmos expressotildees como convidamos o prezado Irthere4 para ldquovisitar nosso templordquo ou ldquovisitar nossa lojardquo ou entatildeo ldquovisitar nossa oficinardquo

Rigorosamente poreacutem tecircm dentro da simbologia maccedilocircnica significados completamente diferentes que devem ser perfeitamente conhecidos por todos os IIrthere4

TEMPLO

A origem dos templos atuais monta a idade meacutedia e satildeo inspirados no templo de Jerusaleacutem Verificamos que existiram trecircs Templos De Jerusaleacutem construiacutedos no monte Moriaacute onde segundo a tradiccedilatildeo hebraica eacute considerado o local onde Abraatildeo teria ido sacrificar seu filho Isaac O nascimento do templo Maccedilocircnico como hoje o conhecemos deu-se pela Grande Loja de Londres a 23 de maio de 1776 o ldquoFreemasonacutes hallrdquo tratando-se de uma coacutepia muitiacutessimo modesta do templo erguido pelo Rei Salomatildeo em honra a Jeovaacuteh

Historicamente o primeiro templo de Jerusaleacutem foi o de Salomatildeo construiacutedo em 968 aC e durou aproximadamente 400 anos O segundo chamado de Zorobabel foi construiacutedo em 520 aC permanecendo ateacute 140 aC O terceiro jaacute sob domiacutenio romano denominado Herodes Magno surgiu no ano de 37 aC estendendo-se ateacute o ano 4 aC

Templo Maccedilocircnico eacute o lugar onde se reuacutenem as lojas ou trabalham os IIrthere4 um lugar sagrado onde reina a Lei no sentido maccedilocircnico da palavra Sua forma eacute retangular e sua largura deveraacute ter pelo menos um terccedilo de seu comprimento sendo formado tridimensionalmente por trecircs cubos (O Orthere4 o Octhere4 e o intermediaacuterio) representando como no templo De Jerusaleacutem as trecircs divisotildees do universo (Ceacuteu Terra e Mar)

Essa forma do templo parece-nos preferiacutevel a qualquer outra por seu aspecto praacutetico e simboacutelico Com efeito essa forma presta-se perfeitamente agrave disposiccedilatildeo interior e representa o corredor ou o caminho que leva do Octhere4 ao Orthere4 isto eacute rumo agrave Lei Se o templo Realmente estaacute orientado no sentido Oeste-Leste ele se desloca com a Terra e vai de encontro ao Sol

A maccedilonaria nos fala por fim em um outro templo natildeo material mais ideal que ela que com seus trabalhos constroem em homenagem ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4 Para a construccedilatildeo deste templo de honra ela concita a todos os maccedilons do universo a trabalhar como construtores desta obra moral atraveacutes de seus atos pautados dentro dos ideais das virtudes tornando-se homens probos e corretos saacutebios e humildes justos e perfeitos a fim de que sirvam de exemplo para toda a humanidade elevando o bom nome da maccedilonaria pautando por beneacuteficas influecircncias que assistem com sua bondade e sabedoria aos que ainda aqui no Orthere4 terrestre lutam e se esforccedilam para ldquocombater o bom combaterdquo e dar mais honra e maior gloacuteria ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

LOJA

Diz o landmark nordm9 de Albert G Mackey (que eacute a classificaccedilatildeo oficialmente adotada pelo GOB) a necessidade dos maccedilons se congregarem em loja Loja era o nome dado agrave reuniatildeo dos maccedilons Natildeo possuiacutea a organizaccedilatildeo formal nem personalidade juriacutedica e local fixo de funcionamento Cartas constitutivas Regulamentos Lojas e Oficinas permanentes satildeo inovaccedilotildees da Franco-Maccedilonaria

10

No livro ldquoAs Constituiccedilotildeesrdquo descobre-se que nas antigas obrigaccedilotildees ou ldquoOld Chargesrdquo da maccedilonaria estabelecia que Uma Loja eacute o lugar onde uma Assembleacuteia de Maccedilons se reuacutene para trabalhar e instruir-se uns aos outros nos seus misteacuterios ou nos Misteacuterios das Antigas Ciecircncias eacute uma aplicaccedilatildeo tanto agraves pessoas quanto aos lugares Assim toda Assembleacuteia ou Encontro da Organizaccedilatildeo de Maccedilons Regulares passa a ser chamada de loja

Na obra ldquoGrandes Pecadores Grandes Catedraisrdquo de Cesare Marchi Xico Trolha nos informa menccedilatildeo do seguinte Os MMthere4 dormiam e comiam nas Lojas alojamentos de madeira ou de alvenaria proacuteximo dos canteiros de obras onde tambeacutem eram discutidos os problemas sindicais Ali tambeacutem se refugiavam em dias de tempo ruim e ali guardavam tambeacutem suas ferramentas No veratildeo trabalhavam 12 horas por dia e no inverno no periacuteodo chuvoso trabalhavam 9 horas

No Regulamento Geral de Federaccedilatildeo encontramos no artigo 56 que ldquouma Loja Maccedilocircnica seraacute fundada em caraacuteter provisoacuterio pela reuniatildeo de pelo menos sete MMthere4 em pleno gozo de seus direitos sendo presidida por um delesdenominado Venthere4 ocupando os demais os cargos de Primeiro e Segundo Vigthere4 Orthere4 Secrthere4 Testhere4 e Chancthere4 observando-se o disposto na Constituiccedilatildeo do Grande Oriente do Brasilrdquo Deveraacute ela apoacutes a sua fundaccedilatildeo solicitar imediatamente autorizaccedilatildeo para o seu funcionamento provisoacuterio junto ao oacutergatildeo jurisdicionante do GOB Com autorizaccedilatildeo para o funcionamento provisoacuteriodeclararaacute que estaraacute reunindo-se regularmente e providenciaraacute a Carta Constitutiva ao GOB

Destarte entendemos que Loja eacute um grupo de Maccedilons Regulares uma entidade coletiva definida que tem sua vida proacutepria sua ldquoegreacutegorardquo particular reunidos em trabalho lituacutergico

OFICINA

Entendemos que Oficina satildeo as agremiaccedilotildees de Maccedilons que se reuacutenem para trabalhar em um determinado grau sendo que no Rthere4Ethere4Athere4Athere4 no qual trabalhamos cada Oficina de seus 33 graus segundo nos foi dado conhecer eacute caracterizada por certa cor cujo significado contudo natildeo nos eacute acessiacutevel por ora

A oficina pode reunir-se a descoberto para resolver assuntos atinentes agrave sessatildeo

Transforma-se pois a Loja Maccedilocircnica em oficina e a partir desse momento passam a ser desenvolvidos os trabalhos

BIBLIOGRAFIA

bull BOUCHER jules A Simbologia Maccedilocircnica Madras Editora Satildeo Paulo 1999 p97 a 99 bull CONSTITUICcedilAtildeO do Grande Oriente do Brasil 1ordf ediccedilatildeo 2001 p 7 e 8 bull CADERNO DE ESTUDOS MACcedilOcircNICOS - consultoacuterio Maccedilocircnico III Editora ldquoA trolhardquo 1ordf ediccedilatildeo p

45 e 46 bull DICIONAacuteRIO Aureacutelio Eletrocircnico Seacuteculo XXI Versatildeo 30 1999 bull REGULAMENTO GERAL DA FEDERACcedilAtildeO Ediccedilatildeo 2003 bull CASTRO Boanerges Barbosa Templo Maccedilocircnico e seu Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de

Janeiro 2ordf ediccedilatildeo p41 e 42 bull ASLAN Nicola Estudos Maccedilocircnicos - Sobre Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de Janeiro

1980 3ordf ediccedilatildeo p 84 e 85 bull FIGUEIREDO Joaquim Gervaacutesio de Dicionaacuterio de Maccedilonaria Editora Pensamento Ltda bull CARVALHO Assis O Aprendiz Maccedilom Editora ldquoA Trolhardquo Ltda Ediccedilatildeo 2001

11

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 BARAtildeO DE RAMALHO Nordm 1254 GRANDE BENFEITORA DA ORDEM FUNDADA EM 20 DE JUNHO DE 1951

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO

Declarada de Utilidade Puacuteblica pela Lei Municipal n1712 de 13 de junho de 1986 Rua Antonio de Souza Mouratildeo737-Vila Pinheiro- fone 19 3561 1309

Caixa Postal n 33 - PirassunungaSP CEP 13630-970 Sessotildees agraves Quartas-Feiras agraves 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

50ordm ENCONTRO DE APRENDIZES E COMPANHEIROS -ERAC

REALIZADO NO ORIENTE DE LIMEIRA ESTADO DE SAtildeO PAULO

Tema

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Participantes

Antonio Geraldo Cacircmara - Compthere4 Mthere4

Eduardo Alencar Filarde de Freitas - Aprthere4 Mthere4

Mauro dos Santos - Aprthere4 Mthere4 (Relator)

Roberto Luis Andreetta - Aprthere4 Mthere4

Orientadores

Arlindo do Nascimento - Mthere4 Mthere4

Moyseacutes Fontoura Barbosa - Mthere4Mthere4

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 7: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

7

Assim concluiacutemos nossos estudos entendendo melhor essa energia que nos envolve e nos faz um uacutenico corpo energeacutetico que se reuacutene para promover o bem-estar da humanidade levantando templos agrave virtude e cavando masmorras ao viacutecio

BIBLIOGAFIA

bull PTwikipediaorg bull WWWmaccedilonarianet bull WWW Instituto de Pesquisas Psiacutequicas Imagik bull WWW Portal Maccedilocircnico bull O poder da Egreacutegora Rosa Cruz bull Trab Irmatildeo Apr Eduardo Di Ferdinando Loja Sublime Harmonia ndash Limeira - SP bull Trab Irmatildeo Fernando Ceacutesar Gregoacuterio Loja Honra Amor e Caridade ndash Bariri - SP bull Trab Irmatildeo Carlos A Ruberto Loja Aacuteguia de Haacuteia ndash Limeira ndash SP bull Trab Irmatildeo Ignaacutecio Guimaratildees

8

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 AURORA LEMENSE nordm 3421

Grande Oriente do Brasil

Rua Adelino Gomes Caetano no 613 bairros Bela Vista

Cx Postal 146 CEP 13610970

Orthere4 de Leme ndash Satildeo Paulo

Reuniotildees agraves segundas ndash feiras 20h00min

Tema

TEMPLO LOJA OFICINA

Participantes

Paulo Gringe Barcelos Ferreira Athere4Mthere4

Daniel Henrique Marchi - Athere4Mthere4

Geraldo Marchi juacutenior - Athere4Mthere4

Luciano Tambolini - Athere4Mthere4

Marco Aureacutelio De Mori - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Mussumessi - Athere4Mthere4

Francisco Fantin - Athere4Mthere4

Nestor Negrelli Juacutenior - Athere4Mthere4

Juliano Henrique Vieira Tojal - Cthere4Mthere4

Irivaldo Roberto Fereira - Cthere4Mthere4

Faacutebio Baggio Marchi - Cthere4Mthere4

RELATOR

Paulo Gringe Barcelos Ferreira - Athere4Mthere4

Athere4Gthere4Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

9

INTRODUCcedilAtildeO

Situaccedilotildees existem em que os vocaacutebulos templo loja e oficina satildeo empregados como sinocircnimos jaacute que eacute comum ouvirmos expressotildees como convidamos o prezado Irthere4 para ldquovisitar nosso templordquo ou ldquovisitar nossa lojardquo ou entatildeo ldquovisitar nossa oficinardquo

Rigorosamente poreacutem tecircm dentro da simbologia maccedilocircnica significados completamente diferentes que devem ser perfeitamente conhecidos por todos os IIrthere4

TEMPLO

A origem dos templos atuais monta a idade meacutedia e satildeo inspirados no templo de Jerusaleacutem Verificamos que existiram trecircs Templos De Jerusaleacutem construiacutedos no monte Moriaacute onde segundo a tradiccedilatildeo hebraica eacute considerado o local onde Abraatildeo teria ido sacrificar seu filho Isaac O nascimento do templo Maccedilocircnico como hoje o conhecemos deu-se pela Grande Loja de Londres a 23 de maio de 1776 o ldquoFreemasonacutes hallrdquo tratando-se de uma coacutepia muitiacutessimo modesta do templo erguido pelo Rei Salomatildeo em honra a Jeovaacuteh

Historicamente o primeiro templo de Jerusaleacutem foi o de Salomatildeo construiacutedo em 968 aC e durou aproximadamente 400 anos O segundo chamado de Zorobabel foi construiacutedo em 520 aC permanecendo ateacute 140 aC O terceiro jaacute sob domiacutenio romano denominado Herodes Magno surgiu no ano de 37 aC estendendo-se ateacute o ano 4 aC

Templo Maccedilocircnico eacute o lugar onde se reuacutenem as lojas ou trabalham os IIrthere4 um lugar sagrado onde reina a Lei no sentido maccedilocircnico da palavra Sua forma eacute retangular e sua largura deveraacute ter pelo menos um terccedilo de seu comprimento sendo formado tridimensionalmente por trecircs cubos (O Orthere4 o Octhere4 e o intermediaacuterio) representando como no templo De Jerusaleacutem as trecircs divisotildees do universo (Ceacuteu Terra e Mar)

Essa forma do templo parece-nos preferiacutevel a qualquer outra por seu aspecto praacutetico e simboacutelico Com efeito essa forma presta-se perfeitamente agrave disposiccedilatildeo interior e representa o corredor ou o caminho que leva do Octhere4 ao Orthere4 isto eacute rumo agrave Lei Se o templo Realmente estaacute orientado no sentido Oeste-Leste ele se desloca com a Terra e vai de encontro ao Sol

A maccedilonaria nos fala por fim em um outro templo natildeo material mais ideal que ela que com seus trabalhos constroem em homenagem ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4 Para a construccedilatildeo deste templo de honra ela concita a todos os maccedilons do universo a trabalhar como construtores desta obra moral atraveacutes de seus atos pautados dentro dos ideais das virtudes tornando-se homens probos e corretos saacutebios e humildes justos e perfeitos a fim de que sirvam de exemplo para toda a humanidade elevando o bom nome da maccedilonaria pautando por beneacuteficas influecircncias que assistem com sua bondade e sabedoria aos que ainda aqui no Orthere4 terrestre lutam e se esforccedilam para ldquocombater o bom combaterdquo e dar mais honra e maior gloacuteria ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

LOJA

Diz o landmark nordm9 de Albert G Mackey (que eacute a classificaccedilatildeo oficialmente adotada pelo GOB) a necessidade dos maccedilons se congregarem em loja Loja era o nome dado agrave reuniatildeo dos maccedilons Natildeo possuiacutea a organizaccedilatildeo formal nem personalidade juriacutedica e local fixo de funcionamento Cartas constitutivas Regulamentos Lojas e Oficinas permanentes satildeo inovaccedilotildees da Franco-Maccedilonaria

10

No livro ldquoAs Constituiccedilotildeesrdquo descobre-se que nas antigas obrigaccedilotildees ou ldquoOld Chargesrdquo da maccedilonaria estabelecia que Uma Loja eacute o lugar onde uma Assembleacuteia de Maccedilons se reuacutene para trabalhar e instruir-se uns aos outros nos seus misteacuterios ou nos Misteacuterios das Antigas Ciecircncias eacute uma aplicaccedilatildeo tanto agraves pessoas quanto aos lugares Assim toda Assembleacuteia ou Encontro da Organizaccedilatildeo de Maccedilons Regulares passa a ser chamada de loja

Na obra ldquoGrandes Pecadores Grandes Catedraisrdquo de Cesare Marchi Xico Trolha nos informa menccedilatildeo do seguinte Os MMthere4 dormiam e comiam nas Lojas alojamentos de madeira ou de alvenaria proacuteximo dos canteiros de obras onde tambeacutem eram discutidos os problemas sindicais Ali tambeacutem se refugiavam em dias de tempo ruim e ali guardavam tambeacutem suas ferramentas No veratildeo trabalhavam 12 horas por dia e no inverno no periacuteodo chuvoso trabalhavam 9 horas

No Regulamento Geral de Federaccedilatildeo encontramos no artigo 56 que ldquouma Loja Maccedilocircnica seraacute fundada em caraacuteter provisoacuterio pela reuniatildeo de pelo menos sete MMthere4 em pleno gozo de seus direitos sendo presidida por um delesdenominado Venthere4 ocupando os demais os cargos de Primeiro e Segundo Vigthere4 Orthere4 Secrthere4 Testhere4 e Chancthere4 observando-se o disposto na Constituiccedilatildeo do Grande Oriente do Brasilrdquo Deveraacute ela apoacutes a sua fundaccedilatildeo solicitar imediatamente autorizaccedilatildeo para o seu funcionamento provisoacuterio junto ao oacutergatildeo jurisdicionante do GOB Com autorizaccedilatildeo para o funcionamento provisoacuteriodeclararaacute que estaraacute reunindo-se regularmente e providenciaraacute a Carta Constitutiva ao GOB

Destarte entendemos que Loja eacute um grupo de Maccedilons Regulares uma entidade coletiva definida que tem sua vida proacutepria sua ldquoegreacutegorardquo particular reunidos em trabalho lituacutergico

OFICINA

Entendemos que Oficina satildeo as agremiaccedilotildees de Maccedilons que se reuacutenem para trabalhar em um determinado grau sendo que no Rthere4Ethere4Athere4Athere4 no qual trabalhamos cada Oficina de seus 33 graus segundo nos foi dado conhecer eacute caracterizada por certa cor cujo significado contudo natildeo nos eacute acessiacutevel por ora

A oficina pode reunir-se a descoberto para resolver assuntos atinentes agrave sessatildeo

Transforma-se pois a Loja Maccedilocircnica em oficina e a partir desse momento passam a ser desenvolvidos os trabalhos

BIBLIOGRAFIA

bull BOUCHER jules A Simbologia Maccedilocircnica Madras Editora Satildeo Paulo 1999 p97 a 99 bull CONSTITUICcedilAtildeO do Grande Oriente do Brasil 1ordf ediccedilatildeo 2001 p 7 e 8 bull CADERNO DE ESTUDOS MACcedilOcircNICOS - consultoacuterio Maccedilocircnico III Editora ldquoA trolhardquo 1ordf ediccedilatildeo p

45 e 46 bull DICIONAacuteRIO Aureacutelio Eletrocircnico Seacuteculo XXI Versatildeo 30 1999 bull REGULAMENTO GERAL DA FEDERACcedilAtildeO Ediccedilatildeo 2003 bull CASTRO Boanerges Barbosa Templo Maccedilocircnico e seu Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de

Janeiro 2ordf ediccedilatildeo p41 e 42 bull ASLAN Nicola Estudos Maccedilocircnicos - Sobre Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de Janeiro

1980 3ordf ediccedilatildeo p 84 e 85 bull FIGUEIREDO Joaquim Gervaacutesio de Dicionaacuterio de Maccedilonaria Editora Pensamento Ltda bull CARVALHO Assis O Aprendiz Maccedilom Editora ldquoA Trolhardquo Ltda Ediccedilatildeo 2001

11

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 BARAtildeO DE RAMALHO Nordm 1254 GRANDE BENFEITORA DA ORDEM FUNDADA EM 20 DE JUNHO DE 1951

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO

Declarada de Utilidade Puacuteblica pela Lei Municipal n1712 de 13 de junho de 1986 Rua Antonio de Souza Mouratildeo737-Vila Pinheiro- fone 19 3561 1309

Caixa Postal n 33 - PirassunungaSP CEP 13630-970 Sessotildees agraves Quartas-Feiras agraves 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

50ordm ENCONTRO DE APRENDIZES E COMPANHEIROS -ERAC

REALIZADO NO ORIENTE DE LIMEIRA ESTADO DE SAtildeO PAULO

Tema

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Participantes

Antonio Geraldo Cacircmara - Compthere4 Mthere4

Eduardo Alencar Filarde de Freitas - Aprthere4 Mthere4

Mauro dos Santos - Aprthere4 Mthere4 (Relator)

Roberto Luis Andreetta - Aprthere4 Mthere4

Orientadores

Arlindo do Nascimento - Mthere4 Mthere4

Moyseacutes Fontoura Barbosa - Mthere4Mthere4

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 8: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

8

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 AURORA LEMENSE nordm 3421

Grande Oriente do Brasil

Rua Adelino Gomes Caetano no 613 bairros Bela Vista

Cx Postal 146 CEP 13610970

Orthere4 de Leme ndash Satildeo Paulo

Reuniotildees agraves segundas ndash feiras 20h00min

Tema

TEMPLO LOJA OFICINA

Participantes

Paulo Gringe Barcelos Ferreira Athere4Mthere4

Daniel Henrique Marchi - Athere4Mthere4

Geraldo Marchi juacutenior - Athere4Mthere4

Luciano Tambolini - Athere4Mthere4

Marco Aureacutelio De Mori - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Mussumessi - Athere4Mthere4

Francisco Fantin - Athere4Mthere4

Nestor Negrelli Juacutenior - Athere4Mthere4

Juliano Henrique Vieira Tojal - Cthere4Mthere4

Irivaldo Roberto Fereira - Cthere4Mthere4

Faacutebio Baggio Marchi - Cthere4Mthere4

RELATOR

Paulo Gringe Barcelos Ferreira - Athere4Mthere4

Athere4Gthere4Dthere4Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

9

INTRODUCcedilAtildeO

Situaccedilotildees existem em que os vocaacutebulos templo loja e oficina satildeo empregados como sinocircnimos jaacute que eacute comum ouvirmos expressotildees como convidamos o prezado Irthere4 para ldquovisitar nosso templordquo ou ldquovisitar nossa lojardquo ou entatildeo ldquovisitar nossa oficinardquo

