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Aula Ensino: planejamento e avaliação Profª. Ms. Cláudia Benedetti

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Aula

Ensino: planejamento e avaliação

Profª. Ms. Cláudia Benedetti

Profa. M.a. Cláudia Benedetti

Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista

Júlio de Mesquita Filho (1998).

Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de

São Paulo (2001).

Professora Universitária há mais de dez anos

Objetivo

Entender a avaliação como um dos princípios didáticos necessários ao

planejamento da prática docente.

Avaliação

Processo avaliativo;

Não corresponde à simples quantificação de resultados;

Avaliar exige planejamento e definição de objetivos claros, é uma

tarefa permanente e acompanha o processo de ensino em todo o seu

percurso;

Avaliar

Verificar os progressos da aprendizagem;

Saber se os recursos e métodos didáticos selecionados e aplicados

produzem os efeitos necessários;

Avaliar

A atividade avaliativa é necessariamente reflexiva, não há salto

qualitativo para a aprendizagem e para o ensino sem que os

processos sejam avaliados.

Avaliar

A aferição é uma parte da avaliação;

Quantificar não é a única forma de proferir resultados;

Provas padronizadas: as pessoas não aprendem da mesma maneira;

Avaliar

Um único tipo de avaliação é insuficiente para constatar o

aprendizado dos alunos;

Utilizar mais de um tipo de avaliação é fundamental para garantir

que o processo cumpra seu objetivo principal que é avaliar se o

sujeito da avaliação – o aluno – atingiu o objeto da avaliação – a

aprendizagem

Avaliar sim, classificar não!

Avaliação: historicamente tem servido mais como instrumento de

exclusão do que de inclusão no processo de aprendizagem;

Aplicação classificadora: impôs o estigma de resultados que pouco

avaliavam realmente;

Avaliar sim, classificar não!

Novas perspectivas: a avaliação é necessária para acompanhar a

aprendizagem;

Não é mais limitada a uma única prova;

Avaliar sim, classificar não!

Avaliação: permitir conhecer os resultados das ações didáticas

planejadas;

Readequar as ações, replanejar o ensino;

Avaliar sim, classificar não!

Processo avaliativo: é um guia;

O professor toma decisões sobre o trabalho que desenvolve e sobre o

próprio instrumento de avaliação utilizado;

Avaliar sim, classificar não!

Não existe avaliação universal;

Existe avaliação global;

Não aprendemos uma única coisa de um único jeito;

Avaliar sim, classificar não!

Cada um de nós possui experiências diferentes, histórias e trajetórias

distintas, neste sentido, podemos afirmar que a aprendizagem é

sempre singular.

É sob esta singularidade que o processo avaliativo deve articular suas

ações.

Avaliação e Ensino Superior

O processo avaliativo também deve compor uma visão integradora e

processual;

Professor: preocupado com a formação profissional e humana de seu

aluno;

O primeiro passo é diagnosticar;

Avaliação e Ensino Superior

Mais do que na educação básica, os alunos do ensino superior

compõem um grupo heterogêneo;

Alunos: escolheram estar ali, e tais escolhas seguem motivações

muito diferentes;

Avaliação e Ensino Superior

O professor do ensino superior precisa se preocupar com a

aprendizagem do aluno, tecer estratégias que possibilitem ao aluno

desenvolver as habilidades necessárias.

Questões da Avaliação

Avaliação: define os rumos das decisões didáticas do

professor;

Questões da Avaliação

O que meus alunos já sabem sobre o que quero ensinar?

Nem todos possuem a mesma trajetória;

É preciso recuperar alguns conceitos fundamentais para que todos

possam acompanhar os conteúdos?

Questões da Avaliação

As experiências dos alunos:

Quem são eles?

De onde vêm?

Quais os interesses?

Como eles aprenderam a aprender?

Os conteúdos que planejei atendem as expectativas dos alunos

com os quais me deparei?

Avaliação Formativa

Avaliação Inicial: saber quem é o aluno e o que ele sabe, para

prever até onde ele pode chegar;

Avaliação Reguladora: atividades e conteúdos preparados de acordo

com a realidade avaliada;

Avaliação Formativa

Avaliação Reguladora: desenvolver atividades que partam da

realidade observada e que implementem um processo cada vez mais

desafiador;

Avaliação final (ou Somativa): corresponde à apuração de resultados,

uma quantificação norteadora que possibilita conhecer a situação dos

alunos, porém, não pode ser tomada como objeto único de avaliação

e, menos ainda, como punição por não ter alcançado resultados

esperados. Essa avaliação requer muito cuidado, ela é instrumento

educativo e serve ao professor para determinas se o percurso didático

que escolheu produziu efeito.

Avaliação Formativa

Avaliação final (ou Somativa):

apuração de resultados;

quantificação norteadora que possibilita conhecer a situação dos

alunos;

Avaliação Formativa

Avaliação final (ou Somativa):

• não pode ser tomada como objeto único de avaliação e, menos

ainda, como punição por não ter alcançado resultados esperados;

• instrumento educativo que serve ao professor para determinas se o

percurso didático que escolheu produziu efeito.

Avaliação Formativa

Avaliação Formativa: prevê o desenvolvimento do aluno diante dos

objetivos traçados;

Avaliação contínua, contextualizada e contingencial.

Avaliação Formativa

O instrumento avaliativo deve ser individualizado, o professor

deve perguntar-se:

Qual o percurso que o aluno fez da Avaliação Inicial até a Avaliação

Final?

Avaliação Formativa

A trajetória do aluno deve ser considerada, a avaliação final deve

somar (por isso Somativa), todos os resultados obtidos durante o

processo, para então, começar novamente, a partir de um novo mapa

(se julgar que as metodologias não surtiram efeito) ou de velhos

caminhos (se a análise verificar que os recursos didáticos estão

produzindo efeito).

Avaliação Formativa

A avaliação é inerente ao trabalho educativo, a intervenção pedagógica

depende deste processo contínuo.