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Aula de Microbiologia de alimentos - VIRUSVirus comunus em alimentos.

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  • Vrus e Prons

    Patrcia da Silva Malheiros

  • 1892 Doena do Mosaico do tabaco Dmitri Iwanowski (russo).

    1900 distino entre vrus e bactrias

    1935 Wendell M. Stanley

    (norte americano) isolou o vrus

    VRUS

    http://www.monografias.com/trabajos89/control-transmision-del-virus-del-mosaico-del-tabaco-manejo-plantas/control-transmision-del-virus-del-mosaico-del-tabaco-manejo-plantas.shtml

    http://www.brasilescola.com/biologia/virus-planta.htm

  • Em latim: Veneno.

    Parasitas intracelulares obrigatrios.

    Milhares de espcies

    Alguns vrus infectam clulas procariotas

    (bacterifagos); outros infectam clulas

    eucariotas.

    Alguns destroem as clulas infectadas, outros

    persistem em estado latente; e outros podem

    causar transformao tumoral nas clulas

    infectadas.

    VRUS

  • ESTRUTURA DOS VRUS:

    Genoma ou Ncleo: RNA ou DNA.

    Capsdeo (formado por capsmeros que so subunidades proteicas)

    Envelope - Presente em alguns vrus. Formado de lipdeos,

    protenas e carboidratos. Muitas vrus apresentam

    "espculas" (formado por carboidrato-protena).

  • ESTRUTURA DOS VRUS:

    Virion = vrus estruturalmente completo.

  • Vrus Helicoidais

    Tortora et al., 2003

  • Morfologia de um vrus polidrico no-envelopado.

    (a) Diagrama de um vrus polidrico (icosadrico).

    (b) Microfotografia do Mastadenovirus, um adenovrus. So visveis os

    capsmeros individuais da cobertura protica.

    Vrus Polidricos

    Tortora et al., 2003

  • Vrus Complexos

    Bacterifago T

    Capsdeo - polidrico

    Bainha - helicoidal

    Tortora et al., 2003

  • Os tamanho de vrios vrus (em azul) e bactrias (em marrom) so comparados com um

    eritrcito humano, representado direita dos m.o. As dimenses esto em nanmetros

    (nm) e representam dimetro ou comprimento por largura.

    TAMANHO DOS VRUS:

    Tortora et al., 2003

  • MULTIPLICAO DOS VRUS

    Ciclo ltico: morte da clula hospedeira.

    Ciclo lisognico: a clula hospedeira

    permanece viva.

  • 1-Adsoro: o

    fago ancora na

    clula hopedeira

    2-Penetrao: o

    fago penetra na

    clula hospedeira

    e injeta seu DNA

    3- Biossntese: o DNA

    do fago conduz a sntese

    de componentes virais

    pela clula hospedeira

    DNA Capsdeo Cromossomo bacteriano

    Parede Bacteriana

    Ciclo ltico de um bacterifago T-pares

    4 Maturao: os componentes virais

    so montados

    formando virions

    5 Liberao: a clula hospedeira sofre lise

    liberando novos virions

    Tortora et al., 2003 modificado

  • Ciclo lisognico do bacterifago em E. coli

    Tortora et al., 2003

  • CARACTERSTICAS FRENTE AOS

    FATORES FSICOS E QUMICOS

    Perda da infectividade: 50 60C/30min.

    pH de viabilidade: 5,0-9,0.

    Radiaes so letais.

  • VIROSES

    ALIMENTARES

  • Viroses Alimentares

    So responsveis por um nmero considervel de

    DTA.

    O nmero exato de DTA ainda desconhecido.

    Sua deteco em alimentos ainda no faz parte da

    rotina.

    No podem se multiplicar em alimentos.

  • Viroses Alimentares

    Baixa dose infecciosa:

    De 10 a 100 partculas virais suficientes

    para causar uma doena

    Alta concentrao nas fezes

    106 a 1012 partculas virais / g

    RESISTENTES CONDIES

    AMBIENTAIS

  • Transmisso: fecal-oral, pessoa-pessoa,

    ingesto de alimentos ou gua

    contaminados.

    Nos Estados Unidos estima-se que 32 a

    42% das infeces de origem alimentar

    sejam causadas por vrus.

    Viroses Alimentares

  • TRANSMISSO FECA-ORAL

    Material fecal

    gua

    Alimentos

    Boca

  • Rotas de contaminao por vrus patognicos

    em alimentos:

    Viroses Alimentares

    Moluscos contaminados por guas marinhas poludas por materiais fecais.

    Pelo contato de superfcies contaminadas.

    Poluio de gua potvel e de irrigao com esgoto humano.

    Contaminao de alimentos prontos ou preparados para o consumo

  • Agentes importantes:

    Norovirus (1972) e assemelhados

    Vrus da Hepatite A e E

    Rotavirus (1973)

    Astrovirus, Calicivirus, Adenovirus e Parvovirus

    ADENOVRUS

    Hepatites: A, B e C

    Viroses Alimentares

  • Norovirus

    Provocam gastrenterite branda e auto-limitante com

    os sintomas: Nuseas, vmitos, diarria, dor

    abdominal, dor de cabea, febre, calafros e

    fraqueza.

    Dose infectante: no conhecida.

    Tempo de incubao: 24 - 48h

    (alimentos), 24 - 60h (gua).

    Viroses Alimentares

    Norwalk

  • Norovirus

    Transmisso: via fecal-oral (geralmente gua, ostras e moluscos, outros alimentos via manipuladores).

    Preveno: evitar contaminao pela gua ou manipuladores.

    Viroses Alimentares

    Ciclo de transmisso

  • Hepatite A

    Tempo de incubao: 10 a 50 dias (mdia de 30

    dias)

    Dose infectiva: desconhecida, acredita-se que seja

    de 10 a 100 partculas virais.

    Perodo de transmisso: incio da incubao at 1

    semana aps aparecimento dos sintomas.

    Crianas so frequentemente portadoras

    assintomticas.

    Viroses Alimentares

  • Sintomas: Febre, calafrios, moleza, perda de

    apetite, nusea, ictercia (logo aps febre

    repentina), urina escura, fezes claras, dores

    abdominais.

    A doena geralmente branda, com recuperao

    em at 15 dias. Em 20 % dos casos os sintomas

    so severos, podendo persistir por 6 a 15 meses.

    Viroses Alimentares

    Fgado ao microscpio com hepatite A Fgado ao normal microscpio sem hepatite A

  • Hepatite A

    Em pases em desenvolvimento a doena rara

    em adultos devido ao desenvolvimento de

    anticorpos na infncia.

    Alimentos envolvidos: Sanduches, sucos de frutas,

    saladas, leite e derivados, vegetais, gua e

    moluscos (principalmente).

    Contaminao: pessoa-alimento, pessoa-pessoa,

    fecal-oral.

    Viroses Alimentares

  • Hepatite A

    Preveno: evitar superlotao, higiene adequada.

    Resiste a pHs muito baixo quanto 1.

    Sobrevive a 60 por 1 hora.

    Sobrevive por longos perodos(semanas) em gua

    salgada e superfcie de trabalho.

    Viroses Alimentares

  • Surtos:

    Shangai com 250 mil pessoas infectadas por

    esse vrus aps consumo de mariscos

    contaminados.

    Estados Unidos com 213 pessoas envolvendo

    morangos congelados distribudos em merenda

    escolar.

    Viroses Alimentares

    Hepatite A

  • Doena endmica no mundo inteiro. Principal

    causa de diarria severa em crianas.

    Em reas temperadas ele ocorre mais no

    inverno, enquanto nos trpicos ocorre o ano

    inteiro.

    Persistem em superfcies (alumnio, loua,

    poliestireno) de 1 a 60 dias

    Viroses Alimentares

    Rotavirus

  • A doena pode ser branda ou severa, porm

    auto-limitante.

    Dose infectante presumida em 10 a 100

    partculas virais.

    Uma pessoa com diarria por Rotavirus excreta

    cerca de 108 a 1010 partculas virais/mL de

    fezes.

    Trasmisso: fecal-oral, pessoa-pessoa.

    Viroses Alimentares

    Rotavirus

  • O nmero preciso de casos no conhecido.

    Mais de 3 milhes de casos ocorrem

    anualmente nos EUA.

    Na ndia mata 1 de 200 a 250 crianas, antes

    de completarem 5 anos.

    Preveno:evitar superlotao, higiene

    adequada.

    Viroses Alimentares

    Rotavirus

  • Prons no so vrus, nem bactrias: so

    protenas modificadas.

    Embora em sua forma normal essas

    protenas sejam inofensivas, o acmulo da

    forma modificada pode levar morte de

    neurnios.

    PRONS

  • PRONS EM BOVINOS

    Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB

    ou BSE) Doena da Vaca Louca: atinge o

    sistema nervoso de bovinos, fazendo com

    que fiquem com o comportamento alterado.

    Transmisso: rao contendo

    farinha de carne e ossos de animais

    infectados.

  • PRONS EM HUMANOS

    Tipo de encefalopatia espongiforme humana

    Uma das formas de transmisso: ingesto de

    alimentos oriundos de gado infectado com a

    doena da vaca louca

    Clulas cerebrais alterada por prons

    infecciosos

    Danos cerebrais

    Demncia

    Morte.