Aula 11. Vigilância Epidemio
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Goldbaum (1996)
• É um elemento central na saúde pública
• Instrumento para produção de conhecimentos do
processo saúde-doença
•Todo o conjunto de afecções que compreende a nosologia humana, e não somente doenças
infecciosas e parasitárias
•Associações entre fatores lesivos e a ocorrência de doenças, bem como a descrição de elementos
protetores à saúde.
EXEMPLOS:
• O papel do flúor na prevenção da cárie dental;
• A eficácia e efetividade das vacinas.
Goldbaum (1996), Lima(2004)
“Permite explicar a distribuição e ocorrências das
doenças em grupos populacionais, e
simultaneamente, compreendê-la como importante
instrumento para a administração e planejamento
das ações de saúde.”
Frazão (2003)
Definição:
QUATRO GRANDES ÁREAS DE ATUAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE:
1- Estudos da situação de saúde: ampliação das
concepções dos diagnósticos de saúde, o que leva a
descrição da morbi-mortalidade e permite a sua
relação com as condições de vida e de trabalho dos
diferentes grupos sociais;
FUNASA (2002)
2- Estudos de natureza causal: explicação etiológica
das doenças;
3- Avaliação epidemiológica de serviços, programas e
tecnologias: avaliação da prestação de serviços de
saúde às populações, e o impacto específico
gerado pela introdução de novas tecnologias.
FUNASA (2002)
QUATRO GRANDES ÁREAS DE ATUAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE:
4- VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: através dos seus
atributos, leva a prática de controle de doenças,
principalmente as do conjunto das doenças
notificáveis.
FUNASA (2002)
QUATRO GRANDES ÁREAS DE ATUAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE:
ORIGINALMENTE:
• Observação de casos suspeitos ou confirmados de
doenças transmissíveis;
• Ocorria o isolamento ou quarentena de pessoas;
• Aplicado individualmente e não de forma coletiva.
FUNASA (2002)
DÉC. 60:
• Aumento de seus propósitos, funções, atividades,
sistemas e modalidades operacionais;
FUNASA (2002)
“Atividades que permitem reunir a informação
indispensável para conhecer, a qualquer momento, o
comportamento ou história natural das doenças, bem
como detectar ou prever alterações de seus fatores
condicionantes, com a finalidade de recomendar
oportunamente, sobre bases firmes, as medidas
indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao
controle de doenças.”
FUNASA (2002)
ATUALMENTE:
Conjunto articulado de instituições do setor
público e privado, componente do Sistema
Único de Saúde (SUS) que, direta ou
indiretamente, notifica doenças e agravos,
presta serviços a grupos populacionais ou
orienta a conduta a ser tomada para o
controle dos mesmos.
FUNASA (2002)
Uma das diretrizes do SUS.
Redirecionou as atividades da V.E. Para o nível local.
Fortalecimento de sistemas municipais de V.E.,
Dotados de autonomia técnico-gerencial para
enfocar os problemas de saúde próprios de suas
respectivas áreas de abrangência.
FUNASA (2002)
Reforma administrativa da Secretaria de Estado da
Saúde de 85/86 (SP)
(Decreto 24.565/85)
A COORDENAÇÃO - SVE EM NÍVEL ESTADUAL
CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (CVE)
ASSUMIU AS ANTIGAS ATIVIDADES DO Centro de Informação à Saúde
(CIS) E DO NÍVEL CENTRAL DA Coordenadoria de Saúde da
Comunidade (CSC)
CVE (2004)
COMPOSIÇÃO LOCAL:
DIRETORIA TÉCNICA
•EQUIPE DE ASSISTENTES
•DEZ GRUPOS DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
CVE (2004)
1. Transmissão respiratória;
2. Hídrica;
3. Por vetores e zoonoses;
4. Hanseníase;
5. Tuberculose;
6. Crônico-degenerativas;
7. Ocasionadas pelo meio ambiente;
8. Infecção hospitalar.
08 grupos são responsáveis por um conjunto de
doenças de transmissão comum ou semelhante:
CVE (2004)
01 grupo responsável pelo desenvolvimento de métodos de
pesquisa e capacitação em epidemiologia.
01 grupo responsável pela coordenação das atividades de
imunização;
Existe ainda a central de vigilância epidemiológica para
orientação à rede nas questões relativas à vigilância
epidemiológica.
CVE (2004)
08 grupos mais...
Subordinado à Coordenação dos Institutos de
Pesquisa (CIP).
No nível regional a Coordenação do SVE é
responsabilidade das DIRs (Direções Regionais de
Saúde).
CVE (2004)
GRUPO TÉCNICO DE
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
ESTADO DE SÃO PAULO
OSASCO
ARAÇATUBA
BAURU
BOTUCATU
CAMPINAS
MARÍLIA
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
SOROCABA
TAUBATÉ
CVE (2004)
Em cada DIR tem...
No nível local, a execução das ações de vigilância
epidemiológica cabe aos municípios.
As competências de cada nível do SVE estão
definidas na Constituição Federal de 1988 e
especificadas na Lei 8080/90.
Quais são estas competências?
CVE (2004)
PROPÓSITO
Fornecer orientação técnica permanente
para os responsáveis pela decisão e
execução de ações de controle de
doenças e agravos.
FUNASA (2002)
NÍVEL FEDERAL
NÍVEL LOCAL – AÇÕES DE CONTROLE
NÍVEL ESTADUAL
PRIORIDADE E DEDICAÇÃO A QUESTÕES MAIS
COMPLEXA, EMERGENCIAIS OU DE MAIOR EXTENSÃO.
FUNASA (2002)
• Coleta de dados;
• Processamento de dados coletados;
• Análise e interpretação dos dados processados;
• Recomendação das medidas de controle apropriadas;
• Promoção das ações de controle indicadas;
• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas
adotadas;
• Divulgação de informações pertinentes.
FUNÇÕES:
FUNASA (2002)
O cumprimento das funções de vigilância
epidemiológica depende da disponibilidade de:
INFORMAÇÕES
AÇÕES
E
F
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A
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I
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FUNASA (2002)
Análise as ações abaixo:
I. Vigilância Sanitária
II. Vigilância Epidemiológica
III. Assistência terapêutica
Assinale a alternativa que descreve corretamente as ações
incluídas no âmbito do SUS:
A) Apenas a ação II está incluída.
B) Apenas as ações I e II estão incluídas.
C) Apenas as ações I e III estão incluídas.
D) Apenas as ações II e III estão incluídas.
E) As ações I, II e III estão incluídas.