Rigorosamente poreacutem tecircm dentro da simbologia maccedilocircnica significados completamente diferentes que devem ser perfeitamente conhecidos por todos os IIrthere4

TEMPLO

A origem dos templos atuais monta a idade meacutedia e satildeo inspirados no templo de Jerusaleacutem Verificamos que existiram trecircs Templos De Jerusaleacutem construiacutedos no monte Moriaacute onde segundo a tradiccedilatildeo hebraica eacute considerado o local onde Abraatildeo teria ido sacrificar seu filho Isaac O nascimento do templo Maccedilocircnico como hoje o conhecemos deu-se pela Grande Loja de Londres a 23 de maio de 1776 o ldquoFreemasonacutes hallrdquo tratando-se de uma coacutepia muitiacutessimo modesta do templo erguido pelo Rei Salomatildeo em honra a Jeovaacuteh

Historicamente o primeiro templo de Jerusaleacutem foi o de Salomatildeo construiacutedo em 968 aC e durou aproximadamente 400 anos O segundo chamado de Zorobabel foi construiacutedo em 520 aC permanecendo ateacute 140 aC O terceiro jaacute sob domiacutenio romano denominado Herodes Magno surgiu no ano de 37 aC estendendo-se ateacute o ano 4 aC

Templo Maccedilocircnico eacute o lugar onde se reuacutenem as lojas ou trabalham os IIrthere4 um lugar sagrado onde reina a Lei no sentido maccedilocircnico da palavra Sua forma eacute retangular e sua largura deveraacute ter pelo menos um terccedilo de seu comprimento sendo formado tridimensionalmente por trecircs cubos (O Orthere4 o Octhere4 e o intermediaacuterio) representando como no templo De Jerusaleacutem as trecircs divisotildees do universo (Ceacuteu Terra e Mar)

Essa forma do templo parece-nos preferiacutevel a qualquer outra por seu aspecto praacutetico e simboacutelico Com efeito essa forma presta-se perfeitamente agrave disposiccedilatildeo interior e representa o corredor ou o caminho que leva do Octhere4 ao Orthere4 isto eacute rumo agrave Lei Se o templo Realmente estaacute orientado no sentido Oeste-Leste ele se desloca com a Terra e vai de encontro ao Sol

A maccedilonaria nos fala por fim em um outro templo natildeo material mais ideal que ela que com seus trabalhos constroem em homenagem ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4 Para a construccedilatildeo deste templo de honra ela concita a todos os maccedilons do universo a trabalhar como construtores desta obra moral atraveacutes de seus atos pautados dentro dos ideais das virtudes tornando-se homens probos e corretos saacutebios e humildes justos e perfeitos a fim de que sirvam de exemplo para toda a humanidade elevando o bom nome da maccedilonaria pautando por beneacuteficas influecircncias que assistem com sua bondade e sabedoria aos que ainda aqui no Orthere4 terrestre lutam e se esforccedilam para ldquocombater o bom combaterdquo e dar mais honra e maior gloacuteria ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

LOJA

Diz o landmark nordm9 de Albert G Mackey (que eacute a classificaccedilatildeo oficialmente adotada pelo GOB) a necessidade dos maccedilons se congregarem em loja Loja era o nome dado agrave reuniatildeo dos maccedilons Natildeo possuiacutea a organizaccedilatildeo formal nem personalidade juriacutedica e local fixo de funcionamento Cartas constitutivas Regulamentos Lojas e Oficinas permanentes satildeo inovaccedilotildees da Franco-Maccedilonaria

10

No livro ldquoAs Constituiccedilotildeesrdquo descobre-se que nas antigas obrigaccedilotildees ou ldquoOld Chargesrdquo da maccedilonaria estabelecia que Uma Loja eacute o lugar onde uma Assembleacuteia de Maccedilons se reuacutene para trabalhar e instruir-se uns aos outros nos seus misteacuterios ou nos Misteacuterios das Antigas Ciecircncias eacute uma aplicaccedilatildeo tanto agraves pessoas quanto aos lugares Assim toda Assembleacuteia ou Encontro da Organizaccedilatildeo de Maccedilons Regulares passa a ser chamada de loja

Na obra ldquoGrandes Pecadores Grandes Catedraisrdquo de Cesare Marchi Xico Trolha nos informa menccedilatildeo do seguinte Os MMthere4 dormiam e comiam nas Lojas alojamentos de madeira ou de alvenaria proacuteximo dos canteiros de obras onde tambeacutem eram discutidos os problemas sindicais Ali tambeacutem se refugiavam em dias de tempo ruim e ali guardavam tambeacutem suas ferramentas No veratildeo trabalhavam 12 horas por dia e no inverno no periacuteodo chuvoso trabalhavam 9 horas

No Regulamento Geral de Federaccedilatildeo encontramos no artigo 56 que ldquouma Loja Maccedilocircnica seraacute fundada em caraacuteter provisoacuterio pela reuniatildeo de pelo menos sete MMthere4 em pleno gozo de seus direitos sendo presidida por um delesdenominado Venthere4 ocupando os demais os cargos de Primeiro e Segundo Vigthere4 Orthere4 Secrthere4 Testhere4 e Chancthere4 observando-se o disposto na Constituiccedilatildeo do Grande Oriente do Brasilrdquo Deveraacute ela apoacutes a sua fundaccedilatildeo solicitar imediatamente autorizaccedilatildeo para o seu funcionamento provisoacuterio junto ao oacutergatildeo jurisdicionante do GOB Com autorizaccedilatildeo para o funcionamento provisoacuteriodeclararaacute que estaraacute reunindo-se regularmente e providenciaraacute a Carta Constitutiva ao GOB

Destarte entendemos que Loja eacute um grupo de Maccedilons Regulares uma entidade coletiva definida que tem sua vida proacutepria sua ldquoegreacutegorardquo particular reunidos em trabalho lituacutergico

OFICINA

Entendemos que Oficina satildeo as agremiaccedilotildees de Maccedilons que se reuacutenem para trabalhar em um determinado grau sendo que no Rthere4Ethere4Athere4Athere4 no qual trabalhamos cada Oficina de seus 33 graus segundo nos foi dado conhecer eacute caracterizada por certa cor cujo significado contudo natildeo nos eacute acessiacutevel por ora

A oficina pode reunir-se a descoberto para resolver assuntos atinentes agrave sessatildeo

Transforma-se pois a Loja Maccedilocircnica em oficina e a partir desse momento passam a ser desenvolvidos os trabalhos

BIBLIOGRAFIA

bull BOUCHER jules A Simbologia Maccedilocircnica Madras Editora Satildeo Paulo 1999 p97 a 99 bull CONSTITUICcedilAtildeO do Grande Oriente do Brasil 1ordf ediccedilatildeo 2001 p 7 e 8 bull CADERNO DE ESTUDOS MACcedilOcircNICOS - consultoacuterio Maccedilocircnico III Editora ldquoA trolhardquo 1ordf ediccedilatildeo p

45 e 46 bull DICIONAacuteRIO Aureacutelio Eletrocircnico Seacuteculo XXI Versatildeo 30 1999 bull REGULAMENTO GERAL DA FEDERACcedilAtildeO Ediccedilatildeo 2003 bull CASTRO Boanerges Barbosa Templo Maccedilocircnico e seu Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de

Janeiro 2ordf ediccedilatildeo p41 e 42 bull ASLAN Nicola Estudos Maccedilocircnicos - Sobre Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de Janeiro

1980 3ordf ediccedilatildeo p 84 e 85 bull FIGUEIREDO Joaquim Gervaacutesio de Dicionaacuterio de Maccedilonaria Editora Pensamento Ltda bull CARVALHO Assis O Aprendiz Maccedilom Editora ldquoA Trolhardquo Ltda Ediccedilatildeo 2001

11

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 BARAtildeO DE RAMALHO Nordm 1254 GRANDE BENFEITORA DA ORDEM FUNDADA EM 20 DE JUNHO DE 1951

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO

Declarada de Utilidade Puacuteblica pela Lei Municipal n1712 de 13 de junho de 1986 Rua Antonio de Souza Mouratildeo737-Vila Pinheiro- fone 19 3561 1309

Caixa Postal n 33 - PirassunungaSP CEP 13630-970 Sessotildees agraves Quartas-Feiras agraves 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

50ordm ENCONTRO DE APRENDIZES E COMPANHEIROS -ERAC

REALIZADO NO ORIENTE DE LIMEIRA ESTADO DE SAtildeO PAULO

Tema

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Participantes

Antonio Geraldo Cacircmara - Compthere4 Mthere4

Eduardo Alencar Filarde de Freitas - Aprthere4 Mthere4

Mauro dos Santos - Aprthere4 Mthere4 (Relator)

Roberto Luis Andreetta - Aprthere4 Mthere4

Orientadores

Arlindo do Nascimento - Mthere4 Mthere4

Moyseacutes Fontoura Barbosa - Mthere4Mthere4

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 9: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

9

INTRODUCcedilAtildeO

Situaccedilotildees existem em que os vocaacutebulos templo loja e oficina satildeo empregados como sinocircnimos jaacute que eacute comum ouvirmos expressotildees como convidamos o prezado Irthere4 para ldquovisitar nosso templordquo ou ldquovisitar nossa lojardquo ou entatildeo ldquovisitar nossa oficinardquo

Rigorosamente poreacutem tecircm dentro da simbologia maccedilocircnica significados completamente diferentes que devem ser perfeitamente conhecidos por todos os IIrthere4

TEMPLO

A origem dos templos atuais monta a idade meacutedia e satildeo inspirados no templo de Jerusaleacutem Verificamos que existiram trecircs Templos De Jerusaleacutem construiacutedos no monte Moriaacute onde segundo a tradiccedilatildeo hebraica eacute considerado o local onde Abraatildeo teria ido sacrificar seu filho Isaac O nascimento do templo Maccedilocircnico como hoje o conhecemos deu-se pela Grande Loja de Londres a 23 de maio de 1776 o ldquoFreemasonacutes hallrdquo tratando-se de uma coacutepia muitiacutessimo modesta do templo erguido pelo Rei Salomatildeo em honra a Jeovaacuteh

Historicamente o primeiro templo de Jerusaleacutem foi o de Salomatildeo construiacutedo em 968 aC e durou aproximadamente 400 anos O segundo chamado de Zorobabel foi construiacutedo em 520 aC permanecendo ateacute 140 aC O terceiro jaacute sob domiacutenio romano denominado Herodes Magno surgiu no ano de 37 aC estendendo-se ateacute o ano 4 aC

Templo Maccedilocircnico eacute o lugar onde se reuacutenem as lojas ou trabalham os IIrthere4 um lugar sagrado onde reina a Lei no sentido maccedilocircnico da palavra Sua forma eacute retangular e sua largura deveraacute ter pelo menos um terccedilo de seu comprimento sendo formado tridimensionalmente por trecircs cubos (O Orthere4 o Octhere4 e o intermediaacuterio) representando como no templo De Jerusaleacutem as trecircs divisotildees do universo (Ceacuteu Terra e Mar)

Essa forma do templo parece-nos preferiacutevel a qualquer outra por seu aspecto praacutetico e simboacutelico Com efeito essa forma presta-se perfeitamente agrave disposiccedilatildeo interior e representa o corredor ou o caminho que leva do Octhere4 ao Orthere4 isto eacute rumo agrave Lei Se o templo Realmente estaacute orientado no sentido Oeste-Leste ele se desloca com a Terra e vai de encontro ao Sol

A maccedilonaria nos fala por fim em um outro templo natildeo material mais ideal que ela que com seus trabalhos constroem em homenagem ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4 Para a construccedilatildeo deste templo de honra ela concita a todos os maccedilons do universo a trabalhar como construtores desta obra moral atraveacutes de seus atos pautados dentro dos ideais das virtudes tornando-se homens probos e corretos saacutebios e humildes justos e perfeitos a fim de que sirvam de exemplo para toda a humanidade elevando o bom nome da maccedilonaria pautando por beneacuteficas influecircncias que assistem com sua bondade e sabedoria aos que ainda aqui no Orthere4 terrestre lutam e se esforccedilam para ldquocombater o bom combaterdquo e dar mais honra e maior gloacuteria ao Gthere4Athere4Dthere4Uthere4

LOJA

Diz o landmark nordm9 de Albert G Mackey (que eacute a classificaccedilatildeo oficialmente adotada pelo GOB) a necessidade dos maccedilons se congregarem em loja Loja era o nome dado agrave reuniatildeo dos maccedilons Natildeo possuiacutea a organizaccedilatildeo formal nem personalidade juriacutedica e local fixo de funcionamento Cartas constitutivas Regulamentos Lojas e Oficinas permanentes satildeo inovaccedilotildees da Franco-Maccedilonaria

10

No livro ldquoAs Constituiccedilotildeesrdquo descobre-se que nas antigas obrigaccedilotildees ou ldquoOld Chargesrdquo da maccedilonaria estabelecia que Uma Loja eacute o lugar onde uma Assembleacuteia de Maccedilons se reuacutene para trabalhar e instruir-se uns aos outros nos seus misteacuterios ou nos Misteacuterios das Antigas Ciecircncias eacute uma aplicaccedilatildeo tanto agraves pessoas quanto aos lugares Assim toda Assembleacuteia ou Encontro da Organizaccedilatildeo de Maccedilons Regulares passa a ser chamada de loja

Na obra ldquoGrandes Pecadores Grandes Catedraisrdquo de Cesare Marchi Xico Trolha nos informa menccedilatildeo do seguinte Os MMthere4 dormiam e comiam nas Lojas alojamentos de madeira ou de alvenaria proacuteximo dos canteiros de obras onde tambeacutem eram discutidos os problemas sindicais Ali tambeacutem se refugiavam em dias de tempo ruim e ali guardavam tambeacutem suas ferramentas No veratildeo trabalhavam 12 horas por dia e no inverno no periacuteodo chuvoso trabalhavam 9 horas

No Regulamento Geral de Federaccedilatildeo encontramos no artigo 56 que ldquouma Loja Maccedilocircnica seraacute fundada em caraacuteter provisoacuterio pela reuniatildeo de pelo menos sete MMthere4 em pleno gozo de seus direitos sendo presidida por um delesdenominado Venthere4 ocupando os demais os cargos de Primeiro e Segundo Vigthere4 Orthere4 Secrthere4 Testhere4 e Chancthere4 observando-se o disposto na Constituiccedilatildeo do Grande Oriente do Brasilrdquo Deveraacute ela apoacutes a sua fundaccedilatildeo solicitar imediatamente autorizaccedilatildeo para o seu funcionamento provisoacuterio junto ao oacutergatildeo jurisdicionante do GOB Com autorizaccedilatildeo para o funcionamento provisoacuteriodeclararaacute que estaraacute reunindo-se regularmente e providenciaraacute a Carta Constitutiva ao GOB

Destarte entendemos que Loja eacute um grupo de Maccedilons Regulares uma entidade coletiva definida que tem sua vida proacutepria sua ldquoegreacutegorardquo particular reunidos em trabalho lituacutergico

OFICINA

Entendemos que Oficina satildeo as agremiaccedilotildees de Maccedilons que se reuacutenem para trabalhar em um determinado grau sendo que no Rthere4Ethere4Athere4Athere4 no qual trabalhamos cada Oficina de seus 33 graus segundo nos foi dado conhecer eacute caracterizada por certa cor cujo significado contudo natildeo nos eacute acessiacutevel por ora

A oficina pode reunir-se a descoberto para resolver assuntos atinentes agrave sessatildeo

Transforma-se pois a Loja Maccedilocircnica em oficina e a partir desse momento passam a ser desenvolvidos os trabalhos

BIBLIOGRAFIA

bull BOUCHER jules A Simbologia Maccedilocircnica Madras Editora Satildeo Paulo 1999 p97 a 99 bull CONSTITUICcedilAtildeO do Grande Oriente do Brasil 1ordf ediccedilatildeo 2001 p 7 e 8 bull CADERNO DE ESTUDOS MACcedilOcircNICOS - consultoacuterio Maccedilocircnico III Editora ldquoA trolhardquo 1ordf ediccedilatildeo p

45 e 46 bull DICIONAacuteRIO Aureacutelio Eletrocircnico Seacuteculo XXI Versatildeo 30 1999 bull REGULAMENTO GERAL DA FEDERACcedilAtildeO Ediccedilatildeo 2003 bull CASTRO Boanerges Barbosa Templo Maccedilocircnico e seu Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de

Janeiro 2ordf ediccedilatildeo p41 e 42 bull ASLAN Nicola Estudos Maccedilocircnicos - Sobre Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de Janeiro

1980 3ordf ediccedilatildeo p 84 e 85 bull FIGUEIREDO Joaquim Gervaacutesio de Dicionaacuterio de Maccedilonaria Editora Pensamento Ltda bull CARVALHO Assis O Aprendiz Maccedilom Editora ldquoA Trolhardquo Ltda Ediccedilatildeo 2001

11

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 BARAtildeO DE RAMALHO Nordm 1254 GRANDE BENFEITORA DA ORDEM FUNDADA EM 20 DE JUNHO DE 1951

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO

Declarada de Utilidade Puacuteblica pela Lei Municipal n1712 de 13 de junho de 1986 Rua Antonio de Souza Mouratildeo737-Vila Pinheiro- fone 19 3561 1309

Caixa Postal n 33 - PirassunungaSP CEP 13630-970 Sessotildees agraves Quartas-Feiras agraves 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

50ordm ENCONTRO DE APRENDIZES E COMPANHEIROS -ERAC

REALIZADO NO ORIENTE DE LIMEIRA ESTADO DE SAtildeO PAULO

Tema

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Participantes

Antonio Geraldo Cacircmara - Compthere4 Mthere4

Eduardo Alencar Filarde de Freitas - Aprthere4 Mthere4

Mauro dos Santos - Aprthere4 Mthere4 (Relator)

Roberto Luis Andreetta - Aprthere4 Mthere4

Orientadores

Arlindo do Nascimento - Mthere4 Mthere4

Moyseacutes Fontoura Barbosa - Mthere4Mthere4

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 10: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

10

No livro ldquoAs Constituiccedilotildeesrdquo descobre-se que nas antigas obrigaccedilotildees ou ldquoOld Chargesrdquo da maccedilonaria estabelecia que Uma Loja eacute o lugar onde uma Assembleacuteia de Maccedilons se reuacutene para trabalhar e instruir-se uns aos outros nos seus misteacuterios ou nos Misteacuterios das Antigas Ciecircncias eacute uma aplicaccedilatildeo tanto agraves pessoas quanto aos lugares Assim toda Assembleacuteia ou Encontro da Organizaccedilatildeo de Maccedilons Regulares passa a ser chamada de loja

Na obra ldquoGrandes Pecadores Grandes Catedraisrdquo de Cesare Marchi Xico Trolha nos informa menccedilatildeo do seguinte Os MMthere4 dormiam e comiam nas Lojas alojamentos de madeira ou de alvenaria proacuteximo dos canteiros de obras onde tambeacutem eram discutidos os problemas sindicais Ali tambeacutem se refugiavam em dias de tempo ruim e ali guardavam tambeacutem suas ferramentas No veratildeo trabalhavam 12 horas por dia e no inverno no periacuteodo chuvoso trabalhavam 9 horas

No Regulamento Geral de Federaccedilatildeo encontramos no artigo 56 que ldquouma Loja Maccedilocircnica seraacute fundada em caraacuteter provisoacuterio pela reuniatildeo de pelo menos sete MMthere4 em pleno gozo de seus direitos sendo presidida por um delesdenominado Venthere4 ocupando os demais os cargos de Primeiro e Segundo Vigthere4 Orthere4 Secrthere4 Testhere4 e Chancthere4 observando-se o disposto na Constituiccedilatildeo do Grande Oriente do Brasilrdquo Deveraacute ela apoacutes a sua fundaccedilatildeo solicitar imediatamente autorizaccedilatildeo para o seu funcionamento provisoacuterio junto ao oacutergatildeo jurisdicionante do GOB Com autorizaccedilatildeo para o funcionamento provisoacuteriodeclararaacute que estaraacute reunindo-se regularmente e providenciaraacute a Carta Constitutiva ao GOB

Destarte entendemos que Loja eacute um grupo de Maccedilons Regulares uma entidade coletiva definida que tem sua vida proacutepria sua ldquoegreacutegorardquo particular reunidos em trabalho lituacutergico

OFICINA

Entendemos que Oficina satildeo as agremiaccedilotildees de Maccedilons que se reuacutenem para trabalhar em um determinado grau sendo que no Rthere4Ethere4Athere4Athere4 no qual trabalhamos cada Oficina de seus 33 graus segundo nos foi dado conhecer eacute caracterizada por certa cor cujo significado contudo natildeo nos eacute acessiacutevel por ora

A oficina pode reunir-se a descoberto para resolver assuntos atinentes agrave sessatildeo

Transforma-se pois a Loja Maccedilocircnica em oficina e a partir desse momento passam a ser desenvolvidos os trabalhos

BIBLIOGRAFIA

bull BOUCHER jules A Simbologia Maccedilocircnica Madras Editora Satildeo Paulo 1999 p97 a 99 bull CONSTITUICcedilAtildeO do Grande Oriente do Brasil 1ordf ediccedilatildeo 2001 p 7 e 8 bull CADERNO DE ESTUDOS MACcedilOcircNICOS - consultoacuterio Maccedilocircnico III Editora ldquoA trolhardquo 1ordf ediccedilatildeo p

