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CURSOS ON-LINE - INFORMÁTICA - CURSO REGULAR PROFESSOR SÉRGIO BONIFÁCIO WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR 1 AULA QUATRO: HARDWARE IV PLACA-MÃE E OUTROS TÓPICOS Olá a todos, Até este momento, nas aulas de hardware, estudamos alguns dos principais componentes de um computador pessoal típico: processador, memórias e dispositivos de armazenagem. Entretanto, viemos analisando-os de forma individualizada. Nesta aula, construiremos uma visão mais unificada dos componentes que estudamos, para que possamos visualizar o micro de maneira mais completa. Computador desktop típico (fonte: wikipedia.org) 1) monitor de vídeo; 2) placa-mãe; 3) chipset da placa-mãe; 4) memória RAM; 5) placas de expansão; 6) fonte elétrica; 7) drive de disco óptico; 8) disco rígido; 9) mouse; 10) teclado;

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AULA QUATRO: HARDWARE IV

PLACA-MÃE E OUTROS TÓPICOS

Olá a todos,

Até este momento, nas aulas de hardware, estudamos alguns dos principais componentes de um computador pessoal típico: processador, memórias e dispositivos de armazenagem. Entretanto, viemos analisando-os de forma individualizada. Nesta aula, construiremos uma visão mais unificada dos componentes que estudamos, para que possamos visualizar o micro de maneira mais completa.

Computador desktop típico (fonte: wikipedia.org)

1) monitor de vídeo;

2) placa-mãe;

3) chipset da placa-mãe;

4) memória RAM;

5) placas de expansão;

6) fonte elétrica;

7) drive de disco óptico;

8) disco rígido;

9) mouse;

10) teclado;

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1 - PLACA-MÃE

Para atingir o propósito de entender o funcionamento do PC de forma conexa, precisamos conhecer o componente que é justamente o responsável por integrar as diversas partes de um PC: a placa-mãe.

A placa-mãe, também conhecida por placa de CPU é, na prática, um conjunto de circuitos impressos reunidos em uma grande placa cuja principal tarefa é fazer com que todos os componentes do computador se comuniquem. Poderíamos dizer que um computador nada mais é que uma placa de CPU dentro de uma caixa metálica e com alguns dispositivos ligados ao seu redor (VASCONCELOS, 2005).

Ela fornece aos componentes que interliga, uma espécie de sistema viário por onde trafegam os dados. Além disso, faz o controle de tráfego desses dados e fornece energia a vários dispositivos. Para isso, a placa-mãe possui diversos tipos de conectores padrão, nos quais irão se encaixar a CPU, a memória RAM, as placas de expansão, os discos rígidos etc.

A placa-mãe é uma peça especializada que é fabricada para “casar” com determinados processadores e outros componentes específicos. Por exemplo, uma placa fabricada para receber uma CPU Pentium 4 não é compatível com uma CPU AMD ou mesmo com outras CPU Pentium. Da mesma forma, os encaixes e barramentos disponíveis para a memória RAM são específicos, como DDR ou DDR2, por exemplo.

Por isso, de certa forma a escolha da placa-mãe acaba por ditar quais componentes poderão ser conectados ao computador.

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Placa-mãe

1.1 - Chipset

O componente central de uma placa-mãe é o chamado chipset. Chipset, na verdade, é o nome pelo qual é conhecido um conjunto de chips. Nas placas de CPU mais antigas esses chips ficavam espalhados. Posteriormente reunidos, esses chips passaram a ser chamados de chipset.

O chipset divide-se em dois importantes chips (esses nomes são importantes): o Southbridge (Ponte Sul) e o Northbridge (Ponte Norte).

O chip Ponte Norte (ou MCH – Memory Controller HUB) é responsável pela comunicação entre os componentes de maior velocidade do computador. É ele que faz a comunicação entre a CPU, a memória RAM e o slot AGP (falaremos de AGP, mais adiante).

O chip Ponte Sul (ou IOCH – I/O Controller HUB), por sua vez, estabelece a comunicação entre os principais dispositivos de entrada e saída por meio dos barramentos PCI, IDE e outros.

O chipset é uma espécie de controlador de tráfego da placa-mãe. Por ele passam todos os dados e instruções e é através dele que todos os barramentos conseguem se interconectar.

Se desejamos ter um computador que faça uso do clock de uma memória DDR2 de 667 MHz, por exemplo, devemos comprar uma placa-mãe cujo chipset forneça essa possibilidade. Assim, na prática, quando escolhemos uma placa-mãe, costumamos nos referir à marca de seu fabricante e ao seu chipset.

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A placa-mãe reúne, além de chips e barramentos, alguns encaixes. Certos encaixes só são acessados abrindo-se o gabinete. Outros encaixes, entretanto, são destinados à conexão de equipamentos externos.

Dentre os encaixes internos, chamamos de slots aqueles que recebem os pentes de memória RAM e as placas de expansão. Socket é o nome dado ao encaixe destinado ao processador. Ainda internamente, há conectores para dispositivos de armazenamento (discos rígidos, flexíveis e ópticos) e conectores elétricos.

Slots e chips de uma placa-mãe

Os conectores externos são aqueles responsáveis por ligar o computador ao mundo externo. Alguns conectores são integrados à placa-mãe, enquanto outros necessitam de placas de expansão. Na figura abaixo, exemplos de conectores externos integrados em uma placa-mãe típica e de um conector interno (IDE).

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Conectores de uma placa-mãe

Cabe ressaltar que a oferta de conectores, internos ou externos, em uma placa-mãe moderna varia muito conforme o modelo da placa. Em geral, placas mais caras e avançadas disponibilizam uma maior variedade de conectores.

1.2 – Barramentos e interfaces

Observação inicial:

Falaremos agora de barramentos, interfaces, conectores, slots, etc. Já sabemos que barramento é um meio físico de comunicação. Interface é um termo genérico e mais abrangente que traduz a idéia de algo que interconecta dois equipamentos (ou mesmo dois softwares).

Para que um mouse USB, por exemplo, se conecte ao processador, ele precisará de um barramento USB, de uma interface USB e de um conector USB. A interface realiza o papel de um tradutor que faz com que equipamentos diferentes possam se comunicar na mesma língua. O barramento faz o papel de uma transportadora, efetivamente transportando os dados. O conector responsabiliza-se por disponibilizar um encaixe físico padrão para o dispositivo de entrada/saída que quer se integrar ao computador.

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Eventualmente vamos nos deparar com questões referindo-se a barramento USB, interfaces IDE, portas seriais e outros.

É improvável que haja questões solicitando que se defina se tal termo refere-se a um barramento, a uma interface ou a uma porta. Como veremos em algumas questões, na prática, esses termos acabam virando sinônimos, apesar de, a rigor, não o serem.

Resumindo, tranqüilizem-se e concentrem-se nas características peculiares de cada tecnologia.

Para o estudo dos barramentos a seguir, utilizaremos o esquema abaixo. Esse é um esquema de propósito didático. PCs modernos possuem diversas arquiteturas distintas.

Esquema didático de barramentos em um PC

1.2.1 – ISA (Industry Standard Architecture)

É um barramento antigo, criado pela IBM, utilizado desde os primeiros PCs, lento e ultrapassado. Atualmente é difícil encontrá-lo em placas-mãe recentes, mas não impossível. Isso ocorre porque há alguns

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periféricos lentos que não perdem nada se conectando ao barramento ISA, como é o caso de placas de modem e som, por exemplo. Assim, podemos aproveitar periféricos antigos em micros mais modernos.

Periféricos ISA conectam-se através de slots ISA, também conhecidos como slots AT.

Desempenho: A primeira versão do barramento ISA possuía a largura de 8 bits, evoluindo depois para 16 bits, e freqüência de 8MHz.

Slots ISA

1.2.2 – PCI (Peripheral Component Interconnect)

O barramento PCI, desenvolvido pela Intel, é o substituto do ISA nos micros atuais . Em uma placa-mãe moderna, encontramos normalmente uns 4 slots para periféricos PCI e um para periféricos ISA (embora várias placas já não possuam nenhum slot ISA). Em geral, todos os periféricos que adotavam o padrão ISA migraram para o PCI. Por isso, o PCI é atualmente o barramento para o qual há a maior variedade de placas de expansão, dentre as quais podemos citar placas de: som, modem, rede, controladoras SCSI, digitalizadoras de vídeo, sintonizadoras de tv etc.

As placas padrão PCI em regra são menores que as do padrão ISA, possibilitando uma melhor ventilação do gabinete do PC.

Desempenho:

Barramentos PCI podem ter largura de 32 ou 64 bits, freqüência de 33 ou 66MHz, com conseqüente taxa de transferência de 133, 266 ou 533 MB/s.

O PCI típico é o de 32 bits e 33 MHZ, com taxa de 133MB/s.

