aula_01.1

74
 Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof Msc Jean Carlos

description

Fudamentos de Controle

Transcript of aula_01.1

Page 1: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 1/74

 

Curso de Instrumentista de

Sistemas

Fundamentos de Controle

Prof Msc Jean Carlos

Page 2: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 2/74

Fundamentos de Controle

Aula_01

Page 3: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 3/74

Tópicos abordados

Definições em controle automáticoProcessoDefinições do controle automático de

processoVariáveis do processoAuto-regulação

Propriedades do processoResistência

Page 4: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 4/74

Tópicos abordados

CapacitânciaTempo morto  Tipos de distúrbios de processo

Distúrbios de alimentaçãoDistúrbios de demandaDistúrbios de set-point

Curvas de reação do processo  

Page 5: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 5/74

Introdução

rápido desenvolvimento do controleautomático; teorias de controle;

controladores microprocessados; computadores aplicados; ajuste e sintonia.

Page 6: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 6/74

Introdução

Page 7: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 7/74

Evolução Histórica

O primeiro controlador automáticoindustrial de que há notícia é oregulador centrífugo inventado em1775, por James Watts, para o controle

de velocidade das máquinas à vapor.

Turbina de Hero (aeolipile), primeiro dispositivo a vapor

Page 8: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 8/74

Evolução Histórica

Esta invenção foi puramente empírica. Nada maisaconteceu no campo de controle até 1868,quando Clerk Maxwell, utilizando o cálculodiferencial, estabeleceu a primeira análisematemática do comportamento de um sistema

máquina-regulador.Por volta de 1900 aparecem outros reguladores e

servomecanismos aplicados à máquina a vapor,a turbinas e a alguns processos.

Durante a primeira guerra mundial, N. Minorskycria o servocontrole, também baseado narealimentação, para a manutenção automáticada rota dos navios e escreve um artigo intitulado“Directional   Stability of Automatically Steered

Bodies”.

Page 9: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 9/74

Evolução Histórica

O trabalho pioneiro de Norbert Wiener (1948)sobre fenômenos neurológicos e os sistemas decontrole no corpo humano abreviou o caminhopara o desenvolvimento de sistemas complexosde automação.

A partir daqui o progresso do controle automático foi muito rápido. Atualmente existe umaenorme variedade de equipamentos de medidasprimárias, transmissão das medidas(transmissores), de regulação (controlespneumáticos, elétricos e eletrônicos), de controle

 final (válvulas pneumáticas, válvulas solenóide,servomotores etc.), de registro (registradores), deindicação (indicadores analógicos e digitais), decomputação (relés analógicos, relés digitais commicroprocessador), PLC’s, SDCD’s  etc.

Page 10: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 10/74

Evolução Histórica

Page 11: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 11/74

Evolução Histórica

Estes equipamentos podem ser combinadosde modo a constituírem cadeias decontrole simples ou múltiplas,adaptadas aos inúmeros problemas de

controle e a um grande número de tiposde processos.Em 1932, H. Nyquist, da Bell Telephone,

cria a primeira teoria geral de controleautomático com sua “Regeneration  Theory”,  na qual se estabelece umcritério para o estudo da estabilidade.

Page 12: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 12/74

CONCEITOS

O controle Automático tem como finalidade a manutenção de uma certavariável ou condição num certo valor (

 fixo ou variante). Este valor que

pretendemos é o valor desejado.Para atingir esta finalidade o sistema de

controle automático opera do seguinte

modo:

Page 13: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 13/74

Conceitos

Medida do valor atual da variável que se querregular.

Comparação do valor atual com o valor desejado (sendo este o último indicado ao sistema decontrole pelo operador humano ou por umcomputador). Determinação do desvio.

Utilização do desvio ( ou erro ) para gerar umsinal de correção.

D- Aplicação do sinal de correção ao sistema acontrolar de modo a ser eliminado o desvio, istoé , de maneira a reconduzir-se a variável aovalor desejado. O sinal de correção introduz poisvariações de sentido contrário ao erro.

