aula 11 - Início séc. XX - parte 1

24
ARQUITETURA BRASILEIRA Aula 11 – INÍCIO DO SÉC. XX Parte I

description

 

Transcript of aula 11 - Início séc. XX - parte 1

Page 1: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

ARQUITETURA BRASILEIRA

Aula 11 – INÍCIO DO SÉC. XXParte I

Page 2: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

Início do séc. XX

Page 3: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

FINS DO SÉC. XIX

-1889 – em Juiz de Fora, MG – 1ª usina hidro-elétrica do Brasil- iluminação a gás- veículos de tração animal : carroças, carruagens.- 1893 – 1º automóvel no Brasil, de Henrique Santos Dumont- 1894 – Escola Politécnica de São Paulo, tendo como diretor Paula Souza

INÍCIO DO SÉC. XX

Rua direita, São Paulo, SP1900

Page 4: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

-1901 – em Santana de Parnaíba, SP - 1ª usina hidro-elétrica de porte do país - The São Paulo Railway Light- a cidade de São Paulo : 39.100 habitantes em 1911- bairros começam a se afastar lentamente do centro antigo- 1912 – 1º arranha-céu de 8 andares, na Rua Direita próximo a Praça da Sé- bondes com tração animal passam a ser movidos a eletricidade e depois a gasolina

INÍCIO DO SÉC. XX

Page 5: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

-1912 – 1º arranha-céu de 8 andares, na Rua Direita , nº37, próximo a Praça da Sé- bondes com tração animal

INÍCIO DO SÉC. XX

Page 6: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

Belle Époque Paulista

- São Paulo, a influência francesa se fez notar no final do século 19 e começo do século 20,

- auge do desenvolvimento da riqueza do café,

- a alta burguesia procurava reproduzir os hábitos e os costumes franceses.

- filhos de fazendeiros ou da elite local estudavam na França.

-chegada de: modistas, cabeleireiras, perfumistas e o glamour tomou conta da capital

- as mulheres imitavam a moda francesa, vestindo-se com roupas de seda da alta costura de Poiret, e usavam luvas, leques e chapéus com plumas ou de palha chamados de chapéus cloche.

- as mulheres, por influência dos costumes franceses, elas começaram a aparecer em público, não apenas para assistir as missas, mas também para ir às corridas de cavalos, aos cinemas e teatros.

- época dos grandes eventos sociais: bailes, das confeitarias requintadas, dos restaurantes elegantes e das agitadas casas de espetáculos, como o famoso Teatro São José e o Teatro Municipal.

INÍCIO DO SÉC. XX

Page 7: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

- Na arquitetura paulistana a influência francesa foi enorme.

- No lugar das construções coloniais, apareceram construções afrancesadas, com platibandas e masardas ao gosto francês.

- Essas construções se harmonizavam perfeitamente com as novas ruas largas, inspiradas nos boulevars parisienses

Palácio dos Campos Elísios

SÃO PAULO

- continua a influência italiana

- contribuição também da presença alemã das famílias Glette, Nothmann, Haüsler)

Page 8: aula 11 - Início séc. XX - parte 1
Page 9: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

No início do séc. XX predominava no Rio de Janeiro

- a influência francesa (tradição da Missão Francesa de 1816)

- novo Plano Urbanístico de Haussmann para Paris com grandes avenidas

Francisco Pereira Passos – prefeito e engº do Rio – destrói parte do centro antigo para abrir amplas avenidas

(ex. Av. Central)Haussmann

RIO DE JANEIRO

No final do séc. XIX a Europa tem:

- breve influência da Renascença italiana com palácios romanos

Page 10: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

RAMOS DE AZEVEDO

- Engenheiro da Companhia Paulista de Estradas de Ferro – Campinas

- estudou arquitetura na Europa

- refez o antigo Largo do Palácio (hoje Pátio do Colégio) que conservava sua arquitetura colonial

- construiu a Escola Normal (hoje Caetano de Campos) e a Politécnica (organizou como prof. O curso de engenheiro-arquiteto