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Slots PCI

1.2.2.1 - Plug and Play (PnP)

Com o aparecimento do PCI, surgiu o que chamamos de plug and play. Plug and play é uma tecnologia que facilita a instalação de periféricos no computador. Isso é feito utilizando-se pequenas memórias ROM nos periféricos. Essas memórias informam ao computador quem são os periféricos e como eles devem ser tratados.

Para que esse recurso funcione, tanto o BIOS como o sistema operacional e o periférico devem ser compatíveis com a tecnologia.

Falar em plug and play hoje é como voltar no tempo, pois antes dessa tecnologia, a instalação de periféricos exigia, com freqüência, configuração manual de uma série de quesitos, tanto no hardware, como no software dos micros. Atualmente, todos os micros possuem capacidade de plug and play. Podemos ver essa tecnologia em ação quando instalamos algum periférico novo no micro e o sistema operacional emite alertas avisando que encontrou um novo hardware.

Observação:

Após a criação do PCI, o barramento ISA foi reformulado para se compatibilizar ao plug and play. Portanto, o barramento ISA original não era compatível com plug and play.

1.2.3 – AGP (Accelerated Graphics Port)

Lançado em 1997 pela Intel, o barramento AGP foi criado exclusivamente para atender à crescente necessidade de maior performance das placas de vídeo. Essa necessidade advém principalmente do crescimento de aplicações que utilizam aceleração 3D,

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como programas de arquitetura, animação e, especialmente, jogos eletrônicos.

Assim, o barramento AGP só suporta placas de vídeo. As placas-mãe vêm somente com um slot AGP.

Devido à necessidade de alta performance, o barramento AGP, ao contrário de barramentos mais lentos, liga-se diretamente ao chip Ponte Norte.

Desempenho:

O barramento AGP possui largura de 32 bits e freqüência de 66MHz. Por isso sua taxa de transferência é de 266 MB/s. Essa é, entretanto, sua velocidade em modo 1x, no qual é feita uma transferência por ciclo de trabalho. No modo 2x, são feitas duas transferências e assim por diante.

Versão do AGP Velocidade

1x 266 MB/s

2x 533 MB/s

4x 1.066 MB/s

8x 2.133 MB/s

Quer uma dica? Se estiver pensando em memorizar esses valores, sugiro que poupe tempo e memorize somente a largura e a freqüência do barramento. Melhor ainda, memorize a largura e a freqüência do barramento PCI típico: 32 bits e 33 MHz (aproveite a seqüência dos números: 32,33). Aí é só fazer contas:

Taxa do PCI = 32 bits/4 X 33 = 133 MB/s

Taxa do AGP 1x = dobro do PCI (a freqüência é o dobro) = 266 MB/s

Taxa do AGP 2x = dobro do AGP 1x (transfere duas vezes a cada ciclo) = 533 MB/s

Se você estranhar porque essas contas não ficam redondinhas, entenda que esses valores de taxa de transferência são aproximados, pois as freqüências são, na verdade, 33,33MHz e 66,66 MHz.

Compatibilidade: com o AGP ocorre o que podemos chamar de compatibilidade reversa. Uma placa-mãe que suporta AGP 8X pode trabalhar com uma placa AGP mais lenta. Se instalarmos uma AGP 8x em uma placa-mãe que suporta somente o padrão AGP 4X, a comunicação será feita em 4X.

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AGP Pro

É uma versão crescida de um slot AGP, porém maior e com mais capacidade elétrica. É utilizado por placas que consomem mais energia.

Slot AGP

Os barramentos PCI, AGP e ISA têm em comum o fato de servirem para conectarmos placas em seus slots.

Veremos agora, barramentos e interfaces que conectam diretamente alguns periféricos sem o uso de placas. Alguns deles conectam periféricos dentro do gabinete, como discos rígidos, e outros conectam periféricos externos, como mouses, teclados, impressoras etc.

1.2.4 - IDE/ATA

Os termos IDE (Integrated Drive Electronics) e ATA (Advanced Technology Attachment) são sinônimos. Com o surgimento do Serial ATA (SATA), que veremos adiante, o termo ATA passou a ser citado também como Parallel ATA (PATA). A citação Ultra ATA é igualmente válida.

O ATA é um barramento especializado em conectar dispositivos de armazenagem, como discos rígidos e drives de CD ou DVD, ao restante da placa-mãe.

Cada barramento IDE possibilita a ligação de dois dispositivos, ou seja, dois discos rígidos, dois drives ópticos ou um rígido e um óptico. Em geral as placas-mãe possuem dois conectores IDE, o que nos garante a possibilidade de instalação de até quatro equipamentos de disco rígido ou óptico. Em cada um dos conectores, devemos indicar qual dispositivo é master (principal) e qual é slave (escravo). Isso é feito configurando-se pequenas peças chamadas jumpers, que acompanham os dispositivos de armazenagem.

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No detalhe, jumper configurando um drive óptico

Desempenho: a velocidade do barramento ATA/IDE é variável. A nomenclatura seguinte indica a velocidade em MB/s: ATA 33, ATA 66, ATA 100, ATA 133. Atualmente encontramos mais comumente drives de padrão ATA 100 ou ATA 133 que se comunicam respectivamente a velocidades de 100MB/s e 133MB/s. Essa última é a velocidade limite dos dispositivos ATA (notem que é a mesma velocidade do PCI!).

Os discos ATA mais lentos utilizavam cabos de 40 vias (40 fios). Com o aumento da velocidade (a partir do ATA/66), houve problemas de interferência entre os bits que trafegavam paralelamente. Surgiu então o cabo de 80 vias, onde cada fio que transmitia um bit tinha a seu lado um fio terra para evitar interferências.

1.2.5 – SCSI (Small Computer Systems Interface)

É um barramento extremamente veloz utilizado geralmente em computadores não domésticos para conectar dispositivos como scanners, discos, impressoras, unidades de fita etc.

O problema dos equipamentos padrão SCSI é o seu preço elevado. Isso faz com que seu uso seja praticamente restrito a equipamentos profissionais.

Uma característica importante do SCSI é a possibilidade de se conectar vários dispositivos (até 16 em alguns casos) em uma só porta. A quantidade de dispositivos que se pode ligar e o desempenho do SCSI variam muito em função do padrão adotado. Há padrões SCSI com taxas de transferência de até 640 MB/s.

1.2.6 - USB (Universal Serial Bus)

O USB é um barramento cujo propósito maior é reduzir problemas de compatibilidade entre periféricos e o computador, ou seja, universalizar

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o padrão de conexão e interface entre os periféricos e o computador. Ele possui um conector externo, quer dizer, conectamos o periférico sem que seja preciso abrir o computador.

O surgimento do barramento USB tornou a conexão dos diversos periféricos menos “burocrática”, principalmente por dois motivos: possibilidade de se utilizar um conector padrão para todos os periféricos; desnecessidade de se desligar o micro para a instalação de um novo periférico. Essa última característica é conhecida como “Hot Swappable” ou “Hot Plug and Play”.

Os dispositivos compatíveis com o barramento USB são inúmeros, tais como: impressoras, câmeras digitais, teclados, mouses, scanners, mp3 players etc.

Em tese, pode-se conectar até 127 equipamentos USB simultaneamente em um único conector. Pode-se também, ter um periférico que se conecte ao conector USB do micro e ao mesmo tempo forneça um conector para outro periférico, como é o caso de alguns multifuncionais mais modernos e alguns teclados.

Periféricos de baixo consumo de energia, como teclados e mouses, podem ser alimentados pelo próprio conector USB, dispensando fontes de alimentação.

Desempenho:

A velocidade do barramento USB depende de sua versão. No USB 1.1, a transmissão se dá a 1,5 Mbps ou 12Mbps (megabits por segundo).

No USB 2.0 a velocidade deu um salto gigantesco para 480Mbps.

Atenção! É comum confundir a versão do USB com um fator de multiplicação, como ocorre no AGP (1x, 2x, etc). O USB 2.0 não é duas vezes mais rápido que o 1.1.

Atenção 2! A taxa de transferência do USB é apresentada em megabits por segundo e não em megabytes. Isso ocorre porque ele é um barramento serial, no qual, portanto, só trafega um bit de cada vez.

O USB 2.0 é compatível com o 1.1. Qualquer periférico criado para uma versão funciona com a outra, com os devidos ajustes na velocidade.

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Conector USB

1.2.7 - Firewire (IEEE 1394)

Barramento serial extremamente rápido desenvolvido para transferência de vídeo digital.

O termo i.Link é outra denominação da mesma interface. Geralmente vemos essa nomenclatura em equipamentos eletrônicos domésticos, como gravadores de DVD, filmadoras digitais e sistemas de Home Theater, por exemplo.

Permite a conexão de até 63 periféricos simultaneamente, de forma semelhante ao USB e SCSI.

Desempenho: 400 Mb/s (50MB/s). Existe uma outra versão (IEEE1394b) que atinge 800 Mb/s (100MB/s).