Page 14: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 14/74

Conceitos

Resumidamente podemos definirControle Automático como amanutenção do valor de uma certacondição através da sua média, da

determinação do desvio em relação aovalor desejado, e da utilização dodesvio para se gerar e aplicar um açãode controle capaz de reduzir ou

anular o desvio.

Page 15: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 15/74

Exemplo

Controle de temperatura

Page 16: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 16/74

Exemplo

De todas as grandezas relativas ao sistema(Nível, pressão, vazão, densidade, pH,energia fornecida, salinidade etc.) a

 grandeza que nos interessa, neste caso,

regular é a temperatura da água. A temperatura é então a variávelcontrolada.

Um termômetro de bulbo permite medir o

valor atual da variável controlada. Asdilatações e contrações do fluido contidodentro do bulbo vão obrigar o“Bourdon”  ( Tubo curvo de seção

elipsoidal) a enrolar ou desenrolar.

Page 17: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 17/74

Exemplo

Os movimentos do extremo do bourdon traduzem a temperatura da água, aqual pode ser lida numa escala.

No diagrama representa-se um contatoelétrico no extremo do bourdon e outrocontato de posição ajustável à nossavontade. Este conjunto constitui um“Termostato”. Admitamos que se quermanter a temperatura da água nasproximidades de 50 C. Este valor da

 temperatura da água é o valor desejado.

Page 18: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 18/74

Exemplo

Se a temperatura, por qualquer motivo,ultrapassar o valor desejado, o contatodo termostato está aberto. A bobina docontator não está excitada e o contatormantém interrompida a alimentação da

resistência de aquecimento. Nãohavendo fornecimento de calor , a temperatura da água vai descer devidoàs perdas. A temperatura aproxima-sedo valor desejado. Quando, pelocontrário, a temperatura é inferior aovalor desejado o bourdon enrola e fechao contato do termostato. O contator fechae vai alimentar a resistência de

aquecimento.

Page 19: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 19/74

Exemplo

Em conseqüência, a temperatura daágua no depósito vai subir de modo aaproximar-se de novo do valordesejado.

Normalmente as cadeias de controle sãomuito mais elaboradas. Neste exemplosimples encontramos contudo as

 funções essenciais de uma malha decontrole.

Page 20: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 20/74

Exemplo

Medida  

A cargo do sistema termométrico.Comparação - Efetuada pelo sistema de

Contatos ( Posição Relativa)Computação -

 

Geração do sinal decorreção ( efetuada também pelo sistemade contatos e pelo resto do circuito

elétrico do termostato.Correção -  Desempenhada pelo órgão deControle - Contator

Page 21: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 21/74

Exemplo

Observa-se que , para a correção davariável controlada ( temperatura)deve-se atuar sobre outra variável (quantidade de calor fornecida ao

depósito). A ação de controle éaplicada, normalmente, a outravariável da qual depende a variávelcontrolada e que se designa com o

nome de variável manipulada. Nonosso exemplo, o “Sinal   de Controle “ pode ser a corrente elétrica i.

Page 22: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 22/74

Exemplo

Como veremos mais tarde, estamos diantede uma malha de controle do tipo ON-OFF. O sinal de controle apenas podeassumir dois valores. Na maior parte doscasos , como se verá, a função que

relaciona o sinal de controle com odesvio é muito mais elaborada. Podemosagora representar um diagramasimbólico das várias funções e variáveisencontradas (fig. abaixo). Alguns doselementos de medida e os elementos decomparação e de computação fazemnormalmente parte do instrumentochamado de “CONTROLADOR” 

Page 23: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 23/74

Definições

Planta - Uma planta é uma parte de umequipamento, eventualmente um conjunto deitens de uma máquina, que funcionaconjuntamente, cuja finalidade é desenvolveruma dada operação.

Processo - Qualquer operação ou seqüência deoperações, envolvendo uma mudança de estado,de composição, de dimensão ou outraspropriedades que possam ser definidasrelativamente a um padrão. Pode ser contínuo

ou em batelada.Sistemas - É uma combinação de componentes queatuam conjuntamente e realizam um certoobjetivo.