45 e 46 bull DICIONAacuteRIO Aureacutelio Eletrocircnico Seacuteculo XXI Versatildeo 30 1999 bull REGULAMENTO GERAL DA FEDERACcedilAtildeO Ediccedilatildeo 2003 bull CASTRO Boanerges Barbosa Templo Maccedilocircnico e seu Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de

Janeiro 2ordf ediccedilatildeo p41 e 42 bull ASLAN Nicola Estudos Maccedilocircnicos - Sobre Simbolismo Graacutefica Editora Aurora Ltda Rio de Janeiro

1980 3ordf ediccedilatildeo p 84 e 85 bull FIGUEIREDO Joaquim Gervaacutesio de Dicionaacuterio de Maccedilonaria Editora Pensamento Ltda bull CARVALHO Assis O Aprendiz Maccedilom Editora ldquoA Trolhardquo Ltda Ediccedilatildeo 2001

11

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 BARAtildeO DE RAMALHO Nordm 1254 GRANDE BENFEITORA DA ORDEM FUNDADA EM 20 DE JUNHO DE 1951

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO

Declarada de Utilidade Puacuteblica pela Lei Municipal n1712 de 13 de junho de 1986 Rua Antonio de Souza Mouratildeo737-Vila Pinheiro- fone 19 3561 1309

Caixa Postal n 33 - PirassunungaSP CEP 13630-970 Sessotildees agraves Quartas-Feiras agraves 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

50ordm ENCONTRO DE APRENDIZES E COMPANHEIROS -ERAC

REALIZADO NO ORIENTE DE LIMEIRA ESTADO DE SAtildeO PAULO

Tema

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Participantes

Antonio Geraldo Cacircmara - Compthere4 Mthere4

Eduardo Alencar Filarde de Freitas - Aprthere4 Mthere4

Mauro dos Santos - Aprthere4 Mthere4 (Relator)

Roberto Luis Andreetta - Aprthere4 Mthere4

Orientadores

Arlindo do Nascimento - Mthere4 Mthere4

Moyseacutes Fontoura Barbosa - Mthere4Mthere4

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 11: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

11

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 BARAtildeO DE RAMALHO Nordm 1254 GRANDE BENFEITORA DA ORDEM FUNDADA EM 20 DE JUNHO DE 1951

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO

Declarada de Utilidade Puacuteblica pela Lei Municipal n1712 de 13 de junho de 1986 Rua Antonio de Souza Mouratildeo737-Vila Pinheiro- fone 19 3561 1309

Caixa Postal n 33 - PirassunungaSP CEP 13630-970 Sessotildees agraves Quartas-Feiras agraves 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

50ordm ENCONTRO DE APRENDIZES E COMPANHEIROS -ERAC

REALIZADO NO ORIENTE DE LIMEIRA ESTADO DE SAtildeO PAULO

Tema

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Participantes

Antonio Geraldo Cacircmara - Compthere4 Mthere4

Eduardo Alencar Filarde de Freitas - Aprthere4 Mthere4

Mauro dos Santos - Aprthere4 Mthere4 (Relator)

Roberto Luis Andreetta - Aprthere4 Mthere4

Orientadores

Arlindo do Nascimento - Mthere4 Mthere4

Moyseacutes Fontoura Barbosa - Mthere4Mthere4

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 12: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

12

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Eu chamo homem vicioso esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma (Platatildeo) A virtude natildeo se pode ensinar ela vem por um dom de Deus agravequeles que a possuem(Soacutecrates)

VIRTUDES E VIacuteCIOS

Os filoacutesofos anteriores ao cristianismo falavam da virtude perfeita para qualificar a maneira nobre e acabada do ser humano mas moviam-se em um acircmbito puramente natural A Igreja fala aleacutem disso de virtudes sobrenaturais que Deus comunica graciosamente ao ser humano e que quando satildeo vividas em plenitude confirmam a santidade

Na proclamaccedilatildeo dos santos natildeo se faz outra coisa que investigar e sancionar que naquela vida existem provas de que tenha praticado em grau heroacuteico as virtudes teoloacutegicas da Feacute da Esperanccedila e da Caridade assim como as virtudes cardeais da Prudecircncia da Forccedila da Justiccedila da Temperanccedila

A virtude - e as obras virtuosas - eacute o que daacute o toque de perfeiccedilatildeo ao ser e no agir da natureza humana sobretudo se o ser natural vem elevado e enobrecido pelas virtudes sobrenaturais jaacute que a graccedila natildeo destroacutei a natureza mas a aperfeiccediloardquo

O que entendemos por VirtudeO que podemos falar ser o Viacutecio Ao tentarmos o consenso na interpretaccedilatildeo destas duas palavras Virtude e Vicio que conotam uma das mais discutidas dualidades inversas de nossa vida obrigatoriamente teremos que achar o equiliacutebrio entre o bem e o mal Durante o Ritual de Iniciaccedilatildeo e dentro da ignoracircncia momentacircnea as respostas do iniciando a estas questotildees natildeo satildeo claras o suficiente para ele talvez pela emoccedilatildeo emanada do momento ou ateacute mesmo pelo fato do desconhecimento profundo e misterioso que ambas as palavras nos submetem no dia a dia na vida social e maccedilocircnica

Quando relembramos o desejo de nos tornamos um verdadeiro Maccedilom recordamos que primeiro devemos perecer para o Viacutecio refletir sobre os erros despir-nos dos preconceitos vulgares e brotar novamente para a Virtude Como Homens de bem devemos entender que aleacutem do sagrado dever de cultivarmos a Virtude e lanccedilar no calabouccedilo os Viacutecios devemos saber interpretar ambas as questotildees para que no dia a dia natildeo sejamos submetidos ao despertar de nossa ignoracircncia quando interpelado sobre seus significados

Daiacute a necessidade de algumas conclusotildees como as expostas a seguir comeccedilando com a Virtude em suas definiccedilotildees Filosoacuteficas que nos levam a distinguir como um estado de Comportamento do Homem

O primeiro desses significados se refere agraves qualidades materiais ou fiacutesicas de qualquer ser inclusive do homem Satildeo as virtudes da aacutegua do ar ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar reproduzir-se ou do homem de raciocinar de ser biacutepede etc Esse significado se refere agraves qualidades natildeo adquiridas mas proacuteprias da natureza de cada ser tanto em razatildeo de sua composiccedilatildeo quiacutemica como em razatildeo de sua estrutura orgacircnica ou de sua evoluccedilatildeo natural Satildeo as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam desde os aacutetomos ateacute os seres organizados superiores

O segundo significado diz respeito agraves habilidades proacuteprias do ser humano como tocar um instrumento musical saber usar uma ferramenta saber escrever pintar ler raciocinar logicamente etc Satildeo na verdade destrezas habilidades ou capacidades de execuccedilatildeo de alguma atividade adquiridas atraveacutes de exerciacutecios e experiecircncias tanto em niacutevel corporal como em niacutevel mental Satildeo as qualidades adquiridas pelo aprendizado

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 13: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

13

O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exerciacutecio do livre arbiacutetrio e portanto diz respeito exclusivamente ao homem Eacute exatamente desse terceiro sentido o comportamento moral que nos interessa como Maccedilons pois somente ele diz respeito exclusivamente agrave educaccedilatildeo do espiacuterito uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maccedilonaria porque conduz a praacutetica do comportamento virtuoso do amor e a generosidade

Comportamento moral eacute a praacutetica da solidariedade humana em todos os sentidos e que pode ser manifestada de infinitas maneiras pois satildeo infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade Podemos por exemplo trabalhar com dedicaccedilatildeo para tirar o homem de sua ignoracircncia podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais enfim haacute vaacuterios meios de praticar a solidariedade Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude natildeo eacute suficiente agrave praacutetica de atos morais esporaacutedicos ou isolados Eacute necessaacuterio antes de tudo haver uma continuidade um haacutebito um estado de espiacuterito sempre ativo e presente na consciecircncia a cada dia e a cada momento

E para tanto temos que praticar constantemente as virtudes cardeais da Justiccedila pela qual se atribui a cada indiviacuteduo aquilo que lhe compete no seio social praticar a justiccedila A justiccedila em nossa Ordem eacute a verdade em accedilatildeo eacute a arma para as conquistas da Liberdade da Forccedila que eacute a virtude que daacute agrave nossa vontade a energia necessaacuteria para vencer os obstaacuteculos que nos atrapalham na praacutetica do bem Devemos resistir quer dizer permanecer firmes na Feacute apesar dos ataques dos nossos inimigos e das nossas fraquezas pessoais Devemos agir ter Forccedila eacute manifestar perseveranccedila no combate contra nossas paixotildeesda Prudecircncia que eacute aquela que auxilia a nossa inteligecircncia para distinguir a qualidade do ser humano que age com comedimento com cautela e moderaccedilatildeo enriquecendo nossa igualdade e respeito entre os irmatildeos estendendo esta agrave sociedade profana em que vivemos e a da Temperanccedila que vem completar o quadro das quatro virtudes cardeais Ela eacute o freio da nossa alma A temperanccedila eacute a virtude pela qual usamos com moderaccedilatildeo os bens temporais quer eles sejam comida bebida sono diversatildeo sexo conforto etc Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa no tempo certo na quantidade adequada assim ela nos ensina tambeacutem que certos atos satildeo reservados a certas situaccedilotildees

Poreacutem existem momentos em que se afloram os instintos ou seja os Viacutecios ainda natildeo convenientemente dominados tal como o Egoiacutesmo provocando desentendimentos pessoais Isso eacute natural que aconteccedila mesmo depois de nos tornarmos maccedilons pois eacute sabido que mesmo apoacutes muitos anos o espiacuterito dentro de sua cavalgada na busca da perfeiccedilatildeo natildeo consegue absorver o verdadeiro sentido do que eacute uma Fraternidade Natildeo conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maccedilocircnica Nesses momentos deve agir a virtude da Temperanccedila dos demais irmatildeos para serenar os acircnimos e natildeo deixar os ressentimentos se avolumarem O importante eacute natildeo deixar de lutar pela Fraternidade a cada dia e a cada instante mas para isso eacute preciso termos em primeiro lugar domiacutenio sobre nossos Viacutecios

Pouco se fala sobre os Viacutecios ateacute mesmo o proacuteprio Livro da Lei Livros afins e em peccedilas de arquitetura O entendimento da palavra e do substantivo declarado Viacutecio eacute de forma singela revelado como o oposto da Virtude havendo logicamente mais espaccedilos destinados ao assunto Virtude pois dentro dos conceitos atuais de estruturalismo eacute mais faacutecil corrigir-se e melhorar o bem

Viacutecio (do latim vitium que significa falha ou defeito) eacute uma tendecircncia habitual para a praacutetica de algum mal Eacute o oposto da Virtude diz-se tambeacutem que o Viacutecio eacute o costume nefasto que nos envolve e nos leva a praacutetica do mal Oferecemos-lhes dessa forma a masmorra para impormos um freio saudaacutevel a esta impetuosa propensatildeo e nos elevarmos acima dos vis interesses e acalmar o ardor das nossas paixotildees O Viacutecio pode ser interpretado como tudo quanto se opotildee a Natureza Humana e que eacute contraacuterio a Ordem da Razatildeo um haacutebito profundamente arraigado que determina no individuo um desejo quase que doentio de alguma coisa que eacute ou pode ser nocivo Em siacutentese tudo que eacute defeituoso e que se desvia do caminho do Bem

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 14: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

14

Do ponto de vista abstrato podemos dizer tambeacutem que tudo que natildeo for perfeito eacute Viacutecio mas do ponto de vista praacutetico eacute um termo relativo que depende do grau de evoluccedilatildeo do individuo em questatildeo pois o que seria um Viacutecio para um Homem culto poderia ser uma virtude para um selvagem Na verdade nenhum Vicio poderaacute ser jamais uma desvantagem absoluta pois toda forma de expressatildeo indica um desenvolvimento de forccedila O que devemos fazer realmente eacute estabelecer e proclamar nossa guerra interna ao combate agraves nossas imperfeiccedilotildees

De todos os Viacutecios que sofremos e estamos expostos no dia a dia na sociedade com o nosso templo com o nosso ego eacute aquele que pode ser declarado como o orientador a todos os outros Viacutecios que eacute o Egoiacutesmo e este vem assolando todas as comunidades todas as religiotildees todas as irmandades e todo o Mundo estaacute submisso ao Egoiacutesmo Podemos declarar que este na praacutetica e de forma desequilibrada afloraraacute os demais Viacutecios facilmente deflagrando em cada canto do mundo a discoacuterdia a intemperanccedila as guerras o fanatismo a injusticcedila a fome as doenccedilas a infelicidade etc

Outra referecircncia eacute a questatildeo das Paixotildees tambeacutem fruto do Egoiacutesmo que dentro de uma estrutura hieraacuterquica podemos consideraacute-la como uma segunda posiccedilatildeo depois do Egoiacutesmo A Paixatildeo como viacutecio estaacute no excesso acrescentado agrave vontade jaacute que este princiacutepio foi dado ao Homem para o bem e suas paixotildees podem levaacute-lo a realizar grandes coisas Eacute no seu abuso que estaacute a sua definiccedilatildeo como um Viacutecio A Paixatildeo eacute semelhante a um cavalo que eacute uacutetil quando dominado e extremamente perigoso quando domina A Paixatildeo seraacute perigosa no momento em que ela passa governar resultando prejuiacutezos para noacutes e para outros

Entretanto a desgraccedila roedora do Egoiacutesmo continua sendo sempre a nossa chaga social Eacute um mal real que cai sobre todos do qual cada um eacute mais ou menos viacutetima Eacute preciso combater os Viacutecios equilibraacute-los assim como se combate uma doenccedila epidecircmica A cura poderaacute ser demorada porque as causas satildeo numerosas mas natildeo impossiacutevel Isso soacute aconteceraacute se o mal for atacado pela raiz ou seja pela educaccedilatildeo natildeo a educaccedilatildeo que tende a fazer homens instruiacutedos mas a que tende a fazer homens de bem A educaccedilatildeo bem entendida eacute a chave para o progresso moral O Homem meus IIr deseja ser feliz e esse sentimento eacute natural por isso ele trabalha assiduamente para melhorar sua posiccedilatildeo neste mundo Ele procuraraacute a causa real de seus males a fim de remediaacute-los Quando compreender que o Egoiacutesmo eacute uma dessas causas responsaacutevel pelo orgulho ambiccedilatildeo cobiccedila inveja oacutedio ciuacuteme que o magoam a cada instante que provoca a perturbaccedilatildeo e as desavenccedilas em todas as relaccedilotildees sociais e destroacutei a confianccedila que o obriga a manter-se constantemente na defensiva e que afinal do amigo faz um inimigo entatildeo compreenderaacute tambeacutem que esse Viacutecio eacute incompatiacutevel com sua proacutepria felicidade e ateacute mesmo com sua proacutepria seguranccedila E quanto mais sofrer com isso mais sentiraacute a necessidade de combatecirc-lo assim como se combate a peste os animais nocivos e os outros flagelos ele seraacute levado a agir assim por seu proacuteprio interesse

O Egoiacutesmo eacute a fonte de todos os Viacutecios assim como a Fraternidade eacute a fonte de todas as Virtudes destruir um e desenvolver o outro deve ser o objetivo comum de todos os Homens de Bem se quiserem assegurar a sua felicidade em nosso mundo material e espiritual

Bibliografia

bull Ritual do Grau de Aprendiz do GOB -2006 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher bull Internet wwwcapelaorgbr - acesso em 300408

wwwwikipediaorg - acesso em 300408 wwwtvarolicombr - acesso em 300408

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 15: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

15

Athere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Bthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoESTRELA DO RIO CLAROrdquo ndegdegdegdeg 496

Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da ldquoCruz da Perfeiccedilatildeo Maccedilocircnicardquo

Rua 4 ndeg 708 - Fone (19)3524-2348 CX POSTAL 153

CEP 13500-030 - Rio Claro - SP E-mail estreladorioclaroigcombr

Reuniotildees 6a Feira 20h

AS EXPECTATIVAS DO APRENDIZ EM RELACcedilAtildeO Agrave ORDEM

E O QUE ENTENDE QUE A ORDEM ESPERA DELE

Participantes

Augusto Prochnow Junior - Aprthere4

Luis Fernando Cerri - Aprthere4

Henrique Souza Guimaratildees - Compthere4

RELATOR Edson Roberto Ceccato - Compthere4

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 16: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

16

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA OPERATIVA E QUAIS SAtildeO OS OBJETIVOS DA MACcedilONARIA ESPECULATIVA

INTRODUCcedilAtildeO

Da Maccedilonaria Antiga natildeo se conhece a histoacuteria apenas lendas e especulaccedilotildees Ela teria comeccedilado quando o homem surgido da transformaccedilatildeo darwiniana contemplou o sol e o firmamento com seus milhotildees de astros e se perguntou se ele estava soacute naquela imensidatildeo do universo e quem havia criado tudo aquilo Enunciou nesse momento o primeiro princiacutepio maccedilocircnico - a crenccedila na existecircncia de um Ser Supremo o Grande Arquiteto do Universo Mais tarde conforme nos ensina a Biacuteblia Deus avisou Noeacute que uma grande inundaccedilatildeo chegaria e que ele preparasse um barco para salvar sua famiacutelia mais alguns homens e mulheres justos e um casal de cada espeacutecie de animais existente Aiacute nasceu a primeira irmandade e podemos entatildeo considerar a Arca de Noeacute como a Primeira Loja Maccedilocircnica Esta fase da Maccedilonaria acompanhou o homem no seu processo de civilizaccedilatildeo atraveacutes dos tempos

11 ndash MACcedilONARIA OPERATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dizem-se Maccedilonaria Operativa do periacuteodo em que a Ordem Maccedilocircnica estava diretamente ligada agrave arte da construccedilatildeo reunindo-se em guildas de pedreiros responsaacuteveis pela edificaccedilatildeo de templos e preacutedios tendo como grande (mas natildeo exclusiva) patrocinadora a Igreja Catoacutelica Apostoacutelica Romana

As origens da Maccedilonaria satildeo controvertidas alguns remontando agrave preacute-histoacuteria outros ao antigo Egito agrave antiga Greacutecia e Roma e ainda agrave Idade Meacutedia O que se sabe eacute que a arte de construir eacute tatildeo antiga quanto o proacuteprio homem De posse de conhecimentos teacutecnicos praacuteticos a profissatildeo de construtor era passada dos mais velhos aos mais novos de forma sistematizada e sigilosa o que mantinha a qualidade teacutecnica do serviccedilo e garantia sempre um nuacutemero controlado de obreiros regulares Portanto satildeo chamados de maccedilons operativos aqueles que fizeram parte das Corporaccedilotildees de Ofiacutecio e que realmente se dedicavam agrave arte da construccedilatildeo profissionalmente

Eram conhecidos como pedreiros livres pois com a necessidade nos diversos canteiros de obra espalhado na Idade Meacutedia dentro das terras de vaacuterios senhores foi-lhes concedido um salvo conduto que lhes garantia a liberdade de locomoccedilatildeo a isenccedilatildeo de impostos e a natildeo submissatildeo agraves autoridades da nobreza e eclesiaacutesticas Daiacute a denominaccedilatildeo Pedreiro livre de franc-mason em francecircs e freemason em inglecircs

A Maccedilonaria Operativa que segundo alguns registros data do Seacuteculo IX eram uma uniatildeo de construtores preocupados com a regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da profissatildeo com o comportamento social dos mestres companheiros e aprendizes e em especial com a assistecircncia social aos associados das guildas e com os segredos da profissatildeo Antiguidade e da Alta Idade Meacutedia cujas caracteriacutesticas se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maccedilonaria Operativa

Outro fato igualmente certo eacute que a Maccedilonaria incorporou influecircncias diversas em seus ritos influecircncias estas que tambeacutem devem ser estudadas Para ser completa uma pesquisa histoacuterica precisaraacute considerar o contexto social poliacutetico econocircmico juriacutedico religioso e filosoacutefico que condicionou a ocorrecircncia destes eventos

Do ponto de vista cronoloacutegico estes eventos satildeo os seguintes

bull Os Coleacutegios Romanos seus derivados Galo-Romano Italianos e Bizantinos e seus descendentes da Idade Meacutedia

bull As Associaccedilotildees Monaacutesticas dos Construtores constituiacutedas pelos Beneditinos Cistercienses e Templaacuterios

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 17: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

17

bull Sob a eacutegide destas associaccedilotildees e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas ocorre o nascimento e a formaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa

Em razatildeo do caraacuteter sempre sagrado do trabalho e da ciecircncia as associaccedilotildees profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade

No Egito os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano Em todos os casos os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciaccedilatildeo para se assegurar de sua vocaccedilatildeo

O caraacuteter sacerdotal miacutestico e sigiloso das associaccedilotildees de construtores eacute encontrado entre os persas os caldeus os siacuterios e os gregos A religiatildeo tambeacutem era o fundamento dos Coleacutegios Romanos e de nossas antigas confrarias Em Reis V 13 e seguintes e em VII versiacuteculos 13 e 14 vecirc-se que Salomatildeo teve sob a direccedilatildeo de Hiram milhares de obreiros envolvidos na construccedilatildeo do Templo de Jerusaleacutem