Conector Firewire

1.2.8 - Serial

A interface serial (não confundir com o USB) é uma interface antiga e em franco desuso. Normalmente utilizada para dispositivos de entrada como mouse e leitores de código de barras. Também conhecida como RS-232.

Utiliza um conector externo chamado DB-9.

Como é serial, tem largura de 1 bit.

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Conector DB-9

1.2.9 - Paralela

Assim como a interface serial, a paralela também está em desuso. Ambas vêm sendo substituídas pelo USB. Era utilizada principalmente em impressoras e scanners.

Seu conector se chama DB-25.

Conector DB-25

1.2.10 - PS/2

Utilizado para se conectar mouses (ou similares) e teclados. Ainda é bastante popular, mas também vem sendo gradualmente substituído pelo USB.

Notem que a intenção inicial do USB, que era a de padronizar a forma de se conectar os periféricos externos ao computador está sendo bem sucedida, pois todos os periféricos que utilizavam barramentos antigos já podem ser encontrados em versões USB.

Conectores PS/2

1.2.11 – PC card (Portable Computer Cards)

É um barramento para conectar periféricos utilizado em computadores portáteis.

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Equipamentos como notebooks e handleds não são de fácil expansão, já que são feitos com máxima otimização de espaço e peso. Assim, são poucas as alternativas de expansão que encontramos. Uma delas é o formato PC Card.

Os periféricos são cartões que se encaixam em slots externos. Dentre os cartões disponíveis encontramos modems, adaptadores de rede, controladores SCSI, memórias Flash, entre outros.

Interface de rede sem fio padrão PC Card

Modernamente é mais comum se expandir um notebook através de suas portas USB, devido à grande diversidade e versatilidade dos periféricos USB. A vantagem do PC Card é que, depois de encaixado, ele fica perfeitamente embutido no notebook.

Existem PC Cards de tipos variados (tipo I, II e III), com velocidades distintas.

Express Card

É outro padrão de cartões para notebook. São menores e têm taxa de transferência superior aos PC Cards.

Express Card

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Tanto os padrões para PC Cards como os para Express Cards foram desenvolvidos pela PCMCIA (Personal Computer Memory Card International Association), razão pela qual é comum a citação de PCMCIA como o nome do barramento.

1.2.12 – Outros Barramentos

Na história da evolução do PC houve alguns barramentos que por diversos motivos não emplacaram ou que desapareceram rapidamente. Dentre eles, vale a pena citar:

• MCA (Micro Channel Architecture) – lançado pela IBM para uma linha de computadores pessoais conhecidos como PS/2. Na época trazia várias inovações.

• EISA (Extended Industry Standard Architecture) – barramento que surgiu em resposta ao MCA, já que este era de propriedade da IBM. O EISA permitia compatibilidade com os periféricos ISA existentes.

• VLB (Vesa Local Bus) – lançado pela VESA (Video Eletronics Standards Association) para suprir a crescente necessidade de desempenho das placas de vídeo, num processo semelhante ao que vimos no AGP. Entretanto, o barramento VESA não era exclusivo para placas de vídeo. Conectava-se diretamente ao barramento local do processador e foi muito utilizado na época dos processadores 486.

1.3 - Placas de expansão

Placas de expansão são placas de circuitos que fornecem uma interface para que um equipamento externo se conecte ao computador. Em outras palavras, quando queremos conectar um equipamento ao computador (caixas acústicas, por exemplo) e esse equipamento não pode ser conectado utilizando um dos conectores integrados da placa-mãe, há a necessidade de se instalar uma placa de expansão.

As principais placas de expansão são as seguintes:

1.3.1 - Vídeo

Responsável pela geração das imagens que são exibidas no monitor. Possui processador e memória próprios. Essa é uma das placas de expansão que mais evoluem atualmente, tanto em poder de processamento quanto em capacidade de memória.

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Placa de vídeo padrão AGP

A figura acima mostra uma placa de vídeo, padrão AGP, com três conectores:

• S-Video – Utilizado para ligar a placa de vídeo a um aparelho de TV convencional;

• VGA (Video Graphics Array) - Utilizado para ligar a placa de vídeo a monitores de vídeo ou projetores;

• DVI (Digital Visual Interface) – Utilizado para ligar a placa de vídeo a alguns monitores LCD ou projetores digitais.

Há placas de vídeo com outros conectores, como vídeo composto e vídeo componente. Os dois podem ser usados para ligar a placa a aparelhos de TV.

Algumas placas possibilitam a ligação simultânea de mais de um dispositivo de saída (dois monitores ou um monitor e uma TV, por exemplo) e permitem, também, a utilização de recursos de extensão da área de trabalho no Windows (uma área de trabalho distribuída nos monitores).

Os principais fabricantes de processadores para placas de vídeo são a ATI Technologies e a NVIDIA Corporation. Há inúmeros fabricantes de placas.

Algumas placas de vídeo possuem um sintonizador de canais de TV embutido. Nesse caso elas possuem um conector RF para que a liguemos a uma antena de TV. Com uma placa dessas, é possível a gravação de programas de TV no disco rígido.

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Há uma relação direta entre a quantidade de memória de uma placa de vídeo e a resolução e quantidade de cores utilizada no monitor. Quanto mais memória na placa, maior a resolução e maior o número de cores que podemos utilizar.

Chamamos de resolução a quantidade de pixels que utilizamos em uma área de trabalho. Valores comuns para resolução são, por exemplo, 640X480, 800X600, 1024X768 etc. O primeiro número é a quantidade de colunas e o segundo, de linhas.

Chamamos cada ponto formado pela intersecção de uma linha com uma coluna de pixel. Cada pixel pode representar uma cor distinta. A quantidade total de cores possíveis de serem representadas por cada pixel depende da quantidade de bits utilizada para sua formação e é conhecida como profundidade de cor. Valores que encontramos para profundidade de cor são, por exemplo:

• 4 bits = 24 =16 cores;

• 8 bits = 28 = 256 cores;

• 16 bits= 216 = 65.536 cores, etc.

Ao utilizarmos uma resolução de 800X600 pixels com uma quantidade de 65.536 cores disponíveis para cada pixel, temos que:

800X600 pixels = 480.000 pixels

65.536 cores = 16 bits = 2 bytes

480.000 pixels X 2 bytes = 960.000 bytes ou 960Kbytes

Portanto, para essa resolução, uma memória de vídeo de 1MB é suficiente.

Vejamos outro exemplo:

Resolução de 1024X768 pixels, com 16 milhões de cores (24 bits):

1024X768 = 786.432 pixels

786.432 pixels X 3 bytes(24 bits) = 2.359.296 bytes ou 2,36MB.

Para utilizar essa combinação de resolução e profundidade de cor, precisamos de pelo menos 2,36MB de memória de vídeo.

Moral da história: a resolução máxima, bem como a profundidade de cor máxima que podemos utilizar depende da quantidade de memória de vídeo disponível. Cabe ressaltar que também há dependência do monitor. Monitores de 15 polegadas costumam suportar resoluções de até 1024X768, enquanto monitores de 17 polegadas costumam atingir 1280X960. Isso, no entanto, varia muito. O que precisamos saber é que a resolução máxima utilizada depende da memória da placa de vídeo e da capacidade do monitor.

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1.3.2 – Rede

Placas de rede são aquelas utilizadas para ligar o computador a uma rede local de computadores (LAN).

As mais populares são as do padrão Ethernet, que trabalham com velocidades de 10Mbps, 100Mbps ou 1Gbps.

Na figura acima vemos uma placa de vídeo Ethernet com dois conectores:

• RJ-45 – Utilizado para ligações com cabo de par trançado

• BNC – Utilizada para ligações com cabo coaxial

Veremos mais detalhes sobre placas, cabos e conectores de rede nas aulas destinadas a redes de computadores.

1.3.3 – Modem

São placas utilizadas para conectar o computador a uma rede utilizando uma linha telefônica tradicional.

Utiliza conectores conhecidos como RJ-11. Um deles liga-se à linha telefônica e o outro a um aparelho de telefone.

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Os modems atuais trabalham com uma taxa de transferência de 56Kbps. Há duas versões principais:

V.90 – recebe dados a 56Kbps, mas os envia somente a 33,6Kbps

V.92 – recebe dados a 56Kbps e os envia a 48Kbps

Modems modernos utilizam tecnologia de controle de erro e compactação de dados nas transmissões.

1.3.4 - Som

Placa responsável pela geração de áudio. Atualmente existem versões com vários canais de som (5.1, 7.1, etc).

Costumam possuir conectores de entrada (microfone) e saída (alto-falantes).

1.3.5 – On-board

On-board (“na placa”) é um termo utilizado para indicar que um determinado dispositivo já vem embutido na placa-mãe, dispensando sua instalação na forma de uma placa de expansão. As primeiras versões de dispositivos on-board eram terríveis. Eram difíceis de configurar e davam muito problema. Hoje eles são bastante confiáveis.

