Aula 03 fermentação ruminal

55
Fermentação Ruminal 1 FERMENTAÇÃO RUMINAL Prof. Flávio Moreno Salvador Zootecnista, D.Sc.

description

Aula ministrada no curso de Zootecnia do IFTM-Uberba/MG, BRAZIL

Transcript of Aula 03 fermentação ruminal

Page 1: Aula 03 fermentação ruminal

1

Fermentação Ruminal

FERMENTAÇÃO RUMINAL

Prof. Flávio Moreno SalvadorZootecnista, D.Sc.

Page 2: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

1. Definição bioquímica

Fermentação é uma rota bioquímica onde o aceptor de elétrons (NADH) gerado pelas reações de oxidação deste rota é re-oxidado (NAD) por metabólitos produzidos por esta mesma rota

2

Page 3: Aula 03 fermentação ruminal

3

Fermentação Ruminal

Exemplo de oxidação de NADH+H+ durante a síntese de butirato no rúmen

Page 4: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

4

2. Respiração x Fermentação

C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O + 38 ATP (resultaria em ausência de energia e excesso de proteína para o animal)

5 C6H12O6 + NH3 6 CH3COOH + 2 CH3CH2COOH + 1 CH3(CH2)2COOH + 3 CH4 + 5 CO2 + 6 H2O + calor + massa microbiana

Page 5: Aula 03 fermentação ruminal

5

Fermentação Ruminal

ALIMENTO

DEGRADAÇÃO

MASSAMICROBIANA AGV

PASSAGEM PASSAGEMABSORÇÃO

Rúmen

Page 6: Aula 03 fermentação ruminal

6

Fermentação Ruminal

3. Vantagens da fermentação pré-gástrica

Tempo de fermentação prolongado - Relativa estase de grande volume de digesta propicia adequado crescimento microbiano

Ambiente tamponado - propicia diversidade microbiana

Detoxificação de compostos secundários das plantasMassa microbiana é nutricionalmente significativa para

o animal (compõe proteína metabolizável)Permite existir a RuminaçãoReciclagem de N via salivaSíntese de vitamina B

Page 7: Aula 03 fermentação ruminal

7

Fermentação Ruminal

4. Desvantagens da fermentação pré-gástrica

Perda de parte da energia em carboidratos como calor e metano

Proteína de alta qualidade pode sofrer redução no valor protéico (apesar da proteína microbiana ser de alta qualidade)

Fibra pode restringir consumo

Page 8: Aula 03 fermentação ruminal

8

Fermentação Ruminal

5. Produtos da fermentação ruminal

Ácidos graxos voláteis

Gases

Massa microbiana

Calor

Page 9: Aula 03 fermentação ruminal

9

Fermentação Ruminal

6. Ácidos graxos voláteis

Principal fonte de energia para os ruminantes: aproximadamente 90% da energia disponibilizada aos tecidos é obtida por intermédio dos AGVS

Não são produzidos exclusivamente no rúmen: no ceco também se dá a produção de AGV (animais adultos e jovens)

Page 10: Aula 03 fermentação ruminal

10

Fermentação Ruminal

6. Ácidos graxos voláteis

Ácidos orgânicos (lineares ou ramificados)1-7 carbonosVoláteis à temperatura ambienteImportantes:

fórmicoacéticopropiônicobutírico isobutírico

valérico isovalérico2-metilbutíricohexanóicoheptanóico

Page 11: Aula 03 fermentação ruminal

11

Fermentação Ruminal

6. Ácidos graxos voláteis

Diversos microrganismos envolvidos na produção dos AGVs

PRODUTO DE FERMENTAÇÃO NÚMERO DE ESPÉCIES QUE PRODUZEM

Fórmico 16 Acetato 21

Propionato 6 Buritato 7 Lactato 13

Succinato 12 Etanol 8

CO2 9 Hidrogênio 10

Metano 1 H2S 9

Page 12: Aula 03 fermentação ruminal

12

Fermentação Ruminal

São ácidos 'fracos' (pK ≤ 4,8) x pH rúmen próximo neutralidade +90% na forma aniônica (não protonada)

