Aula 3 - Self Service
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Recife / 2014
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
DISCIPLINA: Técnica Dietética II
Profª.Fábia Moura Gurgel [email protected]
Aula 03 : Cardápio self - service. / Cardápio Institucional
• Self - service
(inglês: serviço próprio, ou “de si”, você mesmo) ou
Autosserviço.
• É uma manifestação do setor terciário (serviços).
• É caracterizado pela prática de serviços de estabelecimentos
comerciais não efetuados pelos empregados, mas sim, pelo
próprio cliente ou consumidor.
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
• SELF-SERVICE
• cliente escolhe/ serve sua preparação
• redução de tempo de serviço, maior variedade de opções;
• público alvo-característico conveniência e praticidade, pouco
tempo e menor custo.
• Pagamento com ticket e vale-refeição.
• Fácil acesso e estacionamento. Boa localização.
• O custo é de acordo com as quantidade de opções, podendo ser
de baixo custo ou não.
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Crescimento em todo o país, especialmente em grandes centros urbanos.
• SELF-SERVICE
• Não é sinônimo de baixo custo, comida caseira ou cardápio
simples.
• Tudo depende do público, dos recursos disponíveis e do padrão
de cardápio ( baixo, médio ou alto custo)
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
• A prestação de serviços self - service é encontrado
frequentemente em:
• Balança - preço por quilo
• Preço fixo
Restaurantes
Self - service
• preço fixo Buffet
• cardápio de acordo com per capitas – padrão de cardápio depende dos recursos disponíveis
Refeitórios institucionais
(coletividade sadia)
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Restaurantes self-service 1. Simples - autosserviço
Preço único por prato
Apresentação de pratos quentes e frios em balcões, onde o cliente pega seu prato e
serve-se.
Dirige-se ao caixa para ser anotado consumo
Grande risco de fracasso devido ao desperdício nos pratos.
Algumas vezes as carnes são porcionadas e os demais itens são livres.
2. Por quilo
O cliente escolhe apenas o que pretende consumir, média de 420g a 450g
Gasta na medida de suas condições financeiras.
Desvantagem: quantidade consumida pode não cobrir os custos com os pratos
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
O preço do quilo deve prevê uma quantidade de venda diária, custos totais com a produção,
custo com as sobras. Não esquecer dos impostos.
O planejamento do cardápio deve levar em consideração as vendas diárias.
Self-service por quilo
O cliente escolhe o que comer
Velocidade no atendimento
Giro rápido do cliente nas cadeiras
Refeição relativamente balanceada, devido a diversidade
O alimento está exposto para escolha
Cardápio varia diariamente
Preços convidativos
A forma de atendimento elimina a necessidade de garçons
Qualidade dos produtos oferecidos
Este mercado veio para ficar, ido de encontro as necessidades do consumidor
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
• Conhecimento do cardápio do concorrente
• Mão-de-obra disponível
• Tempo de preparação das receitas
• Custo da matéria-prima
• Consumo “per capita”
• Produtos da época
• Harmonia das cores
• Perfil dos consumidos e hábitos
• Vida útil dos pratos na distribuição
• Histórico das receitas e seus desempenhos de venda
• Utilização das sobras
• Processo de compras, fator de correção
• Rotação do cardápio
• Variedade de cocção
• Matemática culinária
• Noções básicas de nutrição
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Planejamento do cardápio
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Planejamento do cardápio
Geralmente os self-service possuem poucos funcionários, por isso, deve existir um
cuidadoso planejamento de atividades, evitando falta de itens ou atrasos no atendimentos
Quanto mais organizado e racionalizado é o serviço, menos funcionários são necessários.
(cozinha, pesagem ,serviço de bebidas e limpeza)
Devem ser pesquisados os horários de maior demanda e os itens mais procurados.
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Planejamento do cardápio
Muita atenção deve
ser dada à escolha
dos balcões de
distribuição
Planejamento do cardápio
Objetivo
• Estabelecer parâmetros que contribuirão para a montagem do cardápio
propriamente dito, objetivando atender as necessidades dos clientes.