As interfaces on-board mais comuns são as de vídeo, rede, som e modem. Na verdade, interfaces de som e rede on-board estão se tornando quase que um padrão de mercado. Dessas, a que perde sensível desempenho em sua versão on-board é a interface de vídeo, devido, em grande parte, ao fato de que utilizam parte da memória RAM do micro como memória de vídeo. Isso, no entanto, é relativo. De forma geral, uma interface de vídeo on-board moderna tem desempenho melhor que placas de expansão de vídeo antigas.

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2 – TECNOLOGIAS RECENTES

A seguir, veremos algumas tecnologias de hardware que não são exatamente novas, mas como, na maioria dos casos, não têm o uso muito difundido, parece-me melhor que as vejamos separadamente.

2.1 - PCI-Express

PCI-Express é um novo barramento cuja proposta é substituir os barramentos PCI e AGP. Apesar de ser um barramento serial, pode alcançar velocidades maiores que os dois últimos. Atualmente já está bem difundida a utilização de placas de vídeo padrão PCI-Express x16 (vide tabela abaixo).

É um barramento Hot Plug and Play, ou seja, aceita a instalação de novos periféricos com o micro ligado.

Em resumo, essas são as velocidades dos principais barramentos de placas de expansão:

Barramento Taxa de Transferência

PCI 133 MB/s

AGP 1X 266 MB/s

AGP 2x 533 MB/s

AGP 4x 1.066 MB/s

AGP 8x 2.133 MB/s

PCI Express x1 250 MB/s

PCI Express x2 500 MB/s

PCI Express x4 1.000 MB/s

PCI Express x16 4.000 MB/s

PCI Express x32 8.000 MB/s

Os slots de PCI Express mudam conforme sua velocidade. Quanto maior a taxa de transferência, maior o número de conectores do slot.

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Slots de PCI-Express. De cima para baixo: 4x, 16x e 1x

2.2 - Serial ATA (SATA)

Serial ATA, ou SATA, é um barramento relativamente novo, projetado para uso em discos rígidos.

A transmissão padrão ATA/IDE é realizada por meio de cabos chamados flat (cabos chatos) compostos de vários fios paralelos. Apesar de possibilitarem a transferência de vários bits simultaneamente, esses cabos possuem limitações no tocante à interferência gerada entre os bits. Esse problema praticamente limitou a velocidade de transmissão de dados dos discos ATA aos atuais 133MB/s.

O Serial ATA, ou SATA, como o nome sugere, é um padrão de comunicação serial. Os primeiros discos rígidos padrão SATA têm a velocidade de 150MB/s, ou seja, os discos SATA mais lentos, podem se comunicar em velocidades maiores que os discos ATA mais velozes.

Outra vantagem do padrão SATA é que o cabo utilizado é muito mais estreito, o que propicia uma melhor ventilação dentro do gabinete do computador.

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À esquerda, um disco rígido SATA e à direita, um ATA, com seus

respectivos cabos.

Existem hoje no mercado, dois padrões de SATA:

Nome do Padrão Taxa de transferência

SATA 1,5 Gbps 150 MBps

SATA 3,0 Gbps 300 MBps

Os mais atentos já perceberam um problema nessa tabela, afinal, 3,0Gbps equivalem a 375MBps (3.000 bits ÷ 8) e não a 300MBps. É o seguinte: o padrão SATA utiliza uma forma de transferência de bits na qual a cada grupo de 8 bits que são transmitidos, juntam-se mais 2 bits (conhecida como codificação 8B/10B). Isso é feito para evitar erros durante transmissões. Assim, apenas 8 de cada 10 bits são pertinentes. Os outros dois são desprezados após a transmissão.

Por isso, esse é um método que possui 80% de eficiência. Então:

• 1,5 Gbps = 187,5MBps * 80% = 150MBps

• 3,0 Gbps = 375MBps * 80% = 300MBps

Observação:

Há um conceito errado de que o termo SATA II é equivalente ao SATA 3Gbps. Muitos acreditam que o SATA 1,5Gbps é SATA I e que o SATA 3,0Gbps é o SATA II.

SATA II era, de fato, a sigla da organização que conduz o padrão SATA e que agora mudou o nome para SATA-IO. (fonte: http://www.sata-io.org/namingguidelines.asp)

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2.3 - Memória Dual Channel

Vamos rapidamente relembrar a taxa de transferência de uma memória DDR para entender o conceito de Dual Channel.

Uma memória DDR400 possui clock real de 200MHz e como transfere dois dados por pulso de clock, tem uma freqüência efetiva equivalente a 400 MHz. Em cada transferência são transferidos 64 bits (8 bytes). A taxa de transferência é então de 8X400 = 3.200MB/s.

A arquitetura Dual Channel faz com que as transferências sejam feitas em 128 bits ao invés de 64. Na prática, isso dobra a taxa de transferência da memória.

Para utilizar esse recurso, a placa-mãe (na verdade, o chipset) deve ser compatível com Dual Channel. Além disso, temos que utilizar dois pentes de memória iguais. Quer dizer, se quisermos um micro com 1GB de RAM DDR400 trabalhando a 6.400MB/s, temos que instalar dois módulos de 512MB dessa memória. Não há como alcançar essa taxa utilizando apenas um módulo.

2.4 - Mouse óptico

Muito bem! Sei que mouse ópticos não são exatamente representantes de uma tecnologia nova, mas como há muita gente que desconhece as diferenças entre o mouse óptico e o mouse tradicional, resolvi incluir uma pequena explicação aqui.

Mouse óptico é um mouse que mede seu deslocamento por meio da emissão de um feixe de luz sobre uma superfície não reflexiva.

O mouse não-óptico (às vezes referido como mouse mecânico) é o mouse tradicional, que mede seu deslocamento rolando uma esfera sobre uma superfície lisa. À medida que a esfera rola, ela faz girar dois sensores perpendiculares entre si.

À esquerda, um mouse mecânico. À direita, um mouse óptico.

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2.5 - Wireless

O termo wireless refere-se a várias tecnologias que dispensam o uso de fios em equipamentos que normalmente precisariam deles. As principais tecnologias wireless são mais facilmente encontradas em computadores portáteis, como notebooks e handleds. Vejamos algumas dessas tecnologias:

2.5.1 - Teclado e mouse wireless

Teclados e mouses wireless simples são aqueles que transmitem sinais a um receptor. Esse receptor fica conectado nos encaixes em que normalmente conectamos mouses e teclados com fios (conectores PS/2 ou USB). O importante é sabermos que não há um padrão de mercado para esses dispositivos. Um teclado wireless de uma marca, provavelmente não funcionará com o receptor de outra.

2.5.2 - Bluetooth

Bluetooth é uma especificação industrial para equipamentos wireless de curto alcance. De cara, a maior diferença para o funcionamento dos teclados e mouses wireless que acabamos de ver, é o padrão de mercado. Um teclado bluetooth deve funcionar em qualquer computador compatível com bluetooth.

Outra característica do bluetooth é o seu alcance. Ele foi desenvolvido para que pudéssemos conectar dispositivos pessoais em uma pequena área de abrangência, normalmente uma sala ou escritório. O alcance do dispositivo depende da classe do dispositivo bluetooth, mas eles podem se comunicar, em média, à distância de 10 metros, podendo chegar a 100 metros.

Ano passado li uma notícia de que um estudante americano havia projetado um canhão que potencializava um sinal bluetooth e o transmitia á distância de uma milha (aproximadamente 1,6km). O experimento fazia parte de um projeto relacionado à segurança nos celulares bluetooth, que, como se sabe, são vulneráveis a vírus.

Dentre os diversos equipamentos que podem utilizar bluetooth, podemos citar: impressoras, câmeras digitais, telefones celulares, notebooks, handleds, teclados, mouses, headsets etc.

Um exemplo de uso real de bluetooth é a utilização de um telefone celular para conexão à internet em um handled ou notebook (sem que precisemos sequer tirar o celular do bolso).

Computadores que não possuem bluetooth integrado podem valer-se de um pequeno adaptador que se encaixa nas portas USB.

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Headset bluetooth e adaptador bluetooth

2.5.3 Wi-fi (IEEE 802.11)

Assim como o bluetooth, a tecnologia wi-fi representa uma série de especificações para comunicação sem fios entre computadores ou dispositivos. Para ser considerado um dispositivo wi-fi, o equipamento deve ser compatível com as especificações IEEE 802.11. Dessa forma, dispositivos com essas especificações devem poder comunicar-se entre si, independentemente de qual seja seu fabricante.

Encontramos mais facilmente dispositivos portáteis (principalmente notebooks e handleds) habilitados a comunicar-se por wi-fi. O principal uso dessa tecnologia é o provimento de conexão à internet em locais públicos, como aeroportos, hotéis, restaurantes, cafés etc.

O wi-fi também pode ser utilizado em periféricos como impressoras, scanners etc. Recentemente vi uma câmera digital equipada com wi-fi.