Variável do Processo (PV) - Qualquer quantidade,

propriedade ou condição físicamedida a fim de

D f

Page 24: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 24/74

Definições

Variável Manipulada (MV) - É a grandeza que éoperada com a finalidade de manter a variávelcontrolada no valor desejado.

Set Point (SP) - É um valor desejado estabelecidopreviamente como referência de ponto de

controle no qual o valor controlado devepermanecer.Distúrbio (Ruído) - É um sinal que tende a afetar

adversamente o valor da variável controlada.Desvio - Representa o valor resultante da

diferença entre o valor desejado e o valor davariável controlada.Ganho - Representa o valor resultante do

quociente entre a taxa de mudança na saída e a taxa de mudança na entrada que a causou.

Ambas, a entrada e a saída devem ser expressas

D f

Page 25: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 25/74

Definição

O termo atual controle automático deprocesso foi definido quando osprocedimentos do controle automático

 foram aplicados para tornar mais

eficiente e seguro a manufatura deprodutos.

Ob

Page 26: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 26/74

Objetivo

O principal objetivo do controleautomático de processo é conseguir queuma variável dinâmica se mantenhaconstante em um valor específico.

malha de controle fechada; Operação sem intervenção do elemento

humano;

medida e comparação continua dovalor atual da variável; Correção do erro.

V iá l t l d

Page 27: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 27/74

Variável controlada

O termo processo significa as funçõese/ou operações usadas no tratamentode um material ou matéria-prima,

a operação de adicionar energiacalorífica à água é um processo.

A variável controlada ou a variável doprocesso é aquela que mais

diretamente indica a forma ou estadodesejado do produto.

E l

Page 28: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 28/74

Exemplo

o sistema de aquecimento de água. A finalidade do sistema é fornecer uma

determinada vazão de água aquecida.  A variável mais indicativa desse objetivo

é a temperatura da água de saída doaquecedor, que deve ser então a variávelcontrolada.

C t l di t /i di t

Page 29: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 29/74

Controle direto/indireto

No exemplo anterior, é realizado umcontrole direto sobre a qualidade doproduto, que é a maneira mais eficazde garantir que essa qualidade se

mantenha dentro dos padrõesdesejados. Um controle indireto sobre uma

variável secundária do processo podeser necessário quando o controle direto

 for difícil de se implementar.

C t l di t /i di t

Page 30: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 30/74

Controle direto/indireto

Por exemplo, num forno derecozimento, que é projetado pararecozer convenientemente peçasmetálicas, a variável controlada

deveria ser a condição de recozimentodo material. Entretanto, é muitodifícil de se obter esta medida comsimples instrumentos, e normalmente

a temperatura do forno é tomada comovariável controlada.

C t l di t /i di t

Page 31: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 31/74

Controle direto/indireto

Geralmente o controle indireto émenos eficaz que o controle direto,porque nem sempre existe uma relaçãodefinida e invariável entre a variável

secundária e a qualidade do produtoque se deseja controlar.

Variável manipulda

Page 32: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 32/74

Variável manipulda

A variável manipulada do processo éaquela sobre a qual o controladorautomático atua, no sentido de semanter a variável controlada no valor

desejado. A variável manipulada pode ser

qualquer variável do processo quecausa uma variação rápida navariável controlada e que seja fácil dese manipular.

Variáveis de carga

Page 33: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 33/74

Variáveis de carga

Para o trocador do exemplo, a variávelmanipulada pelo controlador deveráser a vazão de vapor.

É possível, mas não prático,

manipular a vazão da água deentrada ou a sua temperatura.

As variáveis de carga ou secundárias

do processo são todas as outrasvariáveis independentes, com exceçãodas variáveis manipulada econtrolada.

Exemplo de variável de carga

Page 34: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 34/74

Exemplo de variável de carga

Para o trocador do exemplo, a temperatura da água de entrada éuma variável de carga.

 O controlador automático deverá

absorver as flutuações das variáveis decarga para manter a variávelcontrolada no seu valor desejado.