CH3-COOH CH3-COO-

(ÁCIDO ACÉTICO) (ACETATO)

CH3-CH2-COOH CH3-CH2-COO-

(ÁCIDO PROPIÔNICO) (PROPIONATO)

CH3-(CH2)2-COOH CH3-(CH2)2-COO-

(ÁCIDO BUTÍRICO) (BUTIRATO)

6. Ácidos graxos voláteis

Page 13: Aula 03 fermentação ruminal

13

Fermentação Ruminal

6. Ácidos graxos voláteis

Relação molar entre acetato, propionato e butirato (Ac:Pr:Bu) é relativamente constante entre espécies para um mesmo padrão dietético

Varia entre 75:15:10 a 40:40:20 ou... Ac: 54 - 74% Pr: 16 - 27% Bu: 6 a 15%

Page 14: Aula 03 fermentação ruminal

14

Fermentação Ruminal

Animal DietaAGV total % Molar

(Mol/mL) Acet Prop Butir Valer OutrosOvino Pastagem 114 65 18 12 1 4Bos taurus Pastagem 128 61 18 12 1,7 3,5Bubalino Pastagem 117 62 23 15 - -Ovino Concentrado 120 57 29 12 2 -Antílope Folhas 117 70 17 9 4 -Bos indicus Pastagem 94 60 19 14 - -

6. Ácidos graxos voláteis

Quantidades típicas e percentagens de ácidos graxos voláteis encontrados no rúmen de diferentes espécies de ruminantes

Page 15: Aula 03 fermentação ruminal

15

Fermentação Ruminal

6.1. Substratos e rotas na produção de AGV

Carboidratos = principais substratos para fermentação e produção de AGVs

CHO diferentes velocidades e/ou proporções de AGV diferentes

Page 16: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina

16

Page 17: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina

Ácidos urônicos

Xilulose Ciclo das pentoses

GLICOSE

17

Page 18: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina Hemicelulose

Ácidos urônicos

Xilulose Ciclo das pentoses

GLICOSE

18

Page 19: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina Hemicelulose

Ácidos urônicos

Xilulose

Xilobiose

Pentoses Hexoses

Ciclo das pentoses

GLICOSE

19

Page 20: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina Hemicelulose Celulose

Ácidos urônicos

Xilulose

Xilobiose

Pentoses Hexoses

Ciclo das pentoses

GLICOSE

20

Page 21: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina Hemicelulose Celulose

Ácidos urônicos

Xilulose

Xilobiose

Pentoses Hexoses

Ciclo das pentoses

Celobiose

GLICOSE

21

Page 22: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina Hemicelulose Celulose Amido

Ácidos urônicos

Xilulose

Xilobiose

Pentoses Hexoses

Ciclo das pentoses

Celobiose

GLICOSE

22

Page 23: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina Hemicelulose Celulose Amido

Ácidos urônicos

Xilulose

Xilobiose

Pentoses Hexoses

Ciclo das pentoses

Celobiose Dextrinas

GLICOSE

Maltose

23

Page 24: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina Hemicelulose Celulose Amido Oligossacarídeos

(Frutosanas)Sacarose

Ácidos urônicos

Xilulose

Xilobiose

Pentoses Hexoses

Ciclo das pentoses

Celobiose Dextrinas

GLICOSE

Maltose

24

Page 25: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina Hemicelulose Celulose Amido Oligossacarídeos

(Frutosanas)Sacarose

Ácidos urônicos

Xilulose

Xilobiose

Pentoses Hexoses

Ciclo das pentoses

Celobiose Dextrinas

GLICOSE

Maltose

Frutose

Amilose + amilopectina microbiana

25

Page 26: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina Hemicelulose Celulose Amido Sacarose

Ácidos urônicos

Xilulose

Xilobiose

Pentoses Hexoses

Ciclo das pentoses

Celobiose Dextrinas

GLICOSE

Maltose

Frutose

Amilose + amilopectina microbiana

Piruvato

26

Oligossacarídeos (Frutosanas)

Page 27: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação RuminalPectina Hemicelulose Celulose Amido Sacarose

Ácidos urônicos

Xilulose

Xilobiose

Pentoses Hexoses

Ciclo das pentoses

Celobiose Dextrinas

GLICOSE

Maltose

Frutose

Amilose + amilopectina microbiana

Piruvato

Formato Acetil-CoA

Acetato Etanol Butirato

PropionatoCO2 + H2

CH4

Lactato

Oxaloacetato

27

Oligossacarídeos (Frutosanas)

Acrilato

Page 28: Aula 03 fermentação ruminal

28

Fermentação Ruminal

SUBSTRATO (155 moles)

MOL DE ÁCIDOS GRAXOS VOLÁTEIS

TOTAL ACÉTICO PROPIÔNICO BUTÍRICO

Celobiose 180 110 40 30 Maltose 243 87 99 57 Glicose 148 86 39 23 Xilose 114 45 34 35 Piruvato 116 - - 15 Lactado - - - - Oxaloacetato 24 - - - Succinato 177 21 141 15 Fumarato 24 24 0 0 Malato 125 68 48 9 Formato 15 15 0 0

Efeito do carboidrato ou substrato ácido sobre o total e distribuição de ácidos graxos voláteis produzidos

6.1. Substratos e rotas na produção de AGV

Page 29: Aula 03 fermentação ruminal

29

Fermentação Ruminal

PRODUTO FINAL FORMADO % DE DISTRIBUIÇÃO DOS CARBONOS

MALTOSE ARABINOSE ILOSE

Ácidos graxos voláteis 34,7 41,3 48,4 Ácido lático 8,0 0,7 0 Dióxido de carbono 8,0 4,0 4,8 Metano 3,1 1,3 2,1 Proteína bacteriana 11,8 16,7 16,1 Polissacarídeos de bactéria 28,1 18,7 16,5 Carbono indeterminado 6,3 17,3 12,1

TOTAL 100,0 100,0 100,0

Destinação dos carbonos de oligossacarídeos em função da ação fermentativa no rúmen-retículo

6.1. Substratos e rotas na produção de AGV

Page 30: Aula 03 fermentação ruminal

30

Fermentação Ruminal

6.2. Fatores interferentes na produção de AGVS

'Padrão' da dieta:

Proporção de fontes de carboidratos diferentes Tempo após alimentação Frequência de alimentação

Page 31: Aula 03 fermentação ruminal

31

Fermentação Ruminal

Page 32: Aula 03 fermentação ruminal

32

Fermentação Ruminal

Faixa Dieta volumosa

Dieta concentrada

Acetato, % 54 – 74 70 50

Propionato, % 16 – 27 20 40

Butirato, % 6 – 15 10 10

AGV total (mM) 90 150Fonte: Lana, 2005.

Porcentagem e concentração de ácidos graxos voláteis (AGV) em função da dieta

6.2. Fatores interferentes na produção de AGVS

Page 33: Aula 03 fermentação ruminal

33

Fermentação Ruminal

6.2. Fatores interferentes na produção de AGVS

TEMPO APÓS A ALIMENTAÇÃO

(horas)

FENO DE ALFAFA FENO DE TRIGO (GRANADO)

TOTAL AGV

mol/mL

%MOLAR TOTAL AGV

mol/mL

% MOLAR

Acético Propiônico Butírico Acético Propiônico Butírico

0 93 70 15 15 87 68 18 14

0,5 125 71 17 12 94 65 20 15

1 158 71 18 12 112 62 22 16

2 210 70 19 11 141 59 25 16

3 252 69 19 11 144 59 26 15

4 255 69 19 12 182 58 26 16

6 216 70 19 11 205 59 27 14

8 223 71 19 10 136 60 26 14

12 228 73 17 10 152 64 23 13

16 183 73 16 11 132 67 21 12

20 135 71 16 13 114 68 19 13

24 100 69 17 14 90 70 17 13

Aumento da concentração de AGV com o passar do tempo

Sem alteração das proporções entre os diferentes AGVs

70 19 11

Page 34: Aula 03 fermentação ruminal

34

Fermentação Ruminal

6.2. Fatores interferentes na produção de AGVS

TEMPO APÓS A ALIMENTAÇÃO

(horas)

FENO DE ALFAFA FENO DE TRIGO (GRANADO)

TOTAL AGV

mol/mL

%MOLAR TOTAL AGV

mol/mL

% MOLAR

Acético Propiônico Butírico Acético Propiônico Butírico

0 93 70 15 15 87 68 18 14

0,5 125 71 17 12 94 65 20 15

1 158 71 18 12 112 62 22 16

2 210 70 19 11 141 59 25 16

3 252 69 19 11 144 59 26 15

4 255 69 19 12 182 58 26 16

6 216 70 19 11 205 59 27 14

8 223 71 19 10 136 60 26 14

12 228 73 17 10 152 64 23 13

16 183 73 16 11 132 67 21 12

20 135 71 16 13 114 68 19 13

24 100 69 17 14 90 70 17 13

70 19 11 60 25 15

Page 35: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

?

??

?

???

?

??

Como se dá a produção de AGVs e a geração de

ATP pelos microrganismos ?

Como se dá a produção de AGVs e a geração de

ATP pelos microrganismos ?

35

?6.3. Produção de AGV e geração de

ATP

Page 36: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

Via de Embden-Meyerhof (CLICÓLISE)

Formação de ATP do tipo FOSFORILAÇÃO AO NÍVEL DE SUBSTRATO

Geração de 2 NADH+H+ que podem ou não gerar 3 ATP por mol de NADH+H+ rendimento final possível de 8 ATP (animais superiores)

1 mol de HEXOSE 2 PIRUVATO + 2 a 5 moles ATP

A produção de piruvato produz um desequilíbrio do potencial REDOX, em razão da presença excessiva de poder redutor (NADH + H+) 36

Page 37: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

PIRUVATE

Na produção de ATP, o piruvato é composto comum a muitas rotas!Na produção de ATP, o piruvato é composto comum a muitas rotas!

37

Page 38: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

PIRUVATO Acetyl-CoALactato

ButiratoPropionato

Acetato

Na produção de ATP, o piruvato é composto comum a muitas rotas!Na produção de ATP, o piruvato é composto comum a muitas rotas!

38

Page 39: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

SÍNTESE DO ACETATO(E FORMATO)

(reações fosforoclásticas)

39

Rendimento de 1 ATP (Piruvato a Acetato)

Page 40: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

SÍNTESE DO ACETATO(reações fosforoclásticas)

Rendimento de 1 ATP (Piruvato a Acetato)

40

Page 41: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

SÍNTESE DO BUTIRATO

Rendimento de 1 ATP (Acetil-Coa a Butirato)41

Page 42: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

SÍNTESE DO PROPIONATO

Pode ser em duas vias: ACRILATO ou ALEATÓRIA

A via do Acrilato é mais tolerante à condições ácidas, típicas de dietas ricas em CONCENTRADO

Dieta: forragens VIA ALEATÓRIA (90 a 95% do Propionato)

forragens VIA ACRILATO (70 a 90% do Propionato)

Dietas mistas (50-50) VIA ALEATÓRIA (60 a 90% do Propionato)

42

Page 43: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

SÍNTESE DO PROPIONATO – Via Acrilato

Rendimento de NENHUM ATP (Piruvato a Propionato)43

Page 44: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

44

SÍNTESE DO PROPIONATO – Via Aleatória

Rendimento de NENHUM ATP (Piruvato a Propionato)

Page 45: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

SÍNTESE DO PROPIONATO – Via Aleatória (PEP)

Rendimento de 01 GTP (PEP a Propionato)45

Page 46: Aula 03 fermentação ruminal

Fermentação Ruminal

2 ATP

ATP

2 ATPATP

RESUMO DA SÍNTESE DE AGVsRESUMO DA SÍNTESE DE AGVs

A síntese de AGV permite um rendimento extra aos microrganismos de aproximadamente 2 ATP

46

Page 47: Aula 03 fermentação ruminal

47

Fermentação Ruminal

6.4. Destino dos principais AGVs

Acetato:

Principal AGV circulante (90-100%)

Utilizado diretamente pelas células do hospedeiro ( convertido em acetil-CoA)

Grandemente utilizado no tecido adiposo (muito pouco utilizado no fígado na síntese de gordura)

Page 48: Aula 03 fermentação ruminal

48

Fermentação Ruminal

Butirato:

Grandemente consumido pelas paredes do rúmen (principal fonte de energia das células do tecido dos pré-estômagos)

Metabolização é de caráter lipogênico

Intensa inter-conversão com acetato: cerca de 60-80% do butirato pode ser convertido em acetato!

6.4. Destino dos principais AGVs

Page 49: Aula 03 fermentação ruminal

49

Fermentação Ruminal

ÁCIDO INFUNDIDO % DO TOTAL C14 EM CADA ÁCIDO

ACÉTICO PROPIÔNICO BUTÍRICO

Acético 84 8 8

Propiônico 7 89 4

Butírico 21 3 76

6.4. Destino dos principais AGVs

Índice de metabolização nas paredes do rúmen: acetato = 45% propionato = 65% butirato = 85%

Page 50: Aula 03 fermentação ruminal

50

Fermentação Ruminal

Propionato:

Também utilizado pelas células das paredes dos pré-estômagos

Grandemente captado pelo fígado (principal precursor de glicose no metabolismo de ruminantes)

6.4. Destino dos principais AGVs

Propionato Succinil-CoA Oxaloacetato GLICOSEGLICOSE

Ciclo de Krebs

Gliconeogênese

Page 51: Aula 03 fermentação ruminal

51

Fermentação Ruminal

6. Gases produzidos

Grandes volumes!

Pico de alimentação: até 15-30 L/min Média diária é de 50 L/dia (ovinos) ou 400-

600 L/dia (bovinos)

Proporção entre os gases emitidos é variável, em função da dieta (proporções de CHO, processamentos, uso de aditivos, etc)

Page 52: Aula 03 fermentação ruminal

52

Fermentação Ruminal

ANIMAL DIETA COMPOSIÇÃO PERCENTUAL DO VOLUME

CO2 CH4 O2 N H2 N2S Vaca leiteira 47 - 52 26 - 34 2,2 - 4,1 13 - 16,7 1,1 – 3,4 --- Caprinos 40 40 1,4 13,9 4,3 --- Vaca/feno alfafa 60 --- 0,5 --- --- 0,16 Vaca/sem feno 67 22 0,4 10,4 --- 0,09 – 0,15 Ovinos 64 28 1 6,7 --- ---

6. Gases produzidos

Predominância é de gás carbônico, seguido pelo metano

Page 53: Aula 03 fermentação ruminal

53

Fermentação Ruminal

Ozônio8%

CO2

60%Metano 15%

Óxido nitroso 5%

CFCs12%

IPCC, 1996

CONTRIBUIÇÃO RELATIVA DE GASES PARA O EFEITO ESTUFA DE ORIGEM ANTRÓPICA

Page 54: Aula 03 fermentação ruminal

54

Fermentação Ruminal

The apparatus should fit snugly with the leather nose pad and filter positioned just above the nostril where the ha ir endsand the muzzle begins.

Note: The nose pad and f ilter shown in this picture are positioned slightly too far down.

MONITORAMENTO DA EMISSÃO DE METANO

Page 55: Aula 03 fermentação ruminal

55

Fermentação Ruminal

FIM...

Prof. Flávio Moreno Salvador - Inst. Federal do Triângulo Mineiro ([email protected])