Autoavaliacao Questoes Fundamentais[1]
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Autoavaliação
Ana Mouraz19 de novembro de 2014
Avaliação das escolas 1
� os modelos de avaliação preferenciais têm sido :
� os que se centram nos resultados
� e aqueles que são aplicados exteriormente, pela
tutela administrativa, ou por qualquer um outro
organismo exterior ao objeto de avaliação.
Avaliação das escolas 1
� Tais práticas movem para fora das instituições educativas a autonomia de diagnóstico e o poder de decisão inerentes à competência para melhorar.
� Em resultado disso, a avaliação é, ainda, vista negativamente por muitas instituições educativas, como um rótulo que se teme.
Avaliação das escolas 1
� Cabe aqui referenciar a relação estreita entre a Autoavaliação das escolas e os processos de avaliação externa.
� Modelo / Classificação de ALVIK (1996):
� Paralela ( 2 sistemas , 2 dispositivos);
� Sequencial ( 1 sistema que segue e aproveita
resultados do outro)
� Cooperativa ( A Agência externa coopera com as
escolas para desenvolverem uma abordagem
comum)
Autoavaliaçãodas escolas
� A tendência dominante das autoavaliações que as instituições educativas desenvolvem:
� Centra-se no que essas organizações promovem
e fazem (isto é, nas suas atividades e resultados)
� e menos em si mesmas e nos modos complexos
do seu funcionamento.
Autoavaliaçãodas escolasTeorias das escolas eficazes
� Como um locus para otimizar a
carreira académica dos
estudantes;
� Como uma equipa de
profissionais;
� Por reação a pressões externas.
Pergunta prévia:
Como é que uma escola funciona ?
Autoavaliaçãodas escolasTeorias das escolas eficazes
� Como um locus para otimizar a
carreira académica dos
estudantes;
� Como uma equipa de
profissionais;
� Por reação a pressões externas.
Pergunta prévia:
Como é que uma escola funciona ?
Se tivesse que responder, qual acha que
seria a percentagem dos colegas da sua
escola que escolheria cada uma destas
opções?
Se tivesse que responder, qual acha que
seria a percentagem das ações
(constantes no Plano de atividades)
desenvolvidas anualmente pela escola
que se enquadram em cada uma destas
opções?
Desafio:
Autoavaliaçãodas escolas
;
.
Como um locus para otimizar a carreira académica dos estudantes
Como uma equipa de profissionais
Por reação a pressões externa
Represente a
percentagem na
linha respetiva.
Depois una os
pontos, para
obter um gráfico.
Desafio:
Autoavaliaçãodas escolasTeorias das escolas eficazes
� Como um locus para otimizar a
carreira académica dos
estudantes;
� Como uma equipa de
profissionais;
� Por reação a pressões externas.
Da pergunta prévia ao modelo de avaliação
Autoavaliação que vê as escolas
� como organizações
profissionais e fidedignas.
� como uma organizações
aprendentes.
� a partir do modelo de
contingência das organizações.
Autoavaliaçãodas escolas
� Focada nos alunos;
� Centrada na procura da excelência;
� Preocupada com a monitorização frequente e a recolha extensiva
de dados;
� Preocupada com a formação constante e capacitante dos
profissionais;
� Os conceitos de excelência académica; de desenvolvimento de
capacidades e competências, de qualidade educativa são centrais
nos discursos e nas práticas de autoavaliação.
Autoavaliação que vê as escolas como
organizações profissionais e fidedignas.
Autoavaliaçãodas escolasAutoavaliação que vê a escola como uma
organização aprendente.
� Focada nos professores (profissionais);
� Centrada na partilha de objetivos individuais e na sua articulação
com o bem coletivo.
� Preocupada com a dinamização de práticas que se ajustem cada
vez mais às finalidades comuns.
� Os conceitos de cultura escolar, de estrutura escolar, de
estratégias e políticas locais de ação são centrais nos discursos e
nas práticas de autoavaliação.
Autoavaliaçãodas escolasAutoavaliação que vê a escola a partir do
modelo de contingência das organizações
� A autoavaliação é influenciada pelas teorias da contingência e
inclui a perspetiva de que a autoavaliação é estimulada pela
comunidade externa ( Pais; Autoridades Educativas) ;
� Centra-se nos resultados e nas condições da sua melhoria, mas
também é sensível ao diagnóstico do que “querem os Pais e do
que quer a Administração”.
� Os conceitos de escolha educativa e de competição estão
frequentemente presentes nos discursos e nas práticas de
autoavaliação.
Funções de uma avaliação
emancipatória
� Desfamiliariza, porque é crítica relativamente ao que é convencionalmente aceite;
� Faz luz sobre as condições existentes e de pontos de vista habitualmente escamoteados;
� Sustenta novas práticas, não conformistas, necessárias à ação.
Os pressupostos da autoavaliação
1 - Um processo de autoavaliação serve uma finalidade
de emancipação, isto é, é um processo que se organiza
em função da pergunta que a organização faz a si mesma -
O que é que podemos fazer para fazer melhor o que
fazemos ?
Ler nas entrelinhas: Se a Escola tem alguma margem de
manobra, deve poder pô-la à prova.
2 - Um processo de autoavaliação centra-se na instituição enquanto sujeito complexo. Tem subjacente a convicção de que as organizações têm dinâmicas, promovem relações e privilegiam formas de diagnosticar e resolver problemas que resultam dessa complexidade estrutural. Daí que se pretenda mapear esse jogo de forças.
Ler nas entrelinhas: Se não for possível dar visibilidade aos diferentes atores como levaremos à cena uma história coerente, cada ano letivo ?
Os pressupostos da autoavaliação
3 - Um processo de autoavaliação centra-se no fazer da instituição enquanto manifestação do seu ser, que é o que verdadeiramente lhe importa - conhecer para melhorar.
Tem subjacente a convicção de que, nas organizações, as pessoas são o aspeto mais importante e que são os comportamentos destas (mais do que as estruturas formais) que determinam o ser da organização.
Ler nas entrelinhas: Se a Escola tem alguma identidade, todos os seus elementos devem partilhar a ideia que a norteia (e lá voltamos de novo às finalidades do Projecto Educativo) .
Os pressupostos da autoavaliação
4 - Um processo de autoavaliação recorre a procedimentos de benchmarking mitigado (interno ou externo) para promover reflexões auto críticas e desenhar oportunidades de melhoria.
Ler nas entrelinhas: Se a identidade é sempre um processo de construção comparativa, cada Escola deve poder ver-se ao espelho dos referentes partilhados .
(a história das redes de escolas em avaliação que possam usar os seus resultados em parceria – critérios de comparabilidade).
Os pressupostos da autoavaliação
“E põe-se o dedo na ferida, se o dedo lá for preciso!” (Joaquim Pessoa)