Trocadores de energia

Page 35: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 35/74

Trocadores de energia

O aquecedor de água do exemploanterior, como muitos processos podemser considerados um trocador deenergia.

 Em muitos outros processos, a troca demateriais apenas, ou a troca demateriais e energia, pode serenvolvida.

a energia é introduzida no processo,passa por uma série de trocas e saicomo energia de saída.

Trocadores de energia

Page 36: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 36/74

Trocadores de energia

A quantidade de energia de saída éigual à quantidade de energia deentrada, menos as perdas e a energiaarmazenada no processo.

No trocador de calor, a quantidade deenergia de saída depende da vazão devapor regulada pela válvula, da

 temperatura, da água fria e das perdasde energia calorífica, como porexemplo através das paredes do

 tanque.

Autoregulação

Page 37: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 37/74

Autoregulação

Certos processos possuem umacaracterística própria que ajuda alimitar o desvio da variávelcontrolada.

Na nosso exemplo, quando a entradade vapor aumenta, a temperatura daágua atinge um ponto de equilíbrio aum valor mais alto, isto é, a

 temperatura da água não iráaumentar indefinidamente.

Autoregulação

Page 38: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 38/74

Autoregulação

O processo que tem a condição debalancear a sua energia de saída coma energia de entrada é chamado deprocesso estável.

Outro exemplo

Page 39: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 39/74

Outro exemplo

No processo da próxima figura a vazãode saída através da resistência “R”  tende a se igualar à vazão através daválvula “A”.

Se a válvula “A”  for mais aberta oumais fechada, o nível do tanque iráaumentar ou diminuir até que avazão de saída através de “R”  sejaigual à nova vazão de entrada.

processo estável ou auto-l d

Page 40: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 40/74

regulado  

Então, através de amplos limites, oprocesso irá estabilizar e sua vazão desaída será igual a sua vazão deentrada.

 O limite deste exemplo depende daprofundidade do tanque. Este tipo de processo é chamado de

processo estável ou auto-regulado.

Exemplo

Page 41: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 41/74

Exemplo

Processos estáveis/instáveis

Page 42: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 42/74

Processos estáveis/instáveis

De acordo com o nosso exemplo,podemos distinguir os processos estáveisdos processos instáveis tambémconhecidos como processos não auto-

regulados. No processo instável a vazão de saída é

mantida constante por uma bomba dedeslocamento positivo e velocidadeconstante.

Processos estáveis/instáveis

Page 43: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 43/74

Processos estáveis/instáveis

A não ser que a vazão de entrada sejaexatamente igual à vazão de saída, o tanque irá esvaziar completamente ou transbordar.

Não existe tendência deste processo aequilibrar sua saída com sua entrada. O processo estável facilita as aplicações

do controle automático, já o processoinstável irá torná-las difíceis, ou talvez impossíveis.

Processo instável

Page 44: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 44/74

Processo instável

O processo instável pode ser definidocomo o processo que tem tendência a sedesequilibrar permanentemente.

atrasos de tempo do processo  

Page 45: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 45/74

p p

processos têm a característica deatrasar as mudanças nos valores dasvariáveis do processo.

Estas características dos processos

aumentam demais as dificuldades docontrole. Estes retardos são geralmente

chamados atrasos de tempo do processo. três propriedades que são: Resistência,

Capacitância e Tempo Morto.

Page 46: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 46/74

Resistência: São as partes do processo que resistem auma transferência de energia ou dematerial.

Capacitânica: é uma mudança na quantidade contida,

por unidade mudada na variável dereferência.

Capacitância

Page 47: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 47/74

p

Capacitância

Page 48: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 48/74

p

A capacitância representa a relaçãoentre a variação de volume e avariação de altura do material do

 tanque.

observe que embora os tanques tenhama mesma capacidade, apresentamcapacitâncias diferentes.

Uma capacitância relativamente grande é favorável para manterconstante a variável controlada apesardas mudanças de carga. 