2.5.4 – IRDA (Infrared Data Association)

Essa não é uma tecnologia nova, mas resolvi incluí-la neste ponto pelo fato de ser uma forma de comunicação sem fio (wireless). Trata-se da comunicação utilizando feixes de luz infravermelha, a mesma utilizada pelos controles remotos do seu aparelho de TV.

Vale a pena sabermos de duas particularidades da transmissão por infravermelho:

• É uma transmissão do tipo óptica, ao contrário das tecnologias Bluetooth e Wi-fi que utilizam radiofreqüência (como os telefones sem-fio, por exemplo);

• Apesar de ser sem fio, trata-se de uma comunicação direcional, quer dizer, os feixes de infravermelho do dispositivo emissor devem estar apontados para o dispositivo receptor (exatamente como acontece com o controle remoto do seu televisor).

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A comunicação por infravermelho é muito utilizada entre celulares e PCs, handleds e PCs, ou celulares e handleds. Por causa de suas restrições direcionais, não é muito apropriada para comunicação entre dois PCs de mesa.

3 – OUTROS TÓPICOS

Por questões didáticas, separei aqui alguns tópicos pontuais e que considero relevantes sobre hardware.

Esclareço que eventualmente estudaremos alguns tópicos relacionados a hardware em outras aulas (nas aulas de redes, por exemplo).

3.1 – BIOS, CMOS e Setup

Esses são três termos que costumam gerar certa confusão. Vamos esclarecer.

BIOS, como já sabemos, é o sistema responsável por iniciar os trabalhos de um computador. Ele checa, por exemplo, o estado das memórias e verifica a presença de dispositivos de E/S.

CMOS é um chip da placa-mãe que contém um relógio e uma pequena quantidade de memória RAM. Uma das funções do CMOS é manter um relógio permanentemente funcionando mesmo quando o micro está desligado. Isso garante que vejamos sempre a hora certa nos nossos micros, mesmo tirando-os da tomada. Outra função do CMOS é armazenar algumas configurações de hardware que são utilizadas pelo BIOS, como, por exemplo, se ele deve procurar o sistema operacional primeiramente no disco rígido ou em uma unidade de CD, qual a freqüência em que o processador deve trabalhar, etc.

Essas configurações são alteradas utilizando um programa que chamamos de Setup (também citado como CMOS Setup ou BIOS Setup). Para acessar esse programa, pressionamos a tecla DEL antes que o sistema operacional tome o controle do micro. Normalmente visualizamos uma mensagem como: “Press DEL to enter Setup”. Quando fazemos isso, o programa é aberto para que façamos as configurações desejadas. O Setup então salva as alterações no CMOS.

Mas como essas alterações são mantidas se o CMOS utiliza uma memória RAM, que é volátil, para armazenar as configurações? Simples: o CMOS utiliza uma pequena bateria, parecida com essas de relógio, para manter os dados.

Em resumo: O CMOS guarda as configurações que o BIOS utiliza quando ligamos o computador. Para alterar essas configurações,

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utilizamos um programa chamado Setup. O Setup fica armazenado na memória ROM do computador, juntamente com o BIOS.

3.2 – Monitores LCD e CRT

Existem basicamente dois tipos de monitores de vídeo para computadores: CRT (Cathode Ray Tube, tubo de raios catódicos) e LCD (Liquid Cristal Display, display de cristal líquido).

Monitores CRT são aqueles mais comuns, grandes e pesados. Eles são compostos por um tubo de vidro com uma superfície coberta por pontos fosforescentes. Na outra ponta do tubo (no fundo do monitor) existe o que chamamos de canhão. Esse canhão lança feixes de elétrons em direção à superfície oposta do monitor, acendendo os pontos na tela. Dizemos que o canhão faz uma varredura pela tela, pois ele vai ativando as linhas do topo à parte inferior do monitor.

Chamamos de varredura não-entrelaçada aquela em que o canhão ativa todas as linhas da tela a cada varredura. Varredura entrelaçada é a que o canhão ativa apenas linhas ímpares numa passada pela tela e linhas pares numa passada subseqüente. A maioria dos monitores modernos faz varredura não-entrelaçada, que propicia melhor qualidade.

Monitores LCD, por sua vez, possuem um painel traseiro que emite uma luz constante. À frente desse painel, há um outro painel de cristal líquido que funciona como um filtro, deixando passar ou bloqueando a luz proveniente do painel traseiro.

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Monitores LCD são menores e mais caros que os CRT. Além disso, consomem menos energia. Outra diferença entre eles diz respeito à dimensão da diagonal visível. Um monitor CRT de 17 polegadas possui somente 16 polegadas visíveis. Um LCD de 17 polegadas possui 17 polegadas visíveis.

Cintilação ou flickering

Chamamos de taxa de atualização vertical (ou freqüência vertical) a quantidade de telas que um monitor preenche a cada segundo. Essa freqüência é medida em Hz e, na prática, costuma variar de 60 a 75Hz. Um monitor CRT utilizando uma freqüência inferior a 60Hz sofre um fenômeno chamado de cintilação, que é uma espécie de instabilidade da imagem (nós conseguimos notar que o monitor fica “piscando” diante dos olhos). Monitores LCD não apresentam cintilação.

Monitor CRT à esquerda e LCD à direita

3.3 – Gabinete AT e ATX

AT e ATX são dois padrões de fabricação de gabinetes de computador. Como PCs são altamente configuráveis, há necessidade de se ter padrão para que os gabinetes comportem corretamente todas as peças.

A principal diferença entre o AT e o ATX é que este possui recursos de gerenciamento de energia. Gabinetes ATX podem, por exemplo, ser colocados em modo de espera. Outro exemplo: quando desligamos o sistema operacional de um micro que usa gabinete ATX ele automaticamente corta a corrente elétrica ao final do desligamento. Em micros com gabinetes AT, o sistema exibe uma mensagem avisando que já podemos desligar a alimentação elétrica, o que deve ser feito manualmente.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1) (FCC – TRT PI – Técnico Judiciário – com adaptações) Em relação aos conceitos básicos de computação é correto afirmar que

A) O barramento SCSI vem com a placa-mãe, nunca sendo necessário possuir placas externas que controlem os componentes a ele conectados.

B) O disquete de 3 ½ polegadas é utilizado para a transmissão de dados entre computadores que não possuem conexão entre si. Durante muito tempo foi a única maneira de trocar arquivos, sendo, no entanto, limitado, devido à sua capacidade máxima de 144MB.

C) O barramento Serial está sendo largamente utilizado na indústria para a construção de novos equipamentos, como impressoras, scanners, monitores, dentre outros, além de permitir a conexão de até 127 equipamentos em série.

D) IDE é um barramento concorrente do SCSI, muito mais rápido que este; uma de suas características é permitir a conexão de até 15 equipamentos em série.

E) Discos rígidos são dispositivos comumente usados para armazenamento persistente de informações nos sistemas de computação, uma vez que os modelos mais modernos possuem uma capacidade de armazenamento de algumas dezenas de gigabytes por dispositivo.

Comentários:

Alternativa A. São raras as placas-mãe que já venham com barramento SCSI. O mais comum é o uso de placas controladoras em placas-mãe que não possuam o barramento SCSI. Nesse caso, o uso dessas placas é necessário.

Alternativa errada.

Alternativa B. O único erro dessa alternativa é a ausência de uma vírgula na citação da capacidade máxima dos disquetes. Precisamos estar sempre atentos a detalhes mínimos, pois a capacidade dos disquetes é de 1,44MB e não de 144MB.

Alternativa errada.

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Alternativa C. As características citadas são do barramento USB e não do barramento Serial. Apesar de ambos serem barramentos seriais, eles não se confundem.

Alternativa errada.

Alternativa D. De fato o barramento IDE é um barramento concorrente do SCSI, mas muito mais lento que este. Além disso, só permite a conexão de dois dispositivos por barramento. Alguns tipos de SCSI permitem a conexão de 16 periféricos.

Alternativa errada.

Alternativa E. Essa assertiva, na verdade, é do CESPE-Unb. Eu a acrescentei porque a alternativa certa dessa questão da FCC fugia muito ao nosso programa. A assertiva está correta. Armazenamento persistente é a principal característica dos dispositivos de memória de massa, dos quais o principal representante é justamente o disco rígido, que possui capacidade média de armazenamento de dezenas de GB.

Alternativa correta.

Gabarito: alternativa E.

2) (FCC – TRE RN – 2005 - com adaptações) Ao montar um computador padrão PC, deve-se levar em conta que

A) discos rígidos adicionais deverão ser “jampeados” com a opção slave e conectados à placa-mãe, através da porta serial.

B) o disco rígido do tipo Ultra ATA-100, que conterá o sistema operacional, opcionalmente poderá ser conectado à placa-mãe através da porta IDE.