Critérios considerados na elaboração de cardápios
• Perfil da clientela – faixa etária, sexo majoritário
• Escolaridade
• Poder aquisitivo – classe social, faixa de ganho da categoria
• Tipo de trabalho exercido pelos usuários – braçal, intelectual
• Estação do ano
• Produtos da época
• Fatores de produção
• Critérios de lucratividade e marketing. ( preço de custo, de venda, carga tributária)
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Público- alvo
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Faixa etária %
De 15 a 25 anos
De 25 1 35 anos
De 35 a 45 anos
De 45 a ... anos
Sexo %
Masculino
Feminino
Classe %
Estudantes
Executivos/empresários
Funcionários/escritórios
Público em geral/pedestres
Operários braçais
Avaliação da concorrência
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Nome:
Endereço:
Distância Aprox: N. de cadeiras: Ocupação: %
Horário da visita: Dia da semana:
Produtos apresentados – descrição dos pratos
Saladas Pratos quentes Outros
Avaliação dos produtos Saladas Pratos quentes
Bom Regular Ruim Bom Regular Ruim
Apresentação
Variedades
Sabores
Elaboração do cardápio
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Determinar o público da região
Determinar a clientela em potencial
Descobrir os seus hábitos alimentares, visitando os concorrentes
Determinar o número de clientes para atender
Estabelecer o número de opções quentes e frias
Estimar um custo limite para a montagem das rampas, verificando despesas
gerais, margem de lucro e preço de venda
Determinar a quantidade a ser produzida através do per capita médio
Ratear a quantia total de quilos pelo número de opções de pratos.
Elaboração do cardápio
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Considerar o número de opções para cada tipo de alimento e sua classificação em grupos.
Variedade
Equilíbrio de cores
Família de alimentos
Sequencia progressiva de custo
Produtos da época
Facilidade de abastecimento
Considerações importantes
Quanto maior for o número de opções, mais difícil será elaborar o cardápio
Maior diversificação dos itens para compra
Mais mão-de-obra empregada
Maior espaço para armazenamento
Deve haver uma mesclagem de itens mais caros e outros mais baratos para não impactar
no custo.
Considerar sazonalidade, variedade de cortes e métodos de cocção, apresentação dos
pratos
Nunca esquecer da temperatura ideal de manutenção ( frios / quentes)
Distribuição de pratos
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Tipos de
alimentos que
compõem o buffet
Participação
em grs. na
composição
do prato
Participação
em % de cada
tipo de
alimento
Participação
em quilos a
serem
produzidos
p/o buffet
Margem de
contribuição em
R$ de custo p/
cada tipo de de
alimento a ser
produz.
Saladas
(8 opções)
120 g 27% 44,00 kg R$ 175,00
Guarnições
(6 opções)
180 g 40% 65,00 kg R$ 259,00
Carnes
(2 opções)
150 g 33% 53,00 kg R$ 214,00
Total 162,00 kg R$ 648,00
Compras
Criar uma política de compras adaptada para a necessidade do restaurante ( pedido /
entrega)
Comprar somente a quantidade estabelecida pelo controle de estoque
Efetuar Cadastro de no mínimo 2 fornecedores
Verificar prazos, descontos e qualidade
Pesquisar e não comprar sem concorrência
Evitar compras extras e de última hora
Evitar produtos fora de época
Produtos de alto custo (pesquisar bastante, comparar nacionais e importados)
Calcular perdas e desperdícios
Efetuar registros e controles
Padronizar receitas - facilitam as compras
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Balcões frios
Após as 13h30min não reabastecer o balcão, pois poderá haver desperdício
Manter as travessas ou cubas apresentáveis mesmo em momentos de picos
Não enfeitar demais as saladas
Não aproveitar as saladas da véspera e não preparar com muita antecedência
Diversificar o cardápio para atrair o cliente
Ficar atento para as saladas que não giram muito, renove as receitas
Preservar sempre a qualidade
Atualizar-se sobre novos produtos
Balancear o cardápio com produtos caros e baratos
Ousar em novos sabores e não exagerar nos temperos
Balcões quentes
Sequência de montagem e abastecimento
– Arroz
– Feijão
– Pratos de salgados
– Pratos com legumes
– Pratos com batatas
– Pratos com massas
– Pratos com carne de frango ou peixe
– Pratos com carne bovina
• Pratos que deverão ser repetidos diariamente são o feijão e arroz
• Cuidar da apresentação dos pratos durante todo o expediente
• Corrigir o ressecamento dos molhos com leite, água ou mais molho
• Produzir pratos pesados como parmegiana, lasanha, empadões
• Vender os salgadinho, pois eles pesam e são de baixo custo
• Colocar cremes
• Abusar de pratos à base de queijo e molho de tomate
• Sempre manter os balcões de distribuição limpos
Cuidados na distribuição – controle de qualidade
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
• Self-service – entre os restaurantes mais procurados pelos
brasileiros
• Muitos casos de DTA (doenças transmitidas por alimentos)
• Qualidade de uma refeição:
qualidade da matéria-prima
higiene de utensílios e manipuladores
monitoramento do binômio tempo X temperatura durante
armazenamento, preparo e distribuição
Faixa crítica de perigo (entre 10º C e 60ºC)
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
Distribuição
• Etapa onde os alimentos estão expostos para o consumo imediato, porém sob controle de
tempo e temperatura para não ocorrer multiplicação microbiana e protegidos de novas
contaminações, devendo serem seguidas as seguintes condutas e critérios para distribuição de
alimentos quentes e frios:
• Alimentos quentes:
Podem ficar na distribuição ou espera a 65ºC ou mais por no máximo 12 h ou a 60ºC por no
máximo 6 h ou abaixo de 60ºC por 3 h.
Os alimentos que ultrapassarem os prazos estipulados devem ser desprezados.
• Alimentos frios:
Usar balcões frios para controle de temperatura.
Devem ser distribuídos no máximo a 10ºC por até 4 horas.
Quando a temperatura estiver entre 10ºC e 21ºC, só podem permanecer na distribuição por 2
horas.
Alimentos frios que ultrapassarem os critérios de tempo e temperatura estabelecidos devem
ser desprezados.
Cuidados na distribuição
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
• De acordo com às legislações vigentes ( RDC216 e Portaria CVS6/99)
• A área de consumação ou refeitório deve ter as mesmas características das áreas
de preparo dos alimentos. • Podem permanecer no refeitório os equipamentos para distribuição de alimentos,
como o balcão térmico, balcão refrigerado, refresqueiras, bebedouros, utensílios de mesa, geladeira para bebidas.
• O balcão térmico deve estar limpo, com água tratada e limpa trocada diariamente, mantido a temperatura de 80 a 90ºC. Estufa ou pass-trough limpos mantidos à temperatura de 65ºC. Balcão frio, regulado de modo a manter os alimentos no máximo a 10ºC.
• Cuidado com ornamentos e plantas para não propiciar contaminação dos alimentos.
• As plantas não devem ser adubadas com o adubo orgânico e não devem estar entre o fluxo de ar e os alimentos, nem sobre os balcões de distribuição.
• No refeitório é permitida a existência de ventiladores de teto ou chão, desde que o fluxo de ar não incida diretamente sobre os ornamentos, as plantas e os alimentos.
Cuidados na distribuição
Itens dos cardápios
CARDÁPIO DE SELF-SERVICE E INSTITUCIONAL
• Opções de:
guarnições (Arroz e Feijão)
guarnições (vegetais cozidos, purês)
massas
Carnes (Peixes, Frango, Boi, Porco)
molhos para acompanhamento
saladas cruas com folhas, saladas cozidas, saladas com massa
Sopas, torradas, pastas e patês
sobremesas ( diet, light, frutas, doces)
sucos