Aula 2 - Fenômenos de transporte
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Sistemas de Forças atuantes sobre uma superfície
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Tensão de cisalhamento
Principio da aderência- Experiência das duas placas´.
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“A tensão de cisalhamento é diretamente proporcional ao gradiente de
velocidade.”
(Eq.1)
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Para desenvolver este cálculo é necessário se
conhecer a função v = f(y)
Dedução da expressão da parábola
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Substituindo b na equação (1)
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Equação da parábola
E a equação do gradiente de velocidade
Exercício de aplicação
1-Sabendo-se que o fluido apresenta uma velocidade de 4m/s e
considerando que na figura a seguir tem-se a representação de
uma parábola com o vértice em 25cm, pede-se:
a)A equação que representa a função v = f(v)
b)A equação que representa a função do gradiente de velocidade em
relação ao y
c)A tensão de cisalhamento para y = 0,05 ; 0,10 e 0,25 m.
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Aplicação prática da lei de Newton da viscosidade
Ao considerar que a espessura do fluido entre as placas
(experiência das duas superfícies) é suficientemente
pequena, então a função que representa a velocidade é uma
função linear.
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2- Um pistão de peso G = 3N com 5 cm de comprimento cai
dentro de um cilindro, com uma velocidade constantes de
1,5 m/s. O diâmetro do cilindro é 11,1 cm e o pistão é 11,0
cm . Determine a viscosidade dinâmica do lubrificante
colocado na folga entre o pistão e o cilindro.
3- Um cilindro de 12 cm de raio gira no interior de outro,
que está fixo, e cujo raio mede 12,6 cm. Os eixos dos
cilindros são concêntricos e ambos têm 30 cm de
comprimento. É necessário aplicar um torque de 9,0 kg.cm
para manter a velocidade de rotação em 60 rpm.
Determinar a viscosidade do fluido que preenche o espaço
entre os cilindros.
4-Duas superfícies grandes planas estão separadas por um espaço de 25mm. Entre elas encontra-
se óleo de massa específica de 850 kg/m3 e viscosidade cinemática igual a 615x10-5m2/s.
Determinar a força necessária para puxar uma placa muito fina de 0,4m2 de área a uma velocidade
de 0,15m/s que se move equidistante entre ambas as superfícies.
Considere um perfil linear de velocidade (dv/dy=v/ε).
5-Duas grandes superfícies planas mantém uma distância ε. O espaço entre elas esta preenchido
com um fluido.
(a) Se o fluido for considerado não-viscoso (ideal) qual será a tensão de cisalhamento na parede
da placa superior?.
(b) Se o perfil de velocidade for uniforme (1). Qual será a magnitude (valor) da tensão de cisalha-
mento na parede inferior comparada com a tensão de cisalhamento no centro das placas?
(c) Se o perfil de velocidade for uma reta inclinada (2). Onde a tensão de cisalhamento será maior?
(d) Se o perfil de velocidade for parabólico (3): Onde a tensão de cisalhamento será menor?.
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6) O corpo cilíndrico da Fig. possui um peso igual a 15N, uma altura igual a 200mm e um
diâmetro igual a 149,5mm. Este corpo se move com uma velocidade constante igual a 50mm/s
dentro de um tubo de 150mm de diâmetro. Entre o tubo e o cilindro existe uma película de
óleo. Determine:
(a) tensão de cisalhamento na parede interna do tubo externa
(b) A viscosidade dinâmica do óleo.
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Viscosidade cinemática (𝜈)
É o quociente entre a viscosidade dinâmica e a
massa específica.
𝜈 =𝜇
𝜌 , m2/s , cSt (centistoke)
O fluido ideal é aquele que sua viscosidade seja
nula. Por esta definição é um fluido que escoa sem
perdas de energia por atrito.
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Um fluido é incompressível quando o seu volume não varia ao modificar a
pressão, sendo assim a sua massa específica não variará com a pressão.
Na prática não há fluidos nessas condições, porém considera-se os líquidos
muito próximos disto e até os gases quando não submetidos a pressões
muito grandes podem ser considerados incompressíveis, exemplo é o
estudo das ventilações onde esta hipótese é aceitável.
Equação de Estado dos gases.
Quando um fluido não puder ser considerados incompressível e ao mesmo
tempo, sofrer variações de térmicas, haverá necessidade de determinar as
variações de massa específica em função da pressão e da temperatura.
f( ρ, p, T) = 0 Equação de estado: 𝑝
𝜌= 𝑅𝑇 ou 𝜌 =
𝑝
𝑅𝑇
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Fluido ou escoamento incompressível
Equação geral dos gases: 𝑃𝑥 𝑉
𝑇=
𝑃´𝑥 𝑉´
𝑇´, sendo 𝜌 =
𝑝
𝑅𝑇
Assim se não houver variação de temperatura , o processo
é isotérmico. 𝑝1
𝜌1=
𝑝2
𝜌2 = constante.
Assim se não houver variação de pressão , o processo
é isocórico. 𝑝1
𝑇1=
𝑝2
𝑇2 = constante.
E se quando na transformação não há troca de calor, o processo
é adiabático. 𝑝1
𝜌1𝑘 =𝑝2
𝜌2𝑘 = constante.
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Como atividade compensatória do dia
03/03/2014, os exercícios 1.6 , 1.8 , 1.9 ,
1.11 , 1.13 e 1.21 das paginas 12 a 17 do
livro nº 698 PLT – Mecânica dos fluidos.
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