C) discos rígidos adicionais deverão ser “jampeados” com a opção MASTER e conectados à placa-mãe, através da porta serial.

D) o disco rígido do tipo Ultra ATA-133, que conterá o sistema operacional, obrigatoriamente deverá ser conectado à placa-mãe através da porta IDE.

Comentários:

Alternativa A. “Jampear” é uma forma de configuração de hardware na qual fazemos ligações entre pinos do equipamento de hardware utilizando pequeninas peças chamadas Jumpers (Lê-se djamper). Essa é

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uma das opções de se configurar, em um barramento IDE no qual haja dois discos ligados, qual disco é o principal (Master) e qual é o secundário (Slave). De qualquer forma, a questão erra ao afirmar que isso é feito por meio da porta serial.

Alternativa errada.

Alternativa B. Independentemente de o disco rígido conter o sistema operacional, se ele é do tipo Ultra ATA-100, obrigatoriamente (e não opcionalmente) deve utilizar a porta IDE.

Alternativa errada.

Alternativa C. Mesma situação da alternativa A. Devem conectar-se à porta IDE, não à serial.

Alternativa errada.

Alternativa D. Essa é a alternativa correta. Discos do tipo Ultra ATA devem conectar-se à porta IDE.

Alternativa correta.

Gabarito: alternativa D.

3) (FCC – TRE RN - 2005) O termo barramento refere-se às interfaces que transportam sinais entre o processador e qualquer dispositivo periférico. Sobre barramento é correto afirmar:

A) ISA e VESA são barramentos internos destinados, exclusivamente, para estabelecer a comunicação entre os diversos tipos de memória e a CPU.

B) IDE e SCSI são barramentos utilizados na comunicação entre a CPU e os adaptadores de vídeo.

C) DDR e Firewire são barramentos ultrapassados, não mais integrando a arquitetura dos computadores atuais.

D) DIMM e DDR são barramentos do tipo Plug and Play e conectam qualquer tipo de dispositivo E/S.

E) USB é um tipo de barramento que estendeu o conceito de Plug and Play para os periféricos externos ao computador.

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Comentários:

Alternativa A. O barramento VESA é um barramento antigo, posterior ao ISA, mas anterior ao PCI. Tanto ISA como VESA são barramentos para a instalação de periféricos e não para comunicação entre RAM e CPU.

Alternativa errada.

Alternativa B. IDE e SCSI são barramentos para comunicação entre a CPU e unidades de disco. Não servem para adaptadores de vídeo. O barramento SCSI também conecta periféricos como impressoras e scanners, entre outros.

Alternativa errada.

Alternativa C. DDR e Firewire são barramentos presentes justamente nos micros modernos. DDR é um tipo de memória RAM.

Alternativa errada.

Alternativa D. DIMM não é um barramento, mas um tipo de módulo de memória RAM. DDR é uma tecnologia de memória RAM que transfere dados duas vezes a cada ciclo de trabalho da memória (double data rate).

Alternativa errada.

Alternativa E. Essa é a alternativa correta. Por meio do barramento USB, podemos conectar e desconectar dispositivos externos ao computador de forma automática utilizando a tecnologia Plug and Play.

Gabarito: alternativa E.

4) (FCC – 2005 - TRT PB) O ISA é um barramento externo que dá suporte à instalação Plug and Play. Usando ISA, pode-se conectar e desconectar dispositivos sem desligar ou reiniciar o computador. É possível usar uma única porta ISA para conectar vários dispositivos periféricos, incluindo alto-falantes, telefones, unidades de CD-ROM, joysticks, unidades de fita, teclados, scanners e câmeras.

Comentários:

O barramento ISA não é compatível com a tecnologia Plug and Play. Essa tecnologia permite a configuração automática de diversos periféricos. O barramento PCI, por sua vez, é compatível com Plug and

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Play. Mesmo assim, não se pode conectar ou desconectar dispositivos PCI (ou ISA) sem desligar o computador. Ao fazer isso, o risco de se danificar algum componente é grande.

O barramento referido na questão é o barramento USB. Esse sim é compatível com o chamado Hot Plug and Play, que permite que se conecte ou desconecte equipamentos sem que precisemos desligar o computador para isso.

Gabarito: assertiva errada.

5) (FCC – 2005 – TRT PB) Encontra-se classificado na categoria de importância máxima, quanto à gravidade dos defeitos de um computador, o módulo:

A) interfaces IDE.

B) fonte de alimentação.

C) mouse e interfaces seriais.

D) placas de fax/modem e de som.

E) drive de CD-ROM.

Comentários:

Achei essa questão ótima. Apesar de simples, exige uma análise que normalmente não se pede em questões de informática. Gostaria que a maioria das questões de informática seguisse essa linha, que exige interpretação, raciocínio e visão geral do micro, ao invés de pura memorização.

Ela nos pede que analisemos qual dos dispositivos citados seria o mais crítico para o funcionamento de um computador em caso de defeito. Vejamos:

Alternativa A. Se uma interface IDE apresentar defeito, o computador pode ficar sem a capacidade de acessar discos rígidos ou drives de CD/DVD. No entanto, pode haver discos que não utilizem a interface IDE, como discos SCSI, por exemplo.

Alternativa errada.

Alternativa B. A fonte de alimentação é uma espécie de transformador que recebe energia da rede elétrica convencional e a converte para o padrão utilizado no computador. Ela possui conectores que se encaixam diretamente na placa-mãe e em alguns periféricos, como unidades de

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disco. Se uma fonte de alimentação apresentar defeito, não tem simpatia que dê jeito. Sem energia nenhum computador funciona.

Alternativa correta.

Alternativa C. Um defeito em um mouse não é nada demais. Qualquer computador funciona sem dispositivos apontadores. A porta serial também não precisa estar funcionando para que possamos utilizar o computador.

Alternativa errada.

Alternativa D. Também não precisamos de placas de fax/modem ou de som para que um computador funcione. Para utilizarmos um editor de texto, por exemplo, não precisamos de nada disso.

Alternativa errada.

Alternativa E. Um drive de CD-ROM está longe de ser necessário para o funcionamento de um PC. Há alguns anos eles eram itens de luxo.

Alternativa errada.

Gabarito: alternativa B.

6) (FCC) As placas de rede normalmente utilizadas em notebooks e handleds denominam-se

A) ISA.

B) PCI.

C) PCMCIA.

D) Combo.

E) AGP.

Comentários:

Grande parte dos notebooks e alguns handleds possuem um barramento chamado PCMCIA. Nesse tipo de computador, não temos muitas opções de instalação de placas de expansão. Isso ocorre principalmente devido às dimensões desses computadores portáteis. O barramento PCMCIA foi a alternativa encontrada para esse problema. Portanto, quando já não vier integrado ao notebook ou handled, uma placa de rede provavelmente será do padrão PCMCIA.

Gabarito: alternativa C.

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7) (FCC – TRT CE) Analise as seguintes afirmações relativas a conhecimentos básicos de Microinformática:

I. Para se instalar uma impressora na porta paralela de um microcomputador deve-se utilizar um cabo de rede com conectores RJ-45 nas duas extremidades.

II. Quando uma impressora serial está conectada a um computador de 32 bits, a comunicação se dá em blocos simultâneos de 32 bits.

III. A RAM e a cache são exemplos de memória volátil.

IV. A conexão entre um HD e a placa-mãe de um computador pode ser feita utilizando-se a interface IDE.

Comentários:

Item I. Conector RJ-45 é o conector utilizado nos cabos de rede de par trançado. É o conector de cabos de rede mais comum que encontramos. É aquele que se parece com o conector de telefones, só que um pouco maior (tem mais contatos). O conector da porta paralela, como vimos, é o conector DB-25.

Item errado.

Item II. Se há uma impressora serial conectada a um computador, quer dizer que ela só pode se comunicar bit a bit, não podendo transmitir mais de um bit simultaneamente.

Item errado.

Item III. Item correto. Dispensa maiores comentários.

Item IV. Um HD (Hard disk ou disco rígido) pode se conectar a uma placa mãe por meio da interface IDE/ATA, da interface SCSI ou da interface Serial ATA, da qual falaremos mais adiante. Além disso, existem discos rígidos externos que utilizam a interface USB.

Item correto.

Gabarito: itens III e IV corretos.

8) (ESAF – AFTE RN – 2005) Analise as seguintes afirmações relacionadas a conceitos de hardware.

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I. O barramento USB é um barramento externo que dá suporte à instalação plug and play.

II. Uma porta infravermelha é uma porta óptica utilizada em um computador para se comunicar com outros computadores ou dispositivos usando luz infravermelha e um cabo de fibras ópticas.

III. O uso do barramento USB permite a conexão e a desconexão de dispositivos de um computador sem desligar ou reiniciar o mesmo, sendo possível o uso de uma única porta USB para se conectar mais de 16 dispositivos periféricos.