- Vignola (mestre arquiteto italiano) era o seu ídolo

- criou o Liceu de Artes e Ofícios (formação de artesãos)

- Teatro Municipal (“cópia” da Ópera de Paris)

- não se deixou influenciar pelos novos estilos Art Nouveau nem Neocolonial

Page 11: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

RAMOS DE AZEVEDO

sede da Light (empresa de origem canadense antecessora da atual Eletropaulo Metropolitana), Hoje Shopping Light

Escola Estadual Rodrigues Alves,

construída em 1919 – Av. PaulistaCasa das Rosas – Av. Paulista – projeto para a filha dele

Largo do Palácio (hoje Pátio do Colégio)

Page 12: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

RAMOS DE AZEVEDO

Teatro Municipal

Escola Normal (hoje Caetano de Campos) e a Politécnica

Liceu de Artes e ofícios

Pinacoteca

Page 13: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO- No começo do séc. XX prolifera nas residências projetos com um Ecletismo desordenado.

- A fantasia andava a solta, o exótico, o inesperado o bizarro tornam-se moda.

Vila Itororó

Foi a primeira residência da cidade a ter uma piscina particular

Page 14: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

ESTILOS MEDIEVAIS E PITORESCOS

NEO-ROMÂNICO

Igreja da ConsolaçãoArq. Max Hehl (alemão)

NEO-MEDIEVAL

Igreja da SéArq. Max Hehl (alemão)

O CATOLICISMO vai escolher o período Medieval como sendo o que mais teve sucesso e simbolizou o apogeu da fé católica.

Page 15: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

ESTILOS “ART NOUVEAU”

O Art Nouveau

Já estava presente na Europa e foi uma reação ao Ecletismo. Tinha como características a abundância de motivos decorativos de flora naturalista, com linhas onduladas.

No Brasil – foi uma tentativa de renovação e de síntese das artes – arquitetura, artes plásticas e artes decorativas. Mas como a indústria brasileira era ineficiente e esse movimento necessitava de materiais importados (ferro, vidro, louça, etc.) ele teve pouco mais de uma década de existência. Foi amplamente utilizado pelos fazendeiros de café em suas residências, pois esses tinha acesso à Europa e lá era moda.

Arquiteto:Giuseppe Sachetti

Page 17: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

ESTILOS “ART NOUVEAU”

Res. Ercília Nogueira Cobra

Arq. Victor Dubugras - 1921

Page 18: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

ESTILOS “ART NOUVEAU”

Rancho da MaioridadeConjunto de obras na Serra do Mar por Washington Luis em comemoração ao Centenário da Independência

Arq. Victor Dubugras - 1922

Page 19: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

ESTILOS “ART NOUVEAU”

Res, Horácio Sabino

Arq. Victor Dubugras - 1922

Outras residências

Page 20: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

ESTILOS NEOCOLONIAL

Considerado como a primeira manifestação de uma tomada de consciência, por parte dos brasileiros das possibilidades do seu país e da sua originalidade. Valorização da arte luso-brasileira.

Início em São Paulo - 1914

Tenha como arquitetos que começaram a valorizar as características e potencialidades da história da arquitetura colonial os arquiteto estrangeiros: Victor Dubugras (francês) e Ricardo Severo (português)

Influência da Arquitetura portuguesa

- varandas

- balcões

- telhados planos de telhas-canal

- largos beirais

- lintéis nas janelas

- frontões com pináculos

Page 21: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

RIO DE JANEIRO

ESTILOS NEOCOLONIAL

No Rio de janeiro teve como divulgador do movimento o crítico de arte José Mariano Filho.

Lucio Costa depois, aos 24 anos de idade veio a adotar o estilo.

Page 22: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

ESTILOS NEOCOLONIAL

Page 23: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

ESTILOS NEOCOLONIALazulejos

Page 24: aula 11 - Início séc. XX - parte 1

SÃO PAULO

ESTILOS NEOCOLONIAL

piso em mosaico

vitrais

clarabóia

(iluminação zenital)