Na Greacutecia as associaccedilotildees profissionais eram conhecidas por Hetarias O caraacuteter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Deacutedalo Trophonius e Agamedes Um exemplo tiacutepico eacute o dos sacerdotes de Dioniacutesios ou Iachus o Sol Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estaacutedios para os jogos de provas fiacutesicas e de ginaacutestica Em suas cerimocircnias secretas os dionisiacuteacos usavam simbolicamente os seus utensiacutelios de trabalho O mais antigo coacutedigo chegado ateacute noacutes o coacutedigo babilocircnico de Hamurabi (2000 AC) descoberto em Susa jaacute menciona as associaccedilotildees dos carpinteiros e dos talhadores da pedra

Da Maccedilonaria Operativa conhecemos partes da sua histoacuteria e conhecemos os frutos do conhecimento e da capacidade de realizaccedilatildeo dos mestres maccedilons representados pelas monumentais catedrais goacuteticas e romacircnicas

A Maccedilonaria Operativa oriunda remotamente dos coleacutegios de artesatildeos romanos floresceu na Idade Meacutedia junto agraves grandes Catedrais preservando a Arte da Construccedilatildeo Jaacute nessa eacutepoca por motivos profissionais tinha como objetivos procuravam guardar em segredo suas atividades artesanais criando sinais de reconhecimento entre si Os maccedilons operativos se reuniam em Lojas que faziam agraves vezes de depoacutesito junto agraves construccedilotildees aparecendo o termo Loja a partir do seacuteculo XIII Os Maccedilons Operativos eram individualistas e era uma fraternidade corporativista ocupava-se do bem estar e dos interesses de seus membros

12 ndash A MACcedilONARIA ESPECULATIVA E SEUS OBJETIVOS

Dentro do processo histoacuterico em algum momento entre os Seacuteculos XVI e XVIII as construccedilotildees deixaram de ser abundantes o nuacutemero de maccedilons diminuiacutea as guildas foram se enfraquecendo e necessitaram de novos membros para que os recursos fossem suficientes para a assistecircncia a todos os seus associados Comeccedilaram a ser aceitos associados que natildeo eram maccedilons de profissatildeo - eram os chamados maccedilons aceitos Nas lojas coexistiram membros operativos e outros os aceitos ou maccedilons especulativos O periacuteodo de transiccedilatildeo entre a Maccedilonaria Operativa e Especulativa foi longo Cerca de dois seacuteculos foi o tempo necessaacuterio para que os Maccedilons Especulativos se tornassem maioria nas lojas e assumissem a sua direccedilatildeo A Maccedilonaria Especulativa amplia os horizontes de sua fraternidade estendendo-a a todos os homens satildeo altruiacutestas e filantropos

Segundos os proacuteprios maccedilons o objetivo da Maccedilonaria eacute fazer com que seus adeptos sejam homens que busquem a evoluccedilatildeo espiritual e intelectual contribuindo com a humanidade e ajudando seus semelhantes a tambeacutem evoluiacuterem em suas vidas Mas para muitos a Maccedilonaria continua sendo uma incoacutegnita assim como seus verdadeiros intuitos transformando-se deste modo num alvo de grande curiosidade que continuaraacute alimentando a imaginaccedilatildeo das pessoas atraveacutes dos seacuteculos

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 18: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

18

121 ndash A INFLUEcircNCIA DOS TEMPLAacuteRIOS NA MACcedilONARIA MODERNA

Deve aqui destacar a influecircncia dos Templaacuterios na maccedilonaria moderna Quando os Templaacuterios ajudados pelos cristatildeos disseminaram as suas comandarias pela Europa dividiram com eles os segredos dos ritos tradicionais dos Coleacutegios Bizantinos - os Coleacutegios Romanos do Oriente - e dos Tarouq Muccedilulmanos fundamentados no sincretismo hermeacutetico

Podemos resumir assim a influecircncia dos Templaacuterios na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Os Templaacuterios constituiacuteram associaccedilotildees monaacutesticas de construtores segundo as tradiccedilotildees greco-romanas transmitidas pelos Beneditinos e pelos Cistercienses Eles tiveram ligaccedilotildees estreitas com as associaccedilotildees arquitetocircnicas cristatildes e muccedilulmanas do Oriente das quais receberam influecircncias operativas e iniciaacutetica Os Templaacuterios foram na Europa a origem da criaccedilatildeo e do desenvolvimento das comunidades de construtores que deram origem agrave Maccedilonaria Moderna

Apoacutes a dissoluccedilatildeo da Ordem os Templaacuterios se introduziram nas corporaccedilotildees dos construtores para se proteger das perseguiccedilotildees adotando seus sinais e palavras e continuando assim a exercer sua influecircncia na formaccedilatildeo da Maccedilonaria Moderna Foram particularmente na Escoacutecia que se refugiaram os Templaacuterios ingleses onde receberam a proteccedilatildeo do rei Robert Bruce que tinha parentes Templaacuterios Em 1314 este rei fundou em favor dos Maccedilons a Ordem de Heredom de Kilwining concedendo ao mesmo tempo o tiacutetulo de Grande Loja Real de Heredom de Kilwining agrave Loja fundada em1150

Essa transiccedilatildeo foi lenta e dolorosa No princiacutepio os maccedilons aceitos eram antigos Templaacuterios Caacutetaros e depois vieram os intelectuais filoacutesofos padres burgueses enfim todos os homens que buscavam ardentemente uma verdade Essa busca soacute era possiacutevel no ambiente livre da intoleracircncia que comeccedilava a reinar na Europa que era a Maccedilonaria Durante o processo de transformaccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para Especulativa houve a criaccedilatildeo da Associaccedilatildeo dos Operaacuterios - os Companheiros ou a Compagnonnage que levou agrave ruptura entre os Francos-Maccedilons e Companheiros A Maccedilonaria abrigava os especulativos e a Compagnonnage os operaacuterios os artesatildeos os manuais (A transiccedilatildeo e a cisatildeo merecem um estudo agrave parte tatildeo longo e cheio de ensinamentos foi este processo qual foi colocada em duacutevida a proacutepria utilidade futura da maccedilonaria na sociedade)

O processo de transiccedilatildeo culminou com a criaccedilatildeo da Grande Loja de Londres em 1717 quando se consolidou a Maccedilonaria Especulativa

A Maccedilonaria Especulativa caracterizava-se por serem seus membros observadores sagazes com capacidade para perceberem os princiacutepios morais subjacentes aos siacutembolos e aplicaacute-los na construccedilatildeo de relacionamentos humanos confiaacuteveis sinceros e leais e atraveacutes do estudo e da observaccedilatildeo tentar aprender a melhor forma de construir uma harmoniosa e perfeita fraternidade O maior trabalho de um Mestre Maccedilom Especulativo eacute aplicar de maneira praacutetica e correta a sabedoria moral que se espera tenha adquirido durante sua vida maccedilocircnica

Da Maccedilonaria Especulativa conhecemos o papel importante que desempenhou nos grandes movimentos de transformaccedilatildeo da sociedade como Revoluccedilatildeo Francesa Independecircncia Americana e Libertaccedilatildeo dos povos Latino-americanos entre muitos outros momentos de grande significaccedilatildeo para a humanidade

E nos tempos atuais qual eacute o papel que a Maccedilonaria desempenha Qual eacute a importacircncia atual da Maccedilonaria para a Sociedade

Porque reunimos aqui esta pergunta que repetidas vezes ecoa em uma sessatildeo cuja reflexatildeo nos impulsiona em busca de um estudo e pesquisa mirando na observaccedilatildeo da historia e comparando-a com o presente e aplicando um pouco de imaginaccedilatildeo verificamos que

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 19: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

19

A Maccedilonaria tal como a vemos hoje em nosso meio natildeo aparece perante a sociedade com propoacutesitos definidos Uma instituiccedilatildeo sem propoacutesitos definidos tende a desaparecer ou pelo menos a perder sua relevacircncia na sociedade Estaremos vivendo uma nova fase da histoacuteria da Maccedilonaria com o decliacutenio da Maccedilonaria Especulativa como os seacuteculos XVII e XVIII presenciaram o decliacutenio da Maccedilonaria Operativa

Deixamos de ser Operativos pois natildeo defendemos interesses de classes natildeo somos Especulativos pois natildeo formulamos questotildees nem temos soluccedilotildees filosoacuteficas para as incertezas da vida moderna nem somos ativos para tornar a Maccedilonaria agente da formaccedilatildeo da sociedade justa e perfeita que almejamos

Seremos noacutes os Maccedilons atuais os responsaacuteveis pelo fim da Maccedilonaria como instituiccedilatildeo transformadora da Sociedade

Se natildeo reagirmos se a Maccedilonaria continuar mesmo no momento criacutetico que atravessamos vivendo de recordaccedilotildees de um passado brilhante se a Maccedilonaria continuar de matildeos vazias vazias de ideais vazias de ideacuteias vazias de accedilatildeo poderemos antever um final triste para esta pequena histoacuteria livre da Maccedilonaria A transiccedilatildeo da Maccedilonaria Operativa para a Especulativa levou anos talvez a transiccedilatildeo da Especulativa para a Ativa possa ser feita mais rapidamente

Isto se deixarmos de reviver o passado brilhante e passarmos a procurar viver um presente brilhante empenhando-nos na luta de transformaccedilatildeo desta Sociedade onde a eacutetica e a moral deram lugar agrave corrupccedilatildeo ao vicio generalizados agrave mentira e principalmente a falta de entendimento entre os povos que trouxe o terrorismo e sedimentou o impeacuterio das drogas que a todos amedronta em lugar da Paz trabalhando na construccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita ideais de nossos ancestrais ai sim estaremos entatildeo dando continuidade agrave histoacuteria milenar da Maccedilonaria e iniciando a 4ordf fase da Maccedilonaria ndash a da Maccedilonaria Ativa

A Ordem tem como princiacutepios o deveres de preservaccedilatildeo da cultura universalista do homem e assim o amadurecimento interior de cada um de noacutes em que no silecircncio do estudo e da meditaccedilatildeo voluntaacuterio de cada um atingir o crescimento interior O eacute um processo gradual pessoal voluntaacuterio solitaacuterio e intransferiacutevel Seria esse crescimento individual do Homem-Maccedilom que por difusatildeo na Sociedade fazendo-a evoluir tornando-a Justa e Perfeita

Verificamos porem que no passado diversos registros de momentos em que a Maccedilonaria como Instituiccedilatildeo influenciou na Histoacuteria da Humanidade e do Brasil desempenhando um papel importante e decisivo para a transformaccedilatildeo da Sociedade

Natildeo seraacute o momento agora da Maccedilonaria se unir como Instituiccedilatildeo Universal para organizarem um aprendizado em larga escala difundindo os princiacutepios maccedilocircnicos sedimentando e formado verdadeiros homens-maccedilons e trabalhando para a transformaccedilatildeo da Sociedade num todo

Eacute oportuno destacar a ineacutercia do despertar da Maccedilonaria frente ao desmoronamento social que vive todos os povos da Terra Com exemplo verificamos que no Brasil a Instituiccedilatildeo movimentar a restauraccedilatildeo da moralizaccedilatildeo na poliacutetica nos costumes e da erradicaccedilatildeo da corrupccedilatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

Sendo a Maccedilonaria uma Instituiccedilatildeo Universal com Oficinas espalhada em todos os continentes natildeo estaria na hora de unirem-se como Instituiccedilatildeo para promoverem o entendimento entre os povos dizimando a insensatez humana e acabando com os conflitos que promovem o terrorismo as divergecircncias eacutetnicas e raciais que satildeo praticados em diversas partes ateacute mesmo por paises dito de primeiro mundo e pregar a hegemonia total sobre todos os povos da Terra

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 20: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

20

Natildeo seraacute o momento agora de a Maccedilonaria voltar a atuar como Instituiccedilatildeo com o peso de sua tradiccedilatildeo gloriosa de vaacuterios seacuteculos para combater a tirania a ignoracircncia os preconceitos os erros a prepotecircncia o oacutedio a humilhaccedilatildeo que predominam em nossa caoacutetica Organizaccedilatildeo Social substituindo-os pela liberdade pela igualdade pela fraternidade pelo conhecimento pela solidariedade e pelo amor

Historicamente verificamos que as grandes mudanccedilas tiveram inicio em pequenos lugares com pequenas coisas muita vezes buscamos soluccedilotildees faraocircnicas quando o simples assentamento de uma pequena pedra define a base de uma construccedilatildeo Assim agraves vezes a soluccedilatildeo para uma grande mudanccedila esta muito proacutexima de noacutes em nossa proacutepria casa em nosso proacuteprio quintal em nossa proacutepria loja em nossa proacutepria comunidade social

CONCLUSAtildeO

Entendemos que aacute Maccedilonaria eacute a facilitadora do relacionamento entre os homens portanto visa o crescimento interpessoal sendo promotora do amadurecimento individual de cada um de seus membros pela convivecircncia pela solidariedade pelo estudo pela meditaccedilatildeo Mas o tempo escoa frente a aclamaccedilatildeo de socorro da Sociedade e requer medidas imediatistas de transformaccedilatildeo e aperfeiccediloamento Mesmo dispondo das instituiccedilotildees espalhada em todo canto do mundo e congregando homens livres e de bons costumes e de boa vontade e que almejam tornar justa e perfeita a humanidade o trabalho eacute imenso porem soacute acaba uma tarefa iniciando-a trata-se portanto de mudanccedila de comportamento mudanccedila de atitude

De forma que depositamos nossa confianccedila em que os Irmatildeos experientes e jaacute de posse dos segredos da Sublime Ordem iluminaratildeo o novo caminho da Maccedilonaria encorajando-nos e estimulando-nos para com novas atitudes modificadoras possamos demarcar os novos rumos em breve tempo e assim com uma Maccedilonaria Ativa possa desempenhar o relevante papel histoacuterico de agente transformador da humanidade na criaccedilatildeo de uma sociedade justa e perfeita onde todos sejam felizes para a Gloacuteria do Grande Arquiteto do Universo

ldquoToda grande caminhada comeccedila com um simples passordquo

Buda

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 21: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

21

AUGthere4there4there4there4 RESPthere4there4there4there4 GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE ARARENSErdquo NO1349

SIMBOLISMO DA INICIACcedilAtildeO

Ederaldo R Schmidt Viganoacute - Athere4Mthere4 Joseacute Adilter Zapparoli - Athere4Mthere4 Marcos Vinicius Vieira - Athere4Mthere4

Paulo Ceacutesar Bueno - Athere4 Mthere4 Rene Luiz M Villela - Athere4 Mthere4

Luiz Marcelo Bressan - Athere4 Mthere4 Edson Joseacute Zutin - Cthere4 Mthere4

Relator Joseacute Adilter Zapparoli

Grande Oriente do Brasil ndash GOB Subordinada ao GOSP

Rito Escocecircs Antigo e Aceito

Avenida Dona Renata Crespi Prado 184 Belvedere Araras SP Tel (19) 3541-2192 Sessotildees quartas-feiras com iniacutecio agraves 2000 horas

Araras SP Marccedilo de 2008

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 22: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

22

INTRODUCcedilAtildeO

Para melhor compreensatildeo do tema que vamos apresentar julgamos relevante conhecer inicialmente o significado das seguintes palavras

INICIACcedilAtildeO deriva da palavra ldquoinitiumldquo comeccedilo e vem de in-re ir dentro ou ldquoingressarrdquo Nela encontra-se pois duplo sentido de ldquoingresso emldquo ou de ldquocomeccedilo ou princiacutepiordquo

SIMBOLO eacute a representaccedilatildeo esteacutetica de uma verdade oculta que por sua forma ou sua natureza evoca representa ou substitui num determinado contexto algo abstrato ou ausente (Ex A aacutegua eacute o siacutembolo da purificaccedilatildeo)

SIMBOLOGIA Estudo dos siacutembolos eacute tambeacutem denominaccedilatildeo dada ao conjunto de siacutembolos utilizados em uma determinada atividade

SIMBOLISMO Expressatildeo ou interpretaccedilatildeo por meio de siacutembolos Eacute pois um sistema de siacutembolos destinados a lembrar fatos ou a exprimir ideacuteias crenccedilas e interpretaccedilotildees pelos homens de problemas de ordem religiosa filosoacutefica poliacutetica cientiacutefica social etc

I ndash INICIACcedilAtildeO

Podemos inferir que a iniciaccedilatildeo maccedilocircnica eacute a porta que daacute ingresso a um novo estado moral ou material no qual uma pessoa se inicia ou comeccedila uma nova maneira de ser ou de viver Tambeacutem chamada de RITO DE PASSAGEM isto eacute que passa de um estado profano para o de iniciado

Conveacutem lembrar que haacute duas espeacutecies de iniciaccedilatildeo A REAL e a SIMBOacuteLICA A primeira segundo escreve AGEacuteDALGE no dicionaacuterio RHEA eacute o resultado de um processo acelerado de evoluccedilatildeo que leva o iniciado a absorver o que o homem atual deveraacute almejar no futuro A segunda eacute apenas a imagem da iniciaccedilatildeo real

Devido ao caraacuteter primaacuterio de muitas de nossas habilidades e principalmente do processo cognitivo que permeia o nosso processo de aprendizagem se faz necessaacuterio agrave utilizaccedilatildeo do meacutetodo como meio de contato e de aplicaccedilatildeo de nossa consciecircncia

Em todas as sociedades de cunho filosoacutefico religioso ou de pensamento que visam o contato mais intenso com as forccedilas que regem o universo encontramos processos iniciaacuteticos

Tais processos se caracterizam pela ampliaccedilatildeo de valores e percepccedilotildees no que tange a conceitos de ordem universal nos auxiliando e proporcionando um contato mais direto com as forccedilas que imperam e regem a sua realidade fiacutesica e mental

Sendo assim podemos entender que todo processo de iniciaccedilatildeo tem como objetivo essencial preparar (faz refletir) auxiliar (oferecer os meios) informar (estabelece as regras de comportamento) e esclarecer (desvenda os misteacuterios)

O rito eacute a realizaccedilatildeo efetiva do meacutetodo e estabelece novas sintonias com as forccedilas do Universo Assim rito iniciaacutetico poderia ser definido como um conjunto de accedilotildees que iratildeo operar na esfera psicoloacutegica do individuo atuando quase que como uma chave mental para que novos niacuteveis de percepccedilatildeo possam ser abertos e aplicados

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 23: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

23

II ndash SIMBOLISMO

Herdeira espiritual das sociedades iniciaacuteticas da antiguidade a maccedilonaria perpetua o tradicional meacutetodo iniciaacutetico de ensinamentos em suas doutrinas Por utilizar essa metodologia o simbolismo exerce papel preponderante na transmissatildeo dos ideais maccedilocircnicos quando da iniciaccedilatildeo e a interpretaccedilatildeo intuitiva dos siacutembolos torna-se muito pessoal e praticamente autodidata

O proacuteprio de um siacutembolo eacute de poder ser entendido de vaacuterias maneiras segundo o acircngulo sob o qual ele eacute considerado diz o escritor maccedilom JCorneloup podendo ser interpretado de acordo com a capacidade intelectual e emocional de cada um

Simbolismo eacute a ciecircncia mais antiga do mundo Atraveacutes dos siacutembolos os povos primitivos se comunicavam e registravam sua histoacuteria As instruccedilotildees maccedilocircnicas inglesas definem a Maccedilonaria como ldquoum sistema peculiar de moralidade velado por alegorias e ilustrado por Siacutembolosrdquo Segundo a Enciclopeacutedia de Mackey entretanto a definiccedilatildeo seria mais correta se fosse expressa nos seguintes termos ldquoA maccedilonaria eacute um sistema de moralidade desenvolvido e inculcado pela ciecircncia do simbolismordquo Essa ciecircncia trata da investigaccedilatildeo do significado dos Siacutembolos aplicando a sua interpretaccedilatildeo a uma ensinanccedila moral religiosa e filosoacutefica Este caraacuteter peculiar de instituiccedilatildeo simboacutelica e tambeacutem a adoccedilatildeo deste meacutetodo genuiacuteno de instruccedilatildeo pelo simbolismo emprestam agrave maccedilonaria a incolumidade de sua identidade e eacute tambeacutem a causa de ela diferir de qualquer outra associaccedilatildeo inventada pelo engenho humano Eacute o que lhe confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus disciacutepulos e a sua proacutepria perpetuidade Aleacutem da maccedilonaria a igreja catoacutelica talvez seja a uacutenica instituiccedilatildeo que ainda hoje cultiva o sistema de simbolismo A Maccedilonaria nasceu tendo o simbolismo como alma e alicerce e este sistema possui um valor vital tatildeo grande que se lhe fosse retirado haveria de transformaacute-la num corpo sem alma e natildeo existiria conteuacutedo que o substituiacutesse nem argumento que conseguisse vigorar a Instituiccedilatildeo maccedilocircnica

III - A INICIACcedilAcircO e o SIMBOLISMO

Na verdade o que se pretende atraveacutes da iniciaccedilatildeo eacute dar ao iniciado uma responsabilidade maior natildeo somente como ser humano com vida espiritual mas tambeacutem como homem e cidadatildeo E isto os antigos o faziam por meio de ritos iniciaacuteticos Os iniciados eram submetidos a exerciacutecios mentais e intelectuais e pela meditaccedilatildeo e pela concentraccedilatildeo eram conduzidos paulatinamente ao despertar de uma vida interior intensa e assim a uma compreensatildeo melhor da vida

Pela iniciaccedilatildeo simboacutelica segundo o sentido etimoloacutegico dado por JBoucher o ldquoiniciadordquo eacute aquele que foi colocado no caminhordquo O objetivo da iniciaccedilatildeo formal eacute de conduzir o individuo ao conhecimento por uma iluminaccedilatildeo interna Eacute a razatildeo que a maccedilonaria usa siacutembolos para provocar esta iluminaccedilatildeo por aproximaccedilatildeo analoacutegica

O que a iniciaccedilatildeo quer ensinar natildeo eacute uma ciecircncia mais ou menos oculta tatildeo pouco uma filosofia que desse a soluccedilatildeo de todos os problemas mas uma ARTE a ARTE da vida A VIDA eacute um bem coletivo natildeo nos pertence particularmente e para desfrutaacute-la devemos participar da vida dos demais alegrando com os que estatildeo alegres e sofrendo com os que sofrem

O ser humano sempre que busca aperfeiccediloar a sua comunicaccedilatildeo torna se cada vez mais um criador de siacutembolos Esse eacute o maior recurso comunicativo

Durante praticamente todo decurso da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo processam-se em simultacircneo simboacutelicas referecircncias agrave vida passada do profano e candidato A transformaccedilatildeo da realidade anterior para a realidade futura com a apresentaccedilatildeo dos princiacutepios morais que devem por este ser seguidos o torna MACcedilOM

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 24: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

24

CONCLUSAtildeO

Os atos simboacutelicos expressos nas provas fiacutesicas e morais durante a iniciaccedilatildeo objetivam infundir no individuo uma espeacutecie de catarse levando o a deixar para traacutes a sua vida anterior ldquoprofanaldquo envolvidas nas trevas morrendo para enfim renascer para uma nova vida na forma de segundo nascimento facultando-lhe assim galgar os degraus de novos conhecimentos em direccedilatildeo agrave Luz

A transmutaccedilatildeo (morte-renascimento) que nela simboliza eacute fundamental para o verdadeiro aprendizado maccedilocircnico Cada etapa da cerimocircnia de iniciaccedilatildeo tem o seu significado e o seu simbolismo atuando psicologicamente no individuo na forma de um ldquoSEGUNDO NASCIMENTOrdquo ou seja ldquorenascer livre e de bons costumesrdquo

BIBLIOGRAFIA

bull Boucher Jules A simboacutelica Maccedilocircnica ndashEditora Pensamento bull Aslan Nicola Estudos Maccedilocircnicos sobre Simbolismo ndash Ed Maccedilocircnica A trolha Ltda bull Neves Carvalho Caderno de Estudos Maccedilocircnicos ndeg 5 bull Castellet A V Caparelli D e Lino D T ndash Seus Misteacuterios e seu Simbolismo ndash Ed Madra

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 25: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

25

AUGthere4there4there4there4 E RESPthere4there4there4there4 LOJthere4there4there4there4 SIMBthere4there4there4there4 E GRthere4there4there4there4 BENFthere4there4there4there4

ldquoFRATERNIDADE DE LIMEIRArdquo

Nordm 1302

FUNDADA EM 12-11-50

REGULARIZADA EM 05-05-56 SSESSthere4 EECONthere4 AgraveS 4as FEIRAS 20h00min

Rua Visconde do Rio Branco 690 - Centro Limeira - SP - Fone (19) 3441-7999

50ordm ERAC 01Junho2008

O FUTURO DA MACcedilONARIA

Aprendizes Demian Fernando Chanquette - CIM 241794 Wagner Tavares de Carvalho - CIM 241795 Walter Vaz dos Santos Junior - CIM 241796 Jairo Geraldo Ribeiro Filho ndash CIM 244658

Joseacute Roberto Peccinin - CIM 244659

Companheiros Alexandre Gaib ndash CIM 238363

Alexandre Pedro Mansur ndash CIM 238364 Carlos Evandro Cugnasca Refosco ndash CIM 238365

Agravethere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 26: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

26

O FUTURO DA MACcedilONARIA INTRODUCcedilAtildeO

Para tratarmos do Futuro da Maccedilonaria entendemos que devemos retornar agraves suas origens

A Maccedilonaria como hoje eacute constituiacuteda vem de uma sistematizaccedilatildeo promovida sob a supervisatildeo de Anderson (1724) antes a maccedilonaria nasceu da necessidade de proteger os segredos arquitetocircnicos dos palaacutecios e catedrais era uma associaccedilatildeo de construtores respeitada e protegida dos poderes executivos e clericais Hoje a denominamos de Maccedilonaria Operativa

Como os movimentos filosoacuteficos gnoacutesticos astronocircmicos hermeacuteticos templaacuterios rosa-cruzes pitagoacutericos entre outros incomodavam os poderes constituiacutedos aqueles livre pensadores buscando seguranccedila acabaram tendo acolhida entre os maccedilons operativos o que lhes garantia a guarda de suas tradiccedilotildees assim nasceu a Maccedilonaria Especulativa que foi se desenvolvendo nas correntes esoteacutericas de vaacuterias tradiccedilotildees ateacute sua padronizaccedilatildeo em 1724

A Maccedilonaria eacute uma sociedade que sobrevive ateacute os dias atuais pela renovaccedilatildeo de seus membros e pela perpetuaccedilatildeo de seus augustos misteacuterios em regime de segredo e discriccedilatildeo Seus Ritos seus fundamentos e seus segredos satildeo transferidos de geraccedilatildeo a geraccedilatildeo ao longo de incontaacuteveis seacuteculos

TEMPOS ATUAIS

Hoje somos orientados que a maccedilonaria estaacute para combater o despotismo a ignoracircncia e os erros que eacute uma instituiccedilatildeo essencialmente iniciaacutetica filosoacutefica filantroacutepica progressista e evolucionista e proclama a prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria e que natildeo eacute uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade

Ora se a maccedilonaria eacute filha do esoterismo e crecirc na prevalecircncia do espiacuterito sob a mateacuteria ela tem dupla funccedilatildeo do desenvolvimento do ser humano

Entendemos que houve eacutepocas em que a necessidade era que prevalecesse o trabalho sobre a mateacuteria mudando conceitos e mostrando ao povo direitos e deveres a seguir

Este trabalho natildeo pode ser interrompido mas deve deixar lugar para que o maccedilom desenvolva mais intensamente a espiritualidade atraveacutes de praacuteticas esoteacutericas em loja permitindo que sua vontade de agir para si e para a humanidade esteja envoltos numa egreacutegora mais radiante

FUNDAMENTOS O ESPIacuteRITO E A MATEacuteRIA

A maccedilonaria corre o risco de caminhar para uma simples associaccedilatildeo de auxiacutelio muacutetuo e de caridade um clube de serviccedilos se negligenciarem no cuidado de promover mais intensamente o esoterismo entre suas praacuteticas

Se natildeo nos cuidarmos dando mais importacircncia ao espiacuterito que a mateacuteria a maccedilonaria perderaacute a Tradiccedilatildeo transformando-se em excelente associaccedilatildeo de liacutederes preocupados em promover o bem-estar material da sociedade sendo o maccedilom ainda assim exemplo de homem de bem poreacutem sem a aura que poderia levar tambeacutem o conforto amoroso aos coraccedilotildees carentes

O SER HUMANO

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 27: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

27

Ser maccedilom eacute uma condiccedilatildeo que brota do iacutentimo ainda no mundo profano e que se expande e se

exterioriza naqueles que satildeo iniciados Natildeo se trata de exigir santidade ou perfeiccedilatildeo mas um miacutenimo de valores que precisam estar presentes para que possam ser lapidados e desenvolvidos O diamante bruto vale pelo que eacute A lapidaccedilatildeo lhe daacute a beleza e acrescenta valor mas todas as qualidades dormem presentes na pedra fosca resplandecendo pelo burilamento

O Aprendiz maccedilom precisa desbastar a pedra bruta interiormente atraveacutes de seu aperfeiccediloamento com os ensinamentos dos antigos que satildeo bons conselheiros de seguir as tradiccedilotildees natildeo quebrar a ordem respeitar o simbolismo de modo que a cegueira a ignoracircncia as paixotildees humanas indomaacuteveis do mau gosto e do individualismo egocecircntrico e do pensamento natildeo liberto se tornem atitudes do mundo profano Assim teremos uma lapidaccedilatildeo mais viva da pedra bruta

O maccedilom deveraacute se comportar perante a sociedade a favor dos ensinamentos e natildeo do poder

Atraveacutes dos Aprendizes das atividades paramaccedilocircnicas realizadas com a Juventude entre as quais podemos citar De Molay e Ordem Internacional do Arco-Iacuteris e atraveacutes do oferecimento de uma doutrina calcada em ideais progressistas solidaacuterios e espirituais construindo o futuro com base nos alicerces de nossa Tradiccedilatildeo o que de melhor a Humanidade jaacute conquistou e expondo um ideal maccedilocircnico contemporacircneo de acordo com a realidade atual e futura do Povo Brasileiro formaremos uma nova geraccedilatildeo que vai fazer predominar os fundamentos e levar adiante os ideais maccedilocircnicos

O simbolismo do Fruto a Romatilde como em tudo na Maccedilonaria encontra-se revestida de forte simbolismo adequando-se a filosofia maccedilocircnica Os gratildeos simbolizam a uniatildeo dos Maccedilons em seus mais diversos aspectos O fisioloacutegico porque cada gratildeo possui ldquocarnerdquo ldquosanguerdquo (o suco) e ldquoossosrdquo (as sementes) Que satildeo as trecircs substacircncias do homem sangue carne e ossos ao homem Templo ao homem Altar e ao homem Alma

As suas sementes intimamente unidas lembram a fraternidade e a uniatildeo que deve ligar harmonicamente os membros da famiacutelia maccedilocircnica e fazer presente entre todos os povos

A Romatilde eacute o siacutembolo da harmonia social

A simbologia da Corda de 81 Noacutes deve estar presente vivamente entre os irmatildeos Maccedilons pois representa o siacutembolo do infinito e da perpetuaccedilatildeo da espeacutecie atraveacutes do simbolismo que consiste em um anel (feminino) que eacute penetrado pela corda (masculino) determinando que a obra da renovaccedilatildeo seja duradoura e infinita e como o amor atua na continuidade da vida Este eacute um dos motivos pelos quais os laccedilos tambeacutem podem ser chamados de ldquolaccedilos do amorrdquo e que lembram o amor que deve existir entre os irmatildeos da Loja

O futuro da maccedilonaria sob nossa oacutetica estaacute em natildeo desviarmos do que estava escrito no Templo de Apolo em Delfos na antiga Greacutecia ldquoHOMEM CONHECE-TE A TI MESMOrdquo

O homem que entrar para a maccedilonaria e que a maccedilonaria natildeo entrar no seu corpo provavelmente nunca chegaraacute a ser Maccedilom

Natildeo haacute segredo algum sabemos de sobejo que existem IIr que por mais antigos natildeo integram por inteiro a nossa causa filosoacutefica Satildeo curiosos e assim permanecem de modo a conhecer os segredos falhando na conduta fraterna e nos juramentos procedidos Tornam - se peso morto sem nenhuma propensatildeo a se inteirar operoso nos trabalhos desenvolvidos

O padratildeo eacutetico-moral e intelectual das pessoas que compotildeem e comporatildeo a Maccedilonaria estaacute intrinsecamente ligado ao futuro da Ordem

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 28: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

28

Conhecendo-nos atraveacutes da reforma iacutentima e sentindo a presenccedila do Grande Arquiteto do Universo em nossos pensamentos palavras e atos estaremos aptos a espargir as Luzes adquiridas aos nossos semelhantes atraveacutes de atos altruiacutesticos e de accedilotildees firmes na construccedilatildeo de um mundo melhor

Aprendemos que soacute atraveacutes da Evoluccedilatildeo Cultural eacute que poderaacute voltar a Maccedilonaria a ter lugar de destaque social que jaacute apresentou no passado e realizar a sua Obra que eacute a construccedilatildeo de uma sociedade mais justa e mais evoluiacuteda

CONCLUSAtildeO

Hoje somos os portadores do Ideal Maccedilocircnico e legar aos nossos sucessores uma Ordem mais Sublime e mais Coesa assim como tivemos nos maccedilons do passado o exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade mais igualitaacuteria mais justa e fraterna soacute dependeraacute de nosso trabalho e habilidade para que transformemos os anseios da Comunidade em fulgurante realidade

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

bull CAMINO Rizzardo da Introduccedilatildeo agrave Maccedilonaria ndash Doutrina Histoacuteria e Filosofia Editora Madras Satildeo Paulo 2005

bull BOUCHER Jules A Simbologia Maccedilocircnica ndash Segundo as regras da simboacutelica esoteacuterica e

tradicional 11ordf Ediccedilatildeo Editora Pensamento Satildeo Paulo 2006

bull SANTrsquoANNA Almir Cruz Simbologia Maccedilocircnica dos Paineacuteis ndash Lojas de Aprendiz Companheiro e Mestre Londrina A Trolha 1997

bull CAMINO Rizzardo da amp CAMINO Odeci Schilling Vade-Meacutecum do Simbolismo Maccedilocircnico

Editora Madras Satildeo Paulo 2006

bull FONTES Antonio Ferreira Ser Maccedilom Londrina A Trolha 2008

bull DAL COL Helder Martinez amp COSTA Joel Passos amp FUZII Eloy Okabayashi Escolha dos Iniciados Londrina A Trolha 2008

bull CASTELLANI Joseacute O Rito Escocecircs Antigo e Aceito ndash Histoacuteria Doutrina e Praacutetica 2ordf Ediccedilatildeo

Londrina A Trolha 2004 bull

CARTA DO PANAMAacute Confederaccedilatildeo Maccedilocircnica Interamericana Julho de 2000 Manifesto Maccedilocircnico

bull CONSTITUICcedilAtildeO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL Ediccedilatildeo 1999

bull SITE OFICIAL DO GOSP wwwgosporgbr

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 29: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

29

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 ldquoFRATERNIDADE DE SANTA GERTRUDESrdquo Nordm 3211

Federada ao Gthere4Othere4Bthere4 ndash Subordinada ao Gthere4Othere4Sthere4Pthere4 Rua 4 nordm 708 ndash Fone (19) 3524-2348

CEP 13500-030 - Rio Claro ndash SP Reuniatildeo ndash 5ordf Feira agraves 2000h

O BANCO DO APRENDIZ

PARTICIPANTES

Denis Dartagnan Augusto de Campos - Aprthere4there4there4there4 Djalma Joseacute Codo - Aprthere4there4there4there4 Joatildeo Carlos Vitte - Aprthere4there4there4there4

Milton Jorge Junior - Aprthere4there4there4there4 Roberto Tadeu Degli Esposti - Aprthere4there4there4there4

Relator Roberto Tadeu Degli Esposti

Orientadores Andreacute Luiacutes Bueno - Mthere4 Mthere4there4there4there4

Gustavo Puggina Rogatto - Mthere4 Mthere4there4there4there4

R E A A

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 30: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

30

INTRODUCcedilAtildeO

O banco onde o Apr senta-se em todas as sessotildees do ano maccedilocircnico natildeo deve ser visto como um simples moacutevel do Templo mas como uma oportunidade de aprendizado trabalho convivecircncia e uniatildeo fraternal

Quando de nossa iniciaccedilatildeo apoacutes todos os procedimentos que a sessatildeo requer o Ir M de CCer acompanha-nos ateacute o local que deveremos permanecer ateacute que tenhamos conhecimento e merecimento para galgar outro grau Maccedilocircnico Assim ele nos apresenta o banco do Apr M onde tomamos assento ainda desnorteados com os acontecimentos passados durante a cerimocircnia Contudo com o passar do tempo essa estranheza vai desaparecendo agrave medida que o viacutenculo fraterno com os IIr reforccedila-se

Em termos de Maccedilon o Apr ainda estaacute na fase de transiccedilatildeo da vida prof agrave vivecircncia maccedilocircnica Estaacute em processo de aprendizagem dos SSimb dos princiacutepios da vivecircncia da Maccedilon Estaacute no iniacutecio do percurso que todos os MMaccedil procuram fazer do seu aperfeiccediloamento da busca do Conhecimento do significado da Vida e da Morte da Criaccedilatildeo do Universo do Material e Espiritual

Mas afinal onde verdadeiramente deve se sentar esse Apr Onde se localiza no interior do Templo esse lugar ndash TOPO DA COLUNA DO NORTE Alguns afirmam que eacute proacuteximo ao 1ordm Vig outros que dizem proacuteximo ao Tesoureiro e haacute aqueles que dizem que em qualquer lugar da bancada destinada aos AApr junto agrave parede lateral

Para melhor elucidar essa questatildeo eacute mister que se faccedila uma pequena explanaccedilatildeo sobre o Templo Maccedilocircnico e a origem das CCol do Templo

ORIGENS DAS CCOL DO TEMPLO

Buscando a origem da maneira como satildeo dispostos os bancos dentro do Templo Maccedilocircnico descobrimos que os lugares dos OObr nas CCol tecircm origem no Parlamento britacircnico Neste local o Presidente do Parlamento toma lugar na Great Chair (uma cadeira com encosto alto) Ao seu lado em posiccedilotildees contraacuterias encontram-se os liacutederes do governo e da oposiccedilatildeo Os demais Parlamentares posicionam-se seguindo o lado do seu liacuteder em bancadas Assim governo e oposiccedilatildeo ficam ldquofrente a frenterdquo

Tambeacutem eacute do Parlamento inglecircs a Sal dos PP P uma sala de espera onde as pessoas costumam dar passos a esmo sem destino portanto ldquopassos perdidosrdquo A Sal dos PP P anexa aos Templos tambeacutem tem a mesma finalidade Note-se por fim que o Parlamento britacircnico existe desde 1296 enquanto que o Templo Maccedilocircnico soacute surgiu em 23 de maio de 1776 (o FREE MASONrsquoS HALL) este portanto copiou aquele natildeo tendo ocorrido o contraacuterio como costumam afirmar alguns MMaccedil sem conhecimentos histoacutericos (CASTELLANI 1992) Essa iniciativa partiu da Grande Loja de Londres contudo esse local de trabalho natildeo abrigava todas as LLoj de Londres Muitas LLoj filiadas agrave Grande Loja de Londres (Modernos) e todas da Grande Loja dos Antigos continuaram ainda reunindo-se em tavernas ateacute a unificaccedilatildeo em 1813 Quando construiacuteram o FREE MASONrsquoS HALL buscando como modelo a arquitetura do Templo de Jerusaleacutem ou o Lendaacuterio Templo de Salomatildeo mas ao longo dos tempos para chegar ao que ele eacute hoje sofreu influecircncias diversas que vatildeo desde as advinhas do Templo de Jerusaleacutem passando pelas antigas civilizaccedilotildees pelos agrupamentos seitas medievais e o proacuteprio parlamento inglecircs (PATERLINI 2007)

Do Parlamento Inglecircs construiacutedo pelo Rei Eduardo I os MMaccedil trouxeram a posiccedilatildeo das cadeiras ao longo das partes laterais de frente uma para as outras O Alt do Ven sobre trecircs

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 31: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

31

degraus foi copiada das Igrejas e as Igrejas se basearam no Templo do Rei Salomatildeo (CARVALHO 1994)

O LUGAR DO APR NA SENDA INICIAacuteTICA

Em muitas LLoj criou-se no imaginaacuterio dos MMaccedil que os AApr deveriam assentar-se em bancos duros colocados juntos agrave parede na maioria das vezes sem encosto e totalmente inadequados e desconfortaacuteveis Todos em Loj devem se assentar em lugares com o miacutenimo necessaacuterio de conforto para possam suportar muitas das vezes reuniotildees longas sem planejamento com pouca liturgia agraves vezes com a ritualiacutestica deixando a desejar e improdutivas (NEVES 2008)

Segundo Castellani (1992) a caminhada do Iniciado na Maccedilon comeccedila no Oc onde reinam as trevas e a escuridatildeo Com a iniciaccedilatildeo ele eacute encaminhado pelo Norte e pelo Sul num aclaramento progressivo ateacute chegar ao Or onde reina a L Simbolicamente isso significa que durante o processo haacute um esclarecimento do espiacuterito pois a L no caso natildeo eacute a material mas sim a da mente do intelecto

Saindo do Oc o iniciado passa primeiro pelo Norte e depois pelo Sul mais iluminado que o Norte antes de chegar ao Or sendo que essas condiccedilotildees satildeo do Hemisfeacuterio Norte da Terra Nesse caso o Norte proacuteximo ao poacutelo eacute mais escuro pela inclinaccedilatildeo dos raios solares enquanto que o Sul proacuteximo do equador eacute mais claro Essas condiccedilotildees satildeo invertidas no Hemisfeacuterio Sul onde o Norte eacute mais claro pela proximidade da linha equatorial Todavia para efeito de padronizaccedilatildeo no sentido de evitar confusotildees as mesmas condiccedilotildees do hemisfeacuterio Norte valem para o hemisfeacuterio Sul embora isso seja geograficamente errado (soacute o Rito Brasileiro eacute que leva em consideraccedilatildeo essa diferenccedila estabelecendo o Sul como local menos iluminado Nos Ritos adotados pelo GOB o assento dos AApr varia conforme o Rito adotado no Rito Adonhiramita Moderno e Escocecircs o banco dos AApr se daacute no topo da Col do Norte enquanto no Schroder e York o assento se daacute na frente da mesma Col anteriormente mencionada a exceccedilatildeo ocorre no Rito Brasileiro cujo assento se localiza ao topo da coluna do Sul)

Desta forma considerando que o Apr natildeo estaacute apto para lidar com a luminosidade muito forte ele eacute colocado na Col do Norte Assim a iluminaccedilatildeo vai acontecendo lentamente como dito no iniacutecio por meio da convivecircncia com os IIr

A experiecircncia vivenciada no banco do Apr eacute muito particular podendo ter interpretaccedilotildees distintas entre os IIr Contudo dentre os aspectos comuns a todos que se sentam ou jaacute se sentaram neste banco podemos citar as liccedilotildees de humildade paciecircncia e respeito independente de cor credo posiccedilatildeo social ou niacutevel de escolaridade

No banco do Apr milionaacuterio empresaacuterio poliacutetico ou rei aprendem a servir pois dentro da Loj todos satildeo iguais Aprendemos ainda a calar ouvir e pensar antes de agir aspectos fundamentais para o aprendizado e a evoluccedilatildeo Aprendemos a admitir nossas dificuldades e limitaccedilotildees sem as quais natildeo teriacuteamos a necessidade de aperfeiccediloamento constante

O homem eacute um ser imperfeito cheio de arestas e noacutedoas que devem ser trabalhadas Assim no banco do Apr e com as ferramentas e conhecimentos passados pela nossa Aug Ord o homem busca continuamente sua auto-lapidaccedilatildeo ou seja o seu aperfeiccediloamento moral e espiritual

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 32: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

32

DO BANCO DAS REFLEXOtildeES Agrave LUZ

Essa encenaccedilatildeo na verdade natildeo constitui prova apenas deseja-se dar ao Cand uma treacutegua para o mesmo refletir sobre tudo que se tenha passado e de suas reais possibilidades em assumir os deveres que lhe foram ateacute entatildeo esclarecidos (SEGURA 1997)

Depois de passar pelo juramento prestado agrave Taccedila Sagr privado da luz do conhecimento cego para o julgamento da situaccedilatildeo presente eou futura beber da taccedila da vida nesta condiccedilatildeo eacute estar sujeito aos dissabores que inevitavelmente sofremos e que as uacutenicas opccedilotildees que parecem nos restar eacute crer na solidariedade e confianccedila a crenccedila na natureza dos nossos coraccedilotildees e por fim comedimento em desfrutar da boa e da maacute sorte inerentes agrave daacutediva da vida Apoacutes ter recebido as explicaccedilotildees sobre o simbolismo inerente da Taccedila Sagr o Cand recolhe-se ao Banco das RRefl o qual segundo o Ritual em uso trata-se de um banco comum sem encosto (nas Grandes Lojas eacute usada uma cadeira) Simbolicamente o Banco das RRefl serve para refletir com seriedade quanto a persistecircncia em entrar agrave Maccedilon A resposta depende de momentos de profunda meditaccedilatildeo e recolhimento agraves provas de coragem Na Ord nada se faz que natildeo tenha uma razatildeo de ser e que natildeo tenha um sentido Disso depende todo esforccedilo agrave compreensatildeo pois dele depende o verdadeiro Maccedil (DA CAMINO 1992)

Do seu banco o Apr M jamais seraacute o mesmo e todas as suas duacutevidas seratildeo esclarecidas na frequumlecircncia assiacutedua de sua Loj Poderaacute entatildeo perceber mas natildeo poderaacute divulgar ao mundo Prof todas as maravilhas que lhe seratildeo apresentadas Poderaacute logo aprender mas natildeo poderaacute ensinar sob o peso de um solene juramento as revelaccedilotildees milenares que constituem o vasto conhecimento maccedilocircnico

A primeira instruccedilatildeo que o Apr M tem apoacutes ter recebido a L eacute quando de peacute deveraacute estar perfeitamente ereto isto eacute aprumado direito pois eacute assim nesta posiccedilatildeo que se comunicam os segredos do grau quando assentado tambeacutem estar com o tronco ereto tendo as matildeos apoiadas sobre os joelhos em posiccedilatildeo confortaacutevel e propiacutecia a receber e absorver todos os efluacutevios emanados dos IIr

Num outro sentido natildeo fiacutesico a postura significa atitude conjunto de conceitos principalmente de cunho moral de que deve estar revestido o Maccedil A melhor forma do Maccedil demonstrar sua postura maccedilocircnica eacute pelo exemplo palavra discurso intenccedilatildeo nada substitui o exemplo que deve ser o de um homem livre e de bons costumes O mais importante eacute que os IIr criem em seu viver diaacuterio o salutar haacutebito da praacutetica do bem natildeo como mero cumprimento dos deveres e obrigaccedilotildees mas imbuiacutedos dos mais puros propoacutesitos maccedilocircnicos nascidos espontaneamente do coraccedilatildeo

CONCLUSAtildeO

Todo Maccedil da face da Terra iniciou-se sentado no banco do Apr independente do Rito adotado e durante toda a sua vida maccedilocircnica jamais se esqueceraacute dos primeiros ensinamentos recebidos por isso quase todos os MMaccedil constantemente repetem ndash Sou um eterno Apr Para todos noacutes eacute o Grau mais importante da Maccedilon porque sabemos que o futuro da Maccedilon principia nesse banco que com ideacuteias e inteligecircncia enriqueceratildeo o Cabedal de todos os MMaccedil

Eacute no banco de Apr que aprendemos a maacutexima da doutrina Maccedilocircnica ldquoAma o teu proacuteximordquo como tambeacutem a primeira das virtudes ndash A Solidariedade Humana que nos torna amigos de todos os homens e nos induz a Lei do Amor que o G A D U legou-nos Eacute no banco dos AApr que os IIr tomam conhecimento dos seus utensiacutelios de trabalho e sabedores do caminho que deveratildeo trilhar atraveacutes do Pain da Loj o caminho da retidatildeo onde sobressaem os trecircs SSimb muito conhecidos no Orbe Terrestre Feacute Esperanccedila e Caridade virtudes morais que deveratildeo triunfar e se cristalizar em todos os espiacuteritos e coraccedilotildees humanos sedentos de L

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 33: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

33

BIBLIOGRAFIA

bull PATERLINI Luiz Guilherme Topo da Coluna do Norte A Trolha rev247 Londrina 2007 bull CARVALHO Assis A maccedilonaria Usos e Costumes A Trolha v 1 Londrina 1994 bull CASTELLANI Joseacute Cartilha do Aprendiz Londrina A Trolha Londrina 1992 bull NEVES Lucio O Lugar dos Aprendizes em Loja A Trolha n255 Londrina 2008 bull DA CAMINO Rizzardo Reflexotildees do Aprendiz A Trolha 1 ed n 17 Londrina 1992 bull SEGURA Ivan A Iniciaccedilatildeo Maccedilocircnica Joarte Ltda 1 ed Bauru 1997

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 34: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

34

AUG˙ E RESP˙ LOJ˙ SIM˙ FRATERNIDADE TATUHIBY DE LIMEIRA Ndeg 2603

Rua Visconde de Rio Branco 690

Limeira ndash SP

50ordm ERAC ndash Encontro Regional de Aprendizes e Companheiros Limeira ndash 2008

ldquoO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZrdquo

Participantes

Comp˙ - Juacutelio Ceacutesar Bento dos Santos Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago Comp˙ - Alexandre Eduardo Fabre Bonin

Comp˙ - Aleacutessio Joseacute Francisco

Relator

Comp˙ - Flaacutevio Luiz Miguel da Costa Lago

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 35: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

35

I ndash INTRODUCcedilAtildeO

A histoacuteria diz que o Painel Maccedilocircnico surgiu da eacutepoca em que as reuniotildees maccedilocircnicas eram realizadas fora dos Templos ateacute entatildeo inexistentes Comumente eram realizadas em tavernas ou locais onde se reuniam IIr˙ operativos e tambeacutem os primeiros especulativos

Com carvatildeo ou giz ou ainda dependendo do terreno com auxilio de objetos pontiagudos siacutembolos eram desenhados no chatildeo e depois apagados ao teacutermino das reuniotildees

De principio os objetos e instrumentos de trabalho dos IIr˙ operativos (esquadro reacutegua compasso prumo cinzel e etc) eram colocados no pavimento desenhado e circundados pela corda de noacutes Contudo para facilitar as reuniotildees a instrumentaacuteria passou a ser desenhada em tecidos ou tapetes que eram estendidos no chatildeo sempre cercados pela corda Ao termino dos trabalhos estes tapetes eram enrolados e guardados Este tipo de painel ainda eacute utilizado por lojas que adotam o Rito Schoroeder

O procedimento de riscar o chatildeo e de tapetes manteve-se pelo menos ateacute 1776 quando a grande Loja da Inglaterra constroacutei o ldquoFreemasonrsquos Hallrdquo a primeira Loj˙ com Templo fixo pondo fim agraves reuniotildees ao ar livre e nas tabernas Somente em 1820 quando John Harris pintou e construiu o primeiro painel eacute que a maioria das LLoj˙ passaram a utilizar o quadro como molde para suas reuniotildees

II ndash DESENVOLVIMENTO

O Painel de Apr˙ possui a forma quadrilongo do Templo representando a universalidade da nossa irmandade e como eacute a representaccedilatildeo da proacutepria Loj˙ simbolicamente seu comprimento eacute do Or˙ ao Oc˙ sua largura do Norte ao Sul sua profundidade da superfiacutecie ao centro da Terra e sua altura da Terra ao Ceacuteu

Seu posicionamento na Loj˙ daacute-se entre o Altar dos Juramentos e os degraus de acesso ao Or˙ e ao final do Pavimento Mosaico mais precisamente no Equador Estendido sobre um cavalete e voltado para o Oc˙ deve permitir a livre circulaccedilatildeo entre o Norte e o Sul

Normalmente o Painel apresenta estampado em sua face os vaacuterios objetos simboacutelicos do Gr˙ de Apr˙ Orla Dentada Pontos Cardeais Corda de 7 Noacutes Aboacutebada Celeste Sol Lua Esq˙ Comp˙ Niacutevel Prumo P˙B˙ P˙C˙ Prancheta da Loj˙ Maccedilo Cinzel Janelas Poacutertico do Templo Colunas B e J Escada de Trecircs Degraus e Romatildes

Comeccedilando pela Orla Dentada que circunda o Pavimento Mosaico da Loj˙ estaacute representada no Painel para mostrar o principio da atraccedilatildeo universal simbolizada no amor Tem a Orla quatro Borlas pendentes nos seus extremos oriundas da Corda de 81 Noacutes que representam as quatro virtudes temperanccedila e justiccedila no Oc˙ e coragem e prudecircncia no Or˙ Entretanto essa Orla Dentada natildeo consta mais no nosso Painel de Apr˙

A Corda de 81 Noacutes citada acima estaacute representada por uma Corda de 7 Noacutes que simbolicamente apresenta a uniatildeo fraternal entre os MM˙ em uniatildeo Mostra que fios isolados satildeo fraacutegeis e quebradiccedilos enquanto que fios unidos satildeo fortes e duradouros Essa uniatildeo fraternal visa o aperfeiccediloamento primeiro de si e depois da sociedade

No Painel ainda constam os Pontos Cardeais que sinalizam o Or˙ Oc˙ a Col˙ do Norte e a Col˙ do Sul Estes pontos representam as dimensotildees simboacutelicas da Loj˙

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 36: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

36

No alto do Painel e abaixo da Orla e da Corda encontram-se o Sol a Lua e as Estrelas O Sol representando a sabedoria do V˙M˙ ilumina o Oc˙ com suas ideacuteias altruiacutesticas enquanto a Lua representa a deficiecircncia de sabedoria dos AApr˙ deficiecircncia essa representada pelo orgulho viacutecio supremo de onde se originam todos os demais As Estrelas representam a Aboacutebada Celeste presente no teto da Loj˙ que por sua vez eacute a imagem da universalidade da nossa Ordem e sua total transcendecircncia

A Escada de Trecircs Degraus sobre a qual estaacute representado o Poacutertico de entrada do Templo posiciona-se na parte inferior do Painel logo acima da Orla Os Trecircs Degraus referem-se as trecircs primeiras artes gramaacutetica retoacuterica e loacutegica que o Apr˙ deveria estudar trecircs anos consecutivos para domiacutenio total de cada uma

O Poacutertico do Templo eacute a representaccedilatildeo do Templo da Virtude local onde satildeo feitas as reuniotildees maccedilocircnicas Sua porta estaacute desenhada aberta para a entrada de homens livres e de bons costumes Acima da Porta do Templo encontra-se a Estrela Rutilante em forma de triangulo equumlilaacutetero com a inscriccedilatildeo ldquoIEVErdquo que significa o inominaacutevel o inefaacutevel grande nome de Deus

Ao lado do Poacutertico do Templo e ainda acima da Escada de Trecircs Degraus encontram-se as Colunas B e J De ordem coriacutentia ambas tem significados distintos A Coluna B fica ao Norte e agrave esquerda de quem entra Era chamada de Borsquoaz que acabou variando para Bersquooz Baiumlz e Booz cujo significado eacute ldquona forccedilardquo A Coluna J fica ao Sul e agrave direita de quem entra no Templo O significado das duas Colunas pode ser traduzido por ldquoDeus estabeleceu na forccedila solidamente o templo e a religiatildeo de que Ele eacute o centrordquo Isso quer dizer que sua sabedoria e poder divino estatildeo aleacutem das dimensotildees e julgamentos humanos

Em cima das Colunas B e J encontram-se Romatildes entreabertas As Romatildes representam a fecundidade a solidariedade e a uniatildeo entre o povo maccedilocircnico atraveacutes da coesatildeo de suas sementes

Acima das Colunas e ao centro do Painel encontra-se o Esquadro siacutembolo da retidatildeo e da mateacuteria voltado para baixo e um Compasso aberto para cima siacutembolo da medida justa e perfeita e do espiacuterito Satildeo emblemas da obra acabada do G˙A˙D˙U˙ A posiccedilatildeo dos dois (esquadro sobre compasso) significa a ainda suplantaccedilatildeo da mateacuteria sobre o espiacuterito O Compasso eacute a joacuteia moacutevel usada pelo V˙M˙

O Prumo estaacute localizado acima da Coluna B Instrumento de verticalidade o prumo simboliza a retidatildeo e imparcialidade nos julgamentos de um M˙ Jaacute o Niacutevel encontra-se acima da Coluna J simboliza a horizontalidade social ou seja a igualdade equumlidade e harmonia Estes simbolismos do Prumo e do Niacutevel revestem as insiacutegnias do 2ordmV˙ e 1ordmV˙ respectivamente

O Maccedilo e o Cinzel instrumentos de trabalho do Apr˙ encontram-se a esquerda do Painel ao lado da Coluna B e acima da P˙B˙ O Maccedilo simboliza a accedilatildeo e a forccedila de vontade e o Cinzel a perseveranccedila O trabalho perseverante aliado agrave forccedila de vontade desbastaraacute a P˙B˙ tornando o Apr˙ M˙ isento de suas arestas asperezas erros ignoracircncia preconceitos e demais viacutecios O resultado desse trabalho perseverante e obstinado seraacute a P˙C˙ siacutembolo do material polido trabalhado com linhas e acircngulos retos comprovados pelo Prumo e pelo Niacutevel A P˙C˙ representa a disciplina das emoccedilotildees atraveacutes do conhecimento equilibrado e correto A P˙C˙ polida acabada eacute um cubo perfeito pronto para ser utilizado na construccedilatildeo do edifiacutecio do Templo ou seja a humanidade perfeita No Painel de Apr˙ a P˙C˙ encontra-se agrave direita da Coluna J

No alto e agrave direita da Coluna B a Prancheta da Loj˙ aparece para simbolizar o trabalho do M˙M˙ que traccedila projetos e planos arquitetocircnicos do Templo espiritual visando o aperfeiccediloamento moral e fiacutesico do seu ser

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 37: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

37

Finalmente tecircm-se Trecircs Janelas representadas no Painel Uma posicionada no Or˙ outra no Oc˙ e a ultima no Meridiano Sul A ausecircncia de Janelas no Norte se daacute ao fato do Sol natildeo passar por laacute As Trecircs Janelas satildeo as luzes simboacutelicas da Loj˙ representadas pelo V˙M˙ 1ordmV˙ e 2ordmV˙ que trazem conhecimento espiritual psiacutequico e mental agrave Loj˙ ou seja iluminam-na

III ndash CONCLUSAtildeO

O objetivo desse trabalho foi mostrar de forma sucinta direta e didaacutetica as principais simbologias contidas no Painel de Apr˙ O tema eacute vasto e rico de detalhes e particularidades o que permite aos IIr˙ que sua compreensatildeo liberdade de pensamento e critica os levem a raciocinar e procurar mais significados nos siacutembolos contidos no Painel

Como a proacutepria definiccedilatildeo da Maccedilonaria diz que a mesma eacute filosoacutefica deixamos aberto o tema para livre interpretaccedilatildeo e discussatildeo Contudo haacute de se entender que todo e qualquer aprendizado tirado desse trabalho deve visar ao fortalecimento da Ordem e do nosso Templo

IV ndash BIBLIOGRAFIA

bull Aprendiz de Maccedilonaria ndash 1983 ndash Joacy da Silva Palhano bull Comentaacuterios do Ritual de Aprendiz ndash Vade Meacutecum Iniciaacutetico ndash Nicola Aslan bull Ritual REAA 1ordm Grau Aprendiz ndash GOB bull Painel do Grau de Aprendiz ndash 22ordm ERAC Araras 1994 bull A Simboacutelica Maccedilocircnica ndash Jules Boucher

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 38: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

38

AUGthere4there4there4there4RESPthere4there4there4there4LOJthere4there4there4there4SIMBthere4there4there4there4 PERSEVERANCcedilA E VIGOR nordm 2638

RIO CLARO - SP

Agrave GLOacuteRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

TRABALHO DO 50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4 ndash 01062008

LIMEIRA-SP

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

A mais sublime de todas as Instituiccedilotildees eacute a Maccedilonaria

porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento

porque pratica a Toleracircncia

porque deseja a Humanidade integrada em uma soacute Famiacutelia

cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do

proacuteximo

Eacute uma honra para mim ser Maccedilom

Abrahan Lincoln

ALEXANDRE Teixeira do Amaral - Aprthere4 Maccedilthere4

DANIEL Nunes Magalhatildees - Aprthere4 Maccedilthere4

ELLERY S D de Moraes Fo - Compthere4 Maccedilthere4

GILMAR Dietrich - Aprthere4 Maccedilthere4

JAMES Roberto Cervezan - Compthere4 Maccedilthere4

PAULO Ceacutesar de O Freitas - Aprthere4 Maccedilthere4

LIDERALDO da Silva - Compthere4Maccedilthere4

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4Perseveranccedila e Vigor nordm 2638 Fundada em 08071991 Av Navarro de Andrade 400 ndash V Paulista CEP 13506-820 Orthere4there4there4there4de Rio Claro ndash SP Rito REAA Reuniotildees Terccedila-feira ndash 2000 h

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 39: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

39

Tema HUZZEacute HUZZEacute HUZZEacute

A literatura maccedilocircnica eacute pobre sobre a descriccedilatildeo e significados da aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute

bull A palavra ldquoHUZZEacuterdquo

HUZZEacute eacute uma palavra dissiacutelaba com acento tocircnico na uacuteltima siacutelaba (oxiacutetona)

Haacute varias formas de escrevecirc-la ldquoUzaacute Uzeacute Huzzeacute Houzzeacute e Huzzardquo

bull Significados da palavra ldquoHUZZEacuterdquo

Biblicamente

Uzaacute - nome de um personagem (A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6)

ldquoTornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel em nuacutemero de trinta mil Dispocircs-se e com todo o povo que tinha consigo partiu para Baalim de Judaacute para levarem de laacute para cima a arca de Deus Puseram a arca de Deus num carro novo e levaram da casa de Abinadabe que estava no outeiro Uzaacute e Aiocirc filhos de Abinadabe guiavam o carro novoQuando chegaram agrave eira de Nacom estendeu Uzaacute a matildeo agrave arca de Deus e a segurou porque os bois tropeccedilaram Entatildeo a ira do Senhor se acendeu contra Uzaacute e Deus o feriu ali por esta irreverecircncia e morreu ali junto agrave arca de Deus Desgostou-se Davi porque o Senhor irrompera contra Uzaacute e chamou aquele lugar de Perez-Uzaacute ateacute os dias de hoje

Natildeo haacute razatildeo de ser invocado o nome de Huzzaacute como aclamaccedilatildeo(1) maccedilocircnica pela semelhanccedila do som e pela sua origem do texto biacuteblico citado

Dicionaacuterios

No Dicionaacuterio Maccedilocircnico de Quantin Houzeacute (Huzza) - grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Pequeno Vademecum Maccedilocircnico de Ech Lemos Houzeacute ndash Grito de alegria dos MMmiddot do Rito Escocecircs

No Dicionaacuterio de Maccedilmiddot de Joaquim Gervaacutesio de Figueiredo HUZEacute ndash Grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot escocecircs

No Dicionaacuterio maccedilocircnico de Rizzardo da Camino HUZZEacute eacute apresentado como uma corruptela (2) de HUZZA que seria a expressatildeo de alegria e louvor usada pelos maccedilons ingleses traduzida por ldquovivardquo e

No Dicionaacuterio Enciclopeacutedico de la Masoneira Huzza ndash Nome que davam os antigos aacuterabes agrave acaacutecia arvore misteriosa para eles

Admitamos que HUZZAacute nos tenha vindo realmente do Aacuterabe Transmitidas aos Ingleses estes passaram a pronunciaacute-la HUZZEcirc ou HUZZEI numa adequaccedilatildeo agrave foneacutetica(3) da liacutengua inglesa Dos ingleses receberam-na os Franceses que passaram a redigi-la de duas maneiras HUZZEacute ou HUZZAI grafias diferentes mas pronuncia semelhante

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 40: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

40

Assim os ingleses escrevem HUZZA e pronunciam aproximadamente ldquoUZEcircrdquo No Brasil nas elaboraccedilotildees dos primeiros rituais transcreveram a palavra HUZZEacute do francecircs utilizando apenas sua forma sem a foneacutetica(3) uma vez que com o acento agudo em Francecircs fecha-se o som do ldquoErdquo enquanto em Portuguecircs o som eacute aberto

Em nosso ritual estaacute escrito ldquoHUZZEacuterdquo e noacutes veremos mais abaixo a maneira correta de sua pronuncia

Para os antigos aacuterabes Huzzaacute era o nome dado a uma espeacutecie de acaacutecia consagrada ao Sol como siacutembolo da imortalidade e sua traduccedilatildeo significa ldquoForccedila e Vigorrdquo palavras simboacutelicas que fazem parte da triacuteplice saudaccedilatildeo feita na Cadeia de Uniatildeo Sauacutede Forccedila e Vigor

bull Pronuncia

A palavra ldquoHuzzeacuterdquo deve ser pronunciada UcircSS Eacute - o primeiro som bem gutural e ligeiramente aspirado conservando a boca quase fechada o segundo som labial dental abrindo bem a boca emitindo esses sons com voz forte porem separando-os nitidamente para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocaacutebulo a fim de que se conserve todo o efeito esoteacuterico(4) desta saudaccedilatildeo ao GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot

Pronuncia-se ldquoHuzzeacuterdquo dando ecircnfase ao som da letra ldquoHrdquo a qual exige um sopro mais forte ldquoZZEacuterdquo como afirmaccedilatildeo como que solfejando(5) um Doacute bem longo e terminando em Faacute tendo a sensaccedilatildeo de estar passando da angustia para a serenidade da duacutevida para a certeza do escuro para o claro

HUZZEacute eacute uma exclamaccedilatildeo(6) que deve ser feita com o corpo bem ereto olhos semicerrados ou serrados

bull Pela Aclamaccedilatildeo(1)

A aclamaccedilatildeo(1) HUZZEacute eacute feita apenas duas vezes em cada reuniatildeo em Lmiddot ou seja na abertura e no encerramento dos trabalhos A aclamaccedilatildeo(1) eacute feita apoacutes o Sinmiddot Gutmiddot e natildeo isoladamente

Na Maccedilmiddot quando pronunciamos HUZZEacute estamos nos aliviando retirando de noacutes o peso da agonia da ansiedade do medo

Importante salientar que agrave palavra HUZZEacute deteacutem uma ldquofraserdquo que faz dela ldquoo grito de aclamaccedilatildeo(1) do Mmiddot no RmiddotEmiddotAmiddotAmiddotrdquo como se representasse um dos chamados ldquogrito de guerrardquo pois essa aclamaccedilatildeo(1) quando feita no iniacutecio da sessatildeo coloca forccedila e vigor nos trabalhos da Lmiddot e quando eacute feita no teacutermino dos trabalhos faz com que os irmatildeos levem consigo todos os efeitos que a aclamaccedilatildeo(1) produz

Segundo Rizzardo da Camino em uma sessatildeo tumultuada basta que o Vmiddot Mmiddot interrompa a discussatildeo e ordene a exclamaccedilatildeo(6) para que os acircnimos serenem Por ser uma praacutetica miacutestica(8) o Mmiddot a usa tatildeo somente dentro da Lmiddot

bull Conclusatildeo

Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute

Os MMmiddot do RmiddotEmiddotAmiddotAmiddot fazem o uso da expressatildeo HUZZEacute o que para muitos natildeo passa de uma saudaccedilatildeo visto da parte integrante do Ritual

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 41: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

41

Do ponto de vista oculto de sentido esoteacuterico(4) as vibraccedilotildees que fluem da aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute servem de ponte para expandir a energia do corpo fiacutesico e ao mesmo tempo derramar as ondulaccedilotildees do pensamento humano condiccedilotildees essenciais ao desenvolvimento dos centros de forccedila do inconsciente coletivo e agrave evoluccedilatildeo espiritual do Homem Mmiddot verdade basilar(9) da filosofia Maccedilocircnica

Quanto ao aspecto miacutestico(8) a palavra Huzzeacute pode ser explicada pelo poder do som que se faz realizar por intermeacutedio de uma cadeia de vozes como uma palavra maacutegica que tem o poder de materializar a divindade Deve ser invocada agindo como se fora um mantra(10) na intenccedilatildeo de influir por assim dizer no ritmo do pensamento dos homens na melodia das suas emoccedilotildees e na harmonia dos movimentos do seu corpo a fim de fundir os elementos culturais diferentes em um soacute

Da mesma forma a palavra Huzzeacute por se constituir numa aclamaccedilatildeo(1) macircntrica deve ser pronunciada com voz forte servindo de uma verdadeira explosatildeo de carga energeacutetica gerada no interior do nosso corpo com o intuito de purificar o ser e trazer junto pela mobilizaccedilatildeo vibratoacuteria da voz as possibilidades das potencias individuais No interior do Templo Maccedilocircnico arqueacutetipo(11) do principio gerador do universo filosoacutefico as vibraccedilotildees que se formam pelas vozes de muitos atingem a todos os Irmatildeos como uma verdadeira cadeia de vibraccedilotildees pessoais que ecoa no universo proporcionando no ambiente os benefiacutecios necessaacuterios ao momento que se impotildee a fim de abrir as portas da Sabedoria

A aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute pode ser explicada pelo poder miacutestico(8) emanado do som que em ondas opera no redemoinho do inconsciente

Se de uma forma a Aclamaccedilatildeo Maccedilocircnica materializada na expressatildeo triacuteplice Huzzeacute Huzzeacute Huzzeacute se constitui no propoacutesito explicito de saudar o GmiddotAmiddotDmiddotUmiddot por intermeacutedio das ondas vibratoacuterias da voz humana do ponto de vista impliacutecito subsiste na intenccedilatildeo de expandir a energia do corpo fiacutesico e irradiar a mente dos MMmiddot para que o intelecto ultrapasse os limites da experiecircncia a fim de aproximar o iniciado do transcendental daquilo que no dizer dos espiritualistas corresponde ao entendimento aproximado das verdades divinas

Jaacute no encerramento dos trabalhos a aclamaccedilatildeo(1) Huzzeacute eacute utilizada para expelir da psique humana os fragmentos sem importacircncia que se desprenderam da pedra bruta decorrente do amoldamento da alma a fim de que os irmatildeos fechem o portal do experimento e levem para os seus lares somente energias positivas geradas no ambiente

bull Bibliografia

bull Simbolismo do Primeiro Grau (Aprendiz) ndash Rizzardo da Camino bull Breviaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio Maccedilocircnico ndash Rizzardo da Camino bull Dicionaacuterio da Maccedilmiddot ndash Joaquim Gervasio de Figueiredo bull Nossa Sublime Instituiccedilatildeo ndash Joseacute Pellegrino Neto bull Apostila do 45ordm ERAC Leme-SP ndash A palavra Huzzeacute ndash Aprthere4there4there4there4 Macthere4there4there4there4 Seacutergio

Lazzareschi de Mesquita bull A Biacuteblia Sagrada ndash O 2ordm Livro de Samuel ndash Capitulo 6

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 42: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

42

bull Glossaacuterio

(1) A-cla-ma-ccedilatildeo 1 Ato ou efeito de aclamar 2 Clamor de aplauso ou triunfo ovaccedilatildeo 3 Eleiccedilatildeo sem escrutiacutenio

((2) Cor-rup-te-la 1 Corrupccedilatildeo 2 Modo errado de escrever uma palavra 3 Alteraccedilatildeo abuso devassidatildeo (3) Fo-neacute-ti-ca Estudos dos sons articulados dos fonemas considerados como elementos dos vocaacutebulos sura produccedilatildeo caracteriacutesticas e percepccedilatildeo pelo ouvido (4) E-so-teacute-ri-co 1 Designativo da doutrina secreta que soacute se comunica aos iniciados 2 Hermeacutetico obscuro ndash Opotildee-se a exoteacuterico (5) Sol-fe-jar Ler ou entoar os nomes das notas de um trecho musical (6) Ex-cla-ma-ccedilatildeo 1 Accedilatildeo de exclamar 2 Voz brado grito interjeiccedilatildeo 3 Sinal graacutefico () que segue uma exclamaccedilatildeo (7) Fi-lo-loacute-gi-co Relativo agrave filologia ndash Fi-lo-lo-gi-a Estudo da liacutengua em toda a sua amplitude e dos textos escritos que servem para documentaacute-los (8) Mis-ti-ca 1 Estudo das coisas divinas ou espirituais 2 Vida religiosa ou contemplativa 3 Essecircncia doutrinaacuteria (9) Ba-si-lar 1 Baacutesico essencial 2 Que tem origem na base (10) Man-tra Foacutermula encantatoacuteria no tantrismo dotado de poder de materializar a divindade invocada (11) Ar-queacute-ti-po 1 Modelo de seres criados protoacutetipo 2 Segundo Platatildeo (429 ndash 347 aC) os arqueacutetipos satildeo as ideacuteias representativas de modelos eternos que se reproduzem ainda que imperfeitamente no mundo das formas materiais 3 Conceitos ou siacutembolos que presumivelmente resultam das experiecircncias milenares da humanidade 4 Siacutembolos que se repetem com frequumlecircncia

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 43: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

43

Agrave Gthere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Gthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Dthere4there4there4there4Uthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there41ordm de DEZEMBRO nordm 3013

Av Dois nordm 555 ndash Vila Cianelli

Oriente de ItirapinaSP

SUBORDINADA AO GRANDE ORIENTE DE SAtildeO PAULO FEDERADA AO GRANDE DO BRASIL

Rthere4there4there4there4 Ethere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Athere4there4there4there4

Sessotildees Sextas-Feiras ndash iniacutecio agraves 20h00min

50ordm Ethere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Athere4there4there4there4Cthere4there4there4there4

DIA 1deg DE JUNHO DE 2008

O Livro da Lei na Maccedilonaria Religiatildeo

AUTORES Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

Rudy Paulo de Vasconcelos Juacutenior - Apthere4Mthere4 Feliques Henrique de Oliveira - Compthere4 Mthere4

RELATOR

Alessandro Magno de Melo Rosa - Apthere4Mthere4

ORIENTADORES Antonio Luciano de Oliveira ndash Mthere4Mthere4 - 1deg Vigthere4

Peacutericles Fiori de Souza - Mthere4Mthere4 - 2deg Vigthere4

REVISOR Luiz Miguel Mancuso ndash Mthere4Ithere4 - Orador

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 44: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

44

Para melhor explanaccedilatildeo do trabalho o mesmo foi dividido em quatro tiacutetulos assim dispostos

TIacuteTULO I

NOSSA VISAtildeO DO TEMA

Acreditamos que um dos temas mais difiacuteceis de serem abordados eacute Religiatildeo Religiosidade Crenccedila ou Feacute Qualquer forma que se tenha de abordar estes assuntos sempre haveraacute a possibilidade de causar ressentimentos ou melindrar algueacutem quer por foacuterum iacutentimo ou coletivo Todos os que crecircem de certo acreditam ser a sua religiatildeo a certa a correta

Nas Potecircncias Maccedilocircnicas regulares (ao menos na medida em que este termo se aplica para as que estatildeo ligadas agrave maccedilonaria inglesa por tratados de muacutetuo reconhecimento) eacute fundamental que o Livro da Lei esteja devidamente exposto na sala de reuniotildees ritualiacutesticas

No mundo ocidental majoritariamente predomina a religiatildeo cristatilde (que se apresenta organizada em diversas Igrejas e denominaccedilotildees) e por consequumlecircncia o Livro da Lei adotado pelas Lojas eacute a Biacuteblia Sagrada

Entretanto diz o regulamento que se o candidato professa outra religiatildeo poderaacute ser utilizado outro Livro da Lei para colher os seus juramentos (tal condiccedilatildeo aplica-se basicamente agrave iniciaccedilatildeo)

Interessante o desconhecimento do que eacute e representa o Livro da Lei para os membros da maccedilonaria Pois seria a Biacuteblia O Alcoratildeo O Talmude O Veda Rig dos Hindus O Zendavesta dos Masdeiacutestas da Peacutersia Ou o Evangelho Espiacuterita de Allan Kardec Concluiacute-se satildeo estes e outros mais

Dita o 21deg Landmark Eacute indispensaacutevel agrave existecircncia no Altar de um Livro da Lei o Livro que conforme a crenccedila se supotildee conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo Natildeo cuidando a Maccedilonaria de intervir nas peculiaridades de feacute religiosa dos seus membros esses livros podem variar de acordo com os credos Exige por isso este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensaacutevel dos utensiacutelios de uma Loja

Portanto dependendo do rito natildeo podem entrar Irmatildeos que natildeo sejam cristatildeos Eacute uma condiccedilatildeo obrigatoacuteria e loacutegica devido agrave especificidade do rito e da sua ligaccedilatildeo e heranccedila cristatildes Existem outros ritos onde tal se passa como o Rito Sueco e o Swedenborg Jaacute os Ritos de York Emulaccedilatildeo e o Rito Escocecircs Antigo e Aceito (REAA) natildeo prevecircem desde a sua gecircnese esse tipo de condiccedilatildeo Contudo o Ritual do 1deg Grau de aprendiz editado pelo GOB paacutegina 6 Ediccedilatildeo de 2001 dita

(A Biacuteblia eacute o L da L de uso das Lojas que praticam o REAA no entanto o iniciado ou o Maccedilom tem o direito de prestar os Juramentos que a Ordem exige sobre o Livro Sagrado de sua crenccedila Nesse caso no momento do compromisso poderaacute ser usado outro Livro Sagrado sem que a biacuteblia seja retirada do Altar)

Podem existir lojas onde estatildeo presentes no Altar vaacuterios Livros da Lei de acordo com as religiotildees de seus obreiros reinando a paz e o vigor entre colunas Afinal as religiotildees natildeo pretendem todas o mesmo

Por outro lado em nosso Ritual os trabalhos natildeo podem ser abertos se natildeo estiverem presentes no Altar o Livro da Lei o Compasso e o Esquadro

TIacuteTULO II

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 45: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

45

A VISAtildeO DOS LEIGOS OU FANAacuteTICOS

Apesar de vaacuterios membros e seguidores de cultos religiosos tentarem afirmar e demonstrar

atraveacutes de inuacutemeras publicaccedilotildees que a Maccedilonaria eacute uma religiatildeo em verdade como tal natildeo se apresenta pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa eacute o culto agrave divindade

Nessa linha existem diversas publicaccedilotildees ateacute mesmo uma revista eletrocircnica a INTELLECTUS que possui alguns artigos extremamente pejorativos agrave Maccedilonaria dentre eles a obra ldquoMACcedilONARIA O

BRACcedilO DIREITO DO DIABOrdquo que traz a seguinte sandice

A Maccedilonaria aleacutem de ser uma sociedade secreta iniciaacutetica ocultista tambeacutem eacute uma religiatildeo embora seus defensores busquem negar este fato a todo custo A Maccedilonaria requer de seus membros que creiam na existecircncia de um Ser Supremo e tambeacutem de que haacute um Uacutenico Deus A Maccedilonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo rdquoGADUrdquo Ela ensina que todos os homens de todas as religiotildees adoram o mesmo Deus simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes Esta eacute a base que daacute sustentaccedilatildeo a que os maccedilons possam ser Hinduiacutestas Muccedilulmanos Budistas adoradores do diabo ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo A Maccedilonaria requer de seus membros a crenccedila em um Ser Supremo todavia natildeo define quem seja esse ser A Biacuteblia todavia nos revela que a verdade eacute bem diferente disto A Biacuteblia afirma que soacute haacute um Uacutenico Deus o Deus da Biacuteblia

Krishna natildeo eacute Deus Zeus natildeo eacute Deus Moloque natildeo eacute Deus Odin natildeo eacute Deus Baal natildeo eacute Deus Shiva natildeo eacute Deus Ganesh natildeo eacute Deus Osiacuteris natildeo eacute Deus Horus natildeo eacute Deus Brahman natildeo eacute Deus etc

Mas para a Maccedilonaria qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal ldquoGADUrdquo(grifo nosso)

TIacuteTULO III

A ORIENTACcedilAtildeO DO GOB

De outro lado o Grande Oriente do Brasil afirma em sua publicaccedilatildeo oficial o seguinte

A Maccedilonaria sendo uma sociedade iniciaacutetica seus membros satildeo aceitos por convite expresso e integrados agrave irmandade universal por uma cerimocircnia denominada iniciaccedilatildeo

Essa forma de ingresso repete-se atraveacutes dos seacuteculos inalterada e possui um beliacutessimo conteuacutedo que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princiacutepios filosoacuteficos que sempre inquietaram a humanidade

Por possuir um conhecimento ecleacutetico a Maccedilonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiecircncias dando um caraacuteter universal a sua doutrina

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 46: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

46

Cada Loja possui independecircncia em relaccedilatildeo agraves outras Lojas da jurisdiccedilatildeo mas estatildeo ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente sendo estes soberanos Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de potecircncia Essa eacute uma divisatildeo puramente administrativa pois as regras normas e leis maacuteximas denominadas Landmarks satildeo comuns a todos os Maccedilons Um dos Landmarks baacutesicos da Ordem eacute que o homem para ser aceito deve acreditar em um princiacutepio criador independente de sua religiatildeo

Seus integrantes professam as mais diversas religiotildees Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros satildeo cristatildeos adota-se a Biacuteblia como livro da lei Em outra naccedilatildeo o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderaacute ser o Alcoratildeo o Toraacute o livro de Maomeacute os Vedas etc de acordo com a religiatildeo de seus membros No preacircmbulo da primeira Constituiccedilatildeo editada pela Grande Loja ficam registrados de forma clara os princiacutepios em que se baseia a Ordem

TIacuteTULO IV

NOSSA CONCLUSAtildeO

Na qualidade de aprendizes e companheiros e na falta de conhecimento que eacute natural pela

proacutepria situaccedilatildeo do aprendizado concluiacutemos que em verdade a irmandade Maccedilocircnica natildeo eacute uma religiatildeo ao contraacuterio deixa de lado todo tipo de fanatismo pois ao longo dos seacuteculos de sua existecircncia pode presenciar que todo fanatismo religioso apenas trouxe guerras destruiccedilatildeo e degradaccedilatildeo da humanidade portanto eacute contra o sectarismo religioso e acima de tudo defende incondicionalmente seus ideais de liberdade igualdade e fraternidade pois se um Maccedilom natildeo pode ter a liberdade de escolha de seu credo religioso natildeo seraacute igual a seus pares e portanto a convivecircncia em Loja e na sociedade nunca poderaacute ser fraterna

BIBLIOGRAFIA

bull Rito Escocecircs Antigo e Aceito Elaborado Pelo GOB ediccedilatildeo de 2001 bull Comentaacuterios do Ritual do Aprendiz Maccedilom do Rito Escocecircs Antigo e Aceito 1ordf Ediccedilatildeo ndash

2003 Ir Inaacutecio Jorge Paulo Filho bull Cadernos de Pesquisas Maccedilocircnicas ndeg 9 e 17 Editora Maccedilocircnica ldquoA TROLHArdquo Ltda

Ediccedilotildees de 1995 e 2000 bull Revista Eletrocircnica Intellectus bull Comentaacuterios de Fernando Guilherme Neves Gueiros MM RL Sphinx Paulistana

Paulista - PE BRASIL bull Siacutetio do GOB na internet wwwgoborgbr bull Ir Kleber Siqueira In Deo fiducia vinces ndash Lisboa Portugal

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 47: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

47

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 SUBLIME HARMONIA 2605

Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 SUBLIME HARMONIA Nordm 2605 ndash LIMEIRA ndash SP Rua De Lys nordm 33 ndash Centreville ndash Limeira ndash SP

Fone (19) 3451-1821 ndash CEP 13484-246 Reuniatildeo agraves 3ordfs Feiras ndash 2000 horas

Rthere4Ethere4Athere4Athere4

A Histoacuteria do ERAC

Relator

Irthere4 Aprthere4 Wilson Rocha

Participantes

Irthere4 Aprthere4 Luis Natal Teixeira

Irthere4 Aprthere4 Alexandro Galhardo Masson

Irthere4 Aprthere4 Carlos Eduardo Rossler

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 48: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

48

Agrave Gthere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Gthere4there4there4there4 Athere4there4there4there4 Dthere4there4there4there4 Uthere4there4there4there4

A Histoacuteria do ERAC

Meus IIrthere4 estamos aqui hoje em um domingo privando nossas famiacutelias de nossa companhia pelo inconformismo de um Irthere4 Apthere4 A maioria de noacutes se soubesse o nome deste Irthere4 ao sermos incumbidos desta tarefa antes de a termos completado pela primeira vez maldiria este Irmthere4 Sentimento oposto experimentamos logo apoacutes o primeiro evento de que participamos

Nos idos de 1982 o entatildeo Irthere4 Apthere4 Cristiano Roque Roland Portella apresentava o seguinte sentimento em suas proacuteprias palavras ldquoestaacutevamos muito bem preparados participaacutevamos de vaacuterias atividades mas faltava algo Como ocorre ateacute hoje nossa turma era composta de lideres em suas aacutereas de atividade acostumados a tomarem decisotildees e a comandar Apesar da atividade que a Lojthere4 nos dava estaacutevamos ansiosos de encontrar um espaccedilo onde pudeacutessemos discutir pudeacutessemos falar de nossas duacutevidas e curiosidades onde pudeacutessemos trocar ideacuteias com outros AApthere4 e CCompthere4 aprendendo e comparando duacutevidas com nossos IIrthere4 de graurdquo

Antes de verificarmos como este sentimento conduziu agrave criaccedilatildeo do ERAC faccedilamos um parecircntese e nos transportemos para esta eacutepoca haacute um quarto de seacuteculo no plano poliacutetico viviacuteamos os estertores da ditadura militar e para quem fosse contra a abertura democraacutetica ora em curso o infausto bordatildeo Prendo e Arrebento

No plano social era uma eacutepoca do inicio da ressaca das loucuras dos anos 70 com alguns hippies pioneiros e lideres dos movimentos libertaacuterios jaacute se tornando pais de famiacutelia A Internet era uma novidade acadecircmica restrita a pequeniacutessimos ciacuterculos especializados os sistemas didaacuteticos (no sentido amplo) centrados primordialmente na instruccedilatildeo e natildeo na formaccedilatildeo

Tudo isso se traduz em um mundo diferente do atual Se mais faacutecil ou mais difiacutecil mais propiacutecio o natildeo natildeo temos a miacutenima condiccedilatildeo de emitirmos um juiacutezo mas com certeza diferente dos nossos dias E logicamente isso se reflete dentro de nossa Sublime Ordem onde por mais perfeitos que sejam seus fundamentos (e o satildeo) satildeo operados por Homens que estatildeo sujeitos agraves influencias do meio

Por essa eacutepoca o Irmthere4 Cristiano participou da organizaccedilatildeo de um seminaacuterio sobre Anaacutelise de Sistemas na PUC Campinas onde percebeu o potencial deste tipo de formataccedilatildeo na troca de informaccedilotildees Voltando ao seu depoimento

ldquoFoi entatildeo que pensamos esse seria um evento muito bom para atender anseios dos IIrmthere4 AApthere4 e CCompthere4 da Fraternidade de Limeira

Eacute preciso que se diga que entre ter essa ideacuteia e colocaacute-la em Lojthere4 havia uma enorme distacircncia Acho ateacute que se tiveacutessemos tido a ousadia de fazecirc-lo a Lojthere4 teria reprovado nossa ideacuteia pelo temor de que a disciplina imposta a neoacutefitos fosse quebradardquo

O Irmthere4Cristiano acabou abordando o Venthere4 Mthere4 de entatildeo o Irthere4 Vicente Pironti Neto natildeo como Venthere4 mas como companheiro de diretoria da instituiccedilatildeo filantroacutepica Lar Ernesto Khuumlll (Lar dos Moccedilos) de onde tambeacutem faziam parte os IIrmthere4 Fernando Aparecido Cardoso Marco Antonio Guedes Zaccaria (Marcatildeo) Jose Leatildeo Zaccaria (Zito) e Martinho Levy Olivatto Em nossa interpretaccedilatildeo o Irmthere4 Pironti ldquocomprourdquo essa ideacuteia de imediato mas solicitou ao Irmthere4 Cristiano que a amadurecesse mais um pouco e comeccedilou a trabalhaacute-la em sua seara conseguindo apoio dos demais IIrmthere4 da Lojthere4 e da Grthere4 Secthere4 de Eduthere4 e Cultthere4 do GOSP na pessoa do Irmthere4 Joseacute de Campos Chagas

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 49: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

49

Chegou o dia em que Venthere4Mthere4 solicitou ao Irmthere4 Cristiano que colocasse a proposta entre CColthere4 -ldquoDessa noite eu natildeo lembro quase nada eacute como se a tensatildeo e a emoccedilatildeo tivessem produzido uma amneacutesia poacutes-fatordquo ndash registrou o Irmthere4 Poreacutem a recepccedilatildeo da Lojthere4 foi extremamente positiva e era dada a largada para preparaccedilatildeo do I ERAC

Passemos agora a palavra ao Irthere4 Cristiano para descrever o evento que aconteceu nas dependecircncias da Lojthere4 Fraternidade de Limeira com a presenccedila dos IIrmthere4 das seguintes LLojthere4Fraternidade Ararense Uniatildeo e Fraternidade de Americana Estrela do Rio Claro Baratildeo de Ramalho de Pirassununga Campos Salles II de Santa Baacuterbara dOeste Deus Justiccedila e Amor de Sumareacute e Loja Piracicaba

rdquo Finalmente foi marcada a data de 21 de maio de 1983 para a realizaccedilatildeo do 1ordm ERAC que para nossa surpresa e graccedilas ao trabalho do Irthere4 Joseacute de Campos Chagas recebeu um ato do Gratildeo Mestrado do Oriente de Satildeo Paulo oficializando-o

Nesse iacutenterim coube-nos a honra de ser o Coordenador do 1ordm ERAC e dirigir o trabalho junto aos IIrthere4 CCompthere4 como Issamu Komeu Miguel Guazelli Celso Varga Paulo Cavasim Marco Zaccaria e outros

Vaacuterios IIrthere4 MMthere4 tambeacutem colaboraram Alguns ajudaram na composiccedilatildeo do trabalho (que foi apresentado em Lojthere4 antes do ERAC para sua aprovaccedilatildeo afinal ele representava nossa Lojthere4)

O almoccedilo foi preparado e servido no Lar Ernesto Kuhl com a ajuda dos saudosos IIrthere4 Ormindo Feres e Silvio Cavazim Outros IIrthere4 conseguiram doaccedilatildeo de vaacuterios brindes para sorteio aos presentes Eacute preciso registrar que o primeiro ERAC aconteceu com todo o brilho que esperaacutevamos graccedilas ao trabalho de todos os CCompthere4 e muitos IIrthere4 da Lojthere4 que apoiaram plenamente o eventordquo

No decorrer dos trabalhos o Irthere4 Gerson Antonio Leite entatildeo Venthere4 Mthere4 da Athere4Rthere4Lthere4Sthere4 Fraternidade Ararense manifestou a intenccedilatildeo de sediar o proacuteximo evento Esta proposta foi aprovada pela assembleacuteia e o II ERAC foi realizado neste Orthere4 em novembro do mesmo anordquo

Ao apresentarmos este pequeno histoacuterico da criaccedilatildeo do ERAC baseado nas memoacuterias de seus criadores e em algumas suposiccedilotildees natildeo podemos deixar de mencionar a importacircncia do trabalho desenvolvido pelos IIrmthere4 Paulo Daniel Monteiro e Vicente Pironti na consolidaccedilatildeo do Evento em todo o Estado transformando uma brilhante ideacuteia em uma Instituiccedilatildeo que hoje acontece por praticamente todos os estados federados ao GOB

Terminamos este trabalho com uma frase de peso pinccedilada das anotaccedilotildees do Irthere4 Vicente Pironti Quem faz o ERAC satildeo os IIrmthere4 que o compotildee Portanto IIrmthere4 o brilho deste evento seraacute proporcional agraves luzes que conseguirmos fazer brilhar no dia de hoje

REFEREcircNCIAS

bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Vicente Pironte Neto bull Notas Pessoais do Irmthere4 Mthere4 Ithere4 Cristiano Roque Roland Portella bull Depoimento de vaacuterios IIrmthere4 do Othere4 de Limeira bull A Influecircncia do Erac na Formaccedilatildeo do Maccedilom Eriseu Guimaratildees e outros - Publicado

na Gazeta Maccedilocircnica - Satildeo Paulo - SetOut 2001 bull Histoacuteria de Maccedilonaria em Limeira - Altino e Penido Stalberg 2000

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 50: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

50

Athere4there4there4there4Rthere4there4there4there4Lthere4there4there4there4Sthere4there4there4there4 UNIAtildeO E TRABALHO DE BROTAS Nordm 3151 Grande Oriente de Satildeo Paulo - Federada ao Grande Oriente do Brasil ndash Brotas SP

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

50ordm ERAC

Participantes

Irthere4 Claacuteudio Ferreira Galassi - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4 Irthere4 Fausto Baptista Villa - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Joseacute de Arimateacuteia C Garcia - Aprthere4 Mthere4 Irthere4 Maacutercio Egea Secafin - Aprthere4 Mthere4

Irthere4 Rafael Montuenga Maestre - Aprthere4 Mthere4

Relator

Irthere4 Elcy Marques Timoacuteteo - Aprthere4Mthere4

Orientador

Irthere4 Diacutelson Carlos Carreira - Mthere4 Mthere4

Rthere4there4there4there4Ethere4there4there4there4Athere4there4there4there4Athere4there4there4there4

Endereccedilo da Loja Av Rui Barbosa 1459 ndash Bela Vista ndash CEP 17380-000

Brotas ndash SP Reuniotildees agraves terccedilas-feiras as 20h00min

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 51: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

51

Agrave Gl do G A D U

CIRCULACcedilAtildeO EM LOJA

Este trabalho tem por objetivo focar a circulaccedilatildeo ritualiacutestica em Loj tanto dos IIr como da Bolsa de PProp e IInf e do Tronco de Benef e da Pal focando-se principalmente o R E A A (Rito mais praticado no Brasil) com breves comparaccedilotildees com os demais Ritos (Moderno Brasileiro Adonhiramita Schroumlder e York) reconhecidos pelo G O B

ENTRADA AO TEMPLO Na entrada ao Templo jaacute deveratildeo ter sido formadas duas fileiras sendo a fileira do N composta por AApr MM OOf que ocupam cargos do N e finalmente do 1deg Vig Na fileira do S colocam-se inicialmente os CComp seguidos dos MM dos OOf com assento no S e por fim do 2deg Vig Entre as duas fileiras e um pouco atraacutes dos VVig coloca-se o Ven M As duas fileiras de IIr adentram ao Templo uma pelo N e a outra pelo S indo todos ocupar seus lugares permanecendo em peacute e sem Sin de Ord enquanto o Ven M escoltado pelo M CCer ateacute a entrada do Or sobe os degraus de acesso ao trono contorna a mesa no sentido horaacuterio coloca-se em peacute diante da cadeira e daacute uma pancada de malhete apoacutes a qual todos se sentam enquanto o Cobr Int fecha a porta do Templo

Portanto ao ingressar ao Templo cada fileira o faraacute pelo seu respectivo lado enquanto o Ven M o faraacute sempre pelo N Se estiverem presentes GGr OOf da obediecircncia estes ocuparatildeo a cabeccedila das fileiras adiante dos MM II

Apenas no Rito Moderno natildeo haacute qualquer formalidade para a entrada no Templo No Rito Brasileiro primeiramente entram sem formalidade os IIr AApr CComp e MM sem cargo Estando todos em seus lugares o M de CCer organiza o cortejo em fila dupla o Tes (agrave esquerda) o Chanc (agrave direita) o Orad (agrave esquerda) o Secr (agrave direita) o 1ordm Vig (agrave esquerda) o 2ordm Vig (agrave direita) e por fim o V M No Rito Schroumlder estando dentro do Templo apenas o V M e o 1ordm Diac este sai e convida todos os IIr a adentrarem aos pares e em silecircncio Inicialmente os GGr OOf e MM II e a seguir os MM CComp e AApr No Rito Adonhiramita a entrada no Templo eacute idecircntica ao R E A A com a diferenccedila de que os MM investidos de cargos possuem assento nas CCol de forma inversa ou seja os MM investidos de cargo no R E A A que possuem assento na Col do N em tal rito se assentaratildeo na Col do S e os que no R E A A possuem assento na Col do S se assentaratildeo na Col do N No Rito de York todos os IIr entram sem formalidades formando-se depois um cortejo para a entrada do V M formado pelo Dir de CCer agrave frente o 1ordm Diac agrave direita o 2ordm Diac agrave esquerda com o 1ordm Vig atraacutes do 1ordm Diac e o 2ordm Vig atraacutes do 2ordm Diac e finalmente o V M

ABERTURA DOS TRABALHOS Para a abertura dos trabalhos no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o Ir 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N com passos normais e colocando-se agrave frente do Ven M se aproxima recebendo no ouvido direito a Pal Sagr do Grau letra por letra siacutelaba por siacutelaba sem nada responder e sem fazer nenhum tipo de sin ou movimento com a cabeccedila Retira-se em seguida do Or dirigindo-se ao 1ordm Vig diretamente sem necessidade de fazer o giro em torno do Pain do Grau ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar O 2ordm Diaacutec dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal Em seguida leva a Pal ao 2ordm Vig diretamente tambeacutem sem necessidade de executar o giro em torno do Pain do Grau Apoacutes transmitir a Pal da mesma forma que a recebeu retorna ao seu lugar

Na recepccedilatildeo e transmissatildeo da Pal Sagr do Grau visando agrave abertura dos trabalhos natildeo se faz nenhum tipo de sin ou saudaccedilatildeo assim como natildeo existe a necessidade de se fazer o giro ritualiacutestico

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 52: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

52

com formalidades pois a Loj ainda natildeo foi aberta bem como inexiste no Ritual a constataccedilatildeo de que se deva respeitar tais formalidades antes da abertura dos trabalhos

O M de CCer por determinaccedilatildeo do Ven M toma o seu bastatildeo com a matildeo direita adentra ao Or diretamente (sem fazer o giro) parando na frente do Orad que o acompanha ateacute o Alt dos JJur e depois de se invocar a proteccedilatildeo do G A D U eacute dado iniacutecio aos trabalhos

A circulaccedilatildeo em Loj aberta eacute feita com passos naturais e sem o Sin de Ord Trata-se de uma praacutetica que impotildee ord e disciplina aos trabalhos

Quando a circulaccedilatildeo ocorre no Oc a mesma eacute realizada da esquerda para a direita ou seja no sentido horaacuterio tendo como referecircncia o Pain do Grau que estaacute localizado no centro do Oc O giro neste sentido representa o caminho aparente da Terra em redor do Sol

No Or natildeo existe padronizaccedilatildeo na circulaccedilatildeo podendo o Ir se deslocar livremente sem necessidade de fazer a saudaccedilatildeo ao Ven ou ao Delta

Na entrada ao Or se o Ir natildeo estiver com algum material na matildeo deveraacute parar na porta do Or pelo lado N sentido Nord e fazer o Sin Gut Se estiver com material na matildeo faraacute apenas uma parada raacutepida A saiacuteda do Or eacute pelo S sentido Sud observadas as mesmas formalidades que na entrada

BOLSA DE PPROP E IINF TRONCO DE BENEF E URNA DE ESCRUT SECR No R E A A a circulaccedilatildeo da Bolsa de PProp e IInf e da Urna para o Escrut Secret eacute realizada pelo M CCer e a da Bolsa do Tr de Benef eacute realizada pelo Hosp com toda formalidade que exige a ritualiacutestica A circulaccedilatildeo formal que leva em consideraccedilatildeo todos esses fatores eacute a seguinte Satildeo atendidos pela ord o Ven M o 1ordm Vig o 2ordm Vig o Orad o Secr o Cobr Int os IIr postados no Or os OOf os MM da Col do S os MM da Col do N os CComp e finalmente os AApr

Note-se que no iniacutecio da circulaccedilatildeo o M de CCer forma a Estrela de Seis Pontas (chamada de Magsen David ndash Estrela de Davi ndash no Judaiacutesmo e de Blazing Star ndash Estrela Flamejante ndash no rito de York) essa estrela eacute formada por dois triacircngulos equumlilaacuteteros entrecruzados sendo um de aacutepice superior e outro de aacutepice inferior cuja anaacutelise e interpretaccedilatildeo natildeo tomam parte no presente estudo pelo fato de fugirem do tema discutido

O M de CCer durante a circulaccedilatildeo estaraacute evidentemente desobrigado de fazer o Sin de Ord pois ele soacute eacute feito quando se estaacute em peacute e parado bem como natildeo portaraacute evidentemente o seu bastatildeo (nos ritos Escocecircs e Brasileiro) ou sua espada (nos ritos Moderno e Adonhiramita) pois nesse momento o seu instrumento de trabalho seraacute a Bolsa ou material para a sequumlecircncia dos trabalhos

Nos ritos Escocecircs Adonhiramita e Moderno a circulaccedilatildeo do Tronco de Benef eacute feita pelo Ir Hosp no rito Brasileiro eacute feita pelo Chanc-Hosp nos ritos de York e Schroumlder eacute realizada pelo 2ordm Diaacutec Nos trecircs primeiros ritos os anuacutencios satildeo feitos por intermeacutedio dos VVig no Brasileiro eacute feito diretamente pelo Ven M agrave Of enquanto que no de York e no de Schroumlder o Ven M jaacute daacute a ord de circulaccedilatildeo diretamente ao 2ordm Diaacutec

O Tronco de Benef circula com as mesmas formalidades usadas para a Bolsa de PProp e IInf O Ir Hosp nos ritos Escocecircs Moderno e Adonhiramita ao findar a circulaccedilatildeo coloca-se entre CCol e apoacutes os anuacutencios conduz o Tronco ao altar do Ir Tes para que seja conferida a coleta

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987

Page 53: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora ... · Limeira 01 de junho de 2008 Realização: Augusta e Respeitável Loja Simbólica e Grande Benfeitora Fraternidade

53

CIRCULACcedilAtildeO DA PAL A Pal circula nas sessotildees no sentido horaacuterio Saindo do Or passa pelo S N e volta novamente ao Or retornando agraves CCol sempre que tal se justifique falando o Ven M sempre em uacuteltimo lugar pois eacute a maior autoridade da Loj mas em mateacuteria de questotildees legais MMaccedilon a uacuteltima palavra cabe ao Orad

A Pal eacute concedida pelo Ven M poreacutem no R E A A no momento das consideraccedilotildees sobre a leitura da ata dos uacuteltimos trabalhos e da Pal da Bem da Ord e do Quadro em Part a Pal eacute concedida pelos VVig No caso de vaacuterios IIr pedirem a Pal na Col ao mesmo tempo o Vig natildeo podendo usar um criteacuterio ordenado de precedente solicitaraacute que os pedidos sejam feitos um a um para manter a ord dos trabalhos Os VVig poderatildeo falar depois que mais nenhum Ir de sua Col pedir a Pal

CIRCULACcedilAtildeO NAS SESSOtildeES DE INICIACcedilAtildeO Tanto no R E A A como no Rito Brasileiro e no Rito Moderno o Exp eacute quem conduz o Cand nas trecircs viagens simboacutelicas No rito de York e Schroumlder a conduccedilatildeo do Cand eacute realizada pelo 2deg Diaacutec e no rito Adonhiramita pelo M CCer sendo que cada rito possui uma circulaccedilatildeo diferente e especiacutefica poreacutem todas satildeo realizadas no sentido horaacuterio cada um tendo uma regra preacute-definida de circulaccedilatildeo poreacutem percebe-se que no decorrer da sessatildeo de iniciaccedilatildeo a circulaccedilatildeo com Cand sempre parte do Oc passando pelo N em direccedilatildeo ao Or e daiacute ao S sempre retornando entre CCol

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Para o encerramento dos trabalhos segue-se a mesma ritualiacutestica da abertura poreacutem observando-se que como a Loj encontra-se aberta a circulaccedilatildeo se faraacute seguindo as formalidades ou seja no momento da transmissatildeo da Pal Sagr o 1ordm Diaacutec sobe os degraus do Trono pelo lado N e colocando-se agrave frente do Ven M recebe no ouvido direito a Pal Sagr do Grau Em seguida retira-se do Or e realizando o giro em torno do Pain do Grau dirige-se ao 1ordm Vig ao qual transmite a Pal Sagr do mesmo modo que a recebeu voltando a seguir ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau O 2ordm Diac dirige-se ao 1ordm Vig da mesma forma como o 1ordm Diac recebendo a Pal e executando o giro em torno do Pain do Grau transmite-a ao 2ordm Vig e retorna ao seu lugar concluindo o giro pelo Pain do Grau

Pela anaacutelise da circulaccedilatildeo em Loj seja ela em qualquer fase da sessatildeo se conclui que no R E A A a circulaccedilatildeo por questotildees ritualiacutesticas e simboacutelicas obedece agrave hierarquia de cargos e graus encontrando cada um destes distribuiacutedo de forma que ao ser realizada se obtenha a egreacutegora indispensaacutevel agrave filosofia e ao pensamento Maccedil que eacute a evoluccedilatildeo individual sem que se esqueccedila que tal evoluccedilatildeo se daacute em conjunto de forma harmocircnica e gradual

BIBLIOGRAFIA

bull Ritual do Grau 01 - Aprendiz Maccedilom - REAAGOB bull Regulamento Geral da Federaccedilatildeo - GOB bull Ritual e Instruccedilotildees de Aprendiz Maccedilom do REAA bull Ritual do 1ordm Grau Apr Maccedil Adonhiramita G G B ndash 2005 bull Ritual do Grau de Aprendiz segundo Friedrich Ludwig Schroder G O B ndash 2000 bull Ritual do 1ordm Grau ndash Aprendiz do Rito Moderno G O B ndash 1999 bull Cerimocircnias Aprovadas do Rito de York (Ritual Emulaccedilatildeo praticado no G O B) ndash 2007 bull Ritual de Maccedilons Antigos Livres e Aceitos - Grau de Apr M Rito Brasileiro - 2003 bull Castellani Joseacute - Liturgia e Ritualiacutestica do Grau de Aprendiz Maccedilom - 2ordf ediccedilatildeo ndash Editora A

Gazeta Maccedilocircnica ndash 1987