Comentários:

Item I. Item sem maiores dificuldades. No entanto, é interessante notar que tanto a ESAF quanto a FCC utilizam a terminologia barramento externo como um barramento que conecta dispositivos externos ao computador.

Item correto.

Item II. Esse item está certo até a última parte, quando fala de cabos de fibras ópticas. Uma porta infravermelha é um tipo de comunicação sem fios e cabos.

Item errado.

Item III. Esse item só tem um erro, mas ele não tem muito a ver com minha matéria: utilizar “mesmo” como pronome relativo. Feio isso, não? Mas cabe ainda um comentário sobre o item. Sabemos que uma porta USB pode conectar até 127 periféricos simultaneamente, certo? Não vamos cair na armadilha de ler “mais de 16” e, na pressa, achar que o item estava querendo falar da capacidade da interface SCSI. Simples: 127 é mais que 16. Sem complicação. Lembro-me de uma frase recorrente de um professor de matemática financeira: “Você não pode perder uma questão desta!”

Item correto.

Gabarito: itens I e III corretos.

9) (ESAF – AFC TI - STN - 2005) Analise as seguintes afirmações relacionadas a conceitos gerais de Informática:

I. O chipset é conjunto de chips que compõem a memória RAM e a memória cache de um computador.

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II. O barramento AGP (Accelerated Graphics Port) é o padrão de barramento desenvolvido pela Intel. Trata-se de um slot à parte, sem qualquer ligação com os slots PCI e ISA, para ser utilizado exclusivamente por placas de vídeo 3D.

III. O BIOS (Basic Input/Output System – sistema básico de entrada e saída) é a parte integrante do Sistema Operacional que gerencia o fluxo de dados entre o barramento do computador e os dispositivos periféricos a ele conectados.

Comentários:

Item I. O chipset é um conjunto de chips formado pelos chips Ponte Norte e Ponte Sul. Não tem nada a ver com memória RAM ou cache.

Item errado.

Item II. Item correto. Dispensa maiores comentários.

Item III. O BIOS não é parte do Sistema Operacional. Um computador sem sistema operacional instalado, ou mesmo sem um disco rígido, continua tendo o BIOS que, sabemos, veio gravado diretamente pelo fabricante da placa-mãe.

Item errado.

Gabarito: Somente o item II está correto.

10) (FCC – TER RN – Analista de TI - 2005) Em relação às tecnologias implementadas nos microcomputadores, é correto afirmar que termos como USB, Firewire e Bluetooth referem-se a modalidades de barramentos mais velozes, cuja função principal é otimizar a velocidade de comunicação entre o processador e a memória principal.

Comentários:

USB, Firewire e Bluetooth não têm a função de otimizar a velocidade de comunicação entre o processador e a memória principal. Os três são barramentos destinados à comunicação com dispositivos de E/S.

Gabarito: item errado.

11) (ESAF – TRF 2006) Analise as seguintes afirmações relacionadas aos conceitos básicos de informática: Hardware e Software.

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I. Freqüência de atualização de um monitor é a freqüência com que a tela de vídeo é redesenhada para evitar que a imagem fique piscando. A área da imagem inteira da maioria dos monitores é atualizada aproximadamente 1024 vezes por segundo.

II. Nas versões mais novas do Windows, para se utilizar o recurso de suporte a vários monitores, precisa-se, para cada monitor, de um adaptador de vídeo PCI, AGP, onboard ou outro tipo compatível com a placa-mãe.

III. O USB (Universal Serial Bus - barramento serial universal) é um barramento externo que dá suporte à instalação Plug and Play, permitindo a conexão e desconexão de dispositivos sem desligar ou reiniciar o computador.

IV. A resolução de tela é a configuração que determina a quantidade de informações apresentadas na tela do monitor, medida em polegadas quadradas. Uma resolução baixa, como 640 x 480, faz com que os itens na tela apareçam menores e a área da tela torna-se pequena. Uma resolução alta, como 1024 x 768, apresenta uma área de exibição maior e os itens individuais tornam-se grandes.

Comentários:

Item I. O primeiro período do item está correto. O erro está no segundo período, que afirma que a maioria dos monitores possui taxa de atualização de 1024 vezes por segundo (1024 Hz). Sabemos que as taxas de atualização mais comuns giram em torno de 60 a 75 Hz. Tentou-se, aqui, fazer confusão com um valor típico de resolução: 1024X768.

Item errado.

Item II. As versões mais novas do Windows possibilitam a ligação de vários monitores permitindo, assim, que se estenda a área de trabalho. Podemos por exemplo exibir um editor de texto em um monitor e um navegador de internet em outro. Um adaptador de vídeo é uma placa de expansão de vídeo ou uma interface de vídeo on-board.

Não é obrigatório que tenhamos dois adaptadores de vídeo para usar esse recurso. Muitas das placas de vídeo que possuem saída para conectores DVI e VGA permitem a ligação de um monitor em cada conector e são compatíveis com o recurso do Windows. Alguns notebooks também permitem o uso desse recurso sem a instalação de placas extras.

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O problema é que esse item foi considerado correto pela ESAF. Houve muita discussão sobre essa questão, que não foi anulada. A possibilidade de esse item ser considerado correto é encima de alguma pegadinha semântica ou sintática na redação.

Pessoalmente, só consigo enxergar uma forma de validar esse item: se tenho dois monitores exibindo uma imagem vinda de um computador, logicamente ambos (cada um) devem estar ligados a um adaptador de vídeo. Isso não quer dizer que um adaptador de vídeo não possa ser ligado a dois monitores.

Na época, li um debate acirrado que se concentrava sempre nas possíveis interpretações do item. Enfim, todos concordam quanto ao fato de que um adaptador de vídeo pode ligar dois monitores, o resto é polêmica e, em minha opinião, arrogância da ESAF em não anular essa questão.

Para quem estiver interessado no debate acerca das interpretações do item: http://www.guiadohardware.net/comunidade/questao-concurso/273727/

Item errado.

Item III. Esse item da ESAF é muito parecido com outro que coloquei anteriormente. Serve-nos para reforçar a forma como os conhecimentos de barramentos são cobrados. Percebam também como é comum a referência à sigla e ao nome completo do barramento em inglês.

Item correto.

Item IV. Quanto maior a resolução aplicada a um mesmo monitor, menores ficam os elementos exibidos (ícones, textos etc.). Quanto menor a resolução, maior serão esses elementos.

Item errado.

Gabarito: somente o item III está correto.

12) (CESGRANRIO – TRANSPETRO – Auxiliar de Informática – 2006) Através da interface SCSI é possível instalar diretamente discos rígidos padrão IDE em microcomputadores.

Comentários:

Interfaces SCSI conectam dispositivos do mesmo padrão, como discos rígidos, impressoras, scanners e outros. Discos IDE conectam-se a interfaces IDE.

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Gabarito: item errado.

13) (CESGRANRIO – IBGE – 2006) SATA, IDE e SCSI são tecnologias relacionadas a:

(A) Processadores.

(B) Placas de Rede.

(C) Placas de Vídeo.

(D) Memórias RAM.

(E) Discos rígidos.

Comentários:

SATA, IDE e SCSI são tecnologias relacionadas a discos rígidos, apesar de não o serem de forma exclusiva, afinal, IDE e SATA também dão suporte ao funcionamento de drives ópticos. SCSI, por sua vez, permite a conexão a diversos periféricos.

Gabarito: alternativa E.

14) (CESGRANRIO – IBGE – 2006) Uma impressora compatível com o padrão 802.11g:

(A) possui uma placa de rede de 11 Gbps.

(B) imprime 11 páginas por segundo.

(C) pode fazer parte de uma rede sem fio.

(D) é própria para gráficos vetoriais.

(E) tem resolução mínima de 9000 DPI. Comentários: O padrão 802.11g é um padrão de rede Wi-fi. Se a impressora é compatível com esse padrão, pode fazer parte de uma rede sem fio. Gabarito: alternativa C.

Análise de Configurações

Antes de concluir a parte do nosso curso destinada a hardware, vamos analisar configurações reais de alguns computadores pessoais modernos. Peguei essas configurações em sites de vendas pela internet.

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Se antigamente você não entendia nada dessa sopa de letrinhas que é a configuração de um computador pessoal, a partir de agora pode se considerar um alfabetizado em hardware.

Aproveite! Tire onda com os familiares e com os amigos.

Mantive alguns termos como no original em inglês.

Comentários em itálico.

Notebook

Marca do processador: Intel

Classe do processador: Core Duo Processor

Número do processador: T2050

Velocidade do processador: 1.6 GHz

Bus Speed: 533 MHz

Processador da Intel com tecnologia de núcleo duplo e clock interno de 1,6GHz. Velocidade do System Bus de 533MHz, também conhecido como FSB (Front Side Bus), que nada mais é que a velocidade do clock externo do processador.

Mobile Technology: Centrino

Indica que o notebook possui processador, chipset e rede wi-fi compatíveis com a tecnologia Centrino.

Tamanho da L2 Cache: 2 MB

Capacidade da cache L2. Geralmente existem modelos similares de processadores com diferentes capacidades de L2, para que possamos escolher a que melhor nos atende.

System Chipset: Intel 945GM Express

Modelo e marca do chipset da placa-mãe.

Velocidade da memória: PC2-4200 (533MHz)

Memória RAM com taxa de transferência de 4,2GB/s e clock de 533MHZ.

Notem que o clock da memória e do clock externo do processador são iguais. Isso nem sempre acontece. O clock externo dos processadores

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costuma evoluir mais rapidamente que o das memórias. A situação ideal é quando os dois são iguais, como nesse caso.

Tecnologia da Memória: DDR2-SDRAM

Tecnologia da memória RAM – Ram dinâmica e síncrona (SDRAM), dupla taxa de transeferência versão 2 (DDR2).

Memória Instalada: 512 MB

Memória Máxima: 4 GB

Quantidade de RAM inicialmente instalada e Capacidade total instalável.

Total de slots de memória: 2

Indica que só há dois slots para memória RAM.

Capacidade do HD: 120 GB

Controlador: SATA-150

Velocidade de rotação: 5400 RPM

Disco rígido com capacidade de 120GB, padrão SATA-150 e cujo disco pode girar 5400 vezes por minuto.

Drives Ópticos: Double Layer DVD+/-RW SuperMulti Drive:

Create a Double Layer DVD+R at a maximum 4X Write speed

Create a Double Layer DVD-R at a maximum 4X Write speed

Create a DVD-R at a maximum 8X Write speed or a maximum 6X Rewrite speed

Create a DVD+R at a maximum 8X Write speed or a maximum 8X Rewrite speed

Create a DVD-RAM at a maximum 5X Write speed

Play a DVD at a maximum 8X Read speed

Create a CD-Rom at a maximum 24X Write speed

Create a CD-RW at a maximum 16X Rewrite speed

Play a CD-Rom at a maximum 24X Read speed

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Características de leitura, gravação e regravação do drive óptico. Nesse caso, trata-se de um leitor/gravador de CDs e DVDs de duas camadas. Resumindo, é um faz tudo.

Suporte de Áudio: 3D Audio

Suporte a áudio 3D. Isso é mais marketing do que algo efetivamente palpável.

Marca do Chipset de Vídeo: Intel

Vídeo Chipset: Graphics Media Accelerator (GMA) 950

RAM de Vídeo Compartilhada (Max): 128 MB

Características da placa de vídeo. Trata-se de uma placa-mãe com vídeo on-board e que, portanto, utiliza parte da memória RAM do computador como memória de vídeo. Neste caso, a placa utiliza até 128MB da memória RAM.

Conectores de portas:

Vídeo:

1 x RGB (monitor) output

1 x S-Video output

Conexões de vídeo: RGB é a conhecida saída VGA. S-Video é para ligação em TVs.

Áudio:

1 x Microphone input

1 x Headphone output

Entrada de microfone e saída de fone de ouvido.

Data:

1 x i.LINK™ IEEE-1394

4 x USB v2.0

1 x RJ-45 LAN

1 x RJ-11 modem

Conexões de dados: 1 porta Firewire (o termo Firewire é marca registrada, por isso os fabricantes utilizam o termo IEEE-1394 com

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maior freqüência); 4 portas USB versão 2.0; 1 conector RJ-45, para ligação de redes locais; 1 conector RJ-11 para ligação do modem em linhas telefônicas convencionais.

Card Slots: 1 x Memory Stick

1 x Memory Stick Pro

1 x Secure Digital(SD)/MMC

1 x xD-Picture Card

Leitor de cartões de memória flash embutido e compatível com os cartões listados.

1 x ExpressCard/34

1 x ExpressCard/54

1 x Type II / Type I CardBus

Slot para cartões de expansão(PCMCIA). Na verdade, temos apenas um slot que possibilita o encaixe de qualquer um dos cartões listados.

Suporte de Rede: Ethernet (10/100 Mbps)

Indicação do padrão da interface de rede. No caso, pode se conectar a 10 ou 100Mbps.

Protocolo Wireless:

802.11a

802.11b

802.11g

Indicação dos padrões de wi-fi disponíveis.

Modem Speed: 56 Kbps

Velocidade do modem integrado.

Dispositivos de Entrada:

Keyboard

Touchpad

Dispositivos de entrada disponíveis.

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Battery Life (average): 3.5 Hours

Número de Baterias: 1

Sistema Operacional: Windows XP Media Center Edition 2005

Capacidade média da bateria (já que estamos analisando um notebook) e indicação do sistema operacional previamente instalado.

A seguir, vamos interpretar algumas configurações mais sintéticas de sistemas desktop.

Desktop

AMD Sempron 3200+ 1.8GHz Processor, 512MB RAM, 120GB Hard Drive, 16X DVD / 48X32X48 CD-RW Combo Drive, Windows XP Home Edition

Computador de mesa com:

• processador AMD Sempron modelo 3200+ e clock interno de 1.8GHz;

• 512 MB de memória RAM (não sabemos nem a velocidade nem o tipo);

• Disco rígido de 120 GB;

• Drive óptico leitor de DVD e leitor/gravador de CD (combo drive): lê DVD a 16x, lê CD-R a 48x, grava CD-RW a 32X e grava CD-R a 48X;

• Widows XP Home Edition instalado.

Intel Pentium 4 Processor 517, 2.93GHz, with Hyper-Threading Technology, 533 MHz FSB, 512MB RAM PC-3200 (400MHz), 160GB Hard Drive SATA-300, DVD+/-RW Drive, Windows XP Home Edition Computador de mesa com:

• Processador Intel Pentium 4 modelo 517, clock interno de 2,93GHz, com tecnologia Hyper-Threading (que simula dois processadores) e clock externo de 533MHz (FSB);

• 512 MB de memória RAM tipo DDR400 - PC3200;

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• Disco rígido de 160 GB, padrão Serial ATA 300MB/s;

• Drive óptico leitor/gravador de DVD/CD;

• Widows XP Home Edition instalado.

Últimas palavras

O estudo do hardware é, para aqueles que são iniciantes em informática, certamente o mais penoso e de difícil assimilação. Isso porque geralmente desconhecemos tudo o que se passa dentro de um computador para que ele consiga exibir os programas e as informações que estamos acostumados a ver.

Em que pese essa dificuldade, considero que as questões de hardware nos concursos públicos estão entre as que temos melhores chances de acerto, devido a certa limitação no conteúdo e a uma tendência de se cobrar predominantemente certos tópicos.

Logicamente há exceções ao que acabei de dizer, pois muitas vezes as bancas, especialmente a ESAF, lançam mão de questões de complexidade acima do razoável, provavelmente buscando a simples eliminação de candidatos.

Sobre esse tipo de questões, cuja profundidade do conteúdo cobrado mostra-se pouco razoável, recomendo a leitura do seguinte artigo do mestre Laércio Vasconcelos: http://www.laercio.com.br/ARTIGOS/COLUNAS/col_014/col_014.HTM

Ano passado tive a oportunidade de freqüentar as aulas de Direito Constitucional do professor Vicente Paulo. Na ocasião, pude perceber que uma das qualidades do Vicente é ser um excelente estrategista. Ele consegue visualizar com clareza aqueles conteúdos em que não podemos nos dar o direito de errar uma questão sequer e aqueles em que, não importa o quanto estudemos, sempre estaremos sujeitos a não saber a resposta correta de uma determinada questão.

Na minha análise, as provas de hardware da ESAF eventualmente contêm questões de difícil resolução até mesmo para quem vive de informática. Entretanto, o conteúdo que vimos até aqui servirá para que possamos acertar a maior parte das questões destinadas a hardware.

É bom ressaltar que o conteúdo de hardware não é estanque, mas extremamente dinâmico. Da mesma forma que precisamos conhecer as últimas jurisprudências nas disciplinas de Direito, quando se trata de hardware, precisamos nos manter sempre atualizados.

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Para isso a internet é a sua melhor aliada. Recomendo visitas freqüentes aos seguintes endereços ou a similares:

http://www.clubedohardware.com.br (por Gabriel Torres)

http://www.laercio.com.br (por Laércio Vasconcelos)

http://tecnologia.uol.com.br (ou similares)

http://info.abril.com.br (ou similares)

http://www.pcmag.com.br (ou similares)

http://www.wikipedia.org (prefira a versão em inglês, se possível)

http://www.tomshardware.com (em inglês)

http://www.cnet.com (em inglês)

Ao final do curso, apresentarei a bibliografia que utilizei, bem como farei algumas recomendações de leituras adicionais, por tipo de conteúdo.

É isso.

Na próxima aula, veremos uma introdução genérica ao estudo de software, conceitos, sistemas operacionais, tipos de arquivos e outros. Será uma aula bem menos extensa e certamente bem mais leve que esta.

Até lá!