Capacidade/capacitância

Page 49: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 49/74

p / p

 porém esta característica faz com queseja mais difícil mudar a variávelpara um novo valor, introduzindo umatraso importante entre uma variação

do fluído controlado e o novo valorque toma a variável controlada. a capacitância é uma característica

dinâmica do processo e a capacidade é

uma característica volumétrica doprocesso.

Tempo morto

Page 50: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 50/74

p

Como o nome diz, o tempo morto é acaracterística de um sistema pela quala resposta a uma excitação é retardadano tempo, ou seja, é o intervalo após a

aplicação da excitação durante o qualnenhuma resposta é observada. Esta característica não depende da

natureza da excitação aplicada e

aparece sempre da mesma forma.  Sua dimensão é simplesmente a de tempo.

Tempo morto

Page 51: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 51/74

p

O tempo morto ocorre no transporte demassa ou energia, através de um dadopercurso. O comprimento do percurso ea velocidade de propagação definem o

 tempo morto. O tempo morto também édenominado de atraso puro, atraso de transporte ou atraso distância xvelocidade

Exemplo

Page 52: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 52/74

Um exemplo de processo que consistebasicamente de tempo morto é osistema de controle de peso de sólidossobre uma correia transportadora.

O tempo morto entre a ação da válvulae a variação resultante no peso, é igualà distância entre a válvula e a céluladetectora de peso dividida pela

velocidade de transporte da correia.

Exemplo

Page 53: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 53/74

Assim...

Page 54: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 54/74

A resposta de um sistema que possuisomente tempo morto a qualquer sinalaplicado à sua entrada será sempre osinal defasado de uma certa

quantidade de tempo.

Tipos de distúrbios de processo

Page 55: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 55/74

Na análise de um processo do ponto devista do controle automático é bomdar-se particular consideração a trêsdos vários tipos de distúrbios de

processo que podem ocorrer. Distúrbios de alimentação, demanda e

set-point

Distúrbios de alimentação

Page 56: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 56/74

É uma mudança de energia oumaterial na entrada do processo. No

 trocador de calor, processo anterior,mudanças na temperatura do vapor,

na entrada de água fria ou naabertura da válvula, são distúrbios dealimentação.

Distúrbios de demanda

Page 57: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 57/74

É uma mudança de energia oumaterial na saída do processo. Noexemplo do trocador de Calor amudança da vazão de água fria

devido a um aumento da vazão deágua aquecida é um distúrbio dedemanda.

Distúrbios de set-point

Page 58: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 58/74

É uma mudança no ponto de trabalhodo processo. As mudanças de set-point

 geralmente são difíceis por váriasrazões:

elas são geralmente aplicadas muitorepentinamente. elas são geralmente mudanças na

alimentação, e por isso devem atravessar o

processo inteiro para serem medidas econtroladas.

Curvas de reação do processo

Page 59: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 59/74

Podem ser aprendidas muitas coisassobre as características de um processopara determinar sua controlabilidadepelo estudo das reações das variáveis

do processo, provocadas por mudançasde cargas em condições de nãocontrole.

Na discussão que se segue, o processo

representado pelo trocador de calor,pode ser suposto estar em condiçãoestável.

Curvas de reação do processo

Page 60: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 60/74

A partir disso são mostradas as curvasde reação para várias combinações deRC e tempo morto. curva “a”  - efeito de uma mudança

brusca de carga de demanda feita no tempo zero, aumentando a abertura daválvula de água fria.

A curva “b”  - efeito de uma mudança

brusca de carga de alimentação feita no tempo zero e representa o aumento dealimentação de vapor suficiente paracorrigir o distúrbio de demanda

Resposta ideal

Page 61: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 61/74

curvas de reação em condições de nãocontrole do trocador de calor

Resposta ideal

Page 62: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 62/74

A curva “c” mostra o efeito da aplicaçãosimultânea da mudança de carga dedemanda e de sua exata correção dealimentação.

 teoricamente possível pela abertura

simultânea das válvulas de água quente ede vapor da mesma maneira que foirealizado na obtenção das curvas “a” “b”.

curva “c”,  quando a correção for

aplicada simultaneamente com odistúrbio de demanda, consegue-se evitarcompletamente a mudança de

 temperatura.

Outros conceitos

Page 63: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 63/74

Controlar uma planta ou processo significa dominar ou governar aplanta através da aplicação de uma entrada (“excitação, input ou MV”),de maneira a obter uma saída (“resposta, output ouPV”) tão próximo quanto possível de uma saída desejada(“referência ou SP”) previamente especificada. 

Page 64: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 64/74

Principais objetivos do controle de processos:

Segurança pessoal e operacional

Adaptação a perturbações externas

Estabilidade operacional

Especificação do produto

Redução do impacto ambiental

Adaptação às restrições inerentes

ao processo (equipamentos, materiais etc.)

Otimização

Resultado econômico do processo

Page 65: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 65/74

1.2 – Classificação da Teoria de Controle

1.2.1 – Quanto à abordagem da Teoria de Controle: ControleConvencional e Controle Avançado

Page 66: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 66/74

1.2.2 – Quanto ao modo de implementação

1.2.2.1 – Controle Analógico:

:

Capítulo 1: Conceitos Básicos

Page 67: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 67/74

1.2.2.2 – Controle Digital

Page 68: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 68/74

1.3 - Definições Preliminares (de acordo com a norma IEEE)

1.3.1 – Sistema: É um conjunto de componentesque agem no desempenho de uma funçãoque seria impossível para qualquer umadas partes isoladamente. A palavra incluientidades físicas, biológicas,organizacionais etc.

1.3.2 – Planta: É um sistema físico.

É o objeto da Teoria de Controle.

Page 69: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 69/74

  Sistema de Controle a Malha Aberta: É o Sistema deControle em que a saída da planta não tem efeito sobre o sinal

de controle. Sinal de controle (ou  Variável Manipulada –

 

MV)  é um sinal de natureza física que provem docontrolador e, direta ou indiretamente, alimenta ofuncionamento da planta.

Disparada a flecha, não setem mais ação de controlesobre a mesma...

Page 70: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 70/74

  Sistema de Controle a Malha Fechada: É um Sistema deControle em que a saída da planta tem efeito sobre o sinal decontrole, de modo a fazer com que a mesma seja igual a saídadesejada. A saída corrente da planta é chamada de Variável do

Processo  – PV) e a saída desejada (ou valor de referência) échamada de “Setpoint”- SP).

O ato de pegar um copo éconsiderado um Sistema aMalha Fechada. E se apessoa estivesse com os

olhos vendados ???

M d l M t áti É t ã t áti d l

Page 71: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 71/74

  Modelo Matemático:É a representação matemática de algumcomportamento do sistema físico em observação. Os modelospodem ser paramétricos (Ex.: equações matemáticas) ou não-

paramétricos (Ex.: gráficos).

Resposta de uma Planta: A resposta completa de uma plantaé composta de 2(duas) partes  –  Resposta Transitória  eResposta Permanente.

Resposta Transitória (“Transient Response”):

Corresponde ao comporta-mento inicial do sinal de

saída da planta, até omesmo atingir aestabilidade.

Page 72: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 72/74

  Resposta Permanente (“Steady-State Response”) 

Corresponde à parte do sinalde saída da planta quepermanece após o

desaparecimento da respostatransitória, caso o sistema sejaestável.

Sistemas Invariantes e Variantes no Tempo: Um sistema

Page 73: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 73/74

  Sistemas Invariantes e Variantes no Tempo: Um sistemaé classificado de invariante no tempo quando os seusparâmetros físicos (massa, resistência, etc) não variam como passar do tempo. Isso quer dizer que a sua saída (“output”) independe do instante em que a entrada (“input”) é aplicada. 

Os comportamentosnos intervalos t1-t2e t3-t4 são idênticos.

Do modo contrário, um sistema é dito variante no tempoquando um de seus parâmetros físicos sofrer alteraçãocom o passar do tempo.

Page 74: aula_01.1

7/21/2019 aula_01.1

http://slidepdf.com/reader/full/aula011-56d8d5a0ccb